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nº 1.669 - 29 de setembro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Governo quer descentralizar processo de licenciamento Está pronto
e deverá ser encaminhado nos próximos dias ao Congresso Nacional, em regime
de urgência, um projeto de lei que reorganiza as atribuições dadas às
três esferas de poder na análise ambiental de empreendimentos econômicos.
O governo federal pretende descentralizar o processo de licenciamento
e conceder mais autonomia aos municípios na avaliação de projetos comerciais
e industriais, hoje feita principalmente pelos órgãos estaduais de meio
ambiente. Um dos objetivos da medida é tornar mais ágil o trâmite das
análises, desafogando o Ibama e as secretarias estaduais, além de evitar
que os processos entrem na Justiça. (Valor Econômico - 29.09.2005) 2 Estudo da FGV deve servir de base para novo índice setorial Estudo encomendado
pelo MME à FGV poderá servir de base para a elaboração de um novo índice
setorial para os contratos do setor elétrico. A intenção do governo, que
vem desde a implementação do novo modelo em 2004, é ter um indicador menos
volátil que o IGP-M e que reflita a realidade do setor. Apesar de se manter
em pauta, há obstáculos para que este índice entre em vigor ainda neste
governo. Se ficar pronto até o fim do primeiro semestre de 2006, o governo
não deverá implementá-lo sem antes fazer consultas. (Valor Econômico -
29.09.2005) 3 Superintendente da Aneel: manutenção do cenário pode resultar em tarifas mais baixas Durante
a palestra sobre "Anatomia da tarifa", realizado no Instituto de Economia
da UFRJ, nesta quarta-feira (28/09), o superintendente de Regulação Econômica
da Aneel, César Gonçalves, afirmou que três fatores foram decisivos para
a obtenção de índices menores nos reajustas das tarifas de energia: a
inclusão, no cálculo das tarifas, das despesas com a contratação no primeiro
leilão de energia nova, em dezembro, a deflação do IGP-M, que é verificada
há quatro meses consecutivos, e a valorização do real perante o dólar.
"Se as taxas de câmbio e inflação mantiverem nos patamares atuais, tudo
bem, teremos tarifas bem baixas", disse. Gonçalves ressaltou que a baixa
tensão tem sido beneficiada com reajustes negativos, por conta do realinhamento
tarifário. O superintendente, afirmou que os consumidores já começam a
perceber os reflexos do primeiro leilão de energia, realizado em dezembro
de 2004. Para ele, a manutenção dos indicadores financeiros, aliada à
contratação no pool de energia resultará em tarifas mais baixas. "Em 2006,
teremos um ano inteiro de efeito do leilão", destacou. (Canal Energia
- 28.09.2005) 4
Liminar bloqueia plano para hidrelétrica no MT 5 Licença para instalação de LT Colinas/Sobradinho pode sair em três semanas A ATE II
Transmissora de Energia, empresa do grupo Abengoa, espera concluir em
três a documentação para pedir licença de instalação para a linha de transmissão
Colinas/Sobradinho, de 920 km de extensão, e que fará a interligação entre
as regiões Norte e Nordeste. A empresa recebeu nesta semana a licença
prévia ambiental do Ibama, mas com condicionantes para mitigar eventuais
impactos ambientais na implantação do empreendimento. São essas condicionantes
que deverão ser apresentadas na forma de programas ambientais pelo empreendedor
para pedir a LI ao Ibama. A expectativa é conseguir a licença de instalação
ainda este ano. As obras serão executadas pela Abinsa, outra empresa também
ligada à Abengoa. (Canal Energia - 28.09.2005) 6 Procel GEM será implantado em Fortaleza Fortaleza
será a primeira grande capital brasileira a integrar o Programa Nacional
de Conservação de Energia Elétrica - Gestão Energética Municipal (Procel
GEM). Com a implantação do programa, haverá uma redução nos gastos de
25% a 35% no prazo de 24 meses, gerando uma economia de R$ 400 mil a R$
700 mil. A Prefeitura de Fortaleza gasta em torno de R$ 2 milhões com
energia elétrica nos 1.752 prédios municipais. Foi assinado um protocolo
de cooperação técnica entre Eletrobrás e Prefeitura, com o objetivo de
planejar e implementar as ações voltadas ao uso eficiente de energia elétrica.
O Procel GEM vai identificar os problemas e elaborar um plano de gestão
energética para combater o desperdício. O programa envolve recursos da
ordem de R$ 900 mil por parte da Eletrobrás e de R$ 300 mil da Prefeitura,
no prazo de 2 anos. (Elétrica - 28.09.2005) 7 ONS: Paraíba terá duas usinas de energia elétrica em 2006 Segundo informação do diretor geral do ONS, Mário Santos, Documento do operador prevê, para 2006, a instalação, na Paraíba, de duas usinas de geração de energia elétrica, sendo uma eólica e outra a biomassa . A eólica está prevista para gerar 65 MW e a de biomassa 20MW. O documento foi distribuído durante entrevista do diretor nacional do ONS, Mário Santos. (Elétrica - 28.09.2005)
Empresas 1 Economática: elétricas melhoram seus resultados e reduzem dívidas As empresas
privadas de geração e distribuição de energia elétrica continuam recuperando
seus fôlegos financeiros, afetados em 2001 pelo racionamento de energia.
A valorização do real e os reajustes de tarifa fizeram com que as empresas
tivessem um bom primeiro semestre e apontam que os bons ventos devem permanecer
no segundo semestre e no próximo ano, apesar de algumas incógnitas e obstáculos
no caminho. Dados da Economática, com o balanço de 31 elétricas, com exceção
da Eletrobrás, mostram que as despesas caíram R$ 2 bilhões no primeiro
semestre, somando R$ 5,6 bilhões. Já o lucro líquido saltou de R$ 850
milhões para R$ 4,7 bilhões na comparação semestral. A aplicação de reajustes
tarifários mais técnicos e menos políticos, o anúncio das novas regras
para o setor e o aumento no consumo de energia têm elevado o caixa das
elétricas, reduzido custos de captação e aberto a possibilidade de as
empresas se capitalizarem. A retomada econômica, que deverá se manter
no próximo ano, com uma expansão entre 3,5% e 4% do PIB, deve manter o
consumo em alta. No primeiro semestre deste ano, a elevação da demanda
foi de 6,4%. (Valor Econômico - 29.09.2005) 2 Distribuidores vão colaborar com projetos que beneficiem população mais pobre As empresas distribuidoras de energia elétrica estão dispostas a colaborar com o governo em programas que beneficiem a população mais pobre do país, afirmou, nesta quarta-feira (28/09), o presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, durante a abertura da 47ª reunião da associação, em Brasília. Guimarães comentava a possibilidade de atuação conjunta do governo federal com as empresas de distribuição. "Acho que dá para trabalhar junto com o governo e colaborar nesse ambiente de parceria que a gente considera fundamental e muito importante do ponto de vista das empresas, da associação e da população de baixa renda", afirmou. O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias foi o convidado de honra do encontro e falou sobre a importância das parcerias com órgãos públicos e privados para a democratização da distribuição de energia elétrica. (Elétrica - 28.09.2005) 3 Eletrobrás vai reforçar investimentos em 2006 A Eletrobrás
planeja reforçar os investimentos em 2006. A estatal estima em R$ 5,2
bilhões as inversões previstas, valor 13% maior que os R$ 4,6 bilhões
programados para 2005. Os segmentos prioritários são geração, com R$ 1,9
bilhão, e transmissão de energia, com R$ 2,3 bilhões. A escolha dessas
duas áreas demonstra preocupação em manter a oferta em níveis adequados
em relação à expectativa de crescimento econômico para o país.A distribuição
deve receber recursos da ordem de R$ 600 milhões no decorrer do próximo
ano. Os R$ 400 milhões restantes serão destinados a outras áreas. No plano
de investimentos de 2006, a prioridade é dar a partida nas obras de usinas
hidrelétricas que vierem a ser arrematadas pela companhia no leilão de
dezembro. (Valor Econômico - 29.09.2005) 4
Potência instalada de Itaipu subirá para 14.000 MW 5 Mantega: BNDES pode financiar aquisição da Light O presidente
do BNDES, Guido Mantega, afirmou ontem que o banco poderá financiar um
potencial comprador da Light. "Se houver necessidade, o BNDES pode vir
a financiar um futuro comprador da Light. Qualquer nova empresa que pretenda
ampliar os investimentos poderá ter recursos do banco", disse Mantega,
ressalvando que o BNDES ainda não recebeu consultas para financiar a compra
da distribuidora de energia elétrica. "O que o BNDES tinha para fazer,
já fez, em relação a Light. Fez um aporte de capital, condicionado a uma
série de iniciativas da Light. Agora, a empresa já está reestruturada
e cabe a ela ver as alternativas. Terá nosso apoio se houver uma parceria
com novos grupos, mas cabe à Light a decisão", disse Mantega. (Folha de
São Paulo - 29.09.2005) 6 Copel inaugura nova usina e eleva a potência no Paraná Seis anos
depois de colocar em operação a hidrelétrica de Salto Caxias, com capacidade
de 1.240 MW, a Copel inaugura amanhã a usina Santa Clara, localizada no
rio Jordão, na região Centro-Sul do Paraná. Ela tem 120 MW de potência
instalada e integra o complexo energético que soma 245,9 MW, composto
pela usina Fundão e duas pequenas centrais hidrelétricas. Fora essas usinas,
a Copel não está investindo em nenhum outro projeto de geração. (Valor
Econômico - 29.09.2005) 7 CPFL investe para ser segunda maior geradora privada A CPFL está
investindo para em 7 anos se tornar a segunda maior geradora privada do
país, com capacidade de produção de quatro mil MW. Em 2005 inaugura a
UHE de Barra Grande, com capacidade total de 690 MW. Do total de investimentos
- cerca de R$ 1,6 bilhão, aproximadamente R$ 400 milhões vão sair do caixa
da CPFL. Em 2006 inaugura a primeira parte da UHE de Campos Novos, com
428,8 MW. Em 2007, serão inauguradas as usinas Castro Alves e 14 de Julho.
Em 2008, será a vez de Foz do Chapecó. Estas usinas totalizariam dois
mil MW. Para atingir os quatro mil MW, a CPFL deve comprar usinas no leilão
de energia nova em dezembro de 2006. (Relatório Reservado - 29.09.2005)
8 Chesf promove leilão de venda de energia elétrica A Chesf realiza na sexta-feira, dia 30 de setembro, oferta pública para venda de energia elétrica no ambiente de livre contratação. O período de fornecimento será de 1º a 30 de setembro deste ano, com entrega para o submercado Nordeste. O resultado do leilão sai no mesmo dia. O edital e toda a documentação referente ao processo estão disponíveis no site www.chesf.gov.br. (Canal Energia - 28.09.2005) 9 Comercializadores adaptam fornecimento às características de cada cliente Comercializadores estão adaptando o fornecimento às características de cada cliente. O mercado de energia agora oferece produtos "personalizados" e sob encomenda, a exemplo do que já acontece em quase todos os demais setores da economia. Tem empresa pagando pela energia que consome conforme sua receita, outras de acordo com o horário mais freqüente de produção. De olho nestas diferenças, comercializadores do setor estão lançando contratos personalizados, sob medida para clientes interessados em adequar o consumo de eletricidade às suas próprias características. De acordo com a Associação Brasileira dos Consumidores de Energia Elétrica (Abracel), a personalização de produtos atrairá cada vez mais consumidores para o mercado livre, que hoje responde por 16% de todo o consumo no País. (Gazeta Mercantil - 29.09.2005) 10 Vento Sul recebe financiamento de R$ 425 mi para parques eólicos Dona do
maior número de projetos de geração eólica para o Rio Grande do Sul enquadrados
no Proinfa, a Ventos do Sul Energia foi também a primeira a ter financiamento
aprovado pelo BNDES para um empreendimento deste tipo. A empresa receberá
um crédito de R$ 465 milhões, o equivalente a 70% do investimento necessário
para a construção de três parques com potência instalada total de 150
MW em Osório, no litoral norte do Estado. O primeiro dos três parques
eólicos de Osório deve entrar em operação em julho de 2006, enquanto os
outros dois começarão a funcionar até dezembro daquele ano. O empreendimento
deverá gerar 52,5 MW médios. (Valor Econômico - 29.09.2005) No pregão do dia 28-09-2005, o IBOVESPA fechou a 31.317,24 pontos, representando uma alta de 1,43% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,62 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,34%, fechando a 9.323,40 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 122,3 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,40 ON e R$ 42,00 PNB, alta de 2,14% e 2,07%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 9,6 milhões as ON e R$ 29,1 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 24% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 29-09-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 44,05 as ações ON, alta de 1,50% em relação ao dia anterior e R$ 42,40 as ações PNB, alta de 0,95% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 29.09.2005) A Chesf aguarda a liberação do termo de referência ambiental pelo Ibama para iniciar os estudos ambientais das usinas Riacho Seco e Pedra Branca, localizadas na divisa de Pernambuco e Bahia. A expectativa é que o termo seja liberado nos próximos dias. (Canal Energia - 28.09.2005) A Celesc está desenvolvendo um sistema que utiliza o banco de dados da empresa para detectar possíveis fraudadores como uma das medidas para combater fraudes. O projeto vai receber investimentos de cerca de R$ 551,2 mil e o objetivo principal é aumentar a eficácia das inspeções. A perda anual da Celesc por motivos de fraudes é de aproximadamente R$ 130 milhões. (Canal Energia - 28.09.2005) A AES Tietê recebe, nesta quarta-feira, dia 28 de setembro, em São Paulo, menção honrosa no 3º Benchmarking Brasileiro pelo seu Programa de Reflorestamento de Matas Ciliares. O prêmio, organizado pela Mais Projetos Socioambientais, homenageia as ações de sucesso na área socioambiental. (Canal Energia - 28.09.2005) A Light, em parceria com o Procel/Eletrobrás, está realizando a eficientização energética de grandes hospitais públicos do Rio de Janeiro, com a meta de obter uma economia mensal de até 30% na conta de energia das instituições. O projeto está inserido no programa anual de eficiência energética da concessionária. (Canal Energia - 28.09.2005)
Leilões 1 BNDES vai apoiar projetos do leilão O BNDES
promete participar ativamente da ação do governo no sentido de assegurar
a oferta de energia para o país, sobretudo a partir de 2009. É o que afirma
o chefe do departamento de energia elétrica da instituição, Nelson Siffert.
A preocupação do banco é mudar em definitivo o tratamento concedido à
questão energética no país, a fim de dar aos desembolsos um caráter pragmático
que eles nem sempre tiveram. A instituição deve divulgar, no início de
outubro, as condições financeiras para apoiar projetos contemplados pelo
leilão de energia nova, em dezembro, e também para o leilão de transmissão,
previsto para novembro. (Valor Econômico - 29.09.2005) 2 Abrage e Apine contestam penalidades aos geradores na minuta de contratos Durante a reunião com o presidente da Aneel, Jerson Kelman, as associações levaram outras sugestões de aperfeiçoamento para os contratos do leilão de energia nova. Abrage e Apine contestaram o ponto da minuta que trata da aplicação de penalidades aos geradores em função de indisponibilidade de combustível ou atraso da obra. Pelo modelo de contrato, as penas seriam multiplicadas pelo Preço de Liqüidação de Diferenças (PLD) máximo, hoje na casa dos R$ 500 por MWh. Na avaliação do presidente da Abrage, Flavio Neiva, a incidência de penalidades não é necessária, pois o lastro que o comprador adquire no leilão não varia com a disponibilidade da usina. A entidade também contestou as mudanças feitas na minuta em relação aos contratos utilizados nos leilões de energia existente, no tocante às garantias. A Aneel vai avaliar os pleitos das associações, que serão encaminhadas formalmente à agência através da audiência pública que discute a minuta do contrato. (Canal Energia - 28.09.2005) 3 Contratos de comercialização de energia para térmicas do PPT terão índice diferenciado O presidente
da Aneel, Jerson Kelman, confirmou às associações - Abrage, Apine, Abiape,
Abradee e Abraget - que estiveram reunidas nesta quarta-feira, dia 28
de setembro, na sede da Aneel, em Brasília, que os contratos de comercialização
de energia (CCEAR) das termelétricas do Programa Prioritário de Termeletricidade
(PPT) não serão indexados pelo IPCA, mas sim pelo mesmo índice atrelado
à aquisição do gás natural, formado por IGP-M, dólar e cesta de combustíveis.
O objetivo do governo é flexibilizar as condições para a participação
das usinas termelétricas do PPT no leilão de energia nova. A iniciativa
será incorporada apenas nos contratos por disponibilidade - específicos
para as térmicas. A iniciativa foi bem recebida pelas associações, mas
a avaliação é que ainda há espaço para que todos os tipos de combustíveis
fósseis possam se valer do benefício inicialmente estendido apenas às
térmicas à gás do PPT. (Canal Energia - 28.09.2005) 4 Apine propõe que térmicas a óleo combustível também tenham contratos com índice diferenciado A Apine
propôs que as usinas a óleo combustível, que têm como principal referencial
de preço a cotação do barril de petróleo no mercado externo, também sejam
isentas do IPCA nos seus CCEARs. "Pleiteamos que a parcela variável dos
contratos por disponibilidade seja remunerada ao custo efetivo do combustível
utilizado, englobando assim a variação de preços", explicou o presidente
da entidade, Luiz Fernando Vianna. (Canal Energia - 28.09.2005) 5 Leilão de contratos de energia de curto prazo tem mais negócios, mas o valor cai O segundo
leilão de contratos de energia de curto prazo, realizado ontem na Bolsa
de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), apresentou total de negócios maior
que a primeira edição, no mês passado, mas a movimentação financeira ficou
abaixo do registrado naquela ocasião. Foram fechados 271 contratos, 3,04%
a mais do que no pregão anterior, que movimentaram R$ 3,4 milhões, 6,97%
abaixo do obtido anteriormente. No primeiro leilão, foram movimentados
R$ 3,7 milhões em 263 contratos de curto prazo, o que equivale a 0,5 MW
médios, com fornecimento previsto para o prazo de um mês. Mais uma vez,
o submercado Sudeste/Centro-Oeste movimentou o maior número de negócios.
Foram 200 contratos fechados, no valor de R$ 2,27 milhões, cujo preço
médio foi de R$ 36,49 o MWh. O submercado Sul teve negócios de R$ 499,4
mil, em 41 contratos, cujo preço médio foi de R$ 33,84/MWh; já nos contratos
referentes ao submercado Norte, que chegaram a 15, foram movimentados
R$ 196 mil, e o preço médio ficou em R$ 36,30/MWh, enquanto no submercado
Nordeste foi registrado um total de R$ 121,7 mil em 15 contratos, ao preço
médio de R$ 22,53 MWh. (Jornal do Commercio - 29.09.2005) 6 Abraceel: segundo leilão de ajustes seguiu a realidade do mercado O presidente
da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica,
Paulo Pedrosa, destacou que o volume financeiro de R$ 3,4 milhões obtido
no leilão de ajuste das comercializadoras, é resultado da dinâmica do
mercado, em função da sazonalidade, já que os preços dos contratos de
ajuste estão diretamente vinculados ao Preço de Liquidação de Diferenças
do período em questão. Segundo Pedrosa, o PLD deste momento encontra-se
em patamar inferior ao verificado no mês passado. "Períodos de reservatórios
mais baixos resultam em PLD maior, ao passo que a sobreoferta significa
preços mais baixos", explicou. Pedrosa salientou que o resultado foi positivo
por consolidar um processo permanente de leilões de curto prazo. (Canal
Energia - 28.09.2005) 7 União Energia: resultado refletiu maior participação dos consumidores livres Para a União
Energia, o resultado do segundo leilão de ajustes refletiu a maior participação
dos consumidores livres no pregão. Segundo o diretor-presidente da empresa,
Francisco Ildimar de Lavor, a empresa comercializou cerca de 50 lotes
- aproximadamente 25 MW médios - com entrega nos submercados Sudeste e
Centro-Oeste. O executivo concorda com a avaliação da Abraceel, de que
o resultado faz parte da própria dinâmica do negócio, com oferta superior
à demanda. Lavor disse que a presença dos clientes livres pode aumentar
mais, caso a Abraceel marque a data do próximo pregão para mais perto
do final do mês, a fim de atender ao balanço das compradoras. (Canal Energia
- 28.09.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Diretor-geral do ONS não acredita em racionamento de energia no Nordeste Na entrevista
concedida com o objetivo de explicar as providências que estão sendo adotadas
pelo Governo Federal, para otimizar a geração e distribuição de energia
de alta tensão, no Nordeste e no Brasil, até o ano de 2009, o diretor-geral
do ONS, Mário Santos, disse que não acredita em racionamento de energia,
principalmente, no Nordeste, em face da interligação cada vez maior das
linhas de transmissão e das providências que estão sendo adotadas pelo
Governo Federal para construir novas usinas de geração de energia. "Para
os anos de 2005, 2006 e 2007 estamos absolutamente tranqüilos. Para o
limite de 2009, haveria maior possibilidade de racionamento no Nordeste,
caso o Governo não tomasse nenhuma providência para construção de usinas
geradoras e tivéssemos problemas hidrológicos no abastecimento dos reservatórios
mas, mesmo assim, traríamos mais energia de outras regiões", disse Santos.
(Elétrica - 28.09.2005) 2 Consumo de energia no Nordeste teve aumento bem superior à média nacional Dados da Ceplan, repassados pelo ONS, mostram que o consumo de energia elétrica do Nordeste cresceu de forma "bastante superior" à média nacional, uma vez que na região o acréscimo, entre janeiro e agosto de 2005, foi de 8,3%, enquanto no Brasil foi de somente 5,7%. O fato se deve ao aumento da produção voltada para a exportação - para os EUA e China - que cresce mais do que a média nacional e faz com que o Nordeste responda por 8% do PIB, neste item. (Elétrica - 28.09.2005) 3 Eletronorte descarta efeito de terremoto em blecaute O blecaute
que deixou mais de 62 municípios paraenses no escuro na madrugada do último
domingo não teve qualquer ligação com o terremoto ocorrido no Peru. Foi
o que garantiu ontem o gerente regional de transmissão da Eletronorte,
Airton Hass Júnior. Segundo ele, uma falha interna no equipamento de transformação
de energia da subestação de Vila do Conde, que distribui eletricidade
para toda a Região Metropolitana de Belém, nordeste paraense e para a
Albrás, gerou um curto-circuito interno que evoluiu para um incêndio.
"Houve um desligamento automático da subestação. Mas foi um fato isolado
sem qualquer ligação com qualquer fenômeno natural, como o terremoto ocorrido
no Peru", disse o gerente. Segundo Hass Júnior, cerca de 800 mil consumidores
ficaram sem energia elétrica por mais de uma hora. Ao todo foram atingidos
62 municípios paraenses. O curto-circuito ocorreu no segundo dos três
transformadores que abastecem o Estado que, em decorrência do fogo, desligou
e interrompeu o fornecimento de energia elérica. (O Liberal - 29.09.2005)
4 RS pode tornar-se auto-suficiente até 2008 Apesar de
identificar alguns gargalos que podem atrapalhar novos investimentos em
geração, o secretário de Energia, Minas e Comunicações do governo gaúcho,
Valdir Andres, acredita que, sob o novo modelo do setor elétrico, o Rio
Grande do Sul poderá produzir internamente toda a energia que consome
até o fim de 2008. Hoje, o Estado depende do sistema interligado nacional
porque busca em outras regiões do país 40% dos mais de 4 mil MW que chega
a utilizar nos meses de verão, mas uma lista de projetos de usinas hídricas,
térmicas e parques eólicos tem condições de reverter o quadro, acredita.
Andres diz que o Rio Grande do Sul nunca teve tantas oportunidades de
atrair investimentos no setor. Ele lista quatro térmicas a carvão, duas
hidrelétricas, além de três parques de geração eólica e nove pequenas
centrais hidrelétricas enquadrados no Proinfa, mais cinco projetos de
geração a partir de biomassa em condições de sair do papel ou já em andamento.A
relação totaliza pouco mais de 2,4 mil MW. (Valor Econômico - 29.09.2005)
5 Índice de armazenamento da região Sul está em 94,5% A região
Sul registra 94,5% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação
ao dia anterior, dia 26, houve aumento de 0,8% no índice de armazenamento.
A usina de Passo Fundo apresenta 93,9% de capacidade. (Canal Energia -
28.09.2005) 6 Região Nordeste registra 68,5% de volume armazenado em seus reservatórios O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 68,5%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior. O índice fica 42,9% acima da curva de aversão ao risco.
O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 64,4%. (Canal Energia -
28.09.2005) 7 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 65,8% A capacidade
do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 65,8%, com queda de 0,07% em
relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 31,1% acima
da curva de aversão ao risco. As usinas Corumbá I e Furnas operam com
36% e 84,2% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 28.09.2005)
8 Capacidade do submercado Norte está em 57,7% O índice
de armazenamento da região Norte está em 57,7%, com queda de 0,5% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucurí opera com 55,9% de capacidade.
(Canal Energia - 28.09.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Abastecimento de gás em 2010 já preocupa A corrida para a utilização do gás natural na geração de energia já dá sinais de alerta quanto ao abastecimento do mercado por volta de 2010. Projetos e contratos, tocados pelos setores estatal e privado, revelam uma autêntica maratona em torno do consumo do produto, responsável pela alteração da matriz energética brasileira. Em 2004, a produção de gás natural subiu 7,5% para 16.971 milhões de m3 e neste ano, de janeiro a julho, segundo o Ministério das Minas e Energia, chegou a 10.307 milhões de 3, o que representa mais 5,5% sobre igual período do ano passado. Mesmo com o alto crescimento da demanda industrial e dos transportes o fiel da balança são as usinas termelétricas. "Agora, os reservatórios estão cheios de água, porque houve sobras com o racionamento. Mas, se todas as termelétricas forem ligadas a gás, o Brasil só atenderá ao Sul-Sudeste e Centro-Oeste, com 56% e ao Nordeste, com 30%. Nesse ritmo da economia brasileira, vamos ter problemas com gás até 2010. Há uma falta do produto escondida", diz o professor e economista Adriano Pires, da UFRJ. As termelétricas têm capacidade de consumo equivalente entre 32 milhões de 3 e 45 milhões de 3 por dia. (Valor Econômico - 29.09.2005) 2 Petrobrás negocia parte da Galp de Portugal A Petrobrás
negocia com a Gás de Portugal a formação de um consórcio para disputar
o controle da Gás Brasiliano, que também interessa a outros grupos como
o franco-belga Tractebel e o espanhol Gas Natural de España. Embora Cerveró
não tenha dado maiores detalhes sobre a parceria com a GDP, a participação
da Petrobrás no leilão da Gás Brasiliano está proibida porque a empresa
ainda está incluída no Programa Nacional de Desestatização, que veda a
compra de ativos por empresas federais. O negócio permitirá que a estatal
brasileira participe do leilão de forma minoritária e, com a compra da
Galp, assuma o controle da distribuidora paulista. (Gazeta Mercantil -
29.09.2005) 3 Gaspetro articula criação de um fundo de investimentos A Gaspetro
vai abrir uma nova porta para investimentos em distribuidoras estaduais
de gás. Articula com o BNDES a criação de um fundo de investimentos para
a compra de participações. (Relatório Reservado - 29.09.2005)
Economia Brasileira 1 Capacidade de financiamento da economia brasileira diminui no segundo trimestre ante 2004 A capacidade de financiamento da economia nacional foi de R$ 5,9 bilhões no segundo trimestre de 2005. O saldo significa que o Brasil captou R$ 5,9 bilhões a mais do que teve de pagar em compromissos no exterior. O montante, porém, ficou bem abaixo do saldo de igual intervalo de 2004, quando a capacidade de financiamento foi de R$ 9,6 bilhões. Segundo o IBGE, a variação deveu-se principalmente à conta de bens e serviços, cujo saldo diminuiu de R$ 23,4 bilhões no segundo trimestre do ano passado para R$ 20,9 bilhões no mesmo intervalo deste ano.A renda nacional bruta somou R$ 462,8 bilhões no segundo trimestre, contra R$ 418,5 bilhões no mesmo intervalo de 2004. No mesmo confronto, a poupança bruta passou de R$ 109 bilhões para R$ 115,2 bilhões. No acumulado do primeiro semestre, a capacidade de financiamento foi de R$ 13,1 bilhões - abaixo do saldo da primeira metade de 2004, quando a capacidade de financiamento foi de R$ 14,8 bilhões. A renda nacional bruta totalizou R$ 887,3 bilhões no primeiro semestre e a poupança bruta ficou em R$ 213,2 bilhões. (Valor Econômico - 29.09.2005) 2 Taxa de investimento marca 19,9% do PIB e é a maior para um 2º trimestre desde 1997 A taxa de investimento da economia brasileira no segundo trimestre de 2005 atingiu 19,9% do PIB. Foi a maior taxa para um segundo trimestre registrada desde 1997. Naquele ano, o investimento correspondeu a 20,4% do PIB do intervalo abril-junho. A formação bruta de capital fixo, que é um indicativo dos investimentos, respondeu por R$ 95,59 bilhões no PIB do segundo trimestre, que totalizou R$ 480,4 bilhões.De acordo com as informações divulgadas hoje pelo IBGE, a taxa de poupança ficou em 24% do PIB no segundo trimestre. O percentual está abaixo do visto no mesmo período do ano passado, que foi de 25% do PIB. (Valor Econômico - 29.09.2005) 3
PIB brasileiro somou R$ 918,6 bi no primeiro semestre 4 Indústria paulista cresce 0,9% O Indicador
de Nível de Atividade (INA), apurado pela Fiesp e pelo Ciesp, teve uma
leve alta de 0,9% em agosto, em relação a julho deste ano, com ajuste
sazonal. Na mesma comparação, porém sem o ajuste, a oscilação foi positiva
em 4,5%. O mesmo levantamento, também sem ajuste, indicou que o INA ficou
negativo em 0,4% em agosto, se comparado a agosto de 2004. Já em relação
a janeiro a agosto deste ano, a alta foi de 3,3% ante o mesmo período
do ano passado. As diretorias da Fiesp e do Ciesp fizeram uma avaliação
pessimista do INA de agosto e apresentaram uma perspectiva ruim para o
conjunto das indústrias até o fim do ano. Mas mantiveram a projeção de
crescimento da indústria paulista em 4% este ano, "com certo grau de otimismo".
"O crescimento da indústria será modesto, para não dizer medíocre", afirmou
o diretor do Departamento de Economia da Fiesp, Paulo Francini. Já o diretor
de Economia do Ciesp, Antonio Correa de Lacerda, disse que, diante do
desempenho da economia mundial, e principalmente entre países emergentes,
o PIB brasileiro teria condições de crescer "pelo menos o dobro" do que
o previsto pelo Banco Central (BC) - de 3% a 3,5%. (O Estado de São Paulo
- 28.09.2005) 5 Brasil cai oito posições no ranking de competitividade Na 65ª posição,
País precisa superar crise institucional para impedir o contágio da economia.
O Brasil perdeu oito posições no ranking de competitividade, segundo "Relatório
de Competitividade Global" divulgado ontem pelo World Economic Fórum.
Na pesquisa deste ano foram avaliados 117 países. A piora nos índices
de qualidade das instituições públicas nacionais foi o principal responsável
pelo desempenho brasileiro, que caiu da 57 posição para a 65. Segundo
o professor Carlos Arruda, diretor de desenvolvimento da Fundação Dom
Cabral e coordenador da pesquisa do WEF no Brasil, o País vive um momento
de alerta. "No ano passado, ao divulgar o resultado da pesquisa, projetávamos,
com base nos indicadores macroeconômicos, que o Brasil ganharia competitividade,
mas caímos no ranking em razão da quebra da confiança dos empresários
nas instituições públicas. Para 2006 é urgente a solução da crise institucional",
disse. (Gazeta Mercantil - 29.09.2005) 6 BC projeta inflação de 5% em 2005, abaixo da meta O relatório de inflação divulgado hoje pelo Banco Central mostra projeções de inflação em 2005 pelo cenário de mercado mais altas do que no cenário de referência. De acordo com o documento, pelo cenário de mercado o IPCA vai fechar o ano em 5,2%, enquanto pelo cenário de referência a projeção é de 5%. A projeção pelo cenário de mercado está acima da meta de 5,1% definida para este ano. De acordo com o relatório, o cenário de mercado projeta uma inflação de 4,8% para o final de 2006, valor que se encontra acima da meta de 4,5% fixada para o próximo ano. Pelo cenário de mercado, a inflação acumulada em 12 meses sai de 6,1% no terceiro trimestre desse ano, cai para 5,2% no quarto trimestre e chega no final do primeiro trimestre de 2006 em 4,6%. Em seguida, no segundo trimestre de 2006, fecha em 4,5% e depois sobe para 4,9% no terceiro trimestre. O IPCA cai, então, para 4,8% no último trimestre de 2006. (Estado de São Paulo - 29.09.2005) 7
IGP-M registra deflação de 0,53% em setembro Declarações
do diretor de Política Econômica do Banco Central, Afonso Bevilacqua,
chegaram a gerar alguma volatilidade no mercado de câmbio no final da
manhã desta quinta-feira. O dólar chegou a subir por alguns minutos, mas
perdeu força e às 12h07m recuava 0,04%, cotado a R$ 2,232 na compra e
R$ 2,234 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1,06%,
negociada a R$ 2,2330 para a compra e R$ 2,2350 para a venda, no menor
nível desde maio de 2001. (O Globo Online e Valor Online - 29.09.2005)
Internacional 1 George W. Bush pede novamente a população dos EUA que economize energia O presidente
George W. Bush visitou pela sétima vez as regiões atingidas pelos furacões
Rita e Katrina e pediu aos americanos que reduzam o consumo de energia.
Bush, que se reuniu com autoridades em Beaumont, Texas, disse que entre
as prioridades está a normalização do acesso a alimentos, água, eletricidade
e combustível. Bush pediu aos americanos e às agências federais que poupem
energia, a começar pela Casa Branca. Além disso, só serão autorizadas
viagens essenciais. (Elétrica - 28.09.2005)
Biblioteca Virtual do SEE 1 LESSA, Carlos. Energia, vetor fundamental do desenvolvimento. Valor Econômico. Sâo Paulo, 28 de setembro de 2005. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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