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IFE: nº 1.678 - 13 de outubro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Incra instala mini usinas para atender assentamentos isolados
2 Alerj vai pedir moratória de um ano para construção de novas hidrelétricas
3 Fechadas comportas da usina de Campos Novos

Empresas
1 Areva vai desembolsar R$ 100 mi para modernizar fábricas
2 Areva estuda holding para negócios de equipamentos de energia nuclear
3 S&P retira rating de crédito corporativo atribuído à Energipe
4 Índice Comerc registra economia de R$ 12,2 mi em setembro
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia negocia R$ 7,9 bi
2 Governo considera leilão de energia existente "um sucesso"
3 Leilão de 2006 negocia 102 MW médios, com preço de R$ 62,95/MWh

4 Quarto leilão comercializou 1.166 MW médios

5 Grupo Eletrobrás vende 396 MW médios para entrega de 2009 a 2016

6 Tractebel Energia é maior vendedora individual

7 CESP desiste do leilão de energia para 2006

8 Engebra desiste de participar do leilão de energia para 2006

9 Preço negociado nos dois leilões não surpreendeu mercado, diz analista do UBS

10 Edital para o leilão de energia nova sai no dia 24 de outubro

11 Bolsa de Energia realiza próximo leilão no dia 31 de outubro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Horário de verão começa à 0h de domingo
2 MME estima redução de 4,6% na demanda do Sudeste e Centro-Oeste
3 Governo do RJ pede para horário de verão acabar após Carnaval

Gás e Termelétricas
1 Brasil e Portugal devem fechar acordo para cooperação na produção de biocombustíveis

Grandes Consumidores
1 Vale reduz custo médio de seus títulos de 10% para 8,5%
2 Projeto de usina no Ceará vai sair do papel, diz Vale
3 Canico rejeita proposta de compra feita pela CVRD

Economia Brasileira
1 Governo decide pelo fim da MP do Bem para evitar perda de arrecadação
2 Cresce número de empresas que avalia quadro dos negócios como "bom", diz FGV

3 Moody's melhora avaliação de risco do Brasil
4 IPC da Fipe apura inflação de 0,59% na cidade de São Paulo na primeira medição de outubro
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Santander desce recomendação da EDP para 'Underweight'

Regulação e Novo Modelo

1 Incra instala mini usinas para atender assentamentos isolados

O Incra está fazendo um mapeamento dos assentamentos rurais isolados, sem acesso à energia, para inseri-los no Programa Luz para Todos, por meio de discussões com o MME. O levantamento, segundo o Incra, deve estar concluído até o fim do ano. O órgão do Ministério do Desenvolvimento Agrário pretende levar energia para essas comunidades através de projeto de instalação de mini hidrelétricas. O Incra explicou que os custos para a instalação de redes de transmissão seria muito dispendioso, pois existem assentamentos localizados a mais de 100 km das linhas na região Amazônica. O projeto foi iniciado em setembro com a assinatura de um convênio entre o Incra e a prefeitura de Santarém (PA) para a instalação de seis hidrelétricas em seis projetos de assentamento no município. Serão aplicados R$ 2,2 milhões, sendo R$ 1,9 milhão pelo órgão e o restante pelo município. A previsão do Incra é que as usinas estejam prontas e funcionando até 30 de dezembro. (Canal Energia - 13.10.2005)

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2 Alerj vai pedir moratória de um ano para construção de novas hidrelétricas

A Comissão de Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vai pedir uma moratória de um ano para a construção de novas usinas hidrelétricas no Rio Paraíba do Sul e um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) das já existentes. O presidente da comissão, deputado Carlos Minc (PT), pedirá ao Ministério Público estadual que faça denúncia de crime ambiental para exigir a assinatura do TAC. Na ação, Minc propõe ainda moratória de um ano para que sejam realizados estudos mais aprofundados pelas empresas que planejam instalar cinco novas hidrelétricas no rio. Três delas - as de Itaocara, Barra do Pomba e Cambuci - ficariam localizadas no baixo Paraíba, trecho no Noroeste fluminense de grande biodiversidade, devido à proximidade com o mar. O objetivo é minimizar falhas no Estudo de Impacto Ambiental e em seu respectivo relatório (EIA/Rima). A decisão foi tomada a partir de um estudo, realizado pelo químico José Roberto Araújo e pelo professor do Museu Nacional da UFRJ, Gustavo Nunan. (Jornal do Brasil - 12.10.2005)

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3 Fechadas comportas da usina de Campos Novos

As comportas da Hidrelétrica de Campos Novos, primeira usina construída inteiramente em território catarinense, foram fechadas ontem à tarde. A hidrelétrica é o maior empreendimento em construção de Santa Catarina, com investimento de R$ 1,5 bilhão. A previsão é que a primeira das três turbinas comece a gerar energia em fevereiro. As outras duas unidades deverão entrar em operação nos meses de maio e agosto, respectivamente. A Usina Hidrelétrica Campos Novos tem capacidade instalada de 880 MW e energia assegurada de 377 MW. (Elétrica - 11.10.2005)

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Empresas

1 Areva vai desembolsar R$ 100 mi para modernizar fábricas

Os franceses da Areva vão desembolsar cerca de R$ 100 milhões para modernizar suas fábricas de equipamentos de transmissão e distribuição de energia. As unidades, localizadas em São Paulo, Canoas (RS) e Itajubá (MG) foram compradas à também francesa Alstom. A cifra equivale a um quinto do faturamento anual da companhia no Brasil. Os franceses apostam no expressivo aumento dos investimentos nas áreas de distribuição e transmissão, muito em razão das linhas e dos projetos de geração que serão licitados pela Aneel. Somente as redes de transmissão que serão instaladas para atender às hidrelétricas do Rio Madeira e de Belo Monte, no Pará, e às interligações entre as regiões Norte e Nordeste e Sudeste e Sul vão demandar em torno de quatro mil km de cabos. Iniciando agora o aumento de capacidade, a Areva estará preparada para atender a esse rápido aumento nas encomendas. Vai ainda começar a exportação para outros países da América do Sul, Estados Unidos e Canadá. A expansão no Brasil terá também um caráter simbólico. Servirá para mostrar ao governo brasileiro que os planos da companhia são grandiosos. A Areva quer deixar evidente que a maior parte dos equipamentos será feita no país. Mira no programa nuclear brasileiro. Com a nacionalização da produção, os franceses acreditam que será mais fácil negociar a sua participação na construção de Angra III e de outras usinas nucleares. (Relatório Reservado - 13.10.2005)

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2 Areva estuda holding para negócios de equipamentos de energia nuclear

A Areva estuda criar uma holding no Brasil que abrigará os negócios de equipamentos para transmissão, distribuição e geração nuclear. Incluirá ainda um braço de mineração, caso a empresa consiga levar adiante as negociações para exploração conjunta de urânio com a Indústrias Nucleares Brasileiras (INB). A estatal tem minas na Bahia e no Ceará. (Relatório Reservado - 13.10.2005)

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3 S&P retira rating de crédito corporativo atribuído à Energipe

A Standard & Poor's retirou nesta terça-feira, dia 11 de outubro, o rating de crédito corporativo 'brBBB+', na Escala Nacional Brasil, atribuído à Energipe (SE). A retirada foi feita por solicitação da empresa, segundo nota enviada pela S&P. A perspectiva do rating corporativo era negativa. (Canal Energia - 11.10.2005)

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4 Índice Comerc registra economia de R$ 12,2 mi em setembro

Os clientes da Comerc registraram economia de R$ 12,2 milhões com a comprada de energia em setembro em relação ao que teriam gasto se estivessem no mercado cativo. O Índice Comerc ficou em 128 pontos, o equivalente a uma economia de 28% com a compra de energia pelas empresas atendidas pela comercializadora. O número de empresas que compõe o índice aumentou para 46 contra 38 da época da criação. Nos primeiros nove meses do ano, a economia obtida pelas empresas através da gestão da Comerc chega a R$ 83,6 milhões. A gestão da Comerc proporcionou uma economia aos clientes de R$ 1 milhão sobre os R$ 11,2 milhões que o mercado livre proporcionou aos consumidores no mês passado. No ano, a gestão da comercializadora resultou numa economia de R$ 14,3 milhões sobre os R$ 69,3 milhões obtidos sem a gestão da Comerc. (Canal Energia - 11.10.2005)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 11-10-2005, o IBOVESPA fechou a 30.614,23 pontos, representando uma alta de 1,11% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,73 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,91%, fechando a 9.545,31 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 128,5 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,00 ON e R$ 42,15 PNB, alta de 1,69% e 3,08%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 32,1 milhões as ON e R$ 52,1 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 41% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 13-10-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,11 as ações ON, baixa de 2,12% em relação ao dia anterior e R$ 41,10 as ações PNB, baixa de 2,49% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 13.10.2005)

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6 Curtas

A Copel recebeu do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (11), certificado de empresa-parceira do programa Fome Zero.A Copel foi uma das primeiras empresas no país a aderir como parceira ao Fome Zero. (Elétrica - 11.10.2005)

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Leilões

1 Leilão de energia negocia R$ 7,9 bi

O MME realizou nesta terça-feira (11/10), em São Paulo, mais dois leilões de energia existente (o terceiro e quarto já feitos) e conseguiu atender a boa parte da demanda exigida pelo mercado. No total, foram comercializados 1.268 MW médios de eletricidade, que somaram R$ 7,9 bilhões. Ao contrário dos dois últimos leilões, feitos em dezembro de 2004 e abril deste ano, as empresas privadas e as estatais estaduais foram as maiores vendedoras de energia. Nas ocasiões anteriores, as estatais federais foram as que desovaram maior volume de eletricidade. (Jornal do Commercio - 13.10.2005)

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2 Governo considera leilão de energia existente "um sucesso"

O governo considerou "um sucesso" os leilões. "Estamos em um cenário muito confortável", afirmou o ministro Silas RoNdeau. "O consumidor já tem energia comprada e garantida para 2006, 20, metade de 2008 e metade de 2009. Quando no Brasil já se teve 100% da demanda contratada por tantos anos, a preços interessantes?", destacou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, coordenador da comissão de governo responsável pelos leilões de energia. (Valor Econômico - 13.10.2005)

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3 Leilão de 2006 negocia 102 MW médios, com preço de R$ 62,95/MWh

O terceiro leilão começou às 9h15, com preço inicial de R$ 73, e terminou às 11h30, depois de 19 rodadas. Foram arrematados 102 MW médios, que atenderam a 100% da demanda exigida pelo mercado a partir de 2006. Neste caso, os contratos têm duração de apenas três anos e foram fechados com preço médio de R$ 62,95. Neste leilão, a maior vendedora foi a americana Duke Energy, que vendeu 66 MW médios por R$ 72,76. "A venda de energia foi um sucesso, pois contratamos toda a demanda das distribuidoras. Além disso, o consumidor será beneficiado com os preços conseguidos", afirmou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. (Jornal do Commercio - 13.10.2005)

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4 Quarto leilão comercializou 1.166 MW médios

O quarto leilão, para contratos de oito anos a partir de 2009, durou cerca de 1h20 e comercializou 1.166 MW médios ao preço médio de R$ 94,91. A Tractebel foi a maior vendedora, com 381 MW médios, sendo 190 MW médios vendidos ao preço de R$ 94,96 e 191 MW médios a R$ 93,03. Segundo o ministro Silas Rondeau, esse leilão conseguiu atender 60% da demanda das distribuidoras. Em relação à energia restante, ele afirmou que ainda vai estudar uma forma para completar a demanda exigida. "Mas nunca estivemos numa situação tão confortável como a de agora, com um elevado nível de contratação de energia por um período tão longo." Boa parte dos vendedores considerou bom o preço do segundo leilão. Mesmo assim, alguns seguraram parte da energia que seria ofertada para comercializar em dezembro, no leilão que incluirá a energia botox - de usinas que entraram em operação depois de 1º de janeiro de 2000 e ainda não tinham contrato até a publicação das regras do novo modelo do setor. (Jornal do Commercio - 13.10.2005)

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5 Grupo Eletrobrás vende 396 MW médios para entrega de 2009 a 2016

A Eletrobrás, como holding do grupo, liderou o leilão para entrega de 2009 a 2016, através das controladas Furnas, Chesf e CGTEE, vendendo o maior volume de energia, num total de 396 MW médios nas duas licitações. No pregão da manhã, quando foram negociados contratos para entrega a partir de 2006, nenhuma empresa estatal vendeu energia. (Valor Econômico - 13.10.2005)

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6 Tractebel Energia é maior vendedora individual

A maior vendedora individual nos leilões de energia existente, realizados na terça-feira (11/10) foi a Tractebel Energia, que junto com a sua comercializadora vendeu 381 MW médios, também a preço de R$ 96 por MWh. (Valor Econômico - 13.10.2005)

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7 CESP desiste do leilão de energia para 2006

A Cesp desistiu do leilão de energia para entrega em 2006 quando o preço caiu para 65,80 reais o MWh, informou o diretor de Geração, Silvio Areco. Ele disse que tinha "calibrado" o preço de venda de 60 MW em 66 reais, utilizando como referência os valores negociados no mercado livre de energia. (Elétrica - 11.10.2005)

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8 Engebra desiste de participar do leilão de energia para 2006

A Engebra desistiu de participar do leilão de energia com entrega a partir de 2006 que se realiza esta manhã, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Continuam como ofertantes no leilão 12 geradoras. Embora não tenha sido oficializado o motivo da desistência da Engebra, especialistas que acompanham o leilão explicaram que a empresa representa as térmicas emergenciais que conseguiram ser enquadradas como fornecedoras de energia "botox". Essa medida vai permitir que essas térmicas participem de futuros leilões de energia nova em que o preço do MW deve ser mais elevado. (Elétrica - 11.10.2005)

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9 Preço negociado nos dois leilões não surpreendeu mercado, diz analista do UBS

O resultado do terceiro e quarto leilões promovidos nesta terça-feira, dia 11 de outubro, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica ficou dentro das expectativas do mercado. Segundo Gustavo Gattass, analista de Energia do UBS Warburg, o preço negociado nos dois leilões não surpreendeu e mostrou que, aparentemente, o modelo está funcionando. "A minha única preocupação é com o leilão de energia nova, já que vimos um volume de energia contratado para 2006 muito baixo", observou. No terceiro leilão, realizado na parte da manhã, a CCEE negociou 102 MW médios, com preço médio de R$ 62,95 por MWh. Na avaliação de Gattass, o preço foi razoável para a quantidade que foi contratada. No entanto, o volume de energia ficou abaixo do esperado pelo mercado. Segundo ele, existe uma demanda não contratada de 600 MW médios. A preocupação do analista é se esse sistema de leilão está conseguindo capturar todos os players. (Canal Energia - 11.10.2005)

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10 Edital para o leilão de energia nova sai no dia 24 de outubro

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que o edital para o leilão de energia nova sairá no próximo dia 24. "Esse é o prazo para que os novos empreendimentos consigam a licença ambiental", afirmou. Até agora, dos 17 projetos idealizados pelo Governo para participar do leilão, apenas quatro têm licença ambiental: as usinas de Simplício, Passo São João, São José e Baguari. Os empreendimentos novos de hidrelétricas devem participar do leilão para venda de energia em 2010, já que não haveria tempo de concluir as obras antes disso. "Se o investidor se comprometer a entregar a energia antes, ele pode participar dos produtos 2008 e 2009, mas acho pouco provável", explica Tolmasquim. Para estes dois anos, devem ser vendidas a energia de novas termelétricas e a chamada "botox", proveniente de usinas já construídas ou com concessão, que estão descontratadas desde 2004. (Jornal do Commercio - 13.10.2005)

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11 Bolsa de Energia realiza próximo leilão no dia 31 de outubro

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia e a Bolsa de Mercadorias & Futuros realizam no dia de 31 de outubro, às 10 horas, o terceiro leilão de contratos de curto prazo de energia elétrica, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Os interessados em participar da oferta pública devem enviar a documentação até o dia 24 deste mês. Os associados da Abraceel e da BM&F têm até o dia 26. Os formulários estão no site www.bmf.com.br. No segundo leilão em setembro, foram negociados 135,5 MW médios em 271 contratos, ao valor de R$ 3,444 milhões; montante menor que o do primeiro leilão, no qual foram firmados 131,5 MW em 263 contratos, com total negociado de R$ 3,7 milhões. (Canal Energia - 11.10.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Horário de verão começa à 0h de domingo

O horário de verão começa à meia-noite de sábado (15/10). Os relógios deverão ser adiantados em uma hora nos Estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. De acordo com o governo, a medida aumentará a segurança do setor elétrico e evitará interrupções no fornecimento nos horários de maior consumo. A medida terá duração um pouco maior do que na edição anterior: 125 dias, seis a mais do que a versão 2004/2005. O horário de verão acaba à 0h de 19 de fevereiro de 2006. Segundo o MME, o horário de verão proporcionará que se economize R$ 32,4 milhões em geração termelétrica. (Folha de São Paulo - 12.10.2005)

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2 MME estima redução de 4,6% na demanda do Sudeste e Centro-Oeste

As estimativas do MME são de que haverá uma redução de demanda de 4,6% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. No Sul, a queda deverá ser de 5%. Em São Paulo, a redução na demanda é estimada em 4,7%. O horário de verão 2004/2005 reduziu em 5,5% a demanda por energia. Na versão 2003/2004, a economia foi de aproximadamente R$ 27 milhões com geração termelétrica, conta que seria paga pelo consumidor. (Folha de São Paulo - 12.10.2005)

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3 Governo do RJ pede para horário de verão acabar após Carnaval

O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer enviou pedido ao MME, para que, como no horário de verão passado, o próximo período seja estendido até o fim de semana posterior ao Carnaval. "A abrangência do Carnaval é necessária, pois esse é um período em que historicamente se concentra o pico de demanda de nosso estado e também de importantes regiões do país. Este ano a expectativa é que haja economia de 2.340 MW para o Brasil e entre 4% e 5% no horário de pico para o Estado do Rio. Já a economia geral para o estado deverá ser de 0,6% a 1%", argumentou. (Elétrica - 11.10.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Brasil e Portugal devem fechar acordo para cooperação na produção de biocombustíveis

Acordos entre empresários do setor de biocombustíveis devem ser a prioridade da 8ª Cimeira (reunião de cúpula), que acontece hoje no Porto, em Portugal, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro-ministro português, José Sócrates. Serão assinados oito protocolos, que visam à colaboração nos setores de comércio, turismo, defesa, segurança sanitária, produção cultural e histórica. Nas reuniões preparatórias, investidores portugueses anteciparam o interesse em participar de projetos de exploração e produção de biocombustíveis, especialmente, de biodiesel. A origem do interesse de Portugal está na determinação da União Européia para que 2% de biocombustível seja adicionado à gasolina. Portugal não tem auto-suficiência na produção de etanol. Os dois países vão assinar memorando de entendimento e cooperação sobre mudança do clima e mecanismos de "desenvolvimento limpo" do Protocolo de Kyoto. (Valor Econômico - 13.10.2005)

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Grandes Consumidores

1 Vale reduz custo médio de seus títulos de 10% para 8,5%

A Vale do Rio Doce reduziu o custo médio de seus títulos de 10% para 8,5%, nos três meses desde a concessão do investment grade pela Moody"s, primeira agência de rating a fazê-lo. O anúncio de classificação semelhante pela Standard&Poor"s, principal concorrente da Moody"s, animou o presidente da Vale, Roger Agnelli, a prever novas quedas. O exemplo que ele pinça é da maior mineradora do mundo, a Anglo American. A gigante sul-africana capta dois pontos percentuais mais barato do que a Vale, embora a relação entre dívida, juros e margem bruta antes dos impostos (Ebitda) seja pior que a da companhia brasileira. "Tem um trabalho de dois anos, coordenado pelo Fábio Barbosa, para convencer as agências a quebrar paradigma, de que empresa não pode ter risco menor que o país em que está sediada. Mudamos essa norma, e cabe a outras companhias competitivas internacionalmente explorarem esse precedente. Que aliás favorece o próprio Tesouro, já que mostra a pujança global de uma empresa brasileira, nosso potencial", disse Agnelli. A consolidação do grau de investimento amplia o leque de investidores que podem comprar papéis da Vale no mercado internacional. (Jornal do Commercio - 13.10.2005)

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2 Projeto de usina no Ceará vai sair do papel, diz Vale

Depois de mais de um ano de negociação, será assinado na próxima segunda-feira o contrato para a construção da Usina Siderúrgica do Ceará (USC), projeto da CRVD em parceria com a sul-coreana Dongkuk Steel, a italiana Danieli e o BNDES. Orçado em cerca de US$ 700 milhões, o projeto pôde sair do papel por conta do comprometimento da Petrobras em construir gasodutos que abastecerão a nova fábrica, o que até então se apresentava como um dos principais obstáculos. Sem detalhar a participação que cada sócio terá no projeto, o presidente da Vale, Roger Agnelli, adiantou apenas que as obras deverão começar em novembro próximo. A Vale fornecerá pelotas que serão utilizadas como matéria-prima da USC, atendendo a 100% das necessidades da usina de 2,5 milhões de toneladas anuais. (Gazeta Mercantil - 13.10.2005)

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3 Canico rejeita proposta de compra feita pela CVRD

A Vale do Rio Doce vai manter sua oferta de compra do controle da Canico Resource, apesar de a direção da mineradora canadense ter recomendado a seus acionistas que a proposta seja rejeitada. Segundo Fábio Barbosa, diretor executivo e financeiro da Vale, o procedimento da Canico é "rotineiro" e a empresa não deverá modificar a oferta oficial, de 17,50 dólares canadenses por papel. Foi justamente o preço o principal fator apontado pela Canico para que seus acionistas rejeitem a oferta. Documento enviado à Sedar (a comissão de valores canadense), assinala dez motivos para que a proposta não seja aceita. O primeiro argumento é que a proposta da Vale subvaloriza o potencial do projeto Onça Puma, reserva de níquel e que é o único ativo da Canico. Ainda de acordo com o documento, ninguém da direção da Canico (que detém pouco mais de 10% das ações) tem intenção de aderir à proposta. A perspectiva da empresa é que outras ofertas de compra devem surgir. A oferta da Vale tem validade até o dia 28 de novembro. (Valor Econômico - 13.10.2005)

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Economia Brasileira

1 Governo decide pelo fim da MP do Bem para evitar perda de arrecadação

O Executivo optou por matar a Medida Provisória 252 (MP do Bem) para evitar perda de arrecadação que, segundo o líder na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), passaria dos R$ 6 bilhões por ano. O PT liderou debandada de deputados da base aliada do plenário. A manobra foi feita para evitar o quorum mínimo de 257 parlamentares e, assim, enterrar a medida, que beneficiava vários setores da economia. Publicada em 16 de junho, a MP do Bem (MP 252) promoveu desonerações tributárias que provocariam renúncia de R$ 3,3 bilhões anuais. Coube ao Congresso aumentar os benefícios para quase o dobro da medida original. A MP perde validade hoje porque, pela Constituição, ela deveria ser votada em 120 dias. Para corrigir o rombo, o governo incluiu, no Senado, a polêmica Emenda 27, que daria folga de quase R$ 6 bilhões ao Orçamento em 2006. A emenda estabelecia que os débitos de pequeno valor contra a União, referentes a decisões judiciais, seriam pagos a partir de 2007, e não mais em 60 dias. O objetivo era melhorar a previsão orçamentária. (Valor Econômico - 13.10.2005)

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2 Cresce número de empresas que avalia quadro dos negócios como "bom", diz FGV

A pesquisa de sondagem conjuntural da indústria de transformação registra melhora da avaliação atual da situação dos negócios. De acordo com o estudo realizado pela FGV, o ambiente atual é avaliado como "bom" por 21% das empresas. No estudo anterior, realizado em julho, 14% dos ouvidos haviam feito a mesma avaliação. Apesar da melhora ante o levantamento anterior, o quadro é pior do que o registrado há um ano, quando 41% das empresas avaliavam o ambiente como "bom". Ao mesmo tempo em que o ambiente dos negócios melhorou, caiu o percentual das empresas descontentes. Em julho, 37% das companhias avaliava o quadro como "fraco". Em outubro, o percentual caiu para 22%. Novamente, apesar da melhora, o quadro é bastante diferente ao observado em outubro de 2004, quando apenas 4% dos ouvidos opinava que o quadro era "fraco". (Valor Econômico - 13.10.2005)

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3 Moody's melhora avaliação de risco do Brasil

A Moody's anunciou ontem melhora na avaliação de risco que a agência faz dos papéis brasileiros. A nota atribuída a eles subiu de B1 para Ba3, o que deixa o Brasil três níveis abaixo do chamado "grau de investimento", classificação de papéis considerados pela comunidade internacional como "investimento prudente". Trata-se da melhor nota concedida pela agência desde março de 1989, quando o país tinha a classificação Ba1. O comunicado divulgado ontem pela Moody's menciona os bons resultados do setor externo, o melhor perfil da dívida interna e os resultados positivos do setor fiscal como os principais fatores que levaram à reavaliação do risco associado aos títulos brasileiros. Segundo o comunicado, houve "progresso contínuo em várias frentes nos últimos anos". (Folha de São Paulo - 13.10.2005)

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4 IPC da Fipe apura inflação de 0,59% na cidade de São Paulo na primeira medição de outubro

O IPC no município de São Paulo subiu 0,59% na primeira medição de outubro, informou a Fipe. O resultado é bem superior ao apurado na primeira prévia de setembro, quando o indicador apontou deflação de 0,11%. A alta também foi maior do que a registrada no mês fechado de setembro, que foi de 0,44%. A aceleração no índice foi puxada pelo grupo Transportes. Com o reajuste dos combustíveis, esse grupo teve alta de 1,94% na primeira quadrissemana do mês. (Valor Econômico - 13.10.2005)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista opera em alta moderada neste final de manhã, pressionado pela queda dos títulos da dívida externa e a alta do risco-país. Esses, por sua vez, refletem a alta dos juros americanos. Às 12h14m, o dólar subia 0,94% frente ao real, cotado a R$ 2,253 na compra e R$ 2,255 na venda. A ausência das compras do Banco Central ajuda a conter a alta, que já chegou a 2%. Na terça-feira, o dólar comercial terminou com queda de 0,22%, a R$ 2,2320 na compra e R$ 2,2340 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 13.10.2005)

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Internacional

1 Santander desce recomendação da EDP para 'Underweight'

O Santander anunciou hoje que desceu a recomendação para as ações da EDP - Energias de Portugal para 'Underweight' de 'Comprar', estabelecendo um novo preço-alvo para 2006 de 2,39 euros, sendo que para o final de 2005 o preço-alvo é de 2,45 euros por ação. Numa nota, o Santander justifica o downgrade com o fato do título ter apenas um upside potencial de 4% face ao preço-alvo, e perante notícias que deverão ser desfavoráveis. A nota salienta que a revisão tarifária deverá penalizar o título, dado o objetivo do Governo de aumentar a competitividade e baixar os custos com energia, lembrando que o movimento de consolidação que está a ter lugar em Espanha poderá deixar para trás a EDP e aponta a incerteza relativamente à composição do novo 'board' da eléctrica. O Governo anunciou que pretende alienar, até ao final do ano, 5% da elétrica a investidores institucionais. (Diário Económico - 13.10.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Alice Fucs, Carolina Pereira, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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