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IFE: nº 1.645 - 25 de agosto de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Entidade quer impedir que erro da Aneel encareça conta de luz
2 Aneel: aplicação do IASC 2003 não terá grandes impactos nas tarifas
3 Kelman quer discutir criação de vara especial regulatória
4 Aneel inicia processo de aperfeiçoamento metodológico do processo de revisão tarifário em outubro
5 Abradee: universalização da energia deve aumentar investimentos para R$ 7 bi
6 CBIEE: estudo aponta carga tributária de 49% do faturamento de toda a cadeia de energia elétrica
7 Curtas

Empresas
1 EDP firma parceria com Furnas para o leilão de energia nova
2 Cinco empresas federais de distribuição mostram recuperação
3 Comissão se reúne com Procurador da República para discutir aumento da Celpe
4 Energest pretende se tornar produtora independente de energia
5 Energest finaliza venda de energia para 2005
6 Emissão de debêntures da Elektro recebe rating 'brA+' da S&P´s
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Leilões
1 Sistemática do leilão de energia nova é anunciada
2 Leilão de energia nova acontece em três fases
3 Tolmasquim: BNDES poderá dar financiamento para os empreendedores

4 MME: decisão do STF prejudica leilão de hidrelétricas e pode levar a aumento de tarifa

5 Aneel vai disponibilizar estudos de viabilidade e de impacto ambiental para leilão de energia nova

6 Primeiro leilão de ajuste é cancelado por falta de comprador

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Volume armazenado do Sudeste/Centro-Oeste está em 72,4%
2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 84,4%
3 Submercado Nordeste apresenta 78,8% de capacidade em seus reservatórios

4 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 75,5%

Gás e Termelétricas
1 Petrobras atende exigência do MME
2 Sindigás quer estimular o consumo do GLP no lugar do gás natural
3 Santos sedia maior evento sobre energia nuclear da AL

Grandes Consumidores
1 Produção de aço cai 12,5% em julho
2 Para Braskem, oferta de nafta favorece margem
3 Cade aprova compra de minas pela Vale
4 CVRD, Alunorte e Rio Doce Manganês realizam leilão para compra de energia para uso próprio

Economia Brasileira
1 Fundo Garantidor das PPPs sai em breve
2 Tesouro Direto movimentou R$ 1 bi

3 Economistas da UFRJ revêem projeção de crescimento do PIB deste ano para 3,7%
4 Ipea: taxas podem cair a menos de 10%
5 Copom adota tom mais otimista e juro pode cair em setembro
6 IPCA-15 acumula inflação de 3,91% no ano e de 6,30% 12 meses
7 Taxa de desemprego permanece em 9,4% em julho, informa IBGE
8 Renda média do trabalhador cresce 1,6% ante julho de 2004
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentinos apresentam proposta para a construção da Usina Binacional de Garabi
2 EDF vai realizar leilão de venda de energia em setembro

Regulação e Novo Modelo

1 Entidade quer impedir que erro da Aneel encareça conta de luz

A ProTeste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) quer impedir que o erro da Aneel encareça a conta de luz da população. Para evitar que o consumidor pague pelo erro da pesquisa da Aneel, a ProTeste encaminhou representação pedindo medidas urgentes contra a agência. A representação foi encaminhada para o Ministério Público Federal, Ministério das Minas e Energia, Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) e para a própria Aneel. Na representação, a ProTeste defende que seja mantido o reajuste inicialmente previsto até que seja esclarecido o erro cometido pela Aneel. Para a entidade, episódios como esse mostram que a Aneel "está deixando de cumprir sua missão, que é proporcionar condições favoráveis para que o desenvolvimento do mercado de energia elétrica ocorra com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade". (Folha de São Paulo - 25.08.2005)

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2 Aneel: aplicação do IASC 2003 não terá grandes impactos nas tarifas

O superintendente de Regulação Econômica da Aneel, César Antonio Gonçalves, disse que a aplicação do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor de 2003 não resultará em grandes impactos nas tarifas de energia. Gonçalves confirmou ainda que a Aneel corrigirá eventuais diferenças nas tarifas das distribuidoras que já tiveram reajustes este ano incorporando os resultados da pesquisa IASC 2004. Gonçalves mostrou simulação na qual os consumidores da CEB pagariam mais com o índice do ano passado: eles teriam reajuste médio de 1,31%, caso fosse empregado o IASC 2004, contra o índice de 1,23% homologado esta semana com o IASC 2003. No caso da Elektro, o superintendente mostrou, na simulação, que haveria redução pequena no índice, com o IASC 2004, frente à pesquisa de 2003. O reajuste médio seria de 5,02%, contra os 5,29% concedidos. (Canal Energia - 24.08.2005)

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3 Kelman quer discutir criação de vara especial regulatória

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, pretende se reunir na próxima semana com o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Edson Vidigal, para debater a eventual instituição de uma vara federal especializada em direito regulatório. Segundo Kelman, a medida visa reduzir o risco regulatório causado por sentenças judiciais proferidas por juízes de primeira instância. A questão é uma das sugestões feitas por Ashley Brown, especialista em direito Regulatório da Universidade de Harvard (EUA), para relatório do Banco Mundial. Para Kelman, o desconhecimento em relação à complexidade do setor elétrico faz com que decisões que visam beneficiar o consumidor acabem por prejudicá-lo no futuro, uma vez que o risco regulatório pode ser repassado para o custo dos investimentos - ou resultar na redução de novos aportes. (Canal Energia - 24.08.2005)

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4 Aneel inicia processo de aperfeiçoamento metodológico do processo de revisão tarifário em outubro

A Aneel vai iniciar em outubro o aperfeiçoamento da metodologia utilizada nos processos de revisão tarifária periódica. O objetivo é avaliar as experiências obtidas desde a implantação dos processos, em 2000, em especial com relação ao conceito de empresa de referência, à base de remuneração e à aplicação do Fator X, visando o próximo ciclo de revisão tarifária, que começará em abril de 2007. Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, está prevista a contração de um consultor para fazer o levantamento, que resultará na realização de três seminários específicos. Kelman estima que todo o processo esteja concluído até março do próximo ano. (Canal Energia - 24.08.2005)

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5 Abradee: universalização da energia deve aumentar investimentos para R$ 7 bi

No entendimento do presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães, "a idéia do novo modelo é incentivar a nova geração, dando condições para que o gerador, com base nas garantias que são dadas pelo novo modelo pelo efeito das licitações em pool que são feitas, tenha tranqüilidade e venha a investir". Nesse sentido, acredita ele, o investimento de R$ 4 bilhões por ano, possivelmente possa atingir até R$ 6 ou R$ 7 bilhões por ano. Guimarães confirma que o Luz para Todos é uma espécie de "divisor de águas" para a economia do setor de distribuição de energia elétrica. "No caso da distribuição eu diria que ele vai impactar muito, até porque hoje nós somos perto de 55 milhões de consumidores, dos quais 50 milhões aproximadamente são consumidores residenciais, domicílios que estão ligados". Para enfrentar uma demanda tão grande, Guimarães adianta que o setor tem uma infra-estrutura preparada para isso. (Elétrica - 24.08.2005)

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6 CBIEE: estudo aponta carga tributária de 49% do faturamento de toda a cadeia de energia elétrica

O presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica, Cláudio Sales, disse que o estudo que está sendo realizado pela PriceWaterhouseCoopers, junto com a ABCE e mais 13 associações, está em fase de conclusão e será apresentado para a Comissão de Infra-Estrutura do Senado, em reunião prevista para o dia 1° de setembro. Segundo Sales, o resultado preliminar do estudo aponta para uma carga tributária de 49% do faturamento total de toda a cadeia da energia. O executivo destacou que a necessidade da desoneração fiscal é necessária para garantir a presença dos investidores no leilão de energia nova. A diretora-executiva da ABCE, Sílvia Calou, salientou que as associações estão se mobilizando em torno da "unanimidade nacional" que se tornou o impacto dos encargos e anunciou que o estudo será o primeiro de muitos a serem feitos. Os estudos, segundo ela, serão enviados ao Congresso Nacional. (Canal Energia - 24.08.2005)

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7 Curtas

A Comissão de Minas e Energia aprovou a limitação em 1 watt do consumo de energia por aparelhos eletroeletrônicos operando em modo de espera. A medida está prevista no Projeto de Lei 3893/04, do deputado Fernando Gabeira. O Poder Executivo deverá agora elaborar a lista dos aparelhos que serão submetidos à limitação, e a dos que poderão exceder o consumo mínimo. (Elétrica - 24.08.2005)

O assentamento Santa Rosa, no município de Anaurilândia, em Mato Grosso do Sul, inaugura obras de eletrificação rural do programa Luz para Todos, do governo federal. Foram investidos R$ 304 mil no projeto, que beneficia 52 domicílios, onde vivem 260 pessoas. (Elétrica - 24.08.2005)

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Empresas

1 EDP firma parceria com Furnas para o leilão de energia nova

Energias do Brasil e Furnas serão parceiras no leilão de energia nova. As duas empresas deverão formar uma SPE para disputar três das 17 usinas que serão licitadas. O diretor-presidente da Energias do Brasil, Antonio Martins da Costa, informou ontem que a empresa firmou uma parceria exclusiva com Furnas para o leilão de energia nova, programado para dezembro. Segundo ele, a sociedade entre as duas companhias, que já são parceiras na usina hidrelétrica de Peixe Angical, entrará na disputa por três dos 17 empreendimentos inscritos no leilão. Martins da Costa afirmou que espera que o BNDES financie até 60% das obras a serem realizadas, no caso de vitória no leilão de dezembro. O executivo descartou a possibilidade de a empresa disputar concessões de usinas termelétricas, pois, segundo ele, não satisfazem os critérios de risco e retorno da companhia, que gira em torno de 15% do investimento. O diretor manifestou ainda o interesse em adquirir ativos de energia existente, mas preferiu não revelar quais são os empreendimentos. (Gazeta Mercantil - 25.08.2005 e Investnews - 24.08.2005)

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2 Cinco empresas federais de distribuição mostram recuperação

As cinco empresas federais de distribuição de energia elétrica geridas pela Eletrobrás começam a mostrar sinais de recuperação. As chamadas "federalizadas" Ceron, Eletroacre, Ceal, Cepisa e Ceam apresentaram no primeiro semestre deste ano uma receita operacional líquida 26% superior àquela registrada no mesmo período de 2004: o total saltou de R$ 673,2 milhões para R$ 846,9 milhões. (Folha de São Paulo - 24.08.2005)

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3 Comissão se reúne com Procurador da República para discutir aumento da Celpe

Representantes da Comissão Especial que Apura os Aumentos Tarifários e a Qualidade dos serviços prestados pela Celpe, a chamada Comissão de Energia ou Anti-Aumento, participam nesta quarta-feira , de audiência com o Procurador Geral da República, Antônio Fernandes Barros Silva e Souza. O objetivo da reunião é solicitar apoio para a manutenção do reajuste da energia em 7,4% no Estado, enfatizando ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) o pedido para que não suspenda a liminar que limita o reajuste, como quer a Aneel, que reivindica a alta de 24,43% para a Celpe, retroativa a 29 de abril. (Elétrica - 24.08.2005)

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4 Energest pretende se tornar produtora independente de energia

A Energest prepara o plano de negócios para o triênio 2006/2008, que abrangerá o investimento nas usinas atuais para manter o nível de operação, conclusão de uma PCH, repontecialização de outra unidade, além da constituição de um banco de projetos para o médio e longo prazos. A empresa - resultado da desverticalização das distribuidoras Enersul e Escelsa - pretende se tornar produtora independente de energia. A empresa já encaminhou a Aneel um pedido para sua reclassificação de serviço público para produtor independente de energia. "Aguardamos apenas a resolução da Aneel para podermos explorar novas possibilidades como o mercado dos consumidores livres de energia. Nosso alvo seria o grupo A4 através de negociações bilaterais sem a dependência de leilões ou intermediários. Com isso, conseguiríamos uma remuneração melhor pela energia", explicou Hugo de Souza, diretor-técnico da área estratégica de geração da Energias do Brasil. (Canal Energia - 24.08.2005)

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5 Energest finaliza venda de energia para 2005

A Energest concluiu, na semana passada, a venda de energia para este ano, quando venceu o primeiro leilão de geração distribuída do país promovido por Escelsa e Enersul. As distribuidoras ficaram descontratadas com a desverticalização dos ativos. Foram negociados 35,94 MW médios/mês para atender as necessidades das empresas entre 1° de agosto e 31 de dezembro deste ano. (Canal Energia - 24.08.2005)

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6 Emissão de debêntures da Elektro recebe rating 'brA+' da S&P´s

A Standard & Poor's atribuiu o rating 'brA+' à segunda emissão de debêntures a ser realizada pela Elektro, no valor de R$ 750 milhões, com vencimento no final de 2011. As debêntures serão escriturais, não-conversíveis, quirografárias, com garantia adicional de cessão fiduciária sobre os direitos de crédito perante duas instituições financeiras apontadas pelo emissor. A agência reafirmou o crédito corporativo da distribuidora em 'brA' na Escala Nacional Brasil. (Canal Energia - 24.08.2005)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 24-07-2005, o IBOVESPA fechou a 26.712,38 pontos, representando uma baixa de 0,21% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,01 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,48%, fechando a 7.849,60 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 42,8 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,42 ON e R$ 29,00 PNB, baixa de 1,30% e 0,38%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 12,7 milhões as ON e R$ 16,1 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 38% do volume monetário. (Economática e Investshop - 25.08.2005)

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8 Curtas

Os trabalhadores da Eletronorte realizaram assembléia geral hoje, convocada pelo Sindicato dos Urbanitários no DF, com o objetivo de avaliar as possíveis mudanças na diretoria da empresa e as diversas denúncias envolvendo a Eletronorte na crise instalada no País. A categoria decidiu promover um ato em defesa da Eletronorte nesta quinta-feira, com paralisação até o fim do dia. (Jornal do Brasil - 25.08.2005)

A Cesp vai realizar, entre os dias 29 de agosto e 1° de setembro, oferta pública para venda de energia elétrica de curto prazo para o mês de agosto de 2005, no montante de 250 mil MWh. A energia será entregue nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte, destinados aos agentes da Câmara Comercializadora de Energia Elétrica. Os (Canal Energia - 24.08.2005)

O conselho de administração da Celg aprovou o modelo de desverticalização. Segundo a proposta aprovada, serão criadas duas empresas integrais: uma para agrupar as atividades de geração e transmissão e outra para a área de distribuição. (Canal Energia - 24.08.2005)

A Elektro realiza no dia 31 de agosto assembléia geral extraordinária para aprovação da emissão das 75 mil debêntures simples distribuídas em três séries. (Canal Energia - 24.08.2005)

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Leilões

1 Sistemática do leilão de energia nova é anunciada

O ministro Silas Rondeau, assinou ontem portaria com as regras do pré-edital do leilão de energia nova, marcado para dezembro, apesar da liminar do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, que estabeleceu a necessidade de autorização prévia do Congresso. A portaria deve ser publicada hoje no "Diário Oficial da União" e serão aceitas sugestões até 5 de setembro. O índice de correção dos contratos será o IPCA, e não o IGP-M, como defendia a Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE). As regras do pré-edital foram detalhadas ontem pelo presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, também coordenador da Comissão Especial dos Leilões de Energia Elétrica (CELEE). (Valor Econômico - 25.08.2005)

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2 Leilão de energia nova acontece em três fases

Segundo Maurício Tolmasquim, o leilão ocorrerá em três fases. Na primeira, serão oferecidas as 17 novas licenças para construção de hidrelétricas - ou aquelas que até lá tiverem obtido licença ambiental. Os concorrentes deverão propor uma tarifa mínima para construir e operar cada uma das usinas por 35 anos. As propostas com até 5% de diferença vão para nova disputa de menor preço. Na segunda fase, que é classificatória, os vencedores da licitação anterior terão como concorrentes as hidrelétricas com concessão obtida em leilões anteriores (alguns tendo pago ágio, sob as regras antigas) e as termelétricas a gás, biomassa e carvão. As hidrelétricas vão competir com outras hidrelétricas, enquanto as térmicas, com contrato menor, de 15 anos, vão competir com outras térmicas. As duas fontes de geração de energia terão tratamento diferenciado: o leilão de hidrelétricas será por quantidade de energia gerada e disponibilizada, enquanto o das térmicas será por disponibilidade. Tolmasquim explicou que nesse caso o que será definido no leilão é um preço de remuneração da despesa física da termelétrica, enquanto o custo variável, que inclui o gás natural, será pago à parte quando a térmica for acionada. O pré-edital prevê a correção do preço do gás também pelo IPCA. Na terceira e última fase do leilão, chamada de fechamento, o MME vai definir um preço inicial e aqueles que tiverem propostas acima dele terão 20 minutos para baixar seus preços. (Valor Econômico - 25.08.2005)

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3 Tolmasquim: BNDES poderá dar financiamento para os empreendedores

Tolmasquim confirmou que o BNDES poderá dar financiamento para os empreendedores já que o leilão terá um contrato prevendo a vinculação de parte da receita futura das distribuidoras como reserva de pagamento pela energia, como antecipou o Valor. "O que a gente negociou é um contrato de garantias que foi bolado em conjunto com o BNDES e já foi aceito pelos distribuidores, que pega parte dos recebíveis das distribuidoras. Tem todo um mecanismo de encontro de contas que dá uma garantia ao BNDES, que assim pode dar condições melhores de financiamento. Os detalhes pretendo anunciar no momento devido", disse. (Valor Econômico - 25.08.2005)

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4 MME: decisão do STF prejudica leilão de hidrelétricas e pode levar a aumento de tarifa

O MME informou, ontem, que a decisão do presidente do STF, ministro Nelson Jobim, de exigir lei específica para cada obra a ser realizada em área de preservação ambiental prejudicará o leilão de pelo menos 17 usinas hidrelétricas e poderá levar ao aumento de tarifas. Para não haver prejuízo aos leilões, a liminar de Jobim terá de ser cassada pelos ministros do STF até o dia 15 de setembro, disse o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério, Marcio Pereira Zimmermann. Segundo ele, o interesse das empresas pelo leilão pode cair, pois, com a liminar, elas teriam de aguardar a aprovação de lei ambiental do Congresso para cada obra que fizessem nas usinas. Com isso, pagariam menos ao governo para obter a licença para construir, já que não teriam certeza sobre o investimento. Já o risco que as empresas assumem pode aumentar o custo de suas operações e levar a uma tarifa maior. (Valor Econômico - 25.08.2005)

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5 Aneel vai disponibilizar estudos de viabilidade e de impacto ambiental para leilão de energia nova

De acordo com a Portaria no 365, publicada pelo MME, no dia 16 de agosto, os estudos de viabilidade técnico-econômica e de impacto ambiental (EIA) e os relatórios de impacto ambiental (Rima) de 17 usinas previstas para serem licitadas este ano no leilão de energia nova serão disponibilizadas pela Aneel. Os estudos poderão ser alterados em função de condicionantes no processo de licenciamento ambiental, na definição da reserva de disponibilidade hídrica e na conexão com o sistema elétrico. A relação dos aproveitamentos pode ser consultada no site da Aneel (www.aneel.gov.br), no link Licitações/ Programas de Geração. (Canal Energia - 24.08.2005)

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6 Primeiro leilão de ajuste é cancelado por falta de comprador

O primeiro leilão de ajuste das concessionárias de energia, previsto para o dia 31 de agosto, não será mais realizado por falta de compradores. A única empresa pré-qualificada, a Escelsa desistiu ontem do processo. O motivo para a falta de compradores deve-se ao sucesso com que foi realizada a troca de contratos de compra e venda de energia feita pelas empresas entre si, no início de agosto. (Valor Econômico - 25.08.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Volume armazenado do Sudeste/Centro-Oeste está em 72,4%

O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72,4%, com queda de 0,3% em relação ao dia 22 de agosto. O volume fica 29,5% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Furnas e Nova Ponte operam, respectivamente, com 89,4% e 90,3% de capacidade. (Canal Energia - 24.08.2005)

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2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 84,4%

O submercado Sul apresenta 84,4% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,3% no índice de armazenamento da região. A hidrelétrica de S. Santiago registra 83,5% de volume armazenado. (Canal Energia - 24.08.2005)

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3 Submercado Nordeste apresenta 78,8% de capacidade em seus reservatórios

O volume armazenado da região Nordeste está em 78,8%, com queda de 0,2% em relação ao dia anterior. O índice fica 46,83% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 76,6% de sua capacidade. (Canal Energia - 24.08.2005)

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4 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 75,5%

O nível dos reservatórios da região Norte está em 75,5%, com queda de 0,5% em relação ao dia anterior, dia 22 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 77,5% de capacidade. (Canal Energia - 24.08.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras atende exigência do MME

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, admitiu que a Petrobras atendeu exigência do MME ao elevar em quase 22 milhões de metros cúbicos sua previsão de demanda de gás para 2010, tendo que trabalhar com uma previsão de todas as térmicas serem acionadas de forma simultânea. Segundo ele, a estatal atendeu às necessidades do setor elétrico. (Valor Econômico - 25.08.2005)

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2 Sindigás quer estimular o consumo do GLP no lugar do gás natural

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás) iniciou um movimento de aproximação ao governo federal para tentar criar as condições necessárias para que o combustível volte a ter um papel de destaque no País. Segundo o presidente do Sindigás, Sérgio Bandeira de Mello, há uma oportunidade para o segmento voltar a crescer. Existe a discussão de direcionar o gás natural à geração de energia elétrica e o Brasil está conseguindo se livrar da dependência do GLP importado. Bandeira de Mello defende que se coloque em discussão a utilização do GLP como um substituto do gás. O presidente do Sindigás disse que o GLP enfrenta restrições e uma carga tributária superior ao gás natural, o que fez com que diversas empresas se desinteressassem pelo GLP. Além disso, destacou que há um empobrecimento da população brasileira que faz com que o gás de cozinha esteja sendo substituído por lenha. (Gazeta Mercantil - 25.08.2005)

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3 Santos sedia maior evento sobre energia nuclear da AL

O maior evento sobre energia nuclear da América Latina vai acontecer a partir do próximo domingo (28). A Inac (International Nuclear Atlantic Conference), organizada pela Aben (Associação Brasileira de Energia Nuclear), será realizado no Centro de Convenções Mendes, em Santos (SP), e vai reunir, até 2 de setembro, especialistas internacionais e brasileiros para debater sobre os diversos aspectos da energia nuclear no mundo. O tema do encontro é `A energia nuclear e a redução do aquecimento global` --nos últimos anos, diversos estudos vêm demonstrando que as usinas nucleares são a única alternativa capaz de gerar energia em grande escala de forma limpa, sem contribuir para o efeito estufa. (Elétrica - 24.08.2005)

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Grandes Consumidores

1 Produção de aço cai 12,5% em julho

Os números do setor siderúrgico em julho confirmaram a perspectiva de queda na produção e venda doméstica de aço este ano. De acordo com o Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), a produção de aço bruto em julho foi de 2,48 milhões de toneladas, uma queda de 12,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, a produção brasileira de aço bruto apresenta recuo de 2,9%, somando 18,41 milhões de toneladas. As vendas internas registraram queda de 5,4% nos sete primeiros meses de 2005, somando 9,69 milhões de toneladas. No período o Brasil exportou 6,374 milhões de toneladas do produto, uma redução de 2,3% sobre 2004. Os ganhos com as exportações, porém, foram 30,2% maiores, somando US$ 3,47 bilhões. (Jornal do Commercio - 25.08.2005)

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2 Para Braskem, oferta de nafta favorece margem

A Braskem começou a registrar no segundo semestre do ano recuperação de margens. Esta recuperação está fincada, entre outros fatores, no preço da matéria-prima. Segundo o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich deverá haver uma elevação mais radical das margens em 2006. Segundo o executivo, mesmo que a nafta não esteja com oferta tão grande no mundo, em relação à demanda que há por outros produtos do petróleo, ela apresenta demanda menor. Mesmo com o descolamento de preços entre barril de petróleo e tonelada da nafta, que teve início no segundo trimestre deste ano, as petroquímicas começam a buscar fontes alternativas para fugir das oscilações do petróleo que são refletidas na nafta. (Investnews - 24.08.2005)

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3 Cade aprova compra de minas pela Vale

A Companhia Vale do Rio Doce obteve ontem a aprovação do Cade para explorar novas jazidas, de minério de ferro e bauxita, em Minas Gerais. O Cade aprovou sem restrições a aquisição de 100% do capital social da Sociedade Mineração Estrela de Apolo pela Vale e o arrendamento pela Vale dos direitos de exploração mineral nos municípios de Rio Acima e Caeté.(O Estado de São Paulo - 25.08.2005)

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4 CVRD, Alunorte e Rio Doce Manganês realizam leilão para compra de energia para uso próprio

A Companhia Vale do Rio Doce, Alunorte e Rio Doce Manganês vão realizar, no dia 30 de agosto, leilão de compra de energia para uso próprio. A operação será dividida em sete produtos: os primeiros quatro produtos, com entrega no submercado Norte, serão comprados pela CRVD e têm montante de 5 MW médios cada um. O quinto e o sexto produtos, destinados à Alunorte, têm montante de 5 MW médios e 90 MW médios, respectivamente. A energia também será entregue no submercado Norte. O sétimo produto será comprado pela Rio Doce Manganês e tem montante de 100 MW médios. A energia será entregue no submercado Nordeste. Os interessados em participar do leilão podem enviar os documentos de pré-qualificação até às 16 horas do dia 29 de agosto. (Canal Energia - 24.08.2005)

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Economia Brasileira

1 Fundo Garantidor das PPPs sai em breve

Depois de vários meses de impasse, o comitê gestor das Parcerias Público-Privadas (PPPs) deve aprovar em 15 dias a nova regulamentação do Fundo Garantidor, uma espécie de poupança que garantirá a rentabilidade do participante privado das PPPs. "A regulamentação está fechada, mas o comitê tem que aprová-la", afirmou ontem o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Alessandro Teixeira, após reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), no Palácio do Planalto. Depois da aprovação da nova regulamentação do fundo, as PPPs poderão começar a funcionar no país. O Banco do Brasil será o agente operador do fundo. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, informou aos participantes da reunião que os primeiros editais para obras dentro das regras das PPPs serão lançados ainda neste ano, segundo relatou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto. Ele contou também que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu, na reunião, que fossem focados "projetos mais simples" para que as PPPs possam deslanchar. (Elétrica - 24.08.2005)

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2 Tesouro Direto movimentou R$ 1 bi

O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, apresentou ontem os resultados do Tesouro Direto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lançado em 2002, o programa permite a compra direta de papéis do Tesouro Nacional por pessoas físicas e comemora R$ 1 bilhão em aplicações, com mais de 40 mil investidores. Segundo Levy, o governo tem interesse em expandir o acesso ao instrumento porque 20% dos investimentos têm prazo superior a cinco anos, o que dá estabilidade aos papéis da dívida. Além disso, a pulverização dos papéis - cerca de 25% das operações são de aplicações inferiores a R$ 1 mil - desvincula o investimento dos bancos. (Gazeta Mercantil - 25.08.05)

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3 Economistas da UFRJ revêem projeção de crescimento do PIB deste ano para 3,7%

O último Boletim de Conjuntura do Instituto de Economia, da UFRJ, divulgado ontem, reviu para cima suas projeções para a economia este ano, elevando a previsão de crescimento do PIB para 3,7%, devido aos bons indicadores do nível de atividade e de investimento. A previsão de superávit comercial subiu para R$ 40 bilhões, dado à excelente performance das contas externas. Segundo Caio Prates, o perigo da economia não ter um bom desempenho viria de uma volta das pressões inflacionárias, associadas em tese essencialmente à trajetória do câmbio. Além da crise política, o câmbio poderia ainda ser pressionado pela piora da balança comercial devido à manutenção da apreciação cambial. Ele alerta que o câmbio atual não é sustentável, está muito baixo. Também há o risco de uma desvalorização cambial forte em 2006, freando o crescimento devido também à perturbações externas.Mesmo neste cenário nebuloso por conta da crise política, o IE continua apostando num bom desempenho para a economia neste segundo semestre. O Boletim está trabalhando com uma queda na produção industrial de julho ante junho de 0,8%, mas Prates vê isso como uma acomodação transitória. A indústria, segundo o Boletim, deve crescer 5% este ano, garantindo um PIB de 3,7%. "Não é excesso de otimismo, desde que a política não bata na economia", alerta Prates. (Valor Econômico - 25.08.05)

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4 Ipea: taxas podem cair a menos de 10%

O economista Fábio Giambiagi, do Ipea, considera que a taxa de desemprego pode voltar a ser de um dígito na média anual. "Cabe lembrar que, nos últimos 12 meses, o emprego vem se expandindo a uma taxa de 4%, continuando uma trajetória de recuperação da economia. É razoável imaginar que no ano que vem também deveremos ter um crescimento no emprego entre 2,5% e 3%. Esse é um processo longo, mas é importante que seja contínuo", disse. Giambiagi destacou ainda que a política atual já está colaborando para a redução do índice de desemprego. "Tivemos em 2002, no último ano do governo anterior, uma taxa de desemprego de 12%. Aumentou, naturalmente, em 2003, em função das dificuldades daquele ano. Foi um ano difícil, mas de 2003 em diante a taxa começou a cair", disse. (Gazeta Mercantil - 25.08.05)

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5 Copom adota tom mais otimista e juro pode cair em setembro

O Copom enxerga um cenário mais positivo para a evolução da inflação futura, o que pode gerar as condições necessárias para a primeira queda de juros em um ano e meio na sua reunião de setembro. Na ata da reunião do Copom da semana passada, divulgada hoje, o comitê retirou a frase em que sugeria manter a taxa Selic em 19,75% ao ano por um "período suficientemente longo" para assegurar a convergência da inflação para a meta de 5,1% estabelecida para este ano. Sobre os resultados do petróleo, o Copom não alterou a previsão de reajuste zero para este ano, mas vê como significativo o risco de uma elevação dos preços até dezembro. A Petrobrás e o Ministério das Minas e Energia, que decidem sobre possíveis reajustes, já alertaram que haverá aumentos se o petróleo permanecer cotado no mercado internacional acima de US$ 60 o barril.Assim como já havia feito em outras atas, o BC não citou a crise política como fonte de nervosismo no mercado, de pressão sobre o dólar e de possíveis altas de preços. (Folha de São Paulo - 25.08.05)

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6 IPCA-15 acumula inflação de 3,91% no ano e de 6,30% 12 meses

O IPCA -15 contabiliza nos oito primeiros meses deste ano alta de 3,91%. No acumulado dos 12 meses encerrados em agosto, a inflação apurada pelo índice atinge 6,30%.Em agosto, o IPCA-15 mostrou elevação de 0,28%. Em julho, o indicador havia apurado inflação de 0,11%, informou o IBGE.No mesmo mês de 2004, a variação do índice havia sido de 0,79%. (Valor Econômico - 25.08.05)

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7 Taxa de desemprego permanece em 9,4% em julho, informa IBGE

A taxa de desemprego nacional ficou estável em 9,4% da PEA em julho, segundo o levantamento do IBGE. A taxa de 9,4% é a menor desde que o IBGE iniciou sua nova metodologia, em março de 2002. Os dados constam da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE. Em julho de 2004, a taxa de desocupação havia sido de 11,2%. Na comparação com junho, segundo o IBGE, só houve alteração significativa da taxa de desemprego na região metropolitana de Recife, onde o percentual subiu de 9,6% para 12,7%. De acordo com o levantamento, o número de pessoas ocupadas ficou estável ante junho, em cerca de 19,8 milhões. Na comparação com julho do ano passado, esse contingente aumentou 2,3% - o equivalente a 445 mil pessoas. (Valor Econômico - 25.08.05)


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8 Renda média do trabalhador cresce 1,6% ante julho de 2004

O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas ficou em R$ 968,30 em julho, o que representa alta de 1,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado e aumento de 2,5% em relação a junho, segundo informou o IBGE. Em comparação com junho, os trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado tiveram alta de 1,4% no rendimento médio, para R$ 979,10. Os trabalhadores por conta própria ficaram com rendimento 4,6% maior, de R$ 761,20. Os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado viram queda de 0,5%, para R$ 629,40. Em comparação a julho de 2004, houve declínio de 1% no rendimento dos trabalhadores com carteira assinada. Os trabalhadores sem carteira ficaram com renda 3,8% maior e os trabalhadores por conta própria tiveram aumento de 0,7%. (Valor Econômico - 25.08.05)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista encerrou a manhã recuando 0,53%, a R$ 2,424 na compra e R$ 2,426 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 1,24%, transacionado a R$ 2,4370 para compra e R$ 2,4390 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 25.08.2005)

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Internacional

1 Argentinos apresentam proposta para a construção da Usina Binacional de Garabi

O governador Germano Rigotto recebeu hoje (23) a proposta do grupo argentino Impsa para a construção da Usina Hidrelétrica Binacional de Garabi. Os empresários argentinos, pertencentes ao Grupo Percarmona, também manifestaram a intenção de implantar uma fábrica do grupo no Brasil, que poderia ser no Rio Grande do Sul. Rigotto afirmou que com a crise de energia a implantação da usina é cada vez mais importante: "A cada dia que passa enfrentamos uma nova crise, ou é o petróleo, ou é o carvão. Nesse cenário, Garabi é uma alternativa fundamental", disse. O projeto do grupo argentino, denominado Alto Uruguai, propõe a construção de três barragens no rio Uruguai, uma em Garabi, a outra em Porto Xavier ou Porto Lucena e a terceira em Maurício Cardoso. O presidente da Impsa no Brasil, Luís Garcia, argumenta que a alternativa Argentina tem dois grandes benefícios: menor impacto ambiental e maior aproveitamento energético. "Com três barragens, a área alagada é a metade do projeto original, com duas barragens", explicou. Garcia ainda disse ao governador que o custo do MW/h é menor nesta hipótese. A energia média anual gerada seria de 14.000 GWh/ano com três barragens contra 6.083 GWh/ano com duas. (Elétrica - 24.08.2005)

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2 EDF vai realizar leilão de venda de energia em setembro

A Electricité de France (EDF) prevê vender, em leilão, no próximo mês 2.093 MW de eletricidade. A EDF acordou em vender em 2001 parte da sua capacidade aos concorrentes, sendo uma etapa para a liberalização total do mercado de energia francês em 2007. A venda vai realizar-se no dia 14 de setembro e a elétrica espanhola Endesa já se mostrou interessada no leilão. A EDF tem cerca de 125.400 MW de potência instalada em todo o mundo. A empresa estatal francesa prevê um encaixe entre os 8 e os 9 bilhões de euros com a venda de ações a realizar antes do final do ano. (Diário Econòmico - 24.08.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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