l IFE:
nº 1.682
- 19
de outubro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Distribuidoras podem perder 1% da receita com multa por contratação acima do limite As distribuidoras
do país podem ter perdas de até 1% da receita anual devido à aplicação
de multas relativas à contratação acima do limite de 3% nos leilões de
energia. Segundo a gerente de Planejamento de Mercado da Cemig, Ana Lúcia
Dias Goddard Araújo, o valor refere-se a projeções cujos resultados ficaram
acima da margem mínima em 75% das análises; ou seja, para cada cem simulações,
75 apontam aquisição de energia acima do patamar fixado pelo novo modelo.
Ela apresentou estudo sobre o tema nesta terça-feira, 18 de outubro, no
XVIII Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica,
em Curitiba (PR). "Se o custo da energia for estimado em 40% da tarifa
da empresa, o risco da distribuidora é de 1% da receita", observou Ana
Lúcia. O levantamento considerou as projeções feitas pelas 64 distribuidoras
em operação. A multa, segundo ela, torna-se pesada, pois são analisados
o valor do Preço da Liquidação de Diferenças e o valor percentual do excedente
de sobrecontratação. (Canal Energia - 18.10.2005)
Empresas 1 Aneel aprova aumento médio de 2,76% para a tarifa da CEEE Será menor
do que o esperado o reajuste nas contas dos consumidores atendidos pela
CEEE. Ontem, a Aneel aprovou o aumento médio da tarifa de 2,76%. A expectativa
da CEEE era de correção ao redor de 5%. A Aneel ainda não definiu o percentual
exato aplicado para consumidores residenciais. Por conta do realinhamento
de tarifas, que elimina subsídios cruzados, o reajuste para o consumidor
residencial tem sido bastante inferior à média. Além do reajuste anual,
haverá um resíduo da revisão tarifária iniciada no ano passado, que vigorava
de forma provisória. Nos cálculos do diretor de distribuição da CEEE,
Luiz Antônio Leão, o impacto médio deverá ser de 1,7%, somado ao reajuste
de 2,76%. Os novos valores vigoram a partir do dia 25. A deflação de maio
a setembro no IGP-M, usado para corrigir parte dos custos das empresas
de energia, jogou o reajuste para baixo, assim como o câmbio, porque a
CEEE paga em dólar a energia que compra de Itaipu. (Zero Hora - 19.10.2005)
2 Autorizada redução na tarifa de energia no interior de SP A Aneel aprovou hoje uma redução de 8,86% para as tarifas da Bandeirante. A nova tarifa entrará em vigor no dia 23 de outubro, próximo Domingo. A redução pode chegar a 10% para as tarifas da Bandeirante. Também haverá queda da tarifa para o cliente residencial. A Aneel autorizou uma redução de cerca de 16% para essa classe de consumidor, mas a redução efetiva ficará próxima de 10%, uma vez que ainda incidirão PIS e Cofins. (Elétrica - 18.10.2005) 3 MPF quer revisão de reajuste de energia da Coelce Após as
duas liminares que limitavam o aumento de energia da Coelce em 11,13%
terem sido suspensas, o Ministério Público Federal ajuizou ação civil
pública ontem na Justiça Federal para impedir a continuidade da cobrança
de tarifas com reajustes de 21,21% a 32,07%. O objetivo é fazer com que
os valores continuem os mesmos de antes das resoluções da Aneel que autorizaram
a revisão e o reajuste tarifário, até que sejam fixados outros índices.
(Elétrica - 18.10.2005) 4
Chesf, Eletronorte e Furnas buscam formar parcerias para participação
no leilão de energia nova 5 Àgora Sênior: nível de endividamento da Light ainda está elevado O mercado
ainda vê com cautela o fim do processo de reestruturação financeira da
Light. Mesmo com o sucesso do programa, ainda existe uma preocupação com
problemas estruturais não resolvidos, como o alto nível de perdas comerciais,
na faixa de 25%; e o mercado consumidor decrescente. "No curto prazo,
a empresa conseguiu resolver seu problema de caixa, mas após um ano, é
que saberemos quais foram as medidas tomadas pelo acionista controlador
(a EDF) para resolver as questões de ordem estrutural", avalia Rafael
Quintanilha, analista de Investimentos da Ágora Sênior Corretora. Na visão
de Quintanilha, o programa de reestruturação pode ser considerado um sucesso
mas o nível de envidividamento permaneceu elevado, se comparado com outras
empresas do setor. "Esse nível foi reduzido, mas ainda está alto. Aliado
aos problemas estruturais, a empresa ainda reflete uma percepção de risco
alta para o mercado", observa o analista. Atualmente, o nível de envidividamento
está em aproximadamente US$ 1,4 bilhão. Sobre o possível compartilhamento
da participação da EDF no capital da Light, Quintanilha acredita que a
reestruturação minimizou as dificuldades que o controlador pudesse ter
na busca de um parceiro estratégico para o controle da companhia. (Canal
Energia - 18.10.2005) 6 Light: programa de reestruturação financeira melhorou perfil dívida Para a Light,
a conclusão do processo de reestruturação financeira trouxe uma melhoria
no perfil de endividamento, dando maior visibilidade ao mercado. "Aumentamos
o prazo da dívida e melhoramos, com isso, a nossa estrutura de capital.
Além disso, tornamos mais transparentes nossas práticas de governança
corporativa", comenta Nilmar Foletto, superintendente de Relações Institucionais
e com Investidores da companhia. (Canal Energia - 18.10.2005) 7 Coelba investe R$ 12,1 mi em programa de eficiência energética no ciclo 2004/2005 A Coelba
vai investir R$ 12,1 milhões em seu programa de eficiência energética
para o ciclo 2004/2005, aprovado na sexta-feira, dia 14 de outubro, pela
Aneel. Os projetos serão focados nas áreas de educação, gestão energética
municipal, baixa renda, aquecimento solar, indústria, comércio e serviços.
De acordo com o despacho n° 1.563 da Aneel, o programa deve ser concluído
até o dia 10 de outubro de 2006. A empresa aguarda orientações da Aneel
que submeteu à audiência pública a resolução que trata das regras para
o ciclo 2005/2006. (Canal Energia - 18.10.2005) 8 Tractebel faz leilão de compra de energia A Tractebel Energia Comercializadora faz, dia 21 de outubro, seu primeiro leilão de compra de energia elétrica. A idéia é aumentar o portfólio de energia para vender aos clientes industriais, diz o diretor de Negócios, Miroel Wolowski. Para o próximo ano, a Tractebel Energia, junto com a Comercializadora, irá fornecer mais de mil MW médios para o setor industrial. (Diário Catarinense - 19.10.2005) No pregão do dia 18-10-2005, o IBOVESPA fechou a 29.067,91 pontos, representando uma baixa de 3,88% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,49 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 3,51%, fechando a 9.195,96 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 108,8 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 39,26 ON e R$ 38,80 PNB, baixa de 6,41% e 6,28%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 16,7 milhões as ON e R$ 29,9 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 16% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 19-10-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 39,00 as ações ON, baixa de 0,66% em relação ao dia anterior e R$ 38,80 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 19.10.2005) A Coelba vai realizar, em parceria com a Federação de Indústrias do Estado da Bahia, treinamentos de eficientização energética em 20 indústrias de pequeno, médio e grande porte. (Canal Energia - 18.10.2005) A 10ª Câmara Cível do TJ-RS negou a exclusão da CEEE em ação movida por consumidor que efetuou duas vezes pagamento da conta de luz. O autor pede indenização por danos decorrentes do pagamento em duplicidade e da negativa na devolução do valor. (Elétrica - 18.10.2005)
Leilões 1 Governo adota medidas para garantir oferta de energia no leilão de energia nova Uma série
de medidas foi adotada pelo Governo Federal nos últimos dias para garantir
oferta de energia suficiente, no leilão de energia nova, para evitar o
desabastecimento do Sistema Interligado Nacional entre 2008 e 2010. Além
de dilatar para o início de dezembro o prazo para entrega das licenças
ambientais das usinas que participarão do leilão, o governo também permitirá
que termelétricas emergenciais entrem na disputa. Com relação ao prazo
para as licenças, o presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE),
Maurício Tolmasquim, anunciou que, em vez do próximo dia 24, quando será
publicado o edital da concorrência, os candidatos que ainda não dispõem
desses documentos poderão apresentá-los até dez dias antes do leilão.
Tolmasquim disse, ainda, que o despacho 1.586 de 14 de outubro de 2005,
publicado na sexta-feira pela Aneel, garantirá as condições para pré-qualificação
das termelétricas emergenciais para o leilão de dezembro. (Jornal do Brasil
- 19.10.2005) 2 Leilão de energia nova: Governo já trabalha com oferta menor de hidrelétricas O presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE), Maurício Tolmasquim, admitiu ontem que o governo já trabalha com uma oferta menor de hidrelétricas no próximo leilão. Das 17 originalmente previstas, com capacidade para gerar 2,8 mil MW, apenas 13, com capacidade para 2 mil MW, deverão estar aptas para o leilão. (Jornal do Brasil - 19.10.2005) 3 MME publica portaria alterando os índices dos contratos das termelétricas O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, anunciou a publicação, provavelmente na próxima
quinta-feira, de uma portaria do MME que garantirá a mudança dos índices
de reajuste dos contratos das usinas termelétricas que estarão no leilão.
A portaria, que atende ao pedido de empresários do setor, garante, por
meio de uma fórmula paramétrica, apenas o reajuste da parcela dos custos
do óleo. Os proprietários reclamavam que, diante da volatilidade dos preços
internacionais do petróleo, ficaria difícil prever os custos das usinas
ao longo dos 15 anos de contrato. (Jornal do Brasil - 19.10.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Minas e Energia descarta riscos de abastecimento até fim de 2008 O secretário
de energia elétrica do MME, Ronaldo Shuck, garantiu que o suprimento de
energia elétrica para atendimento ao consumo nacional está garantido pelo
menos até o final de 2008. Segundo o secretário, a boa situação dos principais
reservatórios do sistema elétrico e a expectativa de novos e significativos
acréscimos à disponibilidade atual de geração permitem essa visão otimista.
"O regime de chuvas tem sido favorável, principalmente na região Sul do
país, e também teremos o reforço de duas novas unidades na usina de Itaipu,
que em breve adicionarão 1,4 mil megawatts ao sistema", disse Shuck. Para
o secretário, o grande desafio do setor elétrico na atualidade é tentar
conciliar as necessidades de expansão da geração para atender ao consumo
a partir de 2009 com a preservação do meio ambiente. (Elétrica - 18.10.2005)
2 Risco de racionamento está afastado, garante Eletrobrás O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, afirma que não há risco de racionamento de energia nos próximos anos. Ele fez o comentário para rebater a afirmação de alguns empresários que temem o risco de um novo apagão, como em 2001.Vasconcelos disse que embora o modelo atual seja o de levar energia barata para todos, o que aparentemente poderia desestimular investimentos, garantiu que ele deverá assegurar a continuidade do fornecimento. `Nós estamos gerando 56 mil MW, então não há nenhum problema`, argumentou. (Elétrica - 18.10.2005) 3 Copel estima em 5,5% a redução do consumo de energia com horário de verão A Copel
estima em 5,5% a redução no consumo de energia elétrica no Paraná durante
o horário de verão. De acordo com informações divulgadas pela empresa,
a economia deve ser de 200 MW no horário de pico de consumo. Segundo a
gerente do Centro de Operação do Sistema Elétrico da Copel, Ana Rita Xavier,
a adoção do horário de verão permite que instalações importantes do setor
elétrico como usinas, linhas de transmissão e subestações trabalhem com
folga, elevando os níveis de confiabilidade do sistema. Também permite
o alívio nas condições de funcionamento e permite realizar paradas para
manutenção preventiva sem riscos ao atendimento do mercado. (Elétrica
- 18.10.2005) 4 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 62,2% O índice
de armazenamento do submercado está em 62,2%, com queda de 0,4% em relação
ao dia 16 de outubro. O volume fica 31 % acima da curva de aversão ao
risco. As usinas de Miranda e Furnas operam, respectivamente, com 65,7%
e 80,1% de capacidade. (Canal Energia - 18.10.2005) 5 Índice de armazenamento da região Sul está em 93,3% O submercado
apresenta 93,3% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia
anterior, houve queda de 0,2% no índice de armazenamento da região. A
hidrelétrica G. B. Munhoz registra 94,8% de volume armazenado. (Canal
Energia - 18.10.2005) 6 Região Nordeste registra 61,6% de volume armazenado em seus reservatórios O volume
armazenado dos reservatórios da região está em 61,6%, com queda de 0,31%
em relação ao dia anterior. O índice fica 38,8% acima da curva de aversão
ao risco. A usina de Sobradinho opera com 55,7% de sua capacidade. (Canal
Energia - 18.10.2005) 7 Capacidade do submercado Norte está em 48,5% O nível
dos reservatórios da região está em 48,5%, com queda de 0,5% em relação
ao dia anterior, 16 de outubro. A usina de Tucuruí opera com 44,1% de
capacidade. (Canal Energia - 18.10.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Leilão da ANP supera R$ 1 bi em 2 dias e bate recorde O potencial da Bacia de Santos para o gás natural atraiu gigantes mundiais do setor de petróleo, que ofereceram mais de R$ 500 milhões para arrematar as áreas ofertadas na bacia no segundo dia da sétima rodada de licitações de áreas para exploração de petróleo e gás da ANP. A agência encerrou a primeira fase do leilão, de áreas com risco exploratório, com arrecadação recorde, que já ultrapassava R$ 1 bilhão em dois dias. Hoje, o leilão será de campos produtores abandonados pela Petrobrás. Nos dois dias do leilão, a Bacia de Santos teve 19 blocos arrematados, entre 179 oferecidos pela ANP. O número pode parecer pequeno, mas a arrecadação de Santos superou a de qualquer outra bacia. A Petrobrás teve de dividir conquistas com concorrentes como as britânicas BG e Shell (controladoras da Comgás) e a espanhola Repsol, a estrangeira mais agressiva: levou até agora, sozinha ou com parceiros, 16 áreas em três diferentes bacias. Em Santos, ficou com 9 áreas. (O Estado de São Paulo - 19.10.2005) 2 Venda da Gás Brasiliano pode ter mais uma etapa de negociações Divergências
entre compradores e vendedores com relação ao preço do ativo estão emperrando
o processo de venda da Gás Brasiliano. Os donos da distribuidora paulista
de gás natural, o grupo italiano Eni e sua subsidiária Italgás, não descartam
a possibilidade de suspender a venda da concessionária. Os italianos esperavam
ofertas entre 50 milhões de euros e 80 milhões de euros (entre R$ 134
milhões e R$ 214 milhões). Mas a melhor proposta apresentada teria sido
de US$ 50 milhões (R$ 111, 5 milhões), oferecida pelo consórcio formado
pela Petrobras e a Galp. A espanhola Gas Natural e a colombiana Promigas
fizeram ofertas muito baixas. A Cemig e a White Martins, em consórcio,
apresentaram um valor também inferior a US$ 50 milhões. O edital de venda
da Gas Brasiliano não previa preço mínimo para a oferta. O anúncio estava
previsto para o fim da semana passada. Mas a Eni avisou aos interessados
que deverá chamar os investidores que fizeram as melhores propostas para
mais uma rodada de negociações. Caso não entrem em consenso com relação
ao preço, a suspensão do processo de venda não está descartada. (Valor
Econômico - 19.10.2005) 3 Produção de óleo e gás natural pela Petrobras atinge 2,2 milhões de barris em setembro A produção
média diária de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil e no exterior,
em barris de óleo equivalente, ficou em 2,255 milhões barris por dia no
mês de setembro, volume cerca de 1% maior do que o registrado em agosto
e 8,7% superior ao de setembro do ano passado. Considerando apenas os
campos nacionais, a produção de óleo e gás chegou a 1,997 milhão de barris
por dia, 1,5% maior que em agosto deste ano e 10,4% superior que setembro
de 2004. No exterior, a produção de óleo e gás natural registrou uma média
diária de 257.850 barris por dia, uma queda de 2,3% se comparado com o
mês anterior. Segundo a Petrobras, essa queda refletiu a produção registrada
na Argentina, Venezuela e nos Estados Unidos, considerada inferior do
que nos outros cinco países de atuação da companhia. Em relação ao gás
natural, a estatal informa que foram produzidos 16,471 milhões de metros
cúbicos por dia em campos internacionais, 1,1% menor que o total registrado
no mês anterior. Em campos nacionais, essa produção ficou em 42,44 milhões
de metros cúbicos diários, volume 2,9% menor que em agosto deste ano.
(Canal Energia - 19.10.2005) 4 Petrobras e Governo de SP assinam protocolo para adequar uso de gás natural no Estado de SP A Petrobras
e o governo de São Paulo assinaram, nesta terça-feira (18/10), protocolo
de intenções para realização de atividades visando aumentar e flexibilizar
a oferta de energia elétrica e adequar o uso do gás natural em SP, em
especial no segmento de transporte coletivo urbano. O protocolo prevê
a discussão sobre o aumento da disponibilidade de água na Represa Billings,
com o objetivo de incrementar a geração hidrelétrica local; melhoria da
qualidade do ar na região metropolitana em função da utilização de gás
natural como combustível da frota de ônibus urbanos; conversão para bicombustível
das termelétricas de Piratininga/Nova Piratininga e Cubatão; e ampliação
do uso do gás natural, com impacto no desenvolvimento econômico, técnico
e científico, possibilitando a capacitação de mão-de-obra especializada.
(Canal Energia - 18.10.2005)
Grandes Consumidores 1 MBR anuncia investimentos de US$ 759 mi em expansão A Minerações
Brasileiras Reunidas (MBR), segunda maior produtora e exportadora de minério
de ferro do País, anunciou ontem a aprovação de investimentos de U$S 759
milhões. O Conselho de Administração da Caemi informou ao mercado a aprovação
do investimento na subsidiária. Segundo o presidente da MBR, Tito Martins,
o montante de investimentos será efetivado até 2008. O executivo informou
que os investimentos serão feitos na implantação da MBR na Mina do Pico
(Projeto Itabiritos), na construção de uma usina de pelotização com capacidade
para produção anual aproximada de 7 milhões de toneladas de pelotas que
ficará próxima à unidade de beneficiamento de Vargem Grande e em um mineroduto
de cinco km que ligará as unidades. Martins reiterou, que para a MBR fazer
um investimento deste porte, a empresa já avaliou e sabe que existe mercado
para isso. A empresa também anunciou a transferência de sua sede administrativa
do Rio de Janeiro para a cidade de Nova Lima - região metropolitana de
Belo Horizonte (MG). (Gazeta Mercantil - 19.10.2005) 2 CSN deve ficar com 51% do capital votante da Nova Transnordestina A Nova Transnordestina,
ferrovia em fase final de gestação para ser construída na região Nordeste,
terá 51% do capital votante em poder de grupos privados, liderados pela
Cia. Siderúrgica Nacional (CSN). O projeto, de R$ 4,5 bilhões, nasce a
partir dos trilhos da atual Cia. Ferroviária do Nordeste (CFN), empresa
controlada meio a meio pela CSN e pela Taquari Participações. O novo projeto,
que aproveita parte da atual malha, tem trajeto previsto de 2 mil km.
Vai ligar o interior do Piauí aos portos de Pecém, no Ceará, e Suape,
em Recife. A carga alvo é soja e outros grãos e minerais como ferro, gesso
e níquel. A previsão é que as obras comecem até junho de 2006. A União,
por meio dos fundos de incentivos Finor (da região Norte) e FNDE (do Nordeste),
vai aportar R$ 3,55 bilhões. O BNDES estuda financiar R$ 400 milhões.
Os recursos do Finor, de R$ 1,5 bilhão, na verdade pertencem ao BNDES.
Serão transformados em capital da Nova Transnordestina. Com isso, o banco
deverá ficar com cerca de 30% do capital votante e 50% do total. (Valor
Econômico - 19.10.2005) 3 Grupo Rhodia investe 30 mi de euros no Brasil O Grupo
Rhodia, com atuação nas áreas têxtil e química, vai destinar 12 milhões
de euros (mais de R$ 30 milhões), em 2006, para as três unidades do Grande
ABC, das quais duas em Santo André e uma em São Bernardo. A verba será
aplicada no aumento da capacidade produtiva, novos produtos, infra-estrutura
e modernização. O investimento faz parte dos 30 milhões de euros que devem
ser aplicados entre as cinco plantas industriais da companhia no país.
O executivo Marcos De Marchi, que exerce a função de vice-presidente da
Rhodia Poliamida América do Sul, passará a ser, também, o presidente do
grupo, a partir de 1º de novembro. Nos últimos seis anos, a empresa aplicou
220 milhões de euros no Brasil. De acordo com o atual presidente da companhia,
Walter Cirillo, o ritmo de investimentos se manterá entre 30 e 40 milhões
de euros em 2006. ( Diário do Grande ABC - 19.10.2005)
Economia Brasileira 1 Emprego com carteira assinada aumentou 0,73% em setembro O emprego com carteira assinada no Brasil continua crescendo, mas num ritmo menor que o verificado no ano passado. É o que mostram os dados divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Em setembro, o nível de emprego formal cresceu 0,73% frente a agosto, com a criação de 189.458 novos postos de trabalho. No mesmo mês do ano passado foram geradas 199.742 vagas. Mesmo assim, o número de setembro é o melhor resultado desde junho deste ano e o segundo melhor para o mês na série histórica, perdendo apenas para 2004. De janeiro a setembro o saldo é de 1,408 milhões de empregos gerados, expansão de 5,72% no nível de emprego. Segundo o Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, o principal ponto para o crescimento do emprego foi a manutenção do crescimento da economia, potencializada por fatores sazonais, como o crescimento do trabalho no setor sucroalcooleiro. (Gazeta Mercantil - 19.10.2005) 2 Indústria paulista gera 4 mil vagas em setembro O nível de emprego regional da indústria paulista cresceu 0,22% em setembro em relação a agosto, com a criação de 4,334 mil vagas. Os dados foram divulgados pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). Trata-se da maior alta desde maio deste ano, quando o aumento foi de 0,38%. Em setembro do ano passado, a indústria paulista havia criado 12,14 mil vagas. No acumulado do ano, a alta do emprego industrial chegou a 2,70%, equivalente a 56,5 mil postos de trabalho. O número representa 37,7 mil empregos a menos em relação ao mesmo período de 2004. (Investnews - 19.10.2005) 3
Salários pagos por empresas caem 11% em sete anos, diz IBGE 4 Indústria exportou 24,5% da produção nacional até junho Dos 23 setores
para os quais o índice nacional é calculado, 16 subiram no segundo trimestre.
A expansão da parcela da produção da indústria de transformação brasileira
destinada ao mercado externo acelerou de 24,3% nos 12 meses encerrados
no primeiro trimestre para 24,5% no mesmo período encerrado em junho de
2005, de acordo com o índice Firjan de Produção Exportada do segundo trimestre.
(Gazeta Mercantil - 19.10.2005) 5 Superávit primário pode ficar acima da meta de 4,25%, afirma Levy Em audiência
pública realizada ontem na Comissão Mista da Câmara dos Deputados, o secretário
do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, não soube dizer qual será o valor total
do superávit primário deste ano. Mas ressaltou que o resultado das empresas
estatais e dos governos regionais pode contribuir para que fique acima
da meta, que é de 4,25% do PIB em 2005. (Gazeta Mercantil - 19.10.2005)
6 IPC da Fipe avança 0,64% na segunda medição de outubro O IPC no município de São Paulo aumentou 0,64% na segunda prévia do mês. No levantamento anterior, a Fipe mostrou que a inflação ficou em 0,59%. Transportes registraram a principal alta no período, de 1,83%, sucedido por Saúde, que subiu 0,99%. As altas foram menos acentuadas do que aquelas vistas na primeira medição de outubro, de 1,94% e 1,39%, respectivamente. Habitação avançou 0,52%, Alimentação cresceu 0,42% e Despesas Pessoais expandiram-se em 0,35%. Todos esses itens verificaram um aprofundamento das elevações passadas, de 0,34%, 0,19% e 0,23%, nesta ordem. Educação apresentou a menor variação positiva, de 0,07%, a mesma taxa registrada anteriormente, e Vestuário foi o único grupo a apurar queda, de 0,55%, maior do que a baixa antecedente, de 0,11%. (Valor Econômico - 19.10.2005) 7
IGP-10 volta a subir e aponta inflação de 0,48% em outubro A manhã
foi mais tranqüila no mercado de câmbio, apesar de o cenário externo continuar
no centro das atenções. O dólar encerrou a manhã contabilizando alta de
0,31%, cotado a R$ 2,247 na compra e R$ 2,249 na venda. Ontem, o dólar
comercial terminou com elevação de 0,13%, negociado a R$ 2,2390 para a
compra e R$ 2,2410 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 19.10.2005)
Internacional 1 Chávez: "estamos interessados em cooperar com a geração de energia alternativa" De acordo
com Chávez, que foi à Itália assinar acordos, foi armado "um alvoroço"
em torno do acordo. "Alguns meios de comunicação fizeram barulho, tem
gente dizendo nos Estados Unidos que vou lançar uma bomba atômica não
sei contra quem", comentou. "Nós dissemos, sim, eu mesmo afirmei, que
estamos interessados em cooperar com a geração de energia alternativa
ao petróleo, porque este vai acabar um dia." Na Argentina, a Comissão
Nacional de Energia Atômica (CNEA) indicou que não foi informada oficialmente
sobre a intenção de Chávez de contar com um reator nuclear argentino.
Líderes da oposição disseram que o governo está "procurando sarna para
se coçar". E alertam para a possibilidade de que a operação irrite "inutilmente"
o governo dos EUA. Chávez compraria um "Carem", reator de baixa potência,
que serviria tanto como abastecedor de energia como para pesquisa e treinamento.
(O Estado de São Paulo - 19.10.2005) 2 Ministro da Economia da França reafirma que EDF deve ser parcialmente privatizada O ministro
da Economia da França, Thierry Breton, reafirmou que a EDF deve ser parcialmente
privatizada "em breve", apesar de pedidos de opositores para que a decisão
seja cancelada. Breton disse à Assembléia Nacional do Parlamento que o
aumento de capital será levado adiante quando as condições de mercado
permitirem. "Faremos isso quando for necessário para a companhia, o que
deve acontecer em breve", afirmou. O ministro respondeu a pedidos socialistas
para cancelar o negócio argumentando que ele envolverá a venda para a
França de algo que eles já possuem. O governo de centro-direita planeja
vender 15% da EDF por meio de distribuição de novas ações ao público e
não se beneficiará imediatamente com a venda das ações estatais existentes.
(Gazeta Mercantil - 19.10.2005) 3 Preço da energia será entrave para economia, diz Greenspan O crescente preço dos combustíveis drenou o poder de compra dos consumidores e "indubitavelmente serão um entrave" à expansão do crescimento econômico mundial, afirmou o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Alan Greenspan. Os preços recordes para óleo, gasolina e gás natural depois dos furacões Katrina e Rita eram "um acidente esperando para acontecer" porque a capacidade de produção foi deixada para trás da demanda mundial, disse Greenspan durante discurso para um grupo de empresários japoneses em Tóquio. "Embora a expansão econômica mundial sinalizou estar em um caminho razoavelmente firme durante o meio do ano, a recente alta no preço da energia irá, indubitavelmente, representar um entrave de agora e diante", disse. (Investnews - 18.20.2005) 4
China será líder mundial de energia eólica, prevê o Greenpeace
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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