l IFE:
nº 1.654 - 08 de setembro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Ciclo de palestras da UFRJ sobre o setor elétrico brasileiro Dando continuidade
ao Ciclo de palestras sobre Setor Elétrico do 2º semestre, o Instituto
de Economia da UFRJ, através do GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico
- estará promovendo a palestra "O BNDES e o Financiamento do Setor Elétrico",
proferida por Nelson Siffert - Chefe do Departamento de Energia Elétrica
do BNDES. O evento acontece no dia 14 de setembro de 2005, quarta-feira,
às 14hs, no Campus da Praia Vermelha UFRJ, Urca (Auditório do CFCH, Campus
UFRJ, Av. Pasteur, 250). Para informações sobre as inscrições, enviar
mail para ifes@race.nuca.ie.ufrj.br (NUCA-IE-UFRJ - 23.08.2005) 2 MPF envia pareceres ao STF contra reajustes O Ministério
Público Federal enviou ao Superior Tribunal de Justiça parecer contra
dois pedidos de suspensão de liminar requeridos pela Aneel. O primeiro
(SLS 162) pretende derrubar a liminar que suspendeu o aumento médio 32,54%
das tarifas da Celpe. O segundo pedido (SLS 161) questiona a liminar que
impediu o reajuste médio de 19,58% nos preços da energia fornecida pela
Cosern. Para o subprocurador-geral da República Aurélio Rios, que assina
os pareceres, o STJ deve manter as duas liminares. Para ele, a liminar
que impede o aumento dos preços praticados pela Celpe não "vedou o reajuste
das tarifas, mas tão somente determinou que a revisão observasse o custo
da energia elétrica disponível no mercado". Além disso, o subprocurador-geral
sustenta que a companhia pernambucana está repassando para os consumidores
o custo de perdas de energia elétrica "muito superior à média nacional".
Em outras palavras, os usuários pagam pela ineficiência da empresa. (Jornal
do Commercio - 08.09.2005)
Empresas 1 Leilão de privatização da CTEEP terá valor inicial em torno de R$ 1,3 bi A CTEEP
promete suscitar uma disputa renhida em seu leilão de privatização. A
companhia administra 17 mil quilômetros de cabos de transmissão no estado.
Quem vencer o páreo leva uma empresa com elevada geração de caixa e rentabilidade
crescente. Para ficar com este bom-bocado, os candidatos vão ter de coçar
o bolso. Será o maior leilão de linhas prontas já realizado no setor de
transmissão no Brasil. O valor inicial do leilão deverá ficar em torno
de R$ 1,3 bilhão - serão vendidos os 60% do capital ordinário que pertencem
ao governo paulista. (Relatório Reservado - 08.09.2005) 2 Abengoa, Elecnor e Alhambra formam um consórcio para disputar controle da CTEEP As espanholas Abengoa, Elecnor e Alhambra estão formando um consórcio para disputar o leilão de privatização da CTEEP, previsto para fevereiro de 2006. O trio ainda pode virar quarteto. Nas últimas semanas, as conversas se esticaram até a Iberdrola. A Abengoa vai liderar o pelotão. A companhia deverá ficar com até 50% das ações do consórcio. Dona de seis linhas de transmissão nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, a Abengoa se tornará a maior investidora privada do setor no país caso se junte à CTEEP. Deixará para trás as brasileiras Alusa e Schahin. (Relatório Reservado - 08.09.2005) 3 Espanholas estudam compra da participação da Eletrobrás na CTEEP Antes mesmo
do leilão, as espanholas Abengoa, Elecnor e Alhambra já procuram uma porta
para ampliar sua presença na CTEEP. Há cerca de quinze dias, representantes
de Abengoa, Elecnor e Alhambra mantiveram entendimentos com a Eletrobrás.
Sondaram a possibilidade de comprar a participação da estatal na companhia
paulista. Se somada às ações pertencentes à União, a fatia chega a 25%
das ordinárias, ou 40% do capital total. Na estratégia dos espanhóis,
este é um passo importante, que mexe com toda a atuação da Abengoa, da
Elecnor e da Alhambra no Brasil. A tríade quer assegurar o maior volume
possível de ações para facilitar a incorporação da CTEEP por uma nova
holding. Pensam em uma operação muito maior. A criação desta empresa estaria
ligada ao projeto dos três grupos espanhóis de unirem seus ativos em transmissão
no país. (Relatório Reservado - 08.09.2005) 4
Interessados no leilão de privatização da CTEEP não contarão apoio do
BNDES 5 Light: desverticalização não afeta reestruturação da dívida O processo
de desverticalização, com prazo para ser implementado até 31 de dezembro
deste ano, não vai interferir na renegociação da dívida da Light. Segundo
o diretor de Relações com Investidores da empresa, Paulo Roberto Pinto,
a cisão contará com um mecanismo que garante o pagamento da dívida. Ele
explicou que o processo não significa alteração no controle acionário,
nem implica em mudanças na repactuação de US$ 500 milhões fechada com
credores privados em maio deste ano. Conhecida como assunção imperfeita
da dívida, a operação permitirá a geração de caixa consolidado para as
amortizações necessárias, contou o executivo. De acordo ele, a dívida
ficará sob administração da distribuidora. Como o segmento da geração
corresponde a um percentual entre 15% e 20% do volume de caixa da Light,
a aplicação do dispositivo faz com que a nova geradora comprometa-se com
a transferência de parte de seu caixa para o pagamento da dívida. "É um
mecanismo jurídico que fará com que os recursos voltem para a distribuidora
pagar o passivo", observou. (Canal Energia - 06.09.2005) 6 Eletropaulo vai investir R$ 18 mi na regularização de ligações clandestinas A Eletropaulo
anuncia nesta quinta-feira, 8 de setembro, o programa de regularização
de ligações clandestinas de energia. O programa receberá, inicialmente,
investimento de R$ 18 milhões e prevê regularizar, ainda este ano, as
ligações de 45 mil famílias em sua área de concessão, incluindo a capital.
A primeira comunidade a ser beneficiada coma doação do padrão de entrada
é a de Heliópolis. Neste mês, o programa regularizará três mil famílias,
de um total de 18 mil, na região. (Canal Energia - 06.09.2005) No pregão
do dia 06-09-2005, o IBOVESPA fechou a 28.854,92 pontos, representando
uma alta de 1,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,50
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,01%,
fechando a 8.258,43 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 77,3
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 32,90 ON e R$ 32,08 PNB, baixa de 0,54% e alta de 1,20%,
respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se
que estas ações movimentaram R$ 8,2 milhões as ON e R$ 19,2 milhões as
PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás
foram responsáveis por 25% do volume monetário. Na abertura do pregão
do dia 08-09-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,90 as ações
ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 32,00 as ações PNB, baixa
de 0,25% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 08.09.2005)
A CER negociou dívidas e saiu do Cadastro de Inadimplentes, tornando-se apta a receber os recursos do Governo Federal. De acordo com Aécio Medeiros, presidente da CER, o governo Ottomar Pinto tem o Luz para Todos como prioridade e disponibilizará os recursos necessários. (Elétrica - 06.09.2005) A Copel, como parte de um projeto para ampliar o atendimento presencial, colocou em ação agências móveis para realizar o atendimento de consumidores em locais onde não existem postos. De acordo com o diretor de Distribuição da estatal, Ronald Ravedutti, a iniciativa complementa o esforço da empresa em recuperar as agências que foram fechadas quando houve a tentativa de privatização. (Canal Energia - 06.09.2005) A Coelba irá promover nos dias 28 e 29 de setembro curso sobre gestão energética municipal e iluminação pública eficiente. O objetivo é ensinar administradores públicos e prefeitos da Bahia a diminuir as despesas com energia elétrica, que comprometem mais de 70% dos gastos dos pequenos municípios. (Canal Energia - 06.09.2005) A luta contra a transferência da operação do sistema elétrico da Copel para o ONS, em Santa Catarina, começa a ganhar novos aliados. O deputado Rafael Greca recebeu, nesta segunda-feira (05), o apoio do Crea-PR, do Procon e do Instituto de Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e Social (Itedes). (Elétrica - 06.09.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 São Paulo registra aumento de 4,6% no consumo de energia em julho O consumo
de energia elétrica no estado de São Paulo atingiu 8.616 GWh no mês de
julho. O montante representa um acréscimo de 4,6% em comparação com o
mesmo mês do ano passado. A classe residencial apresentou crescimento
de 5% em comparação com o mês de julho de 2004. O consumo industrial cresceu
4,5% e a classe comercial registrou acréscimo de 4,4%. A capacidade instalada
das principais concessionárias do estado ficou em 14.514,8 MW, cujo montante
corresponde a cerca de 17% do total da capacidade instalada no país. (Canal
Energia - 06.09.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Centrais Elétricas Salto Corrente vai investir R$ 10,8 mi em termelétrica A empresa Centrais Elétricas Salto Corrente vai investir R$ 10,8 milhões na implantação da termelétrica Piraí, em Piraí do Sul (PR), e vai atuar como produtora independente de energia. A usina vai operar com 9 MW de potência instalada, capacidade suficiente para beneficiar uma população de 80,4 mil habitantes. A primeira unidade geradora deve entrar em operação comercial até o dia 21 de setembro. (Canal Energia - 06.09.2005) 2 Usinas de Angra operam com potência máxima de 1.965 MW A Eletronuclear
informou que as usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2 atingiram nesta
terça-feira, 6 de setembro, a potência máxima de geração. O objetivo é
atender à estabilidade do sistema elétrico nacional, que enfrenta limitação
de transmissão de energia em função de problemas na interligação de Itaipu
Binacional. Por solicitação do ONS, a usina Angra 1, que gerava 520 MW,
opera agora com 615 MW. E Angra 2 passou de uma potência de 1080 MW para
a capacidade total de 1.350 MW. A limitação do transporte da energia gerada
por Itaipu, causada pelo desligamento de linhas em função de vendaval,
deve ser solucionada por técnicos de Furnas Centrais Elétricas entre os
próximos dias 10 e 11 de setembro. (Canal Energia - 06.09.2005) 3 Fornecedores do NE pedem alta de 33% Os fornecedores
de cana-de-açúcar no Nordeste decidiram, ontem, solicitar a intervenção
do Ministério da Agricultura na regulamentação do preço da tonelada do
produto fornecidos às usinas e destilarias. Os cultivadores estão solicitando
um aumento de 33% no valor pago pela indústria sucroalcooleira pela tonelada
de cana, que na região está entre R$ 32,00 e R$ 38,00. Eles alegam que
os preços estão defasados e que uma ação mais efetiva do ministério poderá
corrigir as distorções nos valores pagos pelo teor de sacarose em todo
o País. (Elétrica - 06.09.2005)
Grandes Consumidores 1 Braskem: tendência de crescimento da economia brasileira vai impulsionar resultados A Braskem
aposta que a tendência de crescimento econômico no Brasil vai impulsionar
a companhia. Segundo o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, a
companhia tem potencial para crescer ao largo da economia brasileira.
Muitos produtos da companhia estão diretamente ligados aos segmentos de
alto consumo doméstico, como é o caso de plásticos - utilizados nas indústrias
de alimentos, automóveis e utensílios domésticos, afirmou Grubisich. (Jornal
do Commercio - 08.09.2005) 2 Braskem investe R$ 146 mi em programa de gestão A Braskem
começa a implantar este ano um programa de gestão que poderá não só garantir
cerca de R$ 150 milhões a R$ 200 milhões anuais em sinergias como assegurar
que seu modelo de administração seja replicado em eventuais aquisições
ou parcerias. A empresa vai investir R$ 146 milhões em um novo sistema
de software, que permitirá simplificar os processos internos de gestão.
Os programas são conhecidos como "Enterprise Resource Planning", ou apenas
ERPs. O fornecimento do programa de gestão é disputado pela alemã SAP
e a americana Oracle. O resultado deve sair no fim deste mês e o programa
começará a rodar totalmente em 2007. "Com o kit de gestão, poderemos reduzir
o custo do investimento ao avaliar uma empresa que poderemos comprar ou
ao fechar uma parceria", disse o vice-presidente financeiro, Paul Altit.
(Valor Econômico - 08.09.2005) 3 Braskem espera concluir programas de melhorias dos processos industrias A Braskem
espera concluir, com antecedência, o programa Braskem Mais, lançado em
2004, que prevê melhorias nos processos industriais. A meta é obter R$
420 milhões ao ano. O programa de inovação, que valoriza os projetos tecnológicos,
assegurará outros R$ 150 milhões anuais. O primeiro deles, e único já
concluído, trouxe R$ 350 milhões."Estamos nos preparando para alcançar
uma boa rentabilidade quando chegar o ciclo de baixa do setor", explicou
o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich. (Valor Econômico - 08.09.2005)
4 Braskem tem planos de assegurar consolidação da petroquímica nacional A Braskem
tem planos de investir no exterior - Bolívia e Venezuela - assim como
assegurar um crescimento maior na consolidação da petroquímica nacional.
Até o fim de setembro, espera a decisão da Petrobras, que poderá garantir-lhe
uma posição dominante no pólo do Sul. Hoje, já controla o pólo do Nordeste.
Para tornar-se uma das dez maiores petroquímicas do mundo, a intenção
da Braskem não é ampliar substancialmente sua capacidade ou produção no
mundo, mas sua rentabilidade. A empresa já é líder na América Latina.
O objetivo é aumentar seu valor de mercado. (Valor Econômico - 08.09.2005)
5 Braskem reafirma interesse em projeto de petroquímica na Bolívia O presidente
da Braskem, José Carlos Grubisich, confirmou o interesse da companhia
no investimento sobre o projeto multimilionário na Bolívia. A confirmação
do interesse foi feita apesar de executivos da Petrobras, empresa com
participação de 80% no projeto boliviano (a Braskem possui 20%), desde
maio estarem repetindo que o empreendimento permanecerá congelado por
algum tempo em razão da recente alta nos impostos e royalties para a produção
de gás na Bolívia. O projeto na Bolívia, que prevê o uso de gás natural
do país andino, deve começar a operar em 2010, com investimento estimado
entre US$ 850 milhões e US$ 1 bilhão, acrescentou Grubisich. Estudos de
viabilidade estão em andamento, mas a Braskem espera tomar decisão no
segundo semestre de 2006, disse Grubisich. A petroquímica, que deve ser
localizada parte no Brasil e parte na Bolívia, vai produzir 600 mil toneladas
de polietileno, produto utilizado pela indústria de embalagens de alimentos.
Grubisich minimizou as condições políticas na Bolívia, afirmando esperar
que no momento certo a situação política no país vizinho terá melhorado.
(Jornal do Commercio - 08.09.2005) 6 Braskem realiza investimento de US$ 250 mi na construção de petroquímica na Venezuela A Braskem
mantém em andamento a construção da uma petroquímica na Venezuela. O projeto,
que deve entrar em operação em 2008, representa investimento de US$ 250
milhões, disse o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich. A unidade
venezuelana vai produzir 400 mil toneladas de polipropileno e vai funcionar
como plataforma de exportações para outros países da América Latina e
possivelmente para outras regiões, afirmou o executivo. (Jornal do Commercio
- 08.09.2005) 7 Arcelor anuncia possibilidade de aumento do preço do aço no quarto trimestre A Arcelor
pretende elevar os preços do aço no quarto trimestre em menos de 10%,
disse o presidente executivo da empresa Guy Dollé. O executivo informou
que os estoques de aço entre clientes havia retornado praticamente ao
normal. Ele espera alta na demanda aparente no quarto trimestre deste
ano e no primeiro trimestre de 2006. (Gazeta Mercantil - 08.09.2005)
Economia Brasileira 1 Economia recupera fôlego em agosto Depois de um desempenho mais fraco em julho, a economia brasileira retomou o fôlego em agosto. Indicadores como a produção de veículos, a importação de bens de capital e matérias-primas e a arrecadação de impostos em São Paulo sugerem uma expansão mais forte do nível de atividade no mês passado. Com isso, ganha força a estimativa de um crescimento do PIB próximo a 3,5% em 2005, previsão amparada também na expectativa de queda dos juros a partir deste mês e de continuidade da recuperação da renda. (Valor Econômico - 08.09.05) 2 Captações externas vão passar de US$ 2,7 bi O mercado acaba de decretar o fim da crise política e emissores brasileiros resolveram aproveitar o otimismo e preparar o lançamento de bônus no exterior, que vão alongar o prazo de vencimento de suas dívidas e reduzir custos. O total de captações neste mês deve passar dos US$ 2,7 bilhões, segundo apurou o Valor. " No curto prazo, o cenário é bem favorável " , diz Ricardo Amorim, economista-chefe para a América Latina do WestLB. A captação fechada na terça-feira pelo Tesouro Nacional é apenas uma amostra do que está por vir. A demanda passou dos US$ 3 bilhões, com relação à oferta inicial de US$ 750 milhões. No fim, o Tesouro acabou tomando US$ 1 bilhão na reabertura de seu bônus que vence em fevereiro de 2025. Mas ainda há US$ 2 bilhões em recursos de investidores externos dispostos a aplicar em renda fixa no Brasil. O prazo da operação do Tesouro (20 anos) mostra que a demanda é por papéis de longo prazo. (Valor Econômico - 08.09.05) 3
Produção industrial quebra seqüência de 4 altas e cede 2,5% em julho 4 Deflação apurada pelo IPC-S perde o ritmo e vai a 0,32% O IPC-S,
calculado pela FGV, apontou deflação de 0,32% mensais na quadrissemana
finda em 07 de setembro, quando comparada a intervalo imediatamente anterior.
Na medição do mês encerrado em 31 de agosto, a variação havia sido negativa
em 0,44%. A FGV atenta para o fato de a deflação estar 0,12 ponto percentual
acima da taxa divulgada na última pesquisa, elevação que interrompe uma
seqüência de quatro semanas consecutivas em que o IPC-S aprofundava seu
declínio.Responderam pela maior contribuição à aceleração do índice cheio
os setores de Alimentação e Habitação, que juntos adicionaram 0,11 ponto
percentual ao IPC-S. (Valor Econômico - 08.09.05) 5 FGV: país vive deflação sem crise IGP-DI registra
em agosto a maior queda desde 1995; IPCA acumula alta de 3,59% no ano.
O Brasil começa a aprender a conviver com a deflação. A frase foi dita
pelo coordenador de análises econômicas da FGV, Salomão Quadros, durante
a divulgação, terça-feira, do IGP-DI, que fechou agosto com baixa de 0,79%.
Segundo Quadros, o convívio com inflações mais amenas se dá em um ambiente
econômico favorável, diferentemente do que ocorreu no passado recente.
Ele afirmou ainda, que o atual ciclo de queda de preços é o mais intenso
dos últimos 50 anos. (Gazeta Mercantil - 08.09.05) O dólar comercial terminou a primeira etapa em queda de 0,17%, a R$ 2,319 na compra e R$ 2,321 na venda. Na terça-feira, o comportamento favorável do risco país e o fluxo positivo sustentaram a retomada da depreciação do dólar. E o anúncio de nova captação soberana nesta manhã reforçou o declínio da divisa norte-americana frente ao real. Desse modo, o dólar fechou com queda de 0,59%, transacionado a R$ 2,3230 para compra e R$ 2,3250 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 08.09.2005)
Internacional 1 Endesa recusa proposta da Gas Natural A Endesa
recusou a proposta de OPA proposta pela Gás Natural por considerá-la "manifestamente
insuficiente" do ponto de vista econômico e por apresentar riscos em termos
de concorrência, segundo comunicado. De acordo com a Endesa, a oferta
apresenta "elementos de incerteza que impedem o conhecimento com precisão
do valor real do preço oferecido (...) Em todo caso, uma primeira avaliação
determina que os termos econômicos da oferta são manifestamente insuficientes
e não refletem de modo algum o valor real da companhia", destaca o comunicado.
Além disso, a Endesa considera a operação "dificilmente compatível com
o regime regulatório e de concorrência, existindo nesta matéria riscos
não previstos que poderiam implicar prejuízos substanciais aos acionistas
da Endesa". (Jornal do Commercio - 08.09.2005) 2 Gas Natural mantém proposta de aquisição da Endesa A Gas Natural
manteve a proposta de OPA (oferta pública de aquisição de ações) sobre
a Endesa apesar da rejeição do Conselho de Administração da Endesa. A
oferta avaliou a Endesa em 22,5 bilhões de euros (US$ 28,19 bilhões).
A Gas Natural calcula obter 350 milhões de euros (US$ 438,55 milhões)
de economia com a sinergia dos dois grupos em 2008 no caso de êxito, e
investiria 17 bilhões de euros entre 2006 e 2009. Estes investimentos
estariam sobretudo destinados a "continuar a integração e a gestão do
gás e da energia na Europa e na América Latina" e a "construir uma posição
sólida em gás e eletricidade na Itália". Na América Latina o novo grupo
seria um operador líder em gás e eletricidade, com mais de 15 milhões
de clientes. (Jornal do Commercio - 08.09.2005) 3 Gas Natural: aquisição da Endesa não afeta concorrência no setor Segundo a Gas Natural, a operação de aquisição da Endesa não afeta a concorrência no setor, porque a sua posição no mercado de eletricidade não é significativa, já que tem participação de mercado de 3,5%, da mesma forma que a Endesa em relação ao mercado de gás, onde tem apenas 4%. O executivo-chefe do grupo Gás Natural, Rafael Villaseca, disse que a operação, "ao contrário do que se diz, está seguindo o que foi proposto" pelo Governo espanhol, "em que se assume que na Espanha não faltam concorrentes e mais concorrência, e esta operação garante mais concorrência". (Gazeta Mercantil - 08.09.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|