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IFE: nº 1.672 - 04 de outubro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Camargo Corrêa sugere a Argentina construção de hidrelétrica binacional
2 Curtas

Empresas
1 Fitch Ratings: 2005 marca a consolidação da recuperação das finanças das empresas do SE
2 Aneel homologa aumento de 12,1% na energia proveniente de Itaipu
3 Lado brasileiro de Itaipu aumentará faturamento para US$ 211,9 mi mensais com reajuste
4 Reajuste da tarifa de Itaipu: Cálculos preliminares apontam aumento de 2,9% para consumidores
5 Aneel: reflexos do reajuste de preço de Itaipu só serão sentidos após um ano
6 Ampla e Light calculam impactos causados pelo aumento do preço da energia de Itaipu
7 Endesa planeja investimentos da ordem de R$ 748 mi no Brasil em 2006
8 Endesa: plano de negócios para 2006 não inclui possíveis investimentos no leilão de energia nova

9 Endesa avalia abertura de capital da Endesa Brasil no mercado acionário brasileiro

10 Endesa avalia abertura de capital da Endesa Brasil no mercado acionário brasileiro

11 CPFL Brasil faz leilão simultâneo para compra e venda de energia

12 CCI emite laudo de arbitragem iniciada pela Alliant Energy contra a CFLCL

13
Receita operacional bruta consolidada da CFLCL é de $ 1,22 bi em 2005
14 Tarifas de fornecimento da Saelpa sobem 14,62%

15 Cotações da Eletrobrás

16 Curtas

Leilões
1 Fitch Ratings: resultados dos leilões de energia podem afetar rumo do setor elétrico

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Fitch Ratinhs: risco de desequilíbrio entre oferta e demanda a partir de 2009 é gerenciável
2 Calor faz consumo de energia aumentar 6%
3 ANA determina redução de vazão de usinas para limpeza do Rio Paraíba do Sul

4
Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 65,2%
5 Nível dos reservatórios da região Sul está em 95,2%

6 Submercado Nordeste apresenta 67,1% de capacidade em seus reservatórios

7 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 55,6%

Gás e Termelétricas
1 Aneel marca audiência pública sobre declaração de inflexibilidade de térmicas
2 Petrobras negocia possibilidade de refinar petróleo no Uruguai
3 Uruguai vai receber US$ 20 mi em investimentos da Petrobras até 2010
4 Petrobras pode investir na compra de participação de distribuidora de gás uruguaia
5 Petrobrás e Repsol iniciam análise de reservas de gás no campo de Mexilhão
6 ANP usa Gasbol como ponto de partida para a nova regulamentação
7 Novo presidente da Eletronuclear é escolhido
8 Usinas nucleares fazem exercício para testar plano de emergência

Grandes Consumidores
1 CVRD realiza audiência pública para apresentar estudos ambientais do projeto de Níquel do Vermelho
2 CVRD vai implantar Usina Hidrometalúrgica em Canaã do Carajás

Economia Brasileira
1 BNDES vai aplicar US$ 200 mi na CAF
2 Importações devem crescer num ritmo maior no próximo ano

3 Exportação é revista para US$ 117 bi
4 PIB incluirá transações financeiras
5 Saldo comercial de setembro é o 2º melhor do ano
6 IPC-S sobe 0,09% após seis deflações consecutivas
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Arpel divulga Declaração de Compromissos
2 Endesa propôs pagar US$ 8,4 bi em dividendos contra oferta hostil Kristian Rix
3 Governo Bush lança campanha para economizar energia
4 Consumo de energia é reduzido e já é o maior temor das empresas americanas
5 Geradora de energia NRG compra Texas Genco por US$5,8 bi

Biblioteca Virtual do SEE
1 Cataguazes-Leopoldina. "Boletim de Relações com Investidores - Edição de 30/09/2005"

Regulação e Novo Modelo

1 Camargo Corrêa sugere a Argentina construção de hidrelétrica binacional

A Camargo Corrêa propôs ao governo Kirchner a construção de uma hidrelétrica entre o Brasil e a Argentina. O Secretário de Energia da Argentina, Daniel Cameron, confirmou a proposta feita pela empresa brasileira. A obra ficaria na área dos saltos de Garabi, no Rio Uruguai. A idéia de construir Garabi surgiu em 1972, mas foi arquivada pelos governos dos dois países. A obra, que custaria entre US$ 1,5 bilhão e US$ 1,7 bilhão, proporcionaria à Argentina o equivalente a 9% da energia que consome atualmente. A tarefa de construir a hidrelétrica não será fácil, já que os habitantes de Misiones há poucos anos votaram em referendo a proibição da construção de obras desse gênero, por afetarem o ambiente. O Ministro do Planejamento Federal, Julio De Vido, indicou que o presidente Kirchner está entusiasmado com o projeto. (O Estado de São Paulo - 04.10.2005)

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2 Curtas

A Prefeitura de Sorocaba, a 92 km de São Paulo, vai continuar bancando os serviços de iluminação pública da cidade, orçados em cerca de R$ 720 mil por mês, porque a Câmara Municipal rejeitou ontem projeto do prefeito Vítor Lippi (PSDB) que previa o repasse dessa despesa ao contribuinte. (Jornal do Commercio - 04.10.2005)

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Empresas

1 Fitch Ratings: 2005 marca a consolidação da recuperação das finanças das empresas do SE

Com relação às empresas, o analista Ricardo Luiz Carvalho, autor do estudo da Fitch Ratings, diz que 2005 marca a consolidação da recuperação das finanças. A retomada no consumo e a menor pressão de custos para empresas que compram energia de Itaipu, em dólar, contribuíram para melhorar o caixa. Ajudou também a maior oferta de crédito. Em 2002, o mercado financeiro cortou o crédito para as elétricas e as emissões de debêntures não passaram de R$ 850 milhões. Em 2003 e 2004, a média anual ficou em R$ 2,3 bilhões. E, neste ano, as emissões chegam a R$ 4,1 bilhões. O relatório indica que as principais empresas estão ajustadas para, nos próximos três anos, manter ou melhorar seus indicadores de crédito. E até partir para aquisições. Para Carvalho, a anunciada venda da Light pode ser o início do processo. (Valor Econômico - 04.10.2005)

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2 Aneel homologa aumento de 12,1% na energia proveniente de Itaipu

A energia comprada pelas empresas brasileiras da usina binacional de Itaipu está 12,1% mais cara. O aumento, homologado ontem pela Aneel, é retroativo ao dia 1 de outubro e terá validade até 31 de dezembro de 2006. O kW passou de US$ 19,271 para US$ 21,5311. O impacto para os consumidores só será conhecido na época do reajuste anual das concessionárias. A energia de Itaipu representa cerca de 34,4% do total adquirido pelas 18 concessionárias cotistas. A justificativa é que a usina binacional tem receita em dólar e despesas em real, como salários e manutenção. Com a desvalorização do dólar em relação ao real, as despesas aumentaram. Segundo a assessoria de Itaipu, o reajuste é para compensar as perdas causadas pelo câmbio e a inflação americana sobre as contas da usina. Itaipu, que vende sua energia em dólar, alega que a valorização do real de 17% teria reduzido a capacidade de pagamentos, que somam cerca de US$ 30 milhões. (O Globo - 04.10.2005)

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3 Lado brasileiro de Itaipu aumentará faturamento para US$ 211,9 mi mensais com reajuste

Com o reajuste, o faturamento do lado brasileiro da Usina de Itaipu passará de US$ 193,61 milhões por mês para US$ 211,9 milhões. Em três meses o valor adicional somará US$ 54,88 milhões. (Valor Econômico - 04.10.2005)

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4 Reajuste da tarifa de Itaipu: Cálculos preliminares apontam aumento de 2,9% para consumidores

A diretora financeira de Itaipu, Gleisi Hoffmann, disse que o reajuste da tarifa da binacional para as distribuidoras terá pouco reflexo para o consumidor, para quem o aumento vai variar de acordo com a distribuidora. Cálculos preliminares indicam que o impacto para os consumidores pode ser de 2,9% nas contas de luz. Isso porque os ganhos que as distribuidoras tiveram com a variação cambial em 2005 - pois compravam energia de Itaipu em dólar e pagavam em reais - serão descontados na próxima revisão tarifária das empresas. Hoffmann defende que antes do reajuste a energia de Itaipu estava 44,2% mais barata que em janeiro de 2003. A partir de agora o valor ficará 29% menor. Na época, a energia de Itaipu era vendida a R$ 62,00 por KWh e hoje é comercializada por R$ 43,00. (Valor Econômico e O Globo - 04.10.2005)

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5 Aneel: reflexos do reajuste de preço de Itaipu só serão sentidos após um ano

O superintendente de regulação econômica da Aneel, César Gonçalves, pondera que os reflexos só serão sentidos depois de um ano. Os reajustes anuais das distribuidoras de energia, previstos em contrato, levarão em conta o aumento de Itaipu apenas no período proporcional do ano. Por exemplo: se a concessionária tiver aniversário contratual em novembro, somente 1/12 do acréscimo de custos oriundos da usina binacional será repassado aos consumidores. (Valor Econômico - 04.10.2005)

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6 Ampla e Light calculam impactos causados pelo aumento do preço da energia de Itaipu

A assessoria da Ampla informou que a tarifa de energia da distribuidora somente será reajustada no fim de dezembro. O impacto para o consumidor vai depender da cotação do dólar. A Light informou que ainda está fazendo seus cálculos. Cerca de 32% da energia comprada pela Light vêm de Itaipu. No caso da Ampla, o percentual é menor, em torno de 22%. No caso da Light, a data-base de reajuste é 7 de novembro e no da Ampla, 31 de dezembro. (O Globo - 04.10.2005)

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7 Endesa planeja investimentos da ordem de R$ 748 mi no Brasil em 2006

O grupo Endesa vai investir R$ 748 milhões em seus negócios no Brasil em 2006. Do total, 95% serão aplicados nas duas distribuidoras controladas no país: a Ampla e a Coelce. Serão R$ 224 milhões para o controle de perdas de energia e R$ 402 milhões para a melhoria da rede. Além disso, R$ 46 milhões vão para o segmento de geração. Outros investimentos demandarão R$ 76 milhões. As atividades de interconexão elétrica com a Argentina, por meio da Cien, ficarão com 1% do investimento. A geradora Cachoeira Dourada, também ligada ao grupo, receberá 1% e a termelétrica Endesa Fortaleza, 3%. (Valor Econômico - 04.10.2005)

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8 Endesa: plano de negócios para 2006 não inclui possíveis investimentos no leilão de energia nova

O presidente da Endesa no Brasil, Marcelo Llévenes, disse que os R$ 748 milhões do plano de negócios de 2006 não incluem eventuais investimentos em geração a partir do leilão de energia nova previsto para dezembro. "Temos interesse de participar do leilão e avaliamos diversas alternativas. Ainda este mês devemos resolver se entraremos sozinhos ou em consórcio com outras empresas", afirmou Llévenes. (Valor Econômico - 04.10.2005)

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9 Endesa avalia abertura de capital da Endesa Brasil no mercado acionário brasileiro

O presidente da Endesa no país, Marcelo Llévenes, disse que o grupo mantém o processo de criação da holding Endesa Brasil, que irá agrupar todos os investimentos feitos pela Endesa e filiais no país. Ele acrescentou que a companhia espanhola continua a avaliar com interesse a possibilidade de abrir o capital da nova empresa no mercado acionário brasileiro em um segundo momento. (Valor Econômico - 04.10.2005)

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10 Endesa avalia abertura de capital da Endesa Brasil no mercado acionário brasileiro

O presidente da Endesa no país, Marcelo Llévenes, disse que o grupo mantém o processo de criação da holding Endesa Brasil, que irá agrupar todos os investimentos feitos pela Endesa e filiais no país. Ele acrescentou que a companhia espanhola continua a avaliar com interesse a possibilidade de abrir o capital da nova empresa no mercado acionário brasileiro em um segundo momento. (Valor Econômico - 04.10.2005)

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11 CPFL Brasil faz leilão simultâneo para compra e venda de energia

A CPFL Brasil vai realizar nesta terça-feira, dia 04 de outubro, leilão simultâneo para compra e venda de energia. Segundo o edital, divulgado nesta segunda-feira, dia 03, a operação será dividida em quatro produtos, com lote padrão de 0,5 MW médios e quantidade mínima de um lote para cada produto. A energia comercializada tem ponto de entrega nos submercados Sudeste, Sul, Nordeste e Norte, e período de fornecimento de 1° a 30 de setembro de 2005. O leilão acontece das 10 às 17 horas e o resultado sai logo após o término da licitação. Os vencedores têm até dez dias úteis após o término da operação para a assinatura dos contratos de compra e venda. (Canal Energia - 03.10.2005)

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12 CCI emite laudo de arbitragem iniciada pela Alliant Energy contra a CFLCL

No último dia 26 de setembro, a Cataguazes-Leopoldina (CFLCL) tomou conhecimento da decisão proferida pela Corte de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI), na arbitragem iniciada pela Alliant Energy contra a CFLCL e seus controladores - Gipar S/A e Itacatu S/A - em 19 de janeiro de 2004. Alegando quebra do Acordo de Acionistas registrado na Companhia, a Alliant requeria indenização de aproximadamente R$ 908 milhões. Apesar do laudo arbitral reconhecer que as deliberações da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 9 de dezembro de 2003 estão em conformidade com a lei das sociedades anônimas, considerou que houve violação do Acordo de Acionistas. Em conseqüência declarou extinto o Acordo de Acionistas com relação a acionista Alliant, condenando os Reclamados a indenizar a Alliant em cerca de R$ 15 milhões, mais a metade das custas com o procedimento arbitral, estimado em aproximadamente US$ 395 mil (corrigidos pela variação da Selic desde 9 de dezembro de 2003 e 21 de abril de 2005). A empresa está analisando o laudo e as providências cabíveis. (CFLCL - 03.10.2005)

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13 Receita operacional bruta consolidada da CFLCL é de $ 1,22 bi em 2005

A receita operacional bruta consolidada da Cataguazes-Leopoldina atingiu R$ 1,22 bilhão em oito meses de 2005, representando um aumento de 17,3% em relação à do mesmo período de 2004. O destaque foi o crescimento de 184% nas receitas provenientes do uso do sistema de transmissão e distribuição (TUSD) por consumidores livres e outras empresas, que atingiram R$ 51,0 milhões, contra R$ 17,9 milhões em igual período do ano passado. Considerando a demanda dos consumidores livres, o consumo de energia elétrica nos primeiros oito meses desse ano nas áreas de concessão das empresas do Sistema Cataguazes-Leopoldina atinge 4.229 GWh, o que representa um aumento de 6,6%, vis-à-vis a demanda registrada no mesmo período de 2004. (CFLCL - 03.10.2005)

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14 Tarifas de fornecimento da Saelpa sobem 14,62%

A Aneel autorizou a Saelpa a aumentar em 14,62% suas tarifas de fornecimento de energia elétrica, a partir de 28 de agosto último. O aumento não incorpora os custos efetivos do PIS e Cofins dessa empresa, que foram retirados da base de composição das tarifas e repassados ao preço da energia elétrica cobrado dos consumidores. O efeito desse repasse na receita operacional bruta da Saelpa representa um adicional de 6,38%. (CFLCL - 03.10.2005)

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15 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 03-10-2005, o IBOVESPA fechou a 31.856,13 pontos, representando uma alta de 0,86% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,65 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,11%, fechando a 9.498,55 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 136,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,50 ON e R$ 42,10 PNB, baixa de 2,68% e 2,09%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 12,5 milhões as ON e R$ 33,3 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 24% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 04-10-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 43,50 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 42,00 as ações PNB, baixa de 0,24% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 04.10.2005)

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16 Curtas

A Eletrosul recebeu nesta segunda-feira, 3 de outubro, autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica para executar uma série de serviços de ampliações e reforços nas suas instalações de transmissão. As obras foram propostas pelo Programa de Ampliações e Reforços, do ONS, e pelo Programa Determinativo da Transmissão, feito pelo Comitê Coordenador do Planejamento da Expansão dos Sistemas Elétricos. (Canal Energia - 03.10.2005)

Miguel Ximenes de Melo Filho é o novo presidente da Celesc. O nome do executivo foi aprovado na última sexta-feira, dia 30 de setembro, durante reunião do conselho de administração da companhia. Ximenes assume o cargo que antes era ocupado por Carlos Rodolpho Schneider, que deixou a empresa para se dedicar exclusivamente aos negócios da família. (Canal Energia - 03.10.2005)

Os engenheiros e urbanitários demitidos das Celpa, em abril deste ano, e que conseguiram a reintegração por força judicial, no último dia 8, ainda não receberam a remuneração correspondente aos meses em que ficaram sem trabalhar. Em nota oficial, a concessionária informou "que está aguardando a sentença do juiz da 1ª Vara do Trabalho de Belém, que decidirá sobre a reintegração de empregados", referindo-se ao recurso interposto pela empresa junto ao Tribunal Superior do Trabalho. (Elétrica - 03.09.2005)

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Leilões

1 Fitch Ratings: resultados dos leilões de energia podem afetar rumo do setor elétrico

Segundo a agência de classificação de risco Fitch Ratings, os resultados do leilão de energia nova e da licitação de novas usinas poderão alterar o rumo do setor elétrico. Em relatório que será divulgado hoje, a agência informa que o setor vive um período de bonança após o racionamento, mas ressalta que as incertezas sobre a expansão da matriz energética podem levar ao desperdício todo o esforço dos últimos três anos. "Estamos diante de um divisor de águas", afirma o analista Ricardo Luiz Carvalho, autor do estudo, em parceria com Jason Todd. Segundo ele, o risco do setor não será o mesmo daqui a seis meses. "Se o governo conseguir garantir o suprimento futuro de energia, o risco cai. Caso contrário, a aparente calmaria poderá se tornar um prenúncio de tempestades futuras, o que pode levar as empresas do setor a perder a árdua recuperação observada desde 2002", explica. (Valor Econômico - 04.10.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Fitch Ratinhs: risco de desequilíbrio entre oferta e demanda a partir de 2009 é gerenciável

De acordo com o relatório da Fitch Ratings, há um risco de desequilíbrio entre oferta e demanda a partir de 2009, mas, por enquanto, ele é gerenciável. O país tem uma necessidade adicional de energia de 3 mil MW/ano e as geradoras federais não têm como financiar essa expansão. Na avaliação da agência, para que as privadas invistam, o governo terá de definir principalmente o padrão tarifário da energia nova. A Fitch ressalta que o fato de o país ter hoje um número muito maior de geradoras térmicas do que tinha em 2002 reduz o risco de um racionamento no futuro, mas alerta para o fato de que o suprimento de gás para essas térmicas tem problemas. Atualmente, a oferta é insuficiente e há incertezas sobre o gás boliviano. (Valor Econômico - 04.10.2005)

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2 Calor faz consumo de energia aumentar 6%

Como era de se esperar, o consumo de energia no período de calor começou a subir desde o mês de julho, quando se encerrou a época de chuvas. Conforme o Departamento Comercial da Boa Vista Energia, houve um aumento de 6% no consumo de energia nos últimos três meses. (Elétrica - 03.09.2005)

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3 ANA determina redução de vazão de usinas para limpeza do Rio Paraíba do Sul

A Agência Nacional de Águas determinou na semana passada a redução temporária da vazão mínima afluente à barragem de Santa Cecília, no Rio Paraíba do Sul. Segundo a ANA, a medida é necessária para manter as vazões baixas junto às pontes de Caçapava e Tremembé (SP), que estão em situação de emergência devido ao acúmulo de capim junto aos pilares. A determinação envolve as usinas Santa Branca e Jaguari e será cumprida pelo ONS até o próximo sábado dia 8 de outubro. A partir desta data, as vazões serão normalizadas para que haja garantia de armazenamento de água no reservatório da usina de Funil e, conseqüentemente, o atendimento às condições de bombeamento do reservatório de Santa Cecília. (Canal Energia - 03.10.2005)

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4 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 65,2%

O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 65,2%, com leve queda de em relação ao dia 1° outubro. O volume fica 31,5% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Emborcação e Itumbiara operam, respectivamente, com 60,9% e 83,3% de capacidade. (Canal Energia - 03.10.2005)

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5 Nível dos reservatórios da região Sul está em 95,2%

O submercado Sul apresenta 95,2% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve aumento de 0,3% no índice de armazenamento. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 97,1% de volume armazenado. (Canal Energia - 03.10.2005)

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6 Submercado Nordeste apresenta 67,1% de capacidade em seus reservatórios

O volume armazenado da região Nordeste está em 67,1%, com queda de 0,2% em relação ao dia anterior. O índice fica 42,4% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 62,4% de sua capacidade. (Canal Energia - 03.10.2005)

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7 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 55,6%

O nível dos reservatórios da região Norte está em 55,6%, com queda de 0,2% em relação ao dia anterior, dia 1° de outubro. A usina de Tucuruí opera com 53,1% de capacidade. (Canal Energia - 03.10.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Aneel marca audiência pública sobre declaração de inflexibilidade de térmicas

A Aneel a aprovou nesta segunda-feira, 3 de outubro, audiência pública documental para fixar procedimentos do ONS em caso de declaração de inflexibilidade de geração de termelétricas despachadas de forma centralizada. A audiência, que terá início na próxima quarta-feira, 5, e prazo final no dia 25 de outubro, pretende discutir penalidades específicas em caso de o combustível ser insuficiente para atender aos despachos de geração. Segundo a minuta de resolução, anexa ao processo analisado pela agência, as usinas terão que informar ao ONS, até 31 de outubro de cada ano, o valor anual de inflexibilidade, referente aos cinco anos subseqüentes, caso haja falta de garantia física. Já em caso de contingência no sistema elétrico, ainda de acordo com a minuta, o ONS terá que considerar como indisponíveis térmicas que causem impactos na região abrangida pela contingência, motivada por eventual declaração da redução de valor da inflexibilidade. A medida será adotada para fins de elaboração da programação diária. (Canal Energia - 03.10.2005)

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2 Petrobras negocia possibilidade de refinar petróleo no Uruguai

A Petrobras está discutindo com a estatal uruguaia Administração Nacional de Combustíveis, Alcool e Portland (Ancap) a possibilidade de refinar petróleo no Uruguai, utilizando a capacidade ociosa da única refinaria do país, estimada em 8 mil a 10 mil barris de petróleo diários. A refinaria La Teja, em Montevidéu, tem capacidade de processar de 50 mil barris ao dia e atende integralmente ao mercado uruguaio. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, explicou que se o projeto for adiante a companhia poderá trazer petróleo leve da África e processar em Montevidéu, devido a facilidades de logística. (Valor Econômico - 04.10.2005)

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3 Uruguai vai receber US$ 20 mi em investimentos da Petrobras até 2010

O Uruguai vai receber, até 2010, investimentos brasileiros de US$ 20 milhões, uma fatia pequena do investimento da Petrobras previsto no plano estratégico, de US$ 56,4 bilhões, mas o presidente da Petrobras Uruguai, José Carlos Cosenza, explicou que nenhum desses projetos está incluído no atual plano de investimentos. "Primeiro vamos ver se é economicamente viável refinar no Uruguai. Os US$ 20 milhões serão investidos unicamente na logística, suprimento e na distribuição de gás", frisou Cosenza. (Valor Econômico - 04.10.2005)

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4 Petrobras pode investir na compra de participação de distribuidora de gás uruguaia

São fortes as especulações sobre a possibilidade da Petrobras comprar a participação da Gaz de France na Gaseba, distribuidora de gás do Uruguai, que também tem como acionistas a Pan American, controlada pela inglesa BP com sócios argentinos, e a uruguaia Acodik. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, evitou informar como estão as negociações para essa aquisição. A entrada da Petrobras no segmento de distribuição uruguaio abre uma nova frente para a expansão da companhia no cone sul, onde ela já atua em oito países: Argentina, Bolívia, Uruguai, Colômbia, Venezuela , México, Equador e Peru. (Valor Econômico - 04.10.2005)

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5 Petrobrás e Repsol iniciam análise de reservas de gás no campo de Mexilhão

A Petrobrás e a Repsol concluíram a análise de dados referentes às reservas de gás do bloco BS-400, que inclui o campo de Mexilhão, na Bacia de Santos. Segundo fontes, foram perfurados seis poços que confirmaram os resultados esperados. A estatal prevê que o BS-400 tenha reservas em torno de 420 bilhões de metros cúbicos de gás. As empresas não podem dar informações oficiais sobre as negociações, devido ao acordo de confidencialidade, mas o Estado apurou que, nesta semana, será iniciada a estruturação financeira da parceria para a exploração do gás na região. A idéia é que a Repsol entre no negócio para viabilizar financeiramente o projeto. A companhia captaria recursos junto ao mercado internacional e a Petrobrás deve fazer outra captação, além de recorrer ao BNDES. A parcela de cada parceiro no capital está indefinida, mas é certo que a Petrobrás se manterá como operadora do campo. (O Estado de São Paulo - 04.10.2005)

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6 ANP usa Gasbol como ponto de partida para a nova regulamentação

A ANP decidiu utilizar o projeto do Gasbol como ponto de partida para a nova regulamentação do transporte de gás. Deverá estender a outros transportadores a possibilidade de utilização do gasoduto em razão da demanda que for apresentada. Isso significa que a ANP vai tomar as rédeas da ampliação do gasoduto. A nova extensão do Gasbol será determinada exatamente pela necessidade de transporte. Com a medida, a TBG terá dois caminhos - ambos levam a ruas sem saída para seus atuais acionistas. A empresa poderá buscar parceiros entre estes transportadores para tocar a expansão do gasoduto. Caso contrário, a Agência vai promover uma licitação para o controle do novo trecho. (Relatório Reservado - 04.10.2005)

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7 Novo presidente da Eletronuclear é escolhido

A escolha do novo presidente da Eletronuclear, o almirante da reserva Othon Luiz Pinheiro, indica a retomada dos investimentos em termonuclear. Sua escolha representa a criação de uma ligação com a Marinha, responsável pelas pesquisas para processamento do urânio. Sua indicação foi aprovada ontem, durante reunião do Conselho de Administração da empresa. Funcionário de carreira, o ex-presidente da Eletronuclear, Paulo Figueiredo, permanecerá na companhia, como assessor da diretoria. Outras mudanças foram definidas. Luiz Hiroshi, técnico do setor, vai para a diretoria de planejamento e gestão. Paulo Sérgio Petis Fernandes - ligado ao diretor financeiro da Eletrobrás, José Drummond Saraiva - assumirá a área de administração e finanças. É mais um indício de que o governo trabalha pela retomada do programa nuclear brasileiro. (Relatório Reservado - 04.10.2005)

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8 Usinas nucleares fazem exercício para testar plano de emergência

O plano de emergência das usinas nucleares de Angra 1 e 2 será testado na próxima quinta-feira, 6 de outubro. O exercício geral do plano terá como cenário um acidente no reator de Angra 1 e servirá para avaliar a eficácia do plano, identificar possíveis pontos vulneráveis e aperfeiçoá-los. O quadro simulado inclui o risco de liberação de radiação para o meio ambiente e a decretação de situação de emergência. Parte dos residentes em um raio de cinco quilômetros em torno das usinas será removida e abrigada em escolas. A mobilização contará com a participação das forças armadas com aeronaves, embarcações e veículos terrestres. Integrantes das polícias Militar e Rodoviária organizarão o deslocamento de automóveis e pedestres. Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e unidades hospitalares auxiliarão no atendimento à população. Profissionais da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) ficarão de prontidão para medir a radioatividade na região e monitorar pessoas que possam ter recebido doses de radiação. (Canal Energia - 03.10.2005)

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Grandes Consumidores

1 CVRD realiza audiência pública para apresentar estudos ambientais do projeto de Níquel do Vermelho

A Companhia Vale do Rio Doce realiza amanhã, dia 1º de outubro, a Audiência Pública para apresentação do Projeto Níquel do Vermelho à comunidade de Canaã dos Carajás. A previsão é de que o projeto entre em operação no final de 2008. O níquel será o principal produto lavrado e beneficiado na mina, mas não o único, sendo o cobalto o sub-produto principal e o cobre o sub-produto secundário. A previsão é de que a produção anual dos três minérios chegue a 49.360 toneladas no total, sendo 46.000 toneladas de níquel, 2.860 toneladas de cobalto e 500 toneladas de cobre. A Audiência Pública tem por finalidade apresentar o conteúdo dos estudos ambientais em análise, visando esclarecer dúvidas e recolher dos presentes críticas e sugestões sobre o projeto. (O Liberal - 04.10.2005)

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2 CVRD vai implantar Usina Hidrometalúrgica em Canaã do Carajás

A Vale do Rio Doce, brevemente, implantará novos empreendimentos no município de Canaã dos Carajás, como a Usina Hidrometalúrgica do Cobre. A Usina tem a intenção de aproveitar ainda mais o cobre do Sossego, produzindo 10 mil toneladas de catodos de cobre - placas de minério concentrado com 99,99% de pureza. Sua operação está programada para 2007. (O Liberal - 04.10.2005)

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Economia Brasileira

1 BNDES vai aplicar US$ 200 mi na CAF

O presidente do BNDES, Guido Mantega, disse hoje que a instituição irá fazer um aporte de US$ 200 milhões na CAF, o que irá elevar o Brasil a sócio tipo A da entidade. Segundo Mantega, a injeção de recursos deve acontecer dentro de 30 dias. O convênio com a CAF foi firmado para aumentar as condições de financiamento para a formação de joint-ventures entre empresas brasileiras e países andinos, visando a construção de empreendimentos voltados ao setor de infra-estrutura. (Investnews - 03.10.2005)

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2 Importações devem crescer num ritmo maior no próximo ano

Economistas e especialistas em comércio exterior começam a consolidar as perspectivas para a balança comercial em 2006 e muitos reconhecem que estão repetindo as mesmas estimativas feitas no final de 2004 para este ano. Mas, dizem, desta vez deverá ser diferente. Para o próximo ano, o Ipea espera que as exportações cresçam 6,2% em relação à expectativa para a este ano, chegando a US$ 123,7 bilhões. Já as importações deverão imprimir um ritmo bem mais forte - 21,3% superior ao resultado deste ano -, chegando a US$ 93,9 bilhões, segundo cálculos apresentados pelo diretor de estudos macroeconômicos do instituto, Paulo Levy. O saldo deverá fechar em US$ 29,8 bilhões positivos. "Isso quer dizer que as importações deverão manter mais ou menos o mesmo ritmo de hoje, enquanto as exportações devem desacelerar significativamente". (Gazeta Mercantil - 04.10.2005)

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3 Exportação é revista para US$ 117 bi

Em setembro, o saldo da balança atingiu US$ 4,32 bilhões, ante os US$ 3,17 bilhões de igual mês de 2004. O forte crescimento das exportações brasileiras, que não se abalaram mesmo com a desvalorização do dólar, levou o governo a rever para cima a meta para as vendas externas neste ano. O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Furlan, anunciou ontem que o governo agora espera que exportações em 2005 somem US$ 117 bilhões - o valor projetado foi antecipado por este jornal na edição desta segunda-feira. Para 2006, por enquanto, a meta de exportar US$ 120 bilhões está mantida, mas o ministro reconhece que alcançados os US$ 117 bilhões neste ano esta meta estará obsoleta logo. Segundo Furlan, a estimativa será revista até o final do ano. (Gazeta Mercantil - 04.10.2005)

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4 PIB incluirá transações financeiras

Pelo método atual, o PIB dos bancos não é baseado no crescimento dos serviços bancários. O novo PIB vai dar empurrão na contagem da riqueza dos bancos e do governo. O IBGE calculará o volume das transações financeiras e incluirá o cálculo nas Contas Nacionais. Pelo método atual, o PIB dos bancos tem base no crescimento médio da economia e não nos serviços bancários, incluindo juros, tarifas, entre outros produtos. Mais inerte ainda, a administração pública vai refletir indicadores mais encorpados. O IBGE admite que as mudanças nas contas do governo vão tornar o PIB mais sensível, e, no caso deste ano, tendem a elevar o crescimento. "No caso da administração pública, podemos dizer que vai aumentar a variação", diz o coordenador de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto. O especialista pondera que o resultado final do crescimento econômico, entretanto, é imprevisível porque as mudanças nas Contas Nacionais são muitas. (Gazeta Mercantil - 04.10.2005)

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5 Saldo comercial de setembro é o 2º melhor do ano

A balança comercial teve superávit de US$ 4,329 bilhões em setembro, informou hoje o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As exportações totalizaram US$ 10,635 bilhões e as importações, US$ 6,306 bilhões. Todas as cifras são recordes para meses de setembro. O saldo comercial foi o segundo maior resultado mensal, superado apenas pelo de julho passado, de US$ 5,008 bilhões. Nos nove primeiros meses do ano, o saldo comercial alcançou US$ 32,671 bilhões, segundo o MDIC. No período, as exportações somaram US$ 86,720 bilhões e as importações alcançaram US$ 54,049 bilhões. O valor das exportações acumulado neste período superou em 23,4% o total registrado nos nove primeiros meses de 2004, de US$ 70,278 bilhões. As importações, por sua vez, tiveram expansão de 19,6% nesse mesma base de comparação - US$ 45,203 bilhões de janeiro a setembro de 2004. (Estado de São Paulo - 04.10.2005)

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6 IPC-S sobe 0,09% após seis deflações consecutivas

Após registrar seis semanas consecutivas de deflação, o IPC-S referente à semana do dia 30 de setembro de 2005 registrou inflação de 0,09%, divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Economia da FGV. O resultado é 0,17 ponto percentual acima da taxa divulgada na última edição. Além disso, é a maior taxa desde a quarta semana de julho de 2005, quando o índice subiu 0,13%. A aceleração foi impulsionada principalmente pelos grupos transportes e alimentação. O núcleo de inflação, calculado com base na quarta apuração do IPC-S em cada mês, registrou em setembro taxa de 0,29%. Em relação a agosto, quando a taxa ficou em 0,07%, o núcleo avançou 0,36 %. (Gazeta Mercantil - 04.10.2005)

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7 Dólar ontem e hoje

A Bovespa continua com fôlego para subir e está em pleno teste do patamar inédito dos 32 mil pontos. Às 10h53m, o dólar à vista subia 0,27% e era cotado a R$ 2,233 na compra e R$ 2,235 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com leve queda de 0,04%, transacionado a R$ 2,2270 para e compra e R$ 2,2290 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 04.10.2005)


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Internacional

1 Arpel divulga Declaração de Compromissos

Ontem, foi divulgada uma Declaração de Compromissos pela Associação Regional de Empresas de Petróleo e Gás Natural da América Latina e Caribe (Arpel) com foco na integração energética regional, responsabilidade social e meio ambiente, segurança e saúde ocupacional, comunicações e melhora contínua. Sobre a integração energética do continente, principalmente no setor de gás, onde as maiores reservas se encontram na Bolívia, o secretário executivo da Arpel, Jose Felix Garcia deu um recado: "São necessários recursos, redes e regras para que a integração avance", destacou. A Arpel nasceu da associação entre empresas estatais e hoje tem 27 associados, incluindo multinacionais dos quais 24 são empresas e três são instituições que representam a indústria, como o Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) e seus congêneres na Argentina e Equador. (Valor Econômico - 04.10.2005)

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2 Endesa propôs pagar US$ 8,4 bi em dividendos contra oferta hostil Kristian Rix

A Endesa SA, a maior fornecedora de energia elétrica da Espanha, propôs ontem pagar mais de 7 bilhões de euros (US$ 8,4 bilhões) em dividendos ao longo de cinco anos, em plano destinado a derrubar a oferta de aquisição hostil de 22,4 bilhões de euros apresentada por sua concorrente nacional Gas Natural SDG SA. Os dividendos representam aumentos anuais de pelo menos 12 %, a serem elevados ainda mais com os rendimentos decorrentes da venda de ativos não-estratégicos, disse Rafael Miranda, principal executivo da Endesa, por telefone a analistas. "A cada dia eles estão dificultando mais as coisas para a Gas Natural", disse Alberto Espelosín, membro da equipe que administra o equivalente a US$ 7 bilhões na Ibercaja Gestión de Saragoça, Espanha. "O aumento dos dividendos é extraordinário, e o plano de crescimento é muito atraente", afirmou ele. Miranda, o principal executivo da Endesa, está lutando para que a empresa continue independente, em momento de concentração de capital das centrais elétricas européias, que pretendem assim se fortalecer e se preparar para a plena concorrência nos mercados de gás e de energia elétrica nos próximos dois anos. (Jornal do Commercio - 04.10.2005)

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3 Governo Bush lança campanha para economizar energia

O Governo americano lançou nesta segunda-feira uma campanha para ensinar os americanos a economizarem energia por causa da alta dos preços dos combustíveis.A campanha, `Maneiras fáceis para economizar energia`, que será divulgada em jornais, rádios, televisões e distribuição de panfletos, foi lançada pelo secretário americano de Energia, Samuel Bodman, durante entrevista à imprensa com responsáveis da Aliança para a economia de energia. (Elétrica - 03.09.2005)

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4 Consumo de energia é reduzido e já é o maior temor das empresas americanas

Crescem os temores quanto aos impactos econômicos negativos dos furacões que atingiram os EUA nos últimos dois meses. O consumo e a renda caíram no país em agosto, em boa parte por causa dos furacão Katrina, que elevou o preço dos combustíveis a níveis recordes. A energia já é a principal preocupação de custo das empresas americanas, segundo a principal entidade empresarial do país. O consumo teve queda inesperada de 0,5% em agosto, a maior desde novembro de 2001, já que os consumidores gastaram mais com combustíveis. Já a renda pessoal teve retração de 0,1%, segundo dados divulgados na última sexta. A perspectiva econômica não é animadora, pois produção no Golfo do México continua parada e refinarias demoram para voltar à atividade.(Elétrica - 03.09.2005)

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5 Geradora de energia NRG compra Texas Genco por US$5,8 bi

A NRG Energy anunciou nesta segunda-feira a compra da Texas Genco Holdings por 5,8 bilhões de dólares em dinheiro e ações, em acordo que irá quase dobrar a base de ativos da geradora de energia e fornecer à companhia entrada no crescente mercado de eletricidade do Texas. O acordo também pode iniciar nova rodada de consolidação entre produtoras de energia no atacado, que ainda estão se recuperando de quebra de crédito no final de 2001 que levou diversas grandes produtoras independentes de energia, incluindo a NRG, ao colapso. (Elétrica - 03.09.2005)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Cataguazes-Leopoldina. "Boletim de Relações com Investidores - Edição de 30/09/2005"

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Alice Fucs, Carolina Pereira, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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