l IFE:
nº 1.683
- 20
de outubro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Programa brasileiro de universalização de energia poderá ser adotado em outros países O programa
de universalização de energia brasileiro está sendo mostrado a diversos
países em desenvolvimento como um projeto que pode incentivar iniciativas
semelhantes. Ontem, o Programa Luz para Todos foi apresentado a um grupo
de representantes de diversos países da América Latina, África e Ásia,
reunidos para evento promovido pela Aliança Global para a Universalização
da Energia (Global Village Energy Partnership - GVEP). A entidade, fundada
durante a Conferência Mundial para o Desenvolvimento Sustentável, realizada
em Joanesburgo (África do Sul) em 2002, é uma aliança entre instituições
públicas e privadas, organizações não-governamentais, universidades e
centros de pesquisa, com o objetivo de promover a expansão dos serviços
de eletricidade, que serviriam como indutor do desenvolvimento econômico
e social. (Gazeta Mercantil - 20.10.2005) 2 Usina de Foz do Rio Claro deve receber licença ambiental prévia para entrar no leilão Segundo
estimativa da coordenadora do Comitê de Gestão Integrada de Empreendimentos
do Setor Elétrico (Cgise) - órgão que gerencia os novos projetos do leilão
-, Márcia Camargo, o empreendimento da hidrelétrica Foz do Rio Claro (72
MW) receberá nos próximos dias, a licença ambiental prévia (LP) da Agência
Ambiental de Goiás, responsável por todo o processo de licenciamento.
"É o projeto mais adiantado", afirma Márcia. De acordo com a Agência Ambiental,
o projeto será realmente incluído no leilão. Com isso, Foz do Rio Claro,
a ser instalada entre os municípios de São Simão e Caçu, será o quinto
projeto listado inicialmente pelo governo entre um grupo de 17 aproveitamentos
apto a participar do leilão - que exige dos empreendedores a licença prévia.
(Ilumina - 19.10.2005) 3 Fontes alternativas de energia devem aumentar participação na matriz energética do RS Atualmente,
a capacidade instalada de energia no Rio Grande do Sul é de 4.141 MW.
Até o final de 2007, deverá estar em 6.179 MW. A principal contribuição
para o incremento é esperada justamente das fontes alternativas, que,
de acordo com prognósticos da Secretaria de Energia, Minas e Comunicações,
vão aumentar sua participação na matriz energética gaúcha de 3% para 9%.
Com a conclusão dos cinco parques de energia eólica em construção - três
em Osório, um em Tramandaí e outro em Palmares do Sul -, o Estado ganhará
mais 227,5 MW. O investimento nas usinas, incluídas no Proinfa, da Eletrobrás,
totaliza R$ 1,2 bilhão. Hoje, o Rio Grande do Sul importa aproximadamente
40% da energia consumida. (Elétrica - 20.10.2005)
Empresas 1 Aneel: Bandeirante e CPFL terão que devolver R$ 207 mi As distribuidoras
de energia Bandeirante e CPFL Piratininga, que atuam no interior do Estado
de São Paulo, foram condenadas pela Aneel a devolver cerca de R$ 207,7
milhões aos consumidores. A Bandeirante, controlada pela Energias do Brasil,
terá que ressarcir os seus clientes em R$ 102,3 milhões. E a Piratininga,
da CPFL Energia, terá de devolver R$ 104,4 milhões, segundo relatório
preliminar da Aneel. Os números da Piratininga poderão mudar porque a
empresa apresentou recurso à agência reguladora e o documento ainda está
sob análise. O montante a ser devolvido foi recebido pelas concessionárias
entre 23 de outubro de 2003 e 22 de outubro de 2004. Na época, ambas tiveram
o direito de reajustar suas tarifas em 14,68%, provisoriamente. (Valor
Econômico - 20.10.2005) 2 TST livra RGE da responsabilidade por uma ação trabalhista movida contra a CEEE Uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) publicada na sexta-feira trouxe um bom precedente para empresas com passivos trabalhistas herdados depois de processos de cisão e aquisição. Em um entendimento incomum na Justiça trabalhista, o TST livrou a RGE da responsabilidade por uma ação trabalhista movida contra a CEEE, estatal que originou a Rio Grande em 1997 depois da privatização de parte de sua área de distribuição. A decisão declarou válida a cláusula contratual prevista no edital de licitação sobre o assunto e afastou a responsabilidade da empresa sucessora com o passivo acumulado até 1997. Proferida pela Subseção de Dissídios Individuais 1 (SDI-1) do TST, a decisão reverteu a posição adotada pelo tribunal trabalhista gaúcho e declarou que, no caso, não cabe a aplicação dos artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que asseguram a responsabilidade integral da empresa sucessora com as pendências trabalhistas da empresa adquirida. Assim, prevaleceu a cláusula contratual do edital que deixou expressa a divisão da responsabilidade das empresas pelo passivo acumulado. (Valor Econômico - 20.10.2005) 3 Copel e Eletrosul assinam memorando para estudar parceria em leilões A Copel
e a Eletrosul assinaram nesta quarta-feira (19/10), um memorando de entendimento
com validade de dois anos. Segundo o documento, representantes da Copel
e Eletrosul passarão a estudar e analisar em conjunto as informações a
respeito da viabilidade técnica, econômica, financeira e ambiental de
cada empreendimento que venha a ser licitado pela Aneel. O resultado dessa
análise será submetido à apreciação e decisão de um Comitê Deliberativo
que ainda vai ser formado e será integrado por nomes das duas empresas.
Será esse comitê que terá a palavra final sobre a conveniência de um consórcio
formado por Copel e Eletrosul apresentar-se no leilão da Aneel. O presidente
da Copel, Rubens Ghilardi, ressaltou que a perspectiva de unir forças
com a Eletrosul "é uma oportunidade estratégica ímpar" em razão das características,
interesses e necessidades de cada uma. O presidente Milton Mendes de Oliveira,
da Eletrosul, também se mostrou otimista com a possibilidade de atuar
ao lado da Copel na expansão do sistema elétrico regional. (Copel - 19.10.2005)
4
Eletrosul fecha com BB protocolo para financiamento de linha de transmissão
5 Chesf registra receita de R$ 44 mi com comercialização no ambiente livre A Chesf
comercializou, no ambiente livre, 240 MW médios mensais, por meio de 34
contratos, entre os meses de janeiro e setembro deste ano. O acréscimo
à receita da Chesf foi da ordem de R$ 44 milhões, com um ganho de aproximadamente
R$ 18,5 milhões em relação à liquidação desta energia aos preços da Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, representando um ganho
médio mensal de 83%. Para o superintendente de Comercialização da Chesf,
Belmirando Costa, a energia da companhia, associada à qualidade dos seus
serviços, tem atraído consumidores potencialmente livres, ou agentes que
os representam, para o atendimento de suas cargas na região Nordeste.
A maioria das vendas tem sido para comercializadores (11 empresas até
setembro) com a energia disponibilizada no Nordeste e liquidação no curto
prazo. (Chesf - 19.10.2005) 6 Governo do RS pede retomada de financiamento para projetos da CEEE O governador
do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, vai se reunir com o ministro Silas
Rondeau para discutir a retomada do financiamento para projetos de transmissão
e distribuição de energia. Apesar de se mostrar satisfeito com o desempenho
financeiro das empresas de energia e mineração controladas pelo governo,
o governador ressaltou a importância do retorno da oferta de recursos,
além dos investimentos próprios. No caso da CEEE, Rigotto observou que
a companhia vem obtendo balanço positivo, mesmo com o valor das tarifas
comprimido. (Canal Energia - 19.10.2005) 7 Alerj discute projeto que altera forma de pagamento de dívida da Cedae com a Light Os deputados
do estado do Rio de Janeiro apreciam nesta quarta-feira o projeto de lei
2.872/05, que altera Lei 4.584, de 26 de julho deste ano. A lei permite
ao Estado abater dívidas da Cedae com a Light usando valores que tem a
receber da empresa de energia. A nova proposta estabelece que a companhia
elétrica deve deixar de exigir, também, a correção monetária, "dando ao
Estado e à Cedae plena, rasa e irrestrita quitação, de forma irrevogável
e irretratável", segundo informações da Alerj. (Canal Energia - 19.10.2005)
8 Celpe constrói duas linhas na Zona Norte da RMR A Celpe está construindo duas linhas de distribuição, cada uma de 69 KV e com 20 km de extensão, para receber energia da nova subestação da Chesf, o terminal de Pau Ferro, situada na Zona Norte da Região Metropolitana do Recife. As novas linhas vão interligar a subestação de Pau Ferro da Chesf à seccionadora Pau Ferro da Celpe. (Celpe - 18.10.2005) 9 Ipem vai fiscalizar medidores da Ampla em 6 municípios do RJ O Ipem (Instituto de Pesos e Medidas), da Secretaria de Defesa do Consumidor, vai fiscalizar os novos medidores da Ampla em mais cinco municípios, além de São Gonçalo: Niterói, Itaboraí, Magé, Macaé e Duque de Caxias. Moradores desses seis municípios reclamaram que tiveram a conta de energia muito elevada depois da instalação dos chips pela concessionária para medição do consumo no lugar dos relógios convencionais. (Elétrica - 20.10.2005) No pregão
do dia 19-10-2005, o IBOVESPA fechou a 29.297,11 pontos, representando
uma alta de 0,79% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,03
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,16%,
fechando a 9.210,69 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 140,4
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 39,62 ON e R$ 38,90 PNB, alta de 0,92% e 0,26%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 26,8 milhões as ON e R$ 39,4 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 28% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 20-10-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 40,40 as ações ON, alta de 1,97%
em relação ao dia anterior e R$ 39,80 as ações PNB, alta de 2,31% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 20.10.2005) A Inepar quer levar adiante o processo de desmobilização de ativos. As participações na Celpa, do Pará, e Cemat, do Mato Grosso, estão à venda. (Relatório Reservado - 20.10.2005) A Neoenergia realiza, no dia 3 de novembro, assembléia geral com debenturistas para discutir o resgate antecipado das debêntures da segunda emissão. (Canal Energia - 19.10.2005) A Copel foi apontada como a vencedora do Prêmio Cier de Qualidade e de Satisfação do Cliente em 2005 na categoria Prata, o que equivale a ser reconhecida como a segunda melhor empresa prestadora de serviços elétricos na América do Sul na avaliação dos consumidores. (Elétrica - 20.10.2005) Os deputados estaduais da Assembléia Legislativa do Acre (Aleac) abriram ontem debate sobre a proposta de reajuste de energia de 5,59%, apresentada pela Eletroacre. A discussão teve início através do pronunciamento do deputado Fernando Melo (PT), que questionou os critérios colocados pelo órgão e exigiu uma reavaliação dos valores cobrados pela energia levada à população acreana. (Elétrica - 20.10.2005) A Cemar tem investido de forma planejada e estratégica na recuperação e modernização da rede elétrica na capital e em diversos municípios. Os investimentos estão previstos no Plano Estratégico da Companhia, que até o fim desse ano destina um montante de recursos financeiros próprios da ordem de R$ 85 milhões. (Elétrica - 20.10.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Ministro descarta crise de energia a partir de 2009 O ministro
de Minas e Energia, Silas Rondeau, contestou ontem a previsão de setores
da iniciativa privada de que pode faltar energia no País a partir de 2009.
Ele deu a entender que esse tipo de projeção existe porque há "um grupo"
que quer que o preço da energia no leilão de novos empreendimentos, em
dezembro, seja o maior possível. "E nós, o governo, queremos o preço mais
barato possível (para a energia no leilão)". Na segunda-feira, representantes
do setor elétrico alertaram para o risco de nova crise de abastecimento
daqui a quatro anos. "Não podemos decretar, com quatro anos de antecedência,
que teremos períodos hidrológicos comprometedores que vão levar ao pior
cenário possível", disse Rondeau. (Estado de São Paulo - 20.10.2005) 2 Estado de SP registra aumento na geração de energia Segundo o boletim da Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de São Paulo, em setembro, o estado apresentou crescimento na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, em relação ao mesmo período de 2004. No acumulado do ano, a geração de energia elétrica no Estado apresentou um crescimento de 6,1%, se comparada com o mesmo período do último ano. Já a transmissão de energia elétrica, registrou no mês de setembro de 2005 um total de 10.223 GWh, levando o acumulado do ano a 91,436 GWh, o que representou um acréscimo de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A energia distribuída pelas concessionárias que atuam em São Paulo, apresentou em setembro um crescimento de 3,9% em relação ao consumo registrado no mesmo mês do ano de 2004. (Elétrica - 20.10.2005) 3 Indústria registrou aumento de 3,2% no consumo de energia entre janeiro e setembro em SP As principais
classes de consumo de energia elétrica apresentaram crescimento no Estado
de São Paulo, tanto na comparação de mês de setembro, como no acumulado
do ano de 2005, se comparadas aos respectivos períodos do ano de 2004.
A classe industrial desde o começo deste ano já aumentou seu consumo em
3,2%, enquanto a categoria comercial aumentou seu consumo em 5,2% no acumulado.
O consumo da classe residencial aumentou 5,1% em relação ao mesmo período
de 2004. (Elétrica - 20.10.2005) 4 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 62,1% A capacidade
do submercado está em 62,1%, com queda de 0,16% em relação ao volume registrado
no dia anterior. O índice fica 31% acima da curva de aversão ao risco.
As usinas de Itumbiara e M. Moraes operam com 78,5% e 79,6% de capacidade,
respectivamente. (Canal Energia - 19.10.2005) 5 Índice de armazenamento da região Sul está em 92,8% A região
registra 92,8% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação
ao dia anterior, dia 17, houve queda de 0,4% no índice de armazenamento.
A usina de Machadinho apresenta 99,4% de capacidade. (Canal Energia -
19.10.2005) 6 Região Nordeste registra 61,5% de volume armazenado em seus reservatórios O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 61,5%, com queda de 0,06% em relação
ao dia anterior. O índice fica 38,8% acima da curva de aversão ao risco.
O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 55,3%. (Canal Energia -
19.10.2005) 7 Capacidade do submercado Norte está em 48% O índice
de armazenamento da região está em 48%, com queda de 0,5% em relação ao
dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 43,5% de capacidade.
(Canal Energia - 19.10.2005)
Gás e Termoelétricas 1 ANP prevê leilão apenas para empresas menores O sucesso do último dia de leilões da Sétima Rodada, que superou as expectativas e atingiu arrecadação de R$ 3,045 milhões com a licitação de 17 Campos Marginais localizados na Bahia e no Sergipe, animou a direção da ANP, que já planeja uma nova rodada voltada apenas para essas áreas para daqui a, no máximo ,seis meses. A iniciativa, explicou o diretor-geral da agência, Haroldo Lima, visa a evitar que as pequenas e médias empresas que mobilizaram esforços para a rodada não desistam de sua intenção de investir no setor de petróleo e gás. (Jornal do Commercio - 20.10.2005) 2 Governo do RS aposta na utilização do carvão como fonte alternativa de energia A consolidação
do uso do carvão como fonte alternativa de energia deverá ficar marcada
como uma das grandes realizações do Governo Germano Rigotto. Esta determinação
foi ressaltada, na terça-feira (18/10) em reunião realizada pelo governador
na Secretaria de Energia, Minas e Comunicações, com o secretário Valdir
Andres e representantes dos três órgãos vinculados à pasta: a CEEE, a
Companhia Rio-Grandense de Mineração (CRM) e a Sulgás. Para Rigotto, o
investimento em termelétricas a carvão significa sair à frente na solução
de problemas futuros com a falta de energia hídrica. Por intermédio da
Secretaria da Energia, o Governo do Estado executa quatro projetos de
usinas a carvão. São elas as termelétricas Seival (em Candiota), Jacuí
I (em Charqueadas), Candiota III (também em Candiota) e CTSul (em Cachoeira
do Sul). Já foram investidos no total US$ 190 milhões. (Elétrica - 20.10.2005)
3 Asamar entra no mercado de fornecimento de gás comprimido em MG O grupo
mineiro Asamar vai entrar no mercado de fornecimento de gás comprimido
para a indústria. Controlador da Ale, quarta maior rede de postos de gasolina
do país, o grupo acaba de investir cerca de R$ 10 milhões para criar e
instalar a Ale Gás em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte. A
empresa estará operando em novembro. O gás será comercializado para empresas
instaladas num raio de até 200 quilômetros de Betim. O gás comprimido
é uma alternativa para empresas que estejam localizadas fora da rede de
gasodutos da Gasmig (que detém o monopólio da distribuição de gás natural
no estado) e queiram baratear custos de produção (Elétrica - 19.20.2005)
4 Governo volta a discutir construção de Angra 3 A possível
retomada da construção da usina nuclear de Angra 3 será um dos principais
temas da próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética,
dentro de duas semanas. Interessados na construção e funcionamento da
usina estão otimistas, mas técnicos do governo envolvidos na discussão
informam que permanece o principal obstáculo à tomada de decisão nesse
tema: o custo da obra e seu eventual repasse ao consumidor de energia
elétrica. Apontado, no passado, como um dos principais opositores à retomada
de Angra 3, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, é lacônico ao
falar do assunto: "Não sou contra a energia nuclear, desde que o preço
seja competitivo", disse. Na sexta-feira, o presidente da Comissão Nacional
de Energia Nuclear (CNEN), Odair Gonçalves, mostrou-se mais confiante
de que o ministério, em breve, daria sinal verde para a retomada de Angra
3. (Valor Econômico - 20.10.2005)
Grandes Consumidores 1 IBS: produção de aço em queda Câmbio e
juros levaram a indústria siderúrgica brasileira à lona no terceiro trimestre.
Segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia
(IBS), a produção de aço bruto no período atingiu o pior nível desde o
primeiro trimestre de 2003. Assim, a produção de aço caiu 4,1% de janeiro
a setembro deste ano em relação a igual período de 2004. As vendas no
mercado interno despencaram 19% no terceiro trimestre em relação a igual
período do ano passado. No acumulado do ano, o recuo das vendas até setembro
atinge 8,5% ante 2004. Conforme o IBS, a queda na produção seria reflexo
da política de juros altos e câmbio baixo, que desacelerou a economia
e aumentou os estoques. No terceiro trimestre, segundo a entidade, houve
redução dos estoques, mas as vendas ainda não se recuperaram. Ainda. Os
empresários do setor apostam na melhora no último trimestre do ano. (Jornal
do Brasil - 20.10.2005) 2 Suzano conclui reestruturação A Companhia
Suzano de Papel e Celulose concluirá em novembro o processo de reestruturação
de sua divisão petroquímica, iniciado em setembro com a aquisição da participação
da Basell na Polibrasil, a produtora de polipropileno do grupo. Com o
processo, que já resultou no aumento de 55,4% da cotação das suas ações,
tanto a Polibrasil quanto as demais empresas do grupo passaram a ser denominadas
Suzano Petroquímica e foram incorporadas a uma holding. A verticalização
dos ativos era considerada necessária para deflagrar um amplo processo
de investimentos, que inclui uma segunda etapa da expansão da produção
da agora antiga Polibrasil. Esses investimentos poderão determinar até
mesmo a entrada da empresa no rol de sócios da nova Unidade de Petroquímicos
Básicos (UPB) que a Petrobras construirá com o grupo Ultra no estado do
Rio. (Gazeta Mercantil - 20.10.2005) 3 Eka investe e nacionaliza insumo Neste mês,
a Eka Chemicals do Brasil, braço químico para a indústria de papel e celulose
do grupo holandês Akzo Nobel, dá início à produção de 12 mil toneladas
por ano de sílica coloidal (usada tanto como catalisador no processo de
produção do papel, acelerando o tratamento das matérias-primas utilizadas
na feitura do papel, quanto no tratamento de superfícies do papel já pronto).
A empresa, que investiu US$ 90 milhões em duas unidades de produção de
vários tipos de produtos químicos, inauguradas no mês passado, iniciou
a fabricação da sílica coloidal no Brasil por causa do crescimento do
setor de papel e celulose no País e da estagnação em mercados tradicionais.
(Gazeta Mercantil - 20.10.2005) Economia Brasileira 1 Copom corta 0,5 ponto e baixa Selic para 19% O Copom acelerou o ritmo e reduziu a Selic em 0,5 ponto percentual, para 19% ao ano. Com isso, os juros reais caem um pouco, passando de 14,03% para 13,67% ao ano. A decisão desagradou empresários do setor produtivo, que esperavam mais ousadia do BC. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, considerou o corte tímido: "O Copom continua ignorando a realidade e as evidências apontadas pelos setores produtivos de que os juros elevados estão se constituindo em sério obstáculo à expansão da economia", disse Skaf. Mas, na avaliação do mercado financeiro, a decisão do Copom demonstra a confiança do BC na convergência da inflação para as metas perseguidas, de 5,1% este ano e de 4,5% em 2006. (Gazeta Mercantil - 20.10.2005) 2 IBGE: safra agrícola deve cair 5,39% em 2005, para 112,936 mi de toneladas A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas pode atingir o volume de 112,936 milhões de toneladas em 2005. A previsão, do IBGE, é de uma colheita 5,39% menor do que a do ano passado, que ficou em 119,37 milhões de toneladas - ou seja, uma perda de 6 milhões de toneladas. A projeção foi calculada no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de setembro e é 0,17% menor do que a previsão de agosto. (Valor Econômico - 20.10.2005) 3
Fipe: câmbio segura o avanço da inflação 4 IGP-M tem alta de 0,61% na segunda prévia de outubro O IGP-M
registrou inflação de 0,61% no segundo decêndio de outubro. Em setembro,
a segunda prévia do índice calculado pela FGV havia indicado queda de
0,54%.O IGP-M acumula 0,82% de alta no ano e de 2,39% nos últimos 12 meses.
Na segunda parcial de outubro, o IPA subiu 0,72%. Na mesma medição em
setembro, o IPA havia caído 0,73%. O IPCmarcou inflação de 0,43% na segunda
medição de outubro, contra recuo de 0,27% em igual período de setembro.
O INCCsubiu 0,31%. Na segunda apuração de setembro, este indicador tinha
tido variação zero. (Valor Econômico - 20.10.2005) A combinação
entre a melhora do cenário externo e a queda dos juros no Brasil favoreceu
uma manhã positiva no mercado financeiro interno. Com o fluxo cambial
positivo, o dólar encerrou o período em baixa de 0,67%, cotado a R$ 2,234
na compra e R$ 2,236 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta
de 0,40%, comprado a R$ 2,2480 e vendido a R$ 2,25. (O Globo Online e
Valor Online - 20.10.2005)
Internacional 1 Barrar acesso à energia atômica é hipocrisia, diz vice de Chávez O vice-presidente
venezuelano, José Vicente Rangel, qualificou ontem de hipócritas as nações
que pretendem evitar que outros países desenvolvam programas nucleares
com fins pacíficos. "A Venezuela tem absoluto direito de desenvolver um
programa de energia atômica e o presidente (Hugo) Chávez tem sido suficientemente
enfático em dizer que não se trata de construir uma bomba nuclear", declarou
Rangel. Na semana passada, o governo venezuelano anunciou a intenção de
desenvolver um programa nuclear em parceria com Brasil, Argentina, México
ou Irã. O anúncio foi recebido com reservas pelo Departamento de Estado
americano. (Estado de São Paulo - 20.10.2005) 2 Alstom negocia com EDP ampliação da aliança para o Brasil, Espanha e Ásia O grupo
francês Alstom Power está negociando com a Energias de Portugal (EDP)
a ampliação de sua aliança no mercado português para o Brasil, Espanha
e Ásia, informou o diário econômico Jornal de Negócios. Segundo o jornal,
a Alstom e a EDP negociam para conseguir contratos nas áreas de energia
hidrelétrica, térmica e de desenvolvimento limpo. Na Espanha, a Alstom
entrou na concorrência por duas centrais de ciclo combinado da EDP. A
Alstom também está se posicionando para acompanhar a EDP em novos projetos
hidrelétricos no mercado brasileiro, enquanto os planos na Ásia estão
em fase inicial. Em Portugal, a Alstom pretende colaborar com a EDP na
prestação de serviços de manutenção dos centros que já estão em operação.
(Gazeta Mercantil - 20.10.2005) 3 Países da Apec incentivam o gás natural Os ministros de Energia do Forum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), reunidos na Coréia do Sul, concordaram em desenvolver o abastecimento de gás natural para os 21 países-membros, como a "melhor opção" para a alta do preço do petróleo. Os participantes da conferência salientaram que o abastecimento de gás natural constitui a melhor maneira de reduzir a forte dependência do óleo na região. A Apec consome 59% da produção petrolífera do planeta. "Os representantes compartilham do ponto de vista de que, para reduzir a dependência da região no petróleo, o aumento do abastecimento de gás natural é a melhor opção", informou a Apec em um comunicado. A Apec vai criar um "Fórum de Gás", conjuntamente entre governos e organizações civis, para desenvolver esse produto, segundo a nota. (Gazeta Mercantil - 20.10.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|