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IFE: nº 1.648 - 30 de agosto de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Procuradoria-Geral da República quer anular decreto que autoriza hidrelétrica Belo Monte
2 Rondeau: Advocacia Geral da União vai apresentar argumentos ao STF
3 MME cria grupo de trabalho para viabilizar inserção do sistema isolado no novo modelo do SE

Empresas
1 Pedidos de emissão de debêntures de empresas de energia à CVM ultrapassam R$ 4 bi
2 Empresas que passaram por dificuldades financeiras voltam a apostar no mercado de capitais
3 Abradee: mercado financeiro é bastante favorável às empresas de energia
4 CVM analisa emissão de debêntures da AES Eletropaulo no valor de R$ 800 mi
5 Cemig planeja investimento de R$ 34 mi em projetos de P&D
6 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de contratos de energia de curto prazo movimenta R$ 3,7 mi em negócios
2 Leilão de contratos de curto prazo: Submercado Sudeste/Centro-Oeste movimenta maior volume
3 MME define forma de cálculo para garantia física de novos projetos de importação

4 MME adia entrega de contratos de gás para agentes do leilão de energia nova

5 MME publica novo modelo de declaração de necessidades de compra de energia elétrica

6 Comerc promove novos leilões pelo ambiente eletrônico de comercialização de energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: consumo de energia tem aumento de 0,86% no mês de julho
2 Consumo de energia teve aumento de 5,5% no Sudeste/Centro-Oeste no acumulado até julho
3 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 71,1%

4 Nível dos reservatórios da região Sul está em 83%

5 Submercado Nordeste apresenta 77,5% de capacidade em seus reservatórios

6 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 72,8%

Gás e Termelétricas
1 Oferta de gás cresce menos em 2005
2 Rodolpho Tourinho: aprovação da Lei do Gás pode acontecer em 45 dias
3 Comissão pode votar projeto que condiciona construção de novas usinas nucleares
4 CNEN apresenta proposta para construção de sete novas usinas nucleares até 2022

Grandes Consumidores
1 CVRD e Novelis inauguram hoje hidrelétrica Risoleta Neves

Economia Brasileira
1 Orçamento para 2006 prevê Selic em 17% no fim do ano
2 Vendas na indústria do RJ caíram 18,67% em julho

3 Importações já somam melhor resultado mensal da balança comercial brasileira
4 Mantega prevê PIB de 1%
5 IGP-M registra deflação de 0,65% em agosto
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Japão anuncia construção de três novas usinas nucleares
2 Usina Nuclear da Suécia tem um dos reatores desativado

Regulação e Novo Modelo

1 Procuradoria-Geral da República quer anular decreto que autoriza hidrelétrica Belo Monte

A Procuradoria-Geral da República (PGR) quer que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspenda a autorização dada pelo Congresso para a construção da hidrelétrica Belo Monte, no Pará. O procurador-geral, Antônio Fernando Souza, apresentou na sexta-feira (26/08) ao STF uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), em que argumenta que as comunidades indígenas da região deveriam ter sido ouvidas antes da aprovação do decreto legislativo pelo Congresso, como prevê a Constituição. Souza pede que o STF dê uma decisão liminar sobre o caso que está sob análise do ministro Carlos Ayres Britto. O procurador diz em sua ação que o artigo 231 da Constituição exige que as comunidades afetadas sejam ouvidas previamente. "A consulta prévia das populações indígenas é requisito constitucional indispensável", diz Souza. (Elétrica - 29.08.2005)

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2 Rondeau: Advocacia Geral da União vai apresentar argumentos ao STF

O ministro Silas Rondeau vai tentar convencer o STF de que o momento certo para ouvir as comunidades indígenas é durante os estudos antropológicos, que serão realizados depois de verificada a viabilidade econômica e o impacto ambiental do projeto. Ele disse que vai acionar a Advocacia Geral da União (AGU) para expor ao STF os argumentos do governo sobre a necessidade de se construir Belo Monte. A articulação vai envolver também a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. O governo considera o projeto fundamental para o abastecimento de energia. (Elétrica - 29.08.2005)

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3 MME cria grupo de trabalho para viabilizar inserção do sistema isolado no novo modelo do SE

O MME publicou nesta segunda-feira, dia 29 de agosto, portaria que constitui o grupo de trabalho de estudos dos sistemas elétricos isolados. O grupo tem o objetivo de desenvolver estudos para viabilizar a adoção de medidas que permitam a inserção dos sistemas isolados no novo modelo do setor elétrico. O grupo terá prazo de 90 dias, contando da publicação da portaria, para concluir as atividades e apresentar o relatório técnico conclusivo, segundo a portaria. O grupo será composto por representantes do MME; da EPE; da Eletrobrás; da Eletronorte; da Aneel; da Petrobras; da ANP; da Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial; do ONS; e da CCEE. A coordenação do grupo será feita pela Secretaria-Executiva do MME, por meio do representante titular da secretaria no grupo Antonio Puente. (Ilumina - 29.08.2005)

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Empresas

1 Pedidos de emissão de debêntures de empresas de energia à CVM ultrapassam R$ 4 bi

Depois de recuperar seu fôlego financeiro, as empresas de energia elétrica voltam com apetite ao mercado de capitais em 2005. De janeiro a agosto, 10 companhias elétricas deram entrada em pedidos de emissão de debêntures à CVM, que ultrapassam R$ 4 bilhões. A busca de dinheiro no mercado de capitais é necessária para que as empresas reestruturem seu perfil de endividamento e também para que as concessionárias de distribuição, em especial, suportem um programa investimentos recorde para este ano, previsto em R$ 6 bilhões. Esse valor é 60% maior do que o montante investido em 2004 - R$ 3,7 bilhões. Além disso, ganharam força desde o ano passado a captação de recursos via oferta de ações e também as operações de fundo de recebíveis. (Valor Econômico - 30.08.2005)

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2 Empresas que passaram por dificuldades financeiras voltam a apostar no mercado de capitais

Pela primeira vez depois da crise do setor elétrico, empresas que passaram por dificuldades financeiras, caso das distribuidoras Eletropaulo e Elektro voltam a apostar no mercado de capitais para alavancar os investimentos. A Eletropaulo, maior distribuidora de energia do país, planeja um programa de emissão de debêntures de até R$ 1,5 bilhão, com duração de dois anos. A primeira série, no valor de R$ 800 milhões, já está sob análise da CVM. O Unibanco é o banco coordenador da operação. Já a Elektro, distribuidora de energia do interior e parte do litoral paulista, planeja a emissão de R$ 750 milhões, dividida em três séries. No documento que enviou à CVM, a Eletropaulo diz que o objetivo da empresa com a captação é investir na melhoria da rede e na redução de seus custos. O prospecto enviado pela Eletropaulo afirma ainda que a estratégia da empresa é manter a variação dos seus custos abaixo da inflação, já que parte do aumento da tarifa está diretamente atrelada a aumentos inflacionários. (Valor Econômico - 30.08.2005)

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3 Abradee: mercado financeiro é bastante favorável às empresas de energia

Para a diretora financeira da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Livia Sá Baião, o momento hoje no mercado financeiro é bastante favorável às empresas de energia. "Há um ambiente propício para as emissões, influenciado pelo bom momento financeiro das empresas. Hoje, o mercado tem uma percepção boa do setor. E os resultados financeiros das empresas de energia vêm mostrando uma melhora consistente ao longo dos últimos trimestres", afirma. A diretora da Abradee destaca também a busca, por parte das empresas de energia, de melhores práticas de transparência. "Hoje, seis empresas do setor elétrico estão enquadradas em algum nível de governança corporativa na bolsa de valores. É o setor com o maior número de empresas nesse nível de transparência". Segundo Livia, o dinheiro que as empresas buscam no mercado será utilizado, principalmente, no alongamento de dívidas, mas boa parte será aplicado nos planos de investimentos, como obras de ampliação da rede de distribuição e o programa de universalização de energia do governo federal, o Luz Para Todos. (Valor Econômico - 30.08.2005)

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4 CVM analisa emissão de debêntures da AES Eletropaulo no valor de R$ 800 mi

Depois de concluir no final de junho uma operação de eurobônus em reais no valor de R$ 474 milhões, a AES Eletropaulo está prestes a voltar ao mercado de capitais. A empresa aguarda a aprovação da Comissão de Valores Mobiliários para iniciar a emissão de R$ 800 milhões em debêntures. A CVM já começou a analisar a emissão na semana passada. A operação tem um prazo de 20 dias úteis, a contar da última terça-feira, 23 de agosto, para ser concretizada. A distribuidora ainda não tem nenhuma programação para a emissão dos outros R$ 700 milhões, que complementam o programa total de R$ 1,5 bilhão já aprovado pela CVM. "Estamos aguardando a aprovação da CVM. Não vejo nenhuma dificuldade para que isso aconteça, pois o programa já foi aprovado", comentou o presidente da AES Eletropaulo, Eduardo Bernini. Segundo o executivo, a operação, junto com a captação de eurobônus em reais, é importante para reduzir o nível de exposição da empresa. (Canal Energia - 29.08.2005)

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5 Cemig planeja investimento de R$ 34 mi em projetos de P&D

A Cemig planeja desenvolver cerca de 60 projetos, entre novos e alguns que já foram iniciados nos ciclos anteriores, em seu programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2004/2005, com investimentos de R$ 15 milhões. Até o dia 30 de setembro, a concessionária deve enviar ainda os projetos para o ciclo 2005/2006, que prevê recursos de R$ 19 milhões. Para este ciclo, deverão ser incluídos 30 projetos novos, além de 40 projetos em continuação do ciclo anterior. Entre os novos, estão a criação de sistemas de geração eólio-elétricos, detecção de faltas de alta impedância em redes de distribuição, otimização de recuperação de perdas não-técnicas e sistema de produção de receitas baseado em redes neurais. Desde o ciclo 98/99, quando a Cemig começou a investir no programa, já foram aplicados mais de R$ 35 milhões. (Canal Energia - 29.08.2005)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 29-07-2005, o IBOVESPA fechou a 27.384,83 pontos, representando uma alta de 1,07% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 722,1 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,99%, fechando a 7.891,56 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 56,6 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,95 ON e R$ 30,53 PNB, alta de 1,43% e 1,60%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 3,2 milhões as ON e R$ 12,3 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 22% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 30-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,92 as ações ON, baixa de 0,09% em relação ao dia anterior e R$ 30,75 as ações PNB, alta de 0,72% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 30.08.2005)

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Leilões

1 Leilão de contratos de energia de curto prazo movimenta R$ 3,7 mi em negócios

O primeiro leilão de contratos de energia de curto prazo, realizado ontem na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ), superou as expectativas e movimentou um total de R$ 3,7 milhões em negócios, por meio de 263 contratos nos quais foram negociados 131 MW médios para os submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste. O leilão marcou a criação do Ambiente de Comercialização Livre de Energia Elétrica para contratos de curto prazo com duração de um mês. A expectativa inicial, segundo a Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), era de um volume máximo de 170 contratos, com transação média de 85 MW. O leilão teve a participação de 15 corretores e 13 comercializadoras. Os contratos firmados têm duração de um mês. O próximo está previsto para o dia 3 de outubro. (Jornal do Commercio - 30.08.2005)

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2 Leilão de contratos de curto prazo: Submercado Sudeste/Centro-Oeste movimenta maior volume

O maior volume negociado foi no submercado Sudeste/Centro-Oeste, que movimentou R$ 3,480 milhões em 237 contratos, o que significa em média 118,5 MW . O submercado do Nordeste teve 25 contratos firmados (12,5MW médios) e um volume total de R$ 207 mil. O da Região Sul teve um contrato fechado, a R$ 14,6 mil. A Região Norte ficou sem negócios. Entendemos que esse é um início importante. Um dos grandes diferenciais do mercado de energia livre de curto prazo é o preço oferecido pela energia. Enquanto a média do MW/h fica um pouco acima dos R$100 no chamado mercado cativo (convencional, determinado pelo Governo), os contratos firmados nos leilões de curto prazo apresentam um custo de energia bem menor. No submercado Sudeste/Centro-Oeste, o preço médio do MW/h foi de R$ 39,48; no Sul, não passou de R$ 39,25 o MW/h, enquanto que no Nordeste, os preços ficaram em um patamar bem mais abaixo, em média de 22,30 MW/h. (Jornal do Commercio - 30.08.2005)

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3 MME define forma de cálculo para garantia física de novos projetos de importação

O MME abriu a possibilidade para que usinas termelétricas localizadas em outro país possam participar dos leilões de energia. A alternativa foi regulamentada pela portaria 414/05, de 26 de agosto, que estipula critérios para que novos empreendimentos no exterior tenham condições de fazer a habilitação para o negócio junto à Empresa de Pesquisa Energética. A portaria estabelece que a garantia física de novas usinas de importação seja calculada com base na portaria n° 303/04, que detalhou os procedimentos para o cálculo dos empreendimentos brasileiros. "Essa nova portaria serve basicamente para os novos empreendimentos de importação, que ainda não têm concessão ou outorga", explica o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Além de terem que apresentar comprovante dos contratos de suprimento de combustível (assim como as térmicas nacionais), as térmicas estrangeiras terão que apresentar à EPE um documento comprovando que a usina será dedicada ao suprimento de energia ao Brasil - total ou parcialmente. A portaria estabelece ainda que "todos os projetos e novos empreendimentos de geração, inclusive ampliação de empreendimentos existentes e importação de energia elétrica, deverão estar registrados na Aneel". (Canal Energia - 29.08.2005)

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4 MME adia entrega de contratos de gás para agentes do leilão de energia nova

O MME lançará nesta terça-feira, 30 de agosto, uma portaria na qual adia para o dia 23 de setembro a entrega dos contratos de suprimento firme de gás pelos agentes termelétricos que participarão do leilão de energia nova. O documento é necessário para a obtenção da garantia física. O prazo para o envio das demais informações pelos térmicos fica mantido para a próxima quarta-feira, 31 de agosto. Do mesmo modo, a data também fica mantida para o envio de informações por parte dos agentes hídricos. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, a medida foi necessária para que os agentes tivessem tempo hábil de obter os respectivos documentos com seus fornecedores. "É importante que os agentes procurem seus fornecedores de gás. Sem o contrato de suprimento firme de gás, a participação no leilão fica inviabilizada", alertou. Tolmasquim informou ainda que o prazo para envio de pedido para habilitação técnica pelos termelétricos foi adiado para o dia 12 de setembro. A data de envio do pedido de habilitação para empreendedores hidrelétricos fica mantida para 31 de agosto. (Canal Energia - 29.08.2005)

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5 MME publica novo modelo de declaração de necessidades de compra de energia elétrica

O MME publicou nesta segunda-feira, dia 29 de agosto, o novo modelo de declaração das necessidades de compra de energia elétrica dos agentes de distribuição. Junto com essa declaração, as distribuidoras terão que encaminhar o compromisso de compra de energia elétrica. Os dois documentos deverão ser entregues até o dia 15 de setembro, em papel timbrado e assinados por representante legal da empresa, à Secretaria Executiva do MME. Antes, o prazo previsto para entrega dos documentos era até 19 de agosto. (Canal Energia - 29.08.2005)

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6 Comerc promove novos leilões pelo ambiente eletrônico de comercialização de energia

A Comerc inaugurou na última quinta-feira, 25 de agosto, o Sistema Eletrônico de Comercialização do Consumidor Livre (SECC) para a realização de ajuste de contratos desses consumidores. No primeiro leilão foram comercializados 20 MW médios de energia a preços 40% menores em relação à tarifa cativa. Participaram 27 consumidores livres, representados pela própria Comerc, e cinco geradores Cesp, Chesf, Eletronorte, NC Energia e Tractebel. Segundo Marcelo Parodi, sócio-diretor da Comerc, os negócios realizados superaram a expectativa da comercializadora. Segudo Parodi, os próximos negócios do sistema acontecerão nesta terça-feira, 30 de agosto, quinta-feira, dia 1° de setembro. A estimativa dele que sejam comercializados entre 20 MW e 30 MW médios, somente para clientes da Comerc. O executivo lembrou que a participação de outras comercializadoras e consumidores livres independentes é permitida pelo edital do sistema. (Canal Energia - 29.08.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: consumo de energia tem aumento de 0,86% no mês de julho

Segundo dados do ONS, o consumo de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), que exclui a região Norte isolada, foi de 32.559 GWh durante o mês de julho, 2,3% acima do crescimento verificado em julho de 2004. No acumulado entre janeiro e julho, o consumo aumentou 5,8% comparado ao mesmo período de 2004. Na comparação com junho, o consumo de energia no SIN aumentou somente 0,86%. Na comparação com janeiro - quando o consumo foi de 33.772 GWh, 7,1% acima do mesmo mês de 2004 - , o resultado de julho mostra queda de 3,4%. Fonte do governo atribuiu o resultado a uma conjugação de fatores, sendo um deles o efeito sazonal. "No mês de julho aparece uma queda, porque a base de comparação é alta. Em 2004, o nível de atividade industrial foi muito alto, até em relação a junho. Este ano aconteceu o contrário, a indústria está com estoques elevados, o que levou à queda da atividade em alguns setores, como siderurgia", explicou. (Ilumina - 29.08.2005)

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2 Consumo de energia teve aumento de 5,5% no Sudeste/Centro-Oeste no acumulado até julho

No acumulado até julho, o consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste aumentou 5,5%, enquanto no Sul cresceu 5,5% . No Nordeste, foi de 8,7%, e no Norte interligado, 3,8%. Na região Sul, o consumo aumentou 0,6% em julho. Já no Nordeste, o crescimento foi de 9,1% entre janeiro e junho, mas o resultado de julho reduziu a média dos sete meses para 8,7%. (Ilumina - 29.08.2005)

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3 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 71,1%

O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,1%, com queda de 0,2% em relação ao dia 27 de agosto. O volume fica 29,4% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Camargos e Corumbá I operam, respectivamente, com 66,1% e 40,6% de capacidade. (Canal Energia - 29.08.2005)

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4 Nível dos reservatórios da região Sul está em 83%

O submercado Sul apresenta 83% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,13% no índice de armazenamento. A hidrelétrica de Machadinho registra 96,1% de volume armazenado. (Canal Energia - 29.08.2005)

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5 Submercado Nordeste apresenta 77,5% de capacidade em seus reservatórios

O volume armazenado da região Nordeste está em 77,5%, com queda de 0,2% em relação ao dia anterior. O índice fica 46,1% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 75,1% de sua capacidade. (Canal Energia - 29.08.2005)

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6 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 72,8%

O nível dos reservatórios da região Norte está em 72,8%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior, 27 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 74,2% de capacidade. (Canal Energia - 29.08.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Oferta de gás cresce menos em 2005

A oferta de gás no Brasil crescerá nos próximos anos a um ritmo inferior ao registrado entre 2004 e 2005, o que exigirá um "contingenciamento" do consumo, segundo o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo. Gabrielli afirmou que a utilização de gás deverá crescer 11% ao ano entre 2006 e 2010, quase metade dos 20% de expansão registrados nos últimos dois anos. O presidente da Petrobrás não disse, mas a medida tem por objetivo garantir suprimento de gás para as usinas termelétricas a partir de 2009, quando o país poderá viver um novo apagão, na avaliação de muitos analistas. (Folha de São Paulo - 30.08.2005)

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2 Rodolpho Tourinho: aprovação da Lei do Gás pode acontecer em 45 dias

O senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA) acredita que a lei do Gás poderá ser votada no Congresso Nacional em até 45 dias, contados a partir de um eventual acordo com o governo federal em torno do projeto de sua autoria. Caso contrário, com a idéia do governo de apresentar projeto de lei alternativo, explicou o senador, a lei do Gás só será aprovada ao longo de 2006. Para Tourinho, a decisão do governo é defensável, mas inviável, devido à crise política e à necessidade de viabilizar 3 mil MW por ano para evitar escassez de energia em 2010. A lei do gás poderá demandar US$ 3 bilhões anuais em investimentos, apenas em geração, com a lei aprovada, segundo ele. "Não se cria mercado secundário por decreto", destacou Tourinho, acreditando que é possível fazer a votação antes da Sétima Rodada de Licitações de Blocos de Petróleo. Ao participar de almoço-palestra promovido pela Câmara Americana de Comércio, nesta segunda-feira, 29 de agosto, Tourinho contou que os estados, através dos secretários de energia, já manifestaram apoio à matéria. O senador disse que está aberto a todas as sugestões que podem ser acolhidas por meio de emendas ao projeto original. Além disso, o senador defendeu negociação com os investidores privados e com a Petrobras. (Canal Energia - 29.08.2005)

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3 Comissão pode votar projeto que condiciona construção de novas usinas nucleares

A Comissão de Minas e Energia reúne-se nesta quarta-feira (31/08) e pode votar o Projeto de Lei 4709/04, do deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB), que proíbe a construção de novas usinas nucleares no Brasil até que o País disponha de um depósito definitivo de rejeitos radioativos. A proposta define como "novas usinas nucleoelétricas" aquelas projetadas depois das usinas de Angra 1, 2 e 3. De acordo com o projeto, o depósito definitivo não poderá ficar próximo às usinas, como os atuais, mas em locais isolados que não possuam falhas geológicas. O relator, deputado Eduardo Valverde (PT-RO), defendeu a aprovação do texto. (Elétrica - 29.08.2005)

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4 CNEN apresenta proposta para construção de sete novas usinas nucleares até 2022

Proposta apresentada ontem pelo presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Odair Dias Gonçalves, prevê a construção de sete novas usinas nucleares até 2022, sendo Angra 3 e mais duas de grande porte, com capacidade de gerar 1,3 mil MW, e outras quatro pequenas, de 300 MW cada. A proposta faz parte do programa nuclear brasileiro, elaborado por um grupo interministerial nomeado pelo presidente Lula e apresentado ontem no International Nuclear Atlantic Conference (Inac), segundo informou a Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), organizadora do evento. (Diário Catarinense - 30.08.2005)

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Grandes Consumidores

1 CVRD e Novelis inauguram hoje hidrelétrica Risoleta Neves

A Companhia Vale do Rio Doce e a Novelis do Brasil inauguram hoje, na Zona da Mata Mineira, a Hidrelétrica Risoleta Neves. A usina tem capacidade para gerar 140 MW de energia. O empreendimento exigiu investimentos de US$ 95 milhões. Cada empresa vai consumir 50% da energia gerada pela hidrelétrica, no Rio Doce, entre os municípios de Rio Doce e Santa Cruz do Escalvado. A Vale vai usar a eletricidade em suas unidades de Minas Gerais e Espírito Santo e a Novelis, em suas fábricas em Ouro Preto (MG) e Aratu (BA). (Jornal do Commercio - 30.08.2005)

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Economia Brasileira

1 Orçamento para 2006 prevê Selic em 17% no fim do ano

O governo trabalha com expectativa de queda lenta da Selic. Nos números embutidos na proposta de Orçamento Geral da União para 2006, a equipe econômica prevê que, em dezembro do próximo ano, a Selic estará em torno de 17% ao ano. Trata-se de expectativa conservadora. Significa que, nos próximos 16 meses, o governo espera que a taxa básica de juros caia apenas 2,75 pontos percentuais. No Orçamento de 2006, o governo prevê que a economia crescerá 4,5%. "Essa expectativa é totalmente realizável", diz o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. "Devemos terminar este ano com os juros em queda. Estou otimista".O plano da equipe econômica é trabalhar com meta de superávit de 5% em 2006. (Valor Econômico - 30.08.05)

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2 Vendas na indústria do RJ caíram 18,67% em julho

As vendas reais da indústria do Rio de Janeiro caíram 18,67% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, segundo informou hoje a Firjan, que divulgou a pesquisa de indicadores industriais referente a julho. De acordo com a entidade, a queda nas vendas reais da indústria foi mais intensa na série sem ajuste sazonal, que apurou taxa negativa de 22,60% em julho ante o mês anterior. A Firjan informou ainda que as vendas reais da indústria fluminense acumulam no ano alta de 10,12% até julho, ante igual período do ano passado. (O Estado de São Paulo - 30.08.05)

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3 Importações já somam melhor resultado mensal da balança comercial brasileira

As importações já somam em agosto o melhor resultado mensal da balança comercial brasileira. Até a quarta semana, foram US$ 6,438 bilhões, ultrapassando o recorde anterior, registrado em maio, de US$ 6,367 bilhões. No acumulado do ano, o superávit está em US$ 28,1 bilhões. (Gazeta Mercantil - 30.08.05)

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4 Mantega prevê PIB de 1%

O PIB do segundo trimestre a ser divulgado quarta-feira, deve ficar em torno de 1% a 1,4%, segundo previu ontem o presidente do BNDES, Guido Mantega. Segundo ele, o destaque do PIB trimestral será a indústria. (Gazeta Mercantil - 30.08.05)

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5 IGP-M registra deflação de 0,65% em agosto

O IGP-M, calculado pela FGV, apurou deflação de 0,65% em agosto. Em julho, o indicador apontou variação negativa de 0,34%. De acordo com o mais recente relatório de mercado, pesquisado semanalmente pelo Banco Central junto a instituições financeiras, a mediana das expectativas dos analistas apontava para IGP-M negativo em 0,40% neste mês. O IGP-M acumula 0,75% de alta no ano e de 3,43% nos últimos 12 meses. O IPA, que representa 60% no cálculo do índice geral, registrou queda de 0,88% em agosto, maior do que a baixa de 0,65% em julho. O IPC, responsável por 30% do cálculo total, marcou variação negativa de 0,32% em agosto ante alta de 0,12% do mês anterior. Já o INCC, que representa 10% do IGP-M, apurou alta de 0,05%, frente à elevação de 0,65% na medição de julho. (Valor Econômico - 30.08.05)

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6 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro teve uma manhã tranqüila nesta terça-feira, apesar de mais uma alta recorde nos preços futuros de petróleo no exterior. O dólar oscilou conforme o fluxo e apresentou apenas uma pequena variação. Na mínima, foi a R$ 2,375 e na máxima atingiu R$ 2,398. Às 13 horas, a moeda americana tinha elevação de 0,29%, a R$ 2,390 na compra e R$ 2,392 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,74%, comprado a R$ 2,3830 e vendido a R$ 2,3850. (O Globo Online e Valor Online - 30.08.2005)

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Internacional

1 Japão anuncia construção de três novas usinas nucleares

O presidente da Comissão de Energia Nuclear do Japão, Sueo Machi, anunciou, durante o International Nuclear Atlantic Conference (Inac), organizado pela Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), que seu país está construindo mais três usinas nucleares, totalizando 56 centrais. O Japão também fará investimentos para utilizar a energia nuclear na produção de hidrogênio como combustível, em substituição ao petróleo. Embora ainda mantenha expressivo contingente de usinas térmicas a carvão e gás, um terço da matriz energética japonesa atualmente é nuclear. (Diário Catarinense - 30.08.2005)

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2 Usina Nuclear da Suécia tem um dos reatores desativado

Uma usina nuclear sueca teve de desativar um de seus três reatores, por conta do acúmulo anormal de águas-vivas no sistema de refrigeração. A usina de Oskarshamn, no sudeste da Suécia, usa água do Mar Báltico em seus tanques de refrigeração. A água vem apresentando uma grande população de águas-vivas nas últimas semanas e o problema agravou-se. O Oscarshamn fornece 10% de toda a eletricidade usada na Suécia. (Elétrica - 29.08.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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