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IFE: nº 1.660 - 16 de setembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Mantega diz que BNDES poderá financiar projetos de energia

Empresas
1 CTEEP será privatizada em fevereiro
2 Governo paulista inicia capitalização da Cesp
3 Cesp confirma participação em leilão de energia nova
4 Aneel fiscaliza metas de universalização do programa Luz para Todos na Celpe
5 Comissão vai recorrer contra aumento do reajuste da Celpe
6 Cemig Geração e Transmissão realiza leilão para venda de energia elétrica
7 Celg decide recorrer da decisão da Aneel sobre reajuste tarifário
8 Abraceel: mercado livre deve faturar R$ 6,3 bi em 2006

9 Abraceel estima que mercado livre fechará 2005 com faturamento de R$ 4,4 bi

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Leilões
1 Divulgadas regras para leilão de energia nova
2 Tolmasquim: regras aprovadas para leilão não diferem da sistemática colocada em consulta pública
3 Abraget reclama do IPCA como indexador no leilão de energia nova

4 Abrage: contrato diferente para geração hídrica e térmica contraria lógica econômica

5 Mais duas usinas hidrelétricas obtêm licenciamento ambiental

6 Rondeau: programa de financiamento preparado pelo BNDES para o leilão de energia nova evoluiu

7 Documentos de pré-qualificação para o leilão de LTs deverão ser entregues na segunda-feira

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 67,6%
2 Índice de armazenamento da região Sul está em 90,6%
3 Região Nordeste registra 72,6% de volume armazenado em seus reservatórios

4 Capacidade do submercado Norte está em 64,1%

Gás e Termelétricas
1 Aneel autoriza ampliação da capacidade da termelétrica Flórida Paulista
2 Projetos de termelétricas estão prontos para sair do papel

Grandes Consumidores
1 Gerdau conclui nova captação no Exterior

Economia Brasileira
1 Lula diz que a economia está protegida da crise
2 Demanda por bônus do país chega a US$ 5,6 bi

3 Valor da folha de pagamento da indústria cai 0,1% entre junho e julho
4 Emprego na indústria fica estável em julho
5 Fiesp aponta alta de 0,21% no emprego em agosto
6 IPC-S tem deflação menor, de 0,20%, pressionada por combustíveis
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Eletrisul elabora documento sobre a integração energética da América do Sul
2 Acionistas nacionais da EDP querem que a elétrica assuma posição na Unión Fenosa
3 Endesa apresenta recurso contra a lei das OPA
4 Seguradora francesa compra 5,35% do capital da Endesa
5 Transalpina di Energia obtém controle da Edison

 

Regulação e Novo Modelo

1 Mantega diz que BNDES poderá financiar projetos de energia

O presidente do BNDES, Guido Mantega, disse que o banco estará "a postos" com uma linha de crédito para viabilizar os novos projetos na área de energia elétrica, que serão originados a partir dos próximos leilões de transmissão e de novos empreendimentos de geração. Mantega não informou, entretanto, quanto o banco desembolsará para esses projetos, mas disse que o BNDES será o principal financiador. (Elétrica - 15.09.2005)

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Empresas

1 CTEEP será privatizada em fevereiro

O secretário de Energia, Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Mauro Arce, informou ontem que o governo paulista pretende concluir todo o processo de privatização da CTEEP no dia 8 de fevereiro de 2006, com a realização do leilão de venda da empresa. Segundo Arce, o governo paulista espera receber pelo menos R$ 1 bilhão com a venda da CTEEP. (Gazeta Mercantil - 16.09.2005)

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2 Governo paulista inicia capitalização da Cesp

O governo paulista iniciou o processo de capitalização da Cesp, com a transferência de R$ 60 milhões na forma de ações da CTEEP e da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae). A informação é do secretário de Energia e Saneamento do Estado de São Paulo, Mauro Arce. Segundo ele, ainda serão alocados outros R$ 60 milhões na Cesp, por meio de uma oferta de ações da companhia. O secretário explicou que, deste valor, R$ 600 mil já foram subscritos pelos acionistas minoritários da Cesp. Arce não informou a data do lançamento dos papéis. A capitalização da companhia é, segundo Arce, o cumprimento de um acordo com o BNDES, que concedeu um empréstimo de R$ 1,2 bilhão à Cesp e exigiu que a empresa fosse capitalizada com 10% deste valor. O secretário informou ainda que a Cesp poderá realizar uma emissão de debêntures conversíveis em ações, mas preferiu não adiantar a data prevista para o lançamento. (Investnews - 15.09.2005)

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3 Cesp confirma participação em leilão de energia nova

O secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento de São Paulo, Mauro Arce, confirmou que a Cesp participará do leilão de energia nova, através de usinas "botox". Segundo ele, a estatal possui cerca de 290 MW de usinas hidrelétricas. Além disso, disse, está prevista ainda a oferta de mais 400 MW da térmica Nova Piratininga, fruto de parceria entre a Emae (20%), Petrobras (60%) e Petros (20%). Arce, no entanto, sinalizou que a Cesp pode não concorrer a novos empreendimentos. Na visão do secretário, o contexto do leilão de energia nova requer mais cuidado nas decisões de investimento por parte da empresa, devido aos riscos de vender energia por um preço que não atenda à companhia. (Canal Energia - 15.09.2005)

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4 Aneel fiscaliza metas de universalização do programa Luz para Todos na Celpe

Técnicos da Aneel, em parceria com a Agência de Regulação dos Serviços Delegados do Estado de Pernambuco (Arpe), fiscalizarão até o próximo dia 23 as metas de universalização de energia elétrica e os resultados do programa Luz para Todos em municípios atendidos pela Celpe. Os municípios serão escolhidos por amostragem estatística de acordo com normas do Manual de Fiscalização da Aneel. Além da inspeção in loco será feita análise de documentos da concessionária. A previsão estabelecida no programa de universalização da empresa era levar energia a 186 municípios de sua área de concessão até 2010, porém a meta será antecipada para 2008 de acordo com regulamento que está sendo elaborado pela Agência. (Aneel - 15.09.2005)

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5 Comissão vai recorrer contra aumento do reajuste da Celpe

A Comissão Especial Contra o Aumento de Energia em Pernambuco promoveu uma reunião com os representantes de todas as entidades de defesa do consumidor, ONGs ligadas ao setor de energia elétrica, representantes de sindicatos e da sociedade civil. Em pauta, estratégias para barrar a decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Edson Vidigal, que suspendeu a liminar e as decisões do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região que limitavam o aumento médio da energia elétrica a 7,4% para os consumidores da Celpe. Entre as alternativas estão buscar apoio dos Ministérios Público Federal (MPE) e Estadual (MPPE) para agilizar o julgamento do mérito no Tribunal Regional Federal, que suspenderia a decisão do STJ, uma vez que a decisão é provisória. Outra sugestão é entrar com recurso junto à Procuradoria Geral da República, uma vez que p STJ não considerou os argumentos usados pelo órgão que já havia se pronunciado a favor da liminar. (Elétrica - 15.09.2005)

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6 Cemig Geração e Transmissão realiza leilão para venda de energia elétrica

A Cemig Geração e Transmissão vai realizar, no dia 21 de setembro, leilão para venda de energia elétrica, para atender as necessidades dos agentes da Câmara Comercializadora de Energia Elétrica. A operação terá apenas um lote, com período de fornecimento entre 1° de setembro de 2006 e 31 de dezembro de 2007, para entrega no submercado Sudeste/Centro-Oeste. O montante a ser licitado é de 200 MW médios, sendo 70 MW médios para 2006 e 130 MW médios para 2007. Os interessados devem entregar o termo de adesão até o dia 20 de setembro. (Canal Energia - 15.09.2005)

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7 Celg decide recorrer da decisão da Aneel sobre reajuste tarifário

O diretor Econômico-Financeiro da Celg, Javahé de Lima, informou que a companhia vai recorrer da decisão da Aneel sobre o reajuste tarifário, definido em 0,51% (médio), sem os impostos. Com a incidência dos impostos, o reajuste foi de 2,25%, para o setor residencial; 1,93%, para o comercial; e entre 1,93% e 3,34%, para o industrial. Segundo o diretor, o reajuste está muito aquém do pleiteado, que era de 17%. O novo valor começou a vigorar no dia 12 de setembro e é válido para os próximos 12 meses. A Celg pretende recorrer da decisão até o dia 23 de setembro. (Canal Energia - 15.09.2005)

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8 Abraceel: mercado livre deve faturar R$ 6,3 bi em 2006

A Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica estima que o mercado livre vai faturar R$ 6,3 bilhões em 2006, movimentando um volume de 11.050 MW médios. Segundo o presidente da Abraceel, Paulo Cezar Coelho Tavares, a entidade projeta que o segmento da comercialização representará 22% do mercado nacional. O executivo calcula que 48% deste mercado será composto pelo setor industrial. (Canal Energia - 15.09.2005)

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9 Abraceel estima que mercado livre fechará 2005 com faturamento de R$ 4,4 bi

Durante apresentação no segundo dia do 2° Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, nesta quinta-feira, 15 de setembro, o presidente da Abraceel, Paulo Cezar Coelho Tavares, contou que o mercado livre fechará 2005 com faturamento estimado de R$ 4,4 bilhões, resultado da comercialização de 7.700 MW médios. A livre contratação, hoje, ocupa 16% de participação no mercado nacional. O setor industrial é responsável por 32% dos negócios. (Canal Energia - 15.09.2005)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 15-09-2005, o IBOVESPA fechou a 29.366,24 pontos, representando uma alta de 1,09% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,72 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,57%, fechando a 8.826,51 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 144,6 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,10 ON e R$ 36,47 PNB, alta de 3,25% e 3,31%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 15,8 milhões as ON e R$ 45,8 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 32% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 16-09-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,40 as ações ON, alta de 0,79% em relação ao dia anterior e R$ 36,35 as ações PNB, baixa de 0,33% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 16.09.2005)

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11 Curtas

A Cemat informou que o fim da incidência da Recomposição Tarifária Extraordinária, a partir de 1° de setembro, vai beneficiar 75% dos seus consumidores. Segundo a distribuidora, houve uma redução de 2,9% nas tarifas das classes residencial (menos os consumidores da subclasse baixa renda), rural e iluminação pública; e de 7,9% nas tarifas das demais classes. (Canal Energia - 15.09.2005)

A Light começou a receber nesta quinta-feira, dia 15 de setembro, propostas para compor a carteira de projetos do programa de pesquisa e desenvolvimento de 2006. Até o dia 10 de outubro, as instituições, universidades e centros de pesquisa podem enviar os projetos. (Canal Energia - 15.09.2005)

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Leilões

1 Divulgadas regras para leilão de energia nova

O MME publicou ontem a sistemática para o leilão de energia nova, que será promovido pela Aneel em novembro. Pelas regras, o leilão será dividido em três partes. Na primeira, os investidores informam o valor da tarifa adequado à construção e quem oferecer o menor valor se habilita para a segunda fase. Nesta fase, entram as usinas termoelétricas, que têm previsão de iniciarem sua produção em 2008, depois que forem feitas as ofertas para as unidades hídricas. A demanda será determinada pelo ministério e os agentes informam o volume de energia a ser gerado e o preço para cada um dos produtos. O volume que exceder a demanda prevista é excluído da disputa. Os demais seguem para terceira etapa, quando serão oferecidos seis produtos: três para térmicas e três para hidrelétricas. Ganham os empreendedores que oferecerem preços inferiores ao estabelecido pelo ministério. (Jornal do Commercio - 16.09.2005)

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2 Tolmasquim: regras aprovadas para leilão não diferem da sistemática colocada em consulta pública

De acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, as regras aprovadas para o leilão de energia nova não diferem muito da sistemática posta em consulta pública pelo MME em agosto. Segundo ele, ficou mantida a realização de três fases no processo. Na primeira, haverá a pré-concessão apenas das novas usinas. O investidor que arrematar o empreendimento pela menor tarifa terá que fechar depois os contratos de comercialização com o pool de distribuidoras. As outras usinas, como botox e térmicas, entram na disputa na segunda fase. (Canal Energia - 15.09.2005)

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3 Abraget reclama do IPCA como indexador no leilão de energia nova

Para a Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas, a sistemática do leilão de energia nova ainda não proporciona um ambiente favorável de negócios para as termelétricas à gás natural. Segundo o diretor-presidente da Abraget, Xisto Vieira Filho, o ponto que ainda causa insegurança é a adoção do IPCA na correção dos contratos de energia. Segundo ele, a aplicação do índice no lugar do IGP-M vai de encontro às características dos contratos, com prazo de até 20 anos. Além disso, destacou, o gás natural comprado pelas termelétricas possui preço atrelado ao dólar. Para o executivo, o ideal seria a manutenção do IGP-M. Vieira ressaltou ainda que a falta de gás natural pode inviabilizar a participação de muitas térmicas na licitação. (Canal Energia - 15.09.2005)

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4 Abrage: contrato diferente para geração hídrica e térmica contraria lógica econômica

Segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica, Flávio Neiva, a decisão do governo de manter os contratos diferentes para geração hídrica e térmica para o próximo leilão de energia nova contraria a lógica econômica. "A medida pode acarretar distorções sérias. O mercado pode ser atendido por uma energia mais cara, no lugar de uma opção mais barata", salientou o presidente da Abrage. Os geradores defendiam contratos de disponibilidade para as fontes hidrelétricas e termelétricas no leilão de energia nova, previsto para acontecer na primeira quinzena de dezembro. Neiva também manifestou preocupação com os contratos de comercialização, que está em consulta pública até o dia 23 de setembro. Segundo ele, o contrato precisa refletir a receita que garanta o equilíbrio econômico-financeiro ao longo do seu tempo de duração. (Canal Energia - 15.09.2005)

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5 Mais duas usinas hidrelétricas obtêm licenciamento ambiental

O governo conseguiu o licenciamento ambiental de mais duas usinas hidrelétricas que pretende licitar até o final do ano. As hidrelétricas de Passo de São João, de 77 MW, e de São José, de 51 MW, ambas no Rio Grande do Sul, obtiveram licença prévia e, dessa forma, poderão ser licitadas em dezembro. O placar, no entanto, ainda é desfavorável para o governo. A meta original era licitar um lote de 17 de hidrelétricas. Desse lote, no entanto, apenas três têm licença prévia e podem ir a leilão. Além dos dois empreendimentos liberados ontem, a hidrelétrica de Baguari 140 MW, em Minas Gerais, já tinha licença prévia. (Folha de São Paulo - 16.09.2005)

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6 Rondeau: programa de financiamento preparado pelo BNDES para o leilão de energia nova evoluiu

Enquanto o MME coloca em campo uma força tarefa para equacionar o licenciamento prévio das demais usinas novas, o BNDES alinha o programa de financiamento voltado para o leilão de energia nova. Sem querer dar detalhes sobre o negócio que o banco prepara, o ministro Silas Rondeau limitou-se a dizer que o pacote de financiamento evoluiu bastante. Segundo ele, a previsão é que as regras da linha especial do banco sejam anunciadas na próxima semana. (Canal Energia - 15.09.2005)

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7 Documentos de pré-qualificação para o leilão de LTs deverão ser entregues na segunda-feira

As empresas interessadas em participar do próximo leilão de linhas de transmissão deverão entregar na próxima segunda-feira (19/09) os documentos necessários para a pré-qualificação. Os documentos poderão ser entregues das 9h às 14h, na sede da Bovespa, em São Paulo. O resultado da pré-qualificação será divulgado no dia 14 de outubro. De acordo com o cronograma, o próximo dia 07 de outubro é o prazo final para solicitação de esclarecimentos sobre os procedimentos do leilão, cujas respostas deverão ser fornecidas até o dia 17/10. O resultado das empresas habilitadas para disputarem as concessões de sete lotes com 21 linhas de transmissão e oito subestações no leilão marcado para dia 17 de novembro no Rio de Janeiro será divulgado no dia 16 de novembro. (Aneel - 15.09.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 67,6%

A capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 67,6%, com queda de 0,2% em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 29,87% acima da curva de aversão ao risco. As usinas Furnas e Camargos operam com 85,2% e 53,2% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 15.09.2005)

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2 Índice de armazenamento da região Sul está em 90,6%

A região Sul registra 90,6% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, dia 13, houve queda de 0,7% no índice de armazenamento. A usina de Jordão apresenta 109,5% de capacidade. (Canal Energia - 15.09.2005)

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3 Região Nordeste registra 72,6% de volume armazenado em seus reservatórios

O nível dos reservatórios do Nordeste está em 72,6%, com queda de 0,4% em relação ao dia anterior. O índice fica 44,4% acima da curva de aversão ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 69,9%. (Canal Energia - 15.09.2005)

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4 Capacidade do submercado Norte está em 64,1%

O índice de armazenamento da região Norte está em 64,1%, com queda de 0,5% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucurí opera com 63,9% de capacidade. (Canal Energia - 15.09.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Aneel autoriza ampliação da capacidade da termelétrica Flórida Paulista

A Aneel autorizou a empresa Floralco Açúcar e Álcool a ampliar a capacidade instalada da termelétrica Flórida Paulista. Os dois turbogeradores existentes, um de 1,2 MW e outro de 2,6 MW, serão substituídos por uma máquina a vapor de 15 MW - já em operação desde junho de 2002 - e um de 40 MW, que ainda será implantado. A capacidade total será de 55 MW. O combustível usado é o bagaço de cana-de-açúcar. A empresa deverá ainda alterar o sistema de transmissão, interligando a termelétrica à subestação Valparaíso, de propriedade da Caiuá. O início das obras deve acontecer até o dia 11 de maio de 2007 e o início da operação comercial até 31 de maio de 2008. (Canal Energia - 15.09.2005)

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2 Projetos de termelétricas estão prontos para sair do papel

Os projetos de termelétricas a carvão Candiota 3, Jacuí 1, Seival e CT Sul estão prontos para sair do papel, representando investimento de US$ 2 bilhões e capacidade de geração de 1.850 MW. De acordo com o secretário de Energia do RS, Valdir Andres, dos quatro projetos, os de Candiota 3 e Jacuí 1 têm condições de ser implementados já em 2006. (Elétrica - 15.09.2005)

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Grandes Consumidores

1 Gerdau conclui nova captação no Exterior

Com a estratégia de pavimentar todas as vias de acesso ao mercado, a Gerdau SA fechou ontem sua primeira operação com títulos chamados bônus perpétuos - sem prazo de vencimento. Ao anunciar a intenção de lançar US$ 300 milhões, a companhia gaúcha obteve procura 12 vezes maior - os pedidos de investidores interessados chegaram a US$ 3,5 bilhões. Quarta empresa brasileira a realizar esse tipo de transação, a Gerdau teve a maior demanda e a menor taxa de juro. Por isso, decidiu emitir US$ 600 milhões desse tipo de bônus, o dobro da previsão inicial. Conforme Osvaldo Schirmer, vice-presidente-executivo e diretor de relações com investidores, os recursos não têm destino específico. Devem contribuir para melhorar o balanço, reforçar o caixa e alongar o perfil da dívida. (Zero Hora - 16.09.2005)

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Economia Brasileira

1 Lula diz que a economia está protegida da crise

A economia brasileira está no caminho do crescimento sustentável e não será afetada pelas turbulências políticas nem pela eleição presidencial do ano que vem, afirmou ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Estou convencido de que o Brasil entrou numa rota de desenvolvimento sustentável, duradoura. É um novo ciclo de crescimento e queremos gerar todos os empregos que o povo brasileiro acredita que vamos gerar", disse Lula a jornalistas após reunião com investidores em Nova York. Lula garantiu que a política econômica não muda em ano eleitoral. "Se o presidente da República ou o ministro da Fazenda brincarem com a economia porque vai ter eleição, então a gente vai jogar fora oportunidade como tantas vezes foi jogada fora no Brasil", afirmou. (Gazeta Mercantil - 16.09.05)

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2 Demanda por bônus do país chega a US$ 5,6 bi

Somente nesta semana, três emissores brasileiros acabam de captar US$ 1,3 bilhão em eurobônus perpétuos no mercado externo. A demanda total somada dos bônus do Santander Banespa (US$ 500 milhões), da Gerdau (US$ 600 milhões) e da Construtora Norberto Odebrecht (US$ 200 milhões) chegou aos surpreendentes US$ 5,6 bilhões, a maior parte vinda das pessoas físicas ricas da Ásia em busca de rendimentos mais altos para seus recursos. No ano, empresas e bancos brasileiros já captaram US$ 3 bilhões em bônus perpétuos. Como todos os bônus perpétuos podem ser resgatados pelo emissor a partir de seu quinto ano de existência, a demanda forte representa uma aposta implícita do investidor de que a classificação de risco de crédito do Brasil vai melhorar muito nesse período, contribuindo para reduzir os custos de captação das empresas, de forma a levar o emissor a resgatar os papéis. Se isso acontecer, os investidores terão feito um bom negócio: compraram um papel de cinco anos, mas com rendimento bem maior do que um título de vencimento em cinco anos não-perpétuo. (Valor Econômico - 16.09.05)

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3 Valor da folha de pagamento da indústria cai 0,1% entre junho e julho

O valor real da folha de pagamento da indústria nacional caiu 0,1% entre junho e julho, já descontados os efeitos sazonais, desacelerando-se frente aos 2,4% de baixa no cálculo mensal anterior. Por outro lado, de acordo com informações divulgadas há pouco pelo IBGE, na comparação com julho de 2004, o total da folha ficou 3,1% maior. "Este movimento (baixa de 0,1% em julho) contribuiu para o ligeiro recuo do indicador de média móvel trimestral, uma vez que, entre os trimestres encerrados em junho e julho, a queda ficou em 0,2%", notou o instituto. Também houve alta de 3,9% entre janeiro e julho de 2005 e, no acumulado nos últimos doze meses, o avanço foi de 6,4%. Essa expansão também ocorreu nos indicadores referentes à folha de pagamento média real: 2,0% no confronto mensal, 1,7% no acumulado dos sete meses e 3,4% nos últimos doze meses. De acordo com o IBGE , o crescimento de 3,1% observado do valor da folha de pagamento real em julho, comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, decorreu, em grande parte, da expansão em 11 dos 14 locais pesquisados. (Valor Econômico - 16.09.05)

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4 Emprego na indústria fica estável em julho

O emprego industrial ficou estável em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, segundo divulgou hoje o IBGE. Houve aumento de 1,1% no emprego da indústria ante julho de 2004 e os resultados acumulados permanecem positivos: 2,1% de janeiro a julho e 2,8% em 12 meses até julho. Segundo o documento de divulgação do IBGE, a estabilidade do nível de emprego entre julho e junho, após a redução de 0,6% observada em junho ante maio, levou o índice de média móvel trimestral, considerado o principal indicador de tendência, a sinalizar trajetória descendente, com queda de 0,2% no trimestre encerrado em julho em relação ao terminado em junho. (Estado de São Paulo 16.09.05)

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5 Fiesp aponta alta de 0,21% no emprego em agosto

O emprego na indústria de transformação paulista aumentou 0,21% em agosto em relação ao mês passado, na série com o ajuste sazonal. Sem o ajuste sazonal, o crescimento foi de 0,15%, com a criação de 3,15 mil postos de trabalho no período, segundo dados divulgados ontem pela Fiesp. No acumulado do ano, o índice subiu 3,69%, respondendo por 65.955 mil vagas. O saldo acumulado de novos empregos de janeiro a agosto - 75.955 novas vagas em empregos formais - é 70% superior à previsão dada à imprensa pelo o diretor do departamento econômico da Fiesp, Paulo Francini. Em setembro do ano passado, ele previu um máximo de 47 mil novos postos para todo 2005 na indústria local. (Gazeta Mercantil - 16.09.05)

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6 IPC-S tem deflação menor, de 0,20%, pressionada por combustíveis

O IPC-S, calculado pela FGV, apontou deflação de 0,20% mensais na quadrissemana finda em 15 de setembro, quando comparada a intervalo imediatamente anterior. Na medição do mês encerrado em 07 de setembro, a variação havia sido negativa em 0,32%. O resultado da última apuração está 0,12 ponto percentual acima da taxa divulgada na pesquisa anterior. No IPC-S de 15 de setembro, o grupo Transportes se responsabilizou, sozinho, por 50% do índice cheio. Também contribuíram para a aceleração do índice os setores de Alimentação e Habitação. Juntas, essas três classes explicam mais de 90% da alta do IPC-S. (Valor Econômico - 16.09.05)

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7 Dólar ontem e hoje

Às 12h01m, o dólar recuava 0,8%, cotado a R$ 2,292 na compra e R$ 2,294 na venda. Ontem, o dólar acusou queda de 1,41%, transacionado a R$ 2,2940 para compra e R$ 2,2960 para venda. Ao longo do dia, a divisa chegou a marcar R$ 2,3210 na cotação máxima e R$ 2,2920 no preço mínimo. (O Globo Online e Valor Online - 16.09.2005)


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Internacional

1 Eletrisul elabora documento sobre a integração energética da América do Sul

As propostas apresentadas para uma maior integração energética da América do Sul durante o 2º Eletrisul - Energia Sem Fronteiras, que acontece desde a última quarta-feira (14), em Porto Alegre, serão divulgadas em documento nesta sexta-feira (16). Segundo o secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres, o documento será encaminhado aos governos dos países participantes (Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Venezuela) para que impulsionem os projetos de integração. "Os participantes do Eletrisul apontaram vários caminhos para a realização de um maior intercâmbio de energia entre os países latino-americanos", afirma. (Elétrica - 15.09.2005)

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2 Acionistas nacionais da EDP querem que a elétrica assuma posição na Unión Fenosa

Alguns acionistas nacionais da EDP-Energias de Portugal querem que a elétrica tome uma posição na Unión Fenosa, caso a OPA da Gás Natural sobre a Endesa tenha sucesso. Os acionistas afirmam ainda que este poderia ser uma movimentação natural da EDP, dividindo o futuro Mercado Ibérico de Eletricidade pelos três maiores "players", e permitindo que a nacional não tivesse uma perda de posição relativa tão grande com a fusão. Atualmente, a EDP tem uma capitalização bolsista de 8,4 bilhões de euros, superior aos 7,8 bilhões de euros da Unión Fenosa, mas inferior aos 22 bilhões de euros da Endesa e aos 20,2 bilhões de euros da Iberdrola. A capitalização bolsista da Gás Natural é de 10,6 mil milhões de euros. "Se a Gás Natural comprar a Endesa será criado um 'gigante' mundial a operar no mercado ibérico. Este 'colosso', por razões de concorrência, terá de alienar ativos e a melhor posicionada para comprá-los é a Iberdrola", adiantou uma fonte de um acionista nacional da EDP. A fonte oficial da EDP afirmou que "a empresa não comenta" nada a respeito. (Diário Econòmico - 16.09.2005)

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3 Endesa apresenta recurso contra a lei das OPA

O presidente da Endesa, Manuel Pizarro, revelou hoje que este irá apresentar um recurso administrativo para contestar a obrigação de passividade imposta pela legislação do país relativamente à Oferta Pública de Aquisição (OPA). A Endesa é alvo de uma OPA por parte da Gas Natural. Pizarro afirmou que este recurso, que será colocado junto da Audiência Nacional (principal instância penal espanhola) contesta o artigo 14 do Decreto Real sobre as OPA, o qual requer a passividade de uma sociedade alvo de uma Oferta Pública de Aquisição. (Diário Econòmico - 16.09.2005)

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4 Seguradora francesa compra 5,35% do capital da Endesa

A seguradora francesa Axa considerou como "financeira" e "não estratégica" a compra de 5,35% do capital da Endesa, num volume total de 56,6 milhões de ações, que a tornou na terceira acionista da elétrica espanhola. Um porta-voz da Axa confirmou que o grupo não tem ainda um postura definida sobre a OPA lançada no início de setembro pela Gás Natural sobre 100% da Endesa, considerando que a empresa francesa "só tem como objetivo o seguro e a gestão do dinheiro dos clientes". "Só gerimos ativos", explicou, referindo que a Axa não tem qualquer calendário de permanência na Endesa e que venderá quando sentir que trará maiores benefícios aos seus clientes. A participação da seguradora na Endesa - avaliada em 1,18 bilhão de euros - é terceira depois da Caja Madrid e da Chase Nominees. (Diário Econòmico - 16.09.2005)

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5 Transalpina di Energia obtém controle da Edison

A Transalpina di Energia, holding retida em partes idênticas pela EdF e a Delmi, obteve o controle da Edison, segunda maior elétrica da Itália, ao adquirir a participação de 63,3% que a Italenergia Bis detinha na empresa. A EdF adiantou ainda que, com esta aquisição, "vai assim poder tornar-se um ator industrial de referência, ao lado dos seus parceiros italianos no mercado de gás e eletricidade na Itália, consolidando assim a sua estratégia de crescimento rentável na Europa".(Diário Econòmico - 16.09.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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