l IFE: nº 1.647 - 29 de agosto de 2005 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Novo Modelo 1 Senador apresenta três emendas do setor elétrico à MP do Bem O Senador Rodolpho
Tourinho (PFL-BA) vai apresentar três novas emendas a medida provisória
252/05, a chamada MP do Bem, a favor do setor elétrico. A primeira emenda
prevê o retorno do setor ao regime cumulativo das contribuições sociais.
A segunda delas desonera do PIS, da Cofins e do IPI a aquisição de máquinas
destinadas a novos investimentos e incorporadas ao ativo imobilizado de
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. A terceira emenda
espera obter o retorno do setor ao regime cumulativo do PIS e da Cofins,
de forma restrita a determinados setores: consumidores das classes, residencial,
rural, poder público, iluminação pública e serviços públicos. No discurso,
no qual elogiou a medida, Tourinho afirmou que o governo poderia ter ousado
mais. O senador estranhou como o setor energético não tenha merecido a
atenção devida do Ministério da Fazenda e do Tesouro Nacional. (Canal
Energia - 26.08.2005) 2 Ministro do STJ sugere que setor elétrico se aproxime mais do Jurídico O ministro do
Superior Tribunal de Justiça, José Augusto Delgado, tratou sobre temas
como a especialização de profissionais da área de Direito em assuntos
do setor elétrico, a criação de varas especializadas em energia, a unificação
da jurisprudência e as incertezas que envolvem o segmento, na sua apresentação
no XI Simpósio Jurídico-Tributário, que a Associação Brasileira de Concessionárias
de Energia Elétrica promoveu nos dias 24 e 25 de agosto, em São Paulo.
Delgado sugeriu aos agentes encontros com o Judiciário para apresentar
a eles a complexidade do setor. Essa aproximação com os juízes, segundo
ele, permitirá melhor fundamentação nas sentenças. Na avaliação dele,
a falta de conhecimento resulta em decisões polêmicas, como os reajustes
tarifários da Celpe, Coelce e Cosern, contestados na Justiça Federal.
Delgado defendeu que a cadeira Direito da Energia seja obrigatória nos
cursos universitários e apoiou a proposta da criação de varas especializadas
em energia. (Canal Energia - 26.08.2005) 3 Ministro do STJ: carga tributária precisa ser revista para não agravar custos da energia elétrica Durante sua
apresentação no XI Simpósio Jurídico-Tributário, o ministro do Superior
Tribunal de Justiça, José Augusto Delgado, afirmou que a alta carga tributária
- segundo ele, de cerca de 40% do PIB - precisa ser revista urgentemente
para não agravar os custos da energia elétrica. Delgado destacou, por
exemplo, a incidência do ICMS sobre os subsídios e isenções para a baixa
renda - política cuja implantação ele discorda, por considerar difícil
o seu gerenciamento pelos estados. Para Delgado, não existe nenhum dispositivo
legal que autorize a cobrança do encargo dos consumidores de baixa capacidade
financeira. (Canal Energia - 26.08.2005) 4 Abradee: alteração no PIS/Cofins vai reduzir tarifas
de energia elétrica 5 MME prorroga prazo para conclusão dos estudos sobre o Luz para Todos O MME prorrogou
por 60 dias o prazo de entrega da proposta do grupo de trabalho que vai
analisar os reflexos tarifários decorrentes da implementação do Programa
Luz para Todos e da antecipação de metas dos planos de universalização
do serviço de energia elétrica. O prazo anterior para a conclusão dos
estudos era 24 de agosto de 2005. A portaria do MME, n° 387, de 25 de
agosto, altera este prazo para o dia 24 de outubro. O grupo de trabalho
adotará como diretrizes limitar em 10% o impacto tarifário para os consumidores
decorrente dos custos adicionais da implantação do programa entre 2005
e 2008; preservar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão; e assegurar
o cumprimento das metas do programa pelas concessionárias. A equipe é
composta por representantes do MME, que coordena o grupo, e da Aneel.
(Canal Energia - 26.08.2005) 6 Bahia apresenta plano para capacitar gestores ambientais A Secretaria
de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia apresentou esta semana ao
Ministério do Meio Ambiente o Plano Estadual de Capacitação de Gestores
Ambientais, com o objetivo de qualificar municípios para exercer as ações
de gestão ambiental. A idéia é capacitar instituições governamentais e
sociais dos municípios, incluindo os seus agentes, para assumirem o seu
papel de sujeito das ações de gestão ambiental. O plano foi apresentado
ao MMA durante o lançamento do Programa Nacional de Capacitação de Gestores
Ambientais e Conselheiros do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama).
O objetivo do programa é incluir os municípios brasileiros na gestão ambiental,
para que possam fiscalizar e licenciar empreendimentos com impacto local.
No próximo mês será assinado convênio entre o MMA e o estado da Bahia
nesse sentido. (Canal Energia - 26.08.2005) O Programa Luz para Todos inaugurou obras de eletrificação para 29 domicílios da área rural do município de Itaiópolis, no norte catarinense, na sexta-feira (26/08). As obras foram realizadas em parceria pela Celesc, pelo Governo Federal e Governo do Estado. O investimento de R$ 176 mil vai beneficiar 145 pessoas da localidade de Rio da Lousa. (Elétrica - 26.08.2005)
Empresas 1 Pactual passa a cobrir ações da Energias do Brasil S.A. O Banco Pactual
iniciou a cobertura das ações da Energias do Brasil S.A., com recomendação
de compra. Pelas estimativas do departamento de análise da instituição,
o preço considerado justo para os papéis ordinários (com direito a voto)
da empresa é de R$ 32,00 por ação até dezembro. O potencial de valorização
é de 27,49% frente à cotação de R$ 25,10, registrado na sexta-feira (26/08).
A Energias do Brasil - que atua na área de geração, transmissão e distribuição
de energia - lançou suas ações na Bovespa no dia 13 de julho. Os papéis
da empresa estão listados no Novo Mercado da bolsa. Vale lembrar que as
estimativas de preço justo levam em conta as projeções de resultados da
companhia, mas dependem das condições de mercado e da procura pelo papel.
Segundo relatório distribuído a clientes, a expectativa do banco é de
que o ganho das ações supere a média do mercado nos próximos 12 meses.
E destaca o fato de a Energias do Brasil deter 6% do mercado de distribuição
de energia no país, além da administração eficiente, controlador forte
(EDP Portugal) e alta governança. (Valor Econômico - 29.08.2005) 2 AES Elpa aprova aumento de capital social no valor de R$ 1,797 bi A AES Elpa aprovou em assembléia geral extraordinária realizada nesta sexta-feira, 26 de agosto, um aumento de R$ 1.797.776.321,00 do capital social da empresa, que passou de R$ 797.404.777,00 para R$ 2.595.181.098,00. Segundo fato relevante enviado à Bolsa de Valores de São Paulo, a operação será feita mediante emissão de 81.033.842.870 de ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, ao preço de R$ 22,1855, por lote de mil ações. Segundo o comunicado, as ações emitidas foram integralizadas por meio da capitalização, em favor da acionista Brasiliana Energia da seguinte forma: por créditos detidos pela Brasiliana Energia contra a AES Elpa, no valor de R$ 1.797.226.321,00 , e por AFAC (Adiantamento de Futuro Aumento de Capital)detido pela Brasiliana Energia contra a AES Elpa, no valor de R$ 550.000,00. (Canal Energia - 26.08.2005) 3 Light investe R$ 3 mi na expansão de agências de atendimento A Light está
investindo mais de R$ 3 milhões na expansão e melhoria das agências de
atendimento ao cliente. O projeto inclui a remodelagem de todas as agências
já existentes, adequando-as ao mesmo padrão de identidade visual, e a
inauguração de novas unidades. De acordo com o gerente funcional de Atendimento
e Sistemas, Maurício Benchimol, o objetivo do projeto, que teve início
em 2004 e será concluído no final de 2006, é melhorar o atendimento ao
consumidor, incluindo também o treinamento dos atendentes. Segundo o gerente,
algumas das novas unidades, onde a demanda de atendimento não é tão grande,
serão apenas voltadas para auto-atendimento, onde o cliente poderá realizar
todo tipo de serviço através de terminais e de telefones diretamente conectados
à central de atendimento da Light. (Canal Energia - 26.08.2005) 4 CEEE amplia terminais de auto-atendimento 5 Tribunal Regional Federal mantém reajuste da Cosern O Tribunal Regional
Federal da 5ª Região decidiu na quinta-feira, dia 25 de agosto, manter
em 11,1321% o percentual médio do reajuste tarifário da Cosern. A decisão
do TRF/5ª mantém a liminar expedida pelo juiz Francisco Glauber Pessoa
Alves, da 2ª Vara Federal do RN. Com a decisão, a distribuidora continua
impedida de aplicar o índice médio de 19,58% autorizado, no mês de abril,
pela Aneel. A Cosern entrou no TRF/5ª com agravo de instrumento, para
reverter a decisão judicial, alegando a preservação do equilíbrio econômico-financeiro
do contrato de concessão. O relator do processo, desembargador federal
Ridalvo Costa, disse não acreditar em risco de dano irreparável para a
saúde financeira da empresa. (Canal Energia - 26.08.2005) 6 Coelba lança campanha publicitária para reduzir furtos de energia elétrica A Coelba acaba
de lançar sua nova campanha publicitária contra as fraudes de energia
elétrica. O objetivo é conscientizar a população de que o "gato" de energia
é crime previsto no Código Penal, com pena de um a oito anos de detenção,
e de que toda a sociedade é prejudicada pelo ato. Com as ações de combate
às fraudes, a Coelba já conseguiu recuperar R$ 16,1 milhões no primeiro
semestre deste ano. Para coibir o uso ilícito da energia elétrica e água,
a Coelba e a Embasa firmaram um convênio com a Secretaria de Segurança
Pública da Bahia, que formou um grupo especial com integrantes da Polícia
Civil, Polícia Militar e Polícia Técnica. Além disso, a Coelba vem investindo
em equipamentos de alta tecnologia e fiscalizações em todo o estado. (Elétrica
- 26.08.2005) No pregão do
dia 26-07-2005, o IBOVESPA fechou a 27.094,61 pontos, representando uma
baixa de 1,12% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,07
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,62%,
fechando a 7.891,56 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 60,7
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 31,50 ON e R$ 30,05 PNB, baixa de 1,10% e 0,50%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 4,6 milhões as ON e R$ 11,9 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 20% do volume monetário. (Economática e Investshop - 29.08.2005)
Leilões 1 Prazo para habilitação de hidrelétricas no leilão termina dia 31 Termina na quarta-feira,
dia 31 de agosto, o prazo para os empreendedores interessados em participar
do leilão de energia nova, com usinas hidrelétricas, efetuarem habilitação
técnica junto à EPE. A etapa foi definida pela portaria 328/05 do MME,
que lista ainda os documentos necessários para o processo, como licenciamento
ambiental prévio e declaração dos empreendedores. O prazo vale principalmente
para os projetos que não constam do grupo de 17 usinas apresentadas pelo
governo como as que serão incluídas na licitação, prevista para dezembro.
Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, a tendência é que não
haja outros empreendimentos hidrelétricos habilitados fora do grupo das
17, embora qualquer um que atenda aos pré-requisitos da portaria esteja
apto a se habilitar. No caso dos empreendimentos termelétricos, o prazo
estabelecido em portaria para habilitação termina no dia 10 de setembro.
Tolmasquim adianta que, neste grupo, apenas a termelétrica Seival (movida
à carvão), de 500 MW, já se habilitou. "Acredito que outros projetos térmicos,
como Jacuí e Candiota, se interessem em participar", afirma o executivo.
(Canal Energia - 26.08.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 27/08/2005 a 02/09/2005. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Grandes Consumidores 1 Usina entra em operação na terça-feira O consórcio Candonga, formado pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e a produtora de alumínio Novelis, inaugura nesta terça-feira a usina hidrelétrica Risoleta Neves, em Minas Gerais. O investimento de R$ 95 milhões foi dividido pelas duas sócias do consórcio controlador da geradora de energia, que terá capacidade de 140 MW. O investimento contraria a tendência, comentada pelo mercado, de que as grandes indústrias, principalmente na área de mineração, iriam desfazer-se de suas participações em hidrelétricas, principalmente por conta dos encargos elevados, do furto de eletricidade, durante a transmissão, que encarecem a energia, e da lentidão na obtenção de licenças ambientais. O diretor financeiro da Vale, Fábio Barbosa, garantiu que a empresa irá manter a participação nos consórcios de geração, já que tem como estratégia suprir a metade da necessidade de energia elétrica da companhia e suas subsidiárias. (Jornal do Commercio - 29.08.2005) 2 Vale: geração de energia elétrica é área cheia de "incertezas" Apesar de a
Vale manter firme a posição de investir na geração própria de energia,
Fábio Barbosa, diretor financeiro da companhia, observou que a geração
de energia elétrica é área cheia de "incertezas", por conta da volatilidade
dos preços e dos elevados encargos e custos sobre o furto de energia.
O executivo criticou os agentes reguladores, principalmente na lentidão
da obtenção de licenciamento ambiental. Barbosa lembrou que a Valesul,
subsidiária da Vale para produção de alumínio, tem geração própria de
energia e paga encargos elevados na transmissão. "A solução destas questões
depende do agente regulador", destaca ele. A própria usina de Candonga
teve seu cronograma atrasado por dois anos e a necessidade de aportes
foi elevada em R$ 5 milhões. (Jornal do Commercio - 29.08.2005) 3 Vale viabilizará o suprimento total do consumo de eletricidade do Sistema Sul A Vale está
investindo também na construção, já em andamento, das usinas de Aimorés
- que terá capacidade de gerar de 330 MW -, Capim Branco I - com capacidade
de 240 MW - e Capim Branco II - com 210 MW. Estão em fase de planejamento
a construção das unidades de Foz do Chapecó - que terá capacidade de 855
MW - e Estreito - com 1087 MW de capacidade instalada. Com as quatro usinas
em operação e o início da produção de Aimorés, a Vale viabilizará o suprimento
total do consumo de eletricidade do Sistema Sul - formado pelas minas
de minério de ferro de Minas e espírito Santo, pela Estrada de Ferro Vitória
a Minas, e pelo porto e usinas de pelotização de Tubarão - e de parte
do consumo das minas de cobre em Carajás. A Novellis consumiu em 2004
2,3 milhões de MW por hora, sendo 26% de geração própria das seis PCHs.
A empresa estuda a viabilidade de construir novas usinas em Minas Gerais
e em Goiás. (Jornal do Commercio - 29.08.2005)
Economia Brasileira 1 Superávit da balança comercial ultrapassa US$ 28 bi neste ano O saldo da balança brasileira já ultrapassa os US$ 28 bilhões. Neste ano até ontem, o superávit comercial atingiu US$ 28,133 bilhões, um crescimento de 29,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento. Esse saldo positivo é conseqüência das exportações de US$ 74,631 bilhões e as importações de US$ 46,498 bilhões, um crescimento de 23,1% e 19,4%, respectivamente. No mês, o superávit acumulado já alcança US$ 3,455 bilhões, com exportações de US$ 9,893 bilhões e importações de US$ 6,438 bilhões. Para este ano, os analistas do mercado financeiro prevêem um superávit comercial de US$ 40 bilhões, resultado que seria bastante superior ao recorde histórico de US$ 33,696 bilhões registrado no ano passado. (Folha de São Paulo - 29.08.05) 2 Balança registra superávit de US$ 973 mi na 4ª semana de agosto As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 973 milhões na quarta semana de agosto. O saldo é resultado de exportações de US$ 2,702 bilhões e de importações de US$ 1,729 bilhão. As informações são da Secex. Nas quatro primeiras semanas do mês, a balança comercial teve saldo de US$ 3,455 bilhões, com exportações de US$ 9,893 bilhões e importações de US$ 6,438 bilhões. (Valor Econômico - 29.08.05) 3 Saldo comercial da indústria cresce 55% 4 Setor público tem superávit primário de R$ 8,796 bi O setor público
consolidado registrou superávit primário de R$ 8,796 bilhões em julho.
Este é o melhor resultado para um mês, desde que o Banco Central iniciou
sua série histórica, em 1991. No ano, a economia acumulada para pagamento
de juros da dívida já soma R$ 68,745 bilhões, o equivalente a 6,35% do
PIB e recorde para todos os meses. (Gazeta Mercantil - 29.08.05) 5 Crise não impede os planos da indústria Nem crise política,
nem aperto monetário. Os fatores que compõem o atual cenário desfavorável
para o setor produtivo brasileiro não pareceram diminuir a disposição
do empresariado industrial para realizar investimentos no mês de julho,
indica a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, divulgada
sexta-feira pela FGV. De acordo com a pesquisa, das 676 empresas ouvidas,
59,6% prevêem investir este ano um montante maior do que no ano passado.
O total dos investimentos previstos chega a R$ 46 bilhões, alta de 18,2%
em termos reais ante 2004. Outro indicador que aponta para a evolução
dos investimentos em 2005 é a relação investimentos/vendas. Este ano,
os investimentos planejados pelas empresas alcançam 11,1% das vendas,
o maior percentual da década. No ano passado, a proporção tinha sido de
10%. (Gazeta Mercantil - 29.08.05) 6 Focus: mercado projeta IPCA de 5,26% para 2005 Pela 15ª semana consecutiva, o mercado financeiro diminuiu a projeção média para o índice oficial de inflação de 2005. No mais recente relatório de mercado, feito pelo Banco Central na semana passada, a mediana das expectativas para o IPCA deste ano é de 5,26%, abaixo dos 5,34% previstos na semana retrasada O mercado também voltou a baixar a projeção do IPCA de 2006, que foi de 4,96% para 4,90%. A previsão para o IGP-DI de 2005 é de 2,60% para 2,54% e, no IGP-M, baixou de 2,70% para 2,66%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas caiu de 4,97% para 4,81%. (Valor Econômico - 29.08.05) 7 Focus: mercado prevê corte de 0,5 ponto na Selic em setembro 8 Analistas mantêm projeções para PIB e saldo comercial de 2005 O mercado financeiro
manteve estáveis as previsões médias dos indicadores macroeconômicos nacionais
relativos a 2005. Para o crescimento do PIB, a mediana das expectativas
aponta crescimento de 3% neste ano, mesmo percentual há nove semanas.
Para 2006, a estimativa média também permaneceu em 3,50%. A estimativa
média para o superávit da balança comercial neste ano continuou em US$
40 bilhões. Para 2006, porém, subiu de US$ 33,50 bilhões para US$ 33,60
bilhões. A previsão dos analistas para o superávit das contas correntes
brasileiras em 2005 subiu de US$ 11,60 bilhões para US$ 11,85 bilhões.
O resultado esperado para 2006 é de superávit de US$ 5,85 bilhões. Para
a produção industrial, a mediana das expectativas dos analistas aponta
crescimento de 4,50% neste ano. Em 2006, a estimativa também é a mesma.
(Valor Econômico - 29.08.05) 9 IGPs em baixa indicam inflação comportada em 2006 Com a forte
valorização do câmbio e a queda dos preços agrícolas nos últimos meses,
os Índices Gerais de Preços (IGPs) devem fechar o ano em níveis baixos,
talvez abaixo de 2%. O comportamento favorável dos IGPs aponta para uma
menor inércia inflacionária em 2006, já que boa parte dos preços administrados,
como tarifas de telefonia e energia elétrica, são corrigidos por esses
indicadores. Isso deve facilitar a tarefa do Banco Central de fazer a
inflação medida pelo IPCA convergir para o centro da meta de 2006, de
4,5%, abrindo espaço para uma queda mais significativa dos juros. O alvo
de 2005, de 5,1%, também está próximo de ser atingido, mas com uma política
monetária excessivamente dura, com juros reais de 13%, o que acentuou
a valorização do câmbio. Nos últimos meses, as notícias no front inflacionário
são muito positivas. Os IGPs caminham para o quarto mês seguido de deflação.
De janeiro a junho, o IGP-DI subiu apenas 1,12% e pode fechar o ano em
1,8%, de acordo com o economista Carlos Thadeu de Freitas Gomes Filho,
da UFRJ. A projeção média do mercado é de um IGP-DI de 2,6%. (Valor Econômico
- 29.08.05) 10 IPC: terceira quadrissemana de agosto registra deflação de 0,04% A inflação do
município de São Paulo, medida pelo IPC-Fipe da USP, caiu 0,04% terceira
quadrissemana de agosto. O IPC ficou dentro das expectativas dos 17 analistas
ouvidos pela Agência Estado, que previram uma variação entre -0,05% e
0,07%. O IPC foi menor do que o apurado na segunda prévia do mês, quando
o índice foi de 0,07%. Saúde continua a registrar a maior alta do período,
com variação de 0,90%, um pouco acima do 0,87% do período anterior. (O
Estado de São Paulo - 29.08.05) O dólar comercial
tinha, às 10h09m, queda de 0,45%, a R$ 2,390 na compra e R$ 2,392 na venda.
Na sexta, o dólar comercial terminou com alta de 0,20%, a R$ 2,4010 para
compra e R$ 2,4030 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 29.08.2005)
Internacional 1 Presidente do Equador decreta estado de emergência elétrica O presidente
do Equador, Alfredo Palacio, declarou estado de emergência elétrica com
o objetivo de garantir a continuidade do fornecimento a todo o país. Em
nota de imprensa, a presidência afirma que o decreto incumbe o Ministério
da Economia a fazer os ajustes necessários para que a estatal Petrocomercial
forneça combustíveis às geradoras térmicas de eletricidade por meio de
linhas de crédito. O objetivo é fazer com que as usinas térmicas supram
a redução de produção de energia das centrais hidroelétricas, que produzem
atualmente menos que o previsto. A medida é adotada ao mesmo tempo em
que o país suspendeu suas exportações petrolíferas devido ao conflito
que afeta a região produtora de petróleo do nordeste. (Elétrica - 26.08.2005)
Um blecaute
no sul da Califórnia, na noite da última quinta-feira (25/08), deixou
sem eletricidade cerca de 700.000 casas por cerca de meia hora. O governador
do estado, Arnold Schwarzenegger, tranqüilizou a população, dizendo que
a causa do blecaute foi um problema isolado e que o estado tem energia
suficiente para abastecer os moradores até o fim do verão no hemisfério
norte. A causa do blecaute ainda não está clara, mas aconteceu em uma
linha que abastece os consumidores do sul da Califórnia. As temperaturas
eram mais altas que o previsto em Los Angeles, mas aparentemente a linha
estava operando sem problemas momentos antes. O Operador do Sistema Independiente
(ISO, na sigla em inglês), que é responsável pela distribuição da energia
no estado, ordenou à empresa Edison, que abastece o sul da Califórnia,
a reduzir a demanda na região. Isso causou blecautes iniciais nos condados
de San Bernardino, Los Angeles, Riverside e Orange, segundo os porta-vozes
da instituição. O corte na linha de transmissão significou a perda de
cerca de 2.800 MW. Como as temperaturas estavam mais altas que o previsto,
criaram cerca de 2.000 MW adicionais de demanda, limitando a energia disponível.
(Elétrica - 26.08.2005) 3 Plano de reorganização do sistema elétrico da Califórnia é rejeitado O blecaute na Califórnia aconteceu no mesmo dia em que o Senado estatal rejeitou o plano de Schwarzenegger para reorganizar o sistema elétrico da Califórnia. A iniciativa de Schwarzenegger, que se queixa de ter herdado um sistema antiquado, é consolidar quatro agências estatais sob um novo departamento, o que - segundo o governador - facilitaria a tomada de decisões. (Elétrica - 26.08.2005) 4 Sinopec registra aumento de 4,74% na produção de gás natural no
primeiro semestre de 2005 Equipe de Pesquisa UFRJ -
Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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