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IFE: nº 1.652 - 05 de setembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel: queda da inflação e dólar baixo devem reduzir revisão tarifária no 2o semestre
2 Aneel: pequena alta dos IGPs não terá grande impacto sobre as revisões tarifárias
3 Economista da UFRJ estima redução na alta dos preços de energia
4 ABN AMRO estima que reajustes de energia em 2006 devem ser ainda mais baixos
5 Desembolsos do BNDES com o setor de energia têm redução de 53% no primeiro semestre
6 BNDES analisa liberação de financiamento de cerca de R$ 6 bi para projetos no segmento de energia
7 Siffert: baixa adesão das distribuidoras ao programa de capitalização contribuiu para redução dos desembolsos
8 Siffert: financiamentos aprovados atingem maior número de projetos
9 BNDES estima financiamento para três grandes empreendimentos de geração no segundo semestre
10 Idec pode entrar na Justiça contra adoção do IASC 2003 nas tarifas
11 Ponte de Pedra coloca terceira e última unidade geradora em funcionamento
12 Construção da hidrelétrica de São Salvador depende de definição sobre o repasse do Uso do Bem Público
13 RJ pode ser primeiro estado a completar Luz para Todos
14 OGU vai destinar R$ 2,4 bi exclusivamente para energia no Centro Oeste
15 Região Sul terá investimentos para os setores de energia elétrica e infra-estrutura

Empresas
1 Light tem garantido reajuste mínimo de 6,13% em função de erro da Aneel
2 Chesf: queda dos indicadores de inflação é um "risco de negócio"
3 Ampla prevê que terá reajuste de 2,5% em dezembro
4 Cemig pretende concluir em dois meses programa de investimentos para 2006
5 AES Tietê vai realizar pagamento de dividendos
6 CCEE conclui liquidação de R$ 101,5 mi do mês de julho
7 Fitch atribui rating 'BB+(bra)' para debêntures da Eletropaulo
8 Coelba registra lucro de R$ 359,2 mi no primeiro semestre

9 Eletropaulo notifica prefeitura de SP por falta de pagamento

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Leilões
1 Governo ainda encontra dificuldades para liberação de hidrelétricas para leilão de energia nova
2 Setor sucroalcooleiro estima oferta potencial de até 1,5 mil MW
3 Aneel vai disponibilizar manual de instruções sobre procedimentos para leilão de LTs

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: risco de déficit nas regiões SE, CO e Sul até 2009 está dentro dos padrões
2 Plano de ampliações e reforços do ONS prevê investimentos de R$ 13,7 bi no período 2006/2008
3 Fornecimento de energia elétrica é restabelecido no Mato Grosso

4 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Petrobras libera utilização do gasoduto na Paraíba

Grandes Consumidores
1 Mercado nacional de minério de ferro e pelotas registra redução de 5,7% no volume de vendas
2 CVRD é responsável por 97,1% do total vendido no mercado de minério de ferro e pelotas
3 Analistas: desempenho do minério de ferro não deve ser prejudicado pela desaceleração da siderurgia mundial

Economia Brasileira
1 Mercado eleva estimativa de alta do PIB de 2005 para 3,20%
2 Saldo da balança comercial é de US$ 527 mi na primeira semana do mês

3 Mercado reduz previsão de corte na Selic para 0,25 ponto em setembro
4 São Paulo registra deflação de 0,20% em agosto, diz Fipe
5 Projeção do mercado para IPCA de 2005 chega quase à meta do BC
6 Previsão de IPCA em 12 meses fica estável, diz Focus
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Furacão Katrina expõe falhas na política energética norte-americana
2 AIE: furacão Katrina pode ter impactos a longo prazo sobre o refino e distribuição de petróleo nos EUA
3 Campo de gás natural na costa da Índia pode despertar interesse de grandes investidores

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel: queda da inflação e dólar baixo devem reduzir revisão tarifária no 2o semestre

Segundo análise da Aneel, os próximos índices de correções das tarifas de energia deverão ser baixos ou até mesmo virar descontos tarifários. Desde julho, três empresas já aplicaram índice negativo no reajuste de suas tarifas para o cliente residencial: a Eletropaulo fez em julho uma redução de 7,8% nas tarifas; a CEB, diminuiu 4,78% o preço de sua energia em agosto e a Elektro, no interior paulista, reduziu em 0,9%. Vários fatores influenciam essa queda. O IGP-M registrou em agosto a quarta deflação seguida, acumulando alta de 0,75% no ano. Outro fator é o comportamento do dólar, que continua abaixo de R$ 2,40. O superintendente de regulação econômica da Aneel, César Antônio Gonçalves, ressalta que a queda do dólar barateia a compra de energia da hidrelétrica de Itaipu. Hoje, 25% da energia comprada pelas distribuidoras do Sul e do Sudeste para revenda vem de Itaipu, cujo preço é em dólar. Além disso, segundo Gonçalves, os leilões de energia existente feitos no fim do ano passado e começo deste ano colocaram os preços da energia em patamares mais baixos. (Valor Econômico - 05.09.2005)

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2 Aneel: pequena alta dos IGPs não terá grande impacto sobre as revisões tarifárias

O superintendente de regulação econômica da Aneel, César Antônio Gonçalves, explica que nos casos de revisão tarifária, no entanto, a pequena alta dos IGPs não terá grande influência. Isso porque, para a Aneel, os reajustes tarifários e as revisões de tarifa são coisas distintas. Os reajustes, feitos anualmente, levam em consideração uma fórmula que envolve o IGP-M, e dele se subtrai o fator X, que funciona como um redutor tarifário. Mas, nas revisões tarifárias, feitas a cada quatro anos, a Aneel leva em conta os custos financeiros e a remuneração dos ativos da concessionária. Nas revisões, portanto, é aplicada outra fórmula. (Valor Econômico - 05.09.2005)

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3 Economista da UFRJ estima redução na alta dos preços de energia

Com a perspectiva de os IGPs fecharem o ano abaixo de 2% e a forte valorização do câmbio, o economista Carlos Thadeu de Freitas Gomes Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), traça um cenário bem mais tranqüilo para a alta da energia no resto deste ano e também em 2006. Gomes Filho estima que o grupo energia no IPCA deve subir 7,5% em 2005. No começo do ano, ele previa uma alta de 9,5%. Para atingir a previsão de 7,5%, o reajuste médio de agosto a dezembro deve ficar em 0,41% ao mês. Segundo Gomes, depois da mudança do regime de câmbio em 1999, os preços de energia foram uma das principais fontes de pressão inflacionária, dificultando a vida do BC em sua tentativa de controlar a inflação. De janeiro de 1999 a julho deste ano, o grupo energia aumentou 175,6%, enquanto o IPCA teve alta de 70,1% no mesmo período. Gomes Filho prevê que a diferença vai se estreitar bastante, principalmente em 2006. Ele acredita que os preços de energia vão subir 5% no ano que vem e o IPCA, 4,9%. (Valor Econômico - 05.09.2005)

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4 ABN AMRO estima que reajustes de energia em 2006 devem ser ainda mais baixos

A economista Tatiana Pinheiro, do ABN AMRO, avalia que o principal impacto favorável vai se sentir em 2006. Com os IGPs fechando 2005 na casa de 2%, o reajuste de energia contratado para o ano que vem tende a ser mais modesto. "Os preços administrados devem puxar o IPCA para baixo em 2006". (Valor Econômico - 05.09.2005)

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5 Desembolsos do BNDES com o setor de energia têm redução de 53% no primeiro semestre

O BNDES registrou queda de 53% nos desembolsos para projetos ligados ao setor de energia elétrica nos seis primeiros meses deste ano, em comparação com igual período no ano anterior. O volume total financiado chegou a R$ 1,568 bilhão. O chefe do Departamento de Energia Elétrica do órgão, Nelson Siffert, lembra, no entanto, que o financiamento de R$ 727 milhões liberado para a Light no final de junho não está computado neste balanço, por ter sido incluído apenas em julho. Com a adição deste valor, o volume real chega a R$ 2,2 bilhões no primeiro semestre. Siffert ressalta que, apesar de menores, os financiamentos foram liberados para um número bem maior de empreendimentos, que já superam os do ano passado. Enquanto que em 2004 o montante liberado foi destinado a 14 projetos, este ano, 16 empreendimentos já obtiveram recursos do BNDES. (Jornal do Commercio - 05.09.2005)

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6 BNDES analisa liberação de financiamento de cerca de R$ 6 bi para projetos no segmento de energia

Apesar da queda nos desembolsos para o setor elétrico, registrada no primeiro semestre, o BNDES ainda espera superar o montante liberado para o setor no ano passado, de R$ 6,5 bilhões. Para alcançar este objetivo, a área de energia do banco analisa a liberação de financiamentos de aproximadamente R$ 6 bilhões em projetos de infra-estrutura, que contemplariam três grandes empreendimentos hidrelétricos, quatro linhas de transmissão e 20 projetos de menor porte, sendo que 16 deles dentro do Proinfa. Mesmo assim, o volume ao final do ano deverá ficar abaixo dos R$ 9 bilhões reservados no orçamento do BNDES. (Jornal do Commercio - 05.09.2005)

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7 Siffert: baixa adesão das distribuidoras ao programa de capitalização contribuiu para redução dos desembolsos

Um fator que contribuiu para a queda dos desembolsos do BNDES foi a baixa adesão das empresas de distribuição de energia ao programa de capitalização destinado a elas. O chefe do Departamento de Energia Elétrica do órgão, Nelson Siffert, diz que, de certa forma, isso se refletiu nos resultados do semestre, mas que, em comparação ao ano passado, não houve grandes mudanças, já que o quadro de poucos desembolsos foi o mesmo. "Muitas empresas conseguiram melhorar o desempenho e se reestruturaram sem ter que aderir ao programa", lembra Siffert. (Jornal do Commercio - 05.09.2005)

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8 Siffert: financiamentos aprovados atingem maior número de projetos

Segundo o chefe do Departamento de Energia Elétrica do BNDES, Nelson Siffert, o banco de fomento já aprovou recursos para um número de projetos maior do que no ano passado, apesar de os valores terem sido menores e não tão expressivos. Dos projetos aprovados pelo BNDES, dois são da área de geração e somam investimentos de R$ 721 milhões, dos quais R$ 295 milhões obtiveram recursos do órgão. Outros quatro são de distribuição, totalizando investimentos de R$ 1 bilhão, sendo que R$ 647 milhões financiados pelo BNDES. Cinco são referentes a linhas de transmissão, com investimentos de R$ 670 milhões, e R$100 milhões subsidiados. Por fim, mais cinco projetos dizem respeito a cinco empreendimentos de PCHs, com investimentos finais de R$ 367 milhões, dos quais R$ 266 milhões financiados pelo banco. (Jornal do Commercio - 05.09.2005)


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9 BNDES estima financiamento para três grandes empreendimentos de geração no segundo semestre

Para o restante do ano, Nelson Siffert menciona, na área de grandes empreendimentos de geração, três hidrelétricas que poderão obter recursos do BNDES. O maior aporte é referente à Usina de Estreito, que será construída no Rio Tocantins, com capacidade de geração de 1.087 MW. O investimento total previsto pode chegar a R$ 3 bilhões, e a linha de crédito pleiteada é de R$ 1,5 bilhão. O que pesa contra o projeto é a falta de licença ambiental prévia, condição obrigatória para que os recursos do banco sejam liberados. De menor porte, as usinas de Foz do Chapecó (capacidade de geração de 850 MW), que será construída no Rio Uruguai, e de São Salvador (241 MW), prevista para o Rio Tocantins, demandarão um total de investimentos de pouco mais de R$ 2,5 bilhões. Para Foz do Chapecó, dos R$ 1,8 bilhão orçados, está sendo pleiteada uma linha de crédito de R$ 1,2 bilhão. No caso de São Salvador, o pedido de financiamento engloba R$ 500 milhões do total de R$ 773 milhões estimados para todo o projeto. (Jornal do Commércio - 05.09.2005)

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10 Idec pode entrar na Justiça contra adoção do IASC 2003 nas tarifas

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor pode entrar com ação na Justiça contra a substituição do índice que mede a satisfação do consumidor no cálculo dos reajustes tarifários feita pela Aneel. O Idec aguarda somente resposta da Aneel para poder tomar as providências necessárias. A entidade encaminhou na semana passada correspondência à agência pedindo esclarecimentos sobre a mudança do IASC 2004 pelo IASC 2003 no cálculo dos reajustes das tarifas. O prazo dado pelo Idec para que a Aneel se manifeste sobre a questão termina na semana que vem. (Canal Energia - 02.09.2005)

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11 Ponte de Pedra coloca terceira e última unidade geradora em funcionamento

A hidrelétrica Ponte de Pedra recebeu autorização da Aneel para colocar em teste a partir da última quinta-feira, 1° de setembro, a terceira unidade geradora de 58,7 MW. A operação comercial da turbina começará no próximo dia 10, segundo informou a Ponte de Pedra Energética, consórcio formado pelos grupos europeus Skanska (Suécia) e Impreglio (Itália). Com 176,1 MW, a usina terá toda sua produção fornecida para a Cemig (MG), por meio de um contrato de PPA, com validade de 20 anos. A hidrelétrica está localizada entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. (Canal Energia - 02.09.2005)

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12 Construção da hidrelétrica de São Salvador depende de definição sobre o repasse do Uso do Bem Público

O início das obras de construção da hidrelétrica São Salvador (241 MW), prevista para maio de 2006, depende basicamente da definição, pelo MME, sobre o repasse do Uso do Bem Público para os preços a serem praticados no leilão de energia nova, programado para a primeira quinzena de dezembro. Segundo o diretor da Companhia Energética São Salvador, Vitor Paranhos, caso não haja equacionamento da questão, a viabilidade da usina pode ficar comprometida. O executivo explicou que o grupo será obrigado a repassar o UBP automaticamente para os preços, se não existir mecanismo que permita às usinas "botox" amortizarem o ágio pago pelas hidrelétricas já licitadas. Como provável conseqüência, observou ele, a Cess corre o risco de não vender energia e, sem contratação, o BNDES não financiará a obra. (Canal Energia - 02.09.2005)

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13 RJ pode ser primeiro estado a completar Luz para Todos

Os fluminenses podem ser os primeiros cidadãos a terem atendimento total de energia elétrica. A informação foi dada na sexta-feira (02/09) pelo coordenador estadual do programa Luz para Todos, Luiz Carlos Oliveira, que prevê a superação da estimativa inicial de ligações para o Rio de Janeiro, devido a grande procura que a iniciativa vem gerando. Desde sua implantação no estado, em julho de 2004, o Luz para Todos já completou 3.700 ligações e deverá ser concluído até o final deste ano, devendo fechar somente em março de 2006, devido a dificuldade de acesso a algumas áreas. (Elétrica - 03.09.2005)

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14 OGU vai destinar R$ 2,4 bi exclusivamente para energia no Centro Oeste

O ministro do Planejamento entregou ao presidente do Congresso o Projeto da Lei Orçamentária Anual para 2006. O Projeto do Executivo prevê uma estimativa de receita de R$ 523,3 bilhões e, excluindo as reservas e transferências a estados e municípios, um total de despesas de R$ 389,5 bilhões. O Projeto de Lei, além dos recursos destinados a saúde e educação, prevê investimentos no valor de R$ 2,4 bilhões somente para energia nas regiões Centro-Oeste e Sudeste com recursos próprios das estatais. (Elétrica - 02.09.2005)

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15 Região Sul terá investimentos para os setores de energia elétrica e infra-estrutura

O Governo Federal espera destinar aos Estados da Região Sul um volume principal de investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão, sendo R$ 625,1 milhões oriundos de recursos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social e R$ 729 milhões das empresas estatais. Os recursos para a Região Sul estão contidos na Proposta de Lei Orçamentária encaminhada em 31 de agosto ao Congresso Nacional pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. De acordo com o que está projetado no Orçamento para o ano que vem, o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná terão respaldo de recursos para os setores de energia elétrica e de infra-estrutura de transportes rodoviário, ferroviário e marítimo. (Elétrica - 02.09.2005)

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Empresas

1 Light tem garantido reajuste mínimo de 6,13% em função de erro da Aneel

A Light enfrenta uma situação peculiar em relação ao reajuste tarifário. Para novembro ela já tem garantido um percentual de 6,13% - corrigido pela variação do IGP-M - sem contar os custos que têm repasse automático garantido pela lei. O reajuste de 6,13% foi concedido pela Aneel em fevereiro, quando a agência admitiu que tinha calculado "para baixo" a base de remuneração da Light, um dos itens que serviram para definir a revisão tarifária da distribuidora que começou em 2003 e demorou dois anos para ser concluída. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, já declarou que a Light tem direito a um reajuste "de partida" de 6,13%, mais a variação do IGP-M, que até agosto, variou 0,75%. (Valor Econômico - 05.09.2005)

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2 Chesf: queda dos indicadores de inflação é um "risco de negócio"

A Chesf considera a queda nos indicadores de inflação como um "risco do negócio". De acordo com o superintendente de Comercialização, Belmirando Costa, os reajustes previstos para este ano envolvem apenas os chamados contratos iniciais. "Esses contratos sofrem reajustes periódicos e são regulados por normas específicas. Não somos nós que solicitamos aumento para eles. Isso é feito através de normas e definições contratuais. As alterações para mais ou para menos são o risco do negócio", afirma. Costa afirmou que os impactos provocados pela queda nos indicadores de inflação têm um peso relativamente baixo na estrutura de custos da estatal, uma vez que alguns deles também estão atrelados ao IGP-M. (Valor Econômico - 05.09.2005)

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3 Ampla prevê que terá reajuste de 2,5% em dezembro

A Ampla prevê que terá reajuste de 2,5% em dezembro, data-base da distribuidora, mas informa que esse percentual pode variar "em função da previsão de encargos, principalmente os atrelados a preços de combustíveis". A Ampla informou ainda que a queda da inflação não terá impacto sobre a remuneração, porque ela somente varia a cada cinco anos, na época da revisão tarifária. (Valor Econômico - 05.09.2005)

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4 Cemig pretende concluir em dois meses programa de investimentos para 2006

A Cemig espera concluir em até 60 dias a revisão do programa de investimentos para 2006. Inicialmente, o programa poderia receber um montante de R$ 2 bilhões, mas a companhia está estudando a disponibilidade de recursos para aplicar no ano que vem. Para este ano, a concessionária já readequou o programa de investimentos, passando de R$ 2,08 bilhões para R$ 1,6 bilhão, o que representou uma redução de 22,4%. Até o momento, a empresa executou apenas 28% do orçamento revisado. Com isso, até julho deste ano, foram aplicados apenas R$ 453 milhões. O segmento de distribuição foi o que sofreu maior redução (24,3%), passando de R$ 1,2 bilhão para R$ 971,6 milhões. Segundo Luiz Fernando Rolla, superintendente de Relações com Investidores da companhia, essa redução se deu, principalmente, em função da pendência em torno do programa Luz para Todos. O programa receberia R$ 697,1 milhões, mas devido à não conclusão das negociações com a Eletrobrás para a liberação de recursos o volume previsto teve de ser refeito, passando para R$ 446,9 milhões. Até julho deste ano, o programa recebeu R$ 65,3 milhões, recursos provenientes apenas da Cemig. A expectativa da concessionária é chegar a um acordo com a Eletrobrás nos próximos 60 dias. (Canal Energia - 02.09.2005)

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5 AES Tietê vai realizar pagamento de dividendos

A AES Tietê vai iniciar, no dia 27 de setembro, a distribuição de R$ 199,8 milhões em dividendos, correspondente a parcela de 95% do lucro líquido apurado pela companhia no balanço patrimonial do primeiro semestre do ano. A operação, que será realizada por meio do Banco Itaú. (Canal Energia - 02.09.2005)

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6 CCEE conclui liquidação de R$ 101,5 mi do mês de julho

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica finalizou nesta sexta-feira, dia 2 de setembro, a liquidação financeira relativa às operações realizadas no mercado de curto prazo no mês de julho. De acordo com a CCEE, os recursos liquidados chegaram a R$ 101.544.936,46, correspondentes a 99,22% de adimplência. O valor contabilizado ficou em R$ 102.347.330,42, com a participação de 312 devedores e 217 credores. Entre janeiro e julho de 2005, a CCEE liquidou R$ 671.386.470,07, o que significa uma adimplência de 99,88%. O volume contabilizado no período chegou a R$ 672.188.864,03. (Canal Energia - 02.09.2005)

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7 Fitch atribui rating 'BB+(bra)' para debêntures da Eletropaulo

A Fitch Ratings atribuiu rating nacional de longo prazo 'BB+(bra)' para a oitava emissão de debêntures da Eletropaulo, no valor de R$ 800 milhões. Os recursos serão utilizados para o pré-pagamento de dívidas renegociadas no ano passado, sendo a parcela restante direcionada para propósitos gerais da empresa. A perspectiva do rating é positiva. A instituição destacou a elevação do rating corporativo da distribuidora para 'BB+(bra)' e em moeda estrangeira e moeda local para 'B', atribuindo perspectiva positivo. (Canal Energia - 02.09.2005)

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8 Coelba registra lucro de R$ 359,2 mi no primeiro semestre

A Coelba registrou lucro de R$ 359,224 milhões no primeiro semestre deste ano. O valor é 116,69% maior que os R$ 165,775 milhões verificados no mesmo período do ano passado. A receita bruta alcançou R$ 1,915 bilhão entre janeiro e junho deste ano, superando em 36,88% o montante de R$ 1,399 bilhão apurado nos seis primeiros meses de 2004. A companhia teve receita líquida de R$ 1,4 bilhão, 45,68% acima da receita de R$ 961,163 milhões em igual período de 2004. Com relação aos resultados do segundo trimestre deste ano, o lucro ficou em R$ 114,955 milhões, 7,95% acima dos R$ 106,486 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. Entre abril e junho de 2005, a receita bruta alcançou R$ 891,036 milhões, 24,77% superior aos R$ 714,163 milhões verificados em igual período de 2004. (Canal Energia - 02.09.2005)

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9 Eletropaulo notifica prefeitura de SP por falta de pagamento

A Eletropaulo informou que a prefeitura de São Paulo não pagou a parcela do acordo de repactuação que venceu em 31 de agosto. A companhia diz que tomou "as medidas judiciais cabíveis" sobre o assunto. "Tratando-se de dívida confessa, com valores determinados, entendemos que as chances de êxito são prováveis", diz o fato relevante da empresa. "Desta forma, a companhia continua avaliando os possíveis impactos em suas demonstrações contábeis, embora considere adequado o nível atual de provisão referente aos recebíveis da Prefeitura". (Elétrica - 03.09.2005)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 02-09-2005, o IBOVESPA fechou a 28.319,11 pontos, representando uma alta de 1,28% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,52 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,81%, fechando a 8.119,39 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 90,4 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,20 ON e R$ 31,85 PNB, alta de 2,47% 1,11%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 12,4 milhões as ON e R$ 35,7 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 40% do volume monetário. (Economática e Investshop - 05.09.2005)

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11 Curtas

O presidente da Celesc, Carlos Rodolpho Schneider, deixará o cargo na companhia no final deste mês de setembro. O executivo já encaminhou pedido de demissão ao governador do estado, Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), e alegou problemas particulares. A estimativa é que o novo presidente da empresa seja escolhido pelo governador até o dia 21 de setembro deste ano. (Canal Energia - 02.09.2005)

A Cemig debaterá com consultores públicos, engenheiros e estudantes da área, a eficiência energética no serviço público dentro da programação da 2ª Semana de Eficiência Energética, de 12 a 14 de setembro, em BH. Quatro palestras estão programadas, das 14 às 18 horas, para compor o painel Eficiência Energética no Serviço Público. (Elétrica - 02.09.2005)

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Leilões

1 Governo ainda encontra dificuldades para liberação de hidrelétricas para leilão de energia nova

O governo só conseguiu liberar 1 dos 17 projetos hidrelétricos previstos para o leilão de energia nova que será realizado no final do ano. Dos 2,8 mil MW previstos, apenas 140 MW estão hoje em condições de serem licitados. O MME espera incluir a tempo ao menos 14 projetos. O prazo estipulado para a liberação termina em 10 dias. O ministério traça um novo panorama no dia 15 e depois centra esforços nos projetos com mais chances de aprovação. A estimativa no mercado é que um máximo de 70% dos 2,8 mil MW previstos para o leilão consiga a licença ambiental. (O Estado de São Paulo - 05.09.2005)

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2 Setor sucroalcooleiro estima oferta potencial de até 1,5 mil MW

A dificuldade do governo em obter a licença ambiental para os projetos hidrelétricos previstos para entrarem na licitação de energia nova, no final do ano, anima o setor sucroalcooleiro, que está entre os habilitados a participar do novo leilão e estima uma oferta potencial de até 1,5 mil MW, segundo o vice-presidente executivo da Associação Paulista de Cogeração de Energia (Cogen), Carlos Roberto Silvestrin. (O Estado de São Paulo - 05.09.2005)

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3 Aneel vai disponibilizar manual de instruções sobre procedimentos para leilão de LTs

A Aneel disponibiliza, nesta segunda-feira, dia 5 de setembro, o Manual de Instruções sobre os procedimentos que serão adotados no próximo leilão de linhas de transmissão. O documento orientará os investidores no processo de disputa das concessões de sete lotes com 21 linhas de transmissão e oito subestações no leilão, marcado para dia 17 de novembro, no Rio de Janeiro. Os interessados poderão obter o texto no link Licitações/ Editais de Transmissão no site da Aneel (www.aneel.gov.br). A data para a entrega dos documentos para a pré-qualificação é o dia 19 de setembro, na sede da Bovespa, em São Paulo. (Canal Energia - 02.09.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: risco de déficit nas regiões SE, CO e Sul até 2009 está dentro dos padrões

Com o cronograma de expansão que prevê a entrada de 13.320 MW, uma expectativa de crescimento médio do PIB de 4,3% e do consumo de energia de 5,3%, o ONS considera que o risco de déficit no fornecimento de energia nos subsistemas Sudeste, Centro-Oeste e Sul, até 2009, está dentro dos padrões. Uma avaliação do ONS feita com base em dados probabilísticos mostra que só a região Nordeste registra uma situação considerada fora da normalidade, em 2009, com risco de 9,2%, para um déficit de carga maior que 1%. Segundo o diretor-geral do operador, Mario Santos, a situação estará equacionada com um pequeno ajuste na expansão, na carga ou mesmo data de entrada de um determinado projeto. "A visão do ONS é otimista dada a avaliação probabiblística, o cenário de oferta da expansão e o mercado. Estamos tranqüilos porque o pequeno déficit indicado pode ser superado com ajuste de cronograma ou obras adicionais", comentou. (Canal Energia - 02.09.2005)

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2 Plano de ampliações e reforços do ONS prevê investimentos de R$ 13,7 bi no período 2006/2008

O plano de ampliações e reforços divulgado pelo ONS na sexta-feira, dia 2 de setembro, prevê um volume de investimentos de R$ 13,7 bilhões no período 2006/2008. O conjunto de obras proposto inclui 11.044 km de linhas de transmissão e 36.005 MVA de capacidade de transformação. Segundo o diretor-geral do ONS, Mario Santos, o PAR 2006/2008 é formado por 30% de novas obras e os outros 70% são ratificações de projetos que já estavam propostos em ciclos anteriores. O documento já foi encaminhado aos agentes e para o MME. (Canal Energia - 02.09.2005)

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3 Fornecimento de energia elétrica é restabelecido no Mato Grosso

O fornecimento de energia elétrica já foi restabelecido para as 300 mil pessoas no Mato Grosso. Segundo a Cemat, o serviço foi normalizado às 3:20 horas da sexta-feira, 2 de setembro. A população estava sem luz desde a última quarta-feira, 31 de agosto, em função da queda de três torres da linha de transmissão Nobres/Sinop, que pertence à Eletronorte. (Canal Energia - 02.09.2005)

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4 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 03/09/2005 a 09/09/2005.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             40,76  pesada                      40,76  pesada                     18,33  pesada                    40,76
 média                               39,76  média                        39,76  média                       18,33  média                      39,76
 leve                                  38,93  leve                           38,93  leve                          18,33  leve                         38,93
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras libera utilização do gasoduto na Paraíba

A Petrobras liberou para o consumo da população, nesta quinta-feira (1) o gás natural que vai abastecer Campina Grande e cidades ao longo da BR 230, através do gasoduto construído pelo Governo do Estado da Paraíba. Sua inauguração, no entanto, acontecerá no dia 10 de setembro pelo governador Cássio Cunha Lima. Segundo os engenheiros da Petrobras que autorizaram a operação, já a partir desta sexta-feira (2) os consumidores poderão ter acesso ao gás natural e destacam que se trata de uma iniciativa que tem uma grande repercussão na economia paraibana, principalmente porque se destinará, também, para o uso industrial. (Elétrica - 02.09.2005)

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Grandes Consumidores

1 Mercado nacional de minério de ferro e pelotas registra redução de 5,7% no volume de vendas

O mercado nacional de minério de ferro e pelotas teve queda de demanda no período de janeiro a julho, por conta da desaceleração da produção de aço. O volume negociado caiu 5,7%, afetado pela redução de 2,9% na produção brasileira de aço até julho. No total das vendas, considerando as exportações, o setor mantém-se bem, puxado pelo consumo de clientes externos - no período o montante despachado somou 145,4 milhões de toneladas, um salto de 8,3% sobre o mesmo período de 2004. As exportações cresceram 11,1% em volume e 64,6% em receita até julho. (Valor Econômico - 05.09.2005)

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2 CVRD é responsável por 97,1% do total vendido no mercado de minério de ferro e pelotas

Segundo dados do Sinferbase, entidade do setor de metais básicos, a Vale do Rio Doce mais coligadas e controladas respondeu por 97,1% do total vendido no mercado de minérios de ferro e pelotas. A MBR, controlada do grupo Caemi (Vale) , é o destaque do ano: as vendas totais subiram 17,6% e as exportações 25,6%. A receita de vendas ao exterior cresceu 90,6% no período comparado a 2004. A Vale e suas coligadas de pelotização responderam por 75%, ou 108,9 milhões de toneladas; a MBR por 28 milhões e a Samarco por 8,4 milhões. A Samarco tem 50% do controle em poder da Vale. (Valor Econômico - 05.09.2005)

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3 Analistas: desempenho do minério de ferro não deve ser prejudicado pela desaceleração da siderurgia mundial

Analistas de mineração e siderurgia nâo prevêem que o desempenho excepcional do minério de ferro possa ser prejudicado pela desaceleração da siderurgia mundial (exceção China) e pela queda e estabilidade dos preços do aço nos próximos meses. O cenário para 2006, segundo Luiz Caetano, da Corretora Brascan, é de expansão da siderurgia chinesa e pequena redução nos volumes produzidos em todo o mundo. Ele vê resultados crescentes das empresas de mineração, ao contrário do que se espera para a maioria das siderúrgicas. Para Roger Downey, analista de mineração do Credit Suisse First Boston (CSFB), considerando a posição de liderança da China nesse mercado, as usinas de aço do país deverão ter participação nas negociações de preços para 2006. Downey diz que é muito cedo ainda para prever o novo aumento, pois a indústria ainda não iniciou pré-negociações para 2006. Segundo o analista, seus cenários apontam um mercado apertado para o minério de ferro até 2010, puxado pela China. Nos próximos cinco anos, segundo sua projeção, a produção siderúrgica chinesa pode atingir de 510 milhões a 520 milhões de toneladas, gerando importação de 480 milhões de toneladas de minério de ferro. (Valor Econômico - 05.09.2005)

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Economia Brasileira

1 Mercado eleva estimativa de alta do PIB de 2005 para 3,20%

O mercado financeiro elevou a projeção para o crescimento da economia em 2005. A mediana das expectativas aponta crescimento de 3,20% para o PIB neste ano, contra 3,00% na pesquisa das oito semanas anteriores. Para 2006, a estimativa média continua em 3,50%, há 18 semanas. Os analistas mantiveram a estimativa média para o superávit da balança comercial neste ano em US$ 40 bilhões e elevaram a de 2006 de US$ 33,60 bilhões para US$ 33,73 bilhões. A estimativa para a entrada de investimentos estrangeiros em 2005 subiu de US$ 15,5 bilhões para US$ 16 bilhões. Em 2006, porém, a expectativa baixou de US$ 15,90 bilhões para US$ 15,45 bilhões. A projeção média dos analistas para as contas correntes brasileiras em 2005 ficou em superávit de US$ 12,10 bilhões. Para 2006, espera-se superávit de US$ 6,19 bilhões. Para a produção industrial, a mediana das expectativas dos analistas aponta crescimento de 4,48% em 2005 (na semana retrasada, a previsão era de 4,50%) e de 4,50% em 2006. (Valor Econômico - 05.09.05)

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2 Saldo da balança comercial é de US$ 527 mi na primeira semana do mês

A balança comercial brasileira registrou um saldo positivo de apenas US$ 527 milhões na primeira semana de setembro. Esse resultado é a diferença entre as exportações de US$ 1,066 bilhão e as importações de US$ 539 milhões. Os números foram divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento. O baixo movimento deve-se ao fato de a primeira semana do mês ter tido apenas dois dias úteis. Em agosto, o saldo ficou positivo em US$ 3,672 bilhões. No acumulado do ano, o superávit comercial está em US$ 28,875 bilhões, um crescimento de 28,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas ao exterior somam até agora US$ 77,152 bilhões. Já as importações totalizam US$ 48,277 bilhões. Ambas registram um crescimento expressivo, de 23% e 19,9%, respectivamente. (Folha de São Paulo - 05.09.05)

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3 Mercado reduz previsão de corte na Selic para 0,25 ponto em setembro

Depois de seis semanas prevendo corte de 0,5 ponto na Selic em setembro, os analistas financeiros reduziram um pouco o otimismo para a trajetória do juro básico da economia. A mediana das expectativas dos analistas para a Selic do nono mês de 2005 aponta agora para uma baixa de apenas 0,25 ponto percentual, para 19,50% ao ano. O mercado manteve a projeção da Selic no encerramento do ano, com a mediana das expectativas apontando para juro a 18% anuais em dezembro. De acordo com a pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo Banco Central com instituições financeiras, a previsão de Selic média deste ano subiu de 19,07% para 19,14% anuais. Em 2006, a mediana das estimativas aponta para Selic média de 16,50% anuais e para taxa de 15,50% ao final do ano. A expectativa para a taxa de câmbio no final deste ano caiu de R$ 2,48 para R$ 2,46. (Valor Econômico - 05.09.05)

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4 São Paulo registra deflação de 0,20% em agosto, diz Fipe

O município de São Paulo registrou deflação de 0,20% em agosto. Trata-se da segunda taxa negativa no ano. A primeira foi em junho, quando os preços também caíram em média 0,20%. Os dados são da Fipe. Em julho, o IPC da Fipe havia apontado inflação de 0,30%, por causa principalmente dos aumentos dos planos de saúde e da alta sazonal nos pacotes de viagens. No início de agosto, o coordenador da pesquisa da Fipe, Paulo Picchetti, chegou a prever uma inflação de 0,40% para o mês. Na semana passada, porém, com a continuidade da queda em alimentação, ele admitiu que o índice poderia ficar negativo no mês. Segundo Picchetti, as boas condições de oferta, a queda do dólar e a demanda interna menos aquecida têm contribuído com a redução dos preços de alimentos. (Folha de São Paulo - 05.09.05)

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5 Projeção do mercado para IPCA de 2005 chega quase à meta do BC

Pela 16ª semana consecutiva, o mercado financeiro diminuiu a projeção média para o índice oficial de inflação de 2005. No mais recente relatório de mercado, feito pelo Banco Central na semana passada, a mediana das expectativas para o IPCA deste ano é de 5,23%, abaixo dos 5,26% previstos na semana retrasada. Assim, a previsão do mercado chegou quase à meta perseguida pelo BC para este ano, de 5,21%. O mercado também voltou a baixar a projeção do IPCA de 2006, que foi de 4,90% para 4,85%. De acordo com o levantamento semanal feito pelo Banco Central junto a instituições financeiras, a previsão para o IGP-DI de 2005 foi de 2,54% para 2,36% e, no IGP-M, baixou de 2,66% para 2,17%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas caiu de 4,81% para 4,68%. (Valor Econômico - 05.09.05)

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6 Previsão de IPCA em 12 meses fica estável, diz Focus

A projeção média do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12 meses ficou estável. Segundo o relatório de mercado do Banco Central, a mediana das expectativas dos analistas aponta para IPCA de 4,89%, mesma previsão da semana anterior. Nos demais índices analisados, as previsões foram variadas. No IPC da Fipe, a projeção subiu de 4,69% para 4,75%. No IGP-M, a estimativa caiu de 5,08% para 4,84% e, no IGP-DI, baixou de 5,10% para 4,93%. (Valor Econômico - 05.09.05)

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7 Dólar ontem e hoje

Às 12h17m o dólar comercial apresentava queda de 0,12%, a R$ 2,326 na compra e R$ 2,328 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 1,35%, transacionado a R$ 2,3290 para compra e R$ 2,3310 para venda. Na semana, a moeda americana retraiu-se 2,99%. (O Globo Online e Valor Online - 05.09.2005)


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Internacional

1 Furacão Katrina expõe falhas na política energética norte-americana

A crise energética provocada pelo furacão Katrina evidenciou o que analistas do setor já vinham apontando há algum tempo: a falta de incentivos para economia no consumo de energia e para o uso de fontes alternativas nos EUA. A lei de energia aprovada em julho prevê gastos de US$ 1,3 bilhão para programas de economia e US$ 3 bilhões para fontes renováveis - principalmente energia eólica. É um valor pequeno considerando os totais envolvidos no setor. Estima-se que os subsídios e créditos fiscais permitidos pela lei cheguem a US$ 85 bilhões em dez anos. A versão da lei de energia aprovada pelo Congresso deixou de fora uma proposta que exigia que se atingisse 10% da matriz energética com fontes renováveis em 2020. Também caíram propostas para aumentar a eficiência das utilitários esportivos, os veículos preferidos pela classe média americana. (Valor Econômico - 05.09.2005)

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2 AIE: furacão Katrina pode ter impactos a longo prazo sobre o refino e distribuição de petróleo nos EUA

Segundo avaliação da Agência de Informação de Energia (AIE), o furacão Katrina, que reduziu em um décimo a capacidade de refino das instalações dos Estados Unidos, terá um efeito muito mais duradouro do que outras catástrofes semelhantes sobre a infra-estrutura e os sistemas de distribuição do país. Oito refinarias, que representam pouco mais de 10% da capacidade total de refino do país, estão paradas nos estados de Louisiana e Mississipi. "Diferentemente do furacão Ivan, em outubro de 2004, que afetou a produção petrolífera e teve conseqüências duradouras sobre a capacidade de produção nas plataformas do Golfo do México, parece que o Katrina pode vir a ter um impacto de prazo bem mais longo sobre o refino e a distribuição", ressaltou a AIE. A agência estabeleceu algumas diferenças, indicando que "certas refinarias poderão retomar suas operações em uma ou duas semanas, enquanto outras poderão ficar paralisadas provavelmente por um período mais prolongado, até mesmo alguns meses". (Gazeta Mercantil - 02.09.2005)

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3 Campo de gás natural na costa da Índia pode despertar interesse de grandes investidores

A Petrobras, as britânicas BP e BG Group e a francesa Total buscam participação no desenvolvimento da maior área de gás natural da Índia já descoberta, informou um representante da petrolífera Gujarat Petroleum, do governo indiano, que descobriu um campo gás natural ao sudeste da costa da Índia em junho. O achado é estimado em 566 bilhões de metros cúbicos de gás, avaliados em US$ 50 bilhões. A Gujarat precisa investir 15 bilhões de rúpias (US$ 341 milhões) para desenvolver o bloco, onde é uma operadora com 80% de participação. A exploradora canadense Geoglobal Resources e a indiana Jubilant Enpro são sócios minoritários. O funcionário da Gujarat informou que a refinaria estatal indiana Indian Oil e a distribuidora de gás GAIL (Índia) mostraram interesse na área. A maior produtora de petróleo da Índia, a Oil and Natural Gas Corp, também deverá fazer uma oferta de participação. (Gazeta Mercantil - 02.09.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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