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IFE: nº 1.670 - 30 de setembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Dilma: desenvolvimento e crescimento serão possíveis com investimento em logística e energia
2 Dilma: setor de energia elétrica atingiu a maturidade
3 MME realiza estudos para viabilizar início de operação de Belo Monte em 2010
4 Secretário do MME prevê que usina de Belo Monte pode ir a leilão em 2007
5 Zimmermann: hidrelétricas do Rio Madeira podem ser licitadas no primeiro trimestre de 2006
6 MME prorroga por dois anos início da operação dos projetos do Proinfa
7 APMPE: novo prazo garantirá sucesso do Proinfa
8 Governo avalia proposta sobre extensão de índice diferenciado para térmicas
9 Kelman: sem nomeação de novos diretores, setor elétrico pode parar
10 Faixas de terras em Goiás e DF são declaradas de utilidade pública
11 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás não vai ampliar orçamento para a Cemig no âmbito do programa Luz para Todos
2 AES Sul negocia pagamento de gastos de iluminação pública com prefeitura
3 Audiências públicas abordarão a revisão tarifária de quatro distribuidoras do Norte
4 Ventos do Sul Energia dá início a construção do parque eólico de Osório
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Leilões
1 Leilões de energia existente serão realizados no próximo dia 11

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Interrupções no fornecimento de energia afetam população do MA
2 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 65,5%
3 Índice de armazenamento da região Sul está em 95,1%

4
Região Nordeste registra 67,9% de volume armazenado em seus reservatórios
5 Capacidade do submercado Norte está em 56,6%

Gás e Termelétricas
1 ANP será responsável pela definição do tamanho da ampliação do Gasbol
2 TBG é responsável por cerca de 60% do gás natural movimentado no Brasil
3 TGB: Petrobras ainda não se manifestou oficialmente sobre interesse em ampliar importações de gás
4 BG se coloca como potencial interessada em participar de concurso aberto para expansão do Gasbol
5 Decisão da ANP em arbitrar ampliação do Gasbol é apoiada
6 BG: novos investimentos na Bolívia vão depender dos atuais produtores de gás
7 IBP: geração térmica a gás será necessária para atender demanda de energia em 2008 e 2009
8 Petrobras e Galp firmam parceria para aquisição da Gás Brasiliano
9 Gás Brasiliano desperta interesse de outro seis grupos
10 Petrobras, Gasmig e Comgás não poderão ser controladoras da Gás Brasiliano
11 Petrobras e PDVSA fecham acordo para investimentos de US$ 4,7 bi
12 Acordo com PDVSA dará acesso à Petrobras para exploração de gás natural na Venezuela
13 Governo revê posição da energia nuclear

Economia Brasileira
1 TJLP em 9,75% encarece empréstimo
2 Carga tributária atinge 39,34% do PIB

3 Risco-país cai 3,09%
4 Confiança do consumidor melhora em setembro, depois de cair por 3 meses, diz FGV
5 Consumidor está mais otimista com expectativas futuras, diz sondagem da FGV
6 Menor variação do IGP-M irá se refletir em menores tarifas públicas em 2006
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Portugal vai reestruturar mercado local de energia
2 British Energy lucra

Regulação e Novo Modelo

1 Dilma: desenvolvimento e crescimento serão possíveis com investimento em logística e energia

Durante encontro da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que o desenvolvimento e o crescimento econômico somente serão possíveis com investimentos em logística e energia e com crédito de longo prazo. Só pensar em superávit primário, inflação e balança comercial, afirmou Dilma, não resolverá os problemas do país. "Não é possível funcionar só um olho, só olhar para as condições mais visíveis, a taxa de inflação, o superávit da balança comercial e os fundamentos. É fundamental que eu tenha um outro olho, que é o olho na infra-estrutura, na distribuição de renda e na infra-estrutura social: educação, saneamento e saúde", alertou. (O Globo - 30.09.2005)

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2 Dilma: setor de energia elétrica atingiu a maturidade

Para a ministra Dilma Rousseff, o setor de energia elétrica já atingiu maturidade e passará a fazer análises de médio e longo prazos. Ela afirmou que o governo tentou recompor a capacidade do setor de energia elétrica. A ministra disse ainda que, para que o país cresça, o setor de energia precisa mostrar estabilidade e segurança de abastecimento, com o menor preço possível. "Um setor assim permite as condições de viabilidade de investimentos nas mais diferentes áreas", disse. (O Globo - 30.09.2005)

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3 MME realiza estudos para viabilizar início de operação de Belo Monte em 2010

O secretário de Energia do MME, Ronaldo Schuck, informou nesta quinta-feira (29/09), que o governo está realizando os estudos técnicos que prevêem o início de operação da hidrelétrica de Belo Monte em 2010. A estimativa, segundo ele, baseia-se na licitação do projeto em 2006. De acordo com o secretário, a análise em torno da implementação da hidrelétrica está em fase final de ajustes técnicos, especificamente em relação ao dimensionamento da potência instalada. Além disso, o secretário ressaltou que está em curso um amplo trabalho visando a liberação do licenciamento ambiental para a hidrelétrica. (Canal Energia - 29.09.2005)

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4 Secretário do MME prevê que usina de Belo Monte pode ir a leilão em 2007

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmermann, previu ontem que o projeto da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, possa ir a leilão em 2007. Ele estimou que os estudos de impacto ambiental da usina devem ser concluídos até o fim de 2006. Com a obtenção do licenciamento, a usina seria licitada, com a Eletrobrás podendo participar de forma minoritária no projeto, analisou Zimermann. "Considero (Belo Monte) o melhor projeto (de geração hídrica) no Brasil, pois se trata do MW mais barato, segundo estudos já feitos pela Eletrobrás", salientou ele. De acordo com Zimermann, a estratégia do MME em relação a Belo Monte foi recomeçar do zero levando em conta "erros" passados no projeto. A decisão implicou refazer os estudos de impacto ambiental. O secretário informou que a usina poderia ser construída em duas fases, começando com capacidade instalada de 5,5 mil MW e deixando outro módulo de idêntica dimensão para uma segunda etapa. (Valor Econômico - 30.09.2005)

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5 Zimmermann: hidrelétricas do Rio Madeira podem ser licitadas no primeiro trimestre de 2006

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmermann, destacou que há chances de se licitar as hidrelétricas do Complexo do Rio Madeira (Santo Antonio e Jirau), com capacidade estimada em 6.450 MW, no primeiro trimestre de 2006. Ele informou que o processo de licenciamento ambiental já está em curso. Zimermann destacou que "daqui para frente" o ministério não vai mais licitar usinas sem uma avaliação ambiental integrada. (Valor Econômico - 30.09.2005)

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6 MME prorroga por dois anos início da operação dos projetos do Proinfa

O MME publicou ontem portaria permitindo à Eletrobrás prorrogar por dois anos o início da operação dos projetos incluídos no Proinfa. O prazo foi estendido de 30 de dezembro de 2006 para 30 de dezembro de 2008. De acordo com a portaria, os processos de aditamentos contratuais terão de ser concluídos até 30 de novembro de 2005. A portaria atende pedido dos empreendedores que alegavam dificuldades para cumprir o prazo estabelecido na lei do Proinfa. Márcio Zimermann, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, disse que o importante é que a extensão de prazo seja feita em condições que garantam o cumprimento dos contratos. Segundo o secretário, os empreendedores das usinas inscritas no Proinfa terão que fazer aditivo contratual para que possam habilitar-se à condição de entrar em operação até dezembro de 2008. (Valor Econômico - 30.09.2005 e Canal Energia - 29.09.2005)

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7 APMPE: novo prazo garantirá sucesso do Proinfa

De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica (APMPE), Ricardo Pigatto, os prazos foram prejudicados devido a dificuldades com o detalhamento do programa. "A lei do Proinfa foi publicada em abril de 2002 e os contratos foram assinados somente em julho de 2004, os empreendedores perderam 28 meses", explicou. Pigatto afirmou que a linha de financiamento disponibilizada pelo BNDES dificultou o enquadramento dos empreendimentos o que também atrasou o cronograma das obras. "O BNDES só finalizou a readequação do programa em março", disse. "Mas agora, com este novo prazo, tenho certeza de que não haverá mais problemas e o programa será um sucesso", concluiu. (Gazeta Mercantil - 30.09.2005)

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8 Governo avalia proposta sobre extensão de índice diferenciado para térmicas

O MME já começou a avaliar uma nota técnica enviada pela Aneel que propõe a extensão do índice diferenciado concedido às térmicas a gás do Programa Prioritário de Termeletricidade, no lugar do IPCA, para as usinas térmicas a óleo combustível e óleo diesel. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, confirmou que a proposta está sendo estudada pelo MME, mas não quis adiantar se o pleito dos produtores independentes será ou não incorporado nos contratos por disponibilidade do leilão de energia nova. (Canal Energia - 29.09.2005)


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9 Kelman: sem nomeação de novos diretores, setor elétrico pode parar

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse ontem que, se não forem indicados dois novos diretores para o quadro da reguladora até dezembro, "o setor elétrico vai parar". A razão é que a Aneel conta hoje com apenas três diretores e dois deles terminam seus mandatos em dezembro. O regulamento da agência exige pelo menos três membros na diretoria para dar segmento a qualquer projeto. "Não há nomes sendo discutidos, até onde eu sei, mas isso não é uma questão para a Aneel resolver, mas para o Ministério de Minas e Energia", disse Kelman. (O Estado de São Paulo - 30.09.2005)

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10 Faixas de terras em Goiás e DF são declaradas de utilidade pública

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras de propriedade particular, situadas numa faixa de 30 metros, necessárias à passagem da linha de transmissão Corumbá IV - Santa Maria, localizada entre Goiás e Distrito Federal. A declaração foi aprovada em favor da empresa Corumbá Concessões S/A. A linha vai operar com 138 kV de tensão e passará pelos municípios de Luziânia e Novo Gama numa extensão de 39,6 km. O empreendimento irá interligar a hidrelétrica de Corumbá IV ao sistema elétrico da CEB através da subestação Santa Maria, de propriedade da distribuidora. (Aneel - 29.09.2005)

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11 Curtas

A energia elétrica chegará ainda este ano às últimas 100 famílias de produtores rurais do município de Barra Mansa (RJ), na Região do Médio Paraíba, que ainda vivem sem esta tecnologia. O anúncio será feito hoje pelo secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do RJ, Wagner Victer, e pelo prefeito Roosevelt Brasil. (Elétrica - 29.09.2005)

O governo do MS inaugura hoje as obras de eletrificação do Programa Luz Para Todos em 33 domicílios rurais do município de Antônio João, a 274 km de Campo Grande. O investimento no projeto foi de R$ 244,2 mil e as obras irão beneficiar cerca de 165 pessoas. (Elétrica - 29.09.2005)

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Empresas

1 Eletrobrás não vai ampliar orçamento para a Cemig no âmbito do programa Luz para Todos

O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, informou ontem, que a estatal federal não pode ampliar o orçamento por nova ligação dos atuais R$ 6 mil para R$ 9 mil, como pleiteia a Cemig para dar continuidade ao programa Luz para Todos. "Não podemos flexibilizar tanto", disse. Cerca de 104 mil consumidores rurais dependem de um acordo entre as duas estatais para terem acesso à luz elétrica. De acordo com Vasconcelos, a Eletrobrás é parceira da Cemig no projeto, mas já atingiu o teto daquilo que poderia liberar. "Se estou no teto máximo, é preciso que encontremos uma solução razoável", argumentou o presidente da Eletrobrás. Uma das alternativas para o impasse, apontou Vasconcelos, seria a Cemig e o Governo de Minas Gerais aumentarem sua participação no projeto e o uso de recursos de órgãos internacionais de fomento. (Hoje em Dia - 30.09.2005)

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2 AES Sul negocia pagamento de gastos de iluminação pública com prefeitura

A AES Sul está disposta a autorizar a instalação de iluminação pública nos novos loteamentos de Santa Cruz do Sul. Mas para isso o governo municipal deve se comprometer a retomar os pagamentos dos gastos do setor. O assunto foi debatido em reunião informal da Câmara na segunda-feira (26/09). De acordo com o diretor de assuntos corporativos da AES Sul, Antônio Carlos de Oliveira, desde o final de 1997 a Prefeitura não está pagando os gastos para iluminar as ruas. Hoje, a dívida chega a R$ 29 milhões. Durante a reunião com os vereadores, o diretor abriu uma possibilidade de negociação. "O ideal seria que recebêssemos uma parcela do atrasado. Mas entendemos as dificuldades da administração. Se houver a retomada dos pagamentos, já muda a realidade atual", afirmou Oliveira. (Gazeta do Sul - 30.09.2005)

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3 Audiências públicas abordarão a revisão tarifária de quatro distribuidoras do Norte

Consumidores de energia elétrica da região Norte participarão de audiências públicas em outubro sobre a revisão tarifária das distribuidoras Manaus Energia S/A, Boa Vista Energia S/A, Eletroacre, e Ceron. As reuniões promovidas pela Aneel têm o objetivo de apresentar as propostas de revisão tarifária de cada empresa e dar oportunidade aos interessados de contribuir pessoalmente com os processos. Na quinta-feira (06/10), haverá audiência pública sobre o processo de Manaus Energia. No dia seguinte (07/10), a reunião abordará a revisão na empresa Boa Vista Energia. No dia 19, será a vez da audiência pública sobre a Eletroacre. No dia 20, haverá a apresentação do processo da Ceron. Nas audiências públicas serão apresentados os índices preliminares de correção das tarifas. Os percentuais propostos são: 16,15%, para a Manaus Energia; 7,29% para a Boa Vista Energia; 5,59% para a Eletroacre; e 1,78% para a Ceron. (Aneel - 29.09.2005)

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4 Ventos do Sul Energia dá início a construção do parque eólico de Osório

A construção dos três campos que vão compor o parque eólico de Osório, no Rio Grande do Sul, já começou. O cronograma estipulado pela Eletrobrás prevê a conclusão do parque até o final de 2006, com início de operação comercial em janeiro de 2007. "Serão ao todo 75 torres de 98 metros de altura, com capacidade de 2 MW cada de geração de energia limpa, com inovação tecnológica", informou o presidente da companhia Ventos do Sul Energia,Telmo Magadan. (Jornal do Commercio - 30.09.2005)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 29-09-2005, o IBOVESPA fechou a 31.208,82 pontos, representando uma baixa de 0,35% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,58 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,72%, fechando a 9.390,27 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 119,1 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,50 ON e R$ 42,51 PNB, alta de 0,23% e 1,21%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 15,2 milhões as ON e R$ 32,7 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 27% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 30-09-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 43,90 as ações ON, alta de 0,92% em relação ao dia anterior e R$ 42,51 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 30.09.2005)

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6 Curtas

Os medidores de consumo de energia da Rede Celpa devem dar lugar a um novo sistema eletrônico de medição. Os testes envolvendo a nova tecnologia começam na segunda quinzena de outubro e atingirão quatro mil consumidores, moradores de áreas residenciais dos bairros de São Brás, Guamá e Canudos. (O Liberal - 30.09.2005)

A Rede Celpa está levando em frente o projeto de "Adequação de Consumo à Renda". Através desse programa, 180 famílias que vivem com até dois salários mínimos por mês já tiveram, sem custo algum, acesso a aterramento elétrico, instalação de disjuntores, substituição da fiação elétrica interna e troca da borracha da geladeira. (O Liberal - 30.09.2005)

A Cemig é a primeira concessionária de energia do Brasil a instalar pára-raios de óxido de zinco em linhas de transmissão de 230 KV. Usada para melhorar o desempenho das linhas frente à ação de descargas atmosféricas, essa tecnologia vai aumentar a confiabilidade do sistema elétrico. (Elétrica - 29.09.2005)

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Leilões

1 Leilões de energia existente serão realizados no próximo dia 11

A realização do terceiro e do quarto leilões de energia existente será concentrada no próximo dia 11, em São Paulo. A programação inicial previa também a data de 10 de outubro para o evento, mas a comissão do leilão resolveu reduzir o período para proporcionar maior comodidade aos agentes vendedores que acompanharão os negócios em salas isoladas do hotel. A comissão ainda constatou que há flexibilidade para acelerar os tempos das rodadas dos leilões. O terceiro leilão, denominado A -1, prevê oferta de energia em contratos de três anos, com suprimento a partir de janeiro de 2006. O quarto leilão, designado "leilão de transição", ofertará lotes com contratos de oito anos e suprimento a partir de janeiro de 2009. A próxima data no cronograma é o dia 5 de outubro, prazo para o depósito de garantias financeiras pelas empresas pré-qualificadas. No dia 6, será divulgado o resultado dos agentes habilitados. (Aneel - 29.09.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Interrupções no fornecimento de energia afetam população do MA

Uma série de interrupções no fornecimento de energia elétrica provocou transtornos à população de Imperatriz e demais cidades da região sul do Estado, e norte tocantinense. Foram seis quedas de energia compreendendo o período da tarde/noite de terça e madrugada de ontem. O uperintendente João Kleber Viana isse que o principal problema foi a falta de informação sobre a duração do apagão. O restabelecimento da energia, por volta das 18h, deixou a população aliviada. Às 21h47 a cidade ficou novamente às escuras. A energia voltou cerca de 40 minutos depois e não demorou muito para ocorrência de outra interrupção. (Elétrica - 29.09.2005)

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2 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 65,5%

A capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 65,5%, com queda de 0,2% em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 31,3% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Miranda e Itumbiara operam com 56,3% e 83,6% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 30.09.2005)

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3 Índice de armazenamento da região Sul está em 95,1%

A região Sul registra 95,1% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, dia 28, houve queda de 0,1% no índice de armazenamento. A usina S. Santiago apresenta 99,4% de capacidade. (Canal Energia - 30.09.2005)

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4 Região Nordeste registra 67,9% de volume armazenado em seus reservatórios

O nível dos reservatórios do Nordeste está em 67,9%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 42,7% acima da curva de aversão ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 63,5%. (Canal Energia - 30.09.2005)

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5 Capacidade do submercado Norte está em 56,6%

O índice de armazenamento da região Norte está em 56,6%, com queda de 0,5% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 54,5% de capacidade. (Canal Energia - 30.09.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 ANP será responsável pela definição do tamanho da ampliação do Gasbol

A ANP será responsável pela decisão final sobre o tamanho da ampliação do Gasoduto Bolívia Brasil (Gasbol). Essa posição foi comunicada pela agência durante reunião, no dia 15 de setembro, ao diretor superintendente da Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia Brasil (TBG), José Zonis, que opera o trecho brasileiro do Gasbol. Participaram da reunião, além da TBG, a superintendência de Hidrocarburos da Bolívia (Sirese, órgão regulador) e a Gás Transboliviano (GTB), que controla o trecho boliviano do gasoduto. A ANP informou que a ampliação terá de obedecer à portaria ANP nº 98 de 2001, que estabelece a necessidade de oferta pública de capacidade para ampliação dos sistemas de transporte de gás do país. A decisão final dos volumes adicionais de gás depende do resultado do concurso aberto. O superintendente de comercialização de gás natural da ANP, Cesário Cecchi, explicou que o processo de consulta pública começa logo depois da Sétima Rodada de Licitações, marcada para 18 e 19 de outubro, e deve demorar entre dois e três meses. Nesse período todos os interessados em importar gás da Bolívia poderão se manifestar, informando o volume que querem trazer. (Valor Econômico - 30.09.2005)

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2 TBG é responsável por cerca de 60% do gás natural movimentado no Brasil

A Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia Brasil (TBG) é responsável, atualmente, por cerca de 60% do gás movimentado no Brasil e este mês bateu o recorde de movimentação do insumo, quando foram importados 27,5 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Apesar do volume médio de importação, em 2005, estar na faixa de 25 milhões de metros cúbicos/dia, o novo recorde mostra que o Gasbol está prestes a atingir seu limite de transporte. E no próximo ano deve alcançar a capacidade máxima com a conclusão do gasoduto Campinas-Rio. "Quando o sistema se aproxima do limite, é preciso mais atenção nos procedimentos de rotina e mais cuidado na gestão do gasoduto", explica ao diretor superintendente da TBG, José Zonis. (Valor Econômico - 30.09.2005)

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3 TGB: Petrobras ainda não se manifestou oficialmente sobre interesse em ampliar importações de gás

Enquanto aguarda o processo de consulta, a Transportadora Brasileira do Gasoduto Bolívia Brasil (TBG) não recebeu nenhuma manifestação oficial da Petrobras sobre o interesse de ampliar suas importações de gás. O diretor superintendente da TBG, José Zonis explicou que já tem prontas as projeções e calcula que as obras de expansão vão demorar entre 24 e 36 meses, o que significa que ficariam prontas no final de 2008 se começarem no início de 2006. (Valor Econômico - 30.09.2005)

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4 BG se coloca como potencial interessada em participar de concurso aberto para expansão do Gasbol

O presidente da BG no Brasil, Luiz Carlos Costamilan, disse que a empresa (que divide com a Shell o controle da Comgás) é uma das "potenciais interessadas" em participar do concurso aberto. "Achamos que é inevitável que se tenha uma expansão do Gasbol. A TBG tem caixa para isso e o gás da Bolívia é o que hoje está mais prontamente disponível para o mercado brasileiro. Já o tamanho dessa expansão vai depender de uma série de fatores, entre eles o posicionamento do governo boliviano com relação à Lei de Hidrocarbonetos", disse Costamilan. (Valor Econômico - 30.09.2005)

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5 Decisão da ANP em arbitrar ampliação do Gasbol é apoiada

A decisão da ANP de arbitrar a ampliação do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) foi bem recebida pelo mercado. Existem previsões entre os agentes do setor de que a demanda não atendida de gás no Brasil em 2009 seria entre 12 milhões a 15 milhões de metros cúbicos, no mínimo, já incluindo a oferta, pela Petrobras, do gás a ser produzido no campo de Mexilhão. O assunto tem reflexos no mercado de energia elétrica, onde já falta gás para atender todas as térmicas instaladas no país. Esse problema poderá deixar a maior parte dessas usinas fora do leilão de energia nova, por falta de contrato de suprimento do insumo. Essas são algumas das preocupações que vêm sendo manifestadas por analistas privados e pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). A definição do tamanho da ampliação do Gasbol terá de levar em conta a capacidade de produção de gás no país vizinho, além dos investimentos necessários para ampliar não só a oferta de gás como também sua movimentação, processamento e armazenagem até sua passagem pela fronteira. (Valor Econômico - 30.09.2005)

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6 BG: novos investimentos na Bolívia vão depender dos atuais produtores de gás

O presidente da BG no Brasil, Luiz Carlos Costamilan, ressalta que novos investimentos na Bolívia dependem da disposição dos atuais produtores de gás, que ainda convivem com um quadro de muitas incertezas. Os produtores aguardam definições importantes daquele governo, como a regulamentação da nova lei de Hidrocarbonetos, que prevê a migração compulsória dos atuais contratos para um novo modelo que ainda é desconhecido pelas empresas que têm investimentos naquele país. (Valor Econômico - 30.09.2005)

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7 IBP: geração térmica a gás será necessária para atender demanda de energia em 2008 e 2009

O Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) aponta a necessidade de geração térmica a gás para suprir a demanda de energia em 2008 e 2009. Pelo estudo do IBP, o consumo de energia no Brasil, em 2008, será de 54,3 mil MW/médios, dos quais 50.209 MW/médios providos por hidroelétricas e 6.391 MW/médios por térmicas a gás. Já para 2009, a previsão de demanda é maior, atingindo 56,9 mil MW para a mesma oferta de energia hídrica e térmica, o que mostra que nesses dois anos a termoeletricidade será responsável por cerca de 11% da energia assegurada. (Valor Econômico - 30.09.2005)

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8 Petrobras e Galp firmam parceria para aquisição da Gás Brasiliano

A Petrobras e a petrolífera portuguesa Galp selaram a parceria para disputar a compra da Gas Brasiliano, concessionária de gás canalizado do noroeste de São Paulo. O diretor de gás da Petrobras, Ildo Sauer, confirmou a parceria com a Galp para a compra da distribuidora paulista de gás. A empresa é atualmente controlada pelo grupo Eni e da sua subsidiária Italgás. Pelo modelo da associação firmada, se for efetivada a aquisição, a empresa portuguesa ficará com 50% mais uma ação. (Valor Econômico - 30.09.2005)

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9 Gás Brasiliano desperta interesse de outro seis grupos

Pelo menos outros seis grupos já demonstraram interesse pelo ativo. Dentre eles, a espanhola Gas Natural, a belga Suez, a colombiana Promigas e ainda as companhias nacionais Gasmig e Comgás, além do grupo de engenharia Arecco, com base na Argentina. A Comgás deverá participar em sociedade com o grupo Arecco. Os italianos já estão recebendo as propostas financeiras e o resultado deverá ser conhecido em outubro, segundo informou fonte próxima às negociações. O banco Santander coordena a operação. Depois que a Eni vender a concessão, o processo precisará da aprovação da Comissão de Serviços Públicos de Energia de São Paulo (CSPE). Os novos controladores terão que assumir o compromisso de investir R$ 280 milhões nos próximos quatro anos na extensão de sua rede de distribuição. (Valor Econômico - 30.09.2005)

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10 Petrobras, Gasmig e Comgás não poderão ser controladoras da Gás Brasiliano

Segundo o secretário de Energia e Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, dentre os interessados na aquisição da Gás Brasiliano, alguns possuem restrições legais para comprar a Gas Brasiliano. Petrobras, Gasmig e Comgás não poderão ser controladoras da distribuidora, caso uma delas seja vencedora em sua proposta, pois as estatais são impedidas por lei de terem participação majoritária em qualquer empresa estadual privatizada. O veto consta no Programa Estadual de Desestatização (PED) e também estava descrito nos editais das privatizações realizadas pelo governo de São Paulo. A Comgás não é estatal, mas o PED exige que as três áreas de concessão de gás do Estado tenham controladores diferentes. E a Comgás já é uma das concessionárias do Estado, a principal delas, que abrange a região metropolitana da capital. (Valor Econômico - 30.09.2005)

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11 Petrobras e PDVSA fecham acordo para investimentos de US$ 4,7 bi

Os presidentes da Petrobras, Sérgio Gabrielli, e da PDVSA, Rafael Ramirez, assinaram ontem cinco acordos bilaterais que deverão gerar investimentos de US$ 4,7 bilhões no Brasil e na Venezuela na área de petróleo. O principal empreendimento é a construção da refinaria de petróleo no Porto de Suape, em Pernambuco, um investimento de US$ 2,5 bilhões. A refinaria terá capacidade para 200 mil barris de petróleo pesado por dia. (O Globo - 30.09.2005)

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12 Acordo com PDVSA dará acesso à Petrobras para exploração de gás natural na Venezuela

O acordo assinado com a PDVSA dará à Petrobras acesso à exploração de petróleo e gás natural na Venezuela. Serão feitos estudos para a exploração do campo venezuelano de Carabobo, na faixa do rio Orinoco, com reservas estimadas em 150 mil barris por dia. Pelo acordo, uma empresa com 51% de capital da Petrobras e 49% de capital venezuelano irá realizar a exploração. Também será definida uma joint venture para exploração da região chamada Norte de Paria. Os investimentos são estimados em US$ 2,2 bilhões. (Folha de São Paulo - 30.09.2005)

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13 Governo revê posição da energia nuclear

Novos estudos técnicos em relação à participação da energia nuclear na matriz energética brasileira mudaram a posição do governo. A ministra da Casa Civil vai recomendar à Empresa de Pesquisa Energética a inclusão de mais dois projetos nucleares no Plano Decenal de investimentos do setor elétrico. Trata-se da implantação de uma usina próxima às minas de urânio de Caetité, na Bahia, e de outra no Ceará, perto das jazidas de Itataia. A nova versão do programa nuclear soma investimentos de aproximadamente US$ 13 bilhões pelos próximos 18 anos. Cerca de US$ 3 bilhões seriam gastos nos cinco primeiros anos. O programa prevê a construção de Angra 3 e de mais cinco usinas nucleares. (Relatório Reservado - 30.09.2005)

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Economia Brasileira

1 TJLP em 9,75% encarece empréstimo

A manutenção da Taxa de Juros de Longo Prazo em 9,75%, decida ontem pelo Conselho Monetário Nacional, vai encarecer os empréstimos do BNDES, afirmou uma fonte do banco de fomento estatal. "Como a inflação recuou e a taxa continuou a mesma, os juros reais que baseiam o custo do crédito do BNDES subiram, elevando, conseqüentemente, o custo do financiamento", disse a fonte. O setor produtivo fez, ontem, pesadas críticas ao governo ao receber a informação de que o CMN optou por manter a TJLP em 9,75%. Para o coordenador da unidade de política econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, a decisão foi "surpreende e injustificável". "O momento exige maior compromisso com o crescimento, que apenas ocorrerá com o retorno do investimento produtivo", afirmou. O presidente do BNDES, Guido Mantega, também reagiu com surpresa à decisão do CMN, segundo a fonte do banco. Para o presidente do BNDES, o lógico seria que a taxa acompanhasse a queda do risco-país e das projeções de inflação. (Gazeta Mercantil - 30.09.2005)

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2 Carga tributária atinge 39,34% do PIB

A carga tributária atingiu 39,34% do PIB no primeiro semestre de 2005. Ou seja, um aumento de 1,5 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. A estimativa do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário é que o peso dos tributos em 2005 chegue a 37,5% do PIB. A carga tributária per capita do primeiro semestre de 2005 apresentou crescimento de 13,32%, em relação ao mesmo período de 2004. "O constante arrocho fiscal fará com que cada brasileiro pague R$ 452 a mais de tributos neste ano", diz o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral. (Gazeta Mercantil - 30.09.2005)

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3 Risco-país cai 3,09%

O risco-país, medido pelo JP Morgan, caiu ontem 3,09%, para 345 pontos-base. Só neste mês de setembro, o risco Brasil já tombou 16,3%, e se aproxima rapidamente da pontuação historicamente mais baixa, os 337 pontos-base do dia 22 de outubro de 1997 A onda compradora de bônus soberanos emitidos pelo país se intensificou este mês depois da percepção de que a crise política acabou.. O " upgrade " pode acontecer hoje ou na semana que vem. A pesada queda sofrida ontem derivou da análise de que a eleição do governista Aldo Rebelo à presidência da Câmara dos Deputados impede qualquer recaída na crise. Os títulos brasileiros mais líquidos subiram. O Global 40 avançou 0,51%, para US$ 1,2219, e o A-Bond subiu 0,30%, a US$ 1,0587. (Valor Econômico - 30.09.2005)

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4 Confiança do consumidor melhora em setembro, depois de cair por 3 meses, diz FGV

Depois de três meses de diminuição, a confiança do consumidor brasileiro deu sinais de aumento em setembro. De acordo com a 22ª Sondagem de Expectativas do Consumidor realizada pela FGV, comparativamente a agosto houve melhora em cinco dos oito principais itens pesquisados. Dois pioraram e um ficou estável. " A recuperação de parte da confiança perdida nos últimos meses pode indicar um início de mudança de percepção do consumidor, face aos resultados relativamente favoráveis da economia em meio à turbulência política dos últimos meses " , diz relatório da entidade. (Valor Econômico - 30.09.2005)

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5 Consumidor está mais otimista com expectativas futuras, diz sondagem da FGV

As expectativas dos consumidores para os próximos seis meses, apuradas em setembro, estão mais otimistas. "As perspectivas para a situação econômica do país e da família melhoraram. A deterioração ocorreu no item que trata da perspectiva de compra de bens de alto valor", concluiu a 22ª Sondagem realizada pela FGV. Mesmo assim, pondera a FGV, o conjunto dos resultados é o segundo pior da série histórica - perdendo apenas para o de agosto. (Valor Econômico - 30.09.2005)

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6 Menor variação do IGP-M irá se refletir em menores tarifas públicas em 2006

No próximo ano, as contas de energia elétrica e de outros serviços públicos como água e esgoto subirão menos graças à variação menor do IGP-M - indexador desses serviços. Nos últimos 12 meses encerrados em setembro, o IGP-M registra alta acumulada de 2,17%. No mesmo período de 2004, a variação era bem maior: 11,90%. De janeiro a setembro deste ano, o índice teve alta de 0,21%, contra 10,25% em igual período de 2004. De acordo com o economista Alexandre Sant'Anna, da ARX Capital, "sem dúvida a menor variação do IGP-M terá impacto nos reajustes das tarifas" do próximo ano. Além disso, ele destaca que a queda dos IGPs também reduzirá o IPCA, índice que baliza o sistema de metas de inflação. Cerca de um terço da variação do IPCA está atrelada aos preços administrados. Ao fixar os reajustes, a Aneel considera, além do IGP-M, a produtividade das empresas, índices de satisfação do cliente e a variação do dólar (para distribuidoras que compram energia de Itaipu). (Folha de São Paulo - 30.09.2005)

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7 Dólar ontem e hoje

A manhã do último dia de setembro teve um pouco de volatilidade no mercado financeiro. O dólar operou em alta na maior parte do tempo, mas fechou o período quase estável, em alta de 0,09%, cotado a R$ 2,212 na compra e R$ 2,214 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,98%, para R$ 2,2110 na compra e R$ 2,2130 na venda. A divisa atingiu o mesmo valor no dia 4 de maio de 2001. Antes disso, a menor cotação foi registrada em 30 de abril de 2001 (R$ 2,20). (O Globo Online e Valor Online - 30.09.2005)


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Internacional

1 Portugal vai reestruturar mercado local de energia

Portugal irá reestruturar seu setor de energia para aumentar a competição nos mercados de gás e eletricidade. Como parte do projeto, o governo português está revogando seu apoio ao plano de aquisição da Gás de Portugal (GDP) pela Energias de Portugal (EDP), barrada este mês pela União Européia. O governo anterior, de centro-direta, via a compra como estratégia chave de seu plano para o mercado local de energia, embora autoridades reguladoras européias argumentassem que o acordo daria à EDP controle dos mercados de eletricidade e gás. A EDP controla a holding Energias do Brasil, companhia que reúne os ativos da portuguesa no país. Sob o novo plano do governo socialista, a rede de distribuição de gás e energia do país será integrada. O governo pedirá a empresas para desenvolverem novos modelos de negócios para o setor. (Elétrica - 29.09.2005)

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2 British Energy lucra

A British Energy divulgou ontem seus primeiros resultados trimestrais desde a conclusão de sua reestruturação em janeiro. Auxiliada por preços mais altos da energia elétrica, a geradora reportou ganho de US$ 81 milhões. (Elétrica - 29.09.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Alice Fucs, Carolina Pereira, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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