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IFE: nº 1.646 - 26 de agosto de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Câmara aprova redução das alíquotas de PIS/Cofins no setor elétrico
2 Kelman: contingenciamento de recursos prejudica fiscalizações da Aneel
3 Copom mantém perspectiva de aumento das tarifas de energia em 2005
4 Áreas de terras no Tocantins são declaradas de utilidade pública

Empresas
1 Aneel autoriza reajustes para Cepisa, Cemar, Saelpa e Ceal
2 Audiência pública discute reclamações de consumidores contra Light e Ampla
3 Celg investe R$ 17 mi na aquisição de subestações móveis e transformadores
4 Aneel aprova constituição de garantia para financiamento da Elektro
5 Empresas são autorizadas a elaborar estudos para projetos básicos de LTs
6 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 ABCE: Liminar do STF aumento de riscos de desligamentos no fornecimento de energia
2 CBIEE: liminar do STF preocupa investidores
3 Ministérios esperam queda de liminar que altera lei ambiental

4 Vendas de contratos de curto prazo de energia elétrica terão início na próxima semana na Bolsa de Valores do RJ

5 Cemig realiza leilão para venda de energia de curto prazo

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 72%
2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 84,1%
3 Submercado Nordeste apresenta 78,6% de capacidade em seus reservatórios

4
Índice de armazenamento do submercado Norte está em 74,9%

Gás e Termelétricas
1 Chineses confirmam investimento em Candiota 3
2 Aneel concede aval à aquisição de térmicas pela Petrobras
3 Mercado de crédito de carbono tem expectativa de movimentar US$ 10 bi por ano até 2012

Grandes Consumidores
1 CVRD estima que demanda mundial por minério de ferro se manterá aquecida até 2010
2 CVRD: produção de aço deve aumentar em 60% nos próximos 2 anos
3 CVRD vai lançar plano que permitirá reinvestimento de dividendos
4 Usiminas terá participação na mega-siderúrgica Ternium
5 Usiminas vai criar subsidiária integral no exterior
6 Usiminas apresenta redução significativa de sua dívida
7 Dow Brasil anuncia aumento de cerca de 12% nos preços de suas resinas a partir de setembro

Economia Brasileira
1 Superávit primário soma R$ 68,745 bi, ou 6,27% do PIB, em julho
2 Dívida líquida pública sobe a R$ 971,751 bi em julho, ou 51,3% do PIB

3 Déficit nominal das contas públicas somou R$ 3,34 bi em julho
4 Despesa do setor público com juros chegou a R$ 12,136 bi em julho
5 Superávit do Governo Central até julho soma R$ 44,9 bi
6 Manutenção de políticas blinda o país, diz FMI
7 Crise política e juros altos ainda não afetam investimentos, diz FGV
8 IPC: terceira quadrissemana de agosto registra deflação de 0,04%
9 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Novo Modelo

1 Câmara aprova redução das alíquotas de PIS/Cofins no setor elétrico

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou em votação simbólica na última quarta-feira, 24 de agosto, o destaque à Medida Provisória 252 - conhecida como MP do Bem - que autoriza o retorno do regime de cobrança cumulativa de PIS/Cofins no setor elétrico. Com isso, a soma das alíquotas dos dois impostos cairá dos atuais 9,25%, válidos desde 2003 com a adoção do regime não-cumulativo, para 3,65%. A medida será aplicada pelas empresas distribuidoras apenas para os consumidores das classes residencial, rural, poder público e também para os serviços públicos e a iluminação pública. O destaque ainda terá que ser mantido na votação que ocorrerá no plenário do Senado Federal, possivelmente na semana que vem. (Canal Energia - 25.08.2005)

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2 Kelman: contingenciamento de recursos prejudica fiscalizações da Aneel

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, afirmou ontem que a falta de recursos está prejudicando a fiscalização das concessionárias. "A Aneel não tem feito fiscalizações regulares por causa do orçamento", disse Kelman, durante audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. Segundo Kelman, desde 2003 o orçamento da agência para a fiscalização vem sendo contingenciado e, por isso, a Aneel tem feito apenas as fiscalizações emergenciais. Em 2005, os recursos previstos para as operações de fiscalização dos serviços de eletricidade eram R$ 12,7 milhões, mas, como houve contingenciamento, o valor caiu para R$ 7,3 milhões. Já em 2006, os recursos programados são de apenas R$ 7,2 milhões. (O Globo - 26.08.2005)

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3 Copom mantém perspectiva de aumento das tarifas de energia em 2005

O Comitê de Política Monetária do Banco Central manteve as projeções de reajuste para as tarifas de energia elétrica residencial em 2005. Segundo o Copom, o aumento médio este ano será de 8,2%, de acordo com a ata da reunião realizada na semana passada, divulgada nesta quinta-feira, 25 de agosto. O Copom não modificou também a perspectiva de 7% para o IPCA deste ano. Nesta reunião, o comitê deixou inalterada em 19,75% ao ano a taxa básica de juros (Selic). (Canal Energia - 25.08.2005)

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4 Áreas de terras no Tocantins são declaradas de utilidade pública

Terras nos municípios de São Salvador do Tocantins e Palmeirópolis, no estado de Tocantins, foram declaradas de utilidade pública pela Aneel. As áreas, que totalizam 4.016,12 hectares, são necessárias ao reassentamento rural de 270 famílias afetadas pela implantação do reservatório da usina hidrelétrica Peixe Angical. A decisão atendeu à solicitação da empresa Enerpeixe S/A, detentora da concessão da usina, que está em construção. A resolução da Agência esclarece que a empresa fica responsável pelas desapropriações com recursos próprios. A usina, com 452 MW de potência, deverá entrar em operação em outubro de 2006. (Aneel - 25.08.2005)

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Empresas

1 Aneel autoriza reajustes para Cepisa, Cemar, Saelpa e Ceal

A Aneel definiu ontem os índices de revisão tarifária de quatro distribuidoras nordestinas: Cepisa, Cemar, Saelpa e Ceal. A aplicação das revisões ocorrerá a partir de domingo (28/08). O índice médio de reajuste da Cemar é de 10,96% - 4,97% para consumidores em baixa tensão e de 10,85% a 18,86% para os consumidores em alta tensão. A Cepisa recebeu autorização para revisar, em média, 16,47% suas tarifas. Seus clientes em baixa tensão pagarão 12,95% a mais, enquanto que os de alta tensão terão aumento de 13,83% a 23,82%. A Saelpa reajustará a partir de domingo as tarifas em 14,26%, em média. Aos consumidores em baixa tensão da energia distribuída pela Saelpa, a revisão será de 15,37%. Já os consumidores em alta tensão pagarão entre 16,69% e 17,34% a mais. Em relação à Ceal, a decisão da Aneel foi autorizar revisão tarifária média de 7,21%. As residências atendidas pela Ceal pagarão 5,60% a mais a partir de domingo. Já as indústrias terão aumento de 8,23% a 8,82% em suas contas. (Investnews - 26.08.2005)

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2 Audiência pública discute reclamações de consumidores contra Light e Ampla

Foi realizada ontem audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados para discutir reclamações que os consumidores do Rio de Janeiro têm feito contra as empresas Light e Ampla. Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, das pessoas que procuraram a Aneel para reclamar da Ampla, 5,2% fizeram queixas em 2004, contra 3,9% este ano. Com respeito à Light, o percentual subiu de 9,1% para 11,9% no mesmo período. Representantes das empresas, que também participaram do encontro, destacaram os esforços de ambas para melhorar o atendimento. (O Globo - 26.08.2005)

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3 Celg investe R$ 17 mi na aquisição de subestações móveis e transformadores

A Celg vai investir cerca de R$ 17 milhões na compra de duas subestações móveis e 11 novos transformadores, que devem ser entregues até o próximo mês de outubro. Segundo a empresa, o objetivo da utilização das subestações móveis é permitir a realização de manutenção nas mais de 250 subestações de 69 kV e 34,5 kV espalhadas pelo estado sem a necessidade de desligamento. A subestação é composta por um conjunto de equipamentos que tem a função de adequar à tensão da energia elétrica para ser utilizada nas residências e empresas. Com o uso das subestações móveis, o consumidor terá menos cortes de energia, reduzindo os indicadores DEC e FEC da empresa, que mostram o tempo e a freqüência de interrupção de energia ao consumidor, segundo a Celg. (Canal Energia - 25.08.2005)

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4 Aneel aprova constituição de garantia para financiamento da Elektro

A Aneel aprovou a constituição de garantias, formadas por recebíveis, para operação de financiamento da Elektro, no valor de R$ 15,5 milhões. O empréstimo destina-se à reestruturação de dívidas da empresa relativas à concessão, junto ao Banco Votorantim. A autorização das garantias para o financiamento foi oficializada por meio do despacho n° 1.056 da Aneel, publicado nesta quinta-feira, dia 25 de agosto, no Diário Oficial da União. (Canal Energia - 25.08.2005)

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5 Empresas são autorizadas a elaborar estudos para projetos básicos de LTs

As empresas Uirapuru Transmissora de Energia S/A e Porto Primavera Transmissora de Energia Ltda. receberam autorização para realizar estudos geológicos e topográficos necessários à elaboração dos projetos básicos das linhas de transmissão Ivaiporã - Londrina (segundo circuito), Porto Primavera - Dourados, Porto Primavera - Imbirussu, respectivamente. As empresas também estão autorizadas a realizar estudos de campo junto às propriedades particulares situadas nas rotas das linhas de transmissão. As concessões das linhas foram licitadas em leilão em setembro do ano passado. (Aneel - 25.08.2005)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 25-07-2005, o IBOVESPA fechou a 27.401,63 pontos, representando uma alta de 2,58% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,18 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,19%, fechando a 8.021,64 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 70,5 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,85 ON e R$ 30,20 PNB, alta de 4,70% e 4,14%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 10,5 milhões as ON e R$ 22,9 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 33% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 26-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,20 as ações ON, baixa de 2,04% em relação ao dia anterior e R$ 29,91 as ações PNB, baixa de 0,96% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 26.08.2005)

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Leilões

1 ABCE: Liminar do STF aumento de riscos de desligamentos no fornecimento de energia

A liminar emitida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Nelson Jobim, que transfere ao Congresso Nacional a decisão de aprovar a construção de projetos que afetam Áreas Ambientais de Proteção Permanente (APP), pode resultar no aumento de riscos de desligamentos no fornecimento de energia elétrica no país. A avaliação é da coordenadora do Comitê de Meio Ambiente da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica, Alacir Borges Schmidt. A medida, explicou, impede qualquer tipo de supressão da vegetação em APP, prejudicando a manutenção nas faixas de segurança de linhas de transmissão e redes de distribuição. Fato que, segundo ela, aumenta a probabilidade de falhas no fornecimento em algumas regiões. A coordenadora disse esperar que a decisão seja revertida o mais breve possível e salientou que a liminar impacta todo o setor produtivo do país. Caso a medida não seja alterada até a próxima semana, quando os demais ministros do STF devem apreciar a decisão de Jobim, a ABCE pretende reunir-se com o presidente do Supremo Tribunal Federal, com o objetivo de apresentar os riscos e impactos que a liminar pode trazer para o setor elétrico. (Canal Energia - 25.08.2005)

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2 CBIEE: liminar do STF preocupa investidores

Para o presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica, Claudio Sales, a percepção para o leilão de energia nova de dezembro foi afetada pela liminar do STF que transfere ao Congresso Nacional a decisão de aprovar a construção de projetos que afetam Áreas Ambientais de Proteção Permanente. "Como um grande grupo privado pode programar investimentos de bilhões de reais no país se não há a certeza de que as licenças ambientais a serem emitidas serão realmente válidas?", questiona o dirigente, que se diz extremamente preocupado com a decisão, datada de 26 de julho. Na avaliação do presidente da CBIEE, a origem da decisão, que surpreendeu até ao próprio governo, vem da imperfeição na legislação que rege o processo de licenciamento, causando distorções. Sales sublinha que o novo obstáculo ambiental vem num momento particularmente ruim, em função de falta de novos projetos há mais de 30 meses, além do risco de crise de oferta a partir de 2009. (Canal Energia - 25.08.2005)

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3 Ministérios esperam queda de liminar que altera lei ambiental

Os ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente esperam até o final do mês a derrubada de um liminar que poderia dificultar as obras de infra-estrutura no país por complicar a emissão de licenças ambientais. A expectativa do Ministério de Minas e Energia é que a decisão possa ser revista até a semana que vem. Dos 17 projetos energéticos hidrelétricos que devem concorrer no leilão de energia nova, apenas um tem licença prévia, a usina de Baguari, no norte de Minas Gerais, com capacidade para produzir até 140 Mwh. Os outros todos dependem da liberação das licenças. (Elétrica - 25.08.2005)

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4 Vendas de contratos de curto prazo de energia elétrica terão início na próxima semana na Bolsa de Valores do RJ

O processo de revitalização da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ) terá novo impulso na próxima segunda-feira (29/08), quando será iniciada, na sede da instituição, a venda de contratos de curto prazo de energia elétrica. O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, explicou que o objetivo do convênio, firmado pela Abraceel e a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), é criar um espaço único de venda no País. De acordo com Victer, a meta dos novos leilões, que devem ser realizados duas vezes por mês, é acabar com os atuais contratos bilaterais e centralizar os leilões de ajuste entre vendedoras, geradoras e grandes consumidores de energia, referentes a sobras e faltas de energia. Os leilões na Bolsa do Rio serão, inicialmente, baseados em contratos de curto prazo, com duração de um mês. O secretário acrescentou que no futuro também poderão ser licitados produtos com contratos de médio e longo prazos. (Jornal do Commercio - 26.08.2005)

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5 Cemig realiza leilão para venda de energia de curto prazo

A Cemig vai realizar, no próximo dia 31 de agosto, leilão para venda de energia elétrica de curto prazo, destinada a atender as necessidades mensais dos agentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. O produto a ser comercializado tem montante total de 23.320 MWh, divididos entre os patamares de carga leve (7.950 MWh), médio (11.940 MWh) e pesado (2.430 MWh). A energia vendida será entregue no submercado Sudeste/Centro-Oeste e tem prazo de fornecimento para agosto de 2005. Segundo o edital divulgado nesta quinta-feira, dia 25 de agosto, caso a totalidade dos volumes propostos ultrapasse a quantidade de energia ofertada, a Cemig se reserva o direito de atender um ou mais compradores disponibilizando, a seu critério, um volume maior de energia por produto. Os interessados em participar da licitação podem enviar o termo de adesão até às 12 horas do dia 30 de agosto. As propostas de compra devem ser enviadas no período entre 8 e 11 horas do dia 31. O resultado do leilão sairá até às 15 horas para proponentes compradores e até às 18 horas no site da Cemig. Os contratos de compra e venda de energia deverão ser assinados no mesmo dia. (Canal Energia - 25.08.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 72%

O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72%, com queda de 0,3% em relação ao dia 23 de agosto. O volume fica 29,5% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Barra Bonita e Três Irmãos operam, respectivamente, com 86,7% e 59,3% de capacidade. (Canal Energia - 25.08.2005)

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2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 84,1%

O submercado Sul apresenta 84,1% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,3% no índice de armazenamento da região. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra 85,9% de volume armazenado. (Canal Energia - 25.08.2005)

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3 Submercado Nordeste apresenta 78,6% de capacidade em seus reservatórios

O volume armazenado da região Nordeste está em 78,6%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 46,7% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 76,3% de sua capacidade. (Canal Energia - 25.08.2005)

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4 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 74,9%

O nível dos reservatórios da região Norte está em 74,9%, com queda de 0,7% em relação ao dia anterior, dia 23 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 76,7% de capacidade. (Canal Energia - 25.08.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Chineses confirmam investimento em Candiota 3

O presidente da CRM, João Carlos Vieira, confirmou ao secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres, o investimento chinês em Candiota 3. Por telefone, direto de Pequim, na China, Vieira anunciou que, além da fase C de Candiota, de 350 MW, a Citic International Contracting (CIC) pretende investir em mais duas unidades, igualmente de 350 MW cada uma. A entrada em operação da fase C da usina térmica a carvão de Candiota vai praticamente dobrar a produção da CRM a partir de 2008. Hoje, são vendidos cerca de 1,6 milhão de toneladas/ano para a CGTEE. Com a fase C, a venda passará a quase 4 milhões de toneladas/ano. (Elétrica - 25.08.2005)

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2 Aneel concede aval à aquisição de térmicas pela Petrobras

A Aneel deu aval à aquisição das térmicas de Cubatão e Termoceará pela Petrobras. A Aneel foi consultada pela Secretaria do Direito Econômico do Ministério da Justiça sobre os efeitos das operações no que tange a concentração de mercado. Segundo pareceres divulgados na última quarta-feira, 24 de agosto, a agência concluiu que as operações não prejudicam a livre concorrência. No caso da UTE Cubatão, a Petrobras comprou a participação majoritária do grupo japonês Marubeni. A usina tem capacidade de 249,90 MW e está localizada em São Paulo. Já a Termoceará foi adquirida pela estatal da empresa MPX após batalha judicial pelos pagamentos contigenciados. As duas unidades são classificadas como produtores independentes de energia. (Canal Energia - 25.08.2005)

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3 Mercado de crédito de carbono tem expectativa de movimentar US$ 10 bi por ano até 2012

O início das negociações do mercado de créditos de carbono até o fim do ano pode marcar uma nova fase no segmento de derivativos brasileiro. O início do mercado tende a ser lento, mas a expectativa é de que movimente cerca de US$ 10 bilhões por ano até 2012. No dia 15 de setembro, a BM&F dará início ao cadastramento dos projetos que pretendem reduzir os gases poluentes da atmosfera em um banco de dados e, portanto, negociar créditos em bolsa. Da mesma forma, receberá intenção de compra de investidores, governos e organismos multilaterais, que podem indicar que projetos estão buscando para investir, ou seja, comprar créditos. Na prática, é o banco de projetos que servirá para dizer se existe demanda para um mercado organizado em bolsa para os créditos de carbono. Atualmente, estes créditos já são negociados diretamente entre empresas, no chamado mercado de balcão. O chefe do departamento de projetos especiais da BM&F, Guilherme Fagundes, explica que até a emissão do crédito o projeto passa por diversas certificações: de uma instituição validadora, da comissão interministerial, do Conselho Executivo da ONU e depois novamente pela validadora, para aí sim a ONU emitir o crédito. (Valor Econômico - 26.08.2005)

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Grandes Consumidores

1 CVRD estima que demanda mundial por minério de ferro se manterá aquecida até 2010

A Companhia Vale do Rio Doce não espera tão cedo uma desaceleração na demanda mundial por minério de ferro. Fábio Barbosa, diretor de finanças da CVRD, considera que os fundamentos econômicos internacionais mostram um ambiente de forte crescimento mundial, principalmente na Ásia, capitaneada pela China. Num cenário até 2010, o executivo analisa que não está vendo indicativo que conduza a um quadro de recessão, mesmo levando em conta a alta do petróleo. Barbosa contou que a Vale está trabalhando com uma procura de minério de ferro muito maior do que ela pode oferecer, o que tem levado a companhia a antecipar investimentos. "A expansão da nossa capacidade de produção de minério de ferro prossegue e está lastreada em contratos de longo prazo", disse o executivo. No cálculo da Vale do Rio Doce, se a China dobrar seu consumo per capita anual de aço de 200 quilos para 400 quilos em 10 anos, precisará dobrar a produção de aço de 320 milhões (previsão para 2005) para 600 milhões, exigindo um bilhão de toneladas de minério de ferro. (Valor Econômico - 26.08.2005)

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2 CVRD: produção de aço deve aumentar em 60% nos próximos 2 anos

Nos próximos dois anos, Fábio Barbosa, diretor de finanças da Vale do Rio Doce, avalia que a produção de aço deva aumentar 60%. Mas não vê o aumento do gusa como um indicador antecedente de um novo aumento do aço, já que o mundo enfrenta um excesso de oferta de siderúrgicos. "O preço do aço caiu apesar da alta do minério. Acho que uma nova alta da placa e dos laminados vai depender da força do crescimento mundial acontecer em mercados que não na China. A China está importando 1% da sua produção de 300 milhões de toneladas/ano". Barbosa acredita que possa haver uma reversão da tendência de queda no preço do aço em função do crescimento mundial. Além disso, o ajuste de produção feito pelas siderúrgicas européias não fez os preços voltarem para patamares anteriores. A placa hoje vale US$ 400 e há dois anos, valia US$ 200. (Valor Econômico - 26.08.2005)

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3 CVRD vai lançar plano que permitirá reinvestimento de dividendos

O Conselho de Administração da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) aprovou a criação de um plano de reinvestimento automático dos dividendos recebidos por investidores na compra de ações da empresa. O mecanismo tem por objetivo ampliar a base de acionistas pessoa física da companhia. A CVRD dará informações mais detalhadas sobre o plano nos próximos meses. O reinvestimento dos dividendos entrará em vigor no dia 31 de outubro, data em que a empresa pagará a segunda parcela do dividendo mínimo aos acionistas. (O Globo - 26.08.2005)

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4 Usiminas terá participação na mega-siderúrgica Ternium

A Usiminas vai ficar com 16% do capital da Ternium, mega-siderúrgica que está sendo formatada pelo grupo Techint, reunindo os ativos da argentina Siderar, a venezuelana Sidor e da Hylsamex, do México. O negócio foi anunciado ontem. Além das participações que possui na Siderar, de 5,3%, e de 16,6% na Sidor, a Usiminas fará um aporte adicional de US$ 100 milhões na nova empresa, que pretende ser uma gigante do aço na América Latina. A siderúrgica mineira informou que será também controladora da Ternium, junto com a Techint e terá participação na gestão e na governança. A holding dispõe de capacidade de produção de 12 milhões de toneladas de aços planos e longos por ano e parte em busca da liderança no mercado latino-americano. Seu alvo é ficar entre as 20 maiores siderúrgicas do mundo. A receita da nova empresa é estimada em US$ 5 bilhões. O conselho da Usiminas, ao analisar a proposta, impôs à operação algumas condições, como participação de no mínimo 10% no capital da holding e processo de avaliação das empresas por consultoria independente, adotando o critério de fluxo de caixa descontado. (Valor Econômico - 26.08.2005)

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5 Usiminas vai criar subsidiária integral no exterior

A Usiminas anunciou que vai criar uma subsidiária integral no exterior. Denominada Usiminas Europa, a empresa terá sede legal na Dinamarca e vai abrigar sua participação na Ternium, que por sua vez é sediada em Luxemburgo. (Valor Econômico - 26.08.2005)

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6 Usiminas apresenta redução significativa de sua dívida

A Usiminas conseguiu uma redução significativa de seu endividamento, fruto de uma severa crise financeira enfrentada pela controlada Cosipa no começo da década. Hoje, a dívida líquida é de R$ 2,4 bilhões, com relação dívida líquida/lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 0,4. No meio do ano passado, a divida era de R$ 6 bilhões. (Valor Econômico - 26.08.2005)

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7 Dow Brasil anuncia aumento de cerca de 12% nos preços de suas resinas a partir de setembro

A Dow Brasil, subsidiária da Dow Chemical, anunciou pelo segundo mês consecutivo reajuste de preços em suas resinas. A companhia irá aumentar em cerca de 12% o valor de seus produtos a partir do dia 1º de setembro, depois de ter aplicado quase o mesmo percentual de reajuste em agosto. A pressão de custos com energia e a alta da matéria prima, além do crescimento da demanda, foram os motivos apontados para o repasse de preços, segundo o diretor comercial de plásticos da Dow na América Latina, Isidro Quiroga. "A demanda continuará alta até 2007", aposta o executivo, acrescentando que as margens da companhia devem ser recuperadas ao longo do ciclo de alta. (Valor Econômico - 26.08.2005)

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Economia Brasileira

1 Superávit primário soma R$ 68,745 bi, ou 6,27% do PIB, em julho

O setor público brasileiro consolidado apresentou superávit primário de R$ 8,796 bilhões em julho. No mesmo mês de 2004, o saldo foi de R$ 6,614 bilhões. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o superávit primário consolidado atingiu R$ 68,745 bilhões. Em termos de comparação com o PIB, o saldo correspondeu a 6,27%. No mesmo intervalo de 2004, a economia foi de R$ 52,796 bilhões (5,37% do PIB). Segundo dados divulgados há pouco pelo Banco Central (BC), nos 12 meses encerrados em julho, o superávit primário somou R$ 97,061 bilhões (5,16% do PIB). (Valor Econômico - 26.08.05)

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2 Dívida líquida pública sobe a R$ 971,751 bi em julho, ou 51,3% do PIB

A dívida líquida total do setor público somou R$ 971,751 bilhões no final de julho, ou 51,3% do PIB. Em junho, o endividamento líquido total era de R$ 965,988 bilhões, equivalente a 51,0% do PIB. Segundo o Banco Central, o aumento da dívida decorre da apropriação de juros nominais. Em relatório, a autoridade monetária diz que a dívida cresceu em julho em valor inferior ao que subiu no mês anterior, que havia sido de R$ 8,5 bilhões sobre maio. Nos sete primeiros meses de 2005, a dívida líquida do setor público apresentou redução correspondente a 0,3 ponto percentual do PIB. O PIB dos últimos 12 meses a preços do mês de julho é de R$ 1,893 trilhão. (Valor Econômico - 26.08.05)

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3 Déficit nominal das contas públicas somou R$ 3,34 bi em julho

Apesar do superávit primário de R$ 8,796 bilhões em julho, as contas públicas consolidadas registraram déficit nominal de R$ 3,34 bilhões no mês, informou há pouco o Banco Central. Em julho, o país apropriou em juros nominais o montante de R$ 12,136 bilhões. No acumulado dos sete primeiros meses de 2005, o déficit nominal do setor público somou R$ 23,519 bilhões. O valor equivale a 2,14% do PIB. No mesmo período de 2004, o resultado negativo foi inferior, de R$ 19,407 bilhões (1,97% do PIB). No acumulado em 12 meses até julho, o déficit nominal estava em R$ 51,255 bilhões ou 2,73% do PIB. (Valor Econômico - 26.08.05)

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4 Despesa do setor público com juros chegou a R$ 12,136 bi em julho

O setor público consolidado apropriou como pagamento de juros nominais um montante de R$ 12,136 bilhões no mês de julho. O montante ficou abaixo dos R$ 15,234 bilhões registrados no mês anterior, mas superior aos R$ 10,375 bilhões apropriados em julho de 2004. Nos sete primeiros meses de 2005, os juros nominais somaram R$ 92,264 bilhões, ou 8,41% do PIB. Em igual período de 2004, os juros apropriados foram equivalentes a R$ 72,203 bilhões (7,35% do PIB).Nos 12 meses encerrados em julho, os juros nominais atingiram R$ 148,316 bilhões, ou 7,89% do PIB. O patamar é superior ao registrado em junho passado, quando ficaram em R$ 146,555 bilhões (7,85% do PIB). (Valor Econômico - 26.08.05)

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5 Superávit do Governo Central até julho soma R$ 44,9 bi

O Governo Central - que inclui Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central - conseguiu cumprir em julho 96,86% da sua meta de superávit primário para o ano, estipulada em R$ 46,456 bilhões. De acordo com dados divulgados ontem pelo Tesouro Nacional, entre janeiro e julho deste ano, o Governo Central registrou saldo de R$ 44,948 bilhões. O resultado ficou 19,8% acima dos R$ 37,5 bilhões verificados no mesmo período do ano passado e representa aproximadamente 4,10% do PIB. Em julho, o superávit primário foi de R$ 5,1 bilhões. (Gazeta Mercantil - 26.08.05)

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6 Manutenção de políticas blinda o país, diz FMI

O porta-voz do FMI, Thomas Dawson, disse ontem que a crise política " não afetou a performance e política macroeconômicas " do Brasil, mas alertou para a necessidade de progredir na aprovação de reformas estruturais. Dawson diz que "apesar da volatilidade nos mercados, os preços dos ativos continuam sendo sustentados por boas notícias econômicas e pela expectativa de manutenção das atuais políticas " . Como exemplo, citou os números recentes da arrecadação e do superávit primário do governo. (Valor Econômico - 26.08.05)

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7 Crise política e juros altos ainda não afetam investimentos, diz FGV

A crise política e o cenário de juros altos não afetaram a disposição do empresariado em realizar investimentos produtivos, como construir novas fábricas ou comprar máquinas e equipamentos, revela a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da FGV. Das 679 empresas entrevistas nos anos de 2004 e 2005, 59,6% pretendem investir neste ano um montante superior ao do ano passado. O total programado de investimentos é de R$ 46 bilhões, 18,2% a mais, em termos reais, do que no ano passado. (Folha de São Paulo - 26.08.05)


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8 IPC: terceira quadrissemana de agosto registra deflação de 0,04%

São Paulo - A inflação do município de São Paulo, medida pelo IPC, da Fipe da USP, caiu 0,04% terceira quadrissemana de agosto. O IPC ficou dentro das expectativas dos 17 analistas ouvidos pela Agência Estado, que previram uma variação entre -0,05% e 0,07%. O IPC foi menor do que o apurado na segunda prévia do mês, quando o índice foi de 0,07%. Saúde continua a registrar a maior alta do período, com variação de 0,90%, um pouco acima do 0,87% do período anterior. (O Estado de São Paulo - 26.08.05)

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9 Dólar ontem e hoje

A cautela com os desdobramentos da crise política voltou a dar o tom dos negócios no mercado financeiro, como costuma acontecer às sextas-feiras. O dólar fechou a manhã em alta de 1,08%, cotado a R$ 2,422 na compra e R$ 2,424 na venda. Ontem, o dólar comercial operou em queda durante todo o pregão e fechou com forte declínio, depois de o mercado avaliar positivamente os efeitos do depoimento do advogado Rogério Tadeu Buratti. A moeda norte-americana fechou com depreciação de 1,68%, a R$ 2,3960 para compra e a R$ 2,3980 para venda, cotação próxima da mínima do dia, de R$ 2,3970. (O Globo Online e Valor Online - 26.08.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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