l IFE:
nº 1.667 - 27 de setembro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 BNDES espera aprovar mais 45 operações de financiamento até o final de 2005 O BNDES
espera aprovar mais 45 operações de financiamento para usinas do Proinfa
até o final deste ano. O financiamento para estes empreendimentos pode
chegar a R$ 2,2 bilhões. Até o momento, o banco aprovou 13 projetos, sendo
cinco pequenas centrais hidrelétricas, sete de biomassa e um de energia
eólica. No total, esses projetos somam R$ 1,5 bilhão de investimento e
R$ 1,1 bilhão de financiamento. (Canal Energia - 26.09.2005) 2 LT Montes Claros 2-Irapé terá energização antecipada A linha
de transmissão Montes Claros 2-Irapé, com 140 km de extensão e que fará
a ligação entre a cidade mineira e a usina hidrelétrica de Irapé, deverá
ser energizada até novembro, antes do prazo previsto no contrato de concessão
da empresa Transleste de Transmissão, formada por uma associação entre
Furnas, Cemig, Alusa e a Orteng. De acordo com o superintendente da coordenação
executiva Noroeste e Linhas de Transmissão Especiais da Cemig, Dênys Cláudio
Cruz de Souza, a linha Montes Claros 2-Irapé tinha energização prevista
para dezembro. A antecipação foi possível devido a esforço concentrado.
(Hoje em Dia - 27.09.2005)
Empresas 1 Eletrobrás vai ingressar ao Nível 1 de governança corporativa da Bovespa O conselho
de administração da Eletrobrás decidiu, ontem, ingressar no Nível 1 de
governança corporativa da Bovespa. Com isso, a empresa assume mais responsabilidades
perante seus acionistas, como manter um volume mínimo de 25% de circulação
dos seus papéis na bolsa e aumentar o conteúdo e a freqüência de informações
relevantes oferecidas ao mercado. A Eletrobrás é a terceira empresa do
setor elétrico a ingressar nesse grupo, seguindo movimento da Transmissão
Paulista e Cemig. O Nível 1 é o primeiro grau numa escala definida pela
Bovespa que mede a governança corporativa das empresas. Nele, já estão
inseridas 34 empresas. Os demais graus são Nível 2 e Novo Mercado, sendo
este último o patamar máximo. Entre as empresas do setor elétrico, fazem
parte do Nível 2 de governança, Celesc e Eletropaulo. No Novo Mercado
estão Energias do Brasil, CPFL e Light do setor de energia elétrica. (Valor
Econômico - 27.09.2005) 2 Eletrobrás terá parceria com a italiana Enel A Eletrobrás arrastou a italiana Enel para sua aventura portenha. Quer ter o grupo como parceiro na compra da Transener, empresa de transmissão de energia colocada à venda pela Petrobras. (Relatório Reservado - 27.09.2005) 3 Cemig analisa possibilidade de aquisição parcial da Light A Cemig
espera receber do banco Goldman Sachs, nos próximos dias, informações
preliminares sobre a oferta de ações que fazem parte do bloco de controle
da Light, colocadas à venda pela francesa EDF. A informação é do diretor
de Finanças e Participações da Cemig, Flávio Decat, que detalhou que a
estatal faz parte do grupo de 37 empresas escolhidas pelo banco - contratado
pelos franceses - para analisar o negócio. De acordo com Decat, a Light
desperta interesse na Cemig por representar uma oportunidade de expansão
da área de distribuição da companhia. Ele estimou ainda que, na hipótese
de a Cemig decidir pela compra e apresentar a proposta vitoriosa, sua
participação no mercado de distribuição de energia, que é hoje de 12%,
passaria para quase 20%, o que representa o limite máximo que uma distribuidora
pode ter no país. A expansão até o limite regulatório faz parte do planejamento
estratégico da Cemig. "Temos capacidade financeira e técnica", argumentou,
ressaltando que a decisão final quanto a qualquer investimento depende
do retorno esperado. (Hoje em Dia - 27.09.2005) 4
CPFL ganha na justiça direito de suspender fornecimento de energia de
quem rouba energia 5 Light conclui leilão especial de sobras de ações ordinárias A Light
conseguiu vender todas as ações ordinárias no leilão especial de sobras,
realizado na última sexta-feira, dia 23 de setembro, na Bovespa. O negócio
envolveu a alienação de 83,372 milhões de ações ON. O preço negociado
foi de R$ 19,00 por lote de mil ações. Agora, o próximo passo é a convocação
de assembléia com os acionistas para homologar o aumento de capital. A
previsão é que o comunicado seja divulgado na próxima terça-feira, dia
27 de setembro. (Canal Energia - 26.09.2005) 6 Eletropaulo e Cosern iniciam distribuição de debêntures Duas distribuidoras
iniciaram nesta segunda-feira, dia 26 de setembro, distribuição de debêntures.
Uma é a Eletropaulo, que emitirá R$ 800 milhões em debêntures simples.
A operação faz parte do programa de distribuição de debêntures, no valor
de até R$ 1,5 bilhão, arquivado na CVM. O prazo de vencimento é de cinco
anos, com término em 20 de agosto de 2010. A outra concessionária que
iniciou distribuição de debêntures foi a Cosern. A operação será no valor
de R$ 179 milhões e tem prazo de cinco anos, sendo a última parcela de
pagamento em 1º de setembro de 2010. (Canal Energia - 26.09.2005) 7 Copel inaugura usina Santa Clara nesta semana A Copel
vai inaugurar na próxima sexta-feira, dia 30 de setembro, a hidrelétrica
Santa Clara, de 120 MW de potência, instalada no rio Jordão, entre os
municípios de Pinhão e Candói, região central do Paraná. A usina integra
um complexo energético que é complementado pela usina Fundão, de 120 MW
também, e mais duas pequenas centrais hidrelétricas incorporadas às barragens
que adicionam 5,9 MW ao conjunto. A previsão para início de operação de
Fundão é o segundo semestre de 2006. (Canal Energia - 26.09.2005) No pregão do dia 26-09-2005, o IBOVESPA fechou a 31.141,20 pontos, representando uma baixa de 0,49% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,67 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,22%, fechando a 9.189,65 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 97,9 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 40,81 ON e R$ 39,79 PNB, alta de 3,87% e 4,71%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 11,5 milhões as ON e R$ 38,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 30% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 27-09-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 40,88 as ações ON, alta de 0,17% em relação ao dia anterior e R$ 39,70 as ações PNB, baixa de 0,23% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 27.09.2005) Os funcionários
da Celesc entram em greve a partir das 6h de hoje em todo o Estado. Apenas
equipes para o atendimento de serviços essenciais serão
mantidas no trabalho. Os eletricitários pedem 5,2% de reposição
da inflação e 1,18% de produtividade. Eles querem também
igualdade de direitos para todos os funcionários e revisão
do Plano de Cargos e Salários. (Diário Catarinense - 27.09.2005)
Leilões 1 Quantidade de projetos para leilão de energia nova surpreende governo Os 258 empreendimentos
pré-qualificados para o leilão de energia nova, com capacidade de gerar
63.378 MW, surpreenderam positivamente o governo, sendo um bom indicador
do sucesso do leilão de energia nova. Segundo o presidente da Empresa
de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, "essa quantidade de
empreendimentos que têm interesse em investir é uma boa sinalização para
o futuro. Mesmo que uma grande parte dos projetos não seja habilitada,
eles podem obter licença prévia no futuro e participar dos outros leilões
que serão realizados". Ontem, ao divulgar o balanço das pré-inscrições
para habilitação técnica, o próprio Tolmasquim admitiu que "realisticamente,
apenas uma fração" desses projetos deverá obter licença ambiental prévia
e cumprir outros requisitos, como apresentar contrato de venda de combustível,
estando aptos a participar do leilão, no dia 16 de dezembro, no Rio ou
São Paulo. Mesmo assim, ele disse que o grande número de projetos apresentados
trouxe tranqüilidade ao governo. (Valor Econômico - 27.09.2005) 2 Leilão de energia nova: Pré-qualificação tem 258 empreendimentos Dentre os 258 empreendimentos pré-qualificados para o leilão de energia nova, 44 são projetos para hidrelétricas com capacidade de gerar 14.781 MW, nos quais estão incluídas usinas já construídas, como Barra Grande, e outras apenas com licença obtidas no governo passado, como Estreito e São Salvador, todas chamadas de usinas "botox" (usinas já licitadas, em operação ou não, que ainda não têm contratos de venda de energia), assim como as 17 hidrelétricas novas que o governo tenta licitar nesse leilão, das quais apenas quatro obtiveram licença ambiental. Também foram pré-qualificadas 76 térmicas movidas a óleo diesel (16.941 MW) e 62 térmicas a óleo combustível (16.386 MW), além de 23 térmicas a gás (10.626 MW), algumas pertencentes à BR Distribuidora e outras à Petrobras. Foram pré-qualificadas ainda cinco térmicas a carvão (3.220 MW), 24 térmicas à biomassa (849 MW), 23 PCHs, e até um projeto de importação de 170 MW da Bolívia. (Valor Econômico - 27.09.2005) 3 Cronograma do leilão de energia nova Os empreendimentos
que forem licitados no leilão estão previstos para entrar em operação
em 2008, 2009 e 2010. Pelo cronograma do leilão, no dia 14 de outubro
a EPE vai divulgar quais projetos hidrelétricos foram habilitados a participar
do leilão. E no dia 6 de novembro serão divulgadas os projetos térmicos
e de energia botox. Até lá caberá à EPE analisar os documentos apresentados,
entre eles os estudos de viabilidade técnico-econômica, comprovantes de
registro do projeto na Aneel, licença ambiental prévia, documento comprovando
o acesso à rede básica e cronograma físico do empreendimento, além do
contrato de fornecimento de combustíveis. No caso das termelétricas a
gás, Tolmasquim adiantou que algumas não terão como garantir o suprimento,
mas mesmo assim cabe à EPE analisar o pedido. (Valor Econômico - 27.09.2005)
4 BNDES: linha de credito sob medida para leilão de energia nova O BNDES
prepara uma linha de crédito feita "sob medida" para esse leilão e que
será oferecida aos consórcios vencedores. A previsão é de que o banco
vai reservar pelo menos R$ 9 bilhões para os participantes do leilão.
Os detalhes serão divulgados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
junto com o ministro Silas Rondeau e o presidente do BNDES, Guido Mantega.
Os consórcios vencedores da licitação poderão entrar de imediato com carta-consulta
no banco para solicitar o crédito. (Valor Econômico - 27.09.2005) 5 Mecanismos de controle do Leilão de energia nova O mecanismo
de definição do preço do leilão (que terá um preço inicial só conhecido
pelo MME) ainda não foi acertado, assim como o percentual de energia hídrica
ou térmica a ser adquirida pelo pool representado pelo governo. O governo
irá exercer controle sobre o leilão a partir desses mecanismos. (Valor
Econômico - 27.09.2005) 6 Tolmasquim: governo já trabalha com expectativa de colocar 14 usinas hidrelétricas em leilão O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, confirmou que o governo já trabalha com "expectativa
de colocar pelo menos 14 dessas 17 usinas previstas". Ele afirmou, porém,
que, até agora, só quatro dispõem de licença ambiental. Fez questão, no
entanto, de tranqüilizar o mercado quanto ao risco de não conseguir licenças
para todas as usinas. Segundo ele, quem não conseguir até o dia 16 de
dezembro, poderá fazê-lo até o próximo ano, quando estão previstos dois
novos leilões. Um para complementar a oferta de 2009 e outro para 2011.
(Gazeta Mercantil - 27.09.2005) 7 Tolmasquim: processos de licenciamento de Rio Madeira e Belo Monte podem ser concluídos O governo
está trabalhando para licitar os dois grandes complexos energéticos no
norte do País, que são os do Rio Madeira e a usina Belo Monte já em 2006.
O presidente do EPE, Maurício Tolmasquim, disse que as duas usinas estão
em processo de licenciamento ambiental e que o processo poderá ser concluído
"nos próximos meses", somando cerca de 7.000 MW de potência no Rio Madeira
e 5.500 no projeto Belo Monte, no rio Xingu. Tolmasquim garantiu que os
dois projetos serão licitados e "ganhará quem oferecer a melhor oferta".
Segundo ele, o fato de as estatais Furnas e Eletronorte estarem licenciando
os projetos não dá vantagens a essas empresas. "Será um processo competitivo
como todos os outros", garantiu. Ele não sabe, porém, como seriam esses
leilões, mas admite a hipótese de terem uma modelagem diferenciada. (Jornal
do Commercio - 27.09.2005) 8 Segundo leilão Contrato de Curto Prazo de Energia Elétrica acontece amanhã O próximo
pregão do Contrato de Curto Prazo de Energia Elétrica, promovido pela
Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F e pela Abraceel - Associação Brasileira
dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica, será realizado nesta
quarta-feira, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro - BVRJ. O pregão acontece
das 10h às 12h30. (Jornal do Brasil - 27.09.2005) 9 Leilão de energia existente ocorrerá no dia 10 de outubro O próximo
leilão de energia existente deste ano acontecerá no dia 10 de outubro,
em São Paulo. O negócio será voltado a complementar a carga não-contratada
para 2006 no leilão de dezembro do ano passado, num montante de aproximadamente
710 MW médios, e também para negociar a venda integral para o ano de 2009,
cuja disputa foi retirada do leilão ocorrido em abril deste ano. Estima-se
que a demanda das distribuidoras para 2009 deva chagar a cerca de 6 mil
MW médios. Os contratos para entrega a partir de 2006 terão três anos
de duração, enquanto que para os iniciados em 2009, o prazo será de oito
anos. (Canal Energia - 26.09.2005) 10 Para Dilma não há hipótese de fracasso no leilão Em entrevista
dada ao Valor ontem, a ministra Dilma afirmou que "Não existe hipótese,
pela quantidade de energia cadastrada [para o leilão de energia nova],
de termos problemas. O leilão fará desaparecer a percepção de riscos de
desabastecimento". Para acessar a entrevista integral, clique aqui.
(Valor Econômico - 26-11-0-2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Tolmasquim: tendência de equilíbrio entre oferta e demanda de energia O presidente
da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, afirma que
o país não sofrerá necessariamente um novo racionamento de energia em
2009. Segundo ele, o governo trabalha com a hipótese de normalização,
até 2009, não só da importação de energia da Argentina, como também das
operações da usina termelétrica de Araucária (PR). A tendência, segundo
Tolmasquim, é que o país tenha um cenário de equilíbrio, ainda que no
limite, entre oferta e demanda. Isso, no entanto, deverá provocar pressões
sobre os preços da energia no futuro. "Ter sobreoferta de energia melhora
a segurança do abastecimento, mas alguém paga a conta disso. Por isso
não é bom ter sobreoferta de energia, porque também há um custo muito
alto de manutenção de toda uma infra-estrutura de geração ociosa", contestou
Tolmasquim. (Gazeta Mercantil - 27.09.2005) 2 Eletronorte restabelece fornecimento de energia em municípios do Pará atingidos por blecaute A Eletronorte já restabeleceu o fornecimento nos 63 municípios da região metropolitana de Belém e do nordeste do estado do Pará. O blecaute, que ocorreu às 1:33 hora desta segunda-feira, dia 26 de setembro, foi ocasionado por um curto-circuito em um dos três autotransformadores da subestação Vila do Conde, provocando um incêndio em uma de suas fases, segundo nota de esclarecimento da estatal. (Canal Energia - 26.09.2005) 3 Capacidade do submercado Norte está em 58,3% O índice
de armazenamento da região Norte está em 58,3%, com queda de 0,8% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 56,7% de capacidade.
(Canal Energia - 27.09.2005) 4 Índice de armazenamento da região Sul está em 93,7% A região
Sul registra 93,7% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação
ao dia anterior, dia 25, houve aumento de 0,4% no índice de armazenamento.
A usina de Machadinho apresenta 98,8% de capacidade. (Canal Energia -
27.09.2005) 5 Região Nordeste registra 68,9% de volume armazenado em seus reservatórios O nível
dos reservatórios do submercado Nordeste está em 68,9%, com queda de 0,4%
em relação ao dia anterior. O índice fica 43,1% acima da curva de aversão
ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 64,8%. (Canal
Energia - 27.09.2005) 6 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 65,9% A capacidade
do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 65,9%, com queda de 0,1% em
relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 30,9% acima
da curva de aversão ao risco. As usinas Itumbiara e Miranda operam com
83,2% e 64% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 27.09.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras e BR Distribuidora entram com pedidos para inclusão de projetos no leilão de energia nova Entre os candidatos para inclusão de projetos no leilão de energia nova, até a Petrobras, e sua subsidiária Petrobras Distribuidora (BR), apresentaram pedidos para habilitação. A Petrobras pretende participar com termelétricas a gás natural construídas e adquiridas de grupos privados, e a BR com projetos de cogeração a partir de bagaço de cana. (Gazeta Mercantil - 27.09.2005) 2 Usinas termelétricas deixam o Brasil Sem contrato,
parte das usinas termelétricas que compõem o seguro-apagão está deixando
o país. Parte delas foi suprir a falta de energia nos Estados Unidos,
na região afetada pelo furacão Katrina. Outras foram transferidas para
a Arábia Saudita. No final de agosto, 60 máquinas capazes de gerar 100
MW de energia usando óleo diesel, que estavam instaladas em Natal (RN),
foram transferidas para os Estados Unidos. O negócio foi fechado em três
dias. As máquinas foram espalhadas pelos estados da Louisiana e do Mississippi.
As termelétricas seriam usadas em programas de construção rápida de casas
nas regiões afetadas pelo furacão. Segundo a Associação Brasileira de
Geração Flexível (Abragef), entidade que reúne os donos das usinas do
seguro-apagão, uma outra usina, de 64 MW, que estava instalada no município
de Sete Lagoas (MG), foi transferida para a Arábia Saudita. (Elétrica
- 26.09.2005) 3 SDE aponta formação de cartel na distribuição de gás em Uberlândia A Secretaria
de Direito Econômico (SDE) sugeriu ontem a condenação de oito distribuidoras
de gás liquefeito de petróleo (GLP), por formação de cartel na região
de Uberlândia, em Minas Gerais. A SDE emitiu parecer para subsidiar investigação
que será realizada pelo Cade. Se condenadas, as empresas estarão sujeitas
a multas de até 30% do faturamento. Todas as grandes companhias do setor
estão sob investigação: Ultragaz, Copagaz, Minasgás, Nacional Gás Butano,
Onogás, Shell Gás (hoje do grupo Ultra), Supergasbrás e Agip Lilquigás,
comprada no ano passado pela Petrobrás. (Jornal do Commercio - 27.09.2005)
4 Comissão vota restrição à construção de usina nuclear A Comissão
de Minas e Energia poderá votar nesta quarta-feira (28) o Projeto de Lei
4709/04, que proíbe a construção de novas usinas nucleares no Brasil até
que o País disponha de um depósito definitivo de rejeitos radioativos.
A proposta, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), define
como "novas usinas nucleoelétricas" aquelas projetadas depois das usinas
de Angra 1, 2 e 3. De acordo com o projeto, o depósito definitivo não
poderá ficar próximo às usinas, como os atuais, mas em locais isolados
que não possuam falhas geológicas. O relator, deputado Eduardo Valverde
(PT-RO), defende a aprovação da proposta. (Elétrica - 26.09.2005)
Grandes Consumidores 1 CVRD oficializa proposta de compra da Caniço Resource A Vale do
Rio Doce constituiu uma empresa no Canadá exclusivamente para coordenar
a oferta de aquisição da Canico Resource. A Rio Doce Holdings Canada Inc.
foi criada no dia 26 de agosto, no mesmo dia em que solicitou à Canico
informações detalhadas sobre o projeto de exploração de níquel que desenvolve
no Brasil, o Onça Puma. O custo das duas fases do projeto é estimado em
US$ 1,2 bilhão. Desde ontem, a oferta da Vale está nas mãos dos acionistas
da Canico. Em comunicado, a Vale formalizou a proposta efetuada no dia
15 de setembro. Nos próximos dias, a direção da Canico deve se manifestar
sobre a operação. A mineradora brasileira ratifica a oferta de 17,50 dólares
canadenses por papel da Canico, com um prêmio de 19% em relação à cotação
do papel em 14 de setembro. A proposta totalizaria o equivalente a US$
612 milhões. A oferta ficará disponível até as 8 horas da manhã do dia
28 de novembro, "exceto se a proposta for estendida ou retirada". A Vale
também não descarta a modificação dos prazos e do valor da oferta. A mineradora
só concluirá a negociação se obtiver 50% do capital mais uma ação da Canico.
(Valor Econômico - 27.09.2005) 2 Stora Enso pretende instalar fábricas no Brasil A sueco-finlandesa
Stora Enso, uma das maiores fabricantes mundiais de celulose e papel,
pretende adquirir 200 mil hectares de terras entre o Rio Grande do Sul
e o Uruguai para plantar eucalipto e pinus e, em cinco anos, iniciar a
construção de duas fábricas, uma no Brasil e outra no país vizinho. A
empresa pretende investir, ainda em 2005, US$ 100 milhões para comprar
50 mil hectares em municípios da fronteira Oeste do Rio Grande do Sul
e a mesma extensão na região central do Uruguai. O grupo explica que a
decisão se insere na estratégia de expansão fora do saturado eixo Europa-América
do Norte, e também em busca de custos de produção mais baixos. O foco
da empresa, conta o presidente mundial da companhia, Jukka Härmälä, passa
a ser agora Rússia, China e América do Sul. O investimento necessário
para se erguer unidades deste porte, calcula o executivo, seria de US$
900 milhões aos custos de hoje. Grande parte da produção será destinada
ao mercado externo. Além do plantio de eucalipto e pinus em áreas próprias,
a empresa planejar formalizar parcerias com produtores locais. (Gazeta
Mercantil - 27.09.2005) 3 Fábrica da Veracel produzirá 900 mil toneladas de celulose por ano Antes mesmo
da inauguração oficial, prevista para amanhã, a fábrica da Veracel, situada
no sul da Bahia, já opera praticamente à força total. Nos últimos dias,
sua produção de celulose atingiu, em média, 2,2 mil toneladas. Quando
estiver a pleno vapor, a capacidade ficará em torno de 2,5 mil toneladas
por dia, ou 900 mil toneladas/ano. (Relatório Reservado - 27.09.2005)
Economia Brasileira 1 Arrocho leva superávit primário a nível recorde O superávit primário do setor público consolidado chegou a 6,26% do PIB no acumulado do ano até agosto, dois pontos percentuais acima da meta estabelecida para todo o ano de 2005, de 4,25%. Tal esforço fiscal, recorde para o período, equivale a um montante de R$ 78,93 bilhões, acima até mesmo das expectativas do governo para o período, que esperava algo em torno de R$ 60 bilhões. Não só o superávit primário, mas também o déficit nominal, cresceu no acumulado do ano, passando de 1,76% do PIB, no acumulado de janeiro a julho, para 2,12% até agosto. Para o diretor do Departamento de Economia do Ciesp, José Velloso Cardoso, um superávit primário tão alto não é bom. "Isso significa que o País optou por investir menos. Números aparentemente saudáveis mostram um aumento excessivo da arrecadação, asfixiando o setor produtivo, que perde competitividade diante da falta de investimentos públicos." (Gazeta Mercantil 27.09.05) 2 Novo cálculo pode alterar meta fiscal A reformulação de cálculo do PIB, que será feita pelo IBGE, poderá alterar a meta fiscal do governo. Segundo o ministro do Planejamento o percentual da meta de superávit primário poderá ser alterado. Entretanto, ele afirmou que não tem detalhes sobre a mudança na fórmula de cálculo, por isso não pode estimar como será a alteração na meta. Segundo o ministro, a decisão de alterar o cálculo não partiu do governo, mas dos técnicos do instituto que consideram a fórmula ultrapassada. Com a alteração, serão recalculadas as séries do PIB desde 1995. Ontem, Bernardo afirmou também que nenhum servidor terá reajuste salarial inferior a 29,17%, inflação acumulada projetada entre 2003 e 2006. Os reajustes que só serão repassados aos servidores em 2006 estão sendo negociados desde junho, quando começaram as greves. O governo dispõe de R$ 1,5 bilhão de reserva para os reajustes do próximo ano, sendo que mais R$ 437 milhões estão garantidos para aumentos salariais. O ministro voltou a afirmar que o governo não dará reajuste linear aos servidores. (Gazeta Mercantil 27.09.05) 3
CNI espera IPCA de 5,1% e superávit primário de 4,85% do PIB em 2005 4 Snow descarrega elogios ao Brasil em encontro com Palocci nos EUA O secretário
do Tesouro dos EUA, John Snow, fez ontem rasgados elogios à economia brasileira
e ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci, dizendo que o ministro é uma
" voz da razão e de força na economia global " . Snow afirmou que o governo
Lula deixará como legado uma " verdadeira maturidade do processo de reformas
" , qualquer que seja o resultado das eleições de 2006. Palocci garantiu
que " pela primeira vez na sua história, o Brasil reduzirá a relação dívida/PIB
durante um ano eleitoral " , referindo-se ao ano que vem. Snow disse que
a maior demonstração de confiança na economia foi a forte demanda por
papéis brasileiros denominados em reais, emitidos na semana passada. (Valor
Econômico - 27.09.05) 5 Inflação sobe para 0,26% em SP com reajuste da gasolina, diz Fipe A inflação
do município de São Paulo subiu para 0,26% na terceira quadrissemana do
mês "puxada" pelo aumento dos combustíveis. Os dados fazem parte do IPC
da Fipe. Na divulgação da semana passada, o IPC-Fipe havia apontado variação
levemente positiva de 0,03%, contra deflação de 0,11% na anterior e queda
média nos preços de 0,20% no encerramento de agosto. Por conta do reajuste
dos combustíveis, a inflação de São Paulo deverá ficar em torno de 0,45%
em setembro, segundo previsão do coordenador da pesquisa de preços da
Fipe, Paulo Picchetti. De acordo com ele, a alta dos combustíveis vai
gerar impacto direto e indireto de 0,48 ponto percentual na inflação de
São Paulo até o final do ano, sendo que 0,20 ponto será sentido já em
setembro. A inflação de setembro, entretanto, não compromete a projeção
do economista para o ano, que manteve na semana passada sua estimativa
de taxa acumulada de 5% em 2005 no município de São Paulo. (Folha de São
Paulo - 27.09.05) O dólar andou "de lado" no final da manhã, dividido entre a tendência natural de baixa e a cautela com a possibilidade de interferência do Banco Central. Às 12h16m, a moeda americana operava estável, cotada por R$ 2,249 na compra e R$ 2,251 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,61%, cotada a R$ 2,2490 para a compra e R$ 2,2510 para a venda, no menor patamar desde o dia 8 de maio de 2001. (O Globo Online e Valor Online - 27.09.2005)
Internacional 1 Ministros sul-americanos de Energia se reunirão em Caracas Os ministros
de Energia da América do Sul se reunirão na próxima segunda-feira em Caracas
para avaliar as iniciativas de integração energética regional, informou
hoje a estatal Petróleos da Venezuela S.A. (PDVSA). A Reunião de Ministros
de Energia da América do Sul serve de preparação à Cúpula de Chefes de
Estado e Governo da Comunidade Sul-Americana de Nações, prevista para
30 de setembro em Brasília, disse o comunicado da PDVSA. Os ministros
de países como Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Chile, Guiana,
Paraguai, Suriname, Uruguai e Peru confirmaram presença na reunião, que
será inaugurada pelo ministro venezuelano de Energia, Rafael Ramírez.
Os representantes sul-americanos "avaliarão temas relacionados com as
principais iniciativas regionais de integração energética, entre as quais
se inclui a Petroamérica", afirmou o comunicado oficial venezuelano. (Elétrica
- 26.09.2005) 2 Chanceler venezuelano: integração energética impulsiona Comunidade Sul-Americana de Nações Segundo
o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Alí Rodriguez, a integração
energética é a plataforma mais poderosa para impulsionar a Comunidade
Sul-Americana de Nações (CSN), cuja primeira reunião será realizada nos
dias 29 e 30 de setembro, em Brasília. Rodriguez ressaltou que todos os
países da região têm importantes fontes energéticas. "Então é da mais
elementar lógica que nossos países trabalhem no projeto de uma política
de integração energética", afirmou. Rodríguez mencionou a importância
da integração física e um consenso de políticas perante organismos internacionais.
O chanceler estimou que isso provocará "um impacto gigantesco somado à
possibilidade e à necessidade de nossos países irem com uma só voz aos
cenários internacionais, pois o peso específico que terá a CSN será muito
maior que a situação de marginalidade e fragmentação atual". A CSN, criada
em dezembro passado, reúne os dois principais blocos regionais: o Mercosul
(Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) e a Comunidade Andina (Bolivia,
Colômbia, Equador, Peru e Venezuela), além do Chile, Guiana e Suriname.
A integração energética figura entre os oito temas de uma agenda prioritária
da CSN. (Gazeta Mercantil - 27.09.2005) 3 Venezuela ameaça assumir operação de petróleo de contratos de operação com empresas estrangeiras O ministro de Energia da Venezuela, Rafael Ramírez, afirmou que o país pode assumir a produção de petróleo de 32 contratos de operação com empresas estrangeiras caso elas não transformem os contratos em parcerias com a estatal venezuelana PDVSA. "Os contratos operacionais são ilegais. Vamos assumir estas atividades caso as empresas se neguem a rever os contratos", disse o ministro. Ele destacou que o governo terá uma participação de até 80% nos novos contratos. A Petrobras mantém um desses contratos. A lei de Hidrocarbonetos, vigente desde o final de 2001, contempla a troca de conceito de acordos operacionais o de "empresas mistas" em associação com PDVSA. Os contratos foram fechados entre 1990 e 97, antes da posse do presidente Hugo Chávez, e respondem pela produção cerca de 500 mil barris por dia. (Valor Econômico - 27.09.2005) 4
EDF estima lucro de 2,6 bi para 2005 5 Iberdrola chega a acordo para compra da MVV Eternegy Polska A espanhola
Iberdrola anunciou a conclusão de um acordo com a empresa alemã Eternegy
para a compra da sociedade polonesa MVV Eternegy Polska, que opera com
parques eólicos na Polônia. Em um comunicado enviado à Comissão Nacional
do Mercado de Valores, a Iberdrola não informou o montante da operação.
A nova empresa se chamará Iberdrola Energía Odnawialna SP. (Gazeta Mercantil
- 27.09.2005)
Biblioteca Virtual do SEE 1 Roussef, Dilma. Entrevista: governo acelera investimento em infra-estrutura. São Paulo. Valor econômico. 26 de setembro de 2005 Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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