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IFE: nº 1.659 - 15 de setembro de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Siffert prevê um período de forte concentração no SE
2 Kelman volta a defender revisão tarifária
3 Kelman admite retirar do cálculo do reajuste de tarifas a opinião dos consumidores
4 ABCE: questões ambientais e tarifárias aumentam risco para investidores
5 José Ribamar Lobato estima que cerca de 520 mil domicílios rurais serão beneficiados até o fim do ano
6 Região Norte apresentou menor nível de execução do Luz para Todos
7 MMA reorganiza competências entre órgãos ambientais
8 Curtas

Empresas
1 Aneel prorroga prazo para concluir o processo de separação das atividades da Celesc
2 Celesc leiloará ativos de geração até maio de 2006
3 STJ suspende liminares que impediam reajustes definidos pela Aneel para a Celpe e Cosern
4 Ampla venderá 10 geradoras até o final de outubro
5 Leilão definirá prazos da Tractebel
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 Proposta de edital para leilão de energia nova deve ser enviada para o TCU no dia 15 de outubro
2 BNDES vai facilitar o financiamento para investidores interessados no leilão de LTs
3 Siffert: BNDES trabalha para que Estreito possa participar do leilão de energia nova

4 EPE habilita 80 usinas para o leilão de energia nova

5 MMA adota medida condicional para usinas sem LP até 15 de outubro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Secretário de Energia do MME garante abastecimento de energia no RS
2 Capacidade instalada de geração no RS vai aumentar em 33% até 2007
3 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 67,8%

4 Índice de armazenamento da região Sul está em 91,3%

5 Região Nordeste registra 73% de volume armazenado em seus reservatórios

6 Capacidade do submercado Norte está em 64,6%

Gás e Termelétricas
1 Petrobras Ditribuidora inaugura unidades de cogeração

Grandes Consumidores
1 Braskem planeja expansão em Triunfo
2 STJ acolhe pedido da Gerdau e suspende julgamento do "cartel do aço"
3 CSN abre outra unidade de latas

Economia Brasileira
1 Palito BC baixa juro em 0,25 ponto
2 Tesouro contrata bancos para captação externa com bônus em reais

3 Volume de venda do varejo cresce 4,5% em julho ante 2004, diz IBGE
4 IGP-10 tem deflação de 0,69% e completa quinto mês sem avanço de preços
5 Dólar ontem e hoje

Regulação e Novo Modelo

1 Siffert prevê um período de forte concentração no SE

Em palestra no Instituto de Economia da UFRJ, o gerente do departamento de Energia do BNDES, Nelson Siffert, disse que está prevendo um período de forte concentração no setor nos próximos anos. Ele observou que há 24 empresas em atuação, constituídas sob a forma de Sociedades de Propósito Específico (SPE), o que seria excessivo, na sua avaliação. Se essas empresas se juntassem, haveria ganhos em termos de escala e maior retorno para o acionista. Ele defende, inclusive, que as companhias do setor adotem a mesma estratégia dos grupos CPFL e Energias do Brasil (EDP), que aderiram ao Novo Mercado da Bovespa, com regras mais transparentes de governança corporativa. (Jornal do Commercio - 15.09.2005)

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2 Kelman volta a defender revisão tarifária

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, voltou a defender ontem o aperfeiçoamento das regras de revisão tarifária periódica das distribuidoras de energia elétrica. Ele admitiu que alguns procedimentos adotados pela agência no processo de revisão tarifária merecem "aperfeiçoamento". A Aneel recebeu ao longo do primeiro ciclo de revisões tarifárias, nos últimos três anos, duras críticas aos critérios adotados para o cálculo do fator X, da empresa de referência e da base de remuneração de ativos. Os ajustes ao processo de revisão tarifária serão elaborados por três especialistas, que serão contratados por meio de convênio com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e terão seus nomes discutidos em um fórum via internet. (Jornal do Commercio - 15.09.2005)

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3 Kelman admite retirar do cálculo do reajuste de tarifas a opinião dos consumidores

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, admitiu retirar do cálculo das tarifas de energia o item que reflete a opinião do consumidor com a prestação do serviço de distribuição. Pela regra atual, quanto mais insatisfeito o consumidor estiver com a distribuidora de energia, menor o reajuste das tarifas. Dessa forma, ao avaliar bem o serviço de uma empresa, o consumidor paga mais. A Aneel utiliza o resultado do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc) como um dos componentes do Fator X, aplicado como um redutor do IGP-M, a título de produtividade das empresas. Segundo Kelman, para alguns consumidores, a percepção de bom serviço prestado está relacionada diretamente à tarifa cobrada pela distribuidora. (Valor Econômico - 15.09.2005)

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4 ABCE: questões ambientais e tarifárias aumentam risco para investidores

A dificuldade na obtenção de licenças ambientais e as mobilizações judiciais que impedem reajustes tarifários das distribuidoras geram incerteza para os investidores, reduzindo o volume de investimentos. A coordenadora do Comitê de Meio Ambiente da ABCE, Alacir Borges Schmidt, disse que o governo precisa solucionar uma série de pendências, apesar dos avanços obtidos na área ambiental. Um dos exemplos de barreiras é o descumprimento dos prazos de licenciamento. Já a coordenadora do Comitê Jurídico Tributário da Associação, Isabel Lustosa, expôs os riscos imputados sobre as distribuidoras com a interferência nos reajustes tarifários. Outra questão, afirmou Isabel, está na contestação, por parte do Tribunal de Contas da União, da metodologia de cálculo dos reajustes, elaborada pela Aneel. (Canal Energia - 14.09.2005)

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5 José Ribamar Lobato estima que cerca de 520 mil domicílios rurais serão beneficiados até o fim do ano

O diretor nacional do Programa Luz para Todos, José Ribamar Lobato Santana reconheceu que o programa teve dificuldades de gerenciamento no início, porque precisavam ser feitos contratos com os Estados e as concessionárias, levantamentos e negociações com fornecedores. Santana estima que até o fim de 2005 cerca de 520 mil domicílios rurais terão sido beneficiados pelo programa. Se essa nova previsão se confirmar, o programa terá atendido a 72,6% do previsto até o segundo ano de execução. (Elétrica - 14.09.2005)

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6 Região Norte apresentou menor nível de execução do Luz para Todos

Até o momento, o menor nível de execução do programa Luz para Todos foi identificado na região Norte, com apenas 24,26% dos 140.833 domicílios que deveriam ser atendidos até o final de 2005. No Centro-Oeste, esse índice é de 37,34% de um total de 57.211 domicílios rurais; no Nordeste, 41,70% da meta foram atendidos, de um total de 337.668; no Sudeste, 41,64% dos 137.047 domicílios e no Sul, 41,97% dos 63.689 previstos. (Elétrica - 14.09.2005)

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7 MMA reorganiza competências entre órgãos ambientais

O Ministério do Meio Ambiente pretende encaminhar ao Congresso Nacional o projeto de lei que reorganiza as competências de licenciamento ambiental entre os órgãos ambientais das esferas federal e estadual. A expectativa é de que seja aprovado ainda este ano, segundo informou Cláudio Langone, secretário executivo do MMA. Além de reorganizar a extensão de competência do IBAMA e os órgãos ambientais estaduais, o projeto também trará a definição de competência de licenciamento para órgãos ambientais municipais. A idéia é tornar a esfera municipal apta a licenciar projetos de infra-estrutura com impacto ambiental local. (Canal Energia - 14.09.2005)

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8 Curtas

A praia de Pecém, a 60 km de Fortaleza (CE), foi o local escolhido por cientistas brasileiros para receber a primeira usina que utiliza as ondas do mar para a geração de energia elétrica no continente americano. A previsão do coordenador do projeto, professor Segen Estefen, é de que até 2006 a usina tenha capacidade para gerar 500 KW de energia elétrica. (Elétrica - 14.09.2005)


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Empresas

1 Aneel prorroga prazo para concluir o processo de separação das atividades da Celesc

A pedido da Celesc, a Aneel prorrogou o prazo para concluir o processo de separação das atividades de geração e distribuição de energia para junho de 2006. Agora, a Celesc está enviando emendas ao projeto para serem votadas. Carlos Rodolfo Schneider, presidente da estatal, disse dias atrás que outras alternativas passaram a ser avaliadas pela Celesc depois que um estudo da consultoria Accenture projetou um prejuízo de R$ 80 a R$ 90 milhões caso a desverticalização viesse a ser feita. A holding acabaria herdando um passivo judicial das subsidiárias que não seria facilmente coberto, referente a ações cíveis e trabalhistas, explicou ele. Ontem, a Aneel concedeu prazo maior também para desverticalização da CEEE e Celg, e aprovou a desverticalização da CEB. (Valor Econômico - 15.09.2005)

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2 Celesc leiloará ativos de geração até maio de 2006

O adiamento do prazo para o processo de desverticalização concedido ontem pela Aneel à Celesc era o que a estatal precisava para confirmar que levará a leilão sua área de geração. Ontem, o diretor-financeiro da empresa, Gerson Berti, disse que de fato a área de geração será vendida. O executivo falou inclusive em um valor - R$ 200 milhões - e no prazo de maio de 2006 como o limite para conclusão da venda. A área de geração é pequena na companhia catarinense, representando 2,9% (52,9 MW) do total de energia que a empresa distribui atualmente. Mas a estatal tem participações importantes em hidrelétricas: 2,03% em Campos Novos (SC), 12,15% em Machadinho (SC), 23,03% em Dona Francisca (RS) e 40% na Usina Cubatão (SC). Essa última foi licitada, mas não saiu do papel até agora por questões ambientais. A desverticalização, processo obrigatório por lei, separaria a geração da área de distribuição e criaria uma holding para administrar as duas empresas. Esse procedimento tinha de ser aprovado até 15 de setembro, mas emperrou na Assembléia Legislativa por motivos políticos e econômicos. (Valor Econômico - 15.09.2005)

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3 STJ suspende liminares que impediam reajustes definidos pela Aneel para a Celpe e Cosern

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Edson Vidigal, suspendeu ontem decisões liminares que impediam duas distribuidoras do Nordeste - Celpe e Cosern - de aplicar os reajustes autorizados pela Aneel. Foram cassadas duas liminares, concedidas em primeira instância e mantidas pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que limitavam os reajustes. A Aneel havia aprovado aumentos médios de 32,54% para a Celpe e de 19,58% para a Cosern. A Justiça determinou a revisão dos valores, respectivamente, para 7,4% e 11,13%. Vidigal argumentou que as liminares eram passíveis de "causar grave lesão aos interesses públicos privilegiados, ordem administrativa e economia pública". Ele acrescentou que a falta de investimentos no setor elétrico prejudica os próprios usuários e causa reflexos negativos na economia, pois implica insegurança e riscos em contratos de concessão, afastando os investidores. A Aneel informou que o Ministério Público ainda pode estender a decisão final do processo, pedindo que ele seja julgado por uma turma de ministros do STJ. A posição de ontem foi tomada apenas pelo presidente do STJ. (Valor Econômico - 15.09.2005)

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4 Ampla venderá 10 geradoras até o final de outubro

A Ampla, controlada pela espanhola Endesa, prevê a venda até o final de outubro de dez pequenas usinas hidrelétricas com capacidade total de geração de 63 MW. A venda dos ativos foi motivada pela resolução da Aneel que obrigou a separar a geração das áreas de distribuição e transmissão de energia, informou ontem o diretor de Regulação da Ampla, José Alves de Mello Franco. Segundo ele, os controladores perderam o interesse em manter as pequenas unidades, já que teriam que administrá-las separadamente da distribuidora, e também porque o foco no país são os grandes projetos do setor. "A Endesa está aglutinando todos os seus ativos no Brasil justamente para alavancar os investimentos", afirmou Franco. Nos últimos cinco anos, a energética espanhola colocou US$ 4 bilhões no País, mas ainda não tem estimativa sobre investimentos futuros. A venda das pequenas usinas atraiu quatro interessados, disse Franco, que ainda não pode revelar os nomes. Ele afirmou que a Ampla estará desverticalizada até o final do ano, mas que a venda das usinas ocorrerá entre este mês ou o próximo. (Jornal do Commercio - 15.09.2005)

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5 Leilão definirá prazos da Tractebel

O grupo Suez Energy Brasil, que controla a Tractebel Energia, espera o leilão de energia nova para definir o cronograma de obras de seus dois novos empreendimentos, ambos no Rio Tocantins: a usina de São Salvador, de 241 MW de potência, e a hidrelétrica de Estreito, de 1.087 MW, em que participa juntamente Vale do Rio Doce, Alcoa, BHP Billinton. De acordo com o diretor de desenvolvimento de negócios da companhia, Gil Maranhão Neto, as obras das duas usinas podem começar no ano que vem, o que permitiria que as usinas entrassem em operação em 2008 e 2009, respectivamente. "Vai depender do resultado do leilão e da obtenção de financiamentos", afirmou o executivo. Caso contrário, os empreendimentos devem ser postergados, na tentativa de que o leilão de novos empreendimentos que deve ocorrer no ano que vem seja mais atrativo. "Em vez de oferecer energia já em 2008, quando já há indícios de que a oferta será mais apertada, as usinas só entrarão em operação em 2010 e 2011", disse. (Gazeta Mercantil - 15.09.2005)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 14-09-2005, o IBOVESPA fechou a 29.049,99 pontos, representando uma alta de 0,61% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,41 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,71%, fechando a 8.604,94 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 119,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,90 ON e R$ 35,30 PNB, alta de 4,09% e 3,22%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 12 milhões as ON e R$ 31,7 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 27% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 15-09-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 37,00 as ações ON, alta de 0,27% em relação ao dia anterior e R$ 35,49 as ações PNB, alta de 0,54% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 15.09.2005)

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7 Curtas

A propósito da reportagem veiculado anteontem pelo Jornal Nacional, sobre a Seguradora Interbrazil, a Eletrobrás divulgou nota ontem, através de sua assessoria de imprensa, esclarecendo que os seguros das usinas nucleares de Angra I e Angra II foram assinados em março de 2003, e que a empresa COPEL tem como acionista controlador o Estado do Paraná e a CELG o Estado de Goiás. "O governo federal - diz a nota -- não exerce qualquer ingerência em suas decisões". (Gazeta Mercantil - 15.09.2005)

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Leilões

1 Proposta de edital para leilão de energia nova deve ser enviada para o TCU no dia 15 de outubro

O MME pretende enviar a proposta de edital do leilão de energia nova para avaliação do TCU (Tribunal de Contas da União) no dia 15 de outubro, mesmo que faltem ainda usinas a serem licenciadas. "Estamos vivendo uma experiência nova", disse o ministro Silas Rondeau, ao lembrar que esse será o primeiro leilão de hidrelétricas baseado nas regras do novo modelo do setor elétrico. Pela legislação ambiental, as usinas eram licitadas mesmo sem a liberação de licença ambiental. Apesar de reconhecer as dificuldades em cumprir os prazos previstos, o ministro disse ter "boas expectativas" de que será possível realizar o leilão de hidrelétricas ainda na primeira quinzena de dezembro. (Elétrica - 14.09.2005)

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2 BNDES vai facilitar o financiamento para investidores interessados no leilão de LTs

O BNDES vai facilitar o financiamento para investidores interessados no leilão de linhas de transmissão que a Aneel realizará em outubro. Segundo o gerente do departamento de Energia do banco, Nelson Siffert, as novas condições já foram aprovadas pela área técnica, mas ainda terão de ser oficializadas pela diretoria do banco, o que deverá ocorrer na semana que vem. (Jornal do Commercio - 15.09.2005)

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3 Siffert: BNDES trabalha para que Estreito possa participar do leilão de energia nova

Segundo Nelson Siffert, gerente do departamento de Energia do BNDES, o banco está "trabalhando ativamente" para viabilizar o financiamento para a construção da usina hidrelétrica de Estreito, no rio Tocantins, com potência de 1.087 MW. O objetivo é permitir que essa usina possa participar do leilão de energia nova que o Governo realizará no final do ano. Ele explicou que a hidrelétrica de Estreito entraria no conceito de "usina botox", ou seja, as usinas que já foram licitadas, mas que ainda não têm contratos de longo prazo com empresas do setor. Além de Estreito, estão na mesma situação as usinas de Foz do Chapecó e São Salvador, que ainda não tiveram a sua construção iniciadas por falta de licença ambiental. Segundo Siffert, Estreito exigirá investimentos de R$ 3,5 bilhões, Foz do Chapecó vai exigir R$ 2 bilhões (800 MW de potência) e São Salvador outros R$ 700 milhões, com potência de 260 MW. "Só esses projetos significam mais de R$ 6 bilhões em investimentos", enfatizou. (Jornal do Commercio - 15.09.2005)

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4 EPE habilita 80 usinas para o leilão de energia nova

Mesmo com as dificuldades do governo em garantir o licenciamento ambiental para novas hidrelétricas, o leilão de energia nova deverá contar um número substancial de projetos. Segundo informações do presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, mais de 80 empreendimentos de geração solicitaram à EPE habilitação técnica para integrar o processo licitatório. O conjunto equivale a uma capacidade instalada de pouco mais de 21 mil MW. (Canal Energia - 14.09.2005)

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5 MMA adota medida condicional para usinas sem LP até 15 de outubro

Os novos empreendimentos previstos para o leilão de energia nova que não tenham licença ambiental prévia até 15 de outubro poderão ser incluídos na lista para avaliação no Tribunal de Contas da União de forma condicionada. Segundo Cláudio Langone, secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, essa medida será adotada para usinas que não apresentem grau de complexidade grande. (Canal Energia - 14.09.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Secretário de Energia do MME garante abastecimento de energia no RS

Segundo o secretário de Energia do MME, Ronaldo Schuck, mesmo que o próximo verão seja seco como o de 2004, o abastecimento de energia no Rio Grande do Sul está garantido. "Usinas hidrelétricas e linhas de transmissão serão inauguradas nos próximos meses", destacou. Entre os novos projetos, Schuckcitou a linha de transmissão a LT Londrina-Araraquara, que possibilitará a transferência de mais 1 mil MW entre o Sudeste e o Sul. (Zero Hora - 15.09.2005)

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2 Capacidade instalada de geração no RS vai aumentar em 33% até 2007

Segundo o secretário de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres, a capacidade instalada de geração de energia elétrica do Estado do Rio Grande do Sul crescerá 33% até 2007, passando de 4.141 MW para 6.179 MW. "A principal contribuição virá das fontes alternativas, que passarão de 3% para 9% de participação na matriz energética gaúcha", complementou Andres. (Zero Hora - 15.09.2005)

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3 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 67,8%

A capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 67,8%, com queda de 0,2% em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 29,8% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de M. Moraes e Nova Ponte operam com 87,8% e 86,5% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 14.09.2005)

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4 Índice de armazenamento da região Sul está em 91,3%

A região Sul registra 91,3% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, dia 12, houve queda de 0,1% no índice de armazenamento. A usina de Machadinho apresenta 99,8% de capacidade. (Canal Energia - 14.09.2005)

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5 Região Nordeste registra 73% de volume armazenado em seus reservatórios

O nível dos reservatórios do Nordeste está em 73%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 44,6% acima da curva de aversão ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 70,4%. (Canal Energia - 14.09.2005)

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6 Capacidade do submercado Norte está em 64,6%

O índice de armazenamento da região Norte está em 64,6%, com queda de 0,6% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucurí opera com 64,5% de capacidade. (Canal Energia - 14.09.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras Ditribuidora inaugura unidades de cogeração

De olho no leilão de energia nova, previsto para dezembro, a Petrobras Ditribuidora (BR) inaugura na próxima sexta-feira, em Maceió, a primeira das unidades de cogeração construídas a partir de convênio com a Infraero, a estatal que administra os aeroportos. A nova usina, que demandou R$ 40 milhões da BR, será instalada no aeroporto da capital alagoana e terá capacidade para gerar 780 kilowatts de energia, além de 750 TRs de refrigeração. Segundo o acordo firmado no ano passado entre as estatais, a próxima unidade de cogeração, com 4,1 mil megawatts (MW), será construída a partir da semana que vem no Aeroporto de Congonhas (SP). O gerente de Comercialização e Soluções Energéticas da BR, Renato Costa, revela que o investimento poderá alcançar R$ 130 milhões, dos quais 70% financiados. (Jornal do Brasil - 15.09.2005)

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Grandes Consumidores

1 Braskem planeja expansão em Triunfo

O presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, sinalizou ontem que a empresa pretende deflagrar uma série de investimentos em aumento de capacidade instalada no pólo de Triunfo (RS) caso aumente a sua participação na Companhia Petroquímica do Sul (Copesul). A elevação ocorrerá caso a Petrobras exerça a opção que tem de ficar com uma fatia maior na Braskem, passando de 10% para 30%. Em troca, a estatal deve oferecer participações minoritárias em outras empresas do setor. A Braskem tem preferência pela Copesul, central de matérias-primas do pólo gaúcho, onde hoje divide o controle com a Ipiranga (cada uma tem 29,46%) e a Petrobras, por meio da Petroquisa, também é acionista (15,63%). A estatal tem até o final do mês para comunicar se fará a operação. "Seria a oportunidade de o pólo ter uma clareza societária maior do que hoje", disse Grubisich. (Gazeta Mercantil - 15.09.2005)

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2 STJ acolhe pedido da Gerdau e suspende julgamento do "cartel do aço"

O Cade sofreu um revés no Judiciário e teve adiado o julgamento do "cartel do aço". em que as siderúrgicas Gerdau, Belgo-Mineira e Barra Mansa são acusadas de formação de cartel. O Cade já tinha conseguido cassar decisões na primeira e na segunda instância contra a realização do julgamento. No entanto, a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eliana Calmon, acolheu pedido apresentado pela Gerdau e suspendeu o julgamento, marcado para ontem. Eliana reconheceu a necessidade de produção de um estudo econômico para checar se, de fato, houve a estipulação de preços semelhantes pelas siderúrgicas na mesma época. Com a decisão da ministra do STJ, o processo ficou adiado e sem data para retorno. O relator, conselheiro Luiz Alberto Esteves Scaloppe, fez, ontem, a sua última sessão no Cade. O seu mandato acaba no dia 24 e ele já avisou ao presidente Lula que não quer ser reconduzido para mais dois anos. Para que o caso volte à pauta, o governo terá que indicar um novo conselheiro e aguardar pela sua sabatina e aprovação no Senado. (Valor Econômico - 15.09.2005)

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3 CSN abre outra unidade de latas

Confiante no crescimento do consumo de bebidas enlatadas, a Metalic Nordeste, empresa controlada pela CSN, aprovou o projeto de expansão da capacidade produtiva, que prevê a construção de uma nova unidade na região Sudeste e a ampliação da atual linha de produção no Ceará. Para pôr o plano em prática, a empresa vai desembolsar US$ 60 milhões. A nova operação, provavelmente no Rio de Janeiro ou São Paulo, terá capacidade para fabricar 1,2 bilhão de latas por ano, já a partir de 2007. Além da proximidade com a siderúrgica, a nova fábrica também deverá representar a porta de entrada da empresa no mercado da região Sudeste. (Jornal do Brasil - 15.09.2005)

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Economia Brasileira

1 Palito BC baixa juro em 0,25 ponto

Empresários esperavam corte maior; mas o início de um novo ciclo "é bem-vindo". Após um ano do início do ciclo de aperto monetário, o Copom decidiu pelo corte de 0,25 ponto na taxa Selic, baixando-a a 19,50% ao ano. A decisão ratificou a aposta majoritária do mercado financeiro, embora grandes instituições - como Bradesco, Unibanco e HSBC - esperassem queda maior. "O BC sempre deixou claro que seria cauteloso", disse o economista-chefe do Pátria de Negócios, Luís Fernando Lopes. Foram necessárias nove altas consecutivas e três meses de manutenção para que o BC, amparado pela convergência da inflação para as metas de 2005 e 2006, se sentisse confortável para iniciar a flexibilização da política monetária. Com a projeção do IPCA para os próximos 12 meses, o juro real caiu para 14,03%. (Gazeta Mercantil - 15.09.05)

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2 Tesouro contrata bancos para captação externa com bônus em reais

O Tesouro Nacional pretende emitir, pela primeira vez, títulos da dívida externa em reais. Foi concedido mandato para os bancos JP Morgan e Goldman Sachs para coordenar a "possível emissão" desses papéis. Na semana passada, o Tesouro já havia anunciado que estudava essa operação. Se o governo for bem-sucedido em colocar títulos em reais no mercado externo, a captação será contabilizada no balanço de pagamentos, convertida em dólares. O risco cambial, por outro lado, ficará com o investidor. (Valor Econômico - 15.09.05)

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3 Volume de venda do varejo cresce 4,5% em julho ante 2004, diz IBGE

O volume de vendas do comércio varejista nacional teve aumento de 4,50% em julho, sobre o mesmo mês do ano passado. Foi o 20º mês consecutivo de alta nesse indicador. Em comparação a junho deste ano, houve aumento de 0,31% no volume de vendas, descontados fatores sazonais. Nos sete primeiros meses de 2005, houve alta de 4,62%. No acumulado dos 12 meses encerrados em julho, o crescimento do volume de vendas foi de 6,34%. A receita nominal de vendas cresceu 9,33% em relação a julho de 2004 e subiu 0,47% ante junho deste ano, em termos dessazonalizados. Em 12 meses, a receita nominal de vendas subiu 12,72% e, no acumulado dos sete primeiros meses, teve alta de 11,47%. (Valor Econômico - 15.09.05)

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4 IGP-10 tem deflação de 0,69% e completa quinto mês sem avanço de preços

A deflação medida pelo IGP-10 registrou uma taxa negativa de 0,69% em setembro. Trata-se do quinto mês consecutivo sem avanço de preços. Em maio, o IGP-10 havia ficado estável e, desde então, o indicador tem apurado sucessivas taxas negativas. A queda de preços em setembro foi mais intensa do que no mês anterior, quando o indicador havia registrado deflação de 0,52%. No ano, o IGP-10 acumula alta de 0,57% e nos últimos 12 meses, de 2,42%. (Folha de São Paulo - 15.09.05)

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5 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro teve uma manhã de números bastante positivos nesta quinta-feira, repercutindo notícias do cenário econômico e político. O dólar encerrou o período em queda de 1,07%, cotado a R$ 2,302 na compra e R$ 2,304 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,04%, comprada a R$ 2,3270 e vendida a R$ 2,3290. (O Globo Online e Valor Online - 15.09.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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