l IFE: nº 1.680 - 17 de outubro de 2005 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Novo Modelo 1 Abradee: financiamento para empreendimentos do leilão de energia nova elevará tarifas As condições
já praticamente definidas pelo Governo federal e o BNDES para garantir
melhores condições de financiamento aos projetos ofertados no leilão de
energia nova, previsto para dezembro, deverão afetar diretamente o bolso
do consumidor a partir de 2010. A proposta de que os repasses das distribuidoras
para as geradoras sejam intermediados por instituições financeiras, que
garantiriam o cumprimento dos contratos firmados, elevará as tarifas de
energia elétrica, segundo a Abradee. "O custo de contratação do banco,
de acordo com a proposta que está em análise pública, ficará a cargo da
distribuidora. Será agregado um custo a mais, que certamente será repassado
para a tarifa", explica a diretora econômico-financeira da Abradee, Lívia
Baião. A nova medida, que está em avaliação final e será adotada para
os contratos a serem firmados no leilão, é considerada condição fundamental
pelo chefe do Departamento de Energia Elétrica do BNDES, Nélson Siffert.
Segundo ele, a iniciativa tem como objetivo principal dar melhores condições
para que o nível de financiabilidade de cada projeto seja maior. (Jornal
do Commercio - 17.10.2005) 2 BNDES terá programa para eficiência energética O BNDES está
trabalhando na criação de um programa específico para o financiamento
de projetos de Eficiência Energética. De acordo com o chefe do Departamento
de Energia Elétrica do banco, Nelson Siffert, essa é uma demanda das áreas
de Planejamento e Meio Ambiente que pode ser atendida ainda nesse ano.
O primeiro projeto a ser enquadrado pelo banco na nova linha, a modernização
da rede elétrica de uma rede de supermercados, já está em análise. Desenvolvido
pela Esco (Energy Saving Company), especializada na busca de soluções
para obtenção de economia na utilização de energia e água, prevê a economia
de 28 MW de energia a partir de um investimento de R$ 5 milhões na substituição
de equipamentos, dos quais R$ 3 milhões seriam financiados. A tomadora
do empréstimo junto ao BNDES, nesses casos, é a empresa responsável pela
elaboração do estudo de eficiência energética. Siffert explica que essa
economia baseada na eficiência energética tem um custo menor que a construção
de uma PCH com esse potencial, que custaria entre R$ 7 e R$ 8 milhões.
(Jornal do Commercio - 17.10.2005) 3 Siffert: programa para eficiência energética faz parte nova postura adotada pelo BNDES Segundo o chefe
do Departamento de Energia Elétrica do BNDES, Nelson Siffert, o novo programa
para o financiamento de projetos de Eficiência Energética estaria em linha
com a nova postura adotada pelo banco em relação ao setor, a partir do
início do Governo Lula, em 2003. "O banco passou a dar ênfase ao desenvolvimento,
não atuou mais em privatizações e deixou de ver o setor elétrico como
objeto de compra e venda de empresas. Ou seja, retorna à visão do setor
elétrico como fundamental para o desenvolvimento de outros setores da
indústria e passa a apoiar projetos de investimento predominantemente
privados nos segmentos de geração, transmissão e distribuição", destaca.
(Jornal do Commercio - 17.10.2005) 4 BNDES desembolsa R$ 3 bi para setor elétrico até
setembro 5 Ministro de Ciência e Tecnologia: Brasil pode se tornar líder mundial na produção de energia renovável O ministro
da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, participou na sexta-feira (14/10)
do lançamento do Plano Nacional de Agroenergia. "O Brasil é o país da
agroenergia", disse o ministro ao explicar a variedade de culturas, a
imensidão das terras, e pesquisadores especializados que o país possui
para se tornar uma liderança mundial na área de tecnologia e produção
de energia renovável, como matriz agrícola. Rezende adiantou que o orçamento
e os programas a serem apoiados pelos fundos setoriais em 2006 estão em
discussão. A atuação do Ministério da Ciência e Tecnologia está focada
em três vertentes: pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica (P,D&I);
o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (Probiodiesel) e o
mercado de créditos de carbono. (Elétrica - 15.10.2005) 6 Programa Luz para Todos chega a marca de 1,5 milhão de brasileiros No mês de outubro,
o Programa Luz Para Todos, do Governo Federal, atingiu a marca de 1,5
milhão de pessoas atendidas com a ligação gratuita de energia elétrica.
Várias comunidades em todo o Brasil já tiveram incremento em sua economia,
a partir da realização de novas atividades produtivas com o uso da energia
elétrica, e conseqüente aumento da renda. (Eletronorte - 13.10.2005) 7 Aneel fiscaliza obras do Luz para Todos no Mato Grosso A Aneel, em conjunto com Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos do Estado de Mato Grosso (Ager), inicia nesta segunda-feira, 17 de outubro, a fiscalização do cumprimento das metas de 2004 do Programa de Universalização e do Programa Luz Para Todos em 19 municípios atendidos pela Cemat. A fiscalização será feita por amostragem estatística e será concluída no dia 28. Os técnicos vão analisar a documentação apresentada pela distribuidora e fazer inspeções in loco. Segundo a Aneel, as metas do ano passado previam o atendimento de 39.196 unidades consumidoras nos 126 municípios do Mato Grosso atendidos pela Cemat. Pelas regras do Luz para Todos, a universalização deve ser atingida até 2008. (Canal Energia - 14.10.2005) 8 Atingidos por Barragens querem suspensão
do alagamento de Campos Novos O Ministério
Público de Santa Catarina está investigando possíveis fraudes no processo
de obtenção de licenças ambientais para instalação de usinas eólicas no
Estado. As licenças seriam requisito para conquista de benefícios do Proinfa.
(Eletrosul - 14.10.2005)
Empresas 1 Light aprova aumento de capital no valor de R$ 1 bi A Light aprovou
nesta sexta-feira, dia 14 de outubro, três operações de aumento de capital,
que totalizam R$ 1,061 bilhão. As operações fazem parte do programa de
reestruturação financeira da empresa, que inclui o BNDES. O primeiro aumento
de capital é no valor de R$ 990,826 milhões e envolve a emissão particular
de 88.983.083.153 ações ordinárias, ao preço de R$ 11,135 por lote de
mil ações. A companhia aprovou ainda o aumento de capital em R$ 52,126
milhões, com a emissão particular de 4.681.277.921 ações ordinárias, também
ao preço de R$ 11,135 por lote de mil ações. Essa operação servirá para
integralização, pelo BNDES, de créditos decorrentes de financiamento concedido
ao Clube de Investimentos dos Empregados da Light (InvestLight). Outra
operação é o aumento de capital, por conversão de debêntures, no valor
de R$ 19,004 milhões, com a emissão de 1.693.629.787 ações ordinárias.
Com esses negócios, o capital da Light passa a ser de R$ 4,355 bilhões.
(Canal Energia - 14.10.2005) 2 Cesp contrata consultores para avaliação da Transmissão Paulista A Transmissão Paulista divulgou comunicado ao mercado na sexta-feira, 14 de outubro, informando que a Cesp concluiu os procedimentos para a contratação de consultores para execução dos serviços de avaliação econômico-financeira, modelagem de venda e oferta das ações representativas do controle da estatal. Ainda segundo o comunicado, "foram iniciados os citados serviços contratados pela Cesp". (Canal Energia - 14.10.2005) 3 Elektro discute proposta de desverticalização A Elektro realizará
assembléia geral extraordinária no dia 31 de outubro a fim de submeter
a proposta de desverticalização à análise dos acionistas. A cisão parcial
da distribuidora prevê a criação de uma nova empresa que conterá os ativos
referentes às pequenas centrais hidrelétricas Emas e Lobo, hoje controladas
pela Elektro. Segundo o fato relevante divulgado pela empresa na sexta-feira,
14 de outubro, a proposta foi analisada pelo conselho de administração
na última segunda-feira, 10 de outubro. O valor patrimonial que será alocado
pela Elektro na nova empresa, de acordo com avaliação feita pela empresa
de auditoria Deloitte Touche Tohmatsu, é de R$ 1.564.602,02. Com isso,
o capital da Elektro sofrerá uma redução e passará de R$ 954.056.552,16
para R$ 952.491.950,14. A estimativa é que a empresa de geração emita
217.305.836 ações ordinárias e 217.305.836 ações preferenciais. (Canal
Energia - 14.10.2005) 4 TEC fará leilão para compra de 130 MW médios No pregão do
dia 14-10-2005, o IBOVESPA fechou a 29.770,22 pontos, representando uma
baixa de 0,37% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,49
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,42%,
fechando a 9.475,04 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 119,5
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 42,20 ON e R$ 41,90 PNB, baixa de 2,76% e 2,10%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 15 milhões as ON e R$ 27,7 milhões as PNB. De todo o movimento
das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 23% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 17-10-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,20 as ações ON, estável em relação
ao dia anterior e R$ 41,85 as ações PNB, baixa de 0,12% em relação ao
dia anterior. (Economática e Investshop - 17.10.2005) A Comissão de Integração Energética Regional - CIER, que congrega 42 empresas líderes do setor elétrico sul-americano, divulgou na sexta-feira (14/10) o resultado do Prêmio CIER 2005. Pela terceira vez consecutiva, a Celesc repete sua excelente performance e é a grande vencedora da categoria Ouro, obtendo os mais altos valores para o Índice de Satisfação do Cliente com a Qualidade Percebida. (Celesc - 14.10.2005) A Celg iniciou a implantação da segunda etapa do novo sistema de gestão comercial, que vai gerenciar dados de unidades consumidoras e clientes e administrar o faturamento. Esta fase do chamado Projeto Billing envolve a migração, integração e implantação da solução. A expectativa é que o sistema funcione plenamente a partir de novembro de 2006. (Canal Energia - 17.10.2005) O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do RJ, Wagner Victer, pediu ao Ipem (Instituto de Pesos e Medidas), da Secretaria de Defesa do Consumidor, que faça uma vistoria nos novos medidores de energia elétrica instalados pela no município de São Gonçalo. Vários consumidores denunciam à secretaria que suas contas de energia sofreram reajuste de até mil por cento depois que a Ampla trocou os medidores tradicionais por outros digitais. (Elétrica - 14.10.2005) A diretora-financeira
da Itaipu Binacional, Gleisi Hoffmann, estará em Londrina (PR) na terça-feira,
dia 18 outubro, para falar sobre o recém-criado Comitê de Responsabilidade
Sócio-ambiental da empresa. As ações de responsabilidade sócio-ambiental
são um diferencial para as empresas. Na Itaipu, cerca de US$ 15 milhões
foram investidos em responsabilidade social no ano passado. (Elétrica
- 14.10.2005)
Leilões 1 Usina Foz do Rio Claro deverá obter LP para leilão de energia nova O aproveitamento
hidrelétrico Foz do Rio Claro deverá ser o próximo projeto a ser liberado
do ponto de vista ambiental para integrar a licitação de novas usinas
no leilão marcado para 16 de dezembro. Segundo estimativa da coordenadora
do Comitê de Gestão Integrada de Empreendimentos do Setor Elétrico (Cgise)
- órgão que gerencia os novos projetos do leilão -, Márcia Camargo, o
empreendimento receberá nos próximos dias, possivelmente na semana que
vem, a licença ambiental prévia da Agência Ambiental de Goiás, responsável
por todo o processo de licenciamento. "É o projeto mais adiantado", afirma
Márcia. De acordo com a Agência Ambiental, o projeto de 72 MW de capacidade
instalada será realmente incluído no leilão. O diretor de Qualidade Ambiental
do órgão, Roberto Freire, afirma que a equipe envolvida no licenciamento
do projeto está finalizando a análise do estudo e do relatório de impacto
ambiental (EIA-Rima), e deverá emitir a LP nos próximos dias. Com isso,
Foz do Rio Claro, a ser instalada entre os municípios de São Simão e Caçu,
será o quinto projeto listado inicialmente pelo governo entre um grupo
de 17 aproveitamentos apto a participar do leilão. (Canal Energia - 14.10.2005)
2 CCEE vai emitir 195 contratos referentes aos leilões de energia existente A Câmara Comercializadora de Energia Elétrica disponibilizou a partir de sexta-feira, 14 de outubro, em seu site, os Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEARs) referentes aos leilões de energia existente realizados no último dia 11 de outubro. Serão assinados 195 CCEARs, sendo 25 referente ao terceiro leilão e 170 ao quarto. Os agentes terão 16 dias úteis, a partir da próxima segunda-feira, 17, para assiná-los. O preço médio dos produtos negociados nos leilões foi de R$ 54,14, o produto 2009 teve valor médio mais alto de R$ 94,91. Segundo a Câmara, não serão disponibilizados os CCEARS para os agentes em processo de desverticalização ou com documentação complementar a ser apresentada à CCEE. Os dois pregões comercializaram um total de R$ 7.929.614.681,28 para energia a ser entregue em 2006 (contrato com duração de três anos) e a partir de 2009 (contrato com duração de oito anos). (Canal Energia - 14.10.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 15/10/2005 a 21/10/2005. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
2 AES Sul prevê economia de 0,5% no consumo de energia com horário de verão A AES Sul (RS) prevê uma redução média no consumo de energia de aproximadamente de 0,5%, totalizando perto de 7 MWh, durante o período de aplicação do horário de verão, que começa no próximo domingo, 16 de outubro. A projeção está baseada em estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico. Segundo a distribuidora, considerando-se o horário de ponta, das 19 às 21 horas, a redução no consumo deverá ser de 3,5%, significando economia de 47 MWh, suficiente para abastecer uma cidade de 120 mil habitantes. Para o Rio Grande do Sul, a redução da demanda de potência deve ser de 150 MW no horário de ponta. O horário de verão vai do próximo domingo até o dia 19 de fevereiro de 2006, valendo para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal. (Canal Energia - 14.10.2005) 3 Vendaval no RJ deixa 200 mil consumidores sem energia Os ventos
de até 60 km que atingiram a cidade do Rio de Janeiro no fim da noite
da última sexta-feira (14/10) provocaram estragos. Quase 200 mil consumidores
do Rio e do Grande Rio ficaram sem luz até a manhã de sábado (15/10).
Segundo a assessoria de imprensa da Light, 120 mil usuários do Rio de
Janeiro ficaram sem luz durante algumas horas da madrugada. Na manhã de
sábado, alguns deles ainda esperavam o restabelecimento do fornecimento
de energia. Nos municípios de Niterói, São Gonçalo e Magé, cerca de 70
mil consumidores ficaram sem luz. (Elétrica - 16.10.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Sai hoje regulamentação sobre transporte de gás natural Com o objetivo de estimular os investidores a participar dos leilões da 7ª rodada de licitações de áreas de exploração e produção de petróleo e gás, a ANP concluiu, para serem publicadas no "Diário Oficial da União" de hoje, três resoluções regulamentando o artigo 58 da Lei do Petróleo que trata do livre acesso aos dutos de transporte de gás natural. Essa regulamentação estava pendente há quatro anos. A rodada de licitações que começa hoje priorizou a oferta de áreas potencialmente ricas em reservas de gás.De acordo com as resoluções, as empresas que contratarem serviços de transporte de gás em novos gasodutos terão garantia de exclusividade durante seis anos. Daí em diante o acesso aos dutos será livre, mediante pagamento de tarifas cujos critérios para cálculo também foram definidos pelas resoluções. Pelos novos critérios de preços, a distância entre o local de produção e o destino final será decisiva na definição da tarifa. (Valor Econômico - 17.10.2005) 2 Leilão da ANP tem recorde de participantes Com número recorde
de participantes - 114 empresas -, a ANP realiza, a partir de hoje, a
Sétima Rodada de licitações de áreas de exploração e produção de petróleo
e gás, com a oferta de 1.134 blocos. A disputa pelas áreas acontece no
Rio, até quarta-feira. A expectativa da ANP é que a arrecadação de bônus
de concessão também seja recorde, superando o valor de R$ 665 milhões
da Sexta Rodada, realizada no ano passado. O preço alto do petróleo no
mercado internacional -na sexta o barril negociado em Nova York fechou
o dia a US$ 62,63- assim como a escassez do recurso ante a elevada demanda
mundial são fatores de atratividade. Neste ano, a rodada dará ênfase à
exploração de áreas com potencial para gás natural, com o objetivo de
atender à crescente demanda pelo produto. Os critérios para definir os
vencedores das licitações são o bônus de assinatura (valor monetário oferecido
pela concessão do bloco), o comprometimento com a aquisição de bens e
serviços brasileiros (cláusula de conteúdo local) e o programa exploratório
mínimo. (Folha de São Paulo - 17.10.2005) 3 País deve definir rumos antes de acordo nuclear, diz técnico O presidente
da Comissão Nacional de Energia Nuclear, Odair Gonçalves, acredita que
o País deve definir os rumos do programa nuclear brasileiro antes de fechar
acordos internacionais de cooperação nuclear, como o que foi anunciado
pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, e cuja proposta é reunir Brasil,
Argentina e Venezuela.Ele afirmou, ainda, que um acordo de cooperação
"não significa transferência de tecnologia". (Elétrica - 17.10.2005)
Grandes Consumidores 1 Aracruz bate recorde de produção no 3º trimestre A Aracruz Celulose
comemora bateu recorde de produção no trimestre. Atingiu 688 mil toneladas
de celulose de eucalipto produzidas no período - 18% acima do mesmo trimestre
de 2004. Neste balanço já está incluída a parcela produzida pela Veracel.
No acumulado dos 9 meses, a Aracruz totalizou produção de 2,027 milhões
de toneladas, número 10% superior a igual período de 2004. (Aracruz -
10.10.2005) 2 Tarpon poderá ter 5% da Arcelor Brasil se a Acesita for incorporada A frustrada
tentativa de comprar o controle da Acesita não diminuiu o interesse da
Tarpon Investimentos em relação aos ativos do grupo Arcelor no Brasil,
que está reunindo todas as operações, de aços planos e longos, em uma
única companhia.A intenção do fundo é optar pela conversão dos papéis
por uma participação na Arcelor Brasil, holding que vai integrar as operações
da Belgo, da Cia. Siderúrgica de Tubarão e Vega do Sul. Assim, deve ficar
com 3,5% do capital do novo grupo. A Tarpon, com isso, vai figurar entre
os principais sócios minoritários do novo grupo. De acordo com informações
de pessoas ligadas ao fundo, sua participação na Arcelor Brasil poderá
chegar a 5%, caso a siderúrgica européia decida também incorporar a Acesita.
(Valor Econômico - 17.10.2005) 3 Vale, Danieli e DongKuk anunciam Usina Siderúrgica do Ceará Apesar de o
BNDES, até sexta-feira, não ter ainda batido o martelo sobre sua participação
acionária no negócio e a linha de financiamento da ordem de US$ 110 milhões
estar em fase de análise, os acionistas da Usina Siderúrgica do Ceará
comemoram hoje a arrancada do empreendimento, de US$ 750 milhões. O projeto
da USC está previsto para entrar em operação em 2009. Ficará no Complexo
Industrial e Portuário de Pecém, a 60 km de Fortaleza. A Vale, que fornecerá
2,5 milhões de toneladas de pelotas de ferro à USC, deverá construir uma
nova pelotizadora no Nordeste. (Valor Econômico - 17.10.2005) Economia Brasileira 1 BNDES planeja liberar R$ 60 bilhões em 2006 Valor é o mesmo inicialmente previsto para 2005, e que foi reduzido para R$ 50 bilhões. Com a aposta no crescimento da demanda por crédito nas áreas de infra-estrutura e insumos, o conselho administrativo do BNDES aprovou em sua última reunião, em setembro, um orçamento de R$ 60 bilhões para 2006, valor igual ao planejado para este ano. Pode ser uma meta ambiciosa, já que, de janeiro a setembro de 2005, apenas R$ 31,2 bilhões foram desembolsados. Para 2006, no entanto, o banco renova suas expectativas para o setor elétrico. (Gazeta Mercantil - 17.10.2005) 2 Copom reduzirá taxa de juros para 19% ao ano, prevê mercado Segundo o boletim Focus, a Selic cairá de 19,5% ao ano para 19% ao ano nesta semana. A reunião do Copom começa amanhã e termina na quarta-feira. Até o final do ano, a previsão é que a taxa seja reduzida em mais um ponto percentual, chegando a 18% ao ano em dezembro. Sobre a inflação, os analistas esperam que o IPCA termine o ano em 5,22%, mesma previsão da semana anterior. O governo trabalha com uma meta de 5,1%. Para o ano que vem a previsão foi mantida em 4,6%. A previsão para o IGP-DI sofreu uma leve redução, passando de 1,4% para 1,39%. Para o IGP-M, a expectativa subiu 1,29% para 1,36%. Já a expectativa sobre o crescimento da economia ficou praticamente estável. A previsão é que o PIB apresente um crescimento de 3,31% neste ano, contra 3,30% na previsão anterior. No ano passado, a economia teve um crescimento de 4,9%. Para o ano que vem, a expectativa foi mantida em 3,5%. A previsão para o crescimento da produção industrial está em 4,31% para este ano e em 4,5% para o ano que vem. As expectativas em relação ao superávit comercial subiram. Os analistas esperam um saldo positivo de US$ 41,72 bilhões neste ano, ante US$ 41,54 bilhões da semana anterior. Para a cotação do dólar, os analistas esperam que ele chegue a US$ 2,33 até o final do ano, contra R$ 2,35 da semana anterior. Para o final deste mês, a expectativa é que a moeda norte-americana termine cotada a R$ 2,27. (Folha de São Paulo - 17.10.2005) 3 Emprego industrial cai e renda cresce em agosto, diz IBGE 4 Inflação medida pelo IPC-S sobe 0,47% até primeira quinzena de outubro O IPC-S, do
período até 15 de outubro, teve alta de 0,47%, ante aumento de 0,39% no
IPC-S anterior, de até 7 de outubro. A informação foi divulgada pela FGV.
O resultado anunciado hoje pela FGV ficou dentro das estimativas dos analistas
do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam resultado
entre 0,40% a 0,53%, e acima da média das expectativas (0,45%). De acordo
com a FGV, a aceleração na taxa do indicador foi impulsionada pela deflação
mais fraca nos preços de Alimentação (de -0,55% para -0,33%) e pela elevação
de preços em Habitação (de 0,50% para 0,54%). (Estado de São Paulo - 17.10.2005)
5 Balança registra superávit de US$ 647 milhões na segunda semana de outubro As contas do
comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 647 milhões na
segunda semana de outubro. O saldo é resultado de exportações de US$ 2,119
bilhões e de importações de US$ 1,472 bilhão. As informações são da Secex.
Nas duas primeiras semanas do mês, a balança comercial teve saldo de US$
1,722 bilhão, com exportações de US$ 4,945 bilhões e importações de US$
3,223 bilhões. (Valor Econômico - 17.10.2005) 6 Superávit comercial acumulado no ano soma US$ 34,393 bilhões A balança comercial acumula no ano, até o dia 16 de outubro, superávit de US$ 34,393 bilhões. No período, as exportações somam US$ 91,665 bilhões e as importações, US$ 57,272 bilhões. As informações são da Secex. Na primeira semana de outubro, o saldo foi positivo em US$ 1,075 bilhão e, na segunda, em US$ 647 milhões. (Valor Econômico - 17.10.2005) 7 Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Chávez quer cooperação entre Venezuela, Brasil e Argentina para produção de energia nuclear O presidente
venezuelano Hugo Chávez, afirmou, neste sábado (15/10), que conversou
com a Argentina e o Brasil sobre uma possível cooperação internacional
para produzir energia nuclear. "Estamos abrindo mecanismos de cooperação
com alguns países", disse Chávez, mencionando a Argentina e o Brasil.
Segundo Chávez, países que já possuem energia nuclear não devem impedir
que países em desenvolvimento tenham seus próprios recursos. (Elétrica
- 15.10.2005) 2 Presidente da China pede estabilização do mercado mundial de energia O presidente
chinês, Hu Jintao, fez um apelo pela estabilização do mercado mundial
de energia, durante a abertura da reunião ministerial do G-20, no momento
em que os preços do petróleo estão disparados, acima dos US$ 60 o barril.
"Precisamos fazer esforços para estabilizar o mercado mundial de energia,
com o objetivo de criar o clima para um abastecimento adequado e seguro
e um uso econômico e limpo da energia para impulsionar o crescimento econômico
mundial", defendeu. O alto preço do petróleo é um dos temas que serão
tratados pelos ministros das Finanças e os governadores dos Bancos Centrais
das 20 maiores economias do mundo em sua reunião de sábado e domingo,
presidida pela China em Xianghe (50 km de Pequim). (Elétrica - 15.10.2005)
3 Preço de gás natural será 48% superior ao ano passado nos EUA O Departamento de Energia (DOE) dos Estados Unidos informou que o preço do gás natural este ano terá aumento de 48% em relação ao ano passado. A conta da calefação por gás na temporada de inverno, entre outubro e março, aumentará em cerca de US$ 350, afirma o relatório de perspectiva a curto prazo do DOE. As residências que usam gasóleo de calefação terão um gasto adicional médio de US$ 378, 32% a mais do que no inverno passado. As perspectivas não são favoráveis aos que usam propano, combustível que terá aumento de cerca de US$ 325, 30% a mais do que no ano passado. As casas que usam eletricidade pagarão em média US$ 38 a mais do que no inverno passado, acréscimo de 5%. "Se o clima mais frio predominar, as despesas serão muito maiores do que no ano passado", alerta o relatório mensal da Agência de Informação de Energia (EIA), que é a divisão de análises do DOE. (Gazeta Mercantil - 17.10.2005) 4 EIA: preços de gás e petróleo devem se manter altos 5 Endesa realiza denúncia à SEC contra a Gas Natural e o La Caixa A Endesa apresentou
uma denúncia à Comissão de Valores dos Estados Unidos (SEC, na sigla em
inglês) contra a Gas Natural e o La Caixa pela oferta hostil que fizeram
pela Endesa. Em uma carta dos advogados da Endesa , a empresa afirmou
que quer chamar a atenção da SEC para comentários do La Caixa e da Gas
Natural sobre a Endesa, assim como alguns aspectos sobre a conduta do
La Caixa. A Endesa tem dito que se defenderá da oferta pública de 22 bilhões
de euros que a Gas Natural fez. (Elétrica - 14.10.2005)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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