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IFE: nº 1.655 - 09 de setembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Fundo de investimentos irá aplicar em projetos do Proinfa
2 Autoprodutores defendem livre acesso ao sistema interligado junto ao MME
3 Seminário discute atendimento e uso de eletricidade em áreas urbanas de baixa renda
4 Curtas

Empresas
1 Furnas e Tractebel revêem importação da Argentina
2 MME faz reuniões para resolver impasse entre Furnas, Tractebel e Endesa
3 AES Eletropaulo tenta regularizar clandestinos
4 Elektro: prazo para finalização do processo de desverticalização é suficiente
5 Distribuição pública de debêntures da Elektro deve ser encerrada ainda em setembro
6 Aneel limita reajuste tarifário da Chesp
7 Aneel define resultado final da primeira revisão tarifária periódica da Chesp
8 Coelba repassará os ativos de geração e transmissão para uma empresa a ser criada

9 Aneel define em 0,51% índice preliminar da primeira revisão tarifária periódica da Celg

10 Processos de revisão tarifária da Manaus Energia e da Boa Vista Energia vão a audiência pública

11 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Aneel disponibiliza modelos dos contratos de comercialização de leilão de energia nova
2 Aneel vai colocar LT Cascavel Oeste - Foz do Iguaçu Norte novamente em licitação

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Chuva deixa 40 mil casas sem luz em BH
2 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 69%
3 Nível dos reservatórios da região Sul está em 92,8%

4 Submercado Nordeste apresenta 74,8% de capacidade em seus reservatórios

5 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 67,6%

Gás e Termelétricas
1 Petrobras vai transferir pelo menos 2,5 milhões de MWh para térmicas do Nordeste
2 Bolsa de Valores do RJ inicia negociações de créditos de carbono no dia 15 de setembro

Grandes Consumidores
1 Venda da Ripasa causa atrito entre acionistas

Economia Brasileira
1 Reserva líquida cresce 36% no ano
2 Desembolsos do BNDES crescem mais que novos pedidos de crédito

3 Queda na produção industrial reforça aposta de corte no juro
4 IGP-M tem deflação de 0,56% na primeira prévia de setembro
5 IPC -S acelera em 4 das 7 capitais pesquisadas pela FGV em setembro
6 Rumor de 'upgrade' do Brasil derruba risco
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Gas Natural busca o apoio dos acionistas para comprar a Endesa
2 Iberdrola e Gamesa vão construir parque eólico no México
3 Gazprom e Chevron vão investir na Venezuela
4 Construção de um gasoduto entre a Colômbia e a Venezuela está paralisada
5
Ciesa renegocia dívida
6 EON e BASF assinam acordo para a construção de gasoduto

Regulação e Novo Modelo

1 Fundo de investimentos irá aplicar em projetos do Proinfa

Até o final do ano, a Quality Previdência e Investimentos espera concluir a captação de R$ 1 bilhão para constituição de fundo de investimentos que irá aplicar em projetos do Proinfa. Será o primeiro fundo de investimento com base em recebíveis do Proinfa sem vinculação com empréstimos do BNDES. O Proinfa prevê o acréscimo de 3.300 MW de potência de energia elétrica a partir de biomassa, PCHs ou eólicas e o banco estatal de fomento tem sido apontado como o financiador natural dos projetos. "Nós desenhamos um fundo para quem não consegue ou não quer ter acesso aos recursos do BNDES e que seja, ao mesmo tempo, rentável e seguro para atrair os grandes fundos de pensão", afirma o sócio-diretor da Quality, Mauro Slemer. A Quality trabalhou com o conceito de "project finance", em que as garantias são o próprio projeto, enquanto o BNDES exige garantias reais para a liberação dos empréstimos. O custo total do empreendedor referente às despesas de formação do fundo foi calculado em torno de 12% do investimento total, afirma Slemer. (Jornal do Commercio - 09.09.2005)

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2 Autoprodutores defendem livre acesso ao sistema interligado junto ao MME

A possibilidade de os autoprodutores e grandes consumidores de energia acessarem diretamente a rede básica do sistema interligado vem dividindo interesses no setor elétrico. O tema está em discussão no âmbito do MME, que tenta arbitrar uma solução consensual entre as empresas de produção e consumo, favoráveis à livre comunicação; e as concessionárias de distribuição, contratárias à abertura. Apesar de diversas reuniões já terem ocorrido, não há perspectiva de consenso. O assunto foi debatido nesta quinta-feira (8) entre a Abiape e o ministro Silas Rondeau. No encontro, a Abiape exemplificou com números o peso representado pela parcela da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição sobre a estrutura de custos dos autoprodutores, arcado em razão da conecção das empresas à rede das distribuidoras. Em áreas como o estado do Rio de Janeiro, a fatia da Tusd chega quase a metade do custo total pelo de uso do sistema. Segundo o presidente da Abiape, Mário Menel, a pressão exercida pela Tusd deve-se ao desequilíbrio tarifário do setor, em função da distorção do sinal econômico entre as faixas de consumo. (Canal Energia - 08.09.2005)

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3 Seminário discute atendimento e uso de eletricidade em áreas urbanas de baixa renda

O Seminário "Atendimento às Necessidades de Energia da População Urbana de Baixa Renda" reunirá delegações de 13 países, em Salvador, entre os dias 12 e 14 de setembro. Cerca de 100 especialistas discutirão soluções e trocarão experiências sobre o atendimento e uso da eletricidade em áreas urbanas de baixa renda.. O Seminário está sendo organizado e patrocinado pela Agência Norte Americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID); Energy Sector Management Assistance Programme (ESMAP), do Banco Mundial; Cities Alliance; Electricité de France (EDF); Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Coelba, do Grupo Neoenergia. (Elétrica - 08.09.2005)

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4 Curtas

De acordo com boletim de desempenho divulgado nesta quinta-feira, 8 de setembro, o BNDES liberou um total de R$ 2,98 bilhões para projetos de energia elétrica entre janeiro e agosto deste ano. O volume é 38% inferior aos recursos liberados nos oito primeiros meses de 2004, quando foram repassados R$ 4,11 bilhões. (Canal Energia - 08.09.2005)

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 5703/05, do Senado, que prevê o estabelecimento de tarifas especiais dentro da política de eletrificação rural do governo para promover o desenvolvimento da aqüicultura. Pela proposta, essa passa a ser uma das prioridades do poder público. O projeto tramita em caráter conclusivo nas comissões de Minas e Energia; de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Elétrica - 08.09.2005)

Os municípios de Aimorés, Itueta e Resplendor, todos de Minas Gerais, terão direito a parcelas da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos para Geração de Energia Elétrica em conseqüência da inundação de suas áreas pelo reservatório da usina hidrelétrica Aimorés, localizada no rio Doce. (Aneel - 08.09.2005)

Este ano, 594 municípios e 21 estados, além do Distrito Federal, foram beneficiados com a Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos para Geração de Energia Elétrica, num total de R$ 528 milhões. Em 2004, os recursos totais da compensação distribuídos aos municípios e estados somaram R$ 623,6 milhões. (Aneel - 08.09.2005)

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Empresas

1 Furnas e Tractebel revêem importação da Argentina

Furnas e Tractebel travam uma guerra com a espanhola Endesa por conta dos contratos de importação de energia da Argentina. O transporte de eletricidade do país vizinho para o Brasil é feito pela Companhia de Interconexão Energética (Cien), subsidiária da Endesa. A briga entre as três companhias envolve uma cifra mensal de R$ 45,5 milhões, sendo R$ 35 milhões pagos por Furnas à Cien. Os R$ 10,5 milhões restantes são debitados na conta da Tractebel. Esse dinheiro é referente ao pagamento por 1.000 MW de energia importados da Argentina, mas que nunca precisaram ser utilizados integralmente. Do total importado, 700 MW são contratados por Furnas e 300 MW pela Tractebel. No último teste feito a pedido do governo brasileiro, em abril passado, a Cien conseguiu trazer da Argentina apenas 168 MW para Furnas e 72 MW para a Tractebel. O teste foi solicitado pela Aneel devido à seca no Sul do país, que esvaziava os reservatórios das hidrelétricas. A prioridade do governo argentino é garantir o abastecimento interno e por isso a Central Costanera, instalada no país vizinho e também controlada pela Endesa, tem enviado menos da metade dos 900 MW previstos no contrato de fornecimento à Cien. (Valor Econômico - 09.09.2005)

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2 MME faz reuniões para resolver impasse entre Furnas, Tractebel e Endesa

Na semana passada, houve uma reunião sobre os tratos de importação de energia entre Furnas,Tractebel e espanhola Endesa com o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, e autoridades argentinas. Uma nova reunião está prevista para a próxima semana. Oficialmente, Furnas e Tractebel preferiram não fazer comentários sobre o assunto. A Cien enviou uma nota onde adiantou apenas que, neste momento, a questão está em discussão e envolve acordo entre os governos brasileiro e o argentino. (Valor Econômico - 09.09.2005)

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3 AES Eletropaulo tenta regularizar clandestinos

A AES Eletropaulo quer regularizar até o final de 2006 120 mil, ou 25% das ligações clandestinas de energia elétrica na sua área de concessão. Isso poderá representar receita adicional de cerca de R$ 100 milhões para a distribuidora a partir de 2007. "É um programa de natureza social sim, mas também de natureza empresarial", afirmou o presidente da empresa, Eduardo Bernini. As regularizações estão sendo realizadas no âmbito do Programa de Eficiência Energética da Aneel, pelo qual a Eletropaulo destina 0,5% da receita operacional líquida para essa finalidade. A distribuidora de energia alega que deixa de faturar cerca de R$ 500 milhões por ano por conta de ligações clandestinas de energia, ou cerca de 6% de sua receita. Ao todo, são 477 mil ligações clandestinas de energia na área de atuação da companhia (24 municípios na região metropolitana de São Paulo), consumindo 1.780 gigawatts-hora. (Gazeta Mercantil - 09.09.2005)

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4 Elektro: prazo para finalização do processo de desverticalização é suficiente

Segundo Rinaldo Pecchio Júnior, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Elektro, o prazo estabelecido pela Aneel, de 90 dias, é suficiente para concluir a operação de desverticalização. Pela proposta aprovada, será criada uma subsidiária integral, a Elektro Geração, que deterá os ativos de geração da empresa. A subsidiária, explicou ele, ficará a cargo dos acionistas. Perguntado sobre possível interesse da empresa na área de geração, o diretor informou que, por enquanto, a companhia não tem interesse em adquirir novos ativos de geração. (Canal Energia - 08.09.2005)

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5 Distribuição pública de debêntures da Elektro deve ser encerrada ainda em setembro

A Elektro pretende finalizar a distribuição de debêntures da segunda emissão no dia 20 de setembro, segundo Rinaldo Pecchio Júnior, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da companhia. A operação prevê a emissão de R$ 750 milhões em debêntures simples, divididas em três séries. Os recursos serão utilizados para pagar o empréstimo-ponte, no valor de R$ 500 milhões, quitar uma dívida com a Energia Total do Brasil (ETB), conforme processo de reorganização financeira iniciada no mês de junho. Os outros R$ 250 milhões serão utilizados para capital de giro da companhia. (Canal Energia - 08.09.2005)

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6 Aneel limita reajuste tarifário da Chesp

A Aneel estabeleceu nesta quinta-feira, 8 de setembro, que o índice médio do reajuste tarifário anual da Chesp (GO) será de 15,30%, sendo 11,83% referentes ao reposicionamento tarifário e 3,47% relativos aos componentes financeiros. No entanto, a diretoria, determinou a aplicação de 12,69% de reajuste, que entrará em vigor na próxima segunda-feira, 12 de setembro. A distribuidora só poderá aplicar integralmente o índice de 15,30% quando a Celg (GO), supridora de energia da Chesp, efetuar o pagamento dos encargos setoriais, com os quais está inadimplente. Com isto, a Celg, que também teve reajuste autorizado hoje, fica impedida de reajustar as tarifas de suprimento para a Chesp, não podem ser reajustadas. O componente Xe do Fator X, que trata dos ganhos de produtividade, ficou em 0,2501% e será aplicado nos anos de 2006, 2007 e 2008. Segundo a Aneel, o percentual médio preliminar que havia sido submetido à audiência pública em agosto era de 4,02% e Xe de 0,3775%. (Canal Energia - 08.09.2005)

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7 Aneel define resultado final da primeira revisão tarifária periódica da Chesp

A Aneel definiu também o resultado final da primeira revisão tarifária periódica da Chesp. O percentual médio fixado na reunião extraordinária da diretoria ficou em 51,56%. No entanto, para atender aos princípios da modicidade tarifária, a Aneel determinou reajuste de 19,40% para este ano. O restante do percental será aplicado à parcela B nos reajustes de 2005 a 2008, no valor de R$ 2,213 milhões por ano. O índice substitui o percentual definido no ano passado, de 36,29%, homologado em 2004. O componente Xe do Fator X, que aborda os ganhos de produtividade será de 1,6993%. (Canal Energia - 08.09.2005)

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8 Coelba repassará os ativos de geração e transmissão para uma empresa a ser criada

A Coelba repassará os ativos de geração e transmissão para uma empresa a ser criada, a exemplo da Light e Elektro. A concessionária baiana também irá transferir o controle societário que detém na Cosern para a holding controladora, a Neoenergia. Todas as operações deverão ser realizadas em até 120 dias a contar da publicação das resoluções da Aneel no Diário Oficial da União. O processo da Coelba envolve ainda a segregação da participação acionária que a empresa possui na Garter Properties, cuja implementação terá que ocorrer até 31 de março de 2006. A Garter é uma empresa que foi criada para a captação de recursos financeiros estrangeiros e será extinta após o fim do contrato de empréstimo por ela administrado. (Valor Econômico - 08.09.2005)

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9 Aneel define em 0,51% índice preliminar da primeira revisão tarifária periódica da Celg

A Aneel homologou nesta quinta-feira, 8 de setembro, o resultado preliminar da primeira revisão tarifária periódica da Celg. O percentual médio ficou em 0,51%, sendo -2,83% referente ao reposicionamento tarifário e 3,34% relativo aos componentes financeiros externos à tarifa. A Aneel aguarda informações da Celg sobre a depreciação de ativos para definir o resultado final. A previsão é que o valor saia até o dia 13 de setembro. O reajuste contempla o passivo de PIS/Cofins e a exclusão econômica das alíquotas. O componente Xe do Fator X foi fixado em 0,2501%, a ser aplicada nos anos de 2006, 2007 e 2008. (Canal Energia - 08.09.2005)

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10 Processos de revisão tarifária da Manaus Energia e da Boa Vista Energia vão a audiência pública

Os processos de revisão tarifária da Manaus Energia S/A e da Boa Vista Energia S/A estão disponíveis na página da Aneel na internet (www.aneel.gov.br) com as propostas de correção das tarifas das concessionárias em 16,15% (Manaus Energia) e 7,29% (Boa Vista Energia). Os interessados poderão consultar notas técnicas sobre o assunto ou enviar contribuições por escrito a Aneel até o dia 26 de setembro. As propostas serão ainda apresentadas em audiências públicas promovidas pela Agência nos dias 6 de outubro, em Manaus (AM) e 7 de outubro, em Boa Vista (RR). (Aneel - 08.09.2005)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 08-09-2005, o IBOVESPA fechou a 28.828,06 pontos, representando uma baixa de 0,09% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,20 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,91%, fechando a 8.183,55 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 53,9 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,55 ON e R$ 32,50 PNB, alta de 1,98% e 1,31%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 6,7 milhões as ON e R$ 17,4 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 32% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 09-09-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,60 as ações ON, alta de 0,15% em relação ao dia anterior e R$ 32,60 as ações PNB, alta de 0,31% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 09.09.2005)

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Leilões

1 Aneel disponibiliza modelos dos contratos de comercialização de leilão de energia nova

Os modelos dos Contratos de Comercialização de Energia Elétrica (CCEAR) referentes ao leilão de energia nova estão disponíveis no link Audiências/Consultas na página da Aneel na internet (www.aneel.gov.br), em audiência pública por intercâmbio documental. Pela proposta, os contratos deverão ser formalizados entre cada agente vendedor e todos os agentes de distribuição compradores, de acordo com os resultados do leilão. Com o objetivo de adequar os documentos ao perfil das geradoras participantes, a proposta prevê a elaboração de duas modalidades de contrato: por disponibilidade ou por quantidade. A primeira opção (disponibilidade) atende às termelétricas e a segunda (quantidade) é destinada à contratação de energia proveniente de hidrelétricas. (Aneel - 08.09.2005)

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2 Aneel vai colocar LT Cascavel Oeste - Foz do Iguaçu Norte novamente em licitação

A Aneel colocará novamente em licitação a linha de transmissão Cascavel Oeste - Foz de Iguaçu Norte (PR), que havia sido arrematada pelo consórcio Gralha Azul em leilão realizado em setembro de 2004. O consórcio, composto pela Copel (80%) e Eletrosul (20%), não enviou os documentos solicitados pela Aneel no prazo previsto, nem realizou a formação da sociedade de propósito específico, exigida por lei, perdendo o direito de assinar o contrato. O consórcio entrou com recurso, mas a Aneel indeferiu o pedido em reunião extraordinária realizada nesta quinta-feira, 8 de setembro. A expectativa é de licitar a LT em um prazo entre 90 e 120 dias. A agência informou que, dependendo do grau de agilidade dos trâmites, a linha pode ser incluída no próximo leilão, programado para o dia 17 de novembro. (Canal Energia - 08.09.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Chuva deixa 40 mil casas sem luz em BH

Uma forte chuva de quase uma hora na noite de anteontem, com ocorrência de granizo durante cerca de 10 min e ventos de 65 km/h, causou transtornos em Belo Horizonte (MG). Cerca de 40 mil casas ficaram sem energia elétrica, semáforos foram desligados, árvores caíram e ruas e avenidas foram inundadas. Até o final da manhã, cerca de 9.000 casas continuavam sem energia, de acordo com a Cemig. A expectativa era que até o final do dia a energia fosse restabelecida. (Folha de São Paulo - 09.09.2005)

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2 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 69%

O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 69%, com aumento de 0,01% em relação ao dia 06 de setembro. O volume fica 29,6% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Corumbá I e Miranda operam, respectivamente, com 38,4% e 76,9% de capacidade. (Canal Energia - 08.09.2005)

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3 Nível dos reservatórios da região Sul está em 92,8%

O submercado Sul apresenta 92,8% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve aumento de 0,6% no índice de armazenamento. A hidrelétrica de Machadinho registra 99,4% de volume armazenado. (Canal Energia - 08.09.2005)

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4 Submercado Nordeste apresenta 74,8% de capacidade em seus reservatórios

O volume armazenado da região Nordeste está em 74,8%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 45,2% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 72,5% de sua capacidade. (Canal Energia - 08.09.2005)

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5 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 67,6%

O nível dos reservatórios da região Norte está em 67,6%, com queda de 0,4% em relação ao dia anterior, 06 de setembro. A usina de Tucuruí opera com 68,1% de capacidade. (Canal Energia - 08.09.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras vai transferir pelo menos 2,5 milhões de MWh para térmicas do Nordeste

A Petrobras vai transferir pelo menos 2,5 milhões de MWh de térmicas localizadas no Sudeste para recompor o lastro físico das térmicas Termobahia (BA), Termopernambuco (PE) e Fafen (CE), a fim de compensar a falta de gás natural em dezembro de 2003. A Aneel aprovou esta semana a flexibilização das formas de contabilização da energia, para facilitar a troca entre as regiões e minimizar o custo da operação. O envio da energia é parte de um acordo firmado entre Petrobras, Aneel, ONS, CCEE, e as três usinas, para compensar a falta de lastro declarada pelas termelétricas. (Canal Energia - 08.09.2005)

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2 Bolsa de Valores do RJ inicia negociações de créditos de carbono no dia 15 de setembro

A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro fará a partir do dia 15 de setembro seu ingresso no mercado de créditos de carbono, através da realização de pregões. Segundo o governo do Rio de Janeiro, inicialmente, será oferecido um banco de dados de projetos já validados ou em fase de execução, além de organizar a negociação dos créditos de carbono na bolsa, procurando dar maior visibilidade para os investidores e possíveis compradores de Reduções Certificadas de Emissões (RCEs). O governo estuda a formação de um fundo de investimento para apoiar esses projetos. O objetivo é transformar o Rio de Janeiro em um centro de referência nacional em negócios relacionados à estabilização do clima. (Canal Energia - 08.09.2005)

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Grandes Consumidores

1 Venda da Ripasa causa atrito entre acionistas

Nove meses depois do anúncio da compra da Ripasa (sétima maior indústria de papel e celulose do país) pelos grupos Votorantim e Suzano, vêm à tona os conflitos societários. Três fundos de investimento, que detêm 6% das ações preferenciais da Ripasa, conseguiram barrar, na Justiça, a realização das assembléias gerais de acionistas que consumariam a divisão dos ativos da Ripasa. A liminar judicial que suspendeu as assembléias foi concedida pela 19ª Vara Cível de São Paulo, no último dia 26. Os advogados da Votorantim e da Suzano perderam os recursos na primeira instância, mas ingressaram com novos recursos na segunda instância. Por trás da disputa estão milhões de dólares reivindicados por investidores minoritários. A CVM posicionou-se a favor dos grupos Votorantim e Suzano, no campo administrativo, mas a discussão migrou para o campo judicial. (Folha de São Paulo - 09.09.2005)

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Economia Brasileira

1 Reserva líquida cresce 36% no ano

A recomposição das reservas externas brasileiras - importante para reduzir a vulnerabilidade do País - é um objetivo que está sendo alcançado. Embora economistas achem que ainda há espaço para engrossar as reservas, o patamar atual já é considerado confortável. Incluindo a última emissão do Tesouro, as reservas líquidas - excluem os empréstimos do FMI - estão em US$ 41,92 bilhões. Desde o ano passado, o Tesouro vem se aproveitando da liquidez dos mercados e da boa receptividade dos papéis brasileiros para antecipar seu cronograma de financiamento. O programa para este ano foi fechado em junho, com US$ 6 bilhões em oito emissões. A primeira captação do novo cronograma - que prevê a captação de US$ 9 bilhões em dois anos -foi feita na última terça, e chegou a US$ 1 bilhão. Outra forma de o Tesouro engrossar as reservas do País é comprando dólar no mercado à vista, via leilões públicos do BC ou direto pelo Banco do Brasil. No ano, o teto previsto de compra de moeda no mercado pelo Tesouro é de US$ 8,996 bilhões. A estimativa do BC é de que o País feche 2005 com reservas líquidas de US$ 42,35 bilhões. (Gazeta Mercantil - 09.09.05)

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2 Desembolsos do BNDES crescem mais que novos pedidos de crédito

Há um descompasso entre a chegada de novos pedidos de financiamento ao BNDES e aprovações e desembolsos para projetos. Nos primeiros oito meses do ano, o volume de cartas-consultas - primeira etapa na busca do financiamento - cresceu apenas 6%, enquanto os desembolsos foram 18% maiores. De acordo com Guido Mantega, presidente do banco, o fato de os desembolsos terem crescido bem acima das cartas-consulta no período pode ser explicado pelo entusiasmo que a aceleração da economia em 2004 causou no empresariado, o que elevou o número de pedidos e tornou a base de comparação com este ano mais forte. Além disso, afirma, BNDES acelerou a tramitação interna de aprovação dos financiamentos. Apesar de ter orçamento de R$ 60 bilhões para 2005, Mantega, acredita que os desembolsos este ano devem ficar perto de R$ 50 bilhões, alta de 25% sobre 2004. "O fato de não alcançarmos R$ 60 bilhões não é negativo. O que interessa é que todos os setores tenham acesso aos recursos", argumentou. (Valor Econômico - 09.09.05)

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3 Queda na produção industrial reforça aposta de corte no juro

O mercado financeiro apresentou uma sessão tranqüila ontem, com os investidores repercutindo os últimos números da produção industrial doméstica. Após oscilar entre altas e baixas, a Bovespa fechou com ligeira queda, com o investidor aproveitando o tom negativo em Wall Street para realizar parte dos lucros das últimas três sessões, que acumularam alta de 3,2%. A moeda americana terminou depreciada, com o ingresso de recursos prevalecendo sobre a saída de dólares do país. Após quatro meses de expansão, o IBGE informou ontem que a produção física industrial caiu 2,5% em julho, na comparação com o mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. A leitura de analistas é de que redução do ritmo da atividade industrial está ligada a um enfraquecimento do consumo, o que implicaria um menor risco de haver inflação por demanda - justamente o alvo que o Banco Central busca acertar por meio do aperto monetário. (Valor Econômico - 09.09.05)

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4 IGP-M tem deflação de 0,56% na primeira prévia de setembro

O IGP-M registrou deflação de 0,56% na primeira prévia de setembro, com taxas negativas em todos os seus três componentes. Em agosto, a primeira apuração do índice calculado pela FGV havia indicado deflação de 0,36%. No acumulado de 2005, até o primeiro decêndio de setembro, a elevação do IGP-M é de 0,18% e, em 12 meses, de 2,15%. Na primeira parcial de setembro, o IPA teve variação negativa de 0,73%. Em período equivalente de agosto, o IPA havia recuado 0,48%. O IPC assinalou 0,30% de queda na primeira prévia de setembro, contra deflação de 0,16% na parcial de agosto. O INCC ficou negativo em 0,04% A apuração do IGP-M compara o intervalo entre os dias 21 e 30 do mês anterior com o de referência. (Valor Econômico - 09.09.05)

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5 IPC -S acelera em 4 das 7 capitais pesquisadas pela FGV em setembro

Em pesquisa divulgada hoje, a FGV revela que quatro das sete capitais avaliadas para o cálculo do IPC-S mostraram aceleração na trajetória de seus preços. Ontem, a FGV divulgou que o IPC-S da quadrissemana finda em 07 de setembro apontou deflação de 0,32% mensais, menos intensa que a baixa de 0,44% vista na medição do mês encerrado em 31 de agosto.A FGV alertou para o fato de a alta de 0,12 ponto percentual interromper uma seqüência de quatro semanas consecutivas em que o IPC-S só aprofundava seu declínio. (Valor Econômico - 09.09.05)

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6 Rumor de 'upgrade' do Brasil derruba risco

Fortes rumores sobre iminente melhora da classificação de risco do Brasil por agência internacional de rating intensificaram ontem o movimento de queda do risco-país. O risco, medido pelo JP Morgan, caiu ontem 2,27%, para 387 pontos-base. Somente nesses seis primeiros dias úteis de setembro, o risco Brasil tombou 6,07%. Os boatos se ampliaram na esteira da informação de que a Moody´s irá fazer um upgrade da dívida externa da Rússia. O declínio do risco brasileiro resulta também da percepção de que, por causa dos estragos provocados na economia americana pelo furacão Katrina, o Federal Reserve (Fed) poderá fazer uma pausa no aperto monetário. (Valor Econômico - 09.09.05)

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7 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro teve uma manhã tranqüila nesta sexta-feira que encerra uma semana recheada por feriados. O dólar andou "de lado" e subia 0,12% no final do período, cotado a R$ 2,322 na compra e R$ 2,324 na venda. No fechamento de ontem, o dólar acusou queda de 0,17%, transacionado a R$ 2,3190 para compra e R$ 2,3210 para venda. Ao longo do dia, a moeda oscilou da cotação máxima de R$ 2,33 à mínima de R$ 2,3150. Segundo informações do mercado, o giro interbancário somou US$ 1,198 bilhão. (O Globo Online e Valor Online - 09.09.2005)


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Internacional

1 Gas Natural busca o apoio dos acionistas para comprar a Endesa

A Gas Natural iniciou uma rodada de encontros com investidores em busca de apoio para sua oferta de € 22 bilhões (US$ 27,35 bilhões) pela Endesa, a maior companhia de energia elétrica da Espanha. O ''road show'' começa em Londres e, mais tarde, acontecerá em Madri, Paris, Frankfurt, Boston e Nova York. A Gas Natural anunciou que vai visitar inúmeros representantes de gestores de fundos de investimentos e de bancos, mas não divulgou os nomes das instituições. Os acionistas da Endesa, que somam um milhão, estão repartidos entre Espanha e o resto do mundo, segundo o relatório anual da empresa. A maioria do capital da companhia, ou cerca de três quartos, está nas mãos de investidores institucionais e o restante com minoritários. "O sucesso da oferta depende dos fundos de investimentos, que, supomos, vão pedir um preço maior", disse o analista da corretora Ibersecurities, Nicolás Fernández. (Gazeta Mercantil - 09.09.2005)

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2 Iberdrola e Gamesa vão construir parque eólico no México

O grupo espanhol Gamesa, quarto maior fabricante de aerogeradores do mundo, e a geradora de eletricidade Iberdrola ganharam um contrato de US$ 111 milhões para a construção de um parque eólico no estado de Oaxaca, México, informaram as duas empresas. O parque La Venta II, que contará com 98 aerogeradores e entrará em operação em novembro de 2006, vai gerar 83.3 MW de potência, segundo o comunicado conjunto das duas empresas, após a assinatura do contrato com a Comissão Federal de Eletricidade, do México. A Iberdrola Ingeniería y Construcción (Iberinco) se encarregará da construção do parque, enquanto que a Gamesa fornecerá os aerogeradores, segundo a nota das duas empresas espanholas. A Gamesa considera esse contrato um alvo em seu processo de expansão nas Américas Central e do Norte, enquanto que para a Iberinco México representa um passo a mais de seu desenvolvimento no país, onde nos últimos dois anos assinou contratos para aprimorar a infra-estrutura elétrica mexicana no valor de aproximadamente US$ 340 milhões. (Gazeta Mercantil - 09.09.2005)

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3 Gazprom e Chevron vão investir na Venezuela

O governo venezuelano informou ontem que a empresa russa Gazprom conquistou dois blocos no projeto de gás natural de Rafael Urdaneta, a oeste do Golfo da Venezuela. A norte-americana Chevron também ficou com um bloco. De acordo com o Ministério da Energia, a Gazprom vai pagar aproximadamente US$ 15 milhões pelo bloco de Urumaco 1 e cerca de US$ 24,8 milhões pelo Urumaco 2. A Chevron vai desembolsar o total de US$ 5,6 milhões pelo bloco Cardon 3. Os três blocos restantes ainda não foram concedidos. Empresas estatais que compraram pacotes de informações referentes à exploração incluíram a estatal brasileira Petrobras, a russa Lukoil e a indiana Oil and Natural Gas. A Venezuela, quinta maior exportadora mundial de petróleo e único país americano a fazer parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), abriu a rodada de propostas em um esforço para atrair investimentos e aumentar a produção de gás natural no Oeste do país. As licenças têm prazo de 30 anos e o governo venezuelano poderá participar através da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) com até 35% dos projetos. (Gazeta Mercantil - 09.09.2005)

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4 Construção de um gasoduto entre a Colômbia e a Venezuela está paralisada

O diretor-geral da Agência de Hidrocarbonetos da Colômbia, Armando Zamora, informou que o projeto de construção de um gasoduto entre a Colômbia e a Venezuela está paralisado desde que o país vizinho disse que quer mudar a rota com a qual ambos já haviam concordado. Os dois países selaram há um ano acordo para a construção do duto de 215 quilômetros com o qual a Venezuela tenta suprir uma lacuna no fornecimento de gás para o oeste do país com o gás colombiano. A Colômbia também está tentando construir dutos para o Equador e para o Panamá, disse Zamora. Ele antecipou também que o país pretende realizar no ano que vem uma rodada de venda de licenças para exploração de petróleo e gás na mesma área do Caribe onde a Petrobras e a Exxon Mobil já atuam. O anúncio da rodada será feito em maio e a previsão é de abrir ofertas em julho. (Gazeta Mercantil - 09.09.2005)

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5 Ciesa renegocia dívida

A Ciesa, controladora da empresa argentina Transportadora de Gas del Sur (TGS), acertou com os credores a reestruturação de uma dívida de US$ 270 milhões, anunciou a Petrobras Energia Participações, subsidiária da Petrobras na Argentina e que possui 50% da Ciesa. O acordo implica o refinanciamento de US$ 23 milhões da dívida em 10 anos e a entrega de 4,3% do capital da empresa aos credores, declarou a Petrobras Energia. A TGS distribui 60% do gás da Argentina. (Gazeta Mercantil - 09.09.2005)

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6 EON e BASF assinam acordo para a construção de gasoduto

Um acordo entre Alemanha e Rússia para a construção de um gasoduto sob o Báltico, avaliado em mais de 4 bilhões de euros, foi assinado pelos grupos germânicos EON e BASF e o russo Gazprom, na presença do chanceler Gerhard Schroeder e do presidente Vladimir Putin. Este gasoduto, cujo objetivo é criar alternativa à passagem de gás russo pela Ucrânia, foi criticado pela Polônia e pelos países bálticos, que temem que este os prive do gás russo. O gasoduto norte-europeu (North European Gas Pipeline, NEGP) vai unir sob o Báltico, em um trecho de 1.200 km, a cidade de Vyborg (Rússia) à região de Greifswald (Alemanha). (Jornal do Commercio - 09.09.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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