l IFE:
nº 1.677
- 11
de outubro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Rondeau intensifica negociações para a escolha de novos dirigentes para agências O ministro
Silas Rondeau tem intensificado nos últimos dias as negociações para a
escolha dos nomes dos novos dirigentes das agências reguladoras ligadas
a seu ministério. A ANP está sem presidente há nove meses, e a Aneel corre
o risco de deixar de operar, se o governo não indicar novos conselheiros
para ocupar a diretoria. É que hoje a Aneel está com apenas três dirigentes,
que é o quórum mínimo para a tomada de decisões. Mas, como o mandato de
dois desses dirigentes termina até janeiro, isto significa que, se nada
for feito, em janeiro a Aneel contará apenas com um diretor: o atual presidente,
Jerson Kelman. Nas conversas que vem tendo com seus interlocutores, entre
eles a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, Rondeau tem definido
duas características que considera imprescindíveis para os novos dirigentes:
perfil técnico e viabilidade política. A preocupação do ministro, ao considerar
a exigência de viabilidade política, tem como origem a rejeição, pela
Comissão de Infra-Estrutura do Senado, da indicação do físico José Fantine
para ocupar a presidência da ANP. (Elétrica - 10.10.2005) 2 CCEE terá que propor metodologia de cálculo de penalidades para falta de lastro A Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica terá que apresentar à Aneel, até
30 de junho de 2006, proposta de metodologia de cálculo do valor da penalidade
por insuficiência de lastro de potência. É o que determina a minuta da
resolução normativa aprovada nesta segunda-feira pela Aneel. O documento
tem o objetivo de aperfeiçoar as regras de comercialização de energia,
tanto para a contratação regulada quanto para a livre. (Canal Energia
- 11.10.2005) 3 PEC prevê ampliação de recursos do ICMS para municípios-sede de hidrelétricas Uma proposta
de emenda à Constituição (PEC) 462/05 da deputada Federal Yeda Crusius
(PSDB) prevê, se aprovada, a alteração da sistemática de cálculo do valor
adicionado do produto da arrecadação do ICMS gerado por hidrelétricas,
para fins de distribuição aos municípios. A proposta assegura aos municípios
que servem de sede às usinas o direito a 60% do valor adicionado. Os outros
40% devem ser destinados aos demais municípios alcançados pelos reservatórios,
sendo 70% proporcionalmente às áreas inundadas e 30% à população. (Canal
Energia - 10.10.2005) 4
Aneel aprova minuta para compra de energia de geração distribuída 5 Plano nacional de agroenergia é anunciado O ministro
da Agricultura, Roberto Rodrigues, lança o Plano Nacional de Agroenergia,
no dia 14 de outubro, em Piracicaba (SP). O Plano faz parte de uma ação
estratégica do Governo Federal no sentido de aumentar a produção de biocombustíveis,
por meio do etanol, biodiesel, florestas energéticas, biogás e aproveitamento
de resíduos e dejetos, pois a partir de 2008 será obrigatório o uso de
2% de biodiesel no diesel, o que representa quase 1 bilhão de litros de
biodiesel por ano. O projeto, liderado pela Empresa Brasileira de Pesquisa
gropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, prevê a criação simultânea de um consórcio brasileiro
de agroenergia, que reunirá vários setores, como as indústrias de petróleo
e automobilística, bem como um Fundo voltado para o setor agroenergético.
(Elétrica - 10.10.2005) O presidente
do STJ, ministro Edson Vidigal, reuniu-se, no dia 6 de outubro, com o
governador de Sergipe, João Alves e com um grupo de prefeitos do estado
a fim de debater a distribuição do ICMS a ser arrecadado da hidrelétrica
de Xingó. Vidigal informou que decidirá sobre a questão assim que o pedido
de suspensão de liminar retornar do Ministério Público Federal. (Canal
Energia - 10.10.2005)
Empresas 1 Bandeirante vai investir R$ 90 mi para intensificar ação contra furto A Bandeirante
está intensificando o trabalho de inspeção das instalações das unidades
consumidoras, como parte da ação de combate à fraude e ao furto de energia
em 28 municípios do Vale do Paraíba, Alto do Tietê e Litoral Norte de
São Paulo. A empresa irá aplicar cerca de R$ 90 milhões nos próximos três
anos, para dar suporte às iniciativas das atividades de inspeção. (Elétrica
- 10.10.2005) 2 Tractebel dá entrada na CVM à unificação das ações preferenciais A Tractebel, controlada da Suez, deu entrada na CVM à unificação das ações preferenciais classes A e B, para posterior transformação em ordinárias, com direito a voto: a medida permitirá o ingresso no Novo Mercado da Bovespa. A Tractebel responde por 8% da energia gerada no Brasil, a mesma proporção da matriz francesa. O investimento acumulado desde a compra da Gerasul chega a US$ 2,5 bilhões. Total que deverá ser ampliado ainda este ano, depois do leilão de energia "nova" previsto para dezembro. A Tractebel/Suez é uma das principais ofertantes de projetos "botox", licenciados mas ainda sem contrato de compra garantido, para o leilão. (Jornal do Commercio - 11.10.2005) 3 Tractebel Energia vai concentrar esforços no leilão de energia nova O presidente
da Suez Energy Brasil, Maurício Bähr, afirmou que pretende concentrar
esforços no leilão de novos projetos de energia, previsto para dezembro
próximo. Para tanto, a proprietária da Tractebel Energia deverá investir
US$ 1,5 bilhão na construção das usinas de Estreito e São Salvador, nas
quais detém, respectivamente, 30% e 100% de participação. No Brasil, a
Suez-Tractebel responde por 8% da carga total gerada. Se tudo der certo
no leilão de energia nova, essa participação deverá aumentar, embora o
executivo tenha preferido não arriscar para quanto. O grupo deverá investir
US$ 700 milhões na construção da usina hidrelétrica de São Salvador, da
qual detém a totalidade. Também desembolsará cerca de US$ 1 bilhão na
implantação da usina de Estreito, da qual mantém participação de 30%.
"O Brasil é um país prioritário na estratégia mundial da Suez. Resolvemos
concentrar nossos esforços no leilão de energia nova", afirmou Bähr, ao
lembrar que o grupo já investiu aproximadamente US$ 2,5 bilhões no segmento
de geração desde 2000. (Gazeta Mercantil - 11.10.2005) 4
CEB coloca usina hidrelétrica Corumbá IV em operação 5 Celesc acredita que projeto de lei de desverticalização será votado nesta semana O novo diretor-presidente
da Celesc, Miguel Ximenes, acredita que o impasse sobre o processo de
desverticalização deve ser resolvido nesta semana. A distribuidora necessita
de autorização da Assembléia Legislativa para dar continuidade ao processo,
que teve o período ampliado até 30 de junho de 2006 pela Aneel. O executivo
contou que a expectativa é que o projeto de lei seja votado pelos deputados
estaduais esta semana. "Nós estamos com pequeno atraso no cronograma devido,
justamente, ao projeto de lei que tramita na Assembléia, mas que ainda
não impede que o cronograma seja cumprido à risca. No momento, estamos
elaborando o edital para contratação de empresa especializada, que fará
a modelagem do leilão", frisou Ximenes. O leilão do parque gerador está
previsto para 31 de maio de 2006. (Canal Energia - 10.10.2005) 6 Celesc prevê investimentos de R$ 278 mi na expansão e melhoria do sistema de distribuição Com o foco
na distribuição, a Celesc pretende durante a nova administração zerar
o déficit de energia elétrica na área de concessão, finalizar a automação
do controle do sistema, investir na manutenção e garantir mais confiabilidade
ao atendimento. Para atender estas metas, a empresa prevê investimentos
de R$ 278 milhões em 2006 na expansão e melhoria do sistema de distribuição.
"Para 2006, estamos avaliando a construção de nove subestações e a ampliação
de outras nove, além da construção de 139 km de linhas", contou o diretor-presidente
da Celesc, Miguel Ximenes. (Canal Energia - 10.10.2005) 7 Celesc realiza operação de grupamento de ações em busca de novos investidores de longo prazo No mercado
financeiro, a Celesc, segundo o presidente Miguel Ximenes, está em busca
dos investidores de longo prazo e, para tanto, está realizando uma operação
de grupamento das ações negociadas na Bovespa. A operação consiste na
conversão de dez ações em uma, mas o executivo avisa que não haverá prejuízo
aos acionistas. "Contudo, para efeito de negociação em Bolsa, o grupamento
reduz a oscilação brusca das ações. Com a medida, nossa expectativa é
a de reduzir a especulação e atrair os investidores de longo prazo", explicou
o executivo. (Canal Energia - 10.10.2005) 8 Celpe investe R$ 4 mi em nova LT A Celpe está construindo uma nova linha de transmissão, em 138 kV, que vai operar inicialmente em 69 kV, com o objetivo de melhorar o fornecimento e reduzir as perdas técnicas de energia, no interior de Pernambuco. A distribuidora investe R$ 4 milhões na linha que sai da subestação de Serra Talhada até chegar à subestação do município de Flores, em um percurso de 37 km. As obras estão previstas para serem concluídas até o fim de novembro. (Canal Energia - 11.10.2005) No pregão do dia 10-10-2005, o IBOVESPA fechou a 30.277,22 pontos, representando uma alta de 1,02% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,31 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,58%, fechando a 9.366,02 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 89,8 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,30 ON e R$ 40,89 PNB, baixa de 1,20% e 0,41%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 12 milhões as ON e R$ 36,8 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 41% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 11-10-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,99 as ações ON, alta de 1,67% em relação ao dia anterior e R$ 40,90 as ações PNB, alta de 0,02% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 11.10.2005) A Light convocou assembléia geral extraordinária para o dia 14 de outubro, com o objetivo de homologar aumento de capital no valor de R$ 990.826.630,91, com conseqüente emissão particular de 88.983.083.153 ações ordinárias, ao preço de emissão de R$ 11,135 por lote de mil ações. (Canal Energia - 10.10.2005) A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região reformou ontem, por unanimidade, a decisão de primeira instância que anulava a cisão da Eletrosul, a criação da Gerasul e a posterior incorporação pela Eletroger. (Valor Econômico - 11.10.2005) O novo diretor-presidente da Celesc, Miguel Ximenes, disse que não deve haver mudanças na diretoria da empresa, pois ela é formada sob orientação do Grupo Executivo de Energia Elétrica de Santa Catarina, presidido pelo vice-governador do estado. (Canal Energia - 10.10.2005)
Leilões 1 Leilão de energia existente acontece hoje com alterações e sua sistemática Com algumas
alterações na sistemática, acontecem hoje em São Paulo o terceiro e o
quarto leilões de energia existente. A Aneel e a Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica (CCEE), responsáveis pelo evento, resolveram modificar
detalhes da sistemática da negociação, para evitar a repetição as falhas,
ocorridas no último leilão. A nova sistemática previu a negociação distinta
para os diferentes produtos. Pela manhã serão negociados apenas lotes
de energia para fornecimento a partir de 2006, em contratos de 3 anos
de duração. À tarde será realizado o leilão da energia a ser fornecida
a partir de 2009, em contratos de oito anos de duração. Outra mudança
é a maneira como oferta e demanda se encontram, permitindo o fechamento
dos contratos. (Gazeta Mercantil - 11.10.2005) 2 Mercado estima valores para leilão de energia existente No leilão de energia existente que será realizado hoje, a estimativa do mercado para o produto 2006 é de que sejam comercializados até 400 MW médios, a valores que ficariam entre R$ 60 e R$ 70 por MWh. Para o produto 2009, analistas projetam que a demanda passaria dos mil MW médios, com preço que devem ficar entre R$ 90 e R$ 100. (Gazeta Mercantil - 11.10.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Estudo prevê falta de energia em 2008 ou 2009 Relatório
elaborado pela Câmara Brasileira dos Investidores em Energia Elétrica
e Câmara Americana de Comércio, divulgado ontem, conclui que é real a
possibilidade de falta de energia em 2008 ou 2009. De acordo com o documento,
há dois focos principais de preocupação no setor elétrico: a perspectiva
de falta do gás natural e o cronograma dos atuais investimentos. Maurício
Tolmasquim, presidente da EPE, rechaçou a hipótese de apagão ou racionamento
e afirmou que o documento é "alarmista". Segundo ele, "os dados mostram
que a conclusão do estudo não é verdadeira. Não existe base técnica para
essa afirmação". (Valor Econômico - 11.10.2005) 2 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 64% A capacidade do submercado está em 64 %, com queda de 0,07% em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 31,4% acima da curva de aversão ao risco. As usinas Emborcação e Furnas operam com 58,5% e 82,1% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 10.10.2005) 3 Índice de armazenamento da região Sul está em 95,4% A região
registra 95,4% de volume armazenado em seus reservatórios. A usina de
Machadinho apresenta 99,5% de capacidade. (Canal Energia - 10.10.2005)
4 Região Nordeste registra 64,6% de volume armazenado em seus reservatórios O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 64,6%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior. O índice fica 40,7 % acima da curva de aversão ao risco.
O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 59,4%. (Canal Energia -
10.10.2005) 5 Capacidade do submercado Norte está em 51,9% O índice
de armazenamento da região está em 51,9%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucurí opera com 48,4% de capacidade.
(Canal Energia - 10.10.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Industria quer aumentar uso de gás natural A indústria começa a tomar medidas para introduzir definitivamente o uso do gás natural no seu cotidiano. Desde o desenvolvimento de tecnologias e preparação de mão-de-obra especializada, até a articulação política para incluir determinada região na planta do gasoduto Brasil-Bolívia, já estão na pauta dos empresários e dos organismos ligados ao setor. É o caso da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), que realizou pesquisa para conhecer a perspectiva da indústria goiana em relação à utilização do gás natural. O Instituto Euvaldo Lodi de Goiás (IEL-GO) entrevistou representantes de 38 indústrias - 21 de grande porte, 14 de médio porte e três pequenas indústrias. A finalidade da pesquisa é subsidiar ações políticas da Federação para viabilizar a construção de um ramal que ligue Goiás ao gasoduto Brasil-Bolívia. A sondagem confirmou que as grandes empresas têm mais interesse em usar o gás natural devido à economia de escala, mas as pequenas e médias empresas também estão interessadas em sua utilização. (Elétrica - 10.10.2005) 2 Petrobras negocia participação da Eni na Galp A Petrobras
negocia a compra da participação da italiana Eni no grupo português Galp
Energia, avaliada em US$ 2,1 bilhão, informou o jornal britânico The Business.
Segundo o jornal, o diretor de estratégia da estatal brasileira, Fábio
de Costa Pereira, confirmou, em recente conferência em Londres, que sua
empresa está mantendo negociações com a Eni e o governo português para
a aquisição de participação na Galp Energia. Ainda segundo o jornal, Pereira
disse que a Petrobras está ansiosa para obter refinarias capazes de processar
seu petróleo pesado, e as unidades da Galp em Portugal são perfeitas para
isso. A Eni tem a opção de transformar sua participação de 33,4% na Galp
em controle acionário, mas adiou essa decisão várias vezes ao longo dos
últimos dois anos. A empresa italiana afirma que pretende exercitar essa
opção quando ela expirar, no fim deste mês, aumentando a pressão sobre
os portugueses para que seja fechado um negócio. A Eni comprou a participação
na Galp por US$ 1,1 bilhão em 2000 e vinha tentando trocá-la pela participação
de 50% na Gás de Portugal (que é controlada pela Galp). Mas o governo
português parece não estar disposto a autorizar o controle estrangeiro
em sua empresa de gás natural. (Elétrica - 10.10.2005) 3 Suez Energy Brasil não vai mais disputar controle da Gás Brasiliano A Suez Energy
Brasil, proprietária da Tractebel Energia, desistiu de disputar o controle
da distribuidora Gas Brasiliano, que opera na região Noroeste de São Paulo.
O presidente da Suez Energy Brasil, Maurício Bähr, revelou que a empresa
deverá continuar de olho em novas oportunidades, no futuro. Ele confirmou
que o grupo encaminhou na última semana uma proposta de compra à diretoria
da Gas Brasiliano. O executivo ressalvou, porém, que a empresa não participará
da segunda etapa da concorrência, o que, segundo analistas do setor, deverá
facilitar os planos da Petrobras, que também participa da concorrência
em parceria com a portuguesa Galp. (Gazeta Mercantil - 11.10.2005) 4 Gasoduto de Campina Grande é inaugurado Esta semana
(dia 06/10), na Paraíba, foi inaugurado o gasoduto de Campina Grande,
segunda maior cidade do Estado. "Trata-se de uma conquista para a economia
do Estado, que promete mudar a realidade sócio-econômica da Paraíba que
poderá, agora, experimentar os frutos do desenvolvimento", declara o presidente
da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), Francisco Buega
Gadelha. A chamada "Alça Sudoeste BR" que corta o Estado, foi o local
escolhido para a entrega oficial do empreendimento à população. Durante
a solenidade, o governador do Estado, Cássio Cunha Lima, ressaltou a importância
da obra para a matriz energética brasileira e como fator de atração de
novos investimentos para a Paraíba. Ao todo, o gasoduto João Pessoa/Campina
Grande tem 120 quilômetros de extensão, sendo o primeiro trecho (Santa
Rita e São Miguel de Taipu), composto de 25 quilômetros, que integram
a rede de distribuição da Petrobrás. Além dos 120 quilômetros que ligam
as duas maiores cidade do Estado, a empresa já dispõe, em Campina Grande,
de uma rede interna de distribuição de gás natural, com 22 quilômetros
de extensão. Os 94 quilômetros restantes formam o segundo trecho (São
Miguel de Taipu à Campina Grande), que compreendem a rede de distribuição
da PBGás. (Elétrica - 10.10.2005) 5 Termelétrica Jacuí 1 ganha sócia alemã A termelétrica Jacuí 1 contará com um novo parceiro para tentar concluir o projeto da usina, iniciado no começo da década de 1980. Nesta semana, a Empresa Elétrica Jacuí (Eleja), atual responsável pelo empreendimento, deve fechar sociedade com a companhia alemã CCC Machinery. Os valores da negociação não foram divulgados. "Já temos um pré-acordo com a empresa e estamos acertando os últimos detalhes, mas a tendência é de que a CCC Machinery fique majoritária na sociedade", revela o presidente da Eleja, Alfredo Gazzolla. Ele lembra que Jacuí 1 está inscrita para participar do leilão de energia nova (geração proveniente de empreendimentos ainda a serem construídos) que será realizado no final do ano. Por contar, a exemplo da Usina Candiota 3, com alguns subsídios previstos na antiga regulamentação do setor elétrico, os dois projetos levam vantagens competitivas em relação aos outros concorrentes do segmento de termeletricidade. Jacuí 1 prevê o consumo de cerca de 1,5 milhão de toneladas por ano de carvão mineral, de procedência da região do Baixo Jacuí. A capacidade do empreendimento é calculada no limite de 350 MW, com 285 MW médios de geração. (Elétrica - 10.10.2005) 6 Grupo finlandês vai entregar central elétrica a gás em Manaus O grupo industrial finlandês Wärtsilä vai entregar central elétrica a gás com capacidade de 83 MW em Manaus, por US$ 64,8 milhões, anunciou ontem a empresa. A central elétrica deve começar a funcionar no verão de 2006. O cliente é a companhia Geradora de Energia do Amazonas, filial do grupo Servtec, com a qual Wärtsilä negocia para garantir o funcionamento e a manutenção da usina. (Jornal do Commercio - 11.10.2005)
Grandes Consumidores 1 CVRD obtém o investment grade da Standard & Poor's A Companhia
Vale do Rio Doce comunica que a Standard & Poor's Ratings Services anunciou
a decisão de conceder a classificação "BBB" para o risco de crédito corporativo
da CVRD em moeda local e estrangeira. Esta é a primeira vez que a S&P
concede a uma empresa brasileira uma classificação de risco superior a
do risco soberano do país. De acordo com a S&P, essas classificações de
risco refletem o sólido perfil dos negócios da CVRD, sustentado principalmente
por baixos custos de produção e posição de liderança no mercado global
de minério de ferro, sólido perfil financeiro, com níveis moderados de
alavancagem relativamente a sua geração de caixa, e perspectiva favorável
de crescimento de receitas e EBITDA, oriundos da estratégia de diversificação
da empresa. (Companhia Vale do Rio Doce - 10.10.2005) 2 Lucro da Alcoa tem leve alta A Alcoa
informou ontem que o lucro líquido do terceiro trimestre teve leve alta,
apesar da queda dos preços da commodity e da elevação dos custos com energia
e matéria-prima. O lucro líquido no período foi de US$ 289 milhões ou
US$ 0,33 por ação, comparado aos US$ 283 milhões ou US$ 0,32 por ação
do mesmo trimestre do ano passado. O lucro das operações tradicionais
da companhia ficou em US$ 290 milhões, ou US$ 0,33 por ação. No mês passado,
a Alcoa alertou que o lucro de terceiro trimestre ficaria cerca de 39%
abaixo do esperado por Wall Street. (Jornal do Commercio - 11.10.2005)
3 Aracruz Celulose registra lucro de R$ 296,8 mi no terceiro trimestre A Aracruz
Celulose registrou lucro líquido de R$ 296,8 milhões no terceiro trimestre,
19% abaixo ante o mesmo período de 2004. O recuo aconteceu em função da
valorização do real frente ao dólar, mesmo diante do recorde de produção
no período, de 688 mil toneladas, 18% maior que em 2004. No acumulado
dos nove meses, o lucro líquido subiu 53%, em relação a igual fase de
2004, para R$ 990,5 milhões. "O dólar tem forte peso em nossa receita,
já que exportamos 98% de nossa produção. Mas é importante ressaltar que
a queda do dólar é conjuntural e não deve persistir nos próximos trimestres",
afirmou o diretor-financeiro da Aracruz, Isaac Zagury. Entre junho e setembro
a receita líquida da companhia foi de R$ 787,3 milhões, 11% inferior,
se comparada ao terceiro trimestre de 2004. O Ebitda ajustado do trimestre
foi de R$ 385,2 milhões, comparado a R$ 452,2 milhões no mesmo período
de 2004. O Ebitda ajustado nos últimos 9 meses foi de R$ 1,2 bilhão. (Gazeta
Mercantil - 11.10.2005) 4 Aracruz Celulose entra na lista do índice Dow Jones de Sustentabilidade 2006 A Aracruz
Celulose anunciou ontem sua entrada na lista do índice Dow Jones de Sustentabilidade
2006, que destaca as melhores práticas em sustentabilidade corporativa
no mundo. A Aracruz é a única empresa brasileira a ingressar no ranking
DJSI 2006 nesse ano. No setor florestal, está cotada ao lado da sueco-finlandesa
Stora Enso e da finlandesa UPM-Kymmene, além de ser uma das três companhias
brasileiras na listagem, com a Cemig e o Banco Itaú. O Índice é atribuído
a um grupo de companhias composto pelas 10% mais capacitadas no mundo
em cada um dos setores definidos para a classificação. (Gazeta Mercantil
- 11.10.2005 e Aracruz - 10.10.2005) 5 Stora Enso confirma construção de fábrica de celulose na Fronteira Oeste do RS O presidente
da sueco-finlandesa Stora Enso para a América Latina, Nils Grafström,
confirmou que a fábrica de celulose planejada para ser instalada no Rio
Grande do Sul será construída na Fronteira Oeste, em algum dos municípios
onde começará a instalar a sua base florestal de eucalipto a partir do
próximo ano. A intenção do grupo é comprar 50 mil hectares este ano, com
aporte de cerca de US$ 50 milhões, e adquirir a mesma extensão em 2006.
Com a indefinição da cidade que abrigará a fábrica, está em estudo uma
forma de os municípios dividirem o ICMS gerado pela unidade fabril para
que não ocorra uma disputa selvagem pelo projeto. (Gazeta Mercantil -
11.10.2005) Economia Brasileira 1 Investimento pode chegar a 26% do PIB A taxa de investimentos do País poderá chegar em 2010 a 25% ou 26% do PIB, mostra trabalho de economistas do Ipea e da Corretora Convenção. A taxa, abaixo das registradas em países asiáticos que superam os 30%, é bem maior do que as que o País registrava no passado e asseguraria crescimento da economia na faixa dos 4,5% ao ano, diz o trabalho. O trabalho conclui que a elevada taxa de poupança no País favorece o avanço da taxa de investimento e sugere medidas que incluem o aumento da poupança pública, redução das despesas com previdência social, controle de programas assistenciais "em benefício da capacidade de gasto do governo em investimento" e ações de estímulo ao ingresso de Investimentos Diretos Estrangeiros. (O Estado de São Paulo - 11.10.2005) 2 Produção industrial cresceu em 11 das 14 áreas pesquisadas pelo IBGE em agosto A produção industrial aumentou em 11 das 14 áreas pesquisadas pelo IBGE em agosto, comparativamente ao mesmo mês do ano passado. Nos oito primeiros meses de 2005, houve expansão em todas as áreas, com exceção do Rio Grande do Sul, cuja atividade diminuiu 3,3% perante igual intervalo de 2004. De acordo com o instituto, no acumulado do ano a produção voltada à exportação continuou a puxar o ritmo da indústria. Também cresceu a atividade do setor de bens duráveis. Além desses, o setor de bens de consumo semiduráveis e não duráveis apresentou dinamismo nesses oito meses. (Valor Econômico - 11.10.2005) 3
Alta do custo da construção civil foi de 0,14% em setembro, apura IBGE
A Bovespa
teve uma manhã de números positivos, animada pelo cenário interno positivo
e pelo ambiente relativamente tranqüilo no mercado americano. O dólar
fechou a manhã estável, a R$ 2,236na compra e R$ 2,238 na venda, após
mais um leilão de compra do Banco Central. Ontem, o dólar comercial terminou
com queda de 0,40%, a R$ 2,2370 na compra e R$ 2,2390 na venda. (O Globo
Online e Valor Online - 11.10.2005)
Internacional 1 Unesa: companhias elétricas espanholas devem investir US$ 4,84 bi na América Latina O presidente
da Associação Espanhola da Indústria Elétrica (Unesa), Iñigo de Oriol,
anunciou que as companhias elétricas espanholas devem investir US$ 4,84
bilhões na América Latina no período 2005/2008. Durante o I Congresso
Euro-Americano de Energia, Oriol falou sobre o "interesse estratégico"
das empresas elétricas espanholas na AL e ressaltou que sua aposta "não
é passageira nem especulativa", já que tem "vocação de permanência e de
serviço". O presidente da Unesa explicou que os novos desafios das companhias
presentes na América Latina são "trabalhar por um desenvolvimento sustentável"
e responder às exigências dos cidadãos em matéria de confiabilidade e
qualidade do serviço. (Gazeta Mercantil - 11.10.2005) 2 Fundação Euroamérica aposta na integração energética dos países latino-americanos no mercado de gás O presidente
da Fundação Euroamérica e ex-ministro espanhol de Economia e Fazenda,
Carlos Solchaga, apostou na integração energética dos países latino-americanos,
especialmente do mercado de gás. Para conseguir isso, Solchaga propôs
a eliminação da "discriminação" dos preços do gás natural em função de
se são destinados ao consumo doméstico nacional ou à exportação, e citou
o Governo argentino como exemplo desta prática. Solchaga pediu ainda a
separação entre a produção e o transporte de gás natural, o livre acesso
à rede de gasodutos e a simplificação dos sistemas tarifários. (Gazeta
Mercantil - 11.10.2005) 3 Venezuela quer reator nuclear argentino A Venezuela quer comprar um "reator nuclear-elétrico de potência média" da Argentina para instalá-lo no país. A informação foi publicada na edição de ontem do jornal argentino Clarín. O pedido foi feito por uma delegação da PDVSA Intevep, filial da Petróleos de Venezuela voltada para a geração de soluções tecnológicas, à Rede de Tecnologia Argentina (RTA), durante uma reunião em Buenos Aires em 29 e 30 de agosto. Segundo o Clarín, a PDVSA Intevep pediu uma contra-oferta sobre a "possibilidade técnico-econômica da instalação de um reator nuclear-elétrico de potência média, tipo Carem, na Faixa Petrolífera do Orinoco". O projeto Carem (Central Argentina de Elementos Modulares), da Comissão Nacional de Energia Atômica (CNEA), é uma central nuclear de baixa potência (25 megawatts). O país trabalha no projeto há 20 anos, mas não construiu o reator. (Elétrica - 10.10.2005) 4
Governo francês em dúvida sobre privatizar EDF
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