l IFE:
nº 1.646 - 26 de agosto de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Novo Modelo 1 Câmara aprova redução das alíquotas de PIS/Cofins no setor elétrico O plenário
da Câmara dos Deputados aprovou em votação simbólica na última quarta-feira,
24 de agosto, o destaque à Medida Provisória 252 - conhecida como MP do
Bem - que autoriza o retorno do regime de cobrança cumulativa de PIS/Cofins
no setor elétrico. Com isso, a soma das alíquotas dos dois impostos cairá
dos atuais 9,25%, válidos desde 2003 com a adoção do regime não-cumulativo,
para 3,65%. A medida será aplicada pelas empresas distribuidoras apenas
para os consumidores das classes residencial, rural, poder público e também
para os serviços públicos e a iluminação pública. O destaque ainda terá
que ser mantido na votação que ocorrerá no plenário do Senado Federal,
possivelmente na semana que vem. (Canal Energia - 25.08.2005) 2 Kelman: contingenciamento de recursos prejudica fiscalizações da Aneel O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, afirmou ontem que a falta de recursos está prejudicando
a fiscalização das concessionárias. "A Aneel não tem feito fiscalizações
regulares por causa do orçamento", disse Kelman, durante audiência pública
na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.
Segundo Kelman, desde 2003 o orçamento da agência para a fiscalização
vem sendo contingenciado e, por isso, a Aneel tem feito apenas as fiscalizações
emergenciais. Em 2005, os recursos previstos para as operações de fiscalização
dos serviços de eletricidade eram R$ 12,7 milhões, mas, como houve contingenciamento,
o valor caiu para R$ 7,3 milhões. Já em 2006, os recursos programados
são de apenas R$ 7,2 milhões. (O Globo - 26.08.2005) 3 Copom mantém perspectiva de aumento das tarifas de energia em 2005 O Comitê
de Política Monetária do Banco Central manteve as projeções de reajuste
para as tarifas de energia elétrica residencial em 2005. Segundo o Copom,
o aumento médio este ano será de 8,2%, de acordo com a ata da reunião
realizada na semana passada, divulgada nesta quinta-feira, 25 de agosto.
O Copom não modificou também a perspectiva de 7% para o IPCA deste ano.
Nesta reunião, o comitê deixou inalterada em 19,75% ao ano a taxa básica
de juros (Selic). (Canal Energia - 25.08.2005) 4
Áreas de terras no Tocantins são declaradas de utilidade pública
Empresas 1 Aneel autoriza reajustes para Cepisa, Cemar, Saelpa e Ceal A Aneel
definiu ontem os índices de revisão tarifária de quatro distribuidoras
nordestinas: Cepisa, Cemar, Saelpa e Ceal. A aplicação das revisões ocorrerá
a partir de domingo (28/08). O índice médio de reajuste da Cemar é de
10,96% - 4,97% para consumidores em baixa tensão e de 10,85% a 18,86%
para os consumidores em alta tensão. A Cepisa recebeu autorização para
revisar, em média, 16,47% suas tarifas. Seus clientes em baixa tensão
pagarão 12,95% a mais, enquanto que os de alta tensão terão aumento de
13,83% a 23,82%. A Saelpa reajustará a partir de domingo as tarifas em
14,26%, em média. Aos consumidores em baixa tensão da energia distribuída
pela Saelpa, a revisão será de 15,37%. Já os consumidores em alta tensão
pagarão entre 16,69% e 17,34% a mais. Em relação à Ceal, a decisão da
Aneel foi autorizar revisão tarifária média de 7,21%. As residências atendidas
pela Ceal pagarão 5,60% a mais a partir de domingo. Já as indústrias terão
aumento de 8,23% a 8,82% em suas contas. (Investnews - 26.08.2005) 2 Audiência pública discute reclamações de consumidores contra Light e Ampla Foi realizada ontem audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados para discutir reclamações que os consumidores do Rio de Janeiro têm feito contra as empresas Light e Ampla. Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, das pessoas que procuraram a Aneel para reclamar da Ampla, 5,2% fizeram queixas em 2004, contra 3,9% este ano. Com respeito à Light, o percentual subiu de 9,1% para 11,9% no mesmo período. Representantes das empresas, que também participaram do encontro, destacaram os esforços de ambas para melhorar o atendimento. (O Globo - 26.08.2005) 3 Celg investe R$ 17 mi na aquisição de subestações móveis e transformadores A Celg vai
investir cerca de R$ 17 milhões na compra de duas subestações móveis e
11 novos transformadores, que devem ser entregues até o próximo mês de
outubro. Segundo a empresa, o objetivo da utilização das subestações móveis
é permitir a realização de manutenção nas mais de 250 subestações de 69
kV e 34,5 kV espalhadas pelo estado sem a necessidade de desligamento.
A subestação é composta por um conjunto de equipamentos que tem a função
de adequar à tensão da energia elétrica para ser utilizada nas residências
e empresas. Com o uso das subestações móveis, o consumidor terá menos
cortes de energia, reduzindo os indicadores DEC e FEC da empresa, que
mostram o tempo e a freqüência de interrupção de energia ao consumidor,
segundo a Celg. (Canal Energia - 25.08.2005) 4
Aneel aprova constituição de garantia para financiamento da Elektro 5 Empresas são autorizadas a elaborar estudos para projetos básicos de LTs As empresas
Uirapuru Transmissora de Energia S/A e Porto Primavera Transmissora de
Energia Ltda. receberam autorização para realizar estudos geológicos e
topográficos necessários à elaboração dos projetos básicos das linhas
de transmissão Ivaiporã - Londrina (segundo circuito), Porto Primavera
- Dourados, Porto Primavera - Imbirussu, respectivamente. As empresas
também estão autorizadas a realizar estudos de campo junto às propriedades
particulares situadas nas rotas das linhas de transmissão. As concessões
das linhas foram licitadas em leilão em setembro do ano passado. (Aneel
- 25.08.2005) No pregão
do dia 25-07-2005, o IBOVESPA fechou a 27.401,63 pontos, representando
uma alta de 2,58% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,18
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,19%,
fechando a 8.021,64 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 70,5
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 31,85 ON e R$ 30,20 PNB, alta de 4,70% e 4,14%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 10,5 milhões as ON e R$ 22,9 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 33% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 26-08-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,20 as ações ON, baixa de 2,04%
em relação ao dia anterior e R$ 29,91 as ações PNB, baixa de 0,96% em
relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 26.08.2005)
Leilões 1 ABCE: Liminar do STF aumento de riscos de desligamentos no fornecimento de energia A liminar
emitida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Nelson Jobim,
que transfere ao Congresso Nacional a decisão de aprovar a construção
de projetos que afetam Áreas Ambientais de Proteção Permanente (APP),
pode resultar no aumento de riscos de desligamentos no fornecimento de
energia elétrica no país. A avaliação é da coordenadora do Comitê de Meio
Ambiente da Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica,
Alacir Borges Schmidt. A medida, explicou, impede qualquer tipo de supressão
da vegetação em APP, prejudicando a manutenção nas faixas de segurança
de linhas de transmissão e redes de distribuição. Fato que, segundo ela,
aumenta a probabilidade de falhas no fornecimento em algumas regiões.
A coordenadora disse esperar que a decisão seja revertida o mais breve
possível e salientou que a liminar impacta todo o setor produtivo do país.
Caso a medida não seja alterada até a próxima semana, quando os demais
ministros do STF devem apreciar a decisão de Jobim, a ABCE pretende reunir-se
com o presidente do Supremo Tribunal Federal, com o objetivo de apresentar
os riscos e impactos que a liminar pode trazer para o setor elétrico.
(Canal Energia - 25.08.2005) 2 CBIEE: liminar do STF preocupa investidores Para o presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica, Claudio Sales, a percepção para o leilão de energia nova de dezembro foi afetada pela liminar do STF que transfere ao Congresso Nacional a decisão de aprovar a construção de projetos que afetam Áreas Ambientais de Proteção Permanente. "Como um grande grupo privado pode programar investimentos de bilhões de reais no país se não há a certeza de que as licenças ambientais a serem emitidas serão realmente válidas?", questiona o dirigente, que se diz extremamente preocupado com a decisão, datada de 26 de julho. Na avaliação do presidente da CBIEE, a origem da decisão, que surpreendeu até ao próprio governo, vem da imperfeição na legislação que rege o processo de licenciamento, causando distorções. Sales sublinha que o novo obstáculo ambiental vem num momento particularmente ruim, em função de falta de novos projetos há mais de 30 meses, além do risco de crise de oferta a partir de 2009. (Canal Energia - 25.08.2005) 3 Ministérios esperam queda de liminar que altera lei ambiental Os ministérios
de Minas e Energia e do Meio Ambiente esperam até o final do mês a derrubada
de um liminar que poderia dificultar as obras de infra-estrutura no país
por complicar a emissão de licenças ambientais. A expectativa do Ministério
de Minas e Energia é que a decisão possa ser revista até a semana que
vem. Dos 17 projetos energéticos hidrelétricos que devem concorrer no
leilão de energia nova, apenas um tem licença prévia, a usina de Baguari,
no norte de Minas Gerais, com capacidade para produzir até 140 Mwh. Os
outros todos dependem da liberação das licenças. (Elétrica - 25.08.2005)
4 Vendas de contratos de curto prazo de energia elétrica terão início na próxima semana na Bolsa de Valores do RJ O processo
de revitalização da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ) terá novo
impulso na próxima segunda-feira (29/08), quando será iniciada, na sede
da instituição, a venda de contratos de curto prazo de energia elétrica.
O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, explicou
que o objetivo do convênio, firmado pela Abraceel e a Bolsa de Mercadorias
& Futuros (BM&F), é criar um espaço único de venda no País. De acordo
com Victer, a meta dos novos leilões, que devem ser realizados duas vezes
por mês, é acabar com os atuais contratos bilaterais e centralizar os
leilões de ajuste entre vendedoras, geradoras e grandes consumidores de
energia, referentes a sobras e faltas de energia. Os leilões na Bolsa
do Rio serão, inicialmente, baseados em contratos de curto prazo, com
duração de um mês. O secretário acrescentou que no futuro também poderão
ser licitados produtos com contratos de médio e longo prazos. (Jornal
do Commercio - 26.08.2005) 5 Cemig realiza leilão para venda de energia de curto prazo A Cemig
vai realizar, no próximo dia 31 de agosto, leilão para venda de energia
elétrica de curto prazo, destinada a atender as necessidades mensais dos
agentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. O produto a
ser comercializado tem montante total de 23.320 MWh, divididos entre os
patamares de carga leve (7.950 MWh), médio (11.940 MWh) e pesado (2.430
MWh). A energia vendida será entregue no submercado Sudeste/Centro-Oeste
e tem prazo de fornecimento para agosto de 2005. Segundo o edital divulgado
nesta quinta-feira, dia 25 de agosto, caso a totalidade dos volumes propostos
ultrapasse a quantidade de energia ofertada, a Cemig se reserva o direito
de atender um ou mais compradores disponibilizando, a seu critério, um
volume maior de energia por produto. Os interessados em participar da
licitação podem enviar o termo de adesão até às 12 horas do dia 30 de
agosto. As propostas de compra devem ser enviadas no período entre 8 e
11 horas do dia 31. O resultado do leilão sairá até às 15 horas para proponentes
compradores e até às 18 horas no site da Cemig. Os contratos de compra
e venda de energia deverão ser assinados no mesmo dia. (Canal Energia
- 25.08.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 72% O índice
de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72%, com queda
de 0,3% em relação ao dia 23 de agosto. O volume fica 29,5% acima da curva
de aversão ao risco. As usinas de Barra Bonita e Três Irmãos operam, respectivamente,
com 86,7% e 59,3% de capacidade. (Canal Energia - 25.08.2005) 2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 84,1% O submercado Sul apresenta 84,1% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,3% no índice de armazenamento da região. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra 85,9% de volume armazenado. (Canal Energia - 25.08.2005) 3 Submercado Nordeste apresenta 78,6% de capacidade em seus reservatórios O volume
armazenado da região Nordeste está em 78,6%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior. O índice fica 46,7% acima da curva de aversão ao risco.
A usina de Sobradinho opera com 76,3% de sua capacidade. (Canal Energia
- 25.08.2005) 4 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 74,9% O nível
dos reservatórios da região Norte está em 74,9%, com queda de 0,7% em
relação ao dia anterior, dia 23 de agosto. A usina de Tucuruí opera com
76,7% de capacidade. (Canal Energia - 25.08.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Chineses confirmam investimento em Candiota 3 O presidente da CRM, João Carlos Vieira, confirmou ao secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres, o investimento chinês em Candiota 3. Por telefone, direto de Pequim, na China, Vieira anunciou que, além da fase C de Candiota, de 350 MW, a Citic International Contracting (CIC) pretende investir em mais duas unidades, igualmente de 350 MW cada uma. A entrada em operação da fase C da usina térmica a carvão de Candiota vai praticamente dobrar a produção da CRM a partir de 2008. Hoje, são vendidos cerca de 1,6 milhão de toneladas/ano para a CGTEE. Com a fase C, a venda passará a quase 4 milhões de toneladas/ano. (Elétrica - 25.08.2005) 2 Aneel concede aval à aquisição de térmicas pela Petrobras A Aneel
deu aval à aquisição das térmicas de Cubatão e Termoceará pela Petrobras.
A Aneel foi consultada pela Secretaria do Direito Econômico do Ministério
da Justiça sobre os efeitos das operações no que tange a concentração
de mercado. Segundo pareceres divulgados na última quarta-feira, 24 de
agosto, a agência concluiu que as operações não prejudicam a livre concorrência.
No caso da UTE Cubatão, a Petrobras comprou a participação majoritária
do grupo japonês Marubeni. A usina tem capacidade de 249,90 MW e está
localizada em São Paulo. Já a Termoceará foi adquirida pela estatal da
empresa MPX após batalha judicial pelos pagamentos contigenciados. As
duas unidades são classificadas como produtores independentes de energia.
(Canal Energia - 25.08.2005) 3 Mercado de crédito de carbono tem expectativa de movimentar US$ 10 bi por ano até 2012 O início
das negociações do mercado de créditos de carbono até o fim do ano pode
marcar uma nova fase no segmento de derivativos brasileiro. O início do
mercado tende a ser lento, mas a expectativa é de que movimente cerca
de US$ 10 bilhões por ano até 2012. No dia 15 de setembro, a BM&F dará
início ao cadastramento dos projetos que pretendem reduzir os gases poluentes
da atmosfera em um banco de dados e, portanto, negociar créditos em bolsa.
Da mesma forma, receberá intenção de compra de investidores, governos
e organismos multilaterais, que podem indicar que projetos estão buscando
para investir, ou seja, comprar créditos. Na prática, é o banco de projetos
que servirá para dizer se existe demanda para um mercado organizado em
bolsa para os créditos de carbono. Atualmente, estes créditos já são negociados
diretamente entre empresas, no chamado mercado de balcão. O chefe do departamento
de projetos especiais da BM&F, Guilherme Fagundes, explica que até a emissão
do crédito o projeto passa por diversas certificações: de uma instituição
validadora, da comissão interministerial, do Conselho Executivo da ONU
e depois novamente pela validadora, para aí sim a ONU emitir o crédito.
(Valor Econômico - 26.08.2005)
Grandes Consumidores 1 CVRD estima que demanda mundial por minério de ferro se manterá aquecida até 2010 A Companhia
Vale do Rio Doce não espera tão cedo uma desaceleração na demanda mundial
por minério de ferro. Fábio Barbosa, diretor de finanças da CVRD, considera
que os fundamentos econômicos internacionais mostram um ambiente de forte
crescimento mundial, principalmente na Ásia, capitaneada pela China. Num
cenário até 2010, o executivo analisa que não está vendo indicativo que
conduza a um quadro de recessão, mesmo levando em conta a alta do petróleo.
Barbosa contou que a Vale está trabalhando com uma procura de minério
de ferro muito maior do que ela pode oferecer, o que tem levado a companhia
a antecipar investimentos. "A expansão da nossa capacidade de produção
de minério de ferro prossegue e está lastreada em contratos de longo prazo",
disse o executivo. No cálculo da Vale do Rio Doce, se a China dobrar seu
consumo per capita anual de aço de 200 quilos para 400 quilos em 10 anos,
precisará dobrar a produção de aço de 320 milhões (previsão para 2005)
para 600 milhões, exigindo um bilhão de toneladas de minério de ferro.
(Valor Econômico - 26.08.2005) 2 CVRD: produção de aço deve aumentar em 60% nos próximos 2 anos Nos próximos
dois anos, Fábio Barbosa, diretor de finanças da Vale do Rio Doce, avalia
que a produção de aço deva aumentar 60%. Mas não vê o aumento do gusa
como um indicador antecedente de um novo aumento do aço, já que o mundo
enfrenta um excesso de oferta de siderúrgicos. "O preço do aço caiu apesar
da alta do minério. Acho que uma nova alta da placa e dos laminados vai
depender da força do crescimento mundial acontecer em mercados que não
na China. A China está importando 1% da sua produção de 300 milhões de
toneladas/ano". Barbosa acredita que possa haver uma reversão da tendência
de queda no preço do aço em função do crescimento mundial. Além disso,
o ajuste de produção feito pelas siderúrgicas européias não fez os preços
voltarem para patamares anteriores. A placa hoje vale US$ 400 e há dois
anos, valia US$ 200. (Valor Econômico - 26.08.2005) 3 CVRD vai lançar plano que permitirá reinvestimento de dividendos O Conselho
de Administração da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) aprovou a criação
de um plano de reinvestimento automático dos dividendos recebidos por
investidores na compra de ações da empresa. O mecanismo tem por objetivo
ampliar a base de acionistas pessoa física da companhia. A CVRD dará informações
mais detalhadas sobre o plano nos próximos meses. O reinvestimento dos
dividendos entrará em vigor no dia 31 de outubro, data em que a empresa
pagará a segunda parcela do dividendo mínimo aos acionistas. (O Globo
- 26.08.2005) 4 Usiminas terá participação na mega-siderúrgica Ternium A Usiminas
vai ficar com 16% do capital da Ternium, mega-siderúrgica que está sendo
formatada pelo grupo Techint, reunindo os ativos da argentina Siderar,
a venezuelana Sidor e da Hylsamex, do México. O negócio foi anunciado
ontem. Além das participações que possui na Siderar, de 5,3%, e de 16,6%
na Sidor, a Usiminas fará um aporte adicional de US$ 100 milhões na nova
empresa, que pretende ser uma gigante do aço na América Latina. A siderúrgica
mineira informou que será também controladora da Ternium, junto com a
Techint e terá participação na gestão e na governança. A holding dispõe
de capacidade de produção de 12 milhões de toneladas de aços planos e
longos por ano e parte em busca da liderança no mercado latino-americano.
Seu alvo é ficar entre as 20 maiores siderúrgicas do mundo. A receita
da nova empresa é estimada em US$ 5 bilhões. O conselho da Usiminas, ao
analisar a proposta, impôs à operação algumas condições, como participação
de no mínimo 10% no capital da holding e processo de avaliação das empresas
por consultoria independente, adotando o critério de fluxo de caixa descontado.
(Valor Econômico - 26.08.2005) 5 Usiminas vai criar subsidiária integral no exterior A Usiminas
anunciou que vai criar uma subsidiária integral no exterior. Denominada
Usiminas Europa, a empresa terá sede legal na Dinamarca e vai abrigar
sua participação na Ternium, que por sua vez é sediada em Luxemburgo.
(Valor Econômico - 26.08.2005) 6 Usiminas apresenta redução significativa de sua dívida A Usiminas
conseguiu uma redução significativa de seu endividamento, fruto de uma
severa crise financeira enfrentada pela controlada Cosipa no começo da
década. Hoje, a dívida líquida é de R$ 2,4 bilhões, com relação dívida
líquida/lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização)
de 0,4. No meio do ano passado, a divida era de R$ 6 bilhões. (Valor Econômico
- 26.08.2005) 7 Dow Brasil anuncia aumento de cerca de 12% nos preços de suas resinas a partir de setembro A Dow Brasil,
subsidiária da Dow Chemical, anunciou pelo segundo mês consecutivo reajuste
de preços em suas resinas. A companhia irá aumentar em cerca de 12% o
valor de seus produtos a partir do dia 1º de setembro, depois de ter aplicado
quase o mesmo percentual de reajuste em agosto. A pressão de custos com
energia e a alta da matéria prima, além do crescimento da demanda, foram
os motivos apontados para o repasse de preços, segundo o diretor comercial
de plásticos da Dow na América Latina, Isidro Quiroga. "A demanda continuará
alta até 2007", aposta o executivo, acrescentando que as margens da companhia
devem ser recuperadas ao longo do ciclo de alta. (Valor Econômico - 26.08.2005)
Economia Brasileira 1 Superávit primário soma R$ 68,745 bi, ou 6,27% do PIB, em julho O setor público brasileiro consolidado apresentou superávit primário de R$ 8,796 bilhões em julho. No mesmo mês de 2004, o saldo foi de R$ 6,614 bilhões. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o superávit primário consolidado atingiu R$ 68,745 bilhões. Em termos de comparação com o PIB, o saldo correspondeu a 6,27%. No mesmo intervalo de 2004, a economia foi de R$ 52,796 bilhões (5,37% do PIB). Segundo dados divulgados há pouco pelo Banco Central (BC), nos 12 meses encerrados em julho, o superávit primário somou R$ 97,061 bilhões (5,16% do PIB). (Valor Econômico - 26.08.05) 2 Dívida líquida pública sobe a R$ 971,751 bi em julho, ou 51,3% do PIB A dívida líquida total do setor público somou R$ 971,751 bilhões no final de julho, ou 51,3% do PIB. Em junho, o endividamento líquido total era de R$ 965,988 bilhões, equivalente a 51,0% do PIB. Segundo o Banco Central, o aumento da dívida decorre da apropriação de juros nominais. Em relatório, a autoridade monetária diz que a dívida cresceu em julho em valor inferior ao que subiu no mês anterior, que havia sido de R$ 8,5 bilhões sobre maio. Nos sete primeiros meses de 2005, a dívida líquida do setor público apresentou redução correspondente a 0,3 ponto percentual do PIB. O PIB dos últimos 12 meses a preços do mês de julho é de R$ 1,893 trilhão. (Valor Econômico - 26.08.05) 3
Déficit nominal das contas públicas somou R$ 3,34 bi em julho 4 Despesa do setor público com juros chegou a R$ 12,136 bi em julho O setor
público consolidado apropriou como pagamento de juros nominais um montante
de R$ 12,136 bilhões no mês de julho. O montante ficou abaixo dos R$ 15,234
bilhões registrados no mês anterior, mas superior aos R$ 10,375 bilhões
apropriados em julho de 2004. Nos sete primeiros meses de 2005, os juros
nominais somaram R$ 92,264 bilhões, ou 8,41% do PIB. Em igual período
de 2004, os juros apropriados foram equivalentes a R$ 72,203 bilhões (7,35%
do PIB).Nos 12 meses encerrados em julho, os juros nominais atingiram
R$ 148,316 bilhões, ou 7,89% do PIB. O patamar é superior ao registrado
em junho passado, quando ficaram em R$ 146,555 bilhões (7,85% do PIB).
(Valor Econômico - 26.08.05) 5 Superávit do Governo Central até julho soma R$ 44,9 bi O Governo
Central - que inclui Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central
- conseguiu cumprir em julho 96,86% da sua meta de superávit primário
para o ano, estipulada em R$ 46,456 bilhões. De acordo com dados divulgados
ontem pelo Tesouro Nacional, entre janeiro e julho deste ano, o Governo
Central registrou saldo de R$ 44,948 bilhões. O resultado ficou 19,8%
acima dos R$ 37,5 bilhões verificados no mesmo período do ano passado
e representa aproximadamente 4,10% do PIB. Em julho, o superávit primário
foi de R$ 5,1 bilhões. (Gazeta Mercantil - 26.08.05) 6 Manutenção de políticas blinda o país, diz FMI O porta-voz do FMI, Thomas Dawson, disse ontem que a crise política " não afetou a performance e política macroeconômicas " do Brasil, mas alertou para a necessidade de progredir na aprovação de reformas estruturais. Dawson diz que "apesar da volatilidade nos mercados, os preços dos ativos continuam sendo sustentados por boas notícias econômicas e pela expectativa de manutenção das atuais políticas " . Como exemplo, citou os números recentes da arrecadação e do superávit primário do governo. (Valor Econômico - 26.08.05) 7
Crise política e juros altos ainda não afetam investimentos, diz FGV 8 IPC: terceira quadrissemana de agosto registra deflação de 0,04% São Paulo
- A inflação do município de São Paulo, medida pelo IPC, da Fipe da USP,
caiu 0,04% terceira quadrissemana de agosto. O IPC ficou dentro das expectativas
dos 17 analistas ouvidos pela Agência Estado, que previram uma variação
entre -0,05% e 0,07%. O IPC foi menor do que o apurado na segunda prévia
do mês, quando o índice foi de 0,07%. Saúde continua a registrar a maior
alta do período, com variação de 0,90%, um pouco acima do 0,87% do período
anterior. (O Estado de São Paulo - 26.08.05) A cautela
com os desdobramentos da crise política voltou a dar o tom dos negócios
no mercado financeiro, como costuma acontecer às sextas-feiras. O dólar
fechou a manhã em alta de 1,08%, cotado a R$ 2,422 na compra e R$ 2,424
na venda. Ontem, o dólar comercial operou em queda durante todo o pregão
e fechou com forte declínio, depois de o mercado avaliar positivamente
os efeitos do depoimento do advogado Rogério Tadeu Buratti. A moeda norte-americana
fechou com depreciação de 1,68%, a R$ 2,3960 para compra e a R$ 2,3980
para venda, cotação próxima da mínima do dia, de R$ 2,3970. (O Globo Online
e Valor Online - 26.08.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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