l IFE:
nº 1.660 - 16 de setembro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Mantega diz que BNDES poderá financiar projetos de energia O presidente
do BNDES, Guido Mantega, disse que o banco estará "a postos" com uma linha
de crédito para viabilizar os novos projetos na área de energia elétrica,
que serão originados a partir dos próximos leilões de transmissão e de
novos empreendimentos de geração. Mantega não informou, entretanto, quanto
o banco desembolsará para esses projetos, mas disse que o BNDES será o
principal financiador. (Elétrica - 15.09.2005)
Empresas 1 CTEEP será privatizada em fevereiro O secretário
de Energia, Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Mauro
Arce, informou ontem que o governo paulista pretende concluir todo o processo
de privatização da CTEEP no dia 8 de fevereiro de 2006, com a realização
do leilão de venda da empresa. Segundo Arce, o governo paulista espera
receber pelo menos R$ 1 bilhão com a venda da CTEEP. (Gazeta Mercantil
- 16.09.2005) 2 Governo paulista inicia capitalização da Cesp O governo paulista iniciou o processo de capitalização da Cesp, com a transferência de R$ 60 milhões na forma de ações da CTEEP e da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae). A informação é do secretário de Energia e Saneamento do Estado de São Paulo, Mauro Arce. Segundo ele, ainda serão alocados outros R$ 60 milhões na Cesp, por meio de uma oferta de ações da companhia. O secretário explicou que, deste valor, R$ 600 mil já foram subscritos pelos acionistas minoritários da Cesp. Arce não informou a data do lançamento dos papéis. A capitalização da companhia é, segundo Arce, o cumprimento de um acordo com o BNDES, que concedeu um empréstimo de R$ 1,2 bilhão à Cesp e exigiu que a empresa fosse capitalizada com 10% deste valor. O secretário informou ainda que a Cesp poderá realizar uma emissão de debêntures conversíveis em ações, mas preferiu não adiantar a data prevista para o lançamento. (Investnews - 15.09.2005) 3 Cesp confirma participação em leilão de energia nova O secretário
de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento de São Paulo, Mauro Arce, confirmou
que a Cesp participará do leilão de energia nova, através de usinas "botox".
Segundo ele, a estatal possui cerca de 290 MW de usinas hidrelétricas.
Além disso, disse, está prevista ainda a oferta de mais 400 MW da térmica
Nova Piratininga, fruto de parceria entre a Emae (20%), Petrobras (60%)
e Petros (20%). Arce, no entanto, sinalizou que a Cesp pode não concorrer
a novos empreendimentos. Na visão do secretário, o contexto do leilão
de energia nova requer mais cuidado nas decisões de investimento por parte
da empresa, devido aos riscos de vender energia por um preço que não atenda
à companhia. (Canal Energia - 15.09.2005) 4
Aneel fiscaliza metas de universalização do programa Luz para Todos na
Celpe 5 Comissão vai recorrer contra aumento do reajuste da Celpe A Comissão
Especial Contra o Aumento de Energia em Pernambuco promoveu uma reunião
com os representantes de todas as entidades de defesa do consumidor, ONGs
ligadas ao setor de energia elétrica, representantes de sindicatos e da
sociedade civil. Em pauta, estratégias para barrar a decisão do presidente
do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Edson Vidigal, que suspendeu
a liminar e as decisões do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região
que limitavam o aumento médio da energia elétrica a 7,4% para os consumidores
da Celpe. Entre as alternativas estão buscar apoio dos Ministérios Público
Federal (MPE) e Estadual (MPPE) para agilizar o julgamento do mérito no
Tribunal Regional Federal, que suspenderia a decisão do STJ, uma vez que
a decisão é provisória. Outra sugestão é entrar com recurso junto à Procuradoria
Geral da República, uma vez que p STJ não considerou os argumentos usados
pelo órgão que já havia se pronunciado a favor da liminar. (Elétrica -
15.09.2005) 6 Cemig Geração e Transmissão realiza leilão para venda de energia elétrica A Cemig
Geração e Transmissão vai realizar, no dia 21 de setembro, leilão para
venda de energia elétrica, para atender as necessidades dos agentes da
Câmara Comercializadora de Energia Elétrica. A operação terá apenas um
lote, com período de fornecimento entre 1° de setembro de 2006 e 31 de
dezembro de 2007, para entrega no submercado Sudeste/Centro-Oeste. O montante
a ser licitado é de 200 MW médios, sendo 70 MW médios para 2006 e 130
MW médios para 2007. Os interessados devem entregar o termo de adesão
até o dia 20 de setembro. (Canal Energia - 15.09.2005) 7 Celg decide recorrer da decisão da Aneel sobre reajuste tarifário O diretor
Econômico-Financeiro da Celg, Javahé de Lima, informou que a companhia
vai recorrer da decisão da Aneel sobre o reajuste tarifário, definido
em 0,51% (médio), sem os impostos. Com a incidência dos impostos, o reajuste
foi de 2,25%, para o setor residencial; 1,93%, para o comercial; e entre
1,93% e 3,34%, para o industrial. Segundo o diretor, o reajuste está muito
aquém do pleiteado, que era de 17%. O novo valor começou a vigorar no
dia 12 de setembro e é válido para os próximos 12 meses. A Celg pretende
recorrer da decisão até o dia 23 de setembro. (Canal Energia - 15.09.2005)
8 Abraceel: mercado livre deve faturar R$ 6,3 bi em 2006 A Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica estima que o mercado livre vai faturar R$ 6,3 bilhões em 2006, movimentando um volume de 11.050 MW médios. Segundo o presidente da Abraceel, Paulo Cezar Coelho Tavares, a entidade projeta que o segmento da comercialização representará 22% do mercado nacional. O executivo calcula que 48% deste mercado será composto pelo setor industrial. (Canal Energia - 15.09.2005) 9 Abraceel estima que mercado livre fechará 2005 com faturamento de R$ 4,4 bi Durante apresentação no segundo dia do 2° Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, nesta quinta-feira, 15 de setembro, o presidente da Abraceel, Paulo Cezar Coelho Tavares, contou que o mercado livre fechará 2005 com faturamento estimado de R$ 4,4 bilhões, resultado da comercialização de 7.700 MW médios. A livre contratação, hoje, ocupa 16% de participação no mercado nacional. O setor industrial é responsável por 32% dos negócios. (Canal Energia - 15.09.2005) No pregão
do dia 15-09-2005, o IBOVESPA fechou a 29.366,24 pontos, representando
uma alta de 1,09% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,72
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,57%,
fechando a 8.826,51 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 144,6
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 38,10 ON e R$ 36,47 PNB, alta de 3,25% e 3,31%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 15,8 milhões as ON e R$ 45,8 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 32% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 16-09-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,40 as ações ON, alta de 0,79%
em relação ao dia anterior e R$ 36,35 as ações PNB, baixa de 0,33% em
relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 16.09.2005) A Cemat informou que o fim da incidência da Recomposição Tarifária Extraordinária, a partir de 1° de setembro, vai beneficiar 75% dos seus consumidores. Segundo a distribuidora, houve uma redução de 2,9% nas tarifas das classes residencial (menos os consumidores da subclasse baixa renda), rural e iluminação pública; e de 7,9% nas tarifas das demais classes. (Canal Energia - 15.09.2005) A Light começou a receber nesta quinta-feira, dia 15 de setembro, propostas para compor a carteira de projetos do programa de pesquisa e desenvolvimento de 2006. Até o dia 10 de outubro, as instituições, universidades e centros de pesquisa podem enviar os projetos. (Canal Energia - 15.09.2005)
Leilões 1 Divulgadas regras para leilão de energia nova O MME publicou
ontem a sistemática para o leilão de energia nova, que será promovido
pela Aneel em novembro. Pelas regras, o leilão será dividido em três partes.
Na primeira, os investidores informam o valor da tarifa adequado à construção
e quem oferecer o menor valor se habilita para a segunda fase. Nesta fase,
entram as usinas termoelétricas, que têm previsão de iniciarem sua produção
em 2008, depois que forem feitas as ofertas para as unidades hídricas.
A demanda será determinada pelo ministério e os agentes informam o volume
de energia a ser gerado e o preço para cada um dos produtos. O volume
que exceder a demanda prevista é excluído da disputa. Os demais seguem
para terceira etapa, quando serão oferecidos seis produtos: três para
térmicas e três para hidrelétricas. Ganham os empreendedores que oferecerem
preços inferiores ao estabelecido pelo ministério. (Jornal do Commercio
- 16.09.2005) 2 Tolmasquim: regras aprovadas para leilão não diferem da sistemática colocada em consulta pública De acordo com o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, as regras aprovadas para o leilão de energia nova não diferem muito da sistemática posta em consulta pública pelo MME em agosto. Segundo ele, ficou mantida a realização de três fases no processo. Na primeira, haverá a pré-concessão apenas das novas usinas. O investidor que arrematar o empreendimento pela menor tarifa terá que fechar depois os contratos de comercialização com o pool de distribuidoras. As outras usinas, como botox e térmicas, entram na disputa na segunda fase. (Canal Energia - 15.09.2005) 3 Abraget reclama do IPCA como indexador no leilão de energia nova Para a Associação
Brasileira de Geradoras Termelétricas, a sistemática do leilão de energia
nova ainda não proporciona um ambiente favorável de negócios para as termelétricas
à gás natural. Segundo o diretor-presidente da Abraget, Xisto Vieira Filho,
o ponto que ainda causa insegurança é a adoção do IPCA na correção dos
contratos de energia. Segundo ele, a aplicação do índice no lugar do IGP-M
vai de encontro às características dos contratos, com prazo de até 20
anos. Além disso, destacou, o gás natural comprado pelas termelétricas
possui preço atrelado ao dólar. Para o executivo, o ideal seria a manutenção
do IGP-M. Vieira ressaltou ainda que a falta de gás natural pode inviabilizar
a participação de muitas térmicas na licitação. (Canal Energia - 15.09.2005)
4 Abrage: contrato diferente para geração hídrica e térmica contraria lógica econômica Segundo
o presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia
Elétrica, Flávio Neiva, a decisão do governo de manter os contratos diferentes
para geração hídrica e térmica para o próximo leilão de energia nova contraria
a lógica econômica. "A medida pode acarretar distorções sérias. O mercado
pode ser atendido por uma energia mais cara, no lugar de uma opção mais
barata", salientou o presidente da Abrage. Os geradores defendiam contratos
de disponibilidade para as fontes hidrelétricas e termelétricas no leilão
de energia nova, previsto para acontecer na primeira quinzena de dezembro.
Neiva também manifestou preocupação com os contratos de comercialização,
que está em consulta pública até o dia 23 de setembro. Segundo ele, o
contrato precisa refletir a receita que garanta o equilíbrio econômico-financeiro
ao longo do seu tempo de duração. (Canal Energia - 15.09.2005) 5 Mais duas usinas hidrelétricas obtêm licenciamento ambiental O governo
conseguiu o licenciamento ambiental de mais duas usinas hidrelétricas
que pretende licitar até o final do ano. As hidrelétricas de Passo de
São João, de 77 MW, e de São José, de 51 MW, ambas no Rio Grande do Sul,
obtiveram licença prévia e, dessa forma, poderão ser licitadas em dezembro.
O placar, no entanto, ainda é desfavorável para o governo. A meta original
era licitar um lote de 17 de hidrelétricas. Desse lote, no entanto, apenas
três têm licença prévia e podem ir a leilão. Além dos dois empreendimentos
liberados ontem, a hidrelétrica de Baguari 140 MW, em Minas Gerais, já
tinha licença prévia. (Folha de São Paulo - 16.09.2005) 6 Rondeau: programa de financiamento preparado pelo BNDES para o leilão de energia nova evoluiu Enquanto
o MME coloca em campo uma força tarefa para equacionar o licenciamento
prévio das demais usinas novas, o BNDES alinha o programa de financiamento
voltado para o leilão de energia nova. Sem querer dar detalhes sobre o
negócio que o banco prepara, o ministro Silas Rondeau limitou-se a dizer
que o pacote de financiamento evoluiu bastante. Segundo ele, a previsão
é que as regras da linha especial do banco sejam anunciadas na próxima
semana. (Canal Energia - 15.09.2005) 7 Documentos de pré-qualificação para o leilão de LTs deverão ser entregues na segunda-feira As empresas
interessadas em participar do próximo leilão de linhas de transmissão
deverão entregar na próxima segunda-feira (19/09) os documentos necessários
para a pré-qualificação. Os documentos poderão ser entregues das 9h às
14h, na sede da Bovespa, em São Paulo. O resultado da pré-qualificação
será divulgado no dia 14 de outubro. De acordo com o cronograma, o próximo
dia 07 de outubro é o prazo final para solicitação de esclarecimentos
sobre os procedimentos do leilão, cujas respostas deverão ser fornecidas
até o dia 17/10. O resultado das empresas habilitadas para disputarem
as concessões de sete lotes com 21 linhas de transmissão e oito subestações
no leilão marcado para dia 17 de novembro no Rio de Janeiro será divulgado
no dia 16 de novembro. (Aneel - 15.09.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 67,6% A capacidade
do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 67,6%, com queda de 0,2% em
relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 29,87% acima
da curva de aversão ao risco. As usinas Furnas e Camargos operam com 85,2%
e 53,2% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 15.09.2005) 2 Índice de armazenamento da região Sul está em 90,6% A região Sul registra 90,6% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, dia 13, houve queda de 0,7% no índice de armazenamento. A usina de Jordão apresenta 109,5% de capacidade. (Canal Energia - 15.09.2005) 3 Região Nordeste registra 72,6% de volume armazenado em seus reservatórios O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 72,6%, com queda de 0,4% em relação
ao dia anterior. O índice fica 44,4% acima da curva de aversão ao risco.
O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 69,9%. (Canal Energia -
15.09.2005) 4 Capacidade do submercado Norte está em 64,1% O índice
de armazenamento da região Norte está em 64,1%, com queda de 0,5% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucurí opera com 63,9% de capacidade.
(Canal Energia - 15.09.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Aneel autoriza ampliação da capacidade da termelétrica Flórida Paulista A Aneel autorizou a empresa Floralco Açúcar e Álcool a ampliar a capacidade instalada da termelétrica Flórida Paulista. Os dois turbogeradores existentes, um de 1,2 MW e outro de 2,6 MW, serão substituídos por uma máquina a vapor de 15 MW - já em operação desde junho de 2002 - e um de 40 MW, que ainda será implantado. A capacidade total será de 55 MW. O combustível usado é o bagaço de cana-de-açúcar. A empresa deverá ainda alterar o sistema de transmissão, interligando a termelétrica à subestação Valparaíso, de propriedade da Caiuá. O início das obras deve acontecer até o dia 11 de maio de 2007 e o início da operação comercial até 31 de maio de 2008. (Canal Energia - 15.09.2005) 2 Projetos de termelétricas estão prontos para sair do papel Os projetos
de termelétricas a carvão Candiota 3, Jacuí 1, Seival e CT Sul estão prontos
para sair do papel, representando investimento de US$ 2 bilhões e capacidade
de geração de 1.850 MW. De acordo com o secretário de Energia do RS, Valdir
Andres, dos quatro projetos, os de Candiota 3 e Jacuí 1 têm condições
de ser implementados já em 2006. (Elétrica - 15.09.2005)
Grandes Consumidores 1 Gerdau conclui nova captação no Exterior Com a estratégia
de pavimentar todas as vias de acesso ao mercado, a Gerdau SA fechou ontem
sua primeira operação com títulos chamados bônus perpétuos - sem prazo
de vencimento. Ao anunciar a intenção de lançar US$ 300 milhões, a companhia
gaúcha obteve procura 12 vezes maior - os pedidos de investidores interessados
chegaram a US$ 3,5 bilhões. Quarta empresa brasileira a realizar esse
tipo de transação, a Gerdau teve a maior demanda e a menor taxa de juro.
Por isso, decidiu emitir US$ 600 milhões desse tipo de bônus, o dobro
da previsão inicial. Conforme Osvaldo Schirmer, vice-presidente-executivo
e diretor de relações com investidores, os recursos não têm destino específico.
Devem contribuir para melhorar o balanço, reforçar o caixa e alongar o
perfil da dívida. (Zero Hora - 16.09.2005)
Economia Brasileira 1 Lula diz que a economia está protegida da crise A economia brasileira está no caminho do crescimento sustentável e não será afetada pelas turbulências políticas nem pela eleição presidencial do ano que vem, afirmou ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Estou convencido de que o Brasil entrou numa rota de desenvolvimento sustentável, duradoura. É um novo ciclo de crescimento e queremos gerar todos os empregos que o povo brasileiro acredita que vamos gerar", disse Lula a jornalistas após reunião com investidores em Nova York. Lula garantiu que a política econômica não muda em ano eleitoral. "Se o presidente da República ou o ministro da Fazenda brincarem com a economia porque vai ter eleição, então a gente vai jogar fora oportunidade como tantas vezes foi jogada fora no Brasil", afirmou. (Gazeta Mercantil - 16.09.05) 2 Demanda por bônus do país chega a US$ 5,6 bi Somente nesta semana, três emissores brasileiros acabam de captar US$ 1,3 bilhão em eurobônus perpétuos no mercado externo. A demanda total somada dos bônus do Santander Banespa (US$ 500 milhões), da Gerdau (US$ 600 milhões) e da Construtora Norberto Odebrecht (US$ 200 milhões) chegou aos surpreendentes US$ 5,6 bilhões, a maior parte vinda das pessoas físicas ricas da Ásia em busca de rendimentos mais altos para seus recursos. No ano, empresas e bancos brasileiros já captaram US$ 3 bilhões em bônus perpétuos. Como todos os bônus perpétuos podem ser resgatados pelo emissor a partir de seu quinto ano de existência, a demanda forte representa uma aposta implícita do investidor de que a classificação de risco de crédito do Brasil vai melhorar muito nesse período, contribuindo para reduzir os custos de captação das empresas, de forma a levar o emissor a resgatar os papéis. Se isso acontecer, os investidores terão feito um bom negócio: compraram um papel de cinco anos, mas com rendimento bem maior do que um título de vencimento em cinco anos não-perpétuo. (Valor Econômico - 16.09.05) 3
Valor da folha de pagamento da indústria cai 0,1% entre junho e julho
4 Emprego na indústria fica estável em julho O emprego
industrial ficou estável em julho ante junho, na série com ajuste sazonal,
segundo divulgou hoje o IBGE. Houve aumento de 1,1% no emprego da indústria
ante julho de 2004 e os resultados acumulados permanecem positivos: 2,1%
de janeiro a julho e 2,8% em 12 meses até julho. Segundo o documento de
divulgação do IBGE, a estabilidade do nível de emprego entre julho e junho,
após a redução de 0,6% observada em junho ante maio, levou o índice de
média móvel trimestral, considerado o principal indicador de tendência,
a sinalizar trajetória descendente, com queda de 0,2% no trimestre encerrado
em julho em relação ao terminado em junho. (Estado de São Paulo 16.09.05)
5 Fiesp aponta alta de 0,21% no emprego em agosto O emprego
na indústria de transformação paulista aumentou 0,21% em agosto em relação
ao mês passado, na série com o ajuste sazonal. Sem o ajuste sazonal, o
crescimento foi de 0,15%, com a criação de 3,15 mil postos de trabalho
no período, segundo dados divulgados ontem pela Fiesp. No acumulado do
ano, o índice subiu 3,69%, respondendo por 65.955 mil vagas. O saldo acumulado
de novos empregos de janeiro a agosto - 75.955 novas vagas em empregos
formais - é 70% superior à previsão dada à imprensa pelo o diretor do
departamento econômico da Fiesp, Paulo Francini. Em setembro do ano passado,
ele previu um máximo de 47 mil novos postos para todo 2005 na indústria
local. (Gazeta Mercantil - 16.09.05) 6 IPC-S tem deflação menor, de 0,20%, pressionada por combustíveis O IPC-S, calculado pela FGV, apontou deflação de 0,20% mensais na quadrissemana finda em 15 de setembro, quando comparada a intervalo imediatamente anterior. Na medição do mês encerrado em 07 de setembro, a variação havia sido negativa em 0,32%. O resultado da última apuração está 0,12 ponto percentual acima da taxa divulgada na pesquisa anterior. No IPC-S de 15 de setembro, o grupo Transportes se responsabilizou, sozinho, por 50% do índice cheio. Também contribuíram para a aceleração do índice os setores de Alimentação e Habitação. Juntas, essas três classes explicam mais de 90% da alta do IPC-S. (Valor Econômico - 16.09.05) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Eletrisul elabora documento sobre a integração energética da América do Sul As propostas
apresentadas para uma maior integração energética da América do Sul durante
o 2º Eletrisul - Energia Sem Fronteiras, que acontece desde a última quarta-feira
(14), em Porto Alegre, serão divulgadas em documento nesta sexta-feira
(16). Segundo o secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações,
Valdir Andres, o documento será encaminhado aos governos dos países participantes
(Brasil, Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Venezuela) para que impulsionem
os projetos de integração. "Os participantes do Eletrisul apontaram vários
caminhos para a realização de um maior intercâmbio de energia entre os
países latino-americanos", afirma. (Elétrica - 15.09.2005) 2 Acionistas nacionais da EDP querem que a elétrica assuma posição na Unión Fenosa Alguns acionistas
nacionais da EDP-Energias de Portugal querem que a elétrica tome uma posição
na Unión Fenosa, caso a OPA da Gás Natural sobre a Endesa tenha sucesso.
Os acionistas afirmam ainda que este poderia ser uma movimentação natural
da EDP, dividindo o futuro Mercado Ibérico de Eletricidade pelos três
maiores "players", e permitindo que a nacional não tivesse uma perda de
posição relativa tão grande com a fusão. Atualmente, a EDP tem uma capitalização
bolsista de 8,4 bilhões de euros, superior aos 7,8 bilhões de euros da
Unión Fenosa, mas inferior aos 22 bilhões de euros da Endesa e aos 20,2
bilhões de euros da Iberdrola. A capitalização bolsista da Gás Natural
é de 10,6 mil milhões de euros. "Se a Gás Natural comprar a Endesa será
criado um 'gigante' mundial a operar no mercado ibérico. Este 'colosso',
por razões de concorrência, terá de alienar ativos e a melhor posicionada
para comprá-los é a Iberdrola", adiantou uma fonte de um acionista nacional
da EDP. A fonte oficial da EDP afirmou que "a empresa não comenta" nada
a respeito. (Diário Econòmico - 16.09.2005) 3 Endesa apresenta recurso contra a lei das OPA O presidente da Endesa, Manuel Pizarro, revelou hoje que este irá apresentar um recurso administrativo para contestar a obrigação de passividade imposta pela legislação do país relativamente à Oferta Pública de Aquisição (OPA). A Endesa é alvo de uma OPA por parte da Gas Natural. Pizarro afirmou que este recurso, que será colocado junto da Audiência Nacional (principal instância penal espanhola) contesta o artigo 14 do Decreto Real sobre as OPA, o qual requer a passividade de uma sociedade alvo de uma Oferta Pública de Aquisição. (Diário Econòmico - 16.09.2005) 4
Seguradora francesa compra 5,35% do capital da Endesa 5 Transalpina di Energia obtém controle da Edison A Transalpina
di Energia, holding retida em partes idênticas pela EdF e a Delmi, obteve
o controle da Edison, segunda maior elétrica da Itália, ao adquirir a
participação de 63,3% que a Italenergia Bis detinha na empresa. A EdF
adiantou ainda que, com esta aquisição, "vai assim poder tornar-se um
ator industrial de referência, ao lado dos seus parceiros italianos no
mercado de gás e eletricidade na Itália, consolidando assim a sua estratégia
de crescimento rentável na Europa".(Diário Econòmico - 16.09.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|