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IFE: nº 1.667 - 27 de setembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
BNDES espera aprovar mais 45 operações de financiamento até o final de 2005
2 LT Montes Claros 2-Irapé terá energização antecipada

Empresas
1 Eletrobrás vai ingressar ao Nível 1 de governança corporativa da Bovespa
2 Eletrobrás terá parceria com a italiana Enel
3 Cemig analisa possibilidade de aquisição parcial da Light
4 CPFL ganha na justiça direito de suspender fornecimento de energia de quem rouba energia
5 Light conclui leilão especial de sobras de ações ordinárias
6 Eletropaulo e Cosern iniciam distribuição de debêntures
7 Copel inaugura usina Santa Clara nesta semana
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Leilões
1 Quantidade de projetos para leilão de energia nova surpreende governo
2 Leilão de energia nova: Pré-qualificação tem 258 empreendimentos
3 Cronograma do leilão de energia nova

4 BNDES: linha de credito sob medida para leilão de energia nova

5 Mecanismos de controle do Leilão de energia nova

6 Tolmasquim: governo já trabalha com expectativa de colocar 14 usinas hidrelétricas em leilão

7 Tolmasquim: processos de licenciamento de Rio Madeira e Belo Monte podem ser concluídos

8 Segundo leilão Contrato de Curto Prazo de Energia Elétrica acontece amanhã

9 Leilão de energia existente ocorrerá no dia 10 de outubro

10 Para Dilma não há hipótese de fracasso no leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Tolmasquim: tendência de equilíbrio entre oferta e demanda de energia
2 Eletronorte restabelece fornecimento de energia em municípios do Pará atingidos por blecaute
3 Capacidade do submercado Norte está em 58,3%

4 Índice de armazenamento da região Sul está em 93,7%

5 Região Nordeste registra 68,9% de volume armazenado em seus reservatórios

6 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 65,9%

Gás e Termelétricas
1 Petrobras e BR Distribuidora entram com pedidos para inclusão de projetos no leilão de energia nova
2 Usinas termelétricas deixam o Brasil
3 SDE aponta formação de cartel na distribuição de gás em Uberlândia
4 Comissão vota restrição à construção de usina nuclear

Grandes Consumidores
1 CVRD oficializa proposta de compra da Caniço Resource
2 Stora Enso pretende instalar fábricas no Brasil
3 Fábrica da Veracel produzirá 900 mil toneladas de celulose por ano

Economia Brasileira
1 Arrocho leva superávit primário a nível recorde
2 Novo cálculo pode alterar meta fiscal

3 CNI espera IPCA de 5,1% e superávit primário de 4,85% do PIB em 2005
4 Snow descarrega elogios ao Brasil em encontro com Palocci nos EUA
5 Inflação sobe para 0,26% em SP com reajuste da gasolina, diz Fipe
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Ministros sul-americanos de Energia se reunirão em Caracas
2 Chanceler venezuelano: integração energética impulsiona Comunidade Sul-Americana de Nações
3 Venezuela ameaça assumir operação de petróleo de contratos de operação com empresas estrangeiras
4 EDF estima lucro de € 2,6 bi para 2005
5 Iberdrola chega a acordo para compra da MVV Eternegy Polska

Biblioteca Virtual do SEE
1 Roussef, Dilma. Entrevista: governo acelera investimento em infra-estrutura. São Paulo. Valor econômico. 26 de setembro de 2005

Regulação e Novo Modelo

1 BNDES espera aprovar mais 45 operações de financiamento até o final de 2005

O BNDES espera aprovar mais 45 operações de financiamento para usinas do Proinfa até o final deste ano. O financiamento para estes empreendimentos pode chegar a R$ 2,2 bilhões. Até o momento, o banco aprovou 13 projetos, sendo cinco pequenas centrais hidrelétricas, sete de biomassa e um de energia eólica. No total, esses projetos somam R$ 1,5 bilhão de investimento e R$ 1,1 bilhão de financiamento. (Canal Energia - 26.09.2005)

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2 LT Montes Claros 2-Irapé terá energização antecipada

A linha de transmissão Montes Claros 2-Irapé, com 140 km de extensão e que fará a ligação entre a cidade mineira e a usina hidrelétrica de Irapé, deverá ser energizada até novembro, antes do prazo previsto no contrato de concessão da empresa Transleste de Transmissão, formada por uma associação entre Furnas, Cemig, Alusa e a Orteng. De acordo com o superintendente da coordenação executiva Noroeste e Linhas de Transmissão Especiais da Cemig, Dênys Cláudio Cruz de Souza, a linha Montes Claros 2-Irapé tinha energização prevista para dezembro. A antecipação foi possível devido a esforço concentrado. (Hoje em Dia - 27.09.2005)

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Empresas

1 Eletrobrás vai ingressar ao Nível 1 de governança corporativa da Bovespa

O conselho de administração da Eletrobrás decidiu, ontem, ingressar no Nível 1 de governança corporativa da Bovespa. Com isso, a empresa assume mais responsabilidades perante seus acionistas, como manter um volume mínimo de 25% de circulação dos seus papéis na bolsa e aumentar o conteúdo e a freqüência de informações relevantes oferecidas ao mercado. A Eletrobrás é a terceira empresa do setor elétrico a ingressar nesse grupo, seguindo movimento da Transmissão Paulista e Cemig. O Nível 1 é o primeiro grau numa escala definida pela Bovespa que mede a governança corporativa das empresas. Nele, já estão inseridas 34 empresas. Os demais graus são Nível 2 e Novo Mercado, sendo este último o patamar máximo. Entre as empresas do setor elétrico, fazem parte do Nível 2 de governança, Celesc e Eletropaulo. No Novo Mercado estão Energias do Brasil, CPFL e Light do setor de energia elétrica. (Valor Econômico - 27.09.2005)

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2 Eletrobrás terá parceria com a italiana Enel

A Eletrobrás arrastou a italiana Enel para sua aventura portenha. Quer ter o grupo como parceiro na compra da Transener, empresa de transmissão de energia colocada à venda pela Petrobras. (Relatório Reservado - 27.09.2005)

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3 Cemig analisa possibilidade de aquisição parcial da Light

A Cemig espera receber do banco Goldman Sachs, nos próximos dias, informações preliminares sobre a oferta de ações que fazem parte do bloco de controle da Light, colocadas à venda pela francesa EDF. A informação é do diretor de Finanças e Participações da Cemig, Flávio Decat, que detalhou que a estatal faz parte do grupo de 37 empresas escolhidas pelo banco - contratado pelos franceses - para analisar o negócio. De acordo com Decat, a Light desperta interesse na Cemig por representar uma oportunidade de expansão da área de distribuição da companhia. Ele estimou ainda que, na hipótese de a Cemig decidir pela compra e apresentar a proposta vitoriosa, sua participação no mercado de distribuição de energia, que é hoje de 12%, passaria para quase 20%, o que representa o limite máximo que uma distribuidora pode ter no país. A expansão até o limite regulatório faz parte do planejamento estratégico da Cemig. "Temos capacidade financeira e técnica", argumentou, ressaltando que a decisão final quanto a qualquer investimento depende do retorno esperado. (Hoje em Dia - 27.09.2005)

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4 CPFL ganha na justiça direito de suspender fornecimento de energia de quem rouba energia

A Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) conseguiu junto do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), a autorização para o desligamento do fornecimento de energia para as instalações que estejam adeptas de fraude no consumo de energia, ou seja, estejam realizando "gato". A Procuradoria Regional de Ribeirão Preto havia conseguido uma liminar que garantia que todos usuários do município constatados como fraudadores não sofressem ação de corte, apenas que fossem cobrados pelo valor devido. A companhia recorreu e conseguiu revogar a liminar, embora o mérito ainda esteja em primeira instância. A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo destaca que, "embora seja um serviço essencial, o fornecimento de energia elétrica deve ser remunerado, sob pena de inviabilizar o próprio fornecimento". (Valor Econômico - 27.09.2005)

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5 Light conclui leilão especial de sobras de ações ordinárias

A Light conseguiu vender todas as ações ordinárias no leilão especial de sobras, realizado na última sexta-feira, dia 23 de setembro, na Bovespa. O negócio envolveu a alienação de 83,372 milhões de ações ON. O preço negociado foi de R$ 19,00 por lote de mil ações. Agora, o próximo passo é a convocação de assembléia com os acionistas para homologar o aumento de capital. A previsão é que o comunicado seja divulgado na próxima terça-feira, dia 27 de setembro. (Canal Energia - 26.09.2005)

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6 Eletropaulo e Cosern iniciam distribuição de debêntures

Duas distribuidoras iniciaram nesta segunda-feira, dia 26 de setembro, distribuição de debêntures. Uma é a Eletropaulo, que emitirá R$ 800 milhões em debêntures simples. A operação faz parte do programa de distribuição de debêntures, no valor de até R$ 1,5 bilhão, arquivado na CVM. O prazo de vencimento é de cinco anos, com término em 20 de agosto de 2010. A outra concessionária que iniciou distribuição de debêntures foi a Cosern. A operação será no valor de R$ 179 milhões e tem prazo de cinco anos, sendo a última parcela de pagamento em 1º de setembro de 2010. (Canal Energia - 26.09.2005)

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7 Copel inaugura usina Santa Clara nesta semana

A Copel vai inaugurar na próxima sexta-feira, dia 30 de setembro, a hidrelétrica Santa Clara, de 120 MW de potência, instalada no rio Jordão, entre os municípios de Pinhão e Candói, região central do Paraná. A usina integra um complexo energético que é complementado pela usina Fundão, de 120 MW também, e mais duas pequenas centrais hidrelétricas incorporadas às barragens que adicionam 5,9 MW ao conjunto. A previsão para início de operação de Fundão é o segundo semestre de 2006. (Canal Energia - 26.09.2005)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 26-09-2005, o IBOVESPA fechou a 31.141,20 pontos, representando uma baixa de 0,49% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,67 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,22%, fechando a 9.189,65 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 97,9 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 40,81 ON e R$ 39,79 PNB, alta de 3,87% e 4,71%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 11,5 milhões as ON e R$ 38,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 30% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 27-09-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 40,88 as ações ON, alta de 0,17% em relação ao dia anterior e R$ 39,70 as ações PNB, baixa de 0,23% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 27.09.2005)

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9 Curtas

Os funcionários da Celesc entram em greve a partir das 6h de hoje em todo o Estado. Apenas equipes para o atendimento de serviços essenciais serão mantidas no trabalho. Os eletricitários pedem 5,2% de reposição da inflação e 1,18% de produtividade. Eles querem também igualdade de direitos para todos os funcionários e revisão do Plano de Cargos e Salários. (Diário Catarinense - 27.09.2005)

A Aneel realizará, no dia 6 de outubro, em Manaus, audiência pública para aprimoramento do processo de revisão tarifária periódica da Manaus Energia. O local da audiência é o auditório da Universidade Estadual do Amazonas. Segundo a agência, a minuta da resolução e informações detalhadas encontram-se no site da Aneel. (Canal Energia - 26.09.2005)

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Leilões

1 Quantidade de projetos para leilão de energia nova surpreende governo

Os 258 empreendimentos pré-qualificados para o leilão de energia nova, com capacidade de gerar 63.378 MW, surpreenderam positivamente o governo, sendo um bom indicador do sucesso do leilão de energia nova. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, "essa quantidade de empreendimentos que têm interesse em investir é uma boa sinalização para o futuro. Mesmo que uma grande parte dos projetos não seja habilitada, eles podem obter licença prévia no futuro e participar dos outros leilões que serão realizados". Ontem, ao divulgar o balanço das pré-inscrições para habilitação técnica, o próprio Tolmasquim admitiu que "realisticamente, apenas uma fração" desses projetos deverá obter licença ambiental prévia e cumprir outros requisitos, como apresentar contrato de venda de combustível, estando aptos a participar do leilão, no dia 16 de dezembro, no Rio ou São Paulo. Mesmo assim, ele disse que o grande número de projetos apresentados trouxe tranqüilidade ao governo. (Valor Econômico - 27.09.2005)

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2 Leilão de energia nova: Pré-qualificação tem 258 empreendimentos

Dentre os 258 empreendimentos pré-qualificados para o leilão de energia nova, 44 são projetos para hidrelétricas com capacidade de gerar 14.781 MW, nos quais estão incluídas usinas já construídas, como Barra Grande, e outras apenas com licença obtidas no governo passado, como Estreito e São Salvador, todas chamadas de usinas "botox" (usinas já licitadas, em operação ou não, que ainda não têm contratos de venda de energia), assim como as 17 hidrelétricas novas que o governo tenta licitar nesse leilão, das quais apenas quatro obtiveram licença ambiental. Também foram pré-qualificadas 76 térmicas movidas a óleo diesel (16.941 MW) e 62 térmicas a óleo combustível (16.386 MW), além de 23 térmicas a gás (10.626 MW), algumas pertencentes à BR Distribuidora e outras à Petrobras. Foram pré-qualificadas ainda cinco térmicas a carvão (3.220 MW), 24 térmicas à biomassa (849 MW), 23 PCHs, e até um projeto de importação de 170 MW da Bolívia. (Valor Econômico - 27.09.2005)

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3 Cronograma do leilão de energia nova

Os empreendimentos que forem licitados no leilão estão previstos para entrar em operação em 2008, 2009 e 2010. Pelo cronograma do leilão, no dia 14 de outubro a EPE vai divulgar quais projetos hidrelétricos foram habilitados a participar do leilão. E no dia 6 de novembro serão divulgadas os projetos térmicos e de energia botox. Até lá caberá à EPE analisar os documentos apresentados, entre eles os estudos de viabilidade técnico-econômica, comprovantes de registro do projeto na Aneel, licença ambiental prévia, documento comprovando o acesso à rede básica e cronograma físico do empreendimento, além do contrato de fornecimento de combustíveis. No caso das termelétricas a gás, Tolmasquim adiantou que algumas não terão como garantir o suprimento, mas mesmo assim cabe à EPE analisar o pedido. (Valor Econômico - 27.09.2005)

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4 BNDES: linha de credito sob medida para leilão de energia nova

O BNDES prepara uma linha de crédito feita "sob medida" para esse leilão e que será oferecida aos consórcios vencedores. A previsão é de que o banco vai reservar pelo menos R$ 9 bilhões para os participantes do leilão. Os detalhes serão divulgados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, junto com o ministro Silas Rondeau e o presidente do BNDES, Guido Mantega. Os consórcios vencedores da licitação poderão entrar de imediato com carta-consulta no banco para solicitar o crédito. (Valor Econômico - 27.09.2005)

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5 Mecanismos de controle do Leilão de energia nova

O mecanismo de definição do preço do leilão (que terá um preço inicial só conhecido pelo MME) ainda não foi acertado, assim como o percentual de energia hídrica ou térmica a ser adquirida pelo pool representado pelo governo. O governo irá exercer controle sobre o leilão a partir desses mecanismos. (Valor Econômico - 27.09.2005)

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6 Tolmasquim: governo já trabalha com expectativa de colocar 14 usinas hidrelétricas em leilão

O presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, confirmou que o governo já trabalha com "expectativa de colocar pelo menos 14 dessas 17 usinas previstas". Ele afirmou, porém, que, até agora, só quatro dispõem de licença ambiental. Fez questão, no entanto, de tranqüilizar o mercado quanto ao risco de não conseguir licenças para todas as usinas. Segundo ele, quem não conseguir até o dia 16 de dezembro, poderá fazê-lo até o próximo ano, quando estão previstos dois novos leilões. Um para complementar a oferta de 2009 e outro para 2011. (Gazeta Mercantil - 27.09.2005)

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7 Tolmasquim: processos de licenciamento de Rio Madeira e Belo Monte podem ser concluídos

O governo está trabalhando para licitar os dois grandes complexos energéticos no norte do País, que são os do Rio Madeira e a usina Belo Monte já em 2006. O presidente do EPE, Maurício Tolmasquim, disse que as duas usinas estão em processo de licenciamento ambiental e que o processo poderá ser concluído "nos próximos meses", somando cerca de 7.000 MW de potência no Rio Madeira e 5.500 no projeto Belo Monte, no rio Xingu. Tolmasquim garantiu que os dois projetos serão licitados e "ganhará quem oferecer a melhor oferta". Segundo ele, o fato de as estatais Furnas e Eletronorte estarem licenciando os projetos não dá vantagens a essas empresas. "Será um processo competitivo como todos os outros", garantiu. Ele não sabe, porém, como seriam esses leilões, mas admite a hipótese de terem uma modelagem diferenciada. (Jornal do Commercio - 27.09.2005)

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8 Segundo leilão Contrato de Curto Prazo de Energia Elétrica acontece amanhã

O próximo pregão do Contrato de Curto Prazo de Energia Elétrica, promovido pela Bolsa de Mercadorias & Futuros - BM&F e pela Abraceel - Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica, será realizado nesta quarta-feira, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro - BVRJ. O pregão acontece das 10h às 12h30. (Jornal do Brasil - 27.09.2005)

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9 Leilão de energia existente ocorrerá no dia 10 de outubro

O próximo leilão de energia existente deste ano acontecerá no dia 10 de outubro, em São Paulo. O negócio será voltado a complementar a carga não-contratada para 2006 no leilão de dezembro do ano passado, num montante de aproximadamente 710 MW médios, e também para negociar a venda integral para o ano de 2009, cuja disputa foi retirada do leilão ocorrido em abril deste ano. Estima-se que a demanda das distribuidoras para 2009 deva chagar a cerca de 6 mil MW médios. Os contratos para entrega a partir de 2006 terão três anos de duração, enquanto que para os iniciados em 2009, o prazo será de oito anos. (Canal Energia - 26.09.2005)

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10 Para Dilma não há hipótese de fracasso no leilão

Em entrevista dada ao Valor ontem, a ministra Dilma afirmou que "Não existe hipótese, pela quantidade de energia cadastrada [para o leilão de energia nova], de termos problemas. O leilão fará desaparecer a percepção de riscos de desabastecimento". Para acessar a entrevista integral, clique aqui. (Valor Econômico - 26-11-0-2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Tolmasquim: tendência de equilíbrio entre oferta e demanda de energia

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, afirma que o país não sofrerá necessariamente um novo racionamento de energia em 2009. Segundo ele, o governo trabalha com a hipótese de normalização, até 2009, não só da importação de energia da Argentina, como também das operações da usina termelétrica de Araucária (PR). A tendência, segundo Tolmasquim, é que o país tenha um cenário de equilíbrio, ainda que no limite, entre oferta e demanda. Isso, no entanto, deverá provocar pressões sobre os preços da energia no futuro. "Ter sobreoferta de energia melhora a segurança do abastecimento, mas alguém paga a conta disso. Por isso não é bom ter sobreoferta de energia, porque também há um custo muito alto de manutenção de toda uma infra-estrutura de geração ociosa", contestou Tolmasquim. (Gazeta Mercantil - 27.09.2005)

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2 Eletronorte restabelece fornecimento de energia em municípios do Pará atingidos por blecaute

A Eletronorte já restabeleceu o fornecimento nos 63 municípios da região metropolitana de Belém e do nordeste do estado do Pará. O blecaute, que ocorreu às 1:33 hora desta segunda-feira, dia 26 de setembro, foi ocasionado por um curto-circuito em um dos três autotransformadores da subestação Vila do Conde, provocando um incêndio em uma de suas fases, segundo nota de esclarecimento da estatal. (Canal Energia - 26.09.2005)

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3 Capacidade do submercado Norte está em 58,3%

O índice de armazenamento da região Norte está em 58,3%, com queda de 0,8% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 56,7% de capacidade. (Canal Energia - 27.09.2005)

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4 Índice de armazenamento da região Sul está em 93,7%

A região Sul registra 93,7% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, dia 25, houve aumento de 0,4% no índice de armazenamento. A usina de Machadinho apresenta 98,8% de capacidade. (Canal Energia - 27.09.2005)

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5 Região Nordeste registra 68,9% de volume armazenado em seus reservatórios

O nível dos reservatórios do submercado Nordeste está em 68,9%, com queda de 0,4% em relação ao dia anterior. O índice fica 43,1% acima da curva de aversão ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 64,8%. (Canal Energia - 27.09.2005)

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6 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 65,9%

A capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 65,9%, com queda de 0,1% em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 30,9% acima da curva de aversão ao risco. As usinas Itumbiara e Miranda operam com 83,2% e 64% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 27.09.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras e BR Distribuidora entram com pedidos para inclusão de projetos no leilão de energia nova

Entre os candidatos para inclusão de projetos no leilão de energia nova, até a Petrobras, e sua subsidiária Petrobras Distribuidora (BR), apresentaram pedidos para habilitação. A Petrobras pretende participar com termelétricas a gás natural construídas e adquiridas de grupos privados, e a BR com projetos de cogeração a partir de bagaço de cana. (Gazeta Mercantil - 27.09.2005)

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2 Usinas termelétricas deixam o Brasil

Sem contrato, parte das usinas termelétricas que compõem o seguro-apagão está deixando o país. Parte delas foi suprir a falta de energia nos Estados Unidos, na região afetada pelo furacão Katrina. Outras foram transferidas para a Arábia Saudita. No final de agosto, 60 máquinas capazes de gerar 100 MW de energia usando óleo diesel, que estavam instaladas em Natal (RN), foram transferidas para os Estados Unidos. O negócio foi fechado em três dias. As máquinas foram espalhadas pelos estados da Louisiana e do Mississippi. As termelétricas seriam usadas em programas de construção rápida de casas nas regiões afetadas pelo furacão. Segundo a Associação Brasileira de Geração Flexível (Abragef), entidade que reúne os donos das usinas do seguro-apagão, uma outra usina, de 64 MW, que estava instalada no município de Sete Lagoas (MG), foi transferida para a Arábia Saudita. (Elétrica - 26.09.2005)

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3 SDE aponta formação de cartel na distribuição de gás em Uberlândia

A Secretaria de Direito Econômico (SDE) sugeriu ontem a condenação de oito distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP), por formação de cartel na região de Uberlândia, em Minas Gerais. A SDE emitiu parecer para subsidiar investigação que será realizada pelo Cade. Se condenadas, as empresas estarão sujeitas a multas de até 30% do faturamento. Todas as grandes companhias do setor estão sob investigação: Ultragaz, Copagaz, Minasgás, Nacional Gás Butano, Onogás, Shell Gás (hoje do grupo Ultra), Supergasbrás e Agip Lilquigás, comprada no ano passado pela Petrobrás. (Jornal do Commercio - 27.09.2005)

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4 Comissão vota restrição à construção de usina nuclear

A Comissão de Minas e Energia poderá votar nesta quarta-feira (28) o Projeto de Lei 4709/04, que proíbe a construção de novas usinas nucleares no Brasil até que o País disponha de um depósito definitivo de rejeitos radioativos. A proposta, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), define como "novas usinas nucleoelétricas" aquelas projetadas depois das usinas de Angra 1, 2 e 3. De acordo com o projeto, o depósito definitivo não poderá ficar próximo às usinas, como os atuais, mas em locais isolados que não possuam falhas geológicas. O relator, deputado Eduardo Valverde (PT-RO), defende a aprovação da proposta. (Elétrica - 26.09.2005)

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Grandes Consumidores

1 CVRD oficializa proposta de compra da Caniço Resource

A Vale do Rio Doce constituiu uma empresa no Canadá exclusivamente para coordenar a oferta de aquisição da Canico Resource. A Rio Doce Holdings Canada Inc. foi criada no dia 26 de agosto, no mesmo dia em que solicitou à Canico informações detalhadas sobre o projeto de exploração de níquel que desenvolve no Brasil, o Onça Puma. O custo das duas fases do projeto é estimado em US$ 1,2 bilhão. Desde ontem, a oferta da Vale está nas mãos dos acionistas da Canico. Em comunicado, a Vale formalizou a proposta efetuada no dia 15 de setembro. Nos próximos dias, a direção da Canico deve se manifestar sobre a operação. A mineradora brasileira ratifica a oferta de 17,50 dólares canadenses por papel da Canico, com um prêmio de 19% em relação à cotação do papel em 14 de setembro. A proposta totalizaria o equivalente a US$ 612 milhões. A oferta ficará disponível até as 8 horas da manhã do dia 28 de novembro, "exceto se a proposta for estendida ou retirada". A Vale também não descarta a modificação dos prazos e do valor da oferta. A mineradora só concluirá a negociação se obtiver 50% do capital mais uma ação da Canico. (Valor Econômico - 27.09.2005)

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2 Stora Enso pretende instalar fábricas no Brasil

A sueco-finlandesa Stora Enso, uma das maiores fabricantes mundiais de celulose e papel, pretende adquirir 200 mil hectares de terras entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai para plantar eucalipto e pinus e, em cinco anos, iniciar a construção de duas fábricas, uma no Brasil e outra no país vizinho. A empresa pretende investir, ainda em 2005, US$ 100 milhões para comprar 50 mil hectares em municípios da fronteira Oeste do Rio Grande do Sul e a mesma extensão na região central do Uruguai. O grupo explica que a decisão se insere na estratégia de expansão fora do saturado eixo Europa-América do Norte, e também em busca de custos de produção mais baixos. O foco da empresa, conta o presidente mundial da companhia, Jukka Härmälä, passa a ser agora Rússia, China e América do Sul. O investimento necessário para se erguer unidades deste porte, calcula o executivo, seria de US$ 900 milhões aos custos de hoje. Grande parte da produção será destinada ao mercado externo. Além do plantio de eucalipto e pinus em áreas próprias, a empresa planejar formalizar parcerias com produtores locais. (Gazeta Mercantil - 27.09.2005)

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3 Fábrica da Veracel produzirá 900 mil toneladas de celulose por ano

Antes mesmo da inauguração oficial, prevista para amanhã, a fábrica da Veracel, situada no sul da Bahia, já opera praticamente à força total. Nos últimos dias, sua produção de celulose atingiu, em média, 2,2 mil toneladas. Quando estiver a pleno vapor, a capacidade ficará em torno de 2,5 mil toneladas por dia, ou 900 mil toneladas/ano. (Relatório Reservado - 27.09.2005)

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Economia Brasileira

1 Arrocho leva superávit primário a nível recorde

O superávit primário do setor público consolidado chegou a 6,26% do PIB no acumulado do ano até agosto, dois pontos percentuais acima da meta estabelecida para todo o ano de 2005, de 4,25%. Tal esforço fiscal, recorde para o período, equivale a um montante de R$ 78,93 bilhões, acima até mesmo das expectativas do governo para o período, que esperava algo em torno de R$ 60 bilhões. Não só o superávit primário, mas também o déficit nominal, cresceu no acumulado do ano, passando de 1,76% do PIB, no acumulado de janeiro a julho, para 2,12% até agosto. Para o diretor do Departamento de Economia do Ciesp, José Velloso Cardoso, um superávit primário tão alto não é bom. "Isso significa que o País optou por investir menos. Números aparentemente saudáveis mostram um aumento excessivo da arrecadação, asfixiando o setor produtivo, que perde competitividade diante da falta de investimentos públicos." (Gazeta Mercantil 27.09.05)

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2 Novo cálculo pode alterar meta fiscal

A reformulação de cálculo do PIB, que será feita pelo IBGE, poderá alterar a meta fiscal do governo. Segundo o ministro do Planejamento o percentual da meta de superávit primário poderá ser alterado. Entretanto, ele afirmou que não tem detalhes sobre a mudança na fórmula de cálculo, por isso não pode estimar como será a alteração na meta. Segundo o ministro, a decisão de alterar o cálculo não partiu do governo, mas dos técnicos do instituto que consideram a fórmula ultrapassada. Com a alteração, serão recalculadas as séries do PIB desde 1995. Ontem, Bernardo afirmou também que nenhum servidor terá reajuste salarial inferior a 29,17%, inflação acumulada projetada entre 2003 e 2006. Os reajustes que só serão repassados aos servidores em 2006 estão sendo negociados desde junho, quando começaram as greves. O governo dispõe de R$ 1,5 bilhão de reserva para os reajustes do próximo ano, sendo que mais R$ 437 milhões estão garantidos para aumentos salariais. O ministro voltou a afirmar que o governo não dará reajuste linear aos servidores. (Gazeta Mercantil 27.09.05)

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3 CNI espera IPCA de 5,1% e superávit primário de 4,85% do PIB em 2005

A CNI acredita que, apesar de ter meta de 4,25% do PIB, o governo deve fazer uma economia maior para o pagamento de juros da dívida em 2005, fechando em 4,85% do PIB. A estimativa de setembro está acima da feita em julho, que era de superávit primário de 4,50%. Em seu Informe Conjuntural, a entidade reduziu a expectativa para a inflação oficial deste ano. Agora, a Confederação espera IPCA de 5,1% para 2005, mesma meta buscada pelo governo. Em julho, projetava inflação de 6%. A expectativa para o juro nominal médio do ano manteve-se em 19,1% e, para a dívida líquida do setor público não-financeiro, permaneceu em 50,5% do PIB.A CNI espera que a expansão do PIB industrial seja de 4% em 2005. Em julho, essa estimativa era de crescimento de 3,8%. A balança comercial deve ter superávit de US$ 41 bilhões, contra US$ 38 bilhões da previsão anterior. As exportações devem somar US$ 117 bilhões, acima dos US$ 114 bilhões projetados anteriormente, e as importações devem se manter em US$ 76 bilhões, segundo a CNI. (Valor Econômico - 27.09.05)

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4 Snow descarrega elogios ao Brasil em encontro com Palocci nos EUA

O secretário do Tesouro dos EUA, John Snow, fez ontem rasgados elogios à economia brasileira e ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci, dizendo que o ministro é uma " voz da razão e de força na economia global " . Snow afirmou que o governo Lula deixará como legado uma " verdadeira maturidade do processo de reformas " , qualquer que seja o resultado das eleições de 2006. Palocci garantiu que " pela primeira vez na sua história, o Brasil reduzirá a relação dívida/PIB durante um ano eleitoral " , referindo-se ao ano que vem. Snow disse que a maior demonstração de confiança na economia foi a forte demanda por papéis brasileiros denominados em reais, emitidos na semana passada. (Valor Econômico - 27.09.05)

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5 Inflação sobe para 0,26% em SP com reajuste da gasolina, diz Fipe

A inflação do município de São Paulo subiu para 0,26% na terceira quadrissemana do mês "puxada" pelo aumento dos combustíveis. Os dados fazem parte do IPC da Fipe. Na divulgação da semana passada, o IPC-Fipe havia apontado variação levemente positiva de 0,03%, contra deflação de 0,11% na anterior e queda média nos preços de 0,20% no encerramento de agosto. Por conta do reajuste dos combustíveis, a inflação de São Paulo deverá ficar em torno de 0,45% em setembro, segundo previsão do coordenador da pesquisa de preços da Fipe, Paulo Picchetti. De acordo com ele, a alta dos combustíveis vai gerar impacto direto e indireto de 0,48 ponto percentual na inflação de São Paulo até o final do ano, sendo que 0,20 ponto será sentido já em setembro. A inflação de setembro, entretanto, não compromete a projeção do economista para o ano, que manteve na semana passada sua estimativa de taxa acumulada de 5% em 2005 no município de São Paulo. (Folha de São Paulo - 27.09.05)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar andou "de lado" no final da manhã, dividido entre a tendência natural de baixa e a cautela com a possibilidade de interferência do Banco Central. Às 12h16m, a moeda americana operava estável, cotada por R$ 2,249 na compra e R$ 2,251 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,61%, cotada a R$ 2,2490 para a compra e R$ 2,2510 para a venda, no menor patamar desde o dia 8 de maio de 2001. (O Globo Online e Valor Online - 27.09.2005)

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Internacional

1 Ministros sul-americanos de Energia se reunirão em Caracas

Os ministros de Energia da América do Sul se reunirão na próxima segunda-feira em Caracas para avaliar as iniciativas de integração energética regional, informou hoje a estatal Petróleos da Venezuela S.A. (PDVSA). A Reunião de Ministros de Energia da América do Sul serve de preparação à Cúpula de Chefes de Estado e Governo da Comunidade Sul-Americana de Nações, prevista para 30 de setembro em Brasília, disse o comunicado da PDVSA. Os ministros de países como Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Chile, Guiana, Paraguai, Suriname, Uruguai e Peru confirmaram presença na reunião, que será inaugurada pelo ministro venezuelano de Energia, Rafael Ramírez. Os representantes sul-americanos "avaliarão temas relacionados com as principais iniciativas regionais de integração energética, entre as quais se inclui a Petroamérica", afirmou o comunicado oficial venezuelano. (Elétrica - 26.09.2005)

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2 Chanceler venezuelano: integração energética impulsiona Comunidade Sul-Americana de Nações

Segundo o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Alí Rodriguez, a integração energética é a plataforma mais poderosa para impulsionar a Comunidade Sul-Americana de Nações (CSN), cuja primeira reunião será realizada nos dias 29 e 30 de setembro, em Brasília. Rodriguez ressaltou que todos os países da região têm importantes fontes energéticas. "Então é da mais elementar lógica que nossos países trabalhem no projeto de uma política de integração energética", afirmou. Rodríguez mencionou a importância da integração física e um consenso de políticas perante organismos internacionais. O chanceler estimou que isso provocará "um impacto gigantesco somado à possibilidade e à necessidade de nossos países irem com uma só voz aos cenários internacionais, pois o peso específico que terá a CSN será muito maior que a situação de marginalidade e fragmentação atual". A CSN, criada em dezembro passado, reúne os dois principais blocos regionais: o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) e a Comunidade Andina (Bolivia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela), além do Chile, Guiana e Suriname. A integração energética figura entre os oito temas de uma agenda prioritária da CSN. (Gazeta Mercantil - 27.09.2005)

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3 Venezuela ameaça assumir operação de petróleo de contratos de operação com empresas estrangeiras

O ministro de Energia da Venezuela, Rafael Ramírez, afirmou que o país pode assumir a produção de petróleo de 32 contratos de operação com empresas estrangeiras caso elas não transformem os contratos em parcerias com a estatal venezuelana PDVSA. "Os contratos operacionais são ilegais. Vamos assumir estas atividades caso as empresas se neguem a rever os contratos", disse o ministro. Ele destacou que o governo terá uma participação de até 80% nos novos contratos. A Petrobras mantém um desses contratos. A lei de Hidrocarbonetos, vigente desde o final de 2001, contempla a troca de conceito de acordos operacionais o de "empresas mistas" em associação com PDVSA. Os contratos foram fechados entre 1990 e 97, antes da posse do presidente Hugo Chávez, e respondem pela produção cerca de 500 mil barris por dia. (Valor Econômico - 27.09.2005)

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4 EDF estima lucro de € 2,6 bi para 2005

A Electricité de France deve registrar lucro líquido de pelo menos € 2,6 bilhões (US$ 3,14 bilhões) em 2005, declarou a companhia francesa de energia. De acordo com dados atualizados publicados ontem sobre suas projeções, a companhia afirmou que dará aos investidores metade de seu lucro líquido, excluindo ganhos extraordinários, por meio de pagamento de dividendos em 2006 referente ao ano de 2005. A EDF está em vias de ter parte de suas ações vendidas no mercado pelo governo francês, que controla a companhia. (Gazeta Mercantil - 27.09.2005)

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5 Iberdrola chega a acordo para compra da MVV Eternegy Polska

A espanhola Iberdrola anunciou a conclusão de um acordo com a empresa alemã Eternegy para a compra da sociedade polonesa MVV Eternegy Polska, que opera com parques eólicos na Polônia. Em um comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores, a Iberdrola não informou o montante da operação. A nova empresa se chamará Iberdrola Energía Odnawialna SP. (Gazeta Mercantil - 27.09.2005)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Roussef, Dilma. Entrevista: governo acelera investimento em infra-estrutura. São Paulo. Valor econômico. 26 de setembro de 2005

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Alice Fucs, Carolina Pereira, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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