l IFE:
nº 1.673 - 05 de outubro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Projetos de geração do Proinfa têm dificuldades de acesso ao crédito A geração
de energia a partir de fontes renováveis vem enfrentando dificuldades
para se tornar uma realidade no país, apesar do seu imenso potencial.
O Proinfa foi criado no ano passado com o objetivo de estimular as fontes
energéticas mais limpas, e o pacote conta com financiamento do BNDES no
valor de até 80% do investimento total nas usinas. Mas, dos 143 projetos
habilitados para participar do Proinfa, apenas quatro tiveram seu empréstimo
aprovado pelo BNDES até agora, quase dois anos depois do lançamento do
projeto. Outras oito usinas estão com o cronograma de financiamento em
fase mais adiantada, mas o número de empreendimentos em andamento ainda
é irrisório. As dificuldades de acesso ao crédito são apontadas atualmente
como o principal entrave ao deslanche do Proinfa. Um dos problemas quando
ao financiamento é que o Proinfa envolve investidores menores do que o
tamanho médio das empresas de energia. E alguns dos empreendedores não
têm tradição no ramo de energia. Por isso, em sua maioria os projetos
são barrados na burocracia do BNDES por falta de garantias suficientes
a serem oferecidas. (Valor Econômico - 05.10.2005) 2 MME conta com os 3,3 mil MW do Proinfa em operação até o fim de 2008 O MME conta
com os 3,3 mil MW do Proinfa em operação até o fim de 2008, para a garantia
de oferta nos próximos anos. O ministro Silas Rondeau disse que já conta
com 1.030 MW em operação já no próximo ano. "Os demais estão sendo negociados
um a um, mas os 3,3 mil MW deverão entrar em operação já em 2007", disse
o ministro. (Valor Econômico - 05.10.2005) 3 Rondeau: ocorreram avanços significativos sobre o acesso ao crédito do BNDES O ministro
Silas Rondeau afirma que ocorreram avanços significativos sobre o acesso
ao crédito do BNDES para os investidores do Proinfa. "As exigências de
garantias já estão mais brandas e vários outros pedidos dos investidores
foram adotados. Dilatamos o prazo de pagamento de 10 para 12 anos ao BNDES
e estendemos o prazo para início das operações dos projetos de 2006 para
2008", disse o ministro. Além disso, o BNDES aumentou de 70% para 80%
o nível de financiamento. (Valor Econômico - 05.10.2005) 4
APMPE: Proinfa será um sucesso 5 Siffert: BNDES deverá aprovar 45 operações de financiamento para usinas do Proinfa Nelson Siffert,
chefe de Departamento da Área de Infra-Estrutura do BNDES, disse que o
banco deverá aprovar mais 45 operações de financiamento para usinas do
Proinfa até o final deste ano. O financiamento para estes empreendimentos
pode chegar a R$ 2,2 bilhões. No caso de PCHs, estão em análise 30 operações,
que totalizam R$ 2,1 bilhões em investimentos e R$ 1,5 bilhão de financiamento.
Até agora, quatro PCHs foram aprovadas, que totalizam investimentos de
R$ 343 milhões e financiamento de R$ 250 milhões, segundo o próprio BNDES.
No caso de eólica, apenas um projeto foi aprovado, com investimento de
R$ 660 milhões e financiamento de R$ 465 milhões. (Valor Econômico - 05.10.2005)
6 Fabricantes de equipamentos para a área de energia analisam futuro do Proinfa Os fabricantes
de equipamentos para a área de energia estão analisando qual será o futuro
do Proinfa. A Voith Siemens e a Alstom, que fabricam equipamentos para
geração de energia hidrelétrica estão pessimistas e já revisaram para
baixo a expectativa de encomendas dos investidores do programa. O vice-presidente
da Voith Siemens, Sérgio Parada, acredita que as tarifas das PCHs inscritas
no programa, de R$ 130 o MWh é muito baixa, e não motivará os investidores.
"Além disso, muitos não têm fôlego financeiro para tocar os projetos.
Ainda não recebemos uma encomenda sequer. Está tudo parado". A Alstom,
que acreditava que as PCHs viriam a representar entre 15% e 20% do faturamento
desse ano, também revisou para baixo as estimativas. Prevê agora que o
segmento não chegará a representar 5% do faturamento total. Já a Areva
Transmissão e Distribuição tem uma visão mais otimista. A empresa fabrica
linhas e equipamentos de conexão de usinas eólicas e pequenas hidrelétricas
à rede, além de projetos integrados de geração a partir de biomassa. O
presidente da Areva no Brasil, Sergio Gomes, disse que já fechou três
contratos no segmento de biomassa, que somam um total de R$ 100 milhões.
Para cuidar desse segmento de energia renovável, a Areva está inclusive
aumentando sua equipe e fazendo contratação de pessoal. (Valor Econômico
- 05.10.2005) 7 Contrato de financiamento para parque eólico de Osório será assinado hoje O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina hoje contrato de financiamento para o maior parque eólico do País, em Osório, no Rio Grande do Sul, com capacidade para gerar 150 MW de energia. O parque terá investimento de R$ 670 milhões e deverá entrar em operação até o final de 2006. Um consórcio de bancos organizado pelo BNDES financiará as obras. O projeto é da empresa Ventos do Sul S.A.. Segundo o vice-presidente do BNDES, Demian Fiocca, trata-se do segundo maior parque eólico do mundo, que só saiu do papel graças ao Proinfa. O BNDES criou uma linha especial para o programa, com prazo maior para amortização (de até 12 anos) e participação em até 80% dos equipamentos financiados. A remuneração é corrigida pela TJLP mais spread de até 3,5% ao ano. Do volume de recursos, o BNDES emprestará diretamente R$ 105 milhões, enquanto um consórcio formado pelo Banco do Brasil, BRDE, Banrisul, Caixa RS, Santander e ABN Amro repassará outros R$ 360 milhões - também com recursos do BNDES. O banco de fomento financiará 69% do projeto. (O Estado de São Paulo - 05.10.2005) 8
Relatório do WWI aponta potencial brasileiro para produção de energia
renovável 9 Aneel inicia discussão para aperfeiçoar revisão tarifária de 2007/2008 Com um ano
e meio de antecedência, a Aneel deu início às discussões visando ao aprimoramento
do próximo ciclo de revisão tarifária das empresas de distribuição, que
irá de 2007 a 2008. A idéia do órgão regulador é democratizar a participação
dos interessados, com o intuito de evitar as disputas vistas no último
processo. O primeiro passo nesse sentido foi disponibilizar no site da
internet, um fórum virtual, aberto esta semana para angariar contribuições
a cerca dos três principais pilares da revisão: fator X, base de remuneração
e empresa de referência. "O processo de revisão é dinâmico, a cada período
novas medidas podem melhorar a regulação. Não existe uma teoria de regulação
fechada, e nesse sentido as regras podem ser aperfeiçoadas", avalia o
assessor da diretoria da Aneel, Fernando César Ferreira, que é o responsável
pela coordenação do fórum virtual. As contribuições serão aceitas até
os dias 20 de novembro, sobre o fator X; 28 de novembro, sobre a base
de remuneração; e 4 de dezembro, sobre a empresa de referência. (Canal
Energia - 04.10.2005)
Empresas 1 Reajuste de Itaipu deve ter pouco impacto para consumidores O reajuste
nos preços da energia fornecida pela usina de Itaipu terá um impacto muito
pequeno nos preços praticados ao consumidor. Pelos cálculos de Alex Agostini,
economista-chefe da consultoria Global Invest, uma alta de 2,9% na conta
de luz - valor estimado pela usina - deverá contribuir com 0,11 ponto
percentual no IPCA. Esse impacto contabiliza o reajuste para as regiões
metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia,
Brasília, Porto Alegre e Curitiba, que compram energia de Itaipu. A Global
Invest não vai revisar a estimativa para o IPCA nem deste nem do próximo
ano. Para 2005, a projeção é de uma inflação de 5,2% e para o ano seguinte,
de 4,54%. O professor da UFRJ, Carlos Thadeu Gomes Filho, também acredita
que o efeito desse reajuste será restrito. Sua previsão para o IPCA deste
ano (5,05%) permanece a mesma porque ele já contabilizava um aumento de
2,75% nos preços da energia elétrica durante os meses de novembro e dezembro.
Para ele, essa variação contribuirá com 0,15 ponto percentual no IPCA,
que baliza o sistema de metas de inflação do Banco Central. (Valor Econômico
- 05.10.2005) 2 Justiça acolhe liminar garantindo controle do Governo do Paraná sobre ações da Copel O juiz federal substituto Mauro Spalding, em exercício na 3ª Vara Federal de Curitiba, deferiu nesta segunda-feira (03/10) liminar a favor do Estado do Paraná suspendendo a eficácia de um Contrato de Compromisso de Compra e Venda de títulos públicos firmado com o Banestado S/A. O Estado solicitou a nulidade da compra destes títulos por se tratarem de títulos ilegais pois, caso venha a ser executada a garantia deste contrato, o Estado perderia o controle acionário da Copel. Segundo a liminar, o Estado do Paraná, para obter refinanciamento federal de suas dívidas mobiliárias, foi compelido pela União a privatizar o Banestado S/A. Em troca de um empréstimo federal de R$ 3,8 bilhões, foi obrigado a adquirir títulos públicos, de titularidade do Banestado S/A, mediante concessão de garantia, aprovada pelo Banco Central, de 48,29% das ações da Copel que seriam passíveis de alienação em Bolsa em caso de inadimplemento. Documentos comprovaram que a CPI dos Precatórios concluiu que os títulos públicos adquiridos originariamente pelo Banestado, e depois vendidos para o Estado do Paraná, além de superfaturados, são ilegais. O banco Itaú (controlador do Banestado S/A) não poderá executar o contrato até o julgamento final do processo. (Elétrica - 04.10.2005) 3 Brascan Energia compra controlada da Azaléia A Calçados
Azaléia acertou a venda da controlada Energética Campos de Cima da Serra
(ECCS), que detém participações em cinco PCHs no Rio Grande do Sul, para
a Brascan Energia. A empresa decidiu sair do setor, no qual já investiu
cerca de R$ 50 milhões desde 1995, porque ele exige aportes em larga escala
e porque pretende focar-se exclusivamente na atividade coureiro-calçadista.
A Brascan é sócia da Azaléia nas cinco usinas, todas no Rio das Antas,
mas apenas uma, a de Passo do Meio, já está em operação. Ela produz energia
desde o fim de 2003 com uma potência instalada de 30 MW (MS), que são
divididos em partes iguais entre as controladoras, e exigiu investimentos
totais de R$ 100 milhões. As obras incluíram a instalação de linhas de
transmissão e uma subestação que servirão às outras quatro unidades, que
totalizam mais 78 MW e estão orçadas em R$ 300 milhões. (Valor Econômico
- 05.10.2005) 4
Saelpa e Celb premiam clientes adimplentes 5 CPFL Brasil negocia 16 mil MWh em leilão de ajuste A CPFL Brasil
realizou nesta terça-feira, um leilão simultâneo de compra e venda de
energia via internet, com o objetivo de criar oportunidade de fechamento
de balanço energético dos consumidores livres com geradores e comercializadores.
Foram negociados 43 lotes, o que representa 16 mil MWh e um volume financeiro
de R$ 600 mil. A energia comercializada é resultado de cinco operações
no submercado Sudeste. (Canal Energia - 04.10.2005) 6 Cesp realiza oferta pública para venda de 72 mil MWh A Cesp vai
realizar nesta quarta-feira oferta pública para venda de energia de curto
prazo para o mês de setembro de 2005, no montante de 72 mil MWh. Segundo
o edital, publicado nesta terça-feira a energia comercializada será entregue
nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. (Canal Energia
- 04.10.2005) 7 Eletrosul lança licitação para ampliar SE Campos Novos A Eletrosul
lançou licitação para ampliação da capacidade da subestação Campos Novos,
em Santa Catarina. A concorrência prevê a contratação dos serviços pelo
sistema turn-key; ou seja, os fornecedores serão responsáveis por todas
as obras para a implantação de dois bancos de transformadores de 500 kV,
de 672 MVA cada. Segundo Antônio Vituri, diretor de gestão administrativa
e financeira da estatal, o orçamento de referência projeta um custo de
R$ 77 milhões, mas a transmissora espera valores menores, pois a concorrência
é na modalidade menor preço. (Canal Energia - 04.10.2005) 8 Aneel realiza audiência pública sobre revisão tarifária da Manaus Energia A Aneel realiza nesta quinta-feira audiência pública em Manaus para apresentar o processo de revisão tarifária periódica da Manaus Energia. O índice preliminar proposto pela Aneel para a correção das tarifas da concessionária, que atende 381.191 unidades consumidoras em Manaus, é de 16,15%. (Canal Energia - 04.10.2005) 9 Sistema eletrônico da Comerc vende 44 MW em três submercados A Comerc finalizou na última segunda-feira, 3 de outubro, o segundo período de negociação do Sistema Eletrônico de Comercialização do Consumidor Livre, realizado durante os dias 26 e 29 de setembro e dia 3 de outubro. O sistema negociou 44 MW em três submercados, sendo 36 MW no Sudeste, 5 MW no Norte e 3 MW no Sul no período. Segundo a comercializadora, os consumidores obtiveram uma economia próxima de 40% em relação à tarifa cativa. Em relação aos preços praticados, a Comerc informou que houve uma redução de 8% entre os preços negociados em agosto e os de setembro (Canal Energia - 04.10.2005) 10 Abradee: distribuidoras devem investir R$ 5,8 bi na rede elétrica em 2005 Segundo
a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee),
as distribuidoras de eletricidade devem investir neste ano R$ 5,8 bilhões
na manutenção, modernização e instalação de redes elétricas. A quantia
é 70% maior que os R$ 3,7 bilhões gastos no ano passado, sendo que R$
646 milhões foram em 2004 destinados para o Luz para Todos. Dos investimentos
previstos para este ano, R$ 3,6 bilhões serão destinados para atividades
que incluem manutenção e modernização da rede elétrica em todos o país,
estima a entidade. Os R$ 2,2 bilhões restantes devem ser utilizados em
obras do programa Luz para Todos, para extensão de redes em locais que
ainda não contam com energia elétrica. Em 2006, prevê a associação, as
distribuidoras vão investir a mesma quantia deste ano: R$ 5,8 bilhões
em 2006. Para os anos seguintes, 2007 e 2008, a previsão é de que o volume
de investimento se mantenha no patamar de R$ 5 bilhões. (Elétrica - 04.10.2005)
11 Setor elétrico investe 4% do faturamento em manutenção, diz Abraman Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Manutenção mostra que as empresas do setor elétrico investem, por ano, 4% do faturamento em manutenção. A média do setor está levemente abaixo da nacional, que ficou em 4,1%, segundo o "Documento Nacional: A Situação da Manutenção no Brasil" deste ano. De acordo com o levantamento, o país investiu US$ 25 bilhões em manutenção em 2004. A média nacional acompanha a mundial e está residualmente atrás da européia de 4,12%. (Canal Energia - 05.10.2005) Houve um
pequeno erro de digitação no valor do aumento da tarifa da Saelpa. O número
correto é 14,26% e não 14,62% como divulgado erroneamente ontem. (CFLCL
- 03.10.2005) No pregão
do dia 04-10-2005, o IBOVESPA fechou a 31.283,83 pontos, representando
uma baixa de 1,80% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,10 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,24%, fechando a 9.380,73 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 151,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 42,30 ON e R$ 40,79 PNB, baixa de 2,76% e 3,11%,
respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se
que estas ações movimentaram R$ 18,5 milhões as ON e R$ 42,5 milhões as
PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás
foram responsáveis por 28% do volume monetário. Na abertura do pregão
do dia 05-10-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,20 as ações
ON, baixa de 2,60% em relação ao dia anterior e R$ 39,85 as ações PNB,
baixa de 2,30% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop -
05.10.2005) Os estudos já estão sendo feitos junto com a Eletropaulo para expandir a rede de trólebus. A Eletropaulo propôs ao governo Serra um plano de retomada dos trólebus na capital paulista inteira. Mas Frederico Bussinger, secretário dos Transportes, diz ser "muito provável que a proposta só frutifique nos corredores". (Folha de São Paulo - 05.10.2005) A Cteep, em parceria com a cooperativa Coesa e com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, está estudando formas de melhor utilizar as faixas de terras sob as linhas de transmissão, projeto que integra os ciclos 2003/2004 e 2004/2005 do programa de pesquisa e desenvolvimento. (Canal Energia - 05.10.2005) A Cemig iniciou na última segunda-feira mais uma capacitação de professores do projeto "Cemig nas Escolas-Procel". Passarão pelo treinamento 550 educadores, divididos em 11 turmas, até o dia 29 de novembro na Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional. (Canal Energia - 04.10.2005)
Leilões 1 Fator Corretora comenta perspectivas para leilão de energia existente A Fator
Corretora emitiu relatório na segunda-feira (03/10) comentando suas perspectivas
para o próximo leilão de energia, dia 11 de outubro. A expectativa é otimista.
Para os contratos de três anos que se iniciam em 2006, a previsão de preço
é de R$ 60 a R$ 70 o lote de um MW médio. Para os contratos de oito anos
a contar de 2009, foi estimado um preço de R$ 88 a R$ 98 o MW. A empresa
que mais poderá ter mais vantagens é a Copel, pois possui 22% de energia
descontratada, seguida pela Cemig, com 16%. A Eletrobrás não deverá se
beneficiar substancialmente, tendo em vista que seus fundamentos de longo
prazo foram afetados pelos baixos preços do leilão de dezembro de 2004.
Ao participar com apenas 35% da oferta total desse leilão, deverá beneficiar
as demais ofertantes. Ainda colaboram com o cenário positivo a ausência
do preço de reserva e o equilíbrio de oferta e demanda para o ano de 2009.
(Elétrica - 04.10.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS: dados preliminares apontam desaceleração no crescimento do consumo em setembro Segundo
dados preliminares do ONS, o consumo de energia elétrica em setembro cresceu
apenas 0,60% em relação a setembro do ano passado. Isso indica forte desaceleração
em relação aos índices acumulados nos meses anteriores, já que o acumulado
no ano aponta aumento de 5,09% em relação ao mesmo período (nove meses)
do ano passado. Segundo o ONS, o consumo médio no mês passado ficou em
torno de 45.406 MW médios, ante os 45.137,2 MW em setembro de 2004. Em
agosto, o consumo havia ficado em 45.491 MW médios. A desaceleração é
atribuída, em parte, à expressiva redução da temperatura média no País,
especialmente nas Regiões Sul e Sudeste. A queda na temperatura não foi
compensada por aumento no consumo industrial. Em março deste ano, o consumo
apresentou recorde, com a média atingindo 47.320 MW. O consumo industrial
do mês passado indica queda de 1.913 MW em relação a março. (O Estado
de São Paulo - 05.10.2005) 2 Pane em sistema provoca queda de energia no Sul e Sudeste Uma pane no sistema elétrico em todo o país provocou queda de energia em vários municípios das regiões Sudeste e Sul do Brasil, nesta terça-feira à noite. O ONS fez a troca de uma carga do SIN (Sistema Interligado Nacional) que abastece Sul e Sudeste, provavelmente para abastecer a outras regiões do país, fazendo com que a energia fosse interrompida. O corte de energia ocorreu às 20h40, e às 21h01 o sistema já havia voltado ao normal. (O Diário do Grande ABC - 05.10.2005) 3 Curto-circuito causa explosão e deixa Manaus às escuras Um curto-circuito
causou uma explosão seguida de incêndio na subestação da empresa Manaus
Energia, localizada no bairro de Cachoeirinha, Zona Sul de Manaus (AM).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido e o fogo já foi
controlado. O pane aconteceu por volta das 22h30 de terça-feira (horário
de Brasília) e deixou a cidade às escuras. Equipes trabalham para restabelecer
o fornecimento de energia na cidade ainda durante a madrugada desta quarta.
(O Diário do Grande ABC - 05.10.2005) 4 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 64,9% A capacidade
do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 64,9%, com queda de 0,2% em
relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 31,4% acima
da curva de aversão ao risco. As usinas Nova Ponte e Camargos operam com
83,3% e 44% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 04.10.2005)
5 Índice de armazenamento da região Sul está em 95,3% A região
Sul registra 95,3% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação
ao dia anterior, dia 03, houve aumento de 0,1% no índice de armazenamento.
A usina de Machadinho apresenta 98,4% de capacidade. (Canal Energia -
04.10.2005) 6 Região Nordeste registra 66,7% de volume armazenado em seus reservatórios O nível
dos reservatórios do submercado Nordeste está em 66,7%, com queda de 0,4%
em relação ao dia anterior. O índice fica 42,1% acima da curva de aversão
ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 62%. (Canal Energia
- 04.10.2005) 7 Capacidade do submercado Norte está em 55,2% O índice
de armazenamento da região Norte está em 55,2%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucurí opera com 52,6% de capacidade.
(Canal Energia - 04.10.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Gabrielli: Petrobras vai conseguir atender mercado de gás natural no Brasil O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, acredita que com os investimentos que estão sendo feitos em exploração, a estatal conseguirá atender o mercado de gás do país. "Estamos intensificando a exploração na bacia de Santos e iniciando a produção em Manati (BA) que trará seis milhões de metros cúbicos/dia adicionais a partir de 2006", informou. A estatal estuda possibilidades na bacia Potiguar (RN) e os investimentos na Bolívia, paralisados devido às incertezas políticas daquele país. Gabrielli admitiu que a empresa está estudando a possibilidade de um acordo para compra de gás da Venezuela, porém preferiu não dar mais detalhes. (Gazeta Mercantil - 05.10.2005) 2 Petrobras se prepara para oferecer 99 milhões de metros cúbicos de gás Com relação
às usinas termoelétricas, que serão inseridas no leilão de energia nova,
previsto para dezembro, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli,
afirmou que a Petrobras está se preparando para oferecer 99 milhões de
metros cúbicos por dia em 2010, o que seria suficiente para a operação
de todas as térmicas. (Gazeta Mercantil - 05.10.2005) 3 Gás natural da Bacia de Santos atrai atenção de multinacionais A iminência
do fechamento do acordo entre a Petrobras e a Repsol em torno do BS-400,
campo com produção projetada em 12,5 milhões de metros cúbicos/dia, aguçou
o apetite de outras grandes multinacionais para a Bacia de Santos. Preteridas
na disputa pelo BS-400, Shell e British Gas voltam suas baterias para
o BS-500, bloco próximo com perspectivas semelhantes de produção. A ordem
de grandeza dos dois blocos equivale, por exemplo, à oferta atual do gasoduto
Brasil-Bolívia. Os investimentos no desenvolvimento do BS-500 ainda não
foram oficialmente estimados, mas a perspectiva é dos mesmos US$ 3 bilhões
do BS-400. A diferença na entrada em operação é de cerca de três anos,
com o campo de Mexilhão, no bloco BS-400, começando a produzir no segundo
semestre de 2008. (Jornal do Commercio - 05.10.2005)
Economia Brasileira 1 Estudo aponta que empresas financiadas pelo BNDES aumentaram número de empregos O número de empregos criados em empresas financiadas pelo BNDES cresceu 23% entre 2000 e 2004, ante perda de 3% no número de vagas geradas pelo conjunto de empresas não apoiadas pelo banco no período. O percentual é resultado de estudo apresentado ontem pelo presidente do banco de fomento, Guido Mantega. Em termos nominais, significou a criação de 353.148 empregos formais por 10.932 empresas apoiadas pelo BNDES em quatro anos. Levando em conta o perfil ajustado - mesmo número e porte -, as empresas que não receberam recursos da instituição registraram redução de 40.405 postos de trabalho entre 2000 e 2004. Elaborado pelo Departamento de Planejamento do BNDES, o estudo tomou por base dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. De janeiro a agosto deste ano, o Caged registrou a criação de 152 mil empregos formais no Brasil. (Jornal do Commercio - 05.10.2005) 2 Barros de Castro: resultado de pesquisa rebate críticas ao BNDES Na avaliação do diretor de Planejamento do banco, Antônio Barros de Castro, a pesquisa rebate a crítica de que os financiamentos concedidos pelo BNDES, principalmente a grandes empresas, não teriam impacto positivo sobre a geração de empregos formais no País. "Como o BNDES freqüentemente apóia empresas de grande competitividade e bastante agressivas em termos de adoção de novas técnicas, seria possível que, ao apoiá-las, o banco estivesse marcando um gol contra do ponto de vista de emprego, no sentido de contribuir não para expandir e sim para cortar empregos. Esse tipo de acusação foi levantada contra o BNDES mais de uma vez , porém o estudo mostra que a realidade é diferente", disse Barros de Castro. O diretor destacou a influência positiva do apoio do banco mesmo em setores de forte dinamismo, como a agroindústria. (Jornal do Commercio - 05.10.2005) 3
Chance de retorno do BC no câmbio atrai atenção 4 Decisão de manter TJLP em 9,75% provoca insatisfação no governo A manutenção
da taxa de juros de longo prazo em 9,75% ao ano até o final de 2005 reacendeu
uma disputa antiga que ocorre nos bastidores da equipe econômica sobre
qual deve ser o valor da taxa, que serve para corrigir os empréstimos
concedidos pelo BNDES. A decisão mostrou ainda que a metodologia de cálculo
da taxa, definida em lei, não está sendo seguida à risca. Se o CMN tivesse
aplicado rigorosamente a fórmula prevista na lei nº 10.183, a TJLP deveria
ter caído para algo entre 8,1% e 8,9% a partir deste mês. A decisão de
não mexer no valor atual, defendida pelo Banco Central na última reunião
do CMN com apoio de técnicos do Ministério da Fazenda, provocou reclamações
pelos corredores da Esplanada dos Ministérios. O presidente do BNDES,
Guido Mantega, não gostou e engoliu a seco a determinação do CMN. (Folha
de São Paulo - 05.10.2005) 5 IPC da Fipe encerra setembro com elevação de 0,44% O IPC do
município de São Paulo terminou setembro com elevação de 0,44%. Na medição
anterior, Fipe acusou inflação de 0,26%. Em agosto, o indicador declinou
0,20%. Transportes e Saúde registraram as altas mais expressivas no mês
passado, de 1,51% e 1,42%. Vestuário avançou 0,57% e Despesas Pessoais
aumentaram 0,24%. Habitação cresceu 0,22%. Educação teve a menor variação
positiva, de 0,05%, após manter uma alta de 0,03% por quatro medições
sucessivas. Alimentação, em contrapartida, encerrou setembro com decréscimo
de 0,13%, dando prosseguimento à tendência de desaceleração da queda observada
desde o fim de agosto. (Valor Econômico - 05.10.2005) Às 12h14m, o dólar subia 0,66% e era negociado por R$ 2,274 na compra e R$ 2,276 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 1,43%, para R$ 2,2590 na compra e R$ 2,2610 na venda - no preço máximo registrado em toda a sessão. (O Globo Online e Valor Online - 05.10.2005)
Internacional 1 Presidente da ExxonMobil: escassez de eletricidade atrapalha volta de operação de refinarias nos EUA O presidente
da ExxonMobil Rex Tillerson, alertou ontem que as refinarias norte-americanas,
que se recuperam dos danos causados pelos furacões Katrina e Rita, precisam
de eletricidade para voltarem a operar normalmente e que não estão sofrendo
escassez de petróleo. Tillerson afirmou que a recuperação de redes de
energia pode demorar um mês em alguns casos e esforços adicionais do governo
norte-americano para aumentar o abastecimento de petróleo provavelmente
não trarão benefício algum. "Do montante de petróleo disponível, apenas
um terço foi realmente utilizado pela indústria", disse Tillerson. (Gazeta
Mercantil - 05.10.2005) 2 Ecopetrol destaca Petrobras como uma das candidatas a parceria para duplicação de refinaria na Colômbia O presidente
da estatal petrolífera colombiana Ecopetrol, Isaac Yanovich, informou
que a Petrobras é uma das candidatas a parceira na duplicação de uma refinaria
na região do Caribe. O parceiro será escolhido no primeiro semestre de
2006. As duas companhias já operam juntas campos petrolíferos na Colômbia,
inclusive o maior projeto do setor em andamento no país, o campo de Tayrona.
"A Petrobras demonstrou muito interesse em participar da expansão da refinaria
Cartagena, na zona do Caribe", afirmou Yanovich durante evento da Associação
Regional das Empresas de Petróleo e Gás da América Latina e Caribe (Arpel).
De acordo com Yanovich, os projetos sísmicos do campo estão adiantados
e a previsão é que o primeiro poço seja perfurado nos primeiros meses
de 2007. Desde o início do projeto até a perfuração os sócios vão investir
US$ 100 milhões. (Gazeta Mercantil - 05.10.2005) 3 Alusa vai construir LT na Argentina A Alusa assinou ontem um contrato de US$ 22 milhões para construir uma linha de transmissão de 150 km, que ligará as cidades de Loma la Lata até Trapial, na Província de Neuquén, região da Patagônia, na Argentina. Em consórcio com a Vatech, em que a Alusa possui 70% de participação, as empresas venceram concorrência privada. A obra, que deve durar 12 meses, foi solicitada por um consórcio das companhias Chevron/Texaco, Petrobras e Repsol. O contrato também prevê a ampliação das três subestações. Para o diretor da Alusa responsável pela área internacional, Guilherme Godoy, o contrato solidifica o projeto de internacionalização da companhia. (Gazeta Mercantil - 05.10.2005)
Biblioteca Virtual do SEE 1 Britto, Paulo Augusto Pettenuzzo de; Figueiredo, Carlos Senna. "Situação da geração termelétrica no Brasil". Brasília: CNI, setembro de 2005. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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