l IFE:
nº 1.651 - 02 de setembro de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Novo Modelo 1 GT começa a analisar mudanças na legislação para incluir sistema isolado no novo modelo Fazer um
levantamento das mudanças necessárias na legislação para garantir a inserção
dos sistemas isolados na configuração estratégica, sistêmica e operacional
do novo modelo setorial. Este é o principal objetivo do grupo de grupo
de trabalho recém-criado pelo MME para estudar o assunto, segundo o coordenador
da equipe e representante titular da secretaria executiva do MME, Antônio
Puente. De acordo com ele, um dos aspectos que vai precisar ser alterado
é a questão da verticalização das empresas de energia que atuam isoladamente.
O grupo terá prazo de 90 dias, contando da data de publicação da portaria
que o criou, 26 de agosto de 2005, para concluir as atividades e apresentar
o relatório técnico conclusivo, contemplando os estudos, as análises e
as propostas de medidas a serem implementadas, explicou o coordenador
da equipe. (Canal Energia - 01.09.2005) 2 STF derruba liminar que travava obras de infra-estrutura Os ministros
do STF derrubaram, ontem, a liminar concedida pelo presidente da corte,
Nelson Jobim, que paralisava obras de infra-estrutura no Brasil. A liminar
suspendeu parte do Código Florestal e fez com que todas as obras em áreas
de preservação ambiental tivessem que ser aprovadas por leis do Congresso.
O próprio Jobim voltou atrás, após verificar o impacto negativo de sua
decisão, que suspendeu a construção de pontes, rodovias e a licitação
de 17 usinas hidrelétricas. Calcula-se que as obras paralisadas pela liminar,
dada em 26 de julho passado, estejam orçadas em mais de R$ 10 bilhões.
Com a suspensão da liminar, as obras e os processos de licitação serão
retomados imediatamente. A reviravolta no STF começou com o voto do ministro
Celso de Mello, relator de ação ambiental movida pelo Ministério Público
Federal. Mello ressaltou a importância do artigo 4º do Código Florestal,
que havia sido suspenso em parte por Jobim. Segundo o ministro, esse artigo
determina que a supressão de vegetação só pode ser permitida pelo Executivo
nos casos de utilidade pública e interesse social. (Valor Econômico -
02.09.2005) 3 Idec questiona adoção de IASC 2003 nas tarifas O Instituto
Brasileiro de Defesa do Consumidor enviou correspondência à Aneel questionando
a substituição do índice que mede a satisfação do consumidor no cálculo
dos reajustes tarifários, além de pedir esclarecimentos pela mudança.
O IASC compõe a base de cálculo do Fator X, item que mede o nível de produtividade
das concessionárias. No final de agosto, a Aneel admitiu erro na pesquisa
de satisfação do consumidor de 2004 e decidiu adotar o IASC de 2003. Segundo
a agência, o resultado do índice de satisfação do consumidor do ano passado
apresentou significativa redução em relação aos anos anteriores. A pesquisa
foi realizada pela Datamétrica, no período de 6 de dezembro de 2004 a
17 de janeiro deste ano, quando foram aplicados 19.289 questionários em
469 municípios distribuídos nas áreas de concessão de todas as distribuidoras
do país. (Canal Energia - 01.09.2005) 4
Ibama reconhece falhas no licenciamento ambiental de Barra Grande O Luz Para
Todos já levou energia elétrica para mais de 8.000 residências na zona
rural do Rio Grande do Norte. A meta para este ano é alcançar 12 mil ligações.
Até o próximo ano, 30 mil famílias terão acesso à luz elétrica. "O Rio
Grande do Norte será o primeiro Estado a ser totalmente coberto pelo serviço
de energia", diz a governadora Wilma de Faria. (Elétrica - 01.09.2005)
Empresas 1 CPFL Energia pretende participar de leilão de energia nova O presidente
da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, disse ontem que a empresa pretende
participar do leilão de energia nova, em dezembro, com projetos que somam
geração de 250 MW. Segundo ele, a CPFL irá concorrer em parcerias com
empresas do setor e manterá o foco em usinas hidrelétricas nos próximos
anos. Entre as unidades em construção, a empresa irá concluir as obras
da Usina Castro Alves, no Rio Grande do Sul, em julho deste ano, com capacidade
instalada para produzir 130 MW por ano. Outra unidade, a Usina 14 de Julho,
também no Rio Grande do Sul, terá construção concluída em outubro, com
capacidade de gerar 100 MW. As outras unidades são as hidrelétricas Foz
do Chapecó, na divisa entre SC e RS (com 855 MW de capacidade); Barra
Grande, também divisa de SC com RS (690 MW); Monte Claro, no RS (130 MW);
e Campos Novos, em SC (880 MW). Segundo Ferreira Júnior, a empresa pode
produzir 2,785 mil MW. Ele disse que a CPFL não descarta participar do
mercado de biomassa, mas que isso só ocorrerá caso a empresa fique de
fora das 17 usinas hidrelétricas ofertadas. (Jornal do Commercio - 02.09.2005)
2 CPFL Energia ingressará no IEE no final de setembro O vice-presidente financeiro da CPFL Energia, José Antonio Filippo, informou nesta quinta-feira, 1° de setembro, que no fim do mês, a CPFL Energia será listada no Índice de Energia Elétrica da Bolsa de Valores de São Paulo. O executivo lembrou que o ingresso no IEE ocorre após um ano de listagem da empresa na Bovespa. Segundo Filippo, uma das vantagens do IEE é obter maior visibilidade no mercado financeiro, pois fundos de investimentos têm como recurso a aplicação em índices que possuem boa negociabilidade. (Canal Energia - 01.09.2005) 3 Schneider deve deixar presidência da Celesc até o fim de setembro O presidente
da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, deve deixar a empresa até o fim de
setembro. A saída de Schneider é motivada por questões particulares. O
mandato de Schneider à frente da Celesc terminaria em dezembro. O governo
e a empresa confirmam que o pedido para sair da presidência foi oficializado
na sexta-feira passada (26/08) ao governador do Estado, Luiz Henrique
da Silveira. Schneider afirma que vai atuar na administração das empresas
de sua família. O presidente da Celesc diz que pretende resolver o processo
de desverticalização das operações antes de sua saída. Embora o governo
ainda não fale oficialmente em nomes para substituir o executivo, há rumores
de que Renato Vianna, presidente do Badesc, poderá assumir o cargo. Também
é cogitado o nome de Miguel Ximenes Melo Filho, diretor-administrativo
do Badesc. (Valor Econômico - 02.09.2005) 4
Elektro aprova emissão de R$ 750 mi em debêntures No pregão
do dia 01-09-2005, o IBOVESPA fechou a 27.962,19 pontos, representando
uma baixa de 0,29% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,14 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,72%, fechando a 8.054,44 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 66,4 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 32,40 ON e R$ 31,50 PNB, baixa de 0,61% e alta de
0,32%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se
que estas ações movimentaram R$ 4,4 milhões as ON e R$ 12,3 milhões as
PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás
foram responsáveis por 19% do volume monetário. Na abertura do pregão
do dia 02-09-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,53 as ações
ON, alta de 0,40% em relação ao dia anterior e R$ 31,41 as ações PNB,
baixa de 0,29% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop -
02.09.2005)
Leilões 1 Presidente da CPFL Energia acredita que BNDES vai financiar custos dos projetos dos leilões de energia nova Apesar de
o BNDES não ter definido a parcela dos custos dos projetos que irá financiar,
o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, afirmou não ter
dúvidas de que o banco irá liberar recursos para a construção das usinas.
"É questão de definir entre 60% ou 70%, mas não tenho dúvidas de que eles
irão financiar esses investimentos. É uma das prioridades do banco, tanto
que as seis usinas hidrelétricas que estamos construindo no País têm financiamento
do banco", concluiu. (Jornal do Commercio - 02.09.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS: consumo de energia registra aumento de 4,5% no mês de agosto Segundo
dados preliminares do ONS, o consumo de energia elétrica registrou aumento
de 4,5% em agosto em relação ao mesmo mês de 2004. O consumo médio ficou
em 45.481,2 MW médios, ante os 43.528 MW médios de agosto de 2004. Boa
parte do aumento, segundo especialistas do setor, resulta da temperatura
mais elevada este ano. O consumo total em agosto somou 33.838 GW/h, o
terceiro maior já registrado no País. O ritmo de expansão de agosto ficou
acima do observado em julho (sobre julho do ano passado), que ficou em
2,3%, mas está abaixo do computado em junho (alta de 5,2% sobre junho
de 2004), maio (4,9%) e abril (7,3%). Apesar da recuperação no mês passado,
o ritmo de expansão de agosto ficou abaixo do observado no primeiro semestre.
(Jornal do Commercio - 02.09.2005) 2 ONS: Nível dos reservatórios do país apresentou redução no mês de agosto Os reservatórios das grandes hidrelétricas encerraram o mês de agosto em níveis inferiores aos registrados em igual período do ano passado, à exceção do Sul. Segundo o ONS, no Sudeste e no Centro-Oeste os reservatórios estavam ontem em 70,12% da capacidade máxima de armazenamento, o que representa 4,55 pontos percentuais abaixo do observado em agosto do ano passado, embora 10,90 pontos acima do registrado em 2003. Em relação à curva de aversão ao risco, há uma folga de 29,12 pontos percentuais. No Sul, os reservatórios estavam ontem no nível de 83,89% da capacidade de armazenamento, o que indica 15,70 pontos percentuais acima do registrado em agosto de 2004. Nesse patamar, a folga em relação à curva de aversão ao risco na região atingiu 52,89 pontos percentuais. No Nordeste, os reservatórios estão em patamares confortáveis, ficando em 71,16% da capacidade máxima, 45,89 pontos acima da curva de aversão ao risco. (Jornal do Commercio - 02.09.2005) 3 Presidente da CPFL Energia não acredita em risco de desabastecimento em 2009 e 2010 O presidente
da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, afirmou ontem que não existe
risco de desabastecimento de energia no Brasil em 2009 e 2010. De acordo
com Ferreira Júnior, a capacidade instalada hoje garantirá a oferta pelos
próximos cinco anos e o leilão de energia nova, que será realizado em
dezembro com oferta de 3 mil MW, irá suprir a demanda futura. "O modelo
do leilão está avançado e prevê licenças prévias de instalação e licitação
de contratos (PPA) junto às distribuidoras, o que não existia na época
do racionamento, em 2001. Temos também alternativas como térmicas e biomassa",
disse o presidente da CPFL. (Jornal do Commercio - 02.09.2005) 4 Blecaute deixa 350 mil no escuro em MT A queda
de três torres de transmissão de energia deixou pelo menos 350 mil pessoas
sem luz na região norte de Mato Grosso. A Eletronorte trabalha com a hipótese
de que o problema tenha sido provocado por vandalismo, associado a fortes
ventos na região de Lucas do Rio Verde, cidade a 360 quilômetros da capital,
Cuiabá. As torres caíram por volta das 18h de quarta-feira. Ao todo, 26
cidades foram prejudicadas de imediato. Até ontem à tarde, 16 cidades
estavam totalmente sem luz. Acredita-se que o fornecimento só deverá ser
restabelecido no início da noite de hoje. Maior cidade da região, com
cerca de 80 mil habitantes, Sinop é uma das mais afetadas. Segundo a prefeitura,
comércio e indústria tiveram prejuízos ainda não calculados por causa
da perda de produtos perecíveis. (Hoje em Dia - 02.09.2005) 5 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 70,1% O índice
de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 70,1%, com
queda de 0,3% em relação ao dia 30 de agosto. O volume fica 29,1% acima
da curva de aversão ao risco. As usinas de M. Moraes e Miranda operam,
respectivamente, com 91,2% e 83,5% de capacidade. (Canal Energia - 01.09.2005)
6 Nível dos reservatórios da região Sul está em 83,9% O submercado
Sul apresenta 83,9% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao
dia anterior, houve aumento de 1,6% no índice de armazenamento da região.
A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra 83,5% de volume armazenado. (Canal
Energia - 01.09.2005) 7 Submercado Nordeste apresenta 76,7% de capacidade em seus reservatórios O volume
armazenado da região Nordeste está em 76,7%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior. O índice fica 45,7% acima da curva de aversão ao risco.
A usina de Sobradinho opera com 74,3% de sua capacidade. (Canal Energia
- 01.09.2005) 8 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 71,2% O nível
dos reservatórios da região Norte está em 71,2%, com queda de 0,5% em
relação ao dia anterior, dia 30 de agosto. A usina de Tucuruí opera com
72,4% de capacidade. (Canal Energia - 01.09.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Nova técnica aumenta energia de biomassa O bagaço de cana-de-açúcar pode gerar 60% a mais de energia elétrica se for utilizado um processo chamado gaseificação, que ainda não é usado no Brasil. Porém, o alto custo para implantar usinas com essa tecnologia e a limpeza para evitar a emissão de substâncias poluentes são os principais desafios para a disseminação desse sistema em que a biomassa é transformada em gás combustível. O novo método está sendo estudado pela empresa sueca TPS e o Centro de Tecnologia Canavieira, de Piracicaba, em um projeto apoiado pelo PNUD. No processo convencional de geração de eletricidade por meio de bagaço de cana (responsável por cerca de 64% da produção de energia a partir de biomassa no Brasil), a queima dos resíduos aquece a água que há no sistema da usina, resultando no vapor responsável por fazer funcionar as turbinas. Essas turbinas estão ligadas a geradores que produzem energia. Na gaseificação, a queima do bagaço de cana é parcial, o que gera gases combustíveis que vão movimentar as turbinas. (Elétrica - 01.09.2005) 2 Usinas de biomassa do RS podem recebem primeiros créditos de carbono do país O recebimento
de créditos de carbono para três usinas de biomassa a casca de arroz no
Rio Grande do Sul poderá ser validado até o final de setembro. Segundo
a Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do estado, esses serão os
primeiros créditos de carbono validados no país. Os empreendimentos, que
pertencem à Josapar e à Cooperativa Alegrete, interessam à holandesa Biomass
Tecnology Group, empresa parceira da gaúcha PTZ Fontes Alternativas. (Canal
Energia - 01.09.2005)
Grandes Consumidores 1 Suzano anuncia processo para se transformar em uma companhia operacional A Suzano
Petroquímica anunciou o início do seu processo de simplificação societária,
deixando a condição de holding para tornar-se uma companhia operacional.
A empresa dá prosseguimento na sua tentativa de tornar-se atrativa aos
investidores, virar um grande player do setor petroquímico brasileiro
e rivalizar com a líder Braskem. "Desde o momento em que fizemos o reposicionamento
da Suzano ao longo de 2004, acreditamos que a empresa tornou-se uma proposta
concreta aos investidores", disse o vice-presidente da holding e diretor
financeiro da Suzano Petroquímica, João Nogueira Batista. "Ao transformar
a empresa em companhia operacional, aprofundamos este movimento". (Valor
Econômico - 02.09.2005) 2 Suzano pretende reforçar sua atuação no mercado de capital Em seu plano
de reestruturação societária, que a empresa espera concluir até o dia
30 de novembro, a Suzano fará uma oferta pública pelas ações de minoritários
da Polipropileno S.A. e Polipropileno Participações S.A.. O pedido de
cancelamento do registro de capital destas empresas já foi encaminhado
à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ao todo, seis empresas serão
incorporadas, incluindo a Polibrasil. Com todas essas ações, a Suzano
pretende reforçar sua atuação no mercado de capitais. "Nosso objetivo
é passar a ser uma ação de vanguarda na bolsa local", disse o vice-presidente
da holding e diretor financeiro da Suzano Petroquímica, João Nogueira
Batista. A Suzano calcula que obterá ágio de R$ 400 milhões com a conclusão
da aquisição da empresa de resinas. Por enquanto, a fatia da Suzano na
Norquisa, holding que faz parte do controle da Braskem, não será negociada.
(Valor Econômico - 02.09.2005) 3 Suzano anuncia captação de US$ 265 mi no mercado A Suzano
anunciou que obteve US$ 265 milhões emitindo papéis no mercado que pretende
liquidar usando um financiamento de longo prazo do IFC, braço do Banco
Mundial, no valor de US$ 160 milhões, além de outras operações financeiras.
A empresa também liquidou voluntariamente empréstimos antes do vencimento.
Ao todo, foram pagos quase US$ 90 milhões a instituições financeiras e
outros R$ 38,7 milhões ao BNDES. Com isso, a Suzano conseguirá economizar
US$ 2 milhões em juros, reduzir o custo de sua dívida e ampliar o prazo
de 2,5 anos para 6,4 anos. No entanto, mais de 80% do seu endividamento
será atrelado ao dólar. Ao fim do primeiro semestre, a dívida líquida
da Suzano era de R$ 609,8 milhões, dos quais 52% em dólar. (Valor Econômico
- 02.09.2005) 4 Suzano tem planos de utilizar financiamento do IFC e do BNDES A Suzano
pretende, para o futuro, usar outros US$ 40 milhões do IFC e R$ 111,3
milhões do BNDES para financiar a expansão de mais 250 mil toneladas de
polipropileno em suas unidades produtivas em Mauá (SP) e Duque de Caxias
(RJ). A Suzano Petroquímica tem capacidade atual para produzir 625 mil
toneladas desta resina por ano. (Valor Econômico - 02.09.2005) 5 Suzano: nova estrutura de comando pós-reestruturação No desenho
pós-reestruturação da Suzano, a empresa definiu uma estrutura de comando
similar à da companhia de papel e celulose da família. David Feffer acumulará
a presidência das duas empresas, além da holding. Armando Guedes ficará
com a responsabilidade pelas participações petroquímicas e José Ricardo
Roriz Coelho pela unidade de polipropileno (antiga Polibrasil). Fábio
Spina e Sérgio Alves terão cargos de diretores corporativos e João Nogueira
Batista responderá pela área financeira e de relações com investidores.
(Valor Econômico - 02.09.2005)
Economia Brasileira 1 Governo empenhou 44,5% do orçamento de investimentos até agosto O governo federal conseguiu executar, até 30 de agosto, 44,5% das dotações orçamentárias liberadas para investimentos dos ministérios em 2005, sob o ponto de vista dos empenhos de despesa. O desempenho não é brilhante para essa altura do ano, mas indica que o governo está conseguindo tocar parte de seus projetos. Do ponto de vista da liquidação de despesas - penúltima etapa da execução do orçamento, que precede apenas o pagamento efetivo ao prestador de serviço ou fornecedor do governo -, contudo, a execução orçamentária de investimentos do governo federal em 2005 está bem baixa: só 16,6%. Os dados, disponibilizados ontem pelo Ministério do Planejamento, levam em conta um limite de empenhos para investimento no total de R$ 13,19 bilhões - valor abaixo do previsto na lei orçamentária (R$ 22,3 bilhões), por causa do decreto de contingenciamento baixado no início do ano. Anteontem, ao divulgar o projeto de Orçamento da União para 2006, o mesmo ministério informou que, com as liberações decididas recentemente pelo governo, o limite efetivo de 2005 ficará em R$ 14,1 bilhões. Mas até dia 30 a diferença ainda não tinha sido incorporada às bases do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). (Valor Econômico - 02.09.2005) 2 Recordes de agosto levam governo a rever previsões O desempenho mais surpreendente foi o das importações, de US$ 7,67 bilhões. O Ministério do Desenvolvimento deverá rever, para cima, as estimativas para o saldo da balança comercial deste ano, hoje em US$ 38 bilhões. Os números das exportações também deverão ser alterados para além dos atuais US$ 112 bilhões. Diante dos resultados divulgados ontem, referentes ao mês de agosto, o secretário-interino de comércio exterior do ministério, Armando Meziat, informou que o ministro Luiz Fernando Furlan já orientou a equipe a iniciar as análises para a revisão das projeções, a sair em cerca de duas semanas. Para 2006 a previsão é de US$ 120 bilhões para as vendas externas, o que representa dobrar as exportações nos quatro anos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Vamos consultar as entidades de classe, os exportadores, e divulgar novas projeções para o último quadrimestre", disse ele, sem adiantar os números. Mercado, consultores e economistas já trabalham com um superávit em torno de US$ 40 bilhões. (Gazeta Mercantil - 02.09.2005) 3
Palocci: investimentos irão garantir crescimento sustentável 4 Mantega: fundamentos econômicos estão sólidos Par o presidente
do BNDES, Guido Mantega, o País vai conseguir superar a crise política
com toda tranqüilidade - e sem afetar a economia - por conta de estar
passando por um período muito positivo. "A crise de hoje é diferente das
enfrentadas nos anos de 1963 e 1964, porque se dá em contexto de sólidos
alicerces sociais, políticos e econômicos. Os fundamentos econômicos estão
sólidos em contraste com os de outras décadas", afirmou Mantega. Utilizando
como exemplo o resultado de alguns indicadores econômicos, o presidente
do BNDES, ressaltou que o País tem crescido com consistência e estabilidade,
além de manter uma inflação sob controle. Numa visão otimista, aposta
que a economia crescerá em torno de 5% em 2006. "Pelas condições que estão
sendo colocadas, ou seja, o crescimento do PIB, a expansão dos investimentos
e a queda da inflação, acredito que o segundo semestre será melhor do
que o primeiro e passará para 2006 com uma economia em plena efervescência.
Me arrisco a dizer que crescerá 5% em 2006", afirmou. Para este ano, sua
previsão é de que a economia finalize o ano com crescimento entre 3,5%
e 4%. (Gazeta Mercantil - 02.09.2005) 5 IPC-S volta a registrar deflação recorde, de 0,44%, em agosto O IPC-S
de 31 de agosto registrou deflação de 0,44%, com queda de 0,11 ponto percentual
sobre a variação anterior. Trata-se da menor taxa desde que o indicador
foi criado, em janeiro de 2003, informou ontem a Fundação Getúlio Vargas
(FGV), responsável pelo índice. Na quadrissemana encerrada em 22 de agosto,
o resultado do IPC-S, de -0,33%, também já havia sido o menor desde o
início da série histórica. Dos sete grupos que compõem o IPC-S, quatro
apresentaram recuo de preços. O grupo alimentação foi, novamente, o principal
responsável pela queda do indicador: fechou o período com deflação de
1,57%, ante a baixa de 1,30% da quadrissemana anterior. (Gazeta Mercantil
- 02.09.2005) A manhã foi bem tranqüila no mercado financeiro nesta sexta-feira, com uma boa repercussão do anúncio de que países da União Européia estão dispostos a repor o estoque de petróleo dos Estados Unidos. O dólar comercial encerrou a primeira etapa em queda de 0,97%, a R$ 2,338 na compra e R$ 2,340 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,21%, a R$ 2,3610 para compra e R$ 2,3630 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 02.09.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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