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IFE: nº 1.651 - 02 de setembro de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
GT começa a analisar mudanças na legislação para incluir sistema isolado no novo modelo
2 STF derruba liminar que travava obras de infra-estrutura
3 Idec questiona adoção de IASC 2003 nas tarifas
4 Ibama reconhece falhas no licenciamento ambiental de Barra Grande
5 Curtas

Empresas
1 CPFL Energia pretende participar de leilão de energia nova
2 CPFL Energia ingressará no IEE no final de setembro
3 Schneider deve deixar presidência da Celesc até o fim de setembro
4 Elektro aprova emissão de R$ 750 mi em debêntures
5 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Presidente da CPFL Energia acredita que BNDES vai financiar custos dos projetos dos leilões de energia nova

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: consumo de energia registra aumento de 4,5% no mês de agosto
2 ONS: Nível dos reservatórios do país apresentou redução no mês de agosto
3 Presidente da CPFL Energia não acredita em risco de desabastecimento em 2009 e 2010

4
Blecaute deixa 350 mil no escuro em MT
5 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 70,1%

6 Nível dos reservatórios da região Sul está em 83,9%

7 Submercado Nordeste apresenta 76,7% de capacidade em seus reservatórios

8 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 71,2%

Gás e Termelétricas
1 Nova técnica aumenta energia de biomassa
2 Usinas de biomassa do RS podem recebem primeiros créditos de carbono do país

Grandes Consumidores
1 Suzano anuncia processo para se transformar em uma companhia operacional
2 Suzano pretende reforçar sua atuação no mercado de capital
3 Suzano anuncia captação de US$ 265 mi no mercado
4 Suzano tem planos de utilizar financiamento do IFC e do BNDES
5 Suzano: nova estrutura de comando pós-reestruturação

Economia Brasileira
1 Governo empenhou 44,5% do orçamento de investimentos até agosto
2 Recordes de agosto levam governo a rever previsões

3 Palocci: investimentos irão garantir crescimento sustentável
4 Mantega: fundamentos econômicos estão sólidos
5 IPC-S volta a registrar deflação recorde, de 0,44%, em agosto
6 Dólar ontem e hoje

Regulação e Novo Modelo

1 GT começa a analisar mudanças na legislação para incluir sistema isolado no novo modelo

Fazer um levantamento das mudanças necessárias na legislação para garantir a inserção dos sistemas isolados na configuração estratégica, sistêmica e operacional do novo modelo setorial. Este é o principal objetivo do grupo de grupo de trabalho recém-criado pelo MME para estudar o assunto, segundo o coordenador da equipe e representante titular da secretaria executiva do MME, Antônio Puente. De acordo com ele, um dos aspectos que vai precisar ser alterado é a questão da verticalização das empresas de energia que atuam isoladamente. O grupo terá prazo de 90 dias, contando da data de publicação da portaria que o criou, 26 de agosto de 2005, para concluir as atividades e apresentar o relatório técnico conclusivo, contemplando os estudos, as análises e as propostas de medidas a serem implementadas, explicou o coordenador da equipe. (Canal Energia - 01.09.2005)

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2 STF derruba liminar que travava obras de infra-estrutura

Os ministros do STF derrubaram, ontem, a liminar concedida pelo presidente da corte, Nelson Jobim, que paralisava obras de infra-estrutura no Brasil. A liminar suspendeu parte do Código Florestal e fez com que todas as obras em áreas de preservação ambiental tivessem que ser aprovadas por leis do Congresso. O próprio Jobim voltou atrás, após verificar o impacto negativo de sua decisão, que suspendeu a construção de pontes, rodovias e a licitação de 17 usinas hidrelétricas. Calcula-se que as obras paralisadas pela liminar, dada em 26 de julho passado, estejam orçadas em mais de R$ 10 bilhões. Com a suspensão da liminar, as obras e os processos de licitação serão retomados imediatamente. A reviravolta no STF começou com o voto do ministro Celso de Mello, relator de ação ambiental movida pelo Ministério Público Federal. Mello ressaltou a importância do artigo 4º do Código Florestal, que havia sido suspenso em parte por Jobim. Segundo o ministro, esse artigo determina que a supressão de vegetação só pode ser permitida pelo Executivo nos casos de utilidade pública e interesse social. (Valor Econômico - 02.09.2005)

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3 Idec questiona adoção de IASC 2003 nas tarifas

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor enviou correspondência à Aneel questionando a substituição do índice que mede a satisfação do consumidor no cálculo dos reajustes tarifários, além de pedir esclarecimentos pela mudança. O IASC compõe a base de cálculo do Fator X, item que mede o nível de produtividade das concessionárias. No final de agosto, a Aneel admitiu erro na pesquisa de satisfação do consumidor de 2004 e decidiu adotar o IASC de 2003. Segundo a agência, o resultado do índice de satisfação do consumidor do ano passado apresentou significativa redução em relação aos anos anteriores. A pesquisa foi realizada pela Datamétrica, no período de 6 de dezembro de 2004 a 17 de janeiro deste ano, quando foram aplicados 19.289 questionários em 469 municípios distribuídos nas áreas de concessão de todas as distribuidoras do país. (Canal Energia - 01.09.2005)

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4 Ibama reconhece falhas no licenciamento ambiental de Barra Grande

Na última terça-feira (30/08), o Ibama reconheceu falhas no licenciamento ambiental da construção da usina de Barra Grande. Entidades ambientalistas e movimentos sociais denunciaram, desde o início do projeto, que a multinacional Engevix fraudou os resultados do Estudo de Impacto Ambiental. O representante do Ibama na reunião ainda afirmou que a multa de dez milhões de reais imposta à Engevix poderá ser reduzida. A medida seria uma compensação à empresa pelas supostas falhas cometidas no estudo e que o Ibama não constatou. (Ilumina - 01.09.2005)

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5 Curtas

O Luz Para Todos já levou energia elétrica para mais de 8.000 residências na zona rural do Rio Grande do Norte. A meta para este ano é alcançar 12 mil ligações. Até o próximo ano, 30 mil famílias terão acesso à luz elétrica. "O Rio Grande do Norte será o primeiro Estado a ser totalmente coberto pelo serviço de energia", diz a governadora Wilma de Faria. (Elétrica - 01.09.2005)

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Empresas

1 CPFL Energia pretende participar de leilão de energia nova

O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, disse ontem que a empresa pretende participar do leilão de energia nova, em dezembro, com projetos que somam geração de 250 MW. Segundo ele, a CPFL irá concorrer em parcerias com empresas do setor e manterá o foco em usinas hidrelétricas nos próximos anos. Entre as unidades em construção, a empresa irá concluir as obras da Usina Castro Alves, no Rio Grande do Sul, em julho deste ano, com capacidade instalada para produzir 130 MW por ano. Outra unidade, a Usina 14 de Julho, também no Rio Grande do Sul, terá construção concluída em outubro, com capacidade de gerar 100 MW. As outras unidades são as hidrelétricas Foz do Chapecó, na divisa entre SC e RS (com 855 MW de capacidade); Barra Grande, também divisa de SC com RS (690 MW); Monte Claro, no RS (130 MW); e Campos Novos, em SC (880 MW). Segundo Ferreira Júnior, a empresa pode produzir 2,785 mil MW. Ele disse que a CPFL não descarta participar do mercado de biomassa, mas que isso só ocorrerá caso a empresa fique de fora das 17 usinas hidrelétricas ofertadas. (Jornal do Commercio - 02.09.2005)

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2 CPFL Energia ingressará no IEE no final de setembro

O vice-presidente financeiro da CPFL Energia, José Antonio Filippo, informou nesta quinta-feira, 1° de setembro, que no fim do mês, a CPFL Energia será listada no Índice de Energia Elétrica da Bolsa de Valores de São Paulo. O executivo lembrou que o ingresso no IEE ocorre após um ano de listagem da empresa na Bovespa. Segundo Filippo, uma das vantagens do IEE é obter maior visibilidade no mercado financeiro, pois fundos de investimentos têm como recurso a aplicação em índices que possuem boa negociabilidade. (Canal Energia - 01.09.2005)

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3 Schneider deve deixar presidência da Celesc até o fim de setembro

O presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, deve deixar a empresa até o fim de setembro. A saída de Schneider é motivada por questões particulares. O mandato de Schneider à frente da Celesc terminaria em dezembro. O governo e a empresa confirmam que o pedido para sair da presidência foi oficializado na sexta-feira passada (26/08) ao governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira. Schneider afirma que vai atuar na administração das empresas de sua família. O presidente da Celesc diz que pretende resolver o processo de desverticalização das operações antes de sua saída. Embora o governo ainda não fale oficialmente em nomes para substituir o executivo, há rumores de que Renato Vianna, presidente do Badesc, poderá assumir o cargo. Também é cogitado o nome de Miguel Ximenes Melo Filho, diretor-administrativo do Badesc. (Valor Econômico - 02.09.2005)

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4 Elektro aprova emissão de R$ 750 mi em debêntures

A Elektro aprovou na assembléia geral ordinária da quarta-feira, 31 de agosto, a emissão de R$ 750 milhões em debêntures. A operação prevê a emissão de 75 mil debêntures simples, não conversíveis em ações para distribuição pública em três séries. Outro assunto que seria votado na assembléia era a transferência dos ativos de geração da companhia. (Canal Energia - 01.09.2005)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-09-2005, o IBOVESPA fechou a 27.962,19 pontos, representando uma baixa de 0,29% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,14 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,72%, fechando a 8.054,44 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 66,4 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 32,40 ON e R$ 31,50 PNB, baixa de 0,61% e alta de 0,32%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 4,4 milhões as ON e R$ 12,3 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 19% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 02-09-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,53 as ações ON, alta de 0,40% em relação ao dia anterior e R$ 31,41 as ações PNB, baixa de 0,29% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 02.09.2005)

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Leilões

1 Presidente da CPFL Energia acredita que BNDES vai financiar custos dos projetos dos leilões de energia nova

Apesar de o BNDES não ter definido a parcela dos custos dos projetos que irá financiar, o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, afirmou não ter dúvidas de que o banco irá liberar recursos para a construção das usinas. "É questão de definir entre 60% ou 70%, mas não tenho dúvidas de que eles irão financiar esses investimentos. É uma das prioridades do banco, tanto que as seis usinas hidrelétricas que estamos construindo no País têm financiamento do banco", concluiu. (Jornal do Commercio - 02.09.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: consumo de energia registra aumento de 4,5% no mês de agosto

Segundo dados preliminares do ONS, o consumo de energia elétrica registrou aumento de 4,5% em agosto em relação ao mesmo mês de 2004. O consumo médio ficou em 45.481,2 MW médios, ante os 43.528 MW médios de agosto de 2004. Boa parte do aumento, segundo especialistas do setor, resulta da temperatura mais elevada este ano. O consumo total em agosto somou 33.838 GW/h, o terceiro maior já registrado no País. O ritmo de expansão de agosto ficou acima do observado em julho (sobre julho do ano passado), que ficou em 2,3%, mas está abaixo do computado em junho (alta de 5,2% sobre junho de 2004), maio (4,9%) e abril (7,3%). Apesar da recuperação no mês passado, o ritmo de expansão de agosto ficou abaixo do observado no primeiro semestre. (Jornal do Commercio - 02.09.2005)

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2 ONS: Nível dos reservatórios do país apresentou redução no mês de agosto

Os reservatórios das grandes hidrelétricas encerraram o mês de agosto em níveis inferiores aos registrados em igual período do ano passado, à exceção do Sul. Segundo o ONS, no Sudeste e no Centro-Oeste os reservatórios estavam ontem em 70,12% da capacidade máxima de armazenamento, o que representa 4,55 pontos percentuais abaixo do observado em agosto do ano passado, embora 10,90 pontos acima do registrado em 2003. Em relação à curva de aversão ao risco, há uma folga de 29,12 pontos percentuais. No Sul, os reservatórios estavam ontem no nível de 83,89% da capacidade de armazenamento, o que indica 15,70 pontos percentuais acima do registrado em agosto de 2004. Nesse patamar, a folga em relação à curva de aversão ao risco na região atingiu 52,89 pontos percentuais. No Nordeste, os reservatórios estão em patamares confortáveis, ficando em 71,16% da capacidade máxima, 45,89 pontos acima da curva de aversão ao risco. (Jornal do Commercio - 02.09.2005)

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3 Presidente da CPFL Energia não acredita em risco de desabastecimento em 2009 e 2010

O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, afirmou ontem que não existe risco de desabastecimento de energia no Brasil em 2009 e 2010. De acordo com Ferreira Júnior, a capacidade instalada hoje garantirá a oferta pelos próximos cinco anos e o leilão de energia nova, que será realizado em dezembro com oferta de 3 mil MW, irá suprir a demanda futura. "O modelo do leilão está avançado e prevê licenças prévias de instalação e licitação de contratos (PPA) junto às distribuidoras, o que não existia na época do racionamento, em 2001. Temos também alternativas como térmicas e biomassa", disse o presidente da CPFL. (Jornal do Commercio - 02.09.2005)

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4 Blecaute deixa 350 mil no escuro em MT

A queda de três torres de transmissão de energia deixou pelo menos 350 mil pessoas sem luz na região norte de Mato Grosso. A Eletronorte trabalha com a hipótese de que o problema tenha sido provocado por vandalismo, associado a fortes ventos na região de Lucas do Rio Verde, cidade a 360 quilômetros da capital, Cuiabá. As torres caíram por volta das 18h de quarta-feira. Ao todo, 26 cidades foram prejudicadas de imediato. Até ontem à tarde, 16 cidades estavam totalmente sem luz. Acredita-se que o fornecimento só deverá ser restabelecido no início da noite de hoje. Maior cidade da região, com cerca de 80 mil habitantes, Sinop é uma das mais afetadas. Segundo a prefeitura, comércio e indústria tiveram prejuízos ainda não calculados por causa da perda de produtos perecíveis. (Hoje em Dia - 02.09.2005)

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5 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 70,1%

O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,1%, com queda de 0,3% em relação ao dia 30 de agosto. O volume fica 29,1% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de M. Moraes e Miranda operam, respectivamente, com 91,2% e 83,5% de capacidade. (Canal Energia - 01.09.2005)

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6 Nível dos reservatórios da região Sul está em 83,9%

O submercado Sul apresenta 83,9% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve aumento de 1,6% no índice de armazenamento da região. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra 83,5% de volume armazenado. (Canal Energia - 01.09.2005)

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7 Submercado Nordeste apresenta 76,7% de capacidade em seus reservatórios

O volume armazenado da região Nordeste está em 76,7%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 45,7% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 74,3% de sua capacidade. (Canal Energia - 01.09.2005)

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8 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 71,2%

O nível dos reservatórios da região Norte está em 71,2%, com queda de 0,5% em relação ao dia anterior, dia 30 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 72,4% de capacidade. (Canal Energia - 01.09.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Nova técnica aumenta energia de biomassa

O bagaço de cana-de-açúcar pode gerar 60% a mais de energia elétrica se for utilizado um processo chamado gaseificação, que ainda não é usado no Brasil. Porém, o alto custo para implantar usinas com essa tecnologia e a limpeza para evitar a emissão de substâncias poluentes são os principais desafios para a disseminação desse sistema em que a biomassa é transformada em gás combustível. O novo método está sendo estudado pela empresa sueca TPS e o Centro de Tecnologia Canavieira, de Piracicaba, em um projeto apoiado pelo PNUD. No processo convencional de geração de eletricidade por meio de bagaço de cana (responsável por cerca de 64% da produção de energia a partir de biomassa no Brasil), a queima dos resíduos aquece a água que há no sistema da usina, resultando no vapor responsável por fazer funcionar as turbinas. Essas turbinas estão ligadas a geradores que produzem energia. Na gaseificação, a queima do bagaço de cana é parcial, o que gera gases combustíveis que vão movimentar as turbinas. (Elétrica - 01.09.2005)

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2 Usinas de biomassa do RS podem recebem primeiros créditos de carbono do país

O recebimento de créditos de carbono para três usinas de biomassa a casca de arroz no Rio Grande do Sul poderá ser validado até o final de setembro. Segundo a Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do estado, esses serão os primeiros créditos de carbono validados no país. Os empreendimentos, que pertencem à Josapar e à Cooperativa Alegrete, interessam à holandesa Biomass Tecnology Group, empresa parceira da gaúcha PTZ Fontes Alternativas. (Canal Energia - 01.09.2005)

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Grandes Consumidores

1 Suzano anuncia processo para se transformar em uma companhia operacional

A Suzano Petroquímica anunciou o início do seu processo de simplificação societária, deixando a condição de holding para tornar-se uma companhia operacional. A empresa dá prosseguimento na sua tentativa de tornar-se atrativa aos investidores, virar um grande player do setor petroquímico brasileiro e rivalizar com a líder Braskem. "Desde o momento em que fizemos o reposicionamento da Suzano ao longo de 2004, acreditamos que a empresa tornou-se uma proposta concreta aos investidores", disse o vice-presidente da holding e diretor financeiro da Suzano Petroquímica, João Nogueira Batista. "Ao transformar a empresa em companhia operacional, aprofundamos este movimento". (Valor Econômico - 02.09.2005)

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2 Suzano pretende reforçar sua atuação no mercado de capital

Em seu plano de reestruturação societária, que a empresa espera concluir até o dia 30 de novembro, a Suzano fará uma oferta pública pelas ações de minoritários da Polipropileno S.A. e Polipropileno Participações S.A.. O pedido de cancelamento do registro de capital destas empresas já foi encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ao todo, seis empresas serão incorporadas, incluindo a Polibrasil. Com todas essas ações, a Suzano pretende reforçar sua atuação no mercado de capitais. "Nosso objetivo é passar a ser uma ação de vanguarda na bolsa local", disse o vice-presidente da holding e diretor financeiro da Suzano Petroquímica, João Nogueira Batista. A Suzano calcula que obterá ágio de R$ 400 milhões com a conclusão da aquisição da empresa de resinas. Por enquanto, a fatia da Suzano na Norquisa, holding que faz parte do controle da Braskem, não será negociada. (Valor Econômico - 02.09.2005)

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3 Suzano anuncia captação de US$ 265 mi no mercado

A Suzano anunciou que obteve US$ 265 milhões emitindo papéis no mercado que pretende liquidar usando um financiamento de longo prazo do IFC, braço do Banco Mundial, no valor de US$ 160 milhões, além de outras operações financeiras. A empresa também liquidou voluntariamente empréstimos antes do vencimento. Ao todo, foram pagos quase US$ 90 milhões a instituições financeiras e outros R$ 38,7 milhões ao BNDES. Com isso, a Suzano conseguirá economizar US$ 2 milhões em juros, reduzir o custo de sua dívida e ampliar o prazo de 2,5 anos para 6,4 anos. No entanto, mais de 80% do seu endividamento será atrelado ao dólar. Ao fim do primeiro semestre, a dívida líquida da Suzano era de R$ 609,8 milhões, dos quais 52% em dólar. (Valor Econômico - 02.09.2005)

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4 Suzano tem planos de utilizar financiamento do IFC e do BNDES

A Suzano pretende, para o futuro, usar outros US$ 40 milhões do IFC e R$ 111,3 milhões do BNDES para financiar a expansão de mais 250 mil toneladas de polipropileno em suas unidades produtivas em Mauá (SP) e Duque de Caxias (RJ). A Suzano Petroquímica tem capacidade atual para produzir 625 mil toneladas desta resina por ano. (Valor Econômico - 02.09.2005)

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5 Suzano: nova estrutura de comando pós-reestruturação

No desenho pós-reestruturação da Suzano, a empresa definiu uma estrutura de comando similar à da companhia de papel e celulose da família. David Feffer acumulará a presidência das duas empresas, além da holding. Armando Guedes ficará com a responsabilidade pelas participações petroquímicas e José Ricardo Roriz Coelho pela unidade de polipropileno (antiga Polibrasil). Fábio Spina e Sérgio Alves terão cargos de diretores corporativos e João Nogueira Batista responderá pela área financeira e de relações com investidores. (Valor Econômico - 02.09.2005)

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Economia Brasileira

1 Governo empenhou 44,5% do orçamento de investimentos até agosto

O governo federal conseguiu executar, até 30 de agosto, 44,5% das dotações orçamentárias liberadas para investimentos dos ministérios em 2005, sob o ponto de vista dos empenhos de despesa. O desempenho não é brilhante para essa altura do ano, mas indica que o governo está conseguindo tocar parte de seus projetos. Do ponto de vista da liquidação de despesas - penúltima etapa da execução do orçamento, que precede apenas o pagamento efetivo ao prestador de serviço ou fornecedor do governo -, contudo, a execução orçamentária de investimentos do governo federal em 2005 está bem baixa: só 16,6%. Os dados, disponibilizados ontem pelo Ministério do Planejamento, levam em conta um limite de empenhos para investimento no total de R$ 13,19 bilhões - valor abaixo do previsto na lei orçamentária (R$ 22,3 bilhões), por causa do decreto de contingenciamento baixado no início do ano. Anteontem, ao divulgar o projeto de Orçamento da União para 2006, o mesmo ministério informou que, com as liberações decididas recentemente pelo governo, o limite efetivo de 2005 ficará em R$ 14,1 bilhões. Mas até dia 30 a diferença ainda não tinha sido incorporada às bases do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). (Valor Econômico - 02.09.2005)

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2 Recordes de agosto levam governo a rever previsões

O desempenho mais surpreendente foi o das importações, de US$ 7,67 bilhões. O Ministério do Desenvolvimento deverá rever, para cima, as estimativas para o saldo da balança comercial deste ano, hoje em US$ 38 bilhões. Os números das exportações também deverão ser alterados para além dos atuais US$ 112 bilhões. Diante dos resultados divulgados ontem, referentes ao mês de agosto, o secretário-interino de comércio exterior do ministério, Armando Meziat, informou que o ministro Luiz Fernando Furlan já orientou a equipe a iniciar as análises para a revisão das projeções, a sair em cerca de duas semanas. Para 2006 a previsão é de US$ 120 bilhões para as vendas externas, o que representa dobrar as exportações nos quatro anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Vamos consultar as entidades de classe, os exportadores, e divulgar novas projeções para o último quadrimestre", disse ele, sem adiantar os números. Mercado, consultores e economistas já trabalham com um superávit em torno de US$ 40 bilhões. (Gazeta Mercantil - 02.09.2005)

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3 Palocci: investimentos irão garantir crescimento sustentável

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, disse ontem que o Brasil não pode ficar paralisado por conta da crise política. O ministro afirmou estar seguro de que o País tem hoje condições para fazer os ajustes necessários para consolidar sua trajetória de crescimento econômico. "A crise será equilibrada se for centrada nos três poderes que dispomos, que sairão mais fortalecidos ao enfrentar desafios como este", disse. Durante sua exposição, Palocci fez referência a vários indicadores econômicos e comemorou o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que cresceu 1,4% no segundo trimestre do ano. "Isso confirma que estamos diante do melhor crescimento das últimas décadas", afirmou. Palocci ressaltou ainda preocupações do governo, como o tamanho da carga tributária e o equilíbrio das contas públicas. Mas, diferentemente do que vem sendo divulgado, disse que o equilíbrio fiscal vai manter os investimentos no País. "Os investimentos estão sendo realizados de forma elevada e vão assegurar para a economia uma trajetória de crescimento sustentável, o que será acompanhado pela queda do desemprego", afirmou. (Gazeta Mercantil - 02.09.2005)

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4 Mantega: fundamentos econômicos estão sólidos

Par o presidente do BNDES, Guido Mantega, o País vai conseguir superar a crise política com toda tranqüilidade - e sem afetar a economia - por conta de estar passando por um período muito positivo. "A crise de hoje é diferente das enfrentadas nos anos de 1963 e 1964, porque se dá em contexto de sólidos alicerces sociais, políticos e econômicos. Os fundamentos econômicos estão sólidos em contraste com os de outras décadas", afirmou Mantega. Utilizando como exemplo o resultado de alguns indicadores econômicos, o presidente do BNDES, ressaltou que o País tem crescido com consistência e estabilidade, além de manter uma inflação sob controle. Numa visão otimista, aposta que a economia crescerá em torno de 5% em 2006. "Pelas condições que estão sendo colocadas, ou seja, o crescimento do PIB, a expansão dos investimentos e a queda da inflação, acredito que o segundo semestre será melhor do que o primeiro e passará para 2006 com uma economia em plena efervescência. Me arrisco a dizer que crescerá 5% em 2006", afirmou. Para este ano, sua previsão é de que a economia finalize o ano com crescimento entre 3,5% e 4%. (Gazeta Mercantil - 02.09.2005)

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5 IPC-S volta a registrar deflação recorde, de 0,44%, em agosto

O IPC-S de 31 de agosto registrou deflação de 0,44%, com queda de 0,11 ponto percentual sobre a variação anterior. Trata-se da menor taxa desde que o indicador foi criado, em janeiro de 2003, informou ontem a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pelo índice. Na quadrissemana encerrada em 22 de agosto, o resultado do IPC-S, de -0,33%, também já havia sido o menor desde o início da série histórica. Dos sete grupos que compõem o IPC-S, quatro apresentaram recuo de preços. O grupo alimentação foi, novamente, o principal responsável pela queda do indicador: fechou o período com deflação de 1,57%, ante a baixa de 1,30% da quadrissemana anterior. (Gazeta Mercantil - 02.09.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

A manhã foi bem tranqüila no mercado financeiro nesta sexta-feira, com uma boa repercussão do anúncio de que países da União Européia estão dispostos a repor o estoque de petróleo dos Estados Unidos. O dólar comercial encerrou a primeira etapa em queda de 0,97%, a R$ 2,338 na compra e R$ 2,340 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,21%, a R$ 2,3610 para compra e R$ 2,3630 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 02.09.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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