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IFE: nº 1.675 - 07 de outubro de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aprovado crédito de R$ 426 mi para ministérios de Minas e Energia e dos Transportes
2 CDES envia proposta para adoção de índices setoriais no reajuste de tarifas
3 CCEE realiza liquidação de R$ 101,3 mi referente ao mês de agosto
4 Ibama dá autorização para início das obras da PCH Planalto
5 Curtas

Empresas
1 Filial da Iberdrola no Brasil assina acordo da Neoenergia
2 Empresas de eletricidade e de telefonia respondem por metade dos negócios do setor de serviços
3 Celg altera modelo de desverticalização
4 Cesp inicia distribuição de R$ 650 mi em FIDC
5 Fato Relevante: AES Tietê / Eletropaulo
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 EPE confirma leilão de energia nova no Rio de Janeiro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Demanda de energia cresceu 5,4% até julho
2 Região Sul tem pior desempenho em consumo de energia industrial
3 Consumo residencial cresce 5,2%

4 Furnas informa à Aneel sobre reparos em torres

5 Índice de armazenamento da região Sudeste/Centro-Oeste está em 64,5%

6 Capacidade do submercado Sul está em 96,1%

7 Região Nordeste registra 66% de volume armazenado em seus reservatórios

8 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 53,8%

Gás e Termelétricas
1 Bahiagás revê plano de investimento em função da escassez do gás natural
2 Início da produção de gás no campo de Manati deve equilibrar oferta de gás natural na Bahia
3 Bahiagás: descoberta de novos campos de gás é a saída para evitar escassez a partir de 2009
4 Alusa analisa projetos de centrais termelétricas que somam 4,7 mil MW

Grandes Consumidores
1 Braskem quer retomar fornecimento de gás natural para realizar projeto de expansão
2 Arcelor vence disputa por participação na Acesita
3 Votorantim capta US$ 350 mi

Economia Brasileira
1 FMI discute PPP e Projetos Pilotos com governo brasileiro
2 IBGE: produção industrial registra aumento de 1,1% em agosto

3 Expectativas para o PIB no terceiro trimestre não são afetadas com resultados da produção industrial
4 Palocci quer fundo para ressarcimento do ICMS
5 DI desiste de aposta em corte "ousado" da Selic
6 INPC de setembro aponta elevação de 0,15
7 Índice de Preços ao Consumidor da 3ª Idade cai 0,19%
8 IPCA dobra com gasolina e aponta inflação de 0,35% em setembro
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Anel Energético Sul-Americano está quase resolvido
2 BID aprova empréstimo de US$ 200 mi para construção de hidrelétrica na Colômbia

Regulação e Novo Modelo

1 Aprovado crédito de R$ 426 mi para ministérios de Minas e Energia e dos Transportes

O Plenário aprovou a Medida Provisória 256/05, que concede crédito extraordinário em valor global de R$ 425,95 milhões para os ministérios de Minas e Energia e dos Transportes. Desse total, cerca de R$ 404 milhões vêm de cancelamento de dotações e outros R$ 22 milhões de superávit financeiro de 2004. A matéria segue agora para avaliação do Senado Federal. Para Minas e Energia, R$ 45,75 milhões destinam-se ao pagamento de serviços de geologia e geofísica aplicados à prospecção de petróleo e gás natural. (Elétrica - 07.10.2005)

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2 CDES envia proposta para adoção de índices setoriais no reajuste de tarifas

O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), formado por líderes empresariais de vários setores, aprovou proposta para substituição do IGP por índices setoriais, que possam refletir exatamente os custos de cada setor, para os serviços de fornecimento de água, energia elétrica e telefone fixo. A proposta será encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo ministro de Relações Institucionais, Jaques Wagner. A adoção de um percentual próprio de inflação será feita gradativamente, à medida em que forem vencendo os contratos das empresas com o governo. Durante o período de transição, o grupo que elaborou o estudo propõe a substituição dos atuais índices pelo IPCA, calculado pelo IBGE. Se a proposta for aprovada, a conta de telefone fixo deixa de ser reajustada com base no IGP-DI, índice calculado pela FG. O mesmo aconteceria com o IGP-M, nos casos da energia elétrica e do serviço de água e esgoto. A substituição dos índices de correção das tarifas públicas terá de ser feita por meio de uma lei complementar, segundo o coordenador do grupo de trabalho que elaborou o relatório, Luiz Carlos Delben Leite. Ele afirmou que o momento adequado para fazer a troca dos índices é em meados de 2006. (Elétrica - 07.10.2005)

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3 CCEE realiza liquidação de R$ 101,3 mi referente ao mês de agosto

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica efetua nesta quinta-feira a liquidação financeira relativa às operações realizadas no mercado de curto prazo no mês de agosto. De acordo com a CCEE, os recursos liquidados chegaram a R$ R$ 101.346.860,06, correspondentes a 99,04% de adimplência. O valor contabilizado ficou em R$ 102.327.738,68, com a participação de 551 agentes, sendo 345 devedores e 206 credores. Entre janeiro e agosto de 2005, a CCEE liquidou R$ 773.714.208,75, o que significa uma adimplência de 99,90%. O volume contabilizado no período chegou a R$ 774.516.602,71. (Canal Energia - 06.10.2005)

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4 Ibama dá autorização para início das obras da PCH Planalto

O Ibama concedeu nesta quinta-feira (06/10) a licença de instalação da pequena central hidrelétrica Planaltocom capacidade total de 17 MW. Para iniciar as obras, a BSB Energética, responsável pela usina, terá que obedecer 18 exigências listadas no documento. Entre elas, a empresa tem que apresentar relatórios trimestrais dos programas ambientais propostos, que têm objetivo de mitigar os impactos causados pelo empreendimento na região. (Canal Energia - 06.10.2005)

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5 Curtas

A Aneel determinou o pagamento da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos para Geração de Energia Elétrica para os municípios paranaenses de Candói, Pinhão e Guarapuava. Eles terão área de 24,68 Km2 inundada para a formação do reservatório da hidrelétrica Santa Clara, no rio Jordão. (Canal Energia - 07.10.2005)

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Empresas

1 Filial da Iberdrola no Brasil assina acordo da Neoenergia

A Iberdrola Energia, filial da espanhola Iberdrola no Brasil, assinou o acordo de acionistas da companhia energética brasileira Neoenergia com a Previ e o BB Banco de Investimento. A assinatura do acordo é conseqüência do memorando de entendimento entre os acionistas da Neoenergia em agosto de 2003. A Iberdrola conta com 39% da Neoenergia, enquanto a Previ controla 52%, através de várias sociedades, e o restante corresponde ao Banco de Investimento, empresa do BB. (Gazeta Mercantil - 07.10.2005)

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2 Empresas de eletricidade e de telefonia respondem por metade dos negócios do setor de serviços

Estudo da Serasa sobre o desempenho de cerca de 900 empresas, de capital aberto e fechado, mostra que a rentabilidade das grandes empresas quase dobrou, ao alcançar 9,6% sobre as vendas. As grandes companhias do setor de prestação de serviços ampliaram a margem de lucro no primeiro semestre: sua rentabilidade sobre as vendas atingiu 9,6% e quase dobrou em relação aos 5,4% obtidos no mesmo período de 2004. "Telefonia e energia elétrica respondem por quase metade dos negócios no setor de serviços", comenta Márcio Torres, gerente de análise de crédito da Serasa e coordenador do estudo. (Investnews - 07.10.2005)

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3 Celg altera modelo de desverticalização

A Celg informou nesta quinta-feira (06/10) que vai alterar o modelo de desverticalização proposto no mês passado. Segundo fato relevante divulgado para o mercado, a nova modelagem prevê a criação pelo estado de Goiás de uma nova sociedade por ações, que será denominada CelgPar. A empresa informou ainda que os negócios com as ações estão suspensos a partir do pregão do dia 6 de outubro, até divulgação de esclarecimentos sobre o direito de recesso decorrente da nova operação. (Canal Energia - 06.10.2005)

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4 Cesp inicia distribuição de R$ 650 mi em FIDC

A Cesp iniciou nesta quinta-feira (06/10) a distribuição de cotas de um fundo de investimentos em direitos creditórios. A operação, liderada pelo banco Itaú BBA, prevê a distribuição de duas mil cotas, com valor unitário de R$ 325 mil, totalizando R$ 650 milhões. Segundo o aviso de mercado publicado pela geradora, a rentabilidade será correspondente a 100% do CDI mais cupom pré-fixado de juros de 1,65% ao ano. Os papéis serão resgatados em outubro de 2010. (Canal Energia - 06.10.2005)

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5 Fato Relevante: AES Tietê / Eletropaulo

A Eletropaulo e a AES comunicaram que a Aneel não aprovou o Termo de Aditamento 02, firmado em 30/10/2003, ao contrato de compra e venda de energia elétrica, firmado em 7/12/2000, entre Eletropaulo (como compradora) e AES Tietê (como vendedora), pelo qual foi prorrogada a data de término do referido contrato de 31/12/2015 para 14/6/2028. Em 4/10/2005, o diretor-geral da Aneel negou o efeito suspensivo requerido pela Eletropaulo no Recurso Administrativo interposto contra a decisão daquele superintendente, sob o argumento de que a "pretensão só pode ser analisada com a avaliação do mérito do recurso", sendo que a decisão definitiva da Aneel sobre a matéria ocorrerá somente quando do julgamento do mérito do recurso administrativo por parte de sua diretoria colegiada. Face ao acima exposto, as Empresas estão avaliando as medidas cabíveis para a preservação de seus direitos. (Jornal do Commercio - 07.10.2005)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 06-10-2005, o IBOVESPA fechou a 29.227,40 pontos, representando uma baixa de 3,10% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,34 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,28%, fechando a 8.884,70 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 139,1 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 40,50 ON e R$ 39,60 PNB, baixa de 0,49% e alta de 1,02%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 22,6 milhões as ON e R$ 52,7 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 38% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 07-10-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,00 as ações ON, alta de 1,23% em relação ao dia anterior e R$ 40,20 as ações PNB, alta de 1,52% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 07.10.2005)

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7 Curtas

Decisão do desembargador Lazarano Neto, do TRF (Tribunal Regional Federal), negou pedido de liminar a ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal contra reajuste de 42% promovido pela Enersul. A ação, que é de 2003, tramitava em grau de recurso no TRF, após decisão desfavorável do juiz federal Pedro Pereira dos Santos. (Elétrica - 07.10.2005)

A Ampla está oferecendo uma série de benefícios aos consumidores residenciais com boas práticas comerciais. Por meio de cupons na conta de energia ao longo do ano, a concessionária disponibiliza ao cliente adimplente e ativo descontos em produtos e serviços que são preocupação para ele, como forma de fidelizar e valorizar esses consumidores. (Canal Energia - 06.10.2005)

A Celg e o Sindicato das Imobiliárias assinaram convênio para que as 700 imobiliárias do estado, filiadas à entidade, funcionem como agências credenciadas da estatal. Pelo convênio, as unidades vão ter sempre à mão o histórico de consumo do imóvel, vão poder informar aos proprietários se existem débitos pendentes ou parcelamentos, quando o inquilino for se mudar. (Canal Energia - 06.10.2005)

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Leilões

1 EPE confirma leilão de energia nova no Rio de Janeiro

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, confirmou nesta quinta-feira que o leilão de energia nova acontecerá no Rio de Janeiro e não mais em São Paulo, como era esperado inicialmente. Tolmasquim informou que terá reunião ainda nesta quinta-feira com representantes da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, da Agência Nacional de Energia Elétrica e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, para discutir se a BVRJ terá condições ou não de abrigar a licitação, prevista pelo governo para ocorrer no dia 16 de dezembro. (Canal Energia - 06.10.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Demanda de energia cresceu 5,4% até julho

O consumo de energia no País cresceu 5,4% no acumulado do ano até julho, segundo dados divulgados ontem pela EPE. Segundo o presidente da estatal, Maurício Tolmasquim, o consumo de energia deverá encerrar o ano com expansão de 5%, um patamar similar ao crescimento verificado em 2004, de 4,5%. Em termos percentuais, a classe comercial registrou o maior crescimento, com 7,8% de expansão até julho - o consumo neste período somou 31.133 GWh. Segundo Tolmasquim, o resultado reflete a abertura de novos pontos comerciais, como shoppings e hotéis, as temperaturas mais altas neste ano e o aumento das atividades turísticas e portuárias. A classe industrial, que representa cerca de 44% do mercado de fornecimento de energia, somou 86.257 GWh até julho, o que representa um crescimento de 3,9%. Para Tolmasquim, a expansão não foi maior porque não houve a entrada em operação de grandes empreendimentos, o aumento ficou concentrado nas indústrias tradicionais. (Jornal do Commercio - 07.10.2005)

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2 Região Sul tem pior desempenho em consumo de energia industrial

Segundo dados da EPE, o pior desempenho consumo de energia industrial foi verificado na Região Sul, com expansão de apenas 1,7%. O presidente da estatal, Maurício Tolmasquim, destaca que a região foi afetada pela quebra de 30% da safra da agroindústria devido à estiagem e pela redução de exportações, principalmente as de têxteis e calçados. Os subsistemas Norte Interligado e Nordeste apresentaram as maiores taxas de crescimento residencial, de 6,9% e 8,4%, respectivamente. Temperaturas mais elevadas e maior escassez de chuvas justificam o aumento do consumo residencial, de acordo com a EPE. O consumo do mercado livre chegou a 19,6% do mercado de fornecimento no acumulado de janeiro a julho. Segundo a EPE, a tendência é de crescimento do mercado livre até o fim do ano. (Jornal do Commercio - 07.10.2005)

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3 Consumo residencial cresce 5,2%

Segundo dados divulgados ontem pela EPE, o consumo residencial cresceu 5,2% no país até julho e somou 48.041 GWh. Neste período foram incorporadas ao mercado 875 mil unidades consumidoras, o que representa um aumento de 3,3%. O consumo médio das unidades cresceu 1,6%. Segundo Tolmasquim, presidente da EPE, o consumo médio por residência no País é de 146 KWh/mês, um patamar baixo se comparado ao da classe média, que consome em média de 400 KWh/mês a 500 KWh/mês. As outras classes de consumo registraram crescimento de 7,7%. O principal componente deste grupo é a área rural. A expansão foi motivada pelo aumento da irrigação nas áreas correspondentes aos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste por conta da estiagem prolongada no início do ano. (Jornal do Commercio - 07.10.2005)

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4 Furnas informa à Aneel sobre reparos em torres

A empresa Furnas Centrais Elétricas apresentou relatório à Aneel que esclarece o andamento do reparo das cinco torres de transmissão da Usina de Itaipu que estão fora do ar desde o início desta semana. Segundo o documento, técnicos já estão trabalhando para a restauração imediata dos circuitos prejudicados, que deverão voltar a funcionar a partir do fim desta semana. (Jornal do Commercio - 07.10.2005)

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5 Índice de armazenamento da região Sudeste/Centro-Oeste está em 64,5%

A capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 64,5%, com queda de 0,2% em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 31,3% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Miranda e Corumbá I operam com 53,6% e 36,5% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 06.10.2005)

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6 Capacidade do submercado Sul está em 96,1%

A região Sul registra 96,1% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, dia 04, houve queda de 0,2% no índice de armazenamento. A usina de Jordão apresenta 116,3% de capacidade. (Canal Energia - 06.10.2005)

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7 Região Nordeste registra 66% de volume armazenado em seus reservatórios

O nível dos reservatórios do submercado Nordeste está em 66%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 41,6% acima da curva de aversão ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 61,2%. (Canal Energia - 06.10.2005)

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8 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 53,8%

O índice de armazenamento da região Norte está em 53,8%, com queda de 0,8% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 50,9% de capacidade. (Canal Energia - 06.10.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Bahiagás revê plano de investimento em função da escassez do gás natural

A demanda por gás na Bahia chega a 4,2 milhões de metros cúbicos por dia, mas a Bahiagás, distribuidora local, tem apenas 3,5 milhões de metros cúbicos disponíveis. A escassez de oferta está levando a concessionária de gás a rever seu plano de investimentos e recusar novos clientes. Segundo o presidente da Bahiagás, Petrônio Lerche Vieira, a Petrobras reduziu a cota destinada à distribuição feita pela Bahiagás argumentando não haver disponibilidade. "Nós poderíamos vender pelo menos 4,3 milhões de metros cúbicos. Há demanda para isso", disse. A escassez da oferta de gás já atrapalha a expansão industrial do Estado. Estão na fila de espera grandes projetos como os das fábricas de pneus Bridgestone Firestone, um investimento de R$ 780 milhões e da Continental, que prevê aplicar R$ 600 milhões no seu projeto. O programa de expansão da Braskem também está comprometido. Não há medidas de contingenciamento, garante Vieira, mas novos pedidos têm sido recusados por falta do produto. (Valor Econômico - 07.10.2005)

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2 Início da produção de gás no campo de Manati deve equilibrar oferta de gás natural na Bahia

A oferta de gás natural à indústria baiana deverá se equilibrar depois de março de 2006, quando começar a produção do campo de gás de Manati, em São Francisco do Conde, a 60 km de Salvador. Segundo as projeções, o novo campo dobrará a disponibilidade do produto no Estado. Ainda assim, o presidente da Bahiagás, Petrônio Lerche Vieira, analisa a nova fonte de exploração com parcimônia, já que, com o chamado "lastro termelétrico", o governo federal colocou as usinas termelétricas entre os destinos prioritários para o gás natural. Na Bahia há três usinas do gênero: Chesf Camaçari, Termo Bahia e Fafen Energia. (Valor Econômico - 07.10.2005)

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3 Bahiagás: descoberta de novos campos de gás é a saída para evitar escassez a partir de 2009

Segundo o presidente da Bahiagás, Petrônio Lerche Vieira, "O uso do gás nas térmicas pode criar uma preocupação a partir de 2009". A saída seria a descoberta de novos campos, acredita o presidente. Entre outras esforços para o aumento da produção, há três poços sendo perfurados na Bacia de Camamu, mesma área do campo baiano de Manati, e também prospecções na chamada bacia equatorial. Especialistas já prevêem nova escassez de gás em 2008, caso o Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene) não saia do papel. O Gasene foi projetado para levar gás boliviano e da Bacia de Campos para a região Nordeste, mas teve suas obras adiadas devido à falta de gás no Sudeste, e devido aos aumentos dos custos da obra. (Valor Econômico - 07.10.2005)

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4 Alusa analisa projetos de centrais termelétricas que somam 4,7 mil MW

A Alusa pretende realizar uma série de estudos a fim de analisar a viabilidade técnica da implantação de centrais termelétricas em terrenos de propriedade do Grupo. O objetivo é avaliar a proximidade de instalações da rede básica, acesso, infra-estrutura e probabilidade de obtenção de licenciamento ambiental. Segundo o diretor comercial da empresa, Cesar Godoy, após estes estudos, algumas localidades poderão ser selecionadas para dar andamento aos estudos de viabilidade econômica para eventual participação no leilão de energia nova previsto para o dia 16 de dezembro. (Canal Energia - 06.10.2005)

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Grandes Consumidores

1 Braskem quer retomar fornecimento de gás natural para realizar projeto de expansão

Entre os projetos de aumento de produção emperrados pela escassez de gás natural na Bahia, o mais notório é o plano de expansão da Braskem, que há mais de dois anos briga na Justiça para retomar o fornecimento ao nível anterior de 1,2 milhão metros cúbicos por dia, ante os atuais 600 mil. A Braskem, segundo sua assessoria, "depois de não obter sucesso nas negociações amigáveis com a Bahiagás, entrou na Justiça desde 2003 para reaver o fornecimento e já teve ganho em 1ª instância e apelação julgada pelo Tribunal de Justiça da Bahia". Alega ainda que foi a única empresa afetada no Estado e que devido ao contingenciamento que sofre empresas do pólo químico e petroquímico local serão afetadas no fornecimento de utilidades, como vapor. (Valor Econômico - 07.10.2005)

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2 Arcelor vence disputa por participação na Acesita

A Arcelor venceu a disputa com o fundo de investimento Tarpon, de São Paulo, pela fatia dos fundos de pensão Petros e Previ na Acesita. Com a transação, a Arcelor, que já tinha uma participação de 38% no controle da siderúrgica mineira, aumentou sua fatia para 64%. O negócio foi fechado um dia depois de o Tarpon ter publicado fato relevante em que se dispunha a pagar mais do que a Arcelor. Um executivo ligado aos fundos que participou das negociações revelou que a Arcelor cobriu com o mesmo valor a proposta da Tarpon, oferecendo R$ 45 por ação a Petros e Previ. A proposta feita na semana passada, antes da entrada da Tarpon no páreo, era de R$ 42 por papel. O executivo aposta que o próximo passo da Arcelor será fechar o capital da Acesita para inclui-la na holding Arcelor Brasil, criada há dois meses. Segundo a fonte, os fundos poderão voltar atrás se receberem uma oferta maior pela participação na siderúrgica mineira. (Jornal do Brasil - 07.10.2005)

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3 Votorantim capta US$ 350 mi

A força do Grupo Votorantim e a qualidade de seu crédito, aliados aos bons fundamentos da economia brasileira e ao excesso de liquidez no mercado internacional, foram as principais razões apontadas para explicar o sucesso da operação de pré-pagamento à exportação no valor de US$ 350 milhões, concluída esta semana. O financiamento tem prazo total de sete anos, com prazo médio de seis anos, e taxa de Libor mais 1,35%. Segundo o executivo da Área de Cobertura de Investimento Bancário do JP Morgan, Altamir Silva, os recursos serão utilizados para capital de giro das empresas do grupo e em outros interesses corporativos. (Jornal do Commercio - 07.10.2005)

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Economia Brasileira

1 FMI discute PPP e Projetos Pilotos com governo brasileiro

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, informou nesta quinta-feira, após receber a visita do chefe da Missão do FMI, Charles Collins, que até fevereiro de 2006 deve ser feita a licitação para a primeira obra a ser realizada dentro do formato das PPPs: a reforma da Ferrovia Norte-Sul. As obras, no valor de R$ 2,2 bilhões, envolvem um trecho de 400 quilômetros. Segundo o ministro, as PPPs foram o principal interesse de Collins na conversa com o ministro. Ele também indagou o ministro sobre o Programa Piloto de Investimentos, idealizado a partir das negociações entre o governo brasileiro e o FMI. (Diário do Grande ABC - 06.10.2005)

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2 IBGE: produção industrial registra aumento de 1,1% em agosto

Segundo dados do IBGE, a produção industrial brasileira voltou a crescer em agosto a uma taxa de 1,1% na comparação com julho, descontados os efeitos sazonais. Ante o mesmo mês de 2004 o aumento foi de 3,8%. No ano, acumulou aumento de 4,3% em relação ao mesmo período de 2004, repetindo a taxa de julho. Nos últimos 12 meses, o acumulado ficou em 5,1%, menor que o de julho (5,9%). Os dados revelam que entre os 23 ramos com ajuste sazonal, 11 cresceram. Na comparação com julho, por categoria de uso, o segmento de bens de capital alcançou em agosto a taxa mais elevada (3,1%). Com variação de 0,1%, o setor de bens intermediários se manteve estável em relação a julho e não reverteu queda ocorrida de junho para julho (-1,9%). A produção de bens duráveis, que caíra em julho (-6,4%) foi o único segmento em queda (-1,7%), enquanto bens de consumo semiduráveis e não-duráveis (1,6%) cresceram acima da média global da indústria. (Valor Econômico - 07.10.2005)

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3 Expectativas para o PIB no terceiro trimestre não são afetadas com resultados da produção industrial

O resultado de agosto da produção industrial brasileira não foi suficiente para influir nas avaliações de um PIB mais fraco no terceiro trimestre do ano, feita por bancos e consultorias, que mantiveram as expectativas de crescimento do indicador na faixa de 0,5% a 0,8%, ante uma taxa positiva de 1,4% no segundo trimestre. (Valor Econômico - 07.10.2005)

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4 Palocci quer fundo para ressarcimento do ICMS

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, afirmou ontem que na próxima semana o governo federal discutirá com os estados a criação de um fundo que garanta o ressarcimento do ICMS pago sobre produtos exportados pelo Brasil. De acordo com informações do ministro, há seis meses, um projeto para constituição de um fundo para a devolução dos impostos estaduais foi encaminhado aos estados. O ministro da Fazenda defendeu uma medida definitiva para questão e prometeu encontrar uma solução para o caso dentro de 15 dias. (Gazeta Mercantil - 07.10.2005)

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5 DI desiste de aposta em corte "ousado" da Selic

O inesperado crescimento da produção industrial brasileira em agosto e a rápida e atemorizante deterioração dos ativos emergentes anularam ontem a expectativa de que o Copom do Banco Central poderia ampliar o tamanho do corte da taxa Selic em sua reunião do dia 19. O mercado futuro de juros da BM & F encaminhava-se para embutir nos contratos a previsão de que o juro básico iria cair meio ponto percentual. Mas, ontem, o consenso voltou a ser de redução no compasso letárgico de 0,25 ponto percentual. Ao contrário da medição da CNI, que aponta para um quadro de debilidade na produção industrial, a pesquisa do IBGE revelou ainda um fôlego invejável. Os dados fornecem um sólido argumento ao Copom para a reiteração do conservadorismo. (Valor Econômico - 07.10.2005)

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6 INPC de setembro aponta elevação de 0,15

O INPC apurou alta de 0,15% em setembro. O resultado é superior ao de agosto, quando o indicador apresentou variação zero. Em setembro de 2004, a alta do INPC havia sido de 0,17%.Nos nove primeiros meses, o indicador acumula elevação de 3,47% e, nos 12 meses encerrados em setembro, de 5,01%.Na comparação com agosto, a deflação nos preços dos produtos alimentícios diminuiu de 0,86% para 0,45%. A elevação dos preços de itens não-alimentícios aumentou de 0,36% para 0,40%. (Valor Econômico - 07.10.2005)

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7 Índice de Preços ao Consumidor da 3ª Idade cai 0,19%

O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade teve queda de 0,19% no terceiro trimestre desse ano, inferior ao resultado do segundo trimestre de 2005 (+1,83%). A informação foi divulgada hoje pela FGV. Segundo a FGV, no terceiro trimestre de 2004, o IPC-3i acumulou variação positiva de 1,48%. Em 2005, até o terceiro trimestre, o índice acumula alta de 3,46%. A fundação informa que a deflação no terceiro trimestre de 2005 para o consumidor da terceira idade contou com o efeito da queda nos preços de itens alimentício, que costumam apresentar alta nos meses de inverno. (Estado de São Paulo - 07.10.2005)


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8 IPCA dobra com gasolina e aponta inflação de 0,35% em setembro

A inflação medida pelo IPCA registrou alta de 0,35% em setembro, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE. O resultado representou a maior taxa desde maio, quando o índice havia apurado alta de 0,49%. Segundo o IBGE, o aumento da gasolina representou 40% do IPCA de setembro com um impacto de 0,14 ponto percentual na inflação. Na média, o consumidor passou a pagar mais 3,36% por litro de combustível devido ao reajuste de 10% nos preços de venda nas refinarias anunciado pela Petrobrás em setembro. De janeiro a agosto deste ano, a gasolina havia caído 0,56% com a influência do álcool, que teve queda de 12%. Após o reajuste, o combustível acumula alta no ano de 2,77%.No ano, o IPCA acumula alta de 3,95%, a menor taxa para o período janeiro-setembro desde 1998. (Folha de São Paulo - 07.10.2005)

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9 Dólar ontem e hoje

Depois de três dias de preocupação com o cenário externo, o mercado financeiro brasileiro voltou à normalidade nesta sexta-feira pela manhã. O dólar comercial fechou a primeira etapa em queda de 1,43%, cotado a R$ 2,257 na compra e R$ 2,259 na venda, mesmo com um novo leilão do Banco Central para a compra de dólares. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 1,05%, a R$ 2,29 na compra e R$ 2,2920 na venda. Em alta por toda a sessão, a divisa atingiu R$ 2,3050 no maior preço e R$ 2,2740 no menor valor. (O Globo Online e Valor Online - 07.10.2005)

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Internacional

1 Anel Energético Sul-Americano está quase resolvido

O Anel Energético Sul-Americano está 90% resolvido e pode ser assinado em dezembro próximo pelos presidentes dos seis países envolvidos, disse ontem o ministro de Economia e Energia do Chile, Jorge Rodríguez. O ministro está em Montevidéu participando de reuniões técnicas para a criação de um estatuto sobre o Anel Energético, a rede de gasodutos que abasteceria o Brasil, a Argentina, o Chile, o Paraguai e o Uruguai com o gás peruano. "Estamos quase no fim. Resolvemos 90% dos temas e só faltam dois ou três pontos para decidir", afirmou o ministro. Rodríguez disse que espera que o tratado pudesse ser assinado pelos presidentes no próximo dia 8 de dezembro em Montevidéu, um dia antes da cúpula presidencial do Mercosul. Esta "é nossa esperança e nossa meta", ressaltou. Além disso, ele elogiou a rapidez do processo e disse esperar um excelente futuro para o projeto. "Foi um processo muito eficiente e muito acelerado, com um alto profissionalismo técnico. Estou convencido de que terá um grande sucesso", afirmou. (Elétrica - 07.10.2005)

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2 BID aprova empréstimo de US$ 200 mi para construção de hidrelétrica na Colômbia

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou um empréstimo de US$ 200 milhões para a construção da hidrelétrica Porce III (660 MW) na província de Antioquia, no noroeste da Colômbia. O empréstimo concedido pelo BID financiará uma terceira parte da construção da usina gerando cerca de 2.700 empregos diretos. A hidrelétrica deve entrar em operação em 2010 e gerar força para o consumo interno da Colômbia e para o Equador. O desenho da hidrelétrica foi confiado a um consórcio da colombiana Ingetec e da britânica Klohn Crippen Consultants. (Gazeta Mercantil - 07.10.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Alice Fucs, Carolina Pereira, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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