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nº 1.668 - 28 de setembro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Palestra da Aneel sobre Tarifas em web-TV Hoje, dia
28,a partir das 14h, estará sendo realizada na UFRJ exposição de Cesar
Antonio Gonçalves, superintendente de regulação econômica da Aneel sobre
a Anatomia das Tarifas do Setor Elétrica. Pela primeira vez, em caráter
experimental a palestra estará sendo transmitida, em tempo real, pela
internet, através do sistema de Web-TV. Para tanto basta entrar no site:
http://tv.ufrj.br/economia/nuca.
É necessário ter instalado software RealPlayer que pode ser baixado diretamente
do site. Caso tenha problemas de acesso, favor enviar e-mail para nuca@nuca.ie.ufrj.br
(NUCA-IE-UFRJ - 28.09.2005) 2 Usinas do RJ para o leilão de energia nova terão audiências públicas A implantação
de duas das usinas que foram selecionadas pelo governo para o leilão de
energia nova, em dezembro deste ano, será alvo de audiências públicas
esta semana. Localizados na região noroeste do Rio de Janeiro, os projetos
hidrelétricos de Barra do Pomba e Cambuci, respectivamente com 80 MW e
50 MW, terão a construção avaliada pela Comissão Estadual de Controle
Ambiental, ligada à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano
do estado. As audiências discutirão os Relatórios de Impacto Ambiental
dos dois empreendimentos, visando à obtenção da licença ambiental prévia.
A audiência pública relativa à Barra do Pomba ocorrerá nesta quarta-feira,
dia 28 de setembro, a partir das 19 horas, na sede do Nacional Esporte
Clube. A usina deverá receber investimentos da ordem de US$ 98 milhões.
No dia seguinte, 29 de setembro, será realizada a audiência para discutir
a usina de Cambuci, a partir das 19 horas no CIEP Ernesto Paiva. O investimento
será de US$ 50 milhões. Na semana passada, o Ibama emitiu a LP para a
usina Simplício, com 324,6 MW, também no estado do Rio. (Canal Energia
- 27.09.2005)
Empresas 1 Light confirma interesse da EDF em negociar controle acionário A Light
confirmou nesta terça-feira, dia 27 de setembro, através de comunicado
ao mercado, que o banco Goldman Sachs está analisando possibilidades envolvendo
a negociação do controle acionário da empresa, detido pela estatal francesa
EDF. Segundo a nota, assinada pelo diretor de Relações com Investidores
da distribuidora, Paulo Roberto Pinto, a EDF recentemente conferiu ao
banco mandato para assessorá-la na busca de alternativas estratégicas
para a Light, dentre elas um possível compartilhamento da participação
da companhia francesa no capital da concessionária fluminense. "A EDF
avalia alternativas que possam assegurar a continuidade do desenvolvimento
da Light, consolidando a retomada do seu equilíbrio econômico-financeiro
e a conseqüente melhoria dos serviços por ela prestados", afirma o comunicado.
O diretor ressalta que o processo de avaliação coordenado pelo Goldman
Sachs encontra-se em fase inicial. (Canal Energia - 27.09.2005) 2 Cemig confirma interesse pela Light A Cemig confirmou ontem o interesse nas ações da Light. Operar fora de Minas Gerais faz parte do plano estratégico da estatal mineira, explicou o diretor de Finanças, Flávio Decat. Segundo ele, a direção da Cemig já assinou o acordo de confidencialidade e espera receber nos próximos dias o pacote de informações preliminares sobre o negócio do banco Goldman Sachs, contratado pelos franceses para definir o futuro da brasileira. Além da venda, a EDF trabalha também com a possibilidade de um sócio estratégico. "Por enquanto só estamos estudando", afirmou o diretor. Ele observou que a Light é uma empresa que exigirá muito investimento. E que a decisão da Cemig dependerá da análise sobre o retorno, que deverá estar dentro dos parâmetros estabelecidos pelos acionistas. A expectativa de Flávio Decat é de que as bases do negócio sejam similares às da venda das ações da EDF na sua subsidiária argentina, na qual o grupo francês manteve 25%. (Valor Econômico - 28.09.2005) 3 Cemig é primeiro lugar no índice Dow Jones de Sustentabilidade no seu setor A Cemig,
dez anos após chegar à Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), comemora
uma conquista inédita: o primeiro lugar de seu setor no índice Dow Jones
de Sustentabilidade. O índice, publicado pelo sexto ano, analisa várias
características dos negócios -- rentabilidade, imagem, relações com investidores,
investimento social, responsabilidade ambiental e transparência nas informações.
Ao todo, mais de 2 500 empresas que operam na Nyse foram avaliadas. (Elétrica
- 27.09.2005) 4
Presidente da Ampla estima para outubro constituição da Endesa Brasil
5 Endesa avalia empreendimentos de geração no leilão de energia nova O presidente
da Endesa no País, Marcelo Llévenes, reafirmou a disposição da Endesa
em investir no leilão de energia nova previsto para dezembro, e disse
que está avaliando as oportunidades futuras. "Queremos incorporar mais
projetos de geração. Com isso, pretendemos nivelar os investimentos de
geração e distribuição", afirmou Llévenes. Segundo o presidente da Endesa
no País, Marcelo Llévenes, a Endesa detém cerca de 5% das vendas de distribuição
no País, através da Ampla e da Coelce. Já a carteira de geração da empresa
corresponde a 3,5% do total do gerado no sistema nacional, que inclui
a hidrelétrica de Cachoeira Dourada (658 MW), a termelétrica Fortaleza
(310 MW), além da Companhia de Interconexão Energética (CIEN), com capacidade
de transporte de 2 mil MW da Argentina para o Brasil. (Jornal do Commercio
- 28.09.2005) 6 Ampla planeja investimentos da ordem de R$ 355 mi em 2006 A Ampla
vai investir R$ 355 milhões em 2006. O anúncio dos recursos foi feito
pelo presidente da companhia, Marcelo Llévenes. Do total, R$ 180 milhões
vão sustentar ações de redução de perdas de energia e projetos sociais;
R$ 110 milhões destinam-se à universalização; R$ 46 milhões em ampliação
da rede elétrica e R$ 12 milhões em pesquisa, desenvolvimento e inovação.
(Investnews - 28.09.2005) 7 Ampla: inadimplência de consumidores caiu para 1,2% este ano O presidente
da Ampla e do Grupo Endesa no Brasil, Marcelo Llévenes, afirmou que o
trabalho realizado nos últimos quatro anos junto aos clientes, principalmente
em comunidades carentes, melhorou o desempenho da empresa e vem aumentando
seu faturamento. Nos últimos quatro anos, a inadimplência da distribuidora
caiu dos 15% para 1,2%, registrado em agosto deste ano. Tomadores dos
maiores investimentos da Ampla, os projetos de redução de perda de energia
se confundem com projetos sociais. Em apenas dois anos, a distribuidora
está aumentando de 17 mil para 250 mil o número de pessoas beneficiados
com os projetos. Os indivíduos aprendem a economizar energia num resultado
que está se refletindo na rentabilidade da companhia. (Investnews - 28.09.2005
e Elétrica - 27.09.2005) 8 Ampla não tem interesse em realizar aquisição da Light Segundo o presidente da Ampla, Marcelo Llévenes, a companhia não está avaliando uma possível compra da Light. Llévenes reafirmou que o interesse da controladora da Ampla no país, a Endesa, são ativos de grande porte de geração de energia. Segundo Llévenes, a Endesa não tem interesse em crescer na distribuição de energia no Brasil, e por este motivo não está avaliando a compra da Light. "Temos interesse em incorporar geração para nivelar com a distribuição", afirmou. Para fazer esse equilíbrio, a necessidade da empresa seria de empreendimentos de cerca de 500 MW. "Mas não sabemos se será esse volume que iremos comprar", ressaltou. (Elétrica - 27.09.2005) 9 Ampla toca seu projeto de desverticalização Em pleno processo de desverticalização, a Ampla espera vender até o final do ano 10 pequenas hidrelétricas, com capacidade instalada de 63 MW, para as quais já tem três grupos interessados. "O foco da Endesa é a geração de grande porte. Estamos criando uma holding que vai incorporar a nossa base de ativos e avaliar as oportunidades de geração", disse o executivo. A empresa já recebeu autorização da agência reguladora do setor, Aneel, para reunir seus ativos na holding Endesa Brasil, o que deverá ser concluído em outubro. (Elétrica - 27.09.2005) 10 Presidente faz balanço positivo no primeiro ano da Ampla O presidente
da Ampla, Marcelo Llévenes, fez balanço sobre o primeiro ano de atividade
da companhia, que substituiu a Cerj. Entre agosto do ano passado e agosto
desse ano, a Ampla obteve lucro líquido de R$ 54 milhões, acima dos R$
33 milhões registrados em todo o ano passado. Segundo Llévenes, a rentabilidade
de 4,5% sobre o patrimônio investido ainda é baixa, mas os números são
importantes diante dos fracos resultados obtidos pela antiga empresa nos
últimos anos. (Jornal do Commercio - 28.09.2005) 11 MP recorre da decisão do STJ que libera reajustes de Celpe e Coelce O Ministério Público Federal apresentou na última segunda-feira, 26 de setembro, recurso no Superior Tribunal de Justiça contra a decisão do presidente do tribunal, Edson Vidigal, que permitiu à Celpe e Cosern reajustarem suas tarifas conforme fixado no final de abril pela Aneel. Vidigal suspendeu os efeitos de liminares que limitam os reajustes da Celpe em 7,54% e da Cosern em 11,13%. No recurso, que pode ser julgado pela Corte Especial do STJ, o MPF alega ausência de grave lesão à ordem administrativa ou econômica das distribuidoras. A Corte Especial do STJ reúne 21 ministros. Para o MP, a Celpe e a Cosern não tiveram prejuízo com a suspensão parcial dos aumentos, acrescentando que os índices ficaram acima da inflação acumulada nos últimos 12 meses antes da data dos aumentos. (Canal Energia - 27.09.2005) 12 Pernambucanos provocam apagão em protesto ao aumento das tarifas da Celpe Às 18h desta
quarta-feira (28/09) a população pernambucana volta a apagar as luzes
em protesto contra o aumento abusivo na conta da energia elétrica da Celpe.
O apagão de 15 minutos vai se repetir em todas as quartas-feiras, no mesmo
horário. A mobilização tem como objetivo mostrar a indignação popular
diante da decisão do STJ, que acabou com a redução do aumento da tarifa
de energia elétrica em Pernambuco, estipulando um reajuste médio de 24,43%
nas contas de energia em todo o Estado e cobrar da Justiça decisão em
defesa dos consumidores pernambucanos. (Pernambuco.com - 28.09.2005) No pregão
do dia 27-09-2005, o IBOVESPA fechou a 30.874,94 pontos, representando
uma baixa de 0,86% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,65 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,86%, fechando a 9.110,47 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 128,6 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 42,49 ON e R$ 41,15 PNB, alta de 4,12% e 3,42%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 24,7 milhões as ON e R$ 58,7 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 30% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 28-09-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,67 as ações ON, alta de 0,42%
em relação ao dia anterior e R$ 41,55 as ações PNB, alta de 0,96% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 28.09.2005) A distribuidora de energia elétrica no interior do Rio, a Ampla, vai incluir carros elétricos em sua frota como primeiro passo para investir nesta nova tecnologia e aumentar suas vendas. Segundo o presidente da companhia, Marcelo Llèvenes, serão importados até 2007 três modelos movidos à energia elétrica para serem os pilotos de testes que a companhia pretende realizar neste segmento. (O Estado de São Paulo - 28.09.2005) A RGE investe na implantação de um moderno laboratório de teste de equipamentos e materiais. O RGELab começou a sair do papel em 2000, com os investimentos mais pesados feitos a partir de 2003, e conclusão prevista para o final do ano que vem. "O laboratório permitiu uma melhora significativa dos equipamentos", contou Felipe Müller, gerente do departamento de Suprimentos da distribuidora. (Canal Energia - 27.09.2005) Britaldo Pedrosa Soares assumiu a vice-presidência de finanças e relações com investidores da AES Eletropaulo. Ele atua na área financeira do setor elétrico desde 1999. Foi vice-presidente de finanças do grupo Prisma Energy, holding da distribuidora Elektro, onde foi diretor financeiro e de relações com investidores. Antes, atuou em empresas como Aços Villares e Caemi/Jari. (Valor Econômico - 28.09.2005) Equipes da Eletropaulo, com o apoio dos agentes da subprefeitura, da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Militar, fizeram na segunda-feira (26/09) o desligamento de cerca de cem pontos de ligações clandestinas na região de Santo Amaro (zona sul de São Paulo). Também foram recolhidos mais de 300 metros de fios que eram utilizados de forma irregular nos postes de iluminação. (Elétrica - 27.09.2005) Como parte de um processo de profissionalização, a Abraceel divulgou nesta terça-feira a nova composição da diretoria executiva. O ex-diretor da Aneel Paulo Pedrosa assumiu na última segunda-feira, 26, a presidência da Abraceel, enquanto Paulo Cezar Coelho Tavares ocupará a presidência do conselho de administração. A recém-criada diretoria de Relações Institucionais será ocupada pelo diretor-executivo Maurício Corrêa. (Canal Energia - 27.09.2005) A Ampla está investindo R$ 950 mil na melhoria do sistema de distribuição da região de São João da Barra (RJ) em 2005 e 2006. Segundo a empresa, o objetivo é aumentar a capacidade do fornecimento e melhorar a qualidade dos serviços prestados a cerca de 11,4 mil clientes. (Canal Energia - 27.09.2005)
Leilões 1 Aneel divulga lista de empresas habilitadas para leilão de energia existente A Aneel
divulgou nesta terça-feira, 27 de setembro, a lista de empresas pré-qualificadas
para participar dos leilões de energia existente, previstos para os dias
10 e 11 de outubro. Segundo a Aneel, estão habilitadas para o negócio
38 empresas, sendo 22 distribuidoras e 16 geradoras. O terceiro leilão,
informou a Aneel, ocorrerá no dia 10 e será do tipo "A-1", ou seja, com
oferta de energia em contratos de três anos e início de fornecimento em
2006. No dia seguinte, acontecerá o denominado leilão de transição, que
envolverá a negociação de contratos com prazo de oito anos e início de
entrega em janeiro de 2009. As empresas pré-habilitadas deverão depositar
as garantias financeiras até o dia 5 de outubro. No dia seguinte, 6, a
agência divulgará a lista final de empresas habilitadas. (APMPE - 27.09.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS registra recorde de demanda no Nordeste O ONS registrou
às 18:15 horas da última segunda-feira, dia 26 de setembro, recorde de
demanda de energia elétrica na região Nordeste, chegando a marca de 8.583
MW. O recorde anterior era de 8.527 MW, ocorrido em 24 de setembro. (Canal
Energia - 27.09.2005) 2 Novas hidrelétricas reforçarão sistema elétrico do RJ Novos empreendimentos hidrelétricos em andamento ampliarão o sistema de energia elétrica do Estado do Rio. Com investimentos privados em torno de US$ 380 milhões, segundo o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, serão construídas duas usinas na Região Noroeste Fluminense e há previsão de uma outra no Centro-Sul Fluminense. As duas usinas hidrelétricas do Noroeste do estado ficarão em Cambuci e Itaocara, projetadas pela Empreendimentos Patrimoniais Santa Gisele. A do Centro-Sul Fluminense ficará em Sapucaia.Com capacidade de geração de 328 MW de potência, esta última usina ficará na divisa do Estado do Rio com Minas Gerais e abrangerá os municípios fluminenses de Três Rios e Sapucaia e os mineiros de Chiador e Além Paraíba. Ela, que recebeu recentemente licença ambiental do Ibama, custará US$ 230 milhões. A usina hidrelétrica de Barra do Pomba, em Cambuci, com capacidade para gerar 80 MW, receberá investimentos de US$ 98 milhões e na de Itaocara, de 50 MW, serão investidos US$ 50 milhões. Uma usina desse tipo tem capacidade para atender de 800 mil a um milhão de habitantes. Itaocara tem 23 mil habitantes e Cambuci, 14.670. (Elétrica - 27.09.2005) 3 Blecaute prejudica o atendimento na Celpa O serviço
de atendimento ao cliente das Celpa está suspenso desde o final de semana,
quando ocorreu um blecaute gerado por problemas na linha de transmissão
da Eletronorte. O serviço é operado através do atendimento via telefone
e pelas agências da Celpa. Em um dos pontos, a média diária de atendimento
é de cerca de cem pessoas. A assessoria de Comunicação da Celpa frisa
que a empresa "pede a compreensão de seus clientes" e diz que "todas as
providências já estão sendo tomadas para restabelecer integralmente o
sistema". (O Liberal - 28.09.2005) 4 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 65,9% A capacidade
do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 65,9%, com queda de 0,1% em
relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 30,9% acima
da curva de aversão ao risco. As usinas Itumbiara e Miranda operam com
83,2% e 64% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 27.09.2005)
5 Índice de armazenamento da região Sul está em 93,7% A região
Sul registra 93,7% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação
ao dia anterior, dia 25, houve aumento de 0,4% no índice de armazenamento.
A usina de Machadinho apresenta 98,8% de capacidade. (Canal Energia -
27.09.2005) 6 Região Nordeste registra 68,9% de volume armazenado em seus reservatórios O nível
dos reservatórios do submercado Nordeste está em 68,9%, com queda de 0,4%
em relação ao dia anterior. O índice fica 43,1% acima da curva de aversão
ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 64,8%. (Canal
Energia - 27.09.2005) 7 Capacidade do submercado Norte está em 58,3% O índice
de armazenamento da região Norte está em 58,3%, com queda de 0,8% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 56,7% de capacidade.
(Canal Energia - 27.09.2005)
Gás e Termoelétricas 1 BNDES pretende financiar 7% da expansão da Petrobrás até 2010 A área de infra-estrutura do BNDES já destinou R$ 9,5 bilhões para financiar empreendimentos dentro do Plano Estratégico da Petrobrás até 2010, declarou o superintendente da área de infra-estrutura do BNDES, João Cavalcanti. Nesse total se enquadram projetos que o banco já está financiando e aqueles que pretende financiar. Esse volume de recursos equivale a 7,0% dos R$ 134,7 bilhões de investimentos previstos no plano estratégico da companhia no período. A participação do banco envolve projetos de petróleo e gás, de logística e de exportação. Não há ainda previsões de recursos para projetos petroquímicos. (Valor Econômico - 28.09.2005) 2 Petrobras defende novas termelétricas A Petrobras,
assim como sua subsidiária Petrobras Distribuidora (BR), manifestou interesse
na construção de novas usinas termelétricas a gás natural e a óleo diesel
e óleo combustível. As duas estatais estão entre as empresas que irão
participar do leilão de energia nova que o governo federal vai realizar
no dia 16 de dezembro. As empresas que desejavam participar do leilão
tiveram que protocolar pedido de proposta até a semana passada na Empresa
de Pesquisa Energética (EPE). O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim,
explicou que agora será feita uma avaliação dos pedidos para divulgação
das empresas habilitadas nos dias 14 de outubro e 6 de novembro. Tolmasquim
informou que foram protocolados pedidos para execução de 258 empreendimentos,
representando uma oferta total de 63.378 MW. (Elétrica - 27.09.2005) 3 Brasil avança no mercado de crédito de carbono utilizando resíduos da suinocultura para geração de energia O mercado
de créditos de carbono está se desenvolvendo de forma surpreendente no
Brasil. O mercado em que o país é pioneiro passa pelo descarte adequado
dos resíduos da suinocultura. A metodologia que está sendo usada foi aprovada
pela ONU com conceito A, o que permite a liberação de recursos pelo Banco
Mundial. Com a adoção da técnica, os restos da suinocultura, muitas vezes
descartados diretamente no meio ambiente, passam por um biodigestor, que
queima o gás metano evitando que este chegue à atmosfera. A energia produzida
resulta em eletricidade, que pode ser utilizada pelo produtor. Pelo projeto,
os produtores podem receber o biodigestor gratuitamente, mas têm a obrigação
de mantê-lo funcionando por dez anos. Depois de pago com os créditos de
carbono, o aparelho pode gerar R$ 5 por matriz/ano. (Elétrica - 27.09.2005)
4 Ale investe na distribuição de gás natural em MG A distribuidora
Ale Combustíveis anunciou ontem que investirá R$ 10 milhões para entrar
no mercado de gás natural comprimido. A rede mineira caba de abrir a empresa
Ale Gás com estação de compressão e distribuição na região metropolitana
de Belo Horizonte.A nova empresa disputará o mercado das indústrias interessadas
em substituir GLP, óleo combustível ou óleo diesel por gás natural e que
ainda não são servidas pela rede de gasodutos da Gasmig, a distribuidora
estadual de gás natural. (Valor Econômico - 28.09.2005) 5 Comissão da Câmara vota restrição à construção de usinas nucleares A construção de novas usinas nucleares poderá ser suspensa até que o país tenha depósitos definitivos de rejeitos radioativos. O projeto de lei 4709/04 com a proposta poderá ser votado nesta quarta-feira, 28 de setembro, na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. A proibição atinge os projetos posteriores aos das usinas de Angra dos Reis (RJ), incluindo Angra 3, ainda não construída. Segundo o PL do deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), prevê que os depósitos fiquem afastados das usinas em locais isolados que não possuam falhas geológicas. O relator do projeto, deputado federal Eduardo Valverde (PT-RO), defende a aprovação do projeto. (Canal Energia - 27.09.2005)
Grandes Consumidores 1 Veracel espera autorização da Aneel para negociar energia excedente A Veracel
Celulose aguarda autorização da Aneel para comercializar o excedente de
energia produzido na fábrica de Eunápolis. A fabricante de celulose tem
auto-suficiência energética, com produção de 100 MW/h de energia elétrica
e consumo de 65 MW/h. A expectativa é de que a partir de outubro a empresa
esteja autorizada a comercializar de forma autônoma os 35 MW/h excedentes.
Atualmente essa energia passa pala Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE), que negocia sua venda. A empresa destinará 15 MW/h de
energia à Eka Chemicals, fornecedora de produtos químicos instalada ao
lado da planta de Eunápolis, em troca da venda subsidiada de insumos.
O restante poderá ser negociado livremente. (Jornal do Commercio - 28.09.2005)
2 Aracruz e Stora Enso podem ampliar parceria Os negócios
no Brasil entre a Aracruz e a companhia sueco-finlandesa Stora Enso poderão
se ampliar. Na véspera da inauguração da Veracel, joint venture formada
pelas duas empresas, o diretor-presidente da Aracruz, Carlos Aguiar, não
descartou a formação de mais uma parceria para a construção de outra fábrica
no país. Na segunda-feira (26/09), o presidente mundial da Stora Enso,
Jukka Härmälä, anunciou que o grupo estuda a construção de uma nova unidade
de celulose e papel no Brasil, provavelmente no RS. "Não há conversas
em andamento com a Stora Enso sobre o assunto, mas como somos bons parceiros
na Veracel, também poderemos ser bons parceiros lá no Rio Grande do Sul.
Se formos convidados, vamos avaliar", disse Aguiar. De acordo com o executivo,
caso a parceria com a Stora Enso seja fechada, esta não será impedimento
para a Aracruz tocar paralelamente projetos próprios de expansão. (Jornal
do Brasil - 28.09.2005) 3 Indústria plástica fatura 32% mais no 1º semestre A indústria
de transformação de plástico cresceu 32,8% no primeiro semestre de 2005
em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo dados divulgados
pela Ablipast, o setor fechou o período com um faturamento de US$ 7,9
bilhões. De acordo com o balanço da entidade, o crescimento do faturamento
em reais foi de 8,78%, o que equivale a R$ 19,1 bilhões. As exportações
também cresceram, registrando aumento de 27,3% no primeiro semestre de
2005 ante 2004, passando de US$ 370 milhões para US$ 471 milhões. As importações
acompanharam o ritmo e apresentaram alta de 22,9%. Além disso, cerca de
2,1 milhões de artefatos transformados plástico foram consumidos em 2005,
o que significa um aumento de 2,41% em relação ao ano passado. (Diário
do Grande ABC - 28.09.2005) 4 Indústria de fundição eleva vendas em 30% A valorização
do real frente ao dólar e a escalada da taxa de juros não impediram que
a indústria de fundição aumentasse as vendas em 30% e as exportações em
16,5% nos primeiros oito meses de 2005. A indústria de fundição deve alcançar
em 2005 um faturamento de US$ 5 bilhões - US$ 1 bilhão só em exportações
-, segundo a Abifa. As vendas externas do setor, aliás, têm registrado
crescimento médio de 10,5% nos últimos 24 anos.(Diário do Grande ABC -
28.09.2005) Economia Brasileira 1 Infra-estrutura recebe apenas 21% dos recursos previstos para este ano Os investimentos do governo federal previstos para este ano para o setor de infra-estrutura - de R$ 5,3 bilhões - certamente não serão totalmente liquidados. A conclusão é do vice-presidente da Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base, Ralph Lima Terra. "Se atentarmos que já estamos no fim do terceiro trimestre, é difícil acreditar que os investimentos previstos pela União para este ano serão realmente feitos", disse Terra. Segundo dados da associação, o governo liquidou, até o último dia 20, apenas 21%, ou R$ 1,1 bilhão, do orçamento autorizado pelo ministério da Fazenda para investimentos em áreas de infra-estrutura. Ainda de acordo com Terra, a administração pública precisa aprimorar o planejamento e os processos de gestão para evitar que os investimentos fiquem engavetados. (Gazeta Mercantil - 28.09.05) 2 Brasil perde com importados da China Estudo da CNI indica maior participação chinesa no total das vendas externas. A Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior e a CNI divulgaram ontem o estudo "O acesso da China à OMC: implicações para os interesses brasileiros". Ao mesmo tempo em que a entrada da China na OMC foi positiva, por tornar mais transparente as práticas comerciais do país asiático, o mercado brasileiro sofre uma competição desequilibrada com os produtos importados, o que poderá reduzir a produção no País, conclui o trabalho. O estudo indica que a participação chinesa no total das vendas externas brasileiras saltou de 2%, em 2000, para 6,2%, em 2003, e no ano seguinte teve uma redução, chegando a 5,6%. Já a participação chinesa nas compras externas totais brasileiras passou de 2,2%, em 2000, para 5,9%, em 2004. Quanto ao Brasil, a reclamação dos empresários é contra o excesso de carga tributária e falta de infra-estrutura. (Gazeta Mercantil - 28.09.05) 3
Tesouro repassa 24% mais aos governos regionais 4 Mercado monetário analisa meta de inflação de Meirelles O mercado
monetário recebeu com incredulidade, estranheza e bom humor a suposta
recondução pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, do alvo
original de 4,5% para o centro real da meta de inflação de 2005. O mercado
futuro de juros da BM & F não considerou ontem, em operações que giraram
bilhões de reais, que Meirelles estava sinalizando um endurecimento adicional
de uma política monetária criticada ou louvada, dependendo do caso, por
já ser a mais ortodoxa do mundo. A taxa mais curta, para a virada de outubro,
nem se mexeu. O CDI, que embute a previsão para a próxima Selic, permaneceu
fixo em 19,35%. Nele se antevê um juro básico depois da reunião de 19
de outubro do Copom de 19,25%. A taxa para o final do ano subiu 0,01 ponto,
de 19,02% para 19,03%, por efeito dos estilhaços recebidos dos contratos
mais longos, os preferidos dos especuladores estrangeiros que, neles,
fecham as pontas da arbitragem dólar versus real. Os contratos janeiro
de 2007 e janeiro de 2008 subiram com força. O primeiro de 17,64% para
17,69%. E, o segundo, de 16,74% para 16,86%. E são vencimentos que ocorrem
depois da saída de Meirelles do BC. São altas que não têm nada a ver com
o atual rigor fundamentalista vigente no BC. (Valor Econômico - 28.09.05)
5 Atividade industrial de São Paulo cresce 4,5% em agosto, diz Ciesp/Fiesp O nível
de atividade da indústria de transformação do Estado de São Paulo subiu
4,5% em agosto na comparação com julho, segundo dados sem ajuste sazonal
divulgados hoje pelo Ciesp e pela Fiesp. Considerando os efeitos característicos
de cada mês, houve alta de 0,9%.Na comparação com agosto de 2004, o Indicador
de Nível de Atividade apontou recuo de 0,4%.Nos primeiros oito meses do
ano, a produção industrial registra expansão de 3,3% em relação ao mesmo
período de 2004.A pesquisa mostra ainda que as vendas reais subiram 6,4%
de julho para agosto e aumentaram 14,6% na comparação com igual mês do
ano passado. Nos oito primeiros meses, as vendas apontam expansão de 13,1%
em relação a igual período de 2004. O total de horas pagas na indústria
subiu 0,9% em relação a julho e aumentou 5,2% na comparação com agosto
do ano passado, acumulando alta de 6,3% de janeiro a agosto sobre a mesma
época do ano passado. (Valor Econômico - 28.09.05) Às 11h03m, o dólar à vista caía 0,40% e era cotado a R$ 2,249 na compra e R$ 2,251 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,35%, transacionada a R$ 2,2570 para compra e R$ 2,2590 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 28.09.2005)
Internacional 1 Dilma: Brasil pode fornecer energia para aliviar crise energética em Cuba A ministra-chefe
da Casa Civil, Dilma Rousseff, confirmou que o Brasil poderá ajudar Cuba,
esclarecendo que o pedido foi feito pelo governo daquele país, mas que
o Brasil ainda não tem um projeto definitivo para o plano emergencial,
apenas idéias. Para Dilma, é possível desenvolver um projeto para uma
solução sustentável de energia. Isso porque Cuba é um grande produtor
de açúcar e haveria a possibilidade de o Brasil fornecer tecnologia para
a criação de usinas de biomassa usando bagaço de cana-de-açúcar. A ministra
não vê qualquer problema em fornecer energia para Cuba, nos mesmos moldes
que o Brasil fez com Chile, Argentina e Uruguai. "O consumo de energia
de Cuba é muito pequeno", disse. A crise energética cubana foi causada
pelo colapso da maior usina do país, em Matanzas, e por problemas de transmissão
que reduziram o fornecimento à metade das necessidades do país. (Elétrica
- 27.09.2005) 2 Presidente da Galp Energia confirma interesse da Petrobras pela compra de um terço da companhia A Petrobras
está em negociações para adquirir um terço da estatal portuguesa Galp
Energia. A informação foi passada a revista EXAME pelo presidente executivo
da Galp, Marques Gonçalves. Segundo ele, a estatal brasileira manifestou
interesse em assumir a participação da italiana ENI no capital da companhia
-- o que a levaria a ser a maior acionista do grupo. A Galp administra
os recursos de petróleo e gás de Portugal. No ano passado, a empresa portuguesa
faturou 7,5 bilhões de dólares. (Elétrica - 27.09.2005)
Biblioteca Virtual do SEE 1 Castro, Nivalde J. A Caminho da Consolidação do Modelo do Setor Elétrico. Revista Energia & Mercados. Ano 4, nº 49, p. 34. Setembro de 2005. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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