l IFE: nº 1.671 - 03 de outubro de 2005 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 UFRJ- Palestra sobre Leilão de Energia Nova Em função do
papel estratégico que o Leilão de Energia Nova -LEN - terá para a consolidação
do marco regulátorio do setor elétrico brasileiro, o Instituto de Economia
da UFRJ está promovendo a palestra sobre LEN a ser apresentada por Sergio
Mathias, - Gerente da Assessoria de Comercialização de Energia da Eletronuclear.
Dia 14 de outubro, sexta, 9.30h, no Campus da UFRJ. Este evento faz parte
do Ciclo de Palestras do SE. Para inscrições e maiores informações, acessar
o site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos.htm . Neste site estão
disponíveis os slides e DVD das palestras de Cesar Gonçalves da Aneel,
Zevi Kann da CSPE. (GESEL-IE-UFRJ - 03.10.2005) 2 MME quer evitar que Aneel confirme proposta de resolução sobre livre acesso A polêmica envolvendo
grandes consumidores e autoprodutores de energia e a garantia do livre
acesso à rede básica, sem a interface das instalações de distribuição,
pode estar centrada na atuação da Aneel, que tenta regulamentar o assunto
em meio a uma forte dissensão de opiniões. A avaliação do MME é que a
minuta de resolução do regulador atualmente em audiência pública, em vez
de disciplinar a conexão das empresas diretamente à rede do sistema interligado,
acabou colocando lenha na fogueira da discussão entre autoprodutores e
consumidores, de um lado, e distribuidoras, do outro. "Parte dos agentes
considerou que essa resolução da Aneel pode complicar bastante o entendimento
que está sendo dado à questão do livre acesso. Estamos num processo de
entendimento com a agência para que não sejam feitas as mudanças que estão
sendo propostas (na resolução)", comenta o secretário-executivo adjunto
do MME, Antonio Perez. Segundo ele, o ministério está ajudando na tentativa
de resolver o impasse, o que deverá se traduzir na publicação de um novo
decreto aperfeiçoando a regulamentação de redes privadas, ou em um acordo
informal com a Aneel. A solução, segundo ele, será dada ainda em outubro.
(Canal Energia - 30.09.2005) 3 Aneel deve repassar subsídio para consumidor A Aneel quer
transferir da indústria para os consumidores residenciais o dinheiro do
subsídio destinado à compra de equipamentos que consomem menos energia.
O objetivo é reduzir as perdas com o furto de energia, que são estimadas
em R$ 2,9 bilhões ao ano no país, ao estimular a regularização de instalações
elétricas clandestinas. Neste ano, o subsídio do Programa de Eficiência
Energética é de R$ 150 milhões, custo que é repassado para a tarifa dos
clientes. Em 2006, o orçamento do programa será reduzido para R$ 75 milhões.
A Aneel quer que 90% desse valor chegue aos consumidores de baixa renda
que têm ligações irregulares, público alvo da iniciativa. (Folha de São
Paulo - 01.10.2005) 4 Aneel propõe que distribuidoras direcionem subsídio
para baixa renda 5 Proinfa: produtores deverão encaminhar pedido de prorrogação de prazo à Eletrobrás A Eletrobrás
informou nesta sexta-feira, dia 30 de setembro, que encaminhará uma carta
para todos os empreendedores integrantes do Proinfa explicando a portaria
nº 452, divulgada pelo governo na quinta-feira, 29 de setembro, que autoriza
a prorrogação do prazo de início de operação das usinas do Proinfa. Segundo
a assessoria de imprensa da estatal, a partir desta carta, os empreendedores
interessados em estender o prazo deverão entrar em contato com a Eletrobrás
e apresentar um cronograma de execução do projeto. A estatal estabeleceu
um prazo de 15 dias para avaliar o pedido dos empreendedores interessados
e autorizar ou não a prorrogação, a partir do recebimento do pedido de
extensão do prazo. Se aprovado, os produtores assinarão um aditivo contratual,
também estabelecido na portaria. Os aditivos contratuais deverão ser assinados
até 30 de novembro deste ano. (Canal Energia - 30.09.2005) 6 Brasil e Argentina estudam represa financiada pela Camargo Correa Brasil e Argentina
planejam iniciar a construção de uma represa hidrelétrica binacional com
um custo de cerca de US$ 1,5 bilhão, depois que a Camargo Correa oferecer
seu financiamento. O jornal argentino Clarín publicou que a companhia
brasileira fez a proposta que deixou entusiasmado o presidente da Argentina,
Néstor Kirchner, que pretende anunciar de forma conjunta o início das
obras dentro de cerca de três meses. Desta maneira, a Camargo Correa,
a maior construtora de centrais hidrelétricas do Brasil, financiará a
construção da represa Garabí, situada sobre o rio Uruguai, segundo confirmou
o secretário de Energia argentino, Daniel Cameron. Ele disse, além disso,
que, de acordo com a proposta, a propriedade da empresa será compartilhada
com o Brasil. A concessão e a administração privada serão outorgadas por
um prazo ainda não determinado. A represa ficará situada na zona dos Saltos
de Garabí, na província argentina de Corrientes, embora também deva compreender
um trecho da província de Misiones (norte) e cruzar o rio Uruguai. (Elétrica
- 01.10.2005) 7 Hidrelétrica Corumbá IV será inaugurada dia 26 de novembro No dia 26 de novembro, o governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, na companhia do governador de Goiás, Marconi Perillo, inaugura a usina hidrelétrica Corumbá IV. A unidade de geração de energia elétrica vai prover 30% da energia consumida pelo DF. A Hidrelétrica conta com duas turbinas, com capacidade para gerar 127 MW ao entrar em operação. A obra tocada pelo consórcio Corumbá Concessões - formado pela CEB, as empreiteiras Serveng-Civilsan e C&M -- consumiu recursos da ordem de R$ 400 milhões, com investimentos privados e do BNDES. (Elétrica - 30.09.2005)
Empresas 1 Setor elétrico: nove empresas fazem operações para emissão de debêntures Durante o ano
de 2005, até 30 de setembro de 2005, foram registradas e aprovadas pela
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 36 operações para emissão de debêntures
por empresas, totalizando R$ 31,48 bilhões. Especificamente para o setor
elétrico, foram realizadas 9 operações, perfazendo um montante de cerca
de R$ 3,37 bilhões. Desta forma, o SE teve uma participação de 10,7% no
total das emissões. As empresas que receberam a autorização para emissão
são as seguintes: Ampla (R$ 400 milhões), Celpe (R$ 430 milhões), Coelba
(R$ 540 milhões), Copel (R$ 400 milhões), Cosern (R$ 179 milhões), AES
Eletropaulo (R$ 800 milhões), Energia Paulista Participações (R$ 190 milhões),
RGE (R$ 230 milhões) e Tractebel (R$ 200 milhões). (GESEL-IE-UFRJ - 03.10.2005)
A Ampla vendeu nove pequenas hidrelétricas para o grupo Arbeit, por R$ 180 milhões. A Ampla decidiu vender seus ativos de geração depois que as regras do setor obrigaram a empresa a separar a geração da distribuição e transmissão. Das nove usinas adquiridas apenas oito estão funcionando, mas o grupo pretende ativar a nona unidade. Uma décima PCH da Ampla já havia sido adquirida pelo grupo. (Gazeta Mercantil - 03.10.2005) 3 Dívida de R$ 98 mi preocupa Celesc A Celesc ainda
não sabe como administrar o vencimento de uma dívida no valor de R$ 98
milhões com o MAE, referente ao consumo apurado no período de dois anos
finalizado em setembro passado, que terá vencimento em 15 de maio. A informação
foi prestada ontem pelo presidente Carlos Rodolfo Schneider ao comentar
o perfil das finanças da empresa com deputados na Assembléia, durante
audiência pública em que foi justificar a relocação de R$ 40,562 do orçamento,
de investimentos em geração de energia para melhorias de linhas de transmissão.
(Elétrica - 30.09.2005) 4 Copel inaugura Usina Santa Clara No pregão do
dia 30-09-2005, o IBOVESPA fechou a 31.583,79 pontos, representando uma
alta de 1,20% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,62
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,04%,
fechando a 9.488,25 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 160,8
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 44,70 ON e R$ 43,00 PNB, alta de 2,76% e 1,15%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 16,4 milhões as ON e R$ 52,9 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 33% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 03-10-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,00 as ações ON, baixa de 1,57%
em relação ao dia anterior e R$ 43,00 as ações PNB, estável em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 03.10.2005) 6 Fundos de pensão adquirem controle acionário da Proman A Odebrecht
vendeu para três fundos de pensão o controle acionário da Proman, empresa
que detém 30% da hidrelétrica de Manso. Furnas é a sócia majoritária na
usina, com 70% do capital. A Proman agora será controlada pela Real Grandeza,
fundo de previdência privada dos funcionários de Furnas e Eletronuclear;
pela Fapes, previdência complementar dos funcionários do BNDES; e pela
Aceprev, fundo de pensão da Acesita. Além da construtora Odebrecht, a
empresa de engenharia Servix também vendeu parte de sua fatia na Proman
para os três fundos de pensão. A usina de Manso é um projeto que exigiu
mais de R$ 300 milhões em investimentos e está em operação desde 2001.
A usina está localizada a 85 quilômetros de Cuiabá. A capacidade total
da usina é de 210 MW, com quatro unidades geradoras de 52,5 MW. (Valor
Econômico - 03.10.2005) A Aneel não deve criar qualquer obstáculo à venda em bloco das distribuidoras de energia da norte-americana CMS no Brasil. Há tempos a CMS tenta se livrar das companhias. (Relatório Reservado - 03.10.2005) O conselho de administração da Celesc aprovou nesta sexta-feira (30/09), a indicação de Miguel Ximenes de Melo Filho para assumir a presidência da companhia, com a saída de Carlos Rodolfo Schneider, que deixa a empresa para se dedicar aos negócios da família. (Elétrica - 01.10.2005) Com o horário de verão, que começa no próximo dia 16 de outubro, a Cemig espera uma redução de 0,6% no consumo de energia. Essa economia é equivalente a 96 mil MWh durante todo o período. Na demanda máxima, a empresa espera uma economia de 3,7%, correspondendo a cerca de 264 MW. (Canal Energia - 30.09.2005) A Coelba lançou na sexta-feira, dia 30 de setembro, o Projeto Elos - Energia Local Organizada Sustentável, reunindo parceiros da iniciativa privada, governos estadual e federal, ONGs e comunidades para implementação de projetos que estimulem o uso produtivo da energia. O objetivo é promover o aumento de renda e o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes da Bahia atendidas pelo Luz para Todos. (Canal Energia - 30.09.2005) A AES Eletropaulo realiza um estudo para identificar as tendências da tecnologia nos próximos anos no segmento de geração distribuída. A empresa quer saber como essas novas tecnologia vão afetar o mercado para direcionar novos projetos de pesquisa e desenvolvimento. (Canal Energia - 30.09.2005) A Eletropaulo instalou um sistema de intranet para melhorar a comunicação com os funcionários e a qualidade da informação distribuída. A filosofia por trás da decisão é que quanto mais bem informados sobre as estratégias e metas da empresa estiverem, os funcionários poderão otimizar seu tempo nas atividades, gerando um aumento de produtividade. (Canal Energia - 30.09.2005) Cerca de 100 trabalhadores rurais do MAB e do MST, que ocuparam a Eletrosul na última quinta-feira (29/09), deixaram o pátio da subestação de Campos Novos e montaram acampamento do lado de fora da área. Os trabalhadores querem sensibilizar o governo federal para que tome posição quanto à falta de indenização de famílias supostamente atingidas pelas obras da usina de Campos Novos. (Elétrica - 01.10.2005)
Leilões 1 Energia nova: EPE não vê razões para alterar minuta de contrato Para o presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, não há razão para mudanças na minuta dos
contratos relativos às novas hidrelétricas que participarão do leilão
de energia nova, previsto para o dia 16 de dezembro. Entre outras reivindicações,
os agentes pretendem reduzir as penalidades que podem ocorrer em função
de fatos que atrasem a implementação das usinas. As questões envolvem
exigências adicionais no campo ambiental, não negociadas previamente,
após a concessão da licença prévia. Tolmasquim alegou que o prazo para
implantação das usinas, de cinco anos, é tempo suficiente para a resolução
de quaisquer impasses. A questão foi tema de reuniões individuais que
envolveram cinco agentes: Abrage (empresas geradoras), Apine (produtores
independentes), Abiape (autoprodutores), Abradee (distribuidoras), Abraget
(geradores termelétricos) e a Aneel, na última quarta-feira, 28. Na visão
do presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica,
Cláudio Sales, a minuta do contrato não dispõe de mecanismos suficientes
para garantir as condições mínimas de financiabilidade dos projetos, o
que implica na redução da segurança necessária para o empreendedor. Ele
elogiou a iniciativa da Eletrobrás de encaminhar sugestões à Aneel e ao
MME propondo alterações na minuta. (Canal Energia - 30.09.2005) 2 CCEE pré-qualifica 33 agentes para leilão de energia existente A CCEE informou nesta sexta-feira, 30 de setembro, que 33 agentes -17 distribuidoras e 16 ofertantes, entre geradoras e comercializadoras - foram pré-qualificados para participar do leilão de energia velha que terão como foco contratos entre 2009 e 2016. O número é superior se comparado ao interesse do pregão com foco em contratos iniciados em 2006, que atraiu 18 pré-qualificados, entre cinco compradores e 13 vendedores. Segundo o CCEE, o leilão de energia existente será realizado em apenas um dia, 11 de outubro, no hotel Gran Meliá World Trade Center, em São Paulo. Os leilões ocorreriam em datas separadas. A alteração visa facilitar o processo para os participantes. No próximo dia 7 de outubro, a CCEE fará simulação para os agentes. (Canal Energia - 30.09.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 01/10/2005 a 07/10/2005. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Diretor da Promon Engenharia critica evasão de termelétricas Segundo avaliação de Gilson Krause, diretor-executivo da Promon Engenharia, empresa nacional que teve participação fundamental na crise energética de 2001, o Brasil pagou muito caro para permitir a evasão de usinas térmicas emergenciais, ainda mais diante da perspectiva de um novo racionamento de energia em 2009. "O país não está em condições de deixar um investimento pago pela população ir embora desta forma. Estas usinas são competitivas, porque já estão com capital amortizado. Por que não fazer leilão de reserva?", questiona o executivo, citando o desmonte das unidades emergenciais. Krause criticou a paralisia nos investimentos aos projetos de geração, lembrando que a mesma paralisia ocorreu em 1994. "Toda mudança paralisa investimentos. Não quer dizer que o novo modelo é ruim. O problema é o tempo de implementação" afirma o executivo. No período do racionamento, em 2001, o setor de energia chegou a representar 40% do faturamento da empresa. Agora, não passa de 10%. Apesar dos problemas, Krause vê espaço para grandes negócios. A previsão da Promon para este ano é de crescimento de 15% em relação à receita obtida em 2004, de cerca de R$ 530 milhões. (Elétrica - 30.09.2005) 2 Ale também distribuirá GNC em parceria com a Gasmig A Ale Combustíveis
anunciou que entrará no ramo do Gás Natural Comprimido com o lançamento
da Ale Gás, que já recebeu investimentos iniciais de R$ 10 milhões. A
meta será faturar por ano o montante de R$ 35 milhões neste segmento.
A recém-lançada empresa terá sua estação de compressão e distribuição
do gás em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O empreendimento
será em parceria com a Gasmig, que deslocará o gás, via gasoduto diretamente
da bacia de Campos, até a unidade mineira para ser comprimido. (Gazeta
Mercantil - 03.10.2005)
Grandes Consumidores 1 CBA obtém recursos do BNDES para expansão O BNDES aprovou
na última sexta-feira financiamento de R$ 338 milhões à Companhia Brasileira
de Alumínio. Os recursos serão direcionados pela CBA para ampliar a capacidade
de produção, de 400 mil toneladas por ano para 470 mil toneladas por ano,
da sua unidade fabril, localizada Alumínio, segundo informou o banco de
fomento. O valor total do investimento é de R$ 599 milhões, sendo R$ 261
milhões com recursos próprios da empresa. Conforme o BNDES, com o projeto,
a CBA gerará 170 novos postos de trabalho, aumentando para cerca de 6.070
o número de funcionários. Na fase de construção, serão criados 1,2 mil
empregos indiretos. (Gazeta Mercantil - 03.10.2005) 2 Arcelor propõe comprar as ações de fundos de pensão na Acesita Os fundos de
pensão Previ e Petros receberam uma oferta da européia Arcelor para vender
as ações que possuem na Acesita. Segundo comunicado enviado pela Acesita
à Bovespa, a Arcelor, que já detém 39% das ações da companhia, decidiu
exercer uma opção pelos papéis pertencentes a esses dois fundos com uma
proposta de compra de R$ 259,8 milhões. O anúncio foi muito bem recebido
na Bovespa. (Folha de São Paulo - 01.10.2005)
Economia Brasileira 1 Exportações podem ultrapassar US$ 115 bi neste ano Furlan deverá anunciar hoje a nova meta para as vendas externas, superior à atual de US$ 112 bi. As exportações brasileiras poderão fechar 2005 em torno de US$ 117 bilhões. Faltando 67 dias úteis e mantida a média diária de quase US$ 500 milhões, o País venderá ainda mais US$ 33,5 bilhões. A expectativa do vice-presidente executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro, é de que o ministério revise a meta oficial para US$ 116 bilhões. A previsão da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior também já é de vendas externas de US$ 117 bilhões em 2005, segundo o economista da fundação, Fernando Ribeiro. O objetivo oficial para o saldo comercial é de US$ 38 bilhões e também poderá ser revisto hoje. A projeção da GRC Visão para o saldo comercial de 2005 foi alterada no início do mês passado para US$ 37,8 bilhões, após registrar recorde histórico para o saldo em junho de 2005, e recorde histórico para uma única semana, como a segunda semana do mês de julho de 2005, US$ 1,3 bilhão. (Gazeta Mercantil - 03.10.2005) 2 Mercado prevê crescimento de 3,29% no PIB e saldo comercial de US$ 41 bi em 2005 O mercado financeiro elevou levemente as previsões médias dos indicadores macroeconômicos nacionais relativos a 2005. Para o crescimento do PIB, a mediana das expectativas aponta crescimento de 3,29% neste ano, ligeiramente acima da projeção anterior, de 3,28%. Para 2006, porém, a estimativa média permaneceu estável, em 3,50%. A estimativa média para o superávit da balança comercial neste ano foi de US$ 40,50 bilhões para US$ 41 bilhões. Para 2006, subiu de US$ 34,25 bilhões para US$ 35 bilhões. Os analistas mantiveram a projeção para a entrada de investimentos estrangeiros em 2005 em US$ 16 bilhões. A estimativa para 2006 subiu de US$ 15,95 bilhões para US$ 16 bilhões. A previsão dos analistas para as contas correntes brasileiras em 2005 ficou em superávit de US$ 13 bilhões. O resultado esperado para 2006 passou de superávit de US$ 7 bilhões para US$ 6,95 bilhões. Para a produção industrial, a mediana das expectativas dos analistas aponta crescimento de 4,11% neste ano. Em 2006, a estimativa é de alta de 4,50%. (Valor Econômico - 03.10.2005) 3 Analistas mantêm expectativa de corte de 0,50 ponto na Selic em
outubro 4 Aumento da especulação força alta do real Nada parece
poder deter o real no curto prazo. Trocar US$ 1 por R$ 2, projeção absurda
há não muito tempo, hoje faz parte de um cenário factível. E, alertam
analistas financeiros, o componente especulativo nesse processo tem sido
considerável. No mercado internacional, grandes investidores têm apostado
pesadamente na tendência de baixa do dólar diante do real. Os resultados
recordes da balança comercial acabam por fortalecer e alimentar esse movimento.
Na BM&F, a média diária negociada com dólar futuro subiu de US$ 4,842
bilhões em 2004 para US$ 6,482 bilhões neste ano. Na semana passada, a
média foi de US$ 9,993 bilhões girados por dia.Além disso, houve elevação
no número de contratos em aberto de câmbio na BM&F. Considerando o dia
15 de cada mês, foram negociados 462,4 mil desses contratos em janeiro,
754,9 mil em maio e 916,1 mil em setembro. Para alguns operadores, a elevação
do número de contratos em aberto significa maior número de operações de
compra e venda de dólar futuro no mesmo dia. E mais "day trade" pode representar
maior especulação. (Folha de São Paulo - 03.10.2005) 5 Previsão do mercado para IPCA de 2005 fica estável em 5,21%, aponta Focus A projeção do
mercado financeiro para o índice oficial de inflação de 2005 ficou estável
pela segunda semana consecutiva, em 5,21%, apurou o mais recente relatório
de mercado, feito pelo Banco Central na semana passada. A mediana das
expectativas para o IPCA de 2006 ficou praticamente estável, com ligeira
queda entre os 4,64% previstos na semana retrasada e os 4,63% apurados
no relatório da semana passada. De acordo com o levantamento semanal feito
pelo Banco Central junto a instituições financeiras, a previsão para o
IGP-DI de 2005 foi de 1,51% para 1,40% e, no IGP-M, baixou de 1,56% para
1,35%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas aumentou
de 4,35% para 4,40%. A expectativa dos analistas para o IPCA de setembro
manteve-se em 0,35%. No IGP-DI, caiu de deflação de 0,10% para baixa de
0,15%. No IPC da Fipe, permaneceu em 0,30%. Para o mês de outubro, a mediana
das expectativas para o IPCA baixou de 0,43% para 0,41% e, para o IGP-DI,
caiu de 0,38% a 0,35%. Para o IPC da Fipe, continuou em 0,40%. No IGP-M,
passou de 0,35% para 0,30%. (Valor Econômico - 03.10.2005) Às 12h10m o dólar à vista subia 0,72%, cotado a R$ 2,243 na compra e R$ 2,245 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com alta de 0,76%, comprada a R$ 2,2280 e vendida a R$ 2,23. Na semana, entretanto, a divisa acumulou queda de 1,55% e, no mês, somou depreciação total de 5,43%. (O Globo Online e Valor Online - 03.10.2005)
Internacional 1 América do Sul deve explorar energia nuclear em conjunto, defende presidente do Chile O presidente
do Chile, Ricardo Lagos, afirmou que os países sul-americanos devem desenvolver
uma parceria para a exploração de energia nuclear. "A energia nuclear,
era, no passado, um tema complexo. Mas hoje já temos o que aprender com
a Argentina, o Brasil e a Venezuela. Temos que explorar a energia nuclear
e encontrar um caminho conjunto", avaliou. Lagos, que participou da 1ª
Reunião de Chefes de Estado da Comunidade Sul-Americana de Nações hoje
(30) em Brasília, acrescentou que os gasodutos também podem ser considerados
como uma forma de integração energética. "Poderemos nos unir através dos
dutos", apontou. Ele reafirmou ainda a importância de uma integração aduaneira.
Além de Ricardo Lagos, os presidentes do Brasil, Bolívia, Equador, Paraguai,
Peru e Venezuela participam da reunião. Os presidentes da Colômbia, Uruguai,
Guiana e Suriname não vieram ao Brasil mas enviaram representantes. O
presidente da Argentina, Néstor Kirchner, voltou para seu país antes do
encerramento do encontro. (Elétrica - 01.10.2005) 2 Chávez: acordos de longo prazo na área energética ajudam a fortalecer estabilidade na América do Sul O presidente
da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou, na sexta-feira (30/09), que acordos
de longo prazo na área de infra-estrutura, como os de energia, tendem
a se fortalecer ainda mais com a estabilidade político-econômica que vem
sendo alcançada por países sul-americanos. Para Chávez, o atual cenário
político, social e econômico na América do Sul está no rumo do equilíbrio
e "deixou para trás aquele histórico de instabilidade". Chávez disse que
acordos na área energética, a exemplo do que fizeram Brasil e Venezuela,
além de Argentina e Venezuela, nos últimos dias, vão colaborar para fortalecer
a união dos países sul-americanos "e terão grande impacto para a rede
humana". O presidente venezuelano listou países como Argentina, Equador,
Chile e Brasil, que na avaliação dele caminham para uma estabilidade político-econômica.
(Elétrica - 30.09.2005) 3 Empresas de energia solar são destaque no mercado alemão Os especialistas alemães em energia solar irrompem na bolsa de valores, suscitando forte demanda dos investidores, em um contexto político favorável e com o petróleo caro como pano de fundo. As fontes renováveis de energia estão bem situadas para se beneficiarem dos apelos para se fugir do "ouro negro", sobretudo se levarmos em conta que o país renunciou à energia nuclear. Além disso, a paisagem política surgida das eleições legislativas de 18 de setembro é considerada favorável por vários especialistas. (Gazeta Mercantil - 03.10.2005) Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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