l IFE:
nº 1.648 - 30 de agosto de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Procuradoria-Geral da República quer anular decreto que autoriza hidrelétrica Belo Monte A Procuradoria-Geral
da República (PGR) quer que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspenda
a autorização dada pelo Congresso para a construção da hidrelétrica Belo
Monte, no Pará. O procurador-geral, Antônio Fernando Souza, apresentou
na sexta-feira (26/08) ao STF uma Ação Direta de Inconstitucionalidade
(Adin), em que argumenta que as comunidades indígenas da região deveriam
ter sido ouvidas antes da aprovação do decreto legislativo pelo Congresso,
como prevê a Constituição. Souza pede que o STF dê uma decisão liminar
sobre o caso que está sob análise do ministro Carlos Ayres Britto. O procurador
diz em sua ação que o artigo 231 da Constituição exige que as comunidades
afetadas sejam ouvidas previamente. "A consulta prévia das populações
indígenas é requisito constitucional indispensável", diz Souza. (Elétrica
- 29.08.2005) 2 Rondeau: Advocacia Geral da União vai apresentar argumentos ao STF O ministro
Silas Rondeau vai tentar convencer o STF de que o momento certo para ouvir
as comunidades indígenas é durante os estudos antropológicos, que serão
realizados depois de verificada a viabilidade econômica e o impacto ambiental
do projeto. Ele disse que vai acionar a Advocacia Geral da União (AGU)
para expor ao STF os argumentos do governo sobre a necessidade de se construir
Belo Monte. A articulação vai envolver também a ministra da Casa Civil,
Dilma Rousseff. O governo considera o projeto fundamental para o abastecimento
de energia. (Elétrica - 29.08.2005) 3 MME cria grupo de trabalho para viabilizar inserção do sistema isolado no novo modelo do SE O MME publicou
nesta segunda-feira, dia 29 de agosto, portaria que constitui o grupo
de trabalho de estudos dos sistemas elétricos isolados. O grupo tem o
objetivo de desenvolver estudos para viabilizar a adoção de medidas que
permitam a inserção dos sistemas isolados no novo modelo do setor elétrico.
O grupo terá prazo de 90 dias, contando da publicação da portaria, para
concluir as atividades e apresentar o relatório técnico conclusivo, segundo
a portaria. O grupo será composto por representantes do MME; da EPE; da
Eletrobrás; da Eletronorte; da Aneel; da Petrobras; da ANP; da Comercializadora
Brasileira de Energia Emergencial; do ONS; e da CCEE. A coordenação do
grupo será feita pela Secretaria-Executiva do MME, por meio do representante
titular da secretaria no grupo Antonio Puente. (Ilumina - 29.08.2005)
Empresas 1 Pedidos de emissão de debêntures de empresas de energia à CVM ultrapassam R$ 4 bi Depois de
recuperar seu fôlego financeiro, as empresas de energia elétrica voltam
com apetite ao mercado de capitais em 2005. De janeiro a agosto, 10 companhias
elétricas deram entrada em pedidos de emissão de debêntures à CVM, que
ultrapassam R$ 4 bilhões. A busca de dinheiro no mercado de capitais é
necessária para que as empresas reestruturem seu perfil de endividamento
e também para que as concessionárias de distribuição, em especial, suportem
um programa investimentos recorde para este ano, previsto em R$ 6 bilhões.
Esse valor é 60% maior do que o montante investido em 2004 - R$ 3,7 bilhões.
Além disso, ganharam força desde o ano passado a captação de recursos
via oferta de ações e também as operações de fundo de recebíveis. (Valor
Econômico - 30.08.2005) 2 Empresas que passaram por dificuldades financeiras voltam a apostar no mercado de capitais Pela primeira vez depois da crise do setor elétrico, empresas que passaram por dificuldades financeiras, caso das distribuidoras Eletropaulo e Elektro voltam a apostar no mercado de capitais para alavancar os investimentos. A Eletropaulo, maior distribuidora de energia do país, planeja um programa de emissão de debêntures de até R$ 1,5 bilhão, com duração de dois anos. A primeira série, no valor de R$ 800 milhões, já está sob análise da CVM. O Unibanco é o banco coordenador da operação. Já a Elektro, distribuidora de energia do interior e parte do litoral paulista, planeja a emissão de R$ 750 milhões, dividida em três séries. No documento que enviou à CVM, a Eletropaulo diz que o objetivo da empresa com a captação é investir na melhoria da rede e na redução de seus custos. O prospecto enviado pela Eletropaulo afirma ainda que a estratégia da empresa é manter a variação dos seus custos abaixo da inflação, já que parte do aumento da tarifa está diretamente atrelada a aumentos inflacionários. (Valor Econômico - 30.08.2005) 3 Abradee: mercado financeiro é bastante favorável às empresas de energia Para a diretora
financeira da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica
(Abradee), Livia Sá Baião, o momento hoje no mercado financeiro é bastante
favorável às empresas de energia. "Há um ambiente propício para as emissões,
influenciado pelo bom momento financeiro das empresas. Hoje, o mercado
tem uma percepção boa do setor. E os resultados financeiros das empresas
de energia vêm mostrando uma melhora consistente ao longo dos últimos
trimestres", afirma. A diretora da Abradee destaca também a busca, por
parte das empresas de energia, de melhores práticas de transparência.
"Hoje, seis empresas do setor elétrico estão enquadradas em algum nível
de governança corporativa na bolsa de valores. É o setor com o maior número
de empresas nesse nível de transparência". Segundo Livia, o dinheiro que
as empresas buscam no mercado será utilizado, principalmente, no alongamento
de dívidas, mas boa parte será aplicado nos planos de investimentos, como
obras de ampliação da rede de distribuição e o programa de universalização
de energia do governo federal, o Luz Para Todos. (Valor Econômico - 30.08.2005)
4
CVM analisa emissão de debêntures da AES Eletropaulo no valor de R$ 800
mi 5 Cemig planeja investimento de R$ 34 mi em projetos de P&D A Cemig
planeja desenvolver cerca de 60 projetos, entre novos e alguns que já
foram iniciados nos ciclos anteriores, em seu programa de pesquisa e desenvolvimento
para o ciclo 2004/2005, com investimentos de R$ 15 milhões. Até o dia
30 de setembro, a concessionária deve enviar ainda os projetos para o
ciclo 2005/2006, que prevê recursos de R$ 19 milhões. Para este ciclo,
deverão ser incluídos 30 projetos novos, além de 40 projetos em continuação
do ciclo anterior. Entre os novos, estão a criação de sistemas de geração
eólio-elétricos, detecção de faltas de alta impedância em redes de distribuição,
otimização de recuperação de perdas não-técnicas e sistema de produção
de receitas baseado em redes neurais. Desde o ciclo 98/99, quando a Cemig
começou a investir no programa, já foram aplicados mais de R$ 35 milhões.
(Canal Energia - 29.08.2005) No pregão
do dia 29-07-2005, o IBOVESPA fechou a 27.384,83 pontos, representando
uma alta de 1,07% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 722,1
milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,99%,
fechando a 7.891,56 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 56,6
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 31,95 ON e R$ 30,53 PNB, alta de 1,43% e 1,60%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 3,2 milhões as ON e R$ 12,3 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 22% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 30-08-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,92 as ações ON, baixa de 0,09%
em relação ao dia anterior e R$ 30,75 as ações PNB, alta de 0,72% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 30.08.2005)
Leilões 1 Leilão de contratos de energia de curto prazo movimenta R$ 3,7 mi em negócios O primeiro
leilão de contratos de energia de curto prazo, realizado ontem na Bolsa
de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), superou as expectativas e movimentou
um total de R$ 3,7 milhões em negócios, por meio de 263 contratos nos
quais foram negociados 131 MW médios para os submercados Sudeste/Centro-Oeste,
Sul e Nordeste. O leilão marcou a criação do Ambiente de Comercialização
Livre de Energia Elétrica para contratos de curto prazo com duração de
um mês. A expectativa inicial, segundo a Associação Brasileira dos Agentes
Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), era de um volume máximo
de 170 contratos, com transação média de 85 MW. O leilão teve a participação
de 15 corretores e 13 comercializadoras. Os contratos firmados têm duração
de um mês. O próximo está previsto para o dia 3 de outubro. (Jornal do
Commercio - 30.08.2005) 2 Leilão de contratos de curto prazo: Submercado Sudeste/Centro-Oeste movimenta maior volume O maior volume negociado foi no submercado Sudeste/Centro-Oeste, que movimentou R$ 3,480 milhões em 237 contratos, o que significa em média 118,5 MW . O submercado do Nordeste teve 25 contratos firmados (12,5MW médios) e um volume total de R$ 207 mil. O da Região Sul teve um contrato fechado, a R$ 14,6 mil. A Região Norte ficou sem negócios. Entendemos que esse é um início importante. Um dos grandes diferenciais do mercado de energia livre de curto prazo é o preço oferecido pela energia. Enquanto a média do MW/h fica um pouco acima dos R$100 no chamado mercado cativo (convencional, determinado pelo Governo), os contratos firmados nos leilões de curto prazo apresentam um custo de energia bem menor. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, o preço médio do MW/h foi de R$ 39,48; no Sul, não passou de R$ 39,25 o MW/h, enquanto que no Nordeste, os preços ficaram em um patamar bem mais abaixo, em média de 22,30 MW/h. (Jornal do Commercio - 30.08.2005) 3 MME define forma de cálculo para garantia física de novos projetos de importação O MME abriu
a possibilidade para que usinas termelétricas localizadas em outro país
possam participar dos leilões de energia. A alternativa foi regulamentada
pela portaria 414/05, de 26 de agosto, que estipula critérios para que
novos empreendimentos no exterior tenham condições de fazer a habilitação
para o negócio junto à Empresa de Pesquisa Energética. A portaria estabelece
que a garantia física de novas usinas de importação seja calculada com
base na portaria n° 303/04, que detalhou os procedimentos para o cálculo
dos empreendimentos brasileiros. "Essa nova portaria serve basicamente
para os novos empreendimentos de importação, que ainda não têm concessão
ou outorga", explica o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Além de
terem que apresentar comprovante dos contratos de suprimento de combustível
(assim como as térmicas nacionais), as térmicas estrangeiras terão que
apresentar à EPE um documento comprovando que a usina será dedicada ao
suprimento de energia ao Brasil - total ou parcialmente. A portaria estabelece
ainda que "todos os projetos e novos empreendimentos de geração, inclusive
ampliação de empreendimentos existentes e importação de energia elétrica,
deverão estar registrados na Aneel". (Canal Energia - 29.08.2005) 4 MME adia entrega de contratos de gás para agentes do leilão de energia nova O MME lançará
nesta terça-feira, 30 de agosto, uma portaria na qual adia para o dia
23 de setembro a entrega dos contratos de suprimento firme de gás pelos
agentes termelétricos que participarão do leilão de energia nova. O documento
é necessário para a obtenção da garantia física. O prazo para o envio
das demais informações pelos térmicos fica mantido para a próxima quarta-feira,
31 de agosto. Do mesmo modo, a data também fica mantida para o envio de
informações por parte dos agentes hídricos. Segundo o presidente da Empresa
de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, a medida foi necessária para
que os agentes tivessem tempo hábil de obter os respectivos documentos
com seus fornecedores. "É importante que os agentes procurem seus fornecedores
de gás. Sem o contrato de suprimento firme de gás, a participação no leilão
fica inviabilizada", alertou. Tolmasquim informou ainda que o prazo para
envio de pedido para habilitação técnica pelos termelétricos foi adiado
para o dia 12 de setembro. A data de envio do pedido de habilitação para
empreendedores hidrelétricos fica mantida para 31 de agosto. (Canal Energia
- 29.08.2005) 5 MME publica novo modelo de declaração de necessidades de compra de energia elétrica O MME publicou
nesta segunda-feira, dia 29 de agosto, o novo modelo de declaração das
necessidades de compra de energia elétrica dos agentes de distribuição.
Junto com essa declaração, as distribuidoras terão que encaminhar o compromisso
de compra de energia elétrica. Os dois documentos deverão ser entregues
até o dia 15 de setembro, em papel timbrado e assinados por representante
legal da empresa, à Secretaria Executiva do MME. Antes, o prazo previsto
para entrega dos documentos era até 19 de agosto. (Canal Energia - 29.08.2005)
6 Comerc promove novos leilões pelo ambiente eletrônico de comercialização de energia A Comerc
inaugurou na última quinta-feira, 25 de agosto, o Sistema Eletrônico de
Comercialização do Consumidor Livre (SECC) para a realização de ajuste
de contratos desses consumidores. No primeiro leilão foram comercializados
20 MW médios de energia a preços 40% menores em relação à tarifa cativa.
Participaram 27 consumidores livres, representados pela própria Comerc,
e cinco geradores Cesp, Chesf, Eletronorte, NC Energia e Tractebel. Segundo
Marcelo Parodi, sócio-diretor da Comerc, os negócios realizados superaram
a expectativa da comercializadora. Segudo Parodi, os próximos negócios
do sistema acontecerão nesta terça-feira, 30 de agosto, quinta-feira,
dia 1° de setembro. A estimativa dele que sejam comercializados entre
20 MW e 30 MW médios, somente para clientes da Comerc. O executivo lembrou
que a participação de outras comercializadoras e consumidores livres independentes
é permitida pelo edital do sistema. (Canal Energia - 29.08.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS: consumo de energia tem aumento de 0,86% no mês de julho Segundo
dados do ONS, o consumo de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional
(SIN), que exclui a região Norte isolada, foi de 32.559 GWh durante o
mês de julho, 2,3% acima do crescimento verificado em julho de 2004. No
acumulado entre janeiro e julho, o consumo aumentou 5,8% comparado ao
mesmo período de 2004. Na comparação com junho, o consumo de energia no
SIN aumentou somente 0,86%. Na comparação com janeiro - quando o consumo
foi de 33.772 GWh, 7,1% acima do mesmo mês de 2004 - , o resultado de
julho mostra queda de 3,4%. Fonte do governo atribuiu o resultado a uma
conjugação de fatores, sendo um deles o efeito sazonal. "No mês de julho
aparece uma queda, porque a base de comparação é alta. Em 2004, o nível
de atividade industrial foi muito alto, até em relação a junho. Este ano
aconteceu o contrário, a indústria está com estoques elevados, o que levou
à queda da atividade em alguns setores, como siderurgia", explicou. (Ilumina
- 29.08.2005) 2 Consumo de energia teve aumento de 5,5% no Sudeste/Centro-Oeste no acumulado até julho No acumulado até julho, o consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste aumentou 5,5%, enquanto no Sul cresceu 5,5% . No Nordeste, foi de 8,7%, e no Norte interligado, 3,8%. Na região Sul, o consumo aumentou 0,6% em julho. Já no Nordeste, o crescimento foi de 9,1% entre janeiro e junho, mas o resultado de julho reduziu a média dos sete meses para 8,7%. (Ilumina - 29.08.2005) 3 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 71,1% O índice
de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,1%, com
queda de 0,2% em relação ao dia 27 de agosto. O volume fica 29,4% acima
da curva de aversão ao risco. As usinas de Camargos e Corumbá I operam,
respectivamente, com 66,1% e 40,6% de capacidade. (Canal Energia - 29.08.2005)
4 Nível dos reservatórios da região Sul está em 83% O submercado
Sul apresenta 83% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia
anterior, houve queda de 0,13% no índice de armazenamento. A hidrelétrica
de Machadinho registra 96,1% de volume armazenado. (Canal Energia - 29.08.2005)
5 Submercado Nordeste apresenta 77,5% de capacidade em seus reservatórios O volume
armazenado da região Nordeste está em 77,5%, com queda de 0,2% em relação
ao dia anterior. O índice fica 46,1% acima da curva de aversão ao risco.
A usina de Sobradinho opera com 75,1% de sua capacidade. (Canal Energia
- 29.08.2005) 6 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 72,8% O nível
dos reservatórios da região Norte está em 72,8%, com queda de 0,3% em
relação ao dia anterior, 27 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 74,2%
de capacidade. (Canal Energia - 29.08.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Oferta de gás cresce menos em 2005 A oferta de gás no Brasil crescerá nos próximos anos a um ritmo inferior ao registrado entre 2004 e 2005, o que exigirá um "contingenciamento" do consumo, segundo o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo. Gabrielli afirmou que a utilização de gás deverá crescer 11% ao ano entre 2006 e 2010, quase metade dos 20% de expansão registrados nos últimos dois anos. O presidente da Petrobrás não disse, mas a medida tem por objetivo garantir suprimento de gás para as usinas termelétricas a partir de 2009, quando o país poderá viver um novo apagão, na avaliação de muitos analistas. (Folha de São Paulo - 30.08.2005) 2 Rodolpho Tourinho: aprovação da Lei do Gás pode acontecer em 45 dias O senador
Rodolpho Tourinho (PFL-BA) acredita que a lei do Gás poderá ser votada
no Congresso Nacional em até 45 dias, contados a partir de um eventual
acordo com o governo federal em torno do projeto de sua autoria. Caso
contrário, com a idéia do governo de apresentar projeto de lei alternativo,
explicou o senador, a lei do Gás só será aprovada ao longo de 2006. Para
Tourinho, a decisão do governo é defensável, mas inviável, devido à crise
política e à necessidade de viabilizar 3 mil MW por ano para evitar escassez
de energia em 2010. A lei do gás poderá demandar US$ 3 bilhões anuais
em investimentos, apenas em geração, com a lei aprovada, segundo ele.
"Não se cria mercado secundário por decreto", destacou Tourinho, acreditando
que é possível fazer a votação antes da Sétima Rodada de Licitações de
Blocos de Petróleo. Ao participar de almoço-palestra promovido pela Câmara
Americana de Comércio, nesta segunda-feira, 29 de agosto, Tourinho contou
que os estados, através dos secretários de energia, já manifestaram apoio
à matéria. O senador disse que está aberto a todas as sugestões que podem
ser acolhidas por meio de emendas ao projeto original. Além disso, o senador
defendeu negociação com os investidores privados e com a Petrobras. (Canal
Energia - 29.08.2005) 3 Comissão pode votar projeto que condiciona construção de novas usinas nucleares A Comissão
de Minas e Energia reúne-se nesta quarta-feira (31/08) e pode votar o
Projeto de Lei 4709/04, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB),
que proíbe a construção de novas usinas nucleares no Brasil até que o
País disponha de um depósito definitivo de rejeitos radioativos. A proposta
define como "novas usinas nucleoelétricas" aquelas projetadas depois das
usinas de Angra 1, 2 e 3. De acordo com o projeto, o depósito definitivo
não poderá ficar próximo às usinas, como os atuais, mas em locais isolados
que não possuam falhas geológicas. O relator, deputado Eduardo Valverde
(PT-RO), defendeu a aprovação do texto. (Elétrica - 29.08.2005) 4 CNEN apresenta proposta para construção de sete novas usinas nucleares até 2022 Proposta
apresentada ontem pelo presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(Cnen), Odair Dias Gonçalves, prevê a construção de sete novas usinas
nucleares até 2022, sendo Angra 3 e mais duas de grande porte, com capacidade
de gerar 1,3 mil MW, e outras quatro pequenas, de 300 MW cada. A proposta
faz parte do programa nuclear brasileiro, elaborado por um grupo interministerial
nomeado pelo presidente Lula e apresentado ontem no International Nuclear
Atlantic Conference (Inac), segundo informou a Associação Brasileira de
Energia Nuclear (Aben), organizadora do evento. (Diário Catarinense -
30.08.2005)
Grandes Consumidores 1 CVRD e Novelis inauguram hoje hidrelétrica Risoleta Neves A Companhia
Vale do Rio Doce e a Novelis do Brasil inauguram hoje, na Zona da Mata
Mineira, a Hidrelétrica Risoleta Neves. A usina tem capacidade para gerar
140 MW de energia. O empreendimento exigiu investimentos de US$ 95 milhões.
Cada empresa vai consumir 50% da energia gerada pela hidrelétrica, no
Rio Doce, entre os municípios de Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado. A
Vale vai usar a eletricidade em suas unidades de Minas Gerais e Espírito
Santo e a Novelis, em suas fábricas em Ouro Preto (MG) e Aratu (BA). (Jornal
do Commercio - 30.08.2005)
Economia Brasileira 1 Orçamento para 2006 prevê Selic em 17% no fim do ano O governo trabalha com expectativa de queda lenta da Selic. Nos números embutidos na proposta de Orçamento Geral da União para 2006, a equipe econômica prevê que, em dezembro do próximo ano, a Selic estará em torno de 17% ao ano. Trata-se de expectativa conservadora. Significa que, nos próximos 16 meses, o governo espera que a taxa básica de juros caia apenas 2,75 pontos percentuais. No Orçamento de 2006, o governo prevê que a economia crescerá 4,5%. "Essa expectativa é totalmente realizável", diz o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. "Devemos terminar este ano com os juros em queda. Estou otimista".O plano da equipe econômica é trabalhar com meta de superávit de 5% em 2006. (Valor Econômico - 30.08.05) 2 Vendas na indústria do RJ caíram 18,67% em julho As vendas reais da indústria do Rio de Janeiro caíram 18,67% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, segundo informou hoje a Firjan, que divulgou a pesquisa de indicadores industriais referente a julho. De acordo com a entidade, a queda nas vendas reais da indústria foi mais intensa na série sem ajuste sazonal, que apurou taxa negativa de 22,60% em julho ante o mês anterior. A Firjan informou ainda que as vendas reais da indústria fluminense acumulam no ano alta de 10,12% até julho, ante igual período do ano passado. (O Estado de São Paulo - 30.08.05) 3
Importações já somam melhor resultado mensal da balança comercial brasileira
O PIB do
segundo trimestre a ser divulgado quarta-feira, deve ficar em torno de
1% a 1,4%, segundo previu ontem o presidente do BNDES, Guido Mantega.
Segundo ele, o destaque do PIB trimestral será a indústria. (Gazeta Mercantil
- 30.08.05) 5 IGP-M registra deflação de 0,65% em agosto O IGP-M,
calculado pela FGV, apurou deflação de 0,65% em agosto. Em julho, o indicador
apontou variação negativa de 0,34%. De acordo com o mais recente relatório
de mercado, pesquisado semanalmente pelo Banco Central junto a instituições
financeiras, a mediana das expectativas dos analistas apontava para IGP-M
negativo em 0,40% neste mês. O IGP-M acumula 0,75% de alta no ano e de
3,43% nos últimos 12 meses. O IPA, que representa 60% no cálculo do índice
geral, registrou queda de 0,88% em agosto, maior do que a baixa de 0,65%
em julho. O IPC, responsável por 30% do cálculo total, marcou variação
negativa de 0,32% em agosto ante alta de 0,12% do mês anterior. Já o INCC,
que representa 10% do IGP-M, apurou alta de 0,05%, frente à elevação de
0,65% na medição de julho. (Valor Econômico - 30.08.05) O mercado financeiro teve uma manhã tranqüila nesta terça-feira, apesar de mais uma alta recorde nos preços futuros de petróleo no exterior. O dólar oscilou conforme o fluxo e apresentou apenas uma pequena variação. Na mínima, foi a R$ 2,375 e na máxima atingiu R$ 2,398. Às 13 horas, a moeda americana tinha elevação de 0,29%, a R$ 2,390 na compra e R$ 2,392 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,74%, comprado a R$ 2,3830 e vendido a R$ 2,3850. (O Globo Online e Valor Online - 30.08.2005)
Internacional 1 Japão anuncia construção de três novas usinas nucleares O presidente
da Comissão de Energia Nuclear do Japão, Sueo Machi, anunciou, durante
o International Nuclear Atlantic Conference (Inac), organizado pela Associação
Brasileira de Energia Nuclear (Aben), que seu país está construindo mais
três usinas nucleares, totalizando 56 centrais. O Japão também fará investimentos
para utilizar a energia nuclear na produção de hidrogênio como combustível,
em substituição ao petróleo. Embora ainda mantenha expressivo contingente
de usinas térmicas a carvão e gás, um terço da matriz energética japonesa
atualmente é nuclear. (Diário Catarinense - 30.08.2005) 2 Usina Nuclear da Suécia tem um dos reatores desativado Uma usina
nuclear sueca teve de desativar um de seus três reatores, por conta do
acúmulo anormal de águas-vivas no sistema de refrigeração. A usina de
Oskarshamn, no sudeste da Suécia, usa água do Mar Báltico em seus tanques
de refrigeração. A água vem apresentando uma grande população de águas-vivas
nas últimas semanas e o problema agravou-se. O Oscarshamn fornece 10%
de toda a eletricidade usada na Suécia. (Elétrica - 29.08.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|