l IFE:
nº 1.644 - 24 de agosto de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 LT Cuiabá-Rondonópolis entra em operação A Linha
de Transmissão Coxipó-Cuiabá- Rondonópolis foi inaugurada nesta terça-feira
(23/08), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A linha terá o objetivo
de escoar a geração da usina termelétrica Cuiabá e das hidrelétricas Manso,
Jauru, Guaporé e Itiquira I e II de Mato Grosso para os outros estados.
A construção da linha de transmissão foi leiloada pela Aneel, no dia 23
de setembro de 2003. O vencedor do lote foi o Consórcio Amazônia Eletronorte,
cujo capital é formado por 49% da Eletronorte e 51% de empresas privadas.
A concessão será de 30 anos, podendo ser renovada por mais trinta. Para
a construção da obra foram investidos cerca de R$ 150 milhões. (Elétrica
- 23.08.2005) 2 Novo modelo do setor elétrico retoma sistema Eletrobrás, afirma secretário de Energia O novo sistema
de transmissão de energia elétrica do Mato Grosso, inaugurado pelo presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, é o primeiro projeto concluído dentro do novo
modelo do setor elétrico. Na opinião de Ronaldo Schuck, secretário de
Energia Elétrica do MME, as novas regras permitiram o retorno das empresas
estatais, do sistema Eletrobrás, ao mercado de transmissão. "Com a entrada
das empresas federais no processo de investimento em transmissão, cresceu
a competitividade. O resultado prático, nessa linha específica, foi um
deságio de 39% em relação ao valor máximo estimado pela Aneel", afirma
Schuck. (Elétrica - 23.08.2005) 3 MP do Bem é aprovada com dois itens pleiteados pelo setor O Plenário
da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 23 de agosto, o projeto
de lei de conversão para a Medida Provisória 252/05, do deputado Custódio
Mattos (PSDB-MG), batizada de MP do Bem. O relatório do deputado incorporou
dois pontos pleiteados pelo conjunto de agentes do setor elétrico, formado
por 13 associações. Um deles se refere à adoção de regras visando à aceleração
da depreciação do capital investido para efeito de imposto de renda. Esta
medida, segundo o relatório, deve acelerar esta depreciação dos atuais
30 anos para cerca de oito anos. Outro ponto incluído foi a manutenção
da alíquota de 3,65% de PIS/Cofins nos contratos já firmados. Por acordo
de lideranças, os destaques serão votados em separado nesta quarta-feira,
24 de agosto, entre elas outras propostas defendidas pelos agentes do
setor elétrico. (Canal Energia - 23.08.2005) 4
Joaquim Levy manifesta preocupação com possível atraso na entrada de projetos
5 Comissão da Câmara discute denúncias de abusos no setor elétrico A Comissão
de Fiscalização Financeira e Controle realiza na quinta-feira, dia 25,
audiência pública para obter esclarecimentos de empresas do setor elétrico
sobre os supostos abusos cometidos contra consumidores. A pauta da reunião
inclui ainda as medidas tomadas para garantir o cumprimento do contrato
de prestação de serviços adequados à população. O encontro estava marcado
para a última terça-feira, dia 16, mas foi adiada. (Canal Energia - 23.08.2005)
6 MME pretende construir 1.600 km de linhas de transmissão neste ano Segundo
o MME, apenas nos próximos seis meses, devem entrar em funcionamento mais
1.600 quilômetros de linhas, passando pelos estados de Santa Catarina,
Rio Grande do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais,
Piauí, Ceará e Paraná. O investimento total nas sete linhas será de R$
1,7 bilhão, incluindo recursos públicos e privados. (Elétrica - 23.08.2005)
A Aneel realizará no dia 30 de agosto, audiência pública na modalidade presencial para debater o processo de aprimoramento da regulamentação que estabelecerá a revisão dos planos de universalização. O objetivo da revisão, segundo a agência, é a antecipação das metas com base nos termos de compromisso firmados com o MME no âmbito do Luz para Todos. (Canal Energia - 23.08.2005)
Empresas 1 CEEE chega ao lucro no 1º semestre A CEEE reverteu
o prejuízo de R$ 111,7 milhões registrado no primeiro semestre de 2004
para lucro de R$ 45,4 milhões no mesmo intervalo deste ano. A receita
líquida da estatal gaúcha cresceu 11,6% no período, para R$ 930,8 milhões,
mas o resultado foi beneficiado principalmente pela variação cambial positiva
sobre o endividamento em dólar e os custos da energia adquirida de Itaipu,
disse o presidente da companhia, Antônio Carlos Brites Jaques.O resultado
operacional da companhia também passou de R$ 99,6 milhões negativos no
primeiro semestre de 2004 para R$ 54 milhões positivos neste ano. (Valor
Econômico - 24.08.2005) 2 Chesf obtém lucro líquido de R$ 339 mi no primeiro semestre do ano A Chesf obteve lucro líquido de R$ 339 milhões no primeiro semestre deste ano. Segundo o presidente da estatal, Dilton da Conti, o resultado é 19% inferior ao montante atingido no mesmo período do ano passado. Sobre o desempenho anual da Chesf, a expectativa do presidente é de que o lucro chegue próximo a R$ 800 milhões. Ele informou que está em fase de análise a implantação de oito pequenas centrais hidrelétricas no Nordeste. O investimento previsto é de US$ 1,8 bilhão e a obra deverá agregar mais 739 MW ao sistema elétrico da região. Os recursos aplicados pela companhia na expansão do sistema elétrico no primeiro semestre totalizaram R$ 200 milhões, sendo R$ 112 milhões em obras do sistema de transmissão, R$ 79 milhões na geração de energia e R$ 9 milhões em infra-estrutura. (Elétrica - 23.08.2005) 3 Forcel terá reajuste médio de 9,14% a partir de 26 de agosto A Aneel
aprovou na segunda-feira, 22 de agosto, reajuste tarifário médio de 9,14%
para as tarifas da Forcel (PR), que entra em vigor a partir da sexta-feira,
26 de agosto. Desse percentual, 3,69% são relativos ao reajuste, enquanto
os 5,45% restantes dizem respeito aos componentes financeiros externos
ao cálculo. A empresa havia pleiteado aumento de 14,75%. Considerando
as classes de consumo, segundo a Aneel, o reajuste a ser aplicado sobre
as tarifas dos clientes de baixa tensão será de 7,17%, enquanto os consumidores
de alta tensão terão índice de 19,31%. O reajuste, que envolve 5.663 unidades
consumidoras do município de Coronel Vívida, considera a exclusão das
alíquotas de PIS-Pasep/Cofins, além dos respectivos passivos. A Aneel
definiu ainda o percentual definitivo da revisão tarifária da Forcel,
que será de 14,62%. (Canal Energia - 23.08.2005) 4
AES Sul, CEEE e RGE cobram solução para dívida de R$ 290 mi das prefeituras
5 Erro na pesquisa da Aneel não terá impacto nas tarifas da Coelce A Aneel
admitiu erro na pesquisa de satisfação do consumidor de 2004 e decidiu
descartar o seu resultado no cálculo do reajuste tarifário das distribuidoras
neste ano. A diretoria da agência aprovou a troca do Índice Aneel de Satisfação
do Consumidor (Iasc) de 2004 pelo resultado de 2003 no cálculo do "fator
x". A medida, no entanto, não tem repercussão sobre a tarifa no Ceará.
Segundo a Aneel e a Coelce, o reajuste autorizado em abril já havia mesmo
levado em conta o Iasc de 2003, pois o de 2004 inda não havia sido divulgado
à época. (Elétrica - 23.08.2005) No pregão
do dia 23-07-2005, o IBOVESPA fechou a 26.769,28 pontos, representando
uma baixa de 1,80% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,49 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,84%, fechando a 7.887,45 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 44,4 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 30,82 ON e R$ 29,11 PNB, baixa de 1,34% e 2,54%,
respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se
que estas ações movimentaram R$ 7,1 milhões as ON e R$ 16,5 milhões as
PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás
foram responsáveis por 37% do volume monetário. (Economática e Investshop
- 24.08.2005) Nos Estados Unidos, os antigos credores da Enron buscam um comprador para a Elektro. Em São Paulo, o Conselho de Administração da Elektro posiciona-se na outra ponta do balcão. Estuda a compra de distribuidoras no estado, O primeiro alvo é a norte-americana CMS. (Relatório Reservado - 23.08.2005) A Eletrobrás lançou na segunda-feira, 22 de agosto, a décima edição do Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia - Prêmio Procel Edição 2005. O objetivo é premiar representantes de diversos segmentos da sociedade que se destacaram no desenvolvimento de projetos ou na implementação de ações voltadas para o incentivo racional e eficiente da energia no país. (Canal Energia - 23.08.2005) Tomou posse nesta segunda-feira (22/08), durante reunião do Conselho de Administração da CEEE, o novo diretor jurídico da Empresa, Luiz Carlos Adams Coelho, 53 anos. Procurador do Estado, Adams Coelho substitui o diretor financeiro, Edison Zart, que acumulava a função desde o desligamento da ex-diretora jurídica Magda Brossard Iolovich, ocorrido em agosto de 2004. (Elétrica - 23.08.2005) A Celg lança nesta semana o projeto Billing. O projeto vai fazer toda a gestão comercial e envolver as áreas de faturamento, cobrança e arrecadação. Ele é realizado em parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações e a IBM. Com este projeto todos os dados do consumidor vão estar disponíveis de forma mais completa para o atendente da Celg. (Elétrica - 23.08.2005)
Leilões 1 NC Energia faz leilão para compra de 61,5 MW A NC Energia
realizará na próxima sexta-feira, 26 de agosto, leilão para comprar, em
um primeiro momento, um total de 61,5 MW médios, divididos em três produtos
com início de fornecimento entre 2006 e 2008. Os pontos de entrega serão
os submercados Norte, Nordeste e Sudeste. Segundo o edital do leilão,
está previsto ainda o lançamento de um quarto produto, cujas características
devem ser apresentadas até 30 minutos antes do início da negociação. A
licitação pode ocorrer em duas etapas, de acordo com a comercializadora.
A primeira etapa será realizada pela internet na modalidade tomada de
preços, com término previsto para às 12 horas. As geradoras participantes
deverão enviar proposta de preços que deve ser menor ou igual ao valor
inicial, fixado pela NC Energia. Para esta etapa, o ponto de entrega será
o submercado Nordeste. Está prevista a realização de uma segunda etapa,
na modalidade leilão reverso, caso um dos produtos não receba ofertas.
Caso os outros dois não tenham lances, a ocorrência de uma segunda etapa
ficará a critério da NC Energia. A fase adicional, caso ocorra, será no
mesmo dia 26, às 14:30 horas, com uma hora de duração. A assinatura dos
contratos será até o dia 30 de setembro. (Canal Energia - 23.08.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Volume armazenado do Sudeste/Centro-Oeste está em 72,6% O índice
de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72,6%, com
queda de 0,3% em relação ao dia 21 de agosto. O volume fica 29,6% acima
da curva de aversão ao risco. As usinas de Itumbiara e Corumbá I operam,
respectivamente, com 87,1% e 45,6% de capacidade. (Canal Energia - 23.08.2005)
2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 84,8% O submercado Sul apresenta 84,8% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,4% no índice de armazenamento da região. A hidrelétrica de Jordão registra 64% de volume armazenado. (Canal Energia - 23.08.2005) 3 Submercado Nordeste apresenta 79,1% de capacidade em seus reservatórios O volume
armazenado da região Nordeste está em 79,1%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior. O índice fica 47% acima da curva de aversão ao risco.
A usina de Sobradinho opera com 76,9% de sua capacidade. (Canal Energia
- 23.08.2005) 4 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 76% O nível
dos reservatórios da região Norte está em 76%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior, dia 21 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 78% de
capacidade. (Canal Energia - 23.08.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Distribuidoras de gás natural da região Sul querem diluir reajustes As três distribuidoras de gás natural da região Sul querem diluir por pelo menos um ano os dois reajustes anunciados pela Petrobras, de 13% a partir de primeiro de setembro e de mais 10% a partir de primeiro de novembro, para o combustível importado da Bolívia. A Sulgás (RS), SCGás (SC) e Compagás (PR) temem o impacto negativo do aumento dos custos sobre seus resultados e o risco de perder competitividade ante os fornecedores de outros combustíveis. Entre os principais problemas para os distribuidores é a concorrência com gasolina e álcool para uso veicular e óleo combustível e GLP no caso dos clientes industriais. Na terça-feira da semana passada, em São Paulo, o presidente da Sulgás, Artur Lorentz, chegou a propor a representes da Petrobras que os aumentos fossem diluídos ao longo dos próximos cinco anos. Diante da resistência à proposta, as distribuidoras do Sul pediram pelo menos um ano de prazo e contam agora com o apoio dos governadores Germano Rigotto (RS), Luiz Henrique da Silveira (SC) e Roberto Requião (PR) na busca de uma solução política para o caso. As três empresas são estatais. (Valor Econômico - 24.08.2005) 2 MME divulga portaria com metodologia para lastro físico de biomassa O MME publicou
na edição do Diário Oficial desta terça-feira, 23 de agosto, a portaria
384/2005, que trata da garantia física para a geração de energia por biomassa.
Entre outras determinações, o documento estabelece que os agentes terão
que informar a disponibilidade mensal de biomassa de cada empreendimento.
Além dessa informação, as usinas terão que enviar documento com o custo
de operação e a potência da usina, entre outros pontos, previstos na portaria
120/2005. Já nos períodos em que houver a declaração de inexistência,
a portaria prevê que a disponibilidade máxima será considerada nula para
o cálculo do lastro físico. Segundo o assessor para assuntos de Cogeração
da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo, Onório Kitayama, a
portaria é o primeiro passo para atender ao pleito dos empreendedores
e estimular o investimento na geração por biomassa. Outros pontos ainda
dependem de ajustes, como a regulamentação pela Aneel da lei 10.762/05,
que trata da complementaridade das fontes alternativas. (Canal Energia
- 23.08.2005) 3 Governo tenta acordo com a francesa Areva para construção de Angra 3 A retomada
do programa nuclear brasileiro ganhou novo impulso no governo. Nas últimas
semanas, a Casa Civil e o MME mantiveram uma série de contatos com a francesa
Areva, a mesma empresa que construiu a Usina Angra 2 e forneceu a maior
parte dos equipamentos já comprados para Angra 3. O grupo está disposto
a liderar um consórcio para a instalação da terceira geradora. A Areva
garantiu que topa financiar com recursos próprios um terço do projeto,
avaliado em 1,8 bilhão de euros. Outra parte expressiva, asseguram os
franceses, viria de um pool de bancos europeus, notadamente franceses.
Por fim, o BNDES também vai participar. A Areva se dispõe também a coordenar
o upgrade dos equipamentos adquiridos pelo governo ainda na década de
80. Em contrapartida, quer ter preferência sobre o excedente da produção
de urânio que não for aproveitada nas usinas brasileiras. Hoje, a quantidade
do minério já comprovada faz do Brasil a sexta maior reserva mundial.
Porém, estudos técnicos feitos pelo MME mostram que o país tem potencial
para chegar ao terceiro posto do ranking internacional. (Relatório Reservado
- 23.08.2005)
Grandes Consumidores 1 Vale quer trocar participação em Foz do Chapecó por ativo ou contratos A Companhia
Vale do Rio Doce está avaliando o leque de opções que tem para se desfazer
da participação acionária de 40% detida no projeto da hidrelétrica de
Foz do Chapecó. A empresa já está estudando, junto a diversos players
do setor elétrico, propostas de negociação de sua participação na usina
de 855 MW de potência, que estará localizada na divisa dos estados de
Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Segundo a diretora da área de energia
da Vale, Vânia Somavilla, o interesse da mineradora é trocar a participação
em Foz do Chapecó por fatia acionária em outro ativo de geração na região
Norte, ou ainda por contratos de fornecimento de energia. Entre as apontadas
como principais interessadas em entrar no projeto estão as estatais Furnas
e Eletrosul, que voltaram a direcionar o foco para geração; a holding
CPFL Energia, sócia da Vale em Foz do Chapecó com 40%, e a geradora Tractebel
Energia, que tem na região Sul grande parte da sua capacidade instalada.
(Canal Energia - 23.08.2005)
Economia Brasileira 1 Frente quer efetivar os investimentos previstos em PPP Foi lançado ontem um novo canal de comunicação entre as empresas e entidades do setor de infra-estrutura e o Congresso Nacional, com o objetivo de agilizar as PPP. A Frente de Defesa da Infra-estrutura Nacional calcula que as PPP podem direcionar R$ 22 bilhões para o setor até 2007. O vice-presidente executivo da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), Ralph Lima Terra, considera necessário investimentos anuais em infra-estrutura da ordem de US$ 20 bilhões. O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, afirmou ontem que o governo federal precisa investir mais no setor com recursos fiscais. Passos afirmou que o governo e a iniciativa privada não podem se acomodar, fazendo com que o setor de transportes acumule ainda mais ineficiência. (Gazeta Mercantil - 24.08.05) 2 Meirelles afirma que dúvida sobre inflação explica juro alto O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse hoje que as taxas de juros no Brasil são muito mais altas do que em outros países por vários fatores. Um deles, de acordo com Meirelles, seria a incerteza ainda existente no mercado em relação à trajetória futura da inflação. Ele explicou que há uma diferença entre o juro real calculado com base na inflação futura projetada e o juro real calculado com base na inflação dos últimos 12 meses. Outro fator foi a relação dívida/PIB, que, segundo ele, esteve por muitos anos numa tendência errada. Meirelles também afirmou que o juro básico no Brasil, a taxa Selic, não influencia todas as taxas de juros na economia. "Você tem várias taxas influenciadas por diferentes taxas básicas, como o crédito rural e empréstimos imobiliários", afirmou. (O Estado de São Paulo - 24.08.05) 3
BC espera chegar a 30% do PIB este ano 4 Crise encarece mas não impede rolagem Ontem foi
um dia de predomínio da crise política sobre os fundamentos econômicos.
O Tesouro foi obrigado a aceitar juros maiores para a colocação de LTNs
no valor de R$ 3,4 bilhões. A taxa do lote que vence em abril de 2006
avançou de 18,73% na semana passada para 19,017% ontem. O juro máximo
do lote com resgate em janeiro de 2007 subiu de 18,23% para 18,638%. A
volatilidade dos mercados, provocada pela crise política, encarece a dívida
pública, mas só o fato de o Tesouro estar conseguindo vender LTN, mesmo
que a juro mais alto, mostra que para os bancos o risco político não é
tão insuportável assim. (Valor Econômico - 24.08.05) 5 Aperto fiscal deve superar meta em 2005 Sondagem
do BC com analistas de mercado aponta que, na média, a expectativa subiu
para um superávit equivalente a 4,45% do PIB, contra uma meta oficial
de 4,25%. O dado é pesquisado regularmente pelo BC, mas não faz parte
das expectativas de mercado divulgadas a cada semana. Em dinheiro corrente,
a diferença entre a meta oficial e o resultado esperado pelo mercado representa
cerca de R$ 4 bilhões, ou quatro vezes todo o investimento federal até
o último dia 12. Há, no entanto, quem calcule uma economia adicional de
até R$ 14 bilhões. Até o último dia 12, só 4,68% dos R$ 22 bilhões autorizados
pelo Orçamento deste ano haviam sido gastos pelos ministérios. Projetos
tidos como prioritários, caso da transposição do São Francisco e a recuperação
de estradas, ainda estão nos trâmites burocráticosO aumento da carga tributária,
que o governo nega a despeito dos números, também encoraja a aposta no
megassuperávit. Em 2004, a arrecadação atingiu 35,91% do PIB, maior patamar
já registrado. (Folha de São Paulo - 24.08.05) 6 Deflação em SP apontada pelo IPC-S já é de 0,35% A deflação na capital de São Paulo se intensificou no âmbito do IPC-S do período até 22 de agosto. Segundo informou a FGV, os preços na cidade caíram 0,35%, ante queda de 0,30% apurada no IPC-S anterior, de até 15 de agosto. A FGV informou que, das sete capitais usadas para o cálculo do IPC-S, seis apresentaram recuo de preços, no indicador de até 22 de agosto, ante o índice anterior. A única capital a registrar aceleração de preços, no mesmo período, foi Brasília (de 0,25% para 0,42%). A FGV divulgou hoje os resultados regionais do IPC-S de até 22 de agosto, cuja taxa completa caiu 0,33% - o menor desempenho da história do indicador, iniciado em janeiro de 2003. (O Estado de São Paulo - 24.08.05) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 EUA, Alemanha e Japão testam casas capazes de produzir energia solar Dentro de
poucos anos, a possibilidade de eliminar a conta de luz do orçamento doméstico
pode se tornar realidade para 35.000 famílias nos Estados Unidos, 140.000
na Alemanha e 400.000 no Japão. Essas famílias moram em condomínios experimentais
onde as casas são dotadas de uma série de recursos destinados não apenas
a economizar eletricidade, mas também a produzi-la, por meio da energia
solar. A grande novidade é que, nos momentos do dia em que os painéis
solares produzem mais energia do que a residência precisa, o excedente
é conduzido à rede pública de distribuição de eletricidade - e o morador
recebe em troca créditos em sua conta de luz. Calcula-se que, em poucos
anos, com o aperfeiçoamento dos sistemas de captação, as casas se tornem
auto-suficientes em energia. No momento, a União Européia está empenhada
numa campanha para a utilização de fontes alternativas de energia que
pretende aumentar o uso de recursos renováveis em 12% até 2010 e economizar
20% do consumo atual até 2020. Entre as medidas incentivadas pela campanha
está a construção de casas que economizem e também produzam eletricidade.
(Elétrica - 23.08.2005) 2 Galp Energia e Petrobras podem realizar investimento em conjunto no Oriente Médio A empresa
portuguesa Galp Energia e a Petrobras estudam a possibilidade de investir
juntas no Oriente Médio no setor de produção e prospecção de petróleo.
Ambas as companhias também analisam a possibilidade de se associar para
o mesmo tipo de negócio em São Tomé e Príncipe e para reforçar sua atividade
no Brasil. Os detalhes do possível negócio devem estar prontos antes do
fim deste ano, segundo informou o jornal português Diário Econòmico. Uma
fonte oficial da Galp Energia confirmou que "estamos interessados nas
oportunidades que sejam positivas em termos de prospecção e produção,
tanto em São Tomé e Príncipe como em outros lugares". (Elétrica - 23.08.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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