l IFE: nº 1.661 - 19 de setembro de 2005 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Novo Modelo 1 Palestra de Superintendente da ANEEL na UFRJ César Antonio
Gonçalves, Superintendente de Regulação Econômica da ANEEL, irá proferir
palestra no Instituto de Economia da UFRJ, no Ciclo de Palestras sobre
o Setor Elétrico, promovido pelo GESEL - Grupo de Estudos sobre o Setor
Elétrico. A palestra será dia 28 de setembro, quarta, 14h, no Campus da
Praia Vermelha. Para inscrição enviar e-mail para: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br.
Maiores informações no site: www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos.htm
(NUCA-IE-UFRJ - 19.09.2005) 2 Kelman justifica prorrogação de prazos para desverticalização O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, disse nesta sexta-feira (16/09), que a prorrogação
do prazo para uma série de empresas que cumprem o processo de desverticalização
ocorreu em função de entraves acima do poder de decisão das companhias.
Um dos exemplos, segundo ele, é a CEEE, que depende de autorização da
Assembléia Legislativa do estado para concluir o processo. Na visão de
Kelman, é compreensível o fato de os governos estaduais decidirem sobre
o futuro das empresas que controlam, mas ressaltou que a cisão está estabelecida
em lei 10.848, que cria o novo modelo. "Espero que os deputados estaduais
entendam a situação e aprovem a divisão das empresas", afirmou ele. (Canal
Energia - 16.09.2005) O BNDES planeja
liberar cerca de R$ 8 bilhões em financiamentos para projetos de energia
até o final deste ano, informou sexta-feira Nelson Siffert, chefe do Departamento
de Infra-Estrutura do banco. O valor corresponde a 70% dos R$ 11,3 bilhões
previstos para serem investidos em projetos de geração, transmissão e
distribuição de energia. Siffert acredita que os recursos podem ser liberados
antes mesmo da realização do leilão de energia nova, previsto para dezembro.
Além disso, afirmou que o banco poderá anunciar dentro de duas semanas
as novas linhas de financiamento para transmissão e geração de energia
nova, que estão sendo negociadas entre o BNDES e o MME. (Gazeta Mercantil
- 19.09.2005)
Empresas 1 Itaipu quer reajuste extraordinário O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, informou que a direção da usina hidrelétrica
de Itaipu requisitou há cerca de duas semanas reajuste extraordinário
nas tarifas de energia elétrica, em razão da valorização do real frente
ao dólar. Segundo o diretor geral da Aneel, o câmbio pode estar prejudicando
o cumprimento dos compromissos da usina, que tem 20% de seus custos em
moeda local e no início do ano, projetou o dólar a R$ 2,90. Kelman disse
ainda que, no caso de o reajuste ser concedido, o impacto será sentido
apenas pelas distribuidoras, deixando o consumidor final isento de qualquer
ônus. Para o diretor-geral da Aneel o respeito às normas de regulação
do setor elétrico é justamente o que dará aos investidores maior confiança
nos papéis do setor. (Gazeta Mercantil -19.09.2005) 2 Kelman: Aneel é contrária ao pedido de revisão tarifária extraordinária de Itaipu O presidente da Aneel, Jerson Kelman, afirmou que a agência já se posicionou de forma contrária ao pedido de revisão tarifária extraordinária feito pela usina de Itaipu. "A Aneel não acha que exista uma ameaça que a empresa entre em colapso. Nós não entendemos que Itaipu precise dessa ajuda", afirmou. No entanto, segundo ele, a decisão sobre a revisão tarifária esbarra no fato de a usina ser binacional, o que limita o poder de ingerência da agência. (Elétrica - 16.09.2005) 3 Abradee: Governo não deve autorizar reajuste extraordinário pedido por Itaipu O presidente
da Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica),
Luiz Carlos Guimarães, não acha que o governo vai autorizar a revisão
tarifária extraordinária pedida pela usina de Itaipu. "O que eles estão
reclamando não justifica essa revisão e acho que o governo vai seguir
a posição da Aneel", afirmou. (Elétrica - 16.09.2005) 4 Empresas pré-qualificadas à concorrência da CTEEP
são anunciadas 5 Celesc decide vender suas hidrelétricas A Celesc já
decidiu vender seus ativos em geração de energia e participações acionárias
de outras empresas, dedicando-se exclusivamente à sua principal atividade,
de distribuição de energia elétrica. A decisão final pela venda de parte
da empresa pública será definida pelo projeto de lei que tramita na Assembléia
em regime de urgência. O diretor econômico-financeiro, Gerson Berti, afirmou
que a empresa aguarda apenas que os parlamentares aprovem a matéria, porém
lembrou que o acionista majoritário da empresa, o Governo do Estado, já
decidiu pelo leilão. Segundo os planos da Celesc, serão leiloadas 12 PCHs,
e todas as suas participações acionárias não ligadas à distribuição de
energia, que incluem 40% da planejada usina de Cubatão; 23% de Dona Francisca,
no rio Jacuí (RS); 12% de Machadinho, no rio Canoas; e 2% de Campos Novos,
no rio Uruguai; além de 20% da Casan e outros 20% da Empresa Catarinense
de Transmissão de Energia (ECTE), entre outras participações menores.
(Elétrica - 17.09.2005) 6 Eletrobrás tem interesse no Oeste de SC O desejo da
Companhia Vale do Rio Doce de se afastar do Consórcio Energético Foz do
Chapecó está se confirmando. Há mais de 15 dias a Eletrobrás negocia a
compra da participação da Vale na construção da usina Foz do Chapecó.
A companhia se propôs a arcar com 40% dos investimentos globais que devem
chegar aos R$ 2 bilhões. A hidrelétrica será erguida entre os municípios
de São Carlos, no Oeste do Estado, e Alpestre (RS). O presidente da Eletrobrás,
Aloisio Vasconcelos, já anunciou que a estatal pretende investir pesado
na tentativa de garantir a continuidade do mega-projeto que se desenrola
há mais de cinco anos e ainda não saiu do papel por questões meramente
burocráticas. O diretor de Meio Ambiente do Consórcio Foz do Chapecó,
Walter Zer dos Anjos, disse a Eletrosul, Furnas, Gerasul e dois grupos
empresariais, um português e outro chileno, também já teriam manifestado
interesse na aquisição da parte que hoje é da Vale. (Elétrica - 17.09.2005)
7 Celg investe para ampliar rede em 10% Com o objetivo
de eliminar uma demanda reprimida de 15% no Estado, a Celg está realizando
uma concorrência pública internacional para viabilizar novas obras e reformas
em sua rede. Segundo o presidente da estatal, André Baptista Rocha, as
obras devem custar US$ 200 milhões nos próximos três anos. Os recursos
serão utilizados para a construção de 20 novas subestações e reforma de
outras 84. Além disso, a empresa pretende construir mais 705 km de linhas
de transmissão, o que irá representar aumento de pouco mais de 10% na
rede. (Gazeta Mercantil - 19.09.2005) 8 Celg se prepara para entrar no Novo Mercado A Celg está se preparando para ingressar no Novo Mercado da Bovespa. Apesar de não divulgar a data do lançamento das ações, o presidente da companhia, André Baptista Rocha, afirmou que os preparativos devem estar prontos até o final deste ano. Segundo ele, a estatal recebeu autorização do Estado de Goiás para levar a mercado até 41% dos ativos. O executivo disse ainda que a empresa está tomando uma série de medidas para valorizar os papéis que serão lançados, como auditorias internas e licitações para expansão da rede, eliminação da demanda reprimida e conseqüente aumento do faturamento. Além disso, o presidente informou que está programado para novembro o lançamento de um fundo de investimentos em direitos creditórios (FIDC) com valor superior a US$ 250 milhões, que serão utilizados no alongamento da dívida da estatal. Segundo ele, os recebíveis serão originados das contas dos clientes residenciais. (Investnews - 16.09.2005) 9 Energias do Brasil quer a liderança A Energias do Brasil, do grupo EDP, quer avanços além das exigências do Novo Mercado na Bovespa como forma de garantir cada vez mais a confiança de investidores na renda variável. "Queremos ser os líderes do setor no País. Queremos investir em energia nova e consolidar a atuação em distribuição e ir além das exigências de governança", disse o diretor vice-presidente de finanças e relações com investidores da empresa, Antonio José Sellare. (Gazeta Mercantil - 19.09.2005) 10 CEB estrutura fundo de investimento A CEB está finalizando
a estruturação de um fundo de investimento em direitos creditórios que
deverá ser lançado no início de 2006. De acordo com o consultor executivo
de suporte à gestão financeira da companhia, Wilson Soares dos Santos,
o valor do fundo poderá variar entre R$ 70 milhões e R$ 120 milhões. O
executivo afirmou que os recursos deverão ser utilizados para alongar
o perfil do endividamento, concentrado nos próximos 24 meses. A CEB também
estuda lançar R$ 20 milhões em debêntures. (Gazeta Mercantil - 19.09.2005)
No pregão do dia 16-09-2005, o IBOVESPA fechou a 29.815,83 pontos, representando uma alta de 1,53% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,75 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,95%, fechando a 8.910,17 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 105,5 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 37,12 ON e R$ 35,74 PNB, baixa de 2,57% e 2,00%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 11,2 milhões as ON e R$ 26,1 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 25% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 19-09-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 36,50 as ações ON, baixa de 1,67% em relação ao dia anterior e R$ 35,60 as ações PNB, baixa de 0,39% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 19.09.2005) As distribuidoras de energia elétrica, que vêm reduzindo paulatinamente seu endividamento e deverão entrar em um novo ciclo de investimentos, têm no financiamento bancário direto um caminho esgotado. O diagnóstico foi feito por Cândido Bracher, diretor presidente do Itaú/BBA. (Gazeta Mercantil - 19.09.2005) A geração de caixa livre para a amortização de dívidas das empresas do setor elétrico deverá fechar 2005 com desempenho dez vezes superior ao alcançado em 2003, prevê o analista do banco Pactual, Pedro Batista. (Gazeta Mercantil - 19.09.2005) A Aneel liberou duas unidades geradoras da PCH Furnas do Segredo para início da operação comercial a partir desta sexta-feira, dia 16 de setembro, quando a energia produzida pelas unidades deverá estar disponibilizada no sistema. As unidades possuem 4,9 MW de potência cada. A usina pertence a Jaguari Energética, no Rio Grande do Sul. (Canal Energia - 16.09.2005) O engenheiro Britaldo Pedrosa Soares assumiu a vice-presidência de Finanças e Relações com Investidores da Eletropaulo. O executivo, eleito em reunião do Conselho de Administração realizada no dia 15 de setembro, terá sob sua responsabilidade direta as áreas de Controladoria e Planejamento Financeiro, Tesouraria e Relações com Investidores. (Canal Energia - 16.09.2005) A Elektro recebeu o Prêmio
Balanço Anual Gazeta Mercantil, que avaliou os melhores balanços
financeiros do setor elétrico em 2004. No total, foram premiadas
companhias em 25 categorias pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais
de São Paulo e pela Gazeta Mercantil, entre 10 mil balanços
de empresa publicados. A Enersul recebeu o título de empresa campeã e exemplo de responsabilidade na prestação de serviço no Estado. O Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho analisa as práticas de Gestão de pessoal, Política de Saúde, Segurança e Meio Ambiente na empresa. Também são observados o processo de elevação da escolaridade e capacitação dos trabalhadores, as ações de lazer e cultura e os projetos sociais voltados para a comunidade. (Elétrica - 17.09.2005)
Leilões 1 BNDES espera aprovar em até 15 dias regras para energia nova O BNDES deve
aprovar no prazo de 15 dias as regras para o financiamento dos projetos
de geração de energia elétrica que serão levados a leilão este ano, informou
nesta sexta-feira (16/09) o chefe do Departamento no banco de fomento,
Nelson Siffert. Ele evitou falar no montante que poderá ser disponibilizado,
mas assegurou que não haverá escassez de recursos. "Essa não é uma questão
que preocupa", disse. A principal preocupação do governo é de que haja
projetos novos suficientes para gerar energia que atenda à demanda a partir
de 2008. Segundo Siffert, o banco, neste momento, analisa três projetos
"botox" que demandam investimentos totais, incluindo recursos dos empreendedores,
de R$ 5,9 bilhões - Foz do Chapecó, Estreito e São Salvador. Ele não mencionou
o volume de energia envolvido. (Elétrica - 17.09.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 17/09/2005 a 23/09/2005. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 ANP deve divulgar novas regras sobre livre acesso ao gás natural A ANP deve publicar antes de 17 de outubro a resolução com as novas regras sobre o livre acesso do gás natural, que possibilitará também aos carregadores e distribuidores terem acesso aos gasodutos construídos no país. Nessa data está previsto o início da sétima rodada de licitações de áreas para exploração e produção de petróleo no país A resolução regulará a questão do livre acesso aos gasodutos, a concessão da capacidade de transporte e os critérios tarifários. A informação foi dada pelo diretor da agência Victor Martins. Segundo ele, como a rodada de licitações - prevista para os dias 17 a 20 de outubro - terá uma grande oferta de áreas com potencial para produção de gás natural nas bacias sedimentares do país, é natural que haja esta preocupação da agência. "Será uma importante sinalização para o mercado de que já há políticas claras e definidas para o setor do gás", justificou. (Elétrica - 17.09.2005) 2 Gasoduto Bolívia-Brasil vai ser ampliado A ANP prepara
uma chamada pública para expansão do Gasoduto Bolívia-Brasil. A idéia
é convocar interessados em investir na ampliação da capacidade do duto
para evitar problemas de abastecimento de gás natural no País a partir
de 2008. O processo será aberto a qualquer interessado e não apenas à
Petrobras, que já anunciou que pretende aumentar a capacidade de transporte
do Gasbol dos atuais 30 milhões para 34 milhões de metros cúbicos por
dia. A ampliação do Gasbol já foi negociada pela ANP há três anos, mas
o projeto foi suspenso pela frustração da estimativa de demanda após o
racionamento de energia. O diretor da ANP Victor Martins disse que ainda
não é possível estimar qual será o volume da ampliação. (Jornal do Commercio
- 18.09.2005) 3 Petrobras pretende investir R$ 56 bi até 2010 O presidente
da Petrobras, Sérgio Gabrielli, apresentou formalmente um programa de
investimentos da estatal até 2010. Segundo ele, o plano prevê investimentos
de US$ 56 bilhões. Seriam US$ 11,3 bilhões por ano. O anúncio foi feito
por Gabrielli ao deixar a Granja do Torto, onde apresentou o programa
ao presidente Lula. Alguns projetos do programa de investimento da Petrobras
no País incluem a refinaria do Nordeste e do Rio de Janeiro, compra de
novos navios estaleiros, a expansão da produção de gás e a construção
de novos gasodutos. Gabrielli lembrou o compromisso da estatal de viabilizar
a auto-suficiência na produção de petróleo bruto. O plano da empresa é
atingir o objetivo até o final deste ano. (Elétrica - 17.09.2005) 4 Petrobrás e outras cinco disputam Gás Brasiliano Sauer diz esperar
que o governo paulista altere a lei estadual 9361/61, que orientou o programa
de desestatização em São Paulo a partir de 1996. Essa lei impede que empresas
estaduais sejam adquiridas por estatais federais. "Estamos esperando que
o estado revogue esta lei que impede a Petrobras de investir" declara
Sauer, que tem procurado negociar uma solução para o impasse. O executivo
revela que a estatal não quer entrar na Gás Brasiliano como minoritária,
como na maioria das distribuidoras de gás nas quais detém participação
acionária.Outra queda-de-braço pela Gás Brasiliano envolve a Gás Natural
e a reguladora paulistana. Pela portaria 16 do órgão regulador, em vigor
desde 1999, as três concessões do estado devem ser controladas por empresas
diferentes. E o grupo espanhol já detém o controle da Distribuidora São
Paulo Sul. A lei foi criada para impedir que regiões do estado disputassem
investimentos. (Gazeta Mercantil - 19.09.2005)
Grandes Consumidores 1 Vale faz oferta pelo controle da Canico A Vale do Rio
Doce quer se transformar na maior produtora de níquel do país. Ontem,
a empresa fez um movimento estratégico ao anunciar uma oferta de compra
da companhia canadense Canico Resource equivalente a pouco mais de US$
600 milhões por 100% das ações. O único ativo da Canico é um ambicioso
projeto de produção de níquel na região sul do Pará em fase de desenvolvimento.
A mineradora brasileira, líder nos mercados nacional e internacional de
minério de ferro, tem planos de ser grande também em metais não ferrosos:
no seu alvo estão cobre e níquel. A Vale já tem avançado seu próprio projeto,
denominado Vermelho, também no Pará, orçado em US$ 1,2 bilhão. A empresa
pretende começar a produção de 46 mil toneladas de níquel metálico em
2008. O projeto da Canico, operado pela subsidiária Mineração Onça Puma,
tem porte semelhante: total de US$ 1,25 bilhão em duas fases, para fabricação
de ferro-níquel, insumo usado na indústria de aço inox, entre outras aplicações.
A primeira fase, orçada em US$ 750 milhões, prevê início de produção de
34 mil toneladas no fim de 2007. Outras 26 mil toneladas poderiam ser
agregadas em 2010. (Valor Econômico - 19.09.2005) 2 Gerdau comprará siderúrgica argentina O grupo brasileiro
Gerdau desembolsará US$ 40,5 milhões para adquirir 40,49% da argentina
Sipar, a segunda maior laminadora do país. Com a operação, o grupo brasileiro,
que hoje detém 43,28% da empresa, passará a controlar 83,77% do capital
da Sipar, siderúrgica especializada na produção de aços longos. A informação
ainda não foi confirmada oficialmente, mas fontes vinculadas às negociações
garantem que o acordo está praticamente fechado. (Jornal O Globo - 19.09.2005)
3 Braskem e Petroquisa formam joint venture em polipropileno A petroquímica
Braskem e a Petroquisa anunciaram na última sexta-feira a criação da joint
venture Petroquímica Paulínia, que será responsável pela operação da fábrica
de polipropileno que as duas empresas irão instalar na cidade de Paulínia.
A nova empresa terá uma estrutura societária composta por participação
de 60% para a Braskem e de 40% para a Petroquisa, e a sua gestão será
compartilhada pelas duas companhias. O investimento em Paulínia somará
US$ 240 milhões, sendo que 30% serão aportados pelos acionistas e 70%
por financiamentos de longo prazo. A capacidade inicial de produção atingirá
300 mil toneladas anuais de polipropileno, com início de operação no final
de 2007. (Gazeta Mercantil - 19.09.2005) Economia Brasileira 1 Balança teve superávit de US$ 1,302 bi na semana passada A balança comercial brasileira registrou um saldo positivo de apenas US$ 1,302 bilhão na terceira semana de setembro. Esse resultado é a diferença entre as exportações de US$ 2,840 bilhões e as importações de US$ 1,538 bilhão. Os números foram divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento.O superávit acumulado em setembro está em US$ 2,683 bilhões, com exportações de US$ 5,777 bilhões e importações de US$ 3,094 bilhões. Em agosto, o saldo ficou positivo em US$ 3,672 bilhões. No acumulado do ano, o superávit comercial já supera os US$ 31 bilhões. O saldo positivo entre as exportações e as importações está em US$ 31,031 bilhões, um crescimento de 29,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas ao exterior somam até agora US$ 81,863 bilhões. Já as importações totalizam US$ 50,832 bilhões. Ambas registram um crescimento expressivo de 22,9% e 19,1%, respectivamente. (Folha de São Paulo - 19.09.05) 2 Dívida pública interna sobe para R$ 920,79 bi em agosto O estoque da dívida pública mobiliária federal interna atingiu em agosto R$ 920,79 bilhões. Relatório do Tesouro Nacional mostra que houve aumento de 0,6% em relação a julho. Considerando as operações de swap, a dívida em títulos cambiais teve leve redução no tocante à composição do global do endividamento, passando de 4,15% em julho para 4,11% do total, ou R$ 37,87 bilhões. A parcela da dívida atrelada à taxa Selic apurou queda, passando de 57,32% para 55,85% do total e fechando agosto com estoque de R$ 514,22 bilhões. Já os papéis prefixados passaram do equivalente a 22,37% em julho para 23,87% do total. E a parcela atrelada a índices de preços ficou praticamente estável, indo de 13,70% em julho para 13,71% do global em agosto. (Valor Econômico - 19.09.05) 3 Analistas fazem leve elevação em estimativa para PIB de 2005 4 Governo inicia primeira captação externa em reais da história O governo brasileiro
faz hoje a sua primeira captação de dívida externa em moeda nacional.
A operação foi iniciada nesta manhã e os títulos vencem em 2016. A vantagem
para o governo de uma emissão desse tipo é ficar livre do risco cambial
na hora de fazer o pagamento da dívida. Em 2006 e 2007, o governo pretende
captar US$ 9 bilhões. Desse montante, o Tesouro já emitiu US$ 1 bilhão.O
valor da operação de hoje e quanto será a taxa de retorno ao investidor
deverá ser anunciada no final do dia. (Folha de São Paulo - 19.09.05)
5 Selic reprime mais a oferta que a demanda A atual política
monetária prejudica principalmente as empresas, inibindo os investimentos.
Ao contrário do que o Banco Central apregoa, os juros altos reprimem mais
a oferta do que o consumo e, com isso, causam inflação em vez de contribuir
de forma eficaz para o controle de preços. Além disso, a Selic elevada
faz com que mais da metade dos tributos arrecadados anualmente pela Receita
Federal sejam consumidos pelos gastos com juros da dívida pública, hoje
a maior restrição orçamentária do governo federal. A conclusão é do consultor
em finanças públicas Amir Khair, com base em avaliação dos resultados
da política monetária oficialmente voltada para controle do processo inflacionário
nos últimos cinco anos. Seus cálculos revelam que, na maior parte deste
período, a Selic deve ter contribuído para gerar pressões inflacionárias,
pois o custo final do dinheiro para as empresas cresceu mais do que para
as pessoas físicas. (Gazeta Mercantil - 19.09.05) 6 Mercado prevê corte na Selic de 0,5 ponto em outubro Os analistas financeiros continuam a prever corte de 0,5 ponto percentual no juro básico da economia em outubro. A mediana das expectativas dos analistas para a Selic do nono mês de 2005 aponta para 19,00% ao ano, mesma previsão da semana retrasada. O mercado manteve a projeção da Selic no encerramento do ano, com a mediana das expectativas apontando para juro a 18% anuais em dezembro. De acordo com a pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo Banco Central com instituições financeiras, a previsão de Selic média deste ano continuou em 19,15% anuais.Em 2006, a mediana das estimativas aponta para Selic média de 16,60% anuais e para taxa de 15,75% ao final do ano. A expectativa para a taxa de câmbio no final deste ano caiu de R$ 2,45 para R$ 2,43. (Valor Econômico - 19.09.05) 7 Mercado projeta IPCA de 5,21% para 2005, aponta Focus 8 SP tem deflação de 0,17% até 15/09, indica IPC-S A deflação na
cidade de São Paulo perdeu o fôlego, no âmbito do IPC-S. Segundo informou
a FGV, os preços na cidade caíram 0,17% no IPC-S de até 15 de setembro,
ante queda mais intensa, de 0,32%, apurada no IPC-S anterior, de até 7
de setembro. Segundo a instituição, das sete capitais pesquisadas, seis
apresentaram deflação menos intensa, na passagem do IPC-S de até 7 de
setembro para o indicador de até 15 de setembro. É o caso de Belo Horizonte
(de -0,29% para -0,07%); Porto Alegre (de -0,56% para -0,54%); Recife
(de -0,95% para -0,76%); Rio de Janeiro (de -0,12% para -0,04%); e Salvador
(de -0,40% para -0,33%). A única capital a apresentar recuo de preços,
no mesmo período, foi a de Brasília (de 0,19% para 0,07%). (O Estado de
São Paulo - 19.09.05) O dólar encerrou
a manhã de hoje em baixa de 0,43%, cotado a R$ 2,287 na compra e R$ 2,289
na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com alta de 0,13%, cotado
a R$ 2,2970 para a compra e R$ 2,2990 para venda. Na semana passada, a
moeda acumulou queda de 0,48% perante o real. (O Globo Online e Valor
Online - 19.09.2005)
Internacional 1 Parlamento Europeu apóia desenvolvimento de energia renovável A União Européia
(UE) deve apostar pelo desenvolvimento de energias renováveis, especialmente
o "hidrogênio verde", para evitar a dependência do petróleo, que registra
preços cada vez mais caros, afirmaram o Parlamento Europeu e a Comissão
Européia (CE). Um grupo de eurodeputados de todos os grupos políticos
no Parlamento Europeu lançou uma iniciativa a favor do "hidrogênio verde"
porque "no momento em que o barril de petróleo está perto de US$ 70, temos
que ir à frente", disse o liberal italiano Vittorio Prodi. Com o apoio
do comissário europeu do Meio Ambiente, Stavros Dimas, e do presidente
da Eurocâmara, Josep Borrell, os deputados publicaram um "Manifesto para
lançar a economia do hidrogênio". O manifesto propõe ações, como a implementação
de projetos piloto para o uso do hidrogênio tanto público como privado
em áreas como iluminação urbana, calefação, ar condicionado, telecomunicações
e transportes. Além disso, defende a cooperação entre administrações locais
e a indústria da energia; criação de um consórcio para a compra de equipamentos
para a produção de energias renováveis. Os eurodeputados anunciaram que,
no final de outubro ou começo de novembro, publicarão um `mapa` sobre
quais os investimentos necessários e as decisões fiscais a adotar para
realizar seu plano de promover a energia do hidrogênio. (Elétrica - 16.09.2005)
2 Energia voltará a 20% de Nova Orleans em duas semanas A eletricidade
será restaurada em cerca de 20 por cento de Nova Orleans dentro de duas
semanas, mas partes da cidade, devastada pelo furacão Katrina no final
de agosto, podem passar vários meses no escuro, disseram funcionários
da concessionária Entergy na sexta-feira. A energia já foi restabelecida
em parte do centro financeiro e do bairro de Algiers, segundo Dan Packer,
presidente e executivo-chefe da Entergy New Orleans. Áreas como a Uptown
e outros bairros que não foram inundados pelo furacão podem receber eletricidade
já nos próximos dias, segundo ele. "A força será restaurada para os consumidores
que possam recebê-la", disse Packer. Ele explicou que sua empresa está
se dedicando a restaurar a energia em cinco zonas que vão do centro financeiro
ao histórico Bairro Francês, onde as equipes de limpeza precisam de geradores
para obter eletricidade. (Elétrica - 17.09.2005)
Equipe de Pesquisa UFRJ -
Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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