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IFE: nº 1.676 - 10 de outubro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Tarifas de energia para a indústria tiveram aumento de 29,17%
2 Tarifa média de energia no país ficou em R$ 231,52
3 Tarifa média das distribuidoras é seis vezes superior ao preço no mercado atacadista
4 Abradee: alterações na MP do Bem prejudicam os consumidores
5 Aneel: CCC de agosto e setembro somam R$ 337,1 mi
6 Aneel define quotas referentes à CDE de agosto
7 Emenda constitucional amplia recursos do ICMS para municípios-sede de hidrelétricas
8 Unica esperava mudanças relativas aos projetos de biomassa no Proinfa
9 Projeto reativa quatro PCHs em SP

Empresas
1 Eletrobrás inicia adequação para bolsa de NY
2 Telemar examina aquisição da Light
3 Cemig estuda participação no processo de venda da Light
4 Processo de venda da Light terá três finalistas
5 Repsol e Endesa articulam uma associação para investimentos em energia
6 Associação com a Repsol pode ser trunfo para a Endesa em leilão
7 Requião defende que futuras obras de geração no Paraná sejam outorgadas à Copel
8 Tractebel registra oferta

9 Celesc espera resolver sobre desverticalização na assembléia de SC esta semana

10 Furnas, Eletronorte e FIP Brasil Energia estão na briga por Estreito

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Leilões
1 Leilão tenta fechar contratos para o suprimento de energia amanhã
2 CCEE divulga lista de participantes dos leilões de energia existente

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Governo do Paraná comprova incapacidade de operação da Termelétrica de Araucária
2 Rondaeu delega ao Governo do Paraná decisão de negociar ou não com El Paso
3 Governo do Paraná garante esforço para buscar licenciamento de usinas
4 Incertezas sobre fornecimento de gás limitam expansão da geração térmica, diz CNI

Grandes Consumidores
1 CSN acirra disputa em aço pré-pintado
2 Braskem reajusta os preços das resinas pela segunda vez neste ano
3 Tarpon continua na disputa pela Acesita

Economia Brasileira
1 Analistas esperam crescimento de 3,3% para PIB e saldo comercial de US$ 41,5 bi em 2005
2 Iedi: importações no Brasil cresceram a uma tacha média anual de 21,5%

3 Balança tem saldo de US$ 1 bi na 1ª semana de outubro
4 Focus: mercado prevê corte de 0,5 ponto na Selic em outubro, novembro e dezembro
5 Focus: mercado eleva levemente projeção do IPCA de 2005, para 5,22%
6 Focus: previsão de IPCA nos próximos 12 meses sobe para 4,72%
7 Inflação medida pelo IPC-S fica em 0,61% até 7/10
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo obriga empresas a aumentarem a produção

Regulação e Novo Modelo

1 Tarifas de energia para a indústria tiveram aumento de 29,17%

Segundo dados da Aneel, as tarifas de energia para o setor industrial subiram em ritmo quase cinco vezes superior ao das tarifas para o consumidor residencial nos primeiros sete meses do ano. A tarifa média da indústria (sem impostos) subiu para R$ 177,84 por MW/h em julho, com variação de 29,71% no período. O consumidor residencial pagava R$ 287,72 por MW/h em julho - alta de 6,37% ante dezembro passado. A variação da inflação aferida pelo IPCA atingiu 3,59% de janeiro a julho. Os preços da Aneel são uma média das tarifas praticadas pelas 64 distribuidoras que atuam no País. A decisão da Aneel de elevar as tarifas industriais visa reduzir o que chamado 'subsídio cruzado', em que alguns segmentos pagam mais do que outros, formando um "preço médio" para as distribuidoras. (O Estado de São Paulo - 09.10.2005)

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2 Tarifa média de energia no país ficou em R$ 231,52

A tarifa média no País, considerando os oito segmentos definidos pela Aneel (residencial, industrial, comercial, rural, poder público, iluminação pública, serviço público e consumo próprio), ficou em R$ 231,52, com alta de 17,31% de janeiro a julho ante dezembro de 2004. Assim, o aumento acumulado nos últimos 10 anos atingiu 288,59%. Mesmo com o realinhamento feito pela Aneel, as tarifas residenciais são mais caras, em torno de R$ 287,72 por MW/h, considerando os preços praticados pelas 64 distribuidoras que atuam no País. A segunda tarifa mais cara é a de "consumo próprio" (R$ 277,80 por MW/h), seguido por poder público (R$ 266,53), comercial (R$ 257,55), industrial (R$ 177,84), rural (R$ 164,69), serviço público (R$ 162,60) e iluminação pública (R$ 158,16). (O Estado de São Paulo - 09.10.2005)

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3 Tarifa média das distribuidoras é seis vezes superior ao preço no mercado atacadista

Os preços das distribuidoras - R$ 231,52 - estão quase seis vezes acima dos praticados no mercado atacadista de energia, regulado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Segundo a CCEE, o preço do MW médio no Sudeste/Centro-Oeste e Norte subiu para R$ 40,51 para negócios a serem fechados na próxima semana, com alta de 8,9% ante o patamar atual. No Nordeste e Sul, o MWh continuou no patamar mínimo da Aneel, de R$ 18,33. (O Estado de São Paulo - 09.10.2005)

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4 Abradee: alterações na MP do Bem prejudicam os consumidores

As mudanças feitas pelo Senado "MP do Bem" não foram vantajosas para os consumidores de energia elétrica. Na versão anterior estava prevista a manutenção das antigas alíquotas de PIS e Cofins, de 0,65% e 3%, respectivamente. Com a retirada do setor da MP, continuam valendo as alíquotas de 1,65%, para o PIS, e de 7,6%, para a Cofins. O presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães, afirma que foi uma frustração para o setor a mudança feita pelo Senado. Segundo ele, o grande prejudicado com o aumento da tributação é o consumidor residencial e rural, além do poder público. (O Estado de São Paulo 10.10.2005)

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5 Aneel: CCC de agosto e setembro somam R$ 337,1 mi

A Aneel fixou os valores das quotas referentes à Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis relativos ao uso de combustível para geração de energia elétrica nos meses de agosto e setembro de 2005 pelos sistemas interligados Sul/Sudeste/Centro-Oeste e Norte/Nordeste e sistemas isolados. Para o mês de agosto, o valor definido foi somente para as transmissoras que atendam consumidor livre ou autoprodutor com unidade de consumo conectada à Rede Básica, que devem pagar, até o próximo dia 30 de outubro, o total de R$ 20,2 milhões.Já os valores referentes à CCC de setembro somam cerca de R$ 316,9 milhões, rateados entre empresas de todo o país. (Canal Energia - 07.10.2005)

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6 Aneel define quotas referentes à CDE de agosto

A Aneel definiu as quotas referentes à CDE para o mês de agosto de 2005, relativos às transmissoras que atendem consumidor livre ou autoprodutor com unidade de consumo conectada à rede básica. O total a ser pago é de R$ 7,6 milhões, que devem ser recolhidos até o próximo dia 30 de outubro. (Canal Energia - 07.10.2005)

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7 Emenda constitucional amplia recursos do ICMS para municípios-sede de hidrelétricas

Os municípios-sede de hidrelétricas poderão ganhar uma renda adicional, se a proposta de emenda à Constituição (PEC) 462/05 for aprovada. A PEC altera a sistemática de cálculo do valor adicionado do produto da arrecadação do ICMS gerado por hidrelétricas, para fins de distribuição aos municípios. A proposta assegura aos municípios que servem de sede às usinas o direito a 60% do valor adicionado. Os outros 40% devem ser destinados aos demais municípios alcançados pelos reservatórios, sendo 70% proporcionalmente às áreas inundadas e 30% à população. (Canal Energia - 10.10.2005)

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8 Unica esperava mudanças relativas aos projetos de biomassa no Proinfa

Por outro lado, a União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica) ficou frustrada com decisão do Governo federal de prorrogar o prazo para início de operação dos empreendimentos que fazem parte do Proinfa. A entidade esperava que mudanças relativas aos projetos de biomassa, que já vem sendo pleiteadas há tempos, fossem feitas neste momento. A alegação é de que, do ponto de vista de viabilidade econômica, os projetos ligados à biomassa não estão sendo atrativos aos empreendedores do setor sucroalcooleiro, em função do preço de R$ 93,7 o MWh, que o Proinfa estabeleceu para o bagaço de cana. Na visão dos produtores, a taxa de retorno de 15% prevista, mediante esses preços, é considerada baixa. Existe ainda a possibilidade de que alguns produtores de biomassa desistam do programa em função dessa questão. De acordo com o MME, após avaliações feitas junto aos produtores, foi decidido, juntamente com a Eletrobrás, que o adiamento do prazo seria a melhor solução. (Jornal do Commercio - 10.10.2005)


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9 Projeto reativa quatro PCHs em SP

A usina hidrelétrica de Corumbataí, em Rio Claro (SP), inaugurada há 110 anos e parada há 35, faz parte de um projeto de reativação de quatro pequenas hidrelétricas paulistas - a mais nova com 61 anos de idade -, tocado pela Fundação do Patrimônio Histórico da Energia de São Paulo (FPHESP). Corumbataí já tem autorização Aneel para gerar energia. A FPHESP pediu à Aneel para reativar as outras três usinas, que já iniciaram as obras de modernização. O objetivo é gerar caixa para manter a instituição, criada após a privatização do setor elétrico em São Paulo, com o objetivo de preservar a memória do setor por meio de documentos e patrimônio arquitetônico. A fundação restaurou as hidrelétricas e transformou-as em usinas-parque, abertas à visitação, principalmente por estudantes. O projeto é tocado em conjunto com um parceiro privado, a companhia alemã Arbeit, que atua nos ramos de tecidos e papel e celulose e se comprometeu a comprar a energia gerada para consumo próprio. Em troca da garantia de suprimento, a empresa financia as obras. (O Estado de São Paulo - 10.10.2005)

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Empresas

1 Eletrobrás inicia adequação para bolsa de NY

O grupo Eletrobrás pretende concluir, até o final do ano, a fase de documentação para a adequação de seus controles internos às exigências do artigo 404 da Lei Sarbanes-Oxley (SOX), que é obrigatório para todas as companhias que tenham ações negociadas nas bolsas americanas. O objetivo da adequação é obter registro na Securities and Exchange Comission (SEC), a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos para negociar seus recibos de ações (ADR) na Bolsa de Valores de Nova York - nível II. Hoje eles são negociados apenas no mercado de balcão americano - nível I. Com a mudança, a Eletrobrás espera um aumento significativo na liquidez de seus ADR. De acordo com o diretor Financeiro da Eletrobrás, José Drumond Saraiva, isso permitirá que as empresas do grupo adotem sistemáticas de documentação e controles internos únicos e obtenham credibilidade no exterior. (InvestNews - 10.10.2005)

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2 Telemar examina aquisição da Light

Vários candidatos à compra do controle da Light já começam a se preparar para a disputa. A distribuidora já atraiu a atenção até de gente fora do ramo energético. A Telemar está examinando a aquisição da Light, o que amplia o leque de interessados na distribuidora. Há as várias razões que levam ao interesse da Telemar na Light. Além da infra-estrutura da distribuidora (capilaridade da rede de energia), está a possibilidade do uso da tecnologia PLC (Powerline Communications). A rede permite oferecer banda larga para serviços de transmissão de vídeo e também telefonia via rede elétrica. A localização geográfica é outro atrativo. A Light atua em área de 11.132 quilômetros quadrados, 31 municípios, que têm 10 milhões de habitantes. A Telemar opera no Rio, Minas Gerais, Espírito Santo e no Nordeste e Norte do país. (Valor Econômico - 10.10.2005)

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3 Cemig estuda participação no processo de venda da Light

A Cemig faz avaliações e aguarda mais detalhes para definir sua participação na disputa. Um fato já é certo, diz uma fonte da empresa: a estatal buscará um parceiro do setor privado para formar um consórcio, no qual será minoritária. A avaliação é que, como estatal, ficaria travada na busca de recursos no mercado financeiro. (Valor Econômico - 10.10.2005)

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4 Processo de venda da Light terá três finalistas

Dos quase 40 candidatos ao processo de venda da Light, o Goldman, Sachs escolherá três finalistas. Do trio, sairá a oferta vencedora. Apesar de algumas propostas neste sentido, a EDF não aceita vender separadamente a geração e a distribuição. (Relatório Reservado - 10.10.2005)

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5 Repsol e Endesa articulam uma associação para investimentos em energia

Repsol e Endesa articulam uma associação para investimentos conjuntos em energia no Brasil. As negociações vêm sendo travadas há pelo menos dois meses, diretamente entre as duas matrizes, em Madri. No momento, discute-se o modelo da associação. O caminho mais provável aponta para o IPO da Endesa Brasil, previsto para o fim deste ano. A Repsol deverá aproveitar a abertura de capital para comprar ações da empresa, tornando-se sócia da operação brasileira. A Endesa já sinalizou que ficará com aproximadamente 55% das ações. Outros 25% deverão ser ofertados na Bolsa de Valores. Os 20% restantes seriam a porta de entrada da Repsol na Endesa Brasil, que, entre outros ativos, englobará as distribuidoras Ampla, no Rio de Janeiro, e a cearense Coelce. Curiosamente, as conversações entre os dois grupos se desenrolam em um período crucial da Endesa. (Relatório Reservado - 10.10.2005)

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6 Associação com a Repsol pode ser trunfo para a Endesa em leilão

Com vistas ao futuro leilão de energia, a associação entre Repsol e Endesa é um grande trunfo, sobretudo para a segunda. Diante da escassez de gás no Brasil, quem tiver parcerias com produtores do combustível largará com alguns corpos de vantagem. Principalmente, por conta da exigência do MME de que os concorrentes nos leilões apresentem previamente os contratos firmes de gás. (Relatório Reservado - 10.10.2005)

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7 Requião defende que futuras obras de geração no Paraná sejam outorgadas à Copel

O governador do Paraná, Roberto Requião, defendeu perante o ministro Silas Rondeau que as futuras obras de geração no Paraná sejam outorgadas à Copel, que constituirá parcerias onde será sempre a sócia majoritária. O governador afirmou que o modelo concentrador para compra e venda de energia elétrica não estimula novos investimentos em geração pelo Estado e pela Copel, na medida em que a energia produzida deve ser vendida em leilão ao pool. "Não sou contrário à existência desse modelo, mas acho que suas regras deviam ser flexíveis o bastante para admitir as exceções representadas pelas empresas verticalizadas como a Copel, por exemplo, que não pode mais atender ao seu mercado com energia que ela mesma produz", disse. (Elétrica - 08.10.2005)

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8 Tractebel registra oferta

A Tractebel Energia encaminhou à CVM na sexta-feira pedido para adesão ao Novo Mercado da Bovespa. A Suez, controladora da empresa, fará uma oferta pública secundária de 8% do capital social e votante da Tractebel. A atual participação da Suez no capital da companhia é de 78,31%. Coordenam a operação o Banco UBS, o Itaú BBA e o JP Morgan. (Valor Econômico - 10.10.2005)

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9 Celesc espera resolver sobre desverticalização na assembléia de SC esta semana

O novo diretor-presidente da Celesc, Miguel Ximenes, acredita que o impasse sobre a desverticalização da empresa deve ser resolvido nesta semana. A distribuidora necessita de autorização da Assembléia Legislativa para dar continuidade ao processo, que teve o período ampliado até 30 de junho de 2006 pela Aneel. "Nós estamos com pequeno atraso no cronograma devido, justamente, ao projeto de lei que tramita na Assembléia, mas que ainda não impede que o cronograma seja cumprido à risca. No momento, estamos elaborando o edital para contratação de empresa especializada, que fará a modelagem do leilão", frisou Ximenes. (Canal Energia - 10.10.2005)

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10 Furnas, Eletronorte e FIP Brasil Energia estão na briga por Estreito

A definição da empresa que ingressará no consórcio responsável pela usina de Estreito, ocupando a participação da mineradora australiana BHP Billinton, deverá ocorrer dentro de um mês. De acordo com o cronograma estabelecido para a negociação, a previsão é que no dia 4 de novembro a administradora Rio Bravo receba dos players habilitados na fase de inicial de seleção as propostas visando à entrada no projeto, que terá capacidade instalada de 1.087 MW. O data room contendo as informações econômico-financeiras e técnicas do empreendimento já foi aberto. (Canal Energia - 07.10.2005)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 07-10-2005, o IBOVESPA fechou a 29.972,29 pontos, representando uma alta de 2,55% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,61 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,76%, fechando a 9.130,26 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 92,9 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,80 ON e R$ 41,06 PNB, alta de 3,21% e 3,69%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 10,2 milhões as ON e R$ 37,1 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 40% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 10-10-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,22 as ações ON, alta de 1,00% em relação ao dia anterior e R$ 41,56 as ações PNB, alta de 1,22% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 10.10.2005)

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12 Curtas

A Standard & Poor's atribuiu rating preliminar 'brAAf', em sua escala nacional Brasil, à operação de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios da Cesp, no valor de R$ 650 milhões, anunciada esta semana. (Canal Energia - 07.10.2005)

Um funcionário da Aneel foi nomeado, a pedido da bancada do PMDB de Rondônia, diretor da Eletronorte. A Aneel informou que "o pedido de cessão foi apreciado pela Procuradoria Federal, que não colocou óbices legais à cessão. A Comissão de Ética da Aneel também analisou o caso e não encontrou impedimentos, fazendo apenas sugestões para evitar eventuais conflitos de interesse futuros". (Folha de São Paulo - 08.10.2005)

A 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul condenou a RGE a pagar uma indenização de R$ 3.000 a um consumidor, por oscilação de energia elétrica que causou a queima de equipamentos de informática de uma joalheria. De acordo com o relator do recurso no TJ-RS, o autor da ação "comprovou os prejuízos decorrentes da queima de seus equipamentos e a relação de causa e efeito entre este evento danoso e a falha no fornecimento de energia". (Elétrica - 10.10.2005)

A Celesc foi condenada a pagar R$ 3.182,04, corrigidos desde setembro do ano passado, por danos e lucros cessantes a um restaurante que pediu ressarcimento por prejuízos decorrentes do apagão que atingiu Florianópolis em 29 de outubro de 2003 e que por 55 horas deixou a parte insular da capital catarinense às escuras. A decisão deu-se em primeira instância na 3ª Vara Cível da cidade e cabe recurso. (Elétrica - 08.10.2005)

A Bandeirante Energia figura em 6º lugar na lista das dez empresas com o maior número de reclamações fundamentadas feitas ao Procon de São José dos Campos. Os sistemas comerciais da empresa geraram milhares de contas erradas de uma só vez, fazendo com que centenas de consumidores ingressassem com processos no PROCON e DECON. (Elétrica - 10.10.2005)

A vigilância ambiental na região dos lagos das hidrelétricas de Itá e Machadinho vai aumentar. Um acordo entre a Tractebel Energia, empresa que administra as duas usinas, a Polícia Ambiental de Santa Catarina e a Brigada Militar do Rio Grande do Sul fará com que seja aberto um posto avançado de proteção ambiental em Itá. O objetivo é coibir a pesca predatória. (Elétrica - 08.10.2005)

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Leilões

1 Leilão tenta fechar contratos para o suprimento de energia amanhã

Amanhã o governo tentará, pela segunda vez, fechar contratos para o suprimento de energia no País em 2009. Pela manhã, será realizado o terceiro leilão do setor, para assinatura de contratos de abastecimento em 2006. O quarto leilão, e mais aguardado, será à tarde e garantirá o fornecimento de energia em 2009. A primeira tentativa, em abril deste ano, não foi bem sucedida. Apesar de as 18 geradoras terem se inscrito para o leilão, poucas ofereceram, de fato, energia no pregão. Como não houve oferta suficiente para atender à demanda das distribuidoras, o Governo cancelou a rodada. Apesar disso, empresas e consultores estão otimistas sobre as duas rodadas agendadas para terça-feira. O principal motivo para a análise positiva é o ajuste das regras do leilão na tentativa de evitar um novo fracasso. Uma alteração importante será a ausência de um preço mínimo a ser atingido (preço de reserva) para vencer a disputa. Nos leilões do setor elétrico, vence (fecha o contrato) a geradora que oferecer sua energia pelo preço mais baixo. Porém, o Governo mantinha o preço mínimo como um mecanismo para forçar lances cada vez menores. Assim, o leilão só terminava quando o piso era atingido. (Jornal do Commercio - 10.10.2005)

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2 CCEE divulga lista de participantes dos leilões de energia existente

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica divulgou nesta sexta-feira a lista dos agentes que participarão do terceiro e quarto leilões de energia existente, que ocorrerá na próxima terça-feira, 11. Participarão 18 agentes, sendo cinco compradores e 13 vendedores, no caso do terceiro leilão que será negociada energia a ser entregue a partir de 2006, com contrato de três anos. No quarto leilão, confirmaram presença 32 agentes, sendo 17 compradores e 15 vendedores que ofertarão energia a ser entregue a partir de 2009, com contratos de oito anos. (Canal Energia - 07.10.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 08/10/2005 a 14/10/2005.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             42,57  pesada                      42,57  pesada                     18,33  pesada                    42,57
 média                               40,51  média                        18,33  média                       18,33  média                      40,51
 leve                                  38,75  leve                           18,33  leve                          18,33  leve                         38,75
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Governo do Paraná comprova incapacidade de operação da Termelétrica de Araucária

O governador do Paraná, Roberto Requião, informou ao ministro Silas Rondeau, durante encontro na sexta-feira (07/10), os resultados de dois laudos periciais atestando que a Usina Termelétrica de Araucária - UEG Araucária - não é capaz de operar em condição de segurança. Os novos laudos foram emitidos pelo Instituto Superior Técnico - IST, vinculado à Universidade Técnica de Lisboa, e pela Scott Wilson Raymond, empresa de consultoria em engenharia estabelecida em Londres. "Os laudos nos chegaram recentemente e confirmam a conclusão apontada nos laudos judiciais já realizados perante a Justiça do Paraná de que há riscos e que eles são muito sérios", contou Requião. A usina é de geração de energia elétrica a partir do gás natural vindo da Bolívia e está parada desde o fim de 2002. Entre os problemas apresentados pela usina está a unidade de processamento de gás natural, construída para adequar o combustível que alimentaria a usina e que custou US$ 43 milhões. A El Paso detém 60% das ações da usina, a Copel é dona de outros 20% e a Petrobrás dos 20% restantes. (Elétrica - 08.10.2005)

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2 Rondaeu delega ao Governo do Paraná decisão de negociar ou não com El Paso

O ministro Silas Rondeau declarou que a Petrobras não tem interesse em negociar nenhuma alteração na participação acionária que mantém na UEG Araucária, e conferiu ao Paraná a decisão se negocia ou não com a El Paso. "Cabe à Copel decidir se vai negociar com a empresa controladora do projeto", afirmou. O Estado já levou a questão a discussões judiciais numa corte de arbitragem em Paris e no Judiciário brasileiro. (Elétrica - 08.10.2005)

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3 Governo do Paraná garante esforço para buscar licenciamento de usinas

O governador do Paraná, Roberto Requião, disse ao ministro Silas Rondeau que o Paraná fará o possível para que o licenciamento das futuras usinas seja feito no menor prazo, mas observou que as maiores prioridades são o cumprimento da legislação ambiental e o aproveitamento racional dos recursos naturais disponíveis no Estado. "O Governo do Paraná não se opõe à utilização do seu potencial energético, mas também não aceita liberar projetos que ainda possam ser melhorados, com redução dos impactos ambientais e sociais, sem perda de viabilidade", afirmou. Existem três projetos sob análise das autoridades ambientais paranaenses aguardando a concessão de licença para que possam ser incluídas no próximo leilão da Aneel: Baixo Iguaçu, Salto Grande e Mauá. Mas, para tanto, as permissões teriam que ser dadas até o dia 1º de dezembro. (Elétrica - 08.10.2005)

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4 Incertezas sobre fornecimento de gás limitam expansão da geração térmica, diz CNI

As unidades de Competitividade Industrial e de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento da CNI desenvolveram nota técnica sobre a situação da geração térmica no Brasil. No documento, as duas unidades afirmam que as incertezas sobre o fornecimento de gás natural são um dos fatores que limitam a expansão da geração térmica no país. Além disso, o documento aponta outros fatores que dificultam o crescimento desse mercado: a rigidez das regras dos contratos, o alto custo do gás e a incompatibilidade entre a regulamentação do setor elétrico e a do gás natural. (Canal Energia - 07.10.2005)

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Grandes Consumidores

1 CSN acirra disputa em aço pré-pintado

Depois de dominar sozinha o mercado de aços pré-pintados durante 20 anos, a paulista Tekno está enfrentando a concorrência feroz de uma gigante nacional do aço, a CSN, que entrou nesse setor em 2003. O poder de competição é desigual: a Tekno teve receita líquida de R$ 115 milhões em 2004; a companhia controlada pela família Steinbruch chegou a R$ 9,8 bilhões. A participação da Tekno no segmento, que passou de 100% para 60%, está ainda mais ameaçada pelos investimentos previstos pela siderúrgica, que tem planos de instalar nova linha no ano que vem para produzir telhas de aço pré-pintadas. Com isso, sua capacidade atual de 150 mil toneladas ao ano vai aumentar para 250 mil. O diretor comercial da CSN, Luis Fernando Martinez, explica que a companhia tem grande interesse no aço pré-pintado devido a seu alto valor agregado. Enquanto uma bobina de aço sem pintura custa US$ 620, a pré-pintada chega a valer US$ 1,3 mil, segundo ele. "Mesmo assim, o cliente final tem uma economia de até 15% ao eliminar a etapa de pintura", diz o executivo. (Valor Econômico - 10.10.2005)

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2 Braskem reajusta os preços das resinas pela segunda vez neste ano

O segundo semestre está redimindo o setor petroquímico, que durante toda a primeira metade do ano não conseguiu fazer reajustes apesar dos picos no preço do petróleo. A Braskem fará o segundo reajuste de preços no ano este mês. A empresa repassará aumentos de até 15% aos preços das resinas plásticas que espera sejam absorvidos até dezembro, de acordo com as negociações. Os motivos para esse aumento são a demanda crescente, que começou na Ásia e chegou ao Brasil, além de ser o melhor momento, já que no final do ano os produtos são consumidos em maior escala (sacolas plásticas, carros, brinquedos). (Gazeta Mercantil - 10.10.2005)

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3 Tarpon continua na disputa pela Acesita

A disputa pela siderúrgica mineira Acesita não se encerrou na última quinta-feira, quando o grupo europeu Arcelor arrematou os 25% do controle acionário da empresa que estavam em poder dos fundos de pensão Previ e Petros. A briga pelas ações ordinárias da Acesita havia se acirrado no dia anterior por conta de uma proposta do fundo Tarpon pela mesma participação, só que com oferta maior do que os R$ 42,28 oferecidos inicialmente pela Arcelor. O grupo europeu cobriu a oferta - de R$ 45 por ação - e conseguiu fechar negócio com os fundos. Mas a Tarpon não desistiu. "Não mudamos de idéia. A única diferença é que agora ao invés de negociarmos com duas partes, vamos ter nossas conversas concentradas em um único grupo, a Arcelor", disse o gestor da Tarpon, José Carlos Magalhães, que já administra 10% de ações ordinárias da Acesita e outros 20% de preferenciais. (Gazeta Mercantil - 10.10.2005)

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Economia Brasileira

1 Analistas esperam crescimento de 3,3% para PIB e saldo comercial de US$ 41,5 bi em 2005

O mercado financeiro manteve praticamente estáveis as previsões médias dos indicadores macroeconômicos nacionais relativos a 2005. Para o crescimento do PIB, a mediana das expectativas aponta crescimento de 3,30% neste ano, pouco acima dos 3,29% previstos na semana anterior. Para 2006, a estimativa média permaneceu em 3,50%, onde está há 23 semanas. A estimativa média para o superávit da balança comercial neste ano subiu de US$ 41 bilhões para US$ 41,54 bilhões. Para 2006, porém, continuou em US$ 35 bilhões. Os analistas conservaram a projeção para a entrada de investimentos estrangeiros em 2005 em US$ 16 bilhões. A estimativa para 2006, porém, caiu de US$ 16 bilhões para US$ 15,95 bilhões. Os dados referem-se à mediana das expectativas de analistas de cerca de cem instituições financeiras consultados semanalmente pelo Banco Central em seu relatório de mercado. A previsão dos analistas para o superávit das contas correntes brasileiras em 2005 continuou em US$ 13 bilhões. O resultado esperado para 2006 é de superávit de US$ 6,7 bilhões. Para a produção industrial, a mediana das expectativas dos analistas aponta crescimento de 4,31% neste ano. Em 2006, a estimativa é de alta de 4,50%. (Valor Econômico - 10.10.2005)

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2 Iedi: importações no Brasil cresceram a uma tacha média anual de 21,5%

Segundo estudo recém-concluído pelo Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), de dezembro de 2002 a setembro de 2005, as importações no Brasil cresceram a uma taxa anual média de 21,5% e mensal de 1,6%,. Nesses três anos, a importação cresceu 70% em volume total por dia útil. A tendência é que em 2006 continuem em alta. O Iedi prevê uma expansão de 22,36%. Segundo o Iedi, o grande aumento das importações no período recente se concentra nos itens de bens de capital e intermediários. Há também um aumento das importações de combustíveis, mas esse está ligado à elevação do preço do petróleo. Já o aumento das importações de bens de consumo tem sido em geral muito pequena. Para o Iedi, a valorização do câmbio talvez esteja gerando um novo ciclo de substituição e investimento em novas máquinas e equipamentos. Na prática, a extensão do PIS e da Cofins aos importados fez o papel de um aumento de tarifas sobre os bens de consumo. (Folha de São Paulo - 10.10.2005)

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3 Balança tem saldo de US$ 1 bi na 1ª semana de outubro

A balança comercial do País alcançou superávit de US$ 1,075 bilhão na primeira semana de outubro, resultado de exportações no valor de U$ 2,826 bilhões e importações de US$ 1,751 bilhão, segundo informou esta manhã o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Com isso, o saldo comercial acumulado desde janeiro já soma US$ 33,746 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 89,546 bilhões e importações de US$ 55,8 bilhões. Na primeira semana de outubro, a média diária das exportações foi de US$ 565,2 bilhões e a das importações, de US$ 350,2 milhões. (Estado de São Paulo - 10.10.2005)

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4 Focus: mercado prevê corte de 0,5 ponto na Selic em outubro, novembro e dezembro

Os analistas financeiros continuam a prever corte de 0,5 ponto percentual no juro básico da economia em outubro. A mediana das expectativas dos analistas para a Selic do décimo mês de 2005 aponta para 19,00% ao ano. Para novembro é esperado mais um corte de 0,5 ponto, para 18,50% anuais. Essas duas projeções são mantidas pelo mercado financeiro há cinco semanas, de acordo com a pesquisa Focus. O mercado manteve a projeção da Selic no encerramento do ano, com a mediana das expectativas apontando para juro a 18% anuais em dezembro. Dessa forma, a se cumprirem as previsões, a expectativa dos analistas é por mais um corte de 0,5 ponto no último mês de 2005. A previsão de Selic média deste ano continuou em 19,15% anuais. Em 2006, a mediana das estimativas aponta para Selic média de 16,50% anuais e para taxa de 16% ao final do ano. (Valor Econômico - 10.10.2005)

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5 Focus: mercado eleva levemente projeção do IPCA de 2005, para 5,22%

Depois de duas semanas estável, a projeção do mercado financeiro para o índice oficial de inflação de 2005 subiu 0,01 ponto percentual. No mais recente relatório de mercado, feito pelo Banco Central na semana passada, a previsão é de 5,22. A mediana das expectativas para o IPCA de 2006, por outro lado, teve ligeira queda, indo de 4,63% para 4,60%.De acordo com o levantamento semanal feito pelo Banco Central junto a instituições financeiras, a previsão para o IGP-DI de 2005 permaneceu em 1,40% e, no IGP-M, baixou de 1,35% para 1,29%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas aumentou de 4,40% para 4,51%. A expectativa dos analistas para o IPCA de outubro subiu de 0,41% para 0,45%. No IGP-DI, manteve-se em 0,35% e, no IGP-M, em 0,30%. No IPC da Fipe, passou de 0,40% para 0,41%. Para o mês de novembro, a mediana das expectativas para o IPCA baixou de 0,39% para 0,38%. Nos demais índices, a previsão ficou estável: no IGP-DI e no IGP-M, em 0,40% e, no IPC da Fipe, em 0,38%. (Valor Econômico - 10.10.2005)

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6 Focus: previsão de IPCA nos próximos 12 meses sobe para 4,72%

A projeção média do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12 meses teve alta. Segundo o relatório de mercado elaborado em pesquisa feita pelo Banco Central na semana passada, a mediana das expectativas dos analistas aponta para IPCA de 4,72%, contra a previsão de 4,69% da semana retrasada. Nos demais índices analisados, as previsões também caíram, com exceção do IPC da Fipe, cuja projeção caiu de 4,59% para 4,57%. No IGP-DI, a estimativa subiu de 4,79% para 4,89% e, no IGP-M, avançou de 4,81% para 4,87%. (Valor Econômico - 10.10.2005)

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7 Inflação medida pelo IPC-S fica em 0,61% até 7/10

O IPC-S, no período até 7 de outubro, teve alta 0,39% ante aumento de 0,09% apurado no IPC-S anterior, de até 30 de setembro. A informação foi divulgada hoje pela FGV. O resultado ficou acima do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro que esperavam um resultado entre +0,15% a +0,32%, e acima da média das expectativas (+0,24%). De acordo com a FGV, o aumentos nos preços de Transportes (de 1,55% para 2,53%) e a deflação menos intensa de Alimentação (de -1,03% para -0,55%) levaram ao resultado. Dos sete grupos que compõem o indicador, seis apresentaram aumento de preços e até deflação mais fraca. (Estado de São Paulo - 10.10.2005)


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8 Dólar ontem e hoje

O início da semana recheada de feriados foi tranqüilo no mercado financeiro brasileiro. Mesmo com um leilão de compra do Banco Central, o dólar à vista encerrou o período em baixa de 0,44%, cotado a R$ 2,238 na compra e R$ 2,240 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 1,91%, para R$ 2,2460 na compra e R$ 2,2480 na venda - na cotação mínima do dia. Na semana, a divisa subiu 0,80%. (O Globo Online e Valor Online - 10.10.2005)

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Internacional

1 Governo obriga empresas a aumentarem a produção

O governo da Bolívia pôs em vigor na sexta-feira um decreto que obriga os consórcios petrolíferos a melhorar sua produção a fim de atender à demanda não coberta de energia, déficit que gerava há mais de uma semana manifestações de rua de donas de casa. A medida procura resolver o crescente desabastecimento de gás liqüefeito de petróleo (GLP) e autoriza a Superintendência de Hidrocarburos a "iniciar as medidas judiciais cabíveis", em caso de infração do dispositivo. Outro decreto estabelece a proibição de uso do GLP no transporte público e sua revenda em armazéns. Por sua vez, a Câmara Boliviana de Hidrocarburos (CBH) investigou responsabilidades na escassez e afirmou em um comunicado que "os volumes de produção de GLP aumentaram em mais 5.200 botijões por dia durante a presente gestão incremento que equivale a 6%". A atual escassez do combustível "não pode ser atribuída a uma falta de produção deste item por parte das empresas", defendeu-se a Câmara. (Gazeta Mercantil - 10.10.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Alice Fucs, Carolina Pereira, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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