l IFE:
nº 1.675
- 07
de outubro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aprovado crédito de R$ 426 mi para ministérios de Minas e Energia e dos Transportes O Plenário
aprovou a Medida Provisória 256/05, que concede crédito extraordinário
em valor global de R$ 425,95 milhões para os ministérios de Minas e Energia
e dos Transportes. Desse total, cerca de R$ 404 milhões vêm de cancelamento
de dotações e outros R$ 22 milhões de superávit financeiro de 2004. A
matéria segue agora para avaliação do Senado Federal. Para Minas e Energia,
R$ 45,75 milhões destinam-se ao pagamento de serviços de geologia e geofísica
aplicados à prospecção de petróleo e gás natural. (Elétrica - 07.10.2005)
2 CDES envia proposta para adoção de índices setoriais no reajuste de tarifas O Conselho
de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), formado por líderes empresariais
de vários setores, aprovou proposta para substituição do IGP por índices
setoriais, que possam refletir exatamente os custos de cada setor, para
os serviços de fornecimento de água, energia elétrica e telefone fixo.
A proposta será encaminhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo
ministro de Relações Institucionais, Jaques Wagner. A adoção de um percentual
próprio de inflação será feita gradativamente, à medida em que forem vencendo
os contratos das empresas com o governo. Durante o período de transição,
o grupo que elaborou o estudo propõe a substituição dos atuais índices
pelo IPCA, calculado pelo IBGE. Se a proposta for aprovada, a conta de
telefone fixo deixa de ser reajustada com base no IGP-DI, índice calculado
pela FG. O mesmo aconteceria com o IGP-M, nos casos da energia elétrica
e do serviço de água e esgoto. A substituição dos índices de correção
das tarifas públicas terá de ser feita por meio de uma lei complementar,
segundo o coordenador do grupo de trabalho que elaborou o relatório, Luiz
Carlos Delben Leite. Ele afirmou que o momento adequado para fazer a troca
dos índices é em meados de 2006. (Elétrica - 07.10.2005) 3 CCEE realiza liquidação de R$ 101,3 mi referente ao mês de agosto A Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica efetua nesta quinta-feira a liquidação
financeira relativa às operações realizadas no mercado de curto prazo
no mês de agosto. De acordo com a CCEE, os recursos liquidados chegaram
a R$ R$ 101.346.860,06, correspondentes a 99,04% de adimplência. O valor
contabilizado ficou em R$ 102.327.738,68, com a participação de 551 agentes,
sendo 345 devedores e 206 credores. Entre janeiro e agosto de 2005, a
CCEE liquidou R$ 773.714.208,75, o que significa uma adimplência de 99,90%.
O volume contabilizado no período chegou a R$ 774.516.602,71. (Canal Energia
- 06.10.2005) 4
Ibama dá autorização para início das obras da PCH Planalto A Aneel
determinou o pagamento da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos
Hídricos para Geração de Energia Elétrica para os municípios paranaenses
de Candói, Pinhão e Guarapuava. Eles terão área de 24,68 Km2 inundada
para a formação do reservatório da hidrelétrica Santa Clara, no rio Jordão.
(Canal Energia - 07.10.2005)
Empresas 1 Filial da Iberdrola no Brasil assina acordo da Neoenergia A Iberdrola
Energia, filial da espanhola Iberdrola no Brasil, assinou o acordo de
acionistas da companhia energética brasileira Neoenergia com a Previ e
o BB Banco de Investimento. A assinatura do acordo é conseqüência do memorando
de entendimento entre os acionistas da Neoenergia em agosto de 2003. A
Iberdrola conta com 39% da Neoenergia, enquanto a Previ controla 52%,
através de várias sociedades, e o restante corresponde ao Banco de Investimento,
empresa do BB. (Gazeta Mercantil - 07.10.2005) 2 Empresas de eletricidade e de telefonia respondem por metade dos negócios do setor de serviços Estudo da Serasa sobre o desempenho de cerca de 900 empresas, de capital aberto e fechado, mostra que a rentabilidade das grandes empresas quase dobrou, ao alcançar 9,6% sobre as vendas. As grandes companhias do setor de prestação de serviços ampliaram a margem de lucro no primeiro semestre: sua rentabilidade sobre as vendas atingiu 9,6% e quase dobrou em relação aos 5,4% obtidos no mesmo período de 2004. "Telefonia e energia elétrica respondem por quase metade dos negócios no setor de serviços", comenta Márcio Torres, gerente de análise de crédito da Serasa e coordenador do estudo. (Investnews - 07.10.2005) 3 Celg altera modelo de desverticalização A Celg informou
nesta quinta-feira (06/10) que vai alterar o modelo de desverticalização
proposto no mês passado. Segundo fato relevante divulgado para o mercado,
a nova modelagem prevê a criação pelo estado de Goiás de uma nova sociedade
por ações, que será denominada CelgPar. A empresa informou ainda que os
negócios com as ações estão suspensos a partir do pregão do dia 6 de outubro,
até divulgação de esclarecimentos sobre o direito de recesso decorrente
da nova operação. (Canal Energia - 06.10.2005) 4
Cesp inicia distribuição de R$ 650 mi em FIDC 5 Fato Relevante: AES Tietê / Eletropaulo A Eletropaulo
e a AES comunicaram que a Aneel não aprovou o Termo de Aditamento 02,
firmado em 30/10/2003, ao contrato de compra e venda de energia elétrica,
firmado em 7/12/2000, entre Eletropaulo (como compradora) e AES Tietê
(como vendedora), pelo qual foi prorrogada a data de término do referido
contrato de 31/12/2015 para 14/6/2028. Em 4/10/2005, o diretor-geral da
Aneel negou o efeito suspensivo requerido pela Eletropaulo no Recurso
Administrativo interposto contra a decisão daquele superintendente, sob
o argumento de que a "pretensão só pode ser analisada com a avaliação
do mérito do recurso", sendo que a decisão definitiva da Aneel sobre a
matéria ocorrerá somente quando do julgamento do mérito do recurso administrativo
por parte de sua diretoria colegiada. Face ao acima exposto, as Empresas
estão avaliando as medidas cabíveis para a preservação de seus direitos.
(Jornal do Commercio - 07.10.2005) No pregão
do dia 06-10-2005, o IBOVESPA fechou a 29.227,40 pontos, representando
uma baixa de 3,10% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,34 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 2,28%, fechando a 8.884,70 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 139,1 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 40,50 ON e R$ 39,60 PNB, baixa de 0,49% e alta de
1,02%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se
que estas ações movimentaram R$ 22,6 milhões as ON e R$ 52,7 milhões as
PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás
foram responsáveis por 38% do volume monetário. Na abertura do pregão
do dia 07-10-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,00 as ações
ON, alta de 1,23% em relação ao dia anterior e R$ 40,20 as ações PNB,
alta de 1,52% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop -
07.10.2005) Decisão do desembargador Lazarano Neto, do TRF (Tribunal Regional Federal), negou pedido de liminar a ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal contra reajuste de 42% promovido pela Enersul. A ação, que é de 2003, tramitava em grau de recurso no TRF, após decisão desfavorável do juiz federal Pedro Pereira dos Santos. (Elétrica - 07.10.2005) A Ampla está oferecendo uma série de benefícios aos consumidores residenciais com boas práticas comerciais. Por meio de cupons na conta de energia ao longo do ano, a concessionária disponibiliza ao cliente adimplente e ativo descontos em produtos e serviços que são preocupação para ele, como forma de fidelizar e valorizar esses consumidores. (Canal Energia - 06.10.2005) A Celg e o Sindicato das Imobiliárias assinaram convênio para que as 700 imobiliárias do estado, filiadas à entidade, funcionem como agências credenciadas da estatal. Pelo convênio, as unidades vão ter sempre à mão o histórico de consumo do imóvel, vão poder informar aos proprietários se existem débitos pendentes ou parcelamentos, quando o inquilino for se mudar. (Canal Energia - 06.10.2005)
Leilões 1 EPE confirma leilão de energia nova no Rio de Janeiro O presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, confirmou nesta quinta-feira que o leilão
de energia nova acontecerá no Rio de Janeiro e não mais em São Paulo,
como era esperado inicialmente. Tolmasquim informou que terá reunião ainda
nesta quinta-feira com representantes da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro,
da Agência Nacional de Energia Elétrica e Câmara de Comercialização de
Energia Elétrica, para discutir se a BVRJ terá condições ou não de abrigar
a licitação, prevista pelo governo para ocorrer no dia 16 de dezembro.
(Canal Energia - 06.10.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Demanda de energia cresceu 5,4% até julho O consumo
de energia no País cresceu 5,4% no acumulado do ano até julho, segundo
dados divulgados ontem pela EPE. Segundo o presidente da estatal, Maurício
Tolmasquim, o consumo de energia deverá encerrar o ano com expansão de
5%, um patamar similar ao crescimento verificado em 2004, de 4,5%. Em
termos percentuais, a classe comercial registrou o maior crescimento,
com 7,8% de expansão até julho - o consumo neste período somou 31.133
GWh. Segundo Tolmasquim, o resultado reflete a abertura de novos pontos
comerciais, como shoppings e hotéis, as temperaturas mais altas neste
ano e o aumento das atividades turísticas e portuárias. A classe industrial,
que representa cerca de 44% do mercado de fornecimento de energia, somou
86.257 GWh até julho, o que representa um crescimento de 3,9%. Para Tolmasquim,
a expansão não foi maior porque não houve a entrada em operação de grandes
empreendimentos, o aumento ficou concentrado nas indústrias tradicionais.
(Jornal do Commercio - 07.10.2005) 2 Região Sul tem pior desempenho em consumo de energia industrial Segundo dados da EPE, o pior desempenho consumo de energia industrial foi verificado na Região Sul, com expansão de apenas 1,7%. O presidente da estatal, Maurício Tolmasquim, destaca que a região foi afetada pela quebra de 30% da safra da agroindústria devido à estiagem e pela redução de exportações, principalmente as de têxteis e calçados. Os subsistemas Norte Interligado e Nordeste apresentaram as maiores taxas de crescimento residencial, de 6,9% e 8,4%, respectivamente. Temperaturas mais elevadas e maior escassez de chuvas justificam o aumento do consumo residencial, de acordo com a EPE. O consumo do mercado livre chegou a 19,6% do mercado de fornecimento no acumulado de janeiro a julho. Segundo a EPE, a tendência é de crescimento do mercado livre até o fim do ano. (Jornal do Commercio - 07.10.2005) 3 Consumo residencial cresce 5,2% Segundo
dados divulgados ontem pela EPE, o consumo residencial cresceu 5,2% no
país até julho e somou 48.041 GWh. Neste período foram incorporadas ao
mercado 875 mil unidades consumidoras, o que representa um aumento de
3,3%. O consumo médio das unidades cresceu 1,6%. Segundo Tolmasquim, presidente
da EPE, o consumo médio por residência no País é de 146 KWh/mês, um patamar
baixo se comparado ao da classe média, que consome em média de 400 KWh/mês
a 500 KWh/mês. As outras classes de consumo registraram crescimento de
7,7%. O principal componente deste grupo é a área rural. A expansão foi
motivada pelo aumento da irrigação nas áreas correspondentes aos subsistemas
Sul e Sudeste/Centro-Oeste por conta da estiagem prolongada no início
do ano. (Jornal do Commercio - 07.10.2005) 4 Furnas informa à Aneel sobre reparos em torres A empresa
Furnas Centrais Elétricas apresentou relatório à Aneel que esclarece o
andamento do reparo das cinco torres de transmissão da Usina de Itaipu
que estão fora do ar desde o início desta semana. Segundo o documento,
técnicos já estão trabalhando para a restauração imediata dos circuitos
prejudicados, que deverão voltar a funcionar a partir do fim desta semana.
(Jornal do Commercio - 07.10.2005) 5 Índice de armazenamento da região Sudeste/Centro-Oeste está em 64,5% A capacidade
do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 64,5%, com queda de 0,2% em
relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 31,3% acima
da curva de aversão ao risco. As usinas de Miranda e Corumbá I operam
com 53,6% e 36,5% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 06.10.2005)
6 Capacidade do submercado Sul está em 96,1% A região
Sul registra 96,1% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação
ao dia anterior, dia 04, houve queda de 0,2% no índice de armazenamento.
A usina de Jordão apresenta 116,3% de capacidade. (Canal Energia - 06.10.2005)
7 Região Nordeste registra 66% de volume armazenado em seus reservatórios O nível
dos reservatórios do submercado Nordeste está em 66%, com queda de 0,3%
em relação ao dia anterior. O índice fica 41,6% acima da curva de aversão
ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 61,2%. (Canal
Energia - 06.10.2005) 8 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 53,8% O índice
de armazenamento da região Norte está em 53,8%, com queda de 0,8% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 50,9% de capacidade.
(Canal Energia - 06.10.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Bahiagás revê plano de investimento em função da escassez do gás natural A demanda por gás na Bahia chega a 4,2 milhões de metros cúbicos por dia, mas a Bahiagás, distribuidora local, tem apenas 3,5 milhões de metros cúbicos disponíveis. A escassez de oferta está levando a concessionária de gás a rever seu plano de investimentos e recusar novos clientes. Segundo o presidente da Bahiagás, Petrônio Lerche Vieira, a Petrobras reduziu a cota destinada à distribuição feita pela Bahiagás argumentando não haver disponibilidade. "Nós poderíamos vender pelo menos 4,3 milhões de metros cúbicos. Há demanda para isso", disse. A escassez da oferta de gás já atrapalha a expansão industrial do Estado. Estão na fila de espera grandes projetos como os das fábricas de pneus Bridgestone Firestone, um investimento de R$ 780 milhões e da Continental, que prevê aplicar R$ 600 milhões no seu projeto. O programa de expansão da Braskem também está comprometido. Não há medidas de contingenciamento, garante Vieira, mas novos pedidos têm sido recusados por falta do produto. (Valor Econômico - 07.10.2005) 2 Início da produção de gás no campo de Manati deve equilibrar oferta de gás natural na Bahia A oferta
de gás natural à indústria baiana deverá se equilibrar depois de março
de 2006, quando começar a produção do campo de gás de Manati, em São Francisco
do Conde, a 60 km de Salvador. Segundo as projeções, o novo campo dobrará
a disponibilidade do produto no Estado. Ainda assim, o presidente da Bahiagás,
Petrônio Lerche Vieira, analisa a nova fonte de exploração com parcimônia,
já que, com o chamado "lastro termelétrico", o governo federal colocou
as usinas termelétricas entre os destinos prioritários para o gás natural.
Na Bahia há três usinas do gênero: Chesf Camaçari, Termo Bahia e Fafen
Energia. (Valor Econômico - 07.10.2005) 3 Bahiagás: descoberta de novos campos de gás é a saída para evitar escassez a partir de 2009 Segundo
o presidente da Bahiagás, Petrônio Lerche Vieira, "O uso do gás nas térmicas
pode criar uma preocupação a partir de 2009". A saída seria a descoberta
de novos campos, acredita o presidente. Entre outras esforços para o aumento
da produção, há três poços sendo perfurados na Bacia de Camamu, mesma
área do campo baiano de Manati, e também prospecções na chamada bacia
equatorial. Especialistas já prevêem nova escassez de gás em 2008, caso
o Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene) não saia do papel. O Gasene foi projetado
para levar gás boliviano e da Bacia de Campos para a região Nordeste,
mas teve suas obras adiadas devido à falta de gás no Sudeste, e devido
aos aumentos dos custos da obra. (Valor Econômico - 07.10.2005) 4 Alusa analisa projetos de centrais termelétricas que somam 4,7 mil MW A Alusa
pretende realizar uma série de estudos a fim de analisar a viabilidade
técnica da implantação de centrais termelétricas em terrenos de propriedade
do Grupo. O objetivo é avaliar a proximidade de instalações da rede básica,
acesso, infra-estrutura e probabilidade de obtenção de licenciamento ambiental.
Segundo o diretor comercial da empresa, Cesar Godoy, após estes estudos,
algumas localidades poderão ser selecionadas para dar andamento aos estudos
de viabilidade econômica para eventual participação no leilão de energia
nova previsto para o dia 16 de dezembro. (Canal Energia - 06.10.2005)
Grandes Consumidores 1 Braskem quer retomar fornecimento de gás natural para realizar projeto de expansão Entre os
projetos de aumento de produção emperrados pela escassez de gás natural
na Bahia, o mais notório é o plano de expansão da Braskem, que há mais
de dois anos briga na Justiça para retomar o fornecimento ao nível anterior
de 1,2 milhão metros cúbicos por dia, ante os atuais 600 mil. A Braskem,
segundo sua assessoria, "depois de não obter sucesso nas negociações amigáveis
com a Bahiagás, entrou na Justiça desde 2003 para reaver o fornecimento
e já teve ganho em 1ª instância e apelação julgada pelo Tribunal de Justiça
da Bahia". Alega ainda que foi a única empresa afetada no Estado e que
devido ao contingenciamento que sofre empresas do pólo químico e petroquímico
local serão afetadas no fornecimento de utilidades, como vapor. (Valor
Econômico - 07.10.2005) 2 Arcelor vence disputa por participação na Acesita A Arcelor
venceu a disputa com o fundo de investimento Tarpon, de São Paulo, pela
fatia dos fundos de pensão Petros e Previ na Acesita. Com a transação,
a Arcelor, que já tinha uma participação de 38% no controle da siderúrgica
mineira, aumentou sua fatia para 64%. O negócio foi fechado um dia depois
de o Tarpon ter publicado fato relevante em que se dispunha a pagar mais
do que a Arcelor. Um executivo ligado aos fundos que participou das negociações
revelou que a Arcelor cobriu com o mesmo valor a proposta da Tarpon, oferecendo
R$ 45 por ação a Petros e Previ. A proposta feita na semana passada, antes
da entrada da Tarpon no páreo, era de R$ 42 por papel. O executivo aposta
que o próximo passo da Arcelor será fechar o capital da Acesita para inclui-la
na holding Arcelor Brasil, criada há dois meses. Segundo a fonte, os fundos
poderão voltar atrás se receberem uma oferta maior pela participação na
siderúrgica mineira. (Jornal do Brasil - 07.10.2005) A força
do Grupo Votorantim e a qualidade de seu crédito, aliados aos bons fundamentos
da economia brasileira e ao excesso de liquidez no mercado internacional,
foram as principais razões apontadas para explicar o sucesso da operação
de pré-pagamento à exportação no valor de US$ 350 milhões, concluída esta
semana. O financiamento tem prazo total de sete anos, com prazo médio
de seis anos, e taxa de Libor mais 1,35%. Segundo o executivo da Área
de Cobertura de Investimento Bancário do JP Morgan, Altamir Silva, os
recursos serão utilizados para capital de giro das empresas do grupo e
em outros interesses corporativos. (Jornal do Commercio - 07.10.2005)
Economia Brasileira 1 FMI discute PPP e Projetos Pilotos com governo brasileiro O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, informou nesta quinta-feira, após receber a visita do chefe da Missão do FMI, Charles Collins, que até fevereiro de 2006 deve ser feita a licitação para a primeira obra a ser realizada dentro do formato das PPPs: a reforma da Ferrovia Norte-Sul. As obras, no valor de R$ 2,2 bilhões, envolvem um trecho de 400 quilômetros. Segundo o ministro, as PPPs foram o principal interesse de Collins na conversa com o ministro. Ele também indagou o ministro sobre o Programa Piloto de Investimentos, idealizado a partir das negociações entre o governo brasileiro e o FMI. (Diário do Grande ABC - 06.10.2005) 2 IBGE: produção industrial registra aumento de 1,1% em agosto Segundo dados do IBGE, a produção industrial brasileira voltou a crescer em agosto a uma taxa de 1,1% na comparação com julho, descontados os efeitos sazonais. Ante o mesmo mês de 2004 o aumento foi de 3,8%. No ano, acumulou aumento de 4,3% em relação ao mesmo período de 2004, repetindo a taxa de julho. Nos últimos 12 meses, o acumulado ficou em 5,1%, menor que o de julho (5,9%). Os dados revelam que entre os 23 ramos com ajuste sazonal, 11 cresceram. Na comparação com julho, por categoria de uso, o segmento de bens de capital alcançou em agosto a taxa mais elevada (3,1%). Com variação de 0,1%, o setor de bens intermediários se manteve estável em relação a julho e não reverteu queda ocorrida de junho para julho (-1,9%). A produção de bens duráveis, que caíra em julho (-6,4%) foi o único segmento em queda (-1,7%), enquanto bens de consumo semiduráveis e não-duráveis (1,6%) cresceram acima da média global da indústria. (Valor Econômico - 07.10.2005) 3
Expectativas para o PIB no terceiro trimestre não são afetadas com resultados
da produção industrial 4 Palocci quer fundo para ressarcimento do ICMS O ministro
da Fazenda, Antonio Palocci, afirmou ontem que na próxima semana o governo
federal discutirá com os estados a criação de um fundo que garanta o ressarcimento
do ICMS pago sobre produtos exportados pelo Brasil. De acordo com informações
do ministro, há seis meses, um projeto para constituição de um fundo para
a devolução dos impostos estaduais foi encaminhado aos estados. O ministro
da Fazenda defendeu uma medida definitiva para questão e prometeu encontrar
uma solução para o caso dentro de 15 dias. (Gazeta Mercantil - 07.10.2005)
5 DI desiste de aposta em corte "ousado" da Selic O inesperado
crescimento da produção industrial brasileira em agosto e a rápida e atemorizante
deterioração dos ativos emergentes anularam ontem a expectativa de que
o Copom do Banco Central poderia ampliar o tamanho do corte da taxa Selic
em sua reunião do dia 19. O mercado futuro de juros da BM & F encaminhava-se
para embutir nos contratos a previsão de que o juro básico iria cair meio
ponto percentual. Mas, ontem, o consenso voltou a ser de redução no compasso
letárgico de 0,25 ponto percentual. Ao contrário da medição da CNI, que
aponta para um quadro de debilidade na produção industrial, a pesquisa
do IBGE revelou ainda um fôlego invejável. Os dados fornecem um sólido
argumento ao Copom para a reiteração do conservadorismo. (Valor Econômico
- 07.10.2005) 6 INPC de setembro aponta elevação de 0,15 O INPC apurou alta de 0,15% em setembro. O resultado é superior ao de agosto, quando o indicador apresentou variação zero. Em setembro de 2004, a alta do INPC havia sido de 0,17%.Nos nove primeiros meses, o indicador acumula elevação de 3,47% e, nos 12 meses encerrados em setembro, de 5,01%.Na comparação com agosto, a deflação nos preços dos produtos alimentícios diminuiu de 0,86% para 0,45%. A elevação dos preços de itens não-alimentícios aumentou de 0,36% para 0,40%. (Valor Econômico - 07.10.2005) 7
Índice de Preços ao Consumidor da 3ª Idade cai 0,19% 8 IPCA dobra com gasolina e aponta inflação de 0,35% em setembro A inflação
medida pelo IPCA registrou alta de 0,35% em setembro, segundo dados divulgados
hoje pelo IBGE. O resultado representou a maior taxa desde maio, quando
o índice havia apurado alta de 0,49%. Segundo o IBGE, o aumento da gasolina
representou 40% do IPCA de setembro com um impacto de 0,14 ponto percentual
na inflação. Na média, o consumidor passou a pagar mais 3,36% por litro
de combustível devido ao reajuste de 10% nos preços de venda nas refinarias
anunciado pela Petrobrás em setembro. De janeiro a agosto deste ano, a
gasolina havia caído 0,56% com a influência do álcool, que teve queda
de 12%. Após o reajuste, o combustível acumula alta no ano de 2,77%.No
ano, o IPCA acumula alta de 3,95%, a menor taxa para o período janeiro-setembro
desde 1998. (Folha de São Paulo - 07.10.2005) Depois de
três dias de preocupação com o cenário externo, o mercado financeiro brasileiro
voltou à normalidade nesta sexta-feira pela manhã. O dólar comercial fechou
a primeira etapa em queda de 1,43%, cotado a R$ 2,257 na compra e R$ 2,259
na venda, mesmo com um novo leilão do Banco Central para a compra de dólares.
Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 1,05%, a R$ 2,29 na compra
e R$ 2,2920 na venda. Em alta por toda a sessão, a divisa atingiu R$ 2,3050
no maior preço e R$ 2,2740 no menor valor. (O Globo Online e Valor Online
- 07.10.2005)
Internacional 1 Anel Energético Sul-Americano está quase resolvido O Anel Energético
Sul-Americano está 90% resolvido e pode ser assinado em dezembro próximo
pelos presidentes dos seis países envolvidos, disse ontem o ministro de
Economia e Energia do Chile, Jorge Rodríguez. O ministro está em Montevidéu
participando de reuniões técnicas para a criação de um estatuto sobre
o Anel Energético, a rede de gasodutos que abasteceria o Brasil, a Argentina,
o Chile, o Paraguai e o Uruguai com o gás peruano. "Estamos quase no fim.
Resolvemos 90% dos temas e só faltam dois ou três pontos para decidir",
afirmou o ministro. Rodríguez disse que espera que o tratado pudesse ser
assinado pelos presidentes no próximo dia 8 de dezembro em Montevidéu,
um dia antes da cúpula presidencial do Mercosul. Esta "é nossa esperança
e nossa meta", ressaltou. Além disso, ele elogiou a rapidez do processo
e disse esperar um excelente futuro para o projeto. "Foi um processo muito
eficiente e muito acelerado, com um alto profissionalismo técnico. Estou
convencido de que terá um grande sucesso", afirmou. (Elétrica - 07.10.2005)
2 BID aprova empréstimo de US$ 200 mi para construção de hidrelétrica na Colômbia O Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) aprovou um empréstimo de US$ 200
milhões para a construção da hidrelétrica Porce III (660 MW) na província
de Antioquia, no noroeste da Colômbia. O empréstimo concedido pelo BID
financiará uma terceira parte da construção da usina gerando cerca de
2.700 empregos diretos. A hidrelétrica deve entrar em operação em 2010
e gerar força para o consumo interno da Colômbia e para o Equador. O desenho
da hidrelétrica foi confiado a um consórcio da colombiana Ingetec e da
britânica Klohn Crippen Consultants. (Gazeta Mercantil - 07.10.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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