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IFE: nº 1.644 - 24 de agosto de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
LT Cuiabá-Rondonópolis entra em operação
2 Novo modelo do setor elétrico retoma sistema Eletrobrás, afirma secretário de Energia
3 MP do Bem é aprovada com dois itens pleiteados pelo setor
4 Joaquim Levy manifesta preocupação com possível atraso na entrada de projetos
5 Comissão da Câmara discute denúncias de abusos no setor elétrico
6 MME pretende construir 1.600 km de linhas de transmissão neste ano
7 Curtas

Empresas
1 CEEE chega ao lucro no 1º semestre
2 Chesf obtém lucro líquido de R$ 339 mi no primeiro semestre do ano
3 Forcel terá reajuste médio de 9,14% a partir de 26 de agosto
4 AES Sul, CEEE e RGE cobram solução para dívida de R$ 290 mi das prefeituras
5 Erro na pesquisa da Aneel não terá impacto nas tarifas da Coelce
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 NC Energia faz leilão para compra de 61,5 MW

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Volume armazenado do Sudeste/Centro-Oeste está em 72,6%
2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 84,8%
3 Submercado Nordeste apresenta 79,1% de capacidade em seus reservatórios

4
Índice de armazenamento do submercado Norte está em 76%

Gás e Termelétricas
1 Distribuidoras de gás natural da região Sul querem diluir reajustes
2 MME divulga portaria com metodologia para lastro físico de biomassa
3 Governo tenta acordo com a francesa Areva para construção de Angra 3

Grandes Consumidores
1 Vale quer trocar participação em Foz do Chapecó por ativo ou contratos

Economia Brasileira
1 Frente quer efetivar os investimentos previstos em PPP
2 Meirelles afirma que dúvida sobre inflação explica juro alto

3 BC espera chegar a 30% do PIB este ano
4 Crise encarece mas não impede rolagem
5 Aperto fiscal deve superar meta em 2005
6 Deflação em SP apontada pelo IPC-S já é de 0,35%
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EUA, Alemanha e Japão testam casas capazes de produzir energia solar
2 Galp Energia e Petrobras podem realizar investimento em conjunto no Oriente Médio

Regulação e Novo Modelo

1 LT Cuiabá-Rondonópolis entra em operação

A Linha de Transmissão Coxipó-Cuiabá- Rondonópolis foi inaugurada nesta terça-feira (23/08), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A linha terá o objetivo de escoar a geração da usina termelétrica Cuiabá e das hidrelétricas Manso, Jauru, Guaporé e Itiquira I e II de Mato Grosso para os outros estados. A construção da linha de transmissão foi leiloada pela Aneel, no dia 23 de setembro de 2003. O vencedor do lote foi o Consórcio Amazônia Eletronorte, cujo capital é formado por 49% da Eletronorte e 51% de empresas privadas. A concessão será de 30 anos, podendo ser renovada por mais trinta. Para a construção da obra foram investidos cerca de R$ 150 milhões. (Elétrica - 23.08.2005)

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2 Novo modelo do setor elétrico retoma sistema Eletrobrás, afirma secretário de Energia

O novo sistema de transmissão de energia elétrica do Mato Grosso, inaugurado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é o primeiro projeto concluído dentro do novo modelo do setor elétrico. Na opinião de Ronaldo Schuck, secretário de Energia Elétrica do MME, as novas regras permitiram o retorno das empresas estatais, do sistema Eletrobrás, ao mercado de transmissão. "Com a entrada das empresas federais no processo de investimento em transmissão, cresceu a competitividade. O resultado prático, nessa linha específica, foi um deságio de 39% em relação ao valor máximo estimado pela Aneel", afirma Schuck. (Elétrica - 23.08.2005)

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3 MP do Bem é aprovada com dois itens pleiteados pelo setor

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 23 de agosto, o projeto de lei de conversão para a Medida Provisória 252/05, do deputado Custódio Mattos (PSDB-MG), batizada de MP do Bem. O relatório do deputado incorporou dois pontos pleiteados pelo conjunto de agentes do setor elétrico, formado por 13 associações. Um deles se refere à adoção de regras visando à aceleração da depreciação do capital investido para efeito de imposto de renda. Esta medida, segundo o relatório, deve acelerar esta depreciação dos atuais 30 anos para cerca de oito anos. Outro ponto incluído foi a manutenção da alíquota de 3,65% de PIS/Cofins nos contratos já firmados. Por acordo de lideranças, os destaques serão votados em separado nesta quarta-feira, 24 de agosto, entre elas outras propostas defendidas pelos agentes do setor elétrico. (Canal Energia - 23.08.2005)

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4 Joaquim Levy manifesta preocupação com possível atraso na entrada de projetos

O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, manifestou preocupação com a possibilidade de atraso na viabilização de projetos hidrelétricos para atender a demanda do mercado nos próximos anos. Para ele, no setor elétrico, é preciso resolver questões ligadas, por exemplo, ao meio ambiente, de maneira equilibrada, para não criar barreiras que atrasem novos projetos para licitação. Segundo Levy, para garantir investimentos na expansão do sistema, é importante que o investidor tenha clareza regulatória. "Uma usina para ficar pronta daqui a sete ou oito anos tem o impacto do investimento mensurado agora pelo investidor. Mas o investimento não é só uma questão orçamentária. É preciso clarificar questões regulatórias e institucionais", comentou. O secretário observou que o governo está ciente destas questões e que há um trabalho de forma coordenada para que os investimentos em infra-estrutura se dêem de maneira sustentável. "Os investimentos têm acontecido, mas é importante que se dê esta sinalização de longo prazo para que estes investimentos continuem ocorrendo de uma maneira que atendam a demanda", ressaltou. (Canal Energia - 23.08.2005)

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5 Comissão da Câmara discute denúncias de abusos no setor elétrico

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle realiza na quinta-feira, dia 25, audiência pública para obter esclarecimentos de empresas do setor elétrico sobre os supostos abusos cometidos contra consumidores. A pauta da reunião inclui ainda as medidas tomadas para garantir o cumprimento do contrato de prestação de serviços adequados à população. O encontro estava marcado para a última terça-feira, dia 16, mas foi adiada. (Canal Energia - 23.08.2005)

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6 MME pretende construir 1.600 km de linhas de transmissão neste ano

Segundo o MME, apenas nos próximos seis meses, devem entrar em funcionamento mais 1.600 quilômetros de linhas, passando pelos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Piauí, Ceará e Paraná. O investimento total nas sete linhas será de R$ 1,7 bilhão, incluindo recursos públicos e privados. (Elétrica - 23.08.2005)

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7 Curtas

A Aneel realizará no dia 30 de agosto, audiência pública na modalidade presencial para debater o processo de aprimoramento da regulamentação que estabelecerá a revisão dos planos de universalização. O objetivo da revisão, segundo a agência, é a antecipação das metas com base nos termos de compromisso firmados com o MME no âmbito do Luz para Todos. (Canal Energia - 23.08.2005)

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Empresas

1 CEEE chega ao lucro no 1º semestre

A CEEE reverteu o prejuízo de R$ 111,7 milhões registrado no primeiro semestre de 2004 para lucro de R$ 45,4 milhões no mesmo intervalo deste ano. A receita líquida da estatal gaúcha cresceu 11,6% no período, para R$ 930,8 milhões, mas o resultado foi beneficiado principalmente pela variação cambial positiva sobre o endividamento em dólar e os custos da energia adquirida de Itaipu, disse o presidente da companhia, Antônio Carlos Brites Jaques.O resultado operacional da companhia também passou de R$ 99,6 milhões negativos no primeiro semestre de 2004 para R$ 54 milhões positivos neste ano. (Valor Econômico - 24.08.2005)

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2 Chesf obtém lucro líquido de R$ 339 mi no primeiro semestre do ano

A Chesf obteve lucro líquido de R$ 339 milhões no primeiro semestre deste ano. Segundo o presidente da estatal, Dilton da Conti, o resultado é 19% inferior ao montante atingido no mesmo período do ano passado. Sobre o desempenho anual da Chesf, a expectativa do presidente é de que o lucro chegue próximo a R$ 800 milhões. Ele informou que está em fase de análise a implantação de oito pequenas centrais hidrelétricas no Nordeste. O investimento previsto é de US$ 1,8 bilhão e a obra deverá agregar mais 739 MW ao sistema elétrico da região. Os recursos aplicados pela companhia na expansão do sistema elétrico no primeiro semestre totalizaram R$ 200 milhões, sendo R$ 112 milhões em obras do sistema de transmissão, R$ 79 milhões na geração de energia e R$ 9 milhões em infra-estrutura. (Elétrica - 23.08.2005)

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3 Forcel terá reajuste médio de 9,14% a partir de 26 de agosto

A Aneel aprovou na segunda-feira, 22 de agosto, reajuste tarifário médio de 9,14% para as tarifas da Forcel (PR), que entra em vigor a partir da sexta-feira, 26 de agosto. Desse percentual, 3,69% são relativos ao reajuste, enquanto os 5,45% restantes dizem respeito aos componentes financeiros externos ao cálculo. A empresa havia pleiteado aumento de 14,75%. Considerando as classes de consumo, segundo a Aneel, o reajuste a ser aplicado sobre as tarifas dos clientes de baixa tensão será de 7,17%, enquanto os consumidores de alta tensão terão índice de 19,31%. O reajuste, que envolve 5.663 unidades consumidoras do município de Coronel Vívida, considera a exclusão das alíquotas de PIS-Pasep/Cofins, além dos respectivos passivos. A Aneel definiu ainda o percentual definitivo da revisão tarifária da Forcel, que será de 14,62%. (Canal Energia - 23.08.2005)

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4 AES Sul, CEEE e RGE cobram solução para dívida de R$ 290 mi das prefeituras

A dívida de iluminação pública dos municípios com as três maiores concessionárias de energia elétrica gaúchas foi o principal tema discutido na reunião mensal desta segunda-feira (22/08) do Comitê de Operação e Planejamento do Setor Elétrico do Rio Grande do Sul (Copergs). O grupo é composto pelo secretário estadual de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres, e pelos presidentes de CEEE, RGE e AES Sul. Sem correção monetária nem cobrança de multa, a CEEE tem a receber cerca de R$ 100 milhões de 15 municípios. Vinte municípios, entre eles a capital Porto Alegre (em torno de R$ 55 milhões), são responsáveis por 90% da dívida com a CEEE. A RGE, por sua vez, acumula um crédito de aproximadamente R$ 84 milhões com 85 prefeituras. E 40 municípios devem R$ 110 milhões à AES Sul. O Copergs definiu que paralelamente à ação junto no Tribunal de Contas do Estado (TCE), será criado um grupo de trabalho para estudar um mecanismo de compensação às concessionárias. O Copergs ainda enviará um ofício à Aneel solicitando uma posição sobre a cobrança do Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) pelo uso da faixa de domínio nas rodovias estaduais e acerca da cobrança do espaço aéreo utilizado por redes de transmissão de energia dentro dos domínios municipais. (Elétrica - 23.08.2005)

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5 Erro na pesquisa da Aneel não terá impacto nas tarifas da Coelce

A Aneel admitiu erro na pesquisa de satisfação do consumidor de 2004 e decidiu descartar o seu resultado no cálculo do reajuste tarifário das distribuidoras neste ano. A diretoria da agência aprovou a troca do Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc) de 2004 pelo resultado de 2003 no cálculo do "fator x". A medida, no entanto, não tem repercussão sobre a tarifa no Ceará. Segundo a Aneel e a Coelce, o reajuste autorizado em abril já havia mesmo levado em conta o Iasc de 2003, pois o de 2004 inda não havia sido divulgado à época. (Elétrica - 23.08.2005)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 23-07-2005, o IBOVESPA fechou a 26.769,28 pontos, representando uma baixa de 1,80% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,49 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,84%, fechando a 7.887,45 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 44,4 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,82 ON e R$ 29,11 PNB, baixa de 1,34% e 2,54%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 7,1 milhões as ON e R$ 16,5 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 37% do volume monetário. (Economática e Investshop - 24.08.2005)

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7 Curtas

Nos Estados Unidos, os antigos credores da Enron buscam um comprador para a Elektro. Em São Paulo, o Conselho de Administração da Elektro posiciona-se na outra ponta do balcão. Estuda a compra de distribuidoras no estado, O primeiro alvo é a norte-americana CMS. (Relatório Reservado - 23.08.2005)

A Eletrobrás lançou na segunda-feira, 22 de agosto, a décima edição do Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia - Prêmio Procel Edição 2005. O objetivo é premiar representantes de diversos segmentos da sociedade que se destacaram no desenvolvimento de projetos ou na implementação de ações voltadas para o incentivo racional e eficiente da energia no país. (Canal Energia - 23.08.2005)

Tomou posse nesta segunda-feira (22/08), durante reunião do Conselho de Administração da CEEE, o novo diretor jurídico da Empresa, Luiz Carlos Adams Coelho, 53 anos. Procurador do Estado, Adams Coelho substitui o diretor financeiro, Edison Zart, que acumulava a função desde o desligamento da ex-diretora jurídica Magda Brossard Iolovich, ocorrido em agosto de 2004. (Elétrica - 23.08.2005)

A Celg lança nesta semana o projeto Billing. O projeto vai fazer toda a gestão comercial e envolver as áreas de faturamento, cobrança e arrecadação. Ele é realizado em parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações e a IBM. Com este projeto todos os dados do consumidor vão estar disponíveis de forma mais completa para o atendente da Celg. (Elétrica - 23.08.2005)

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Leilões

1 NC Energia faz leilão para compra de 61,5 MW

A NC Energia realizará na próxima sexta-feira, 26 de agosto, leilão para comprar, em um primeiro momento, um total de 61,5 MW médios, divididos em três produtos com início de fornecimento entre 2006 e 2008. Os pontos de entrega serão os submercados Norte, Nordeste e Sudeste. Segundo o edital do leilão, está previsto ainda o lançamento de um quarto produto, cujas características devem ser apresentadas até 30 minutos antes do início da negociação. A licitação pode ocorrer em duas etapas, de acordo com a comercializadora. A primeira etapa será realizada pela internet na modalidade tomada de preços, com término previsto para às 12 horas. As geradoras participantes deverão enviar proposta de preços que deve ser menor ou igual ao valor inicial, fixado pela NC Energia. Para esta etapa, o ponto de entrega será o submercado Nordeste. Está prevista a realização de uma segunda etapa, na modalidade leilão reverso, caso um dos produtos não receba ofertas. Caso os outros dois não tenham lances, a ocorrência de uma segunda etapa ficará a critério da NC Energia. A fase adicional, caso ocorra, será no mesmo dia 26, às 14:30 horas, com uma hora de duração. A assinatura dos contratos será até o dia 30 de setembro. (Canal Energia - 23.08.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Volume armazenado do Sudeste/Centro-Oeste está em 72,6%

O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72,6%, com queda de 0,3% em relação ao dia 21 de agosto. O volume fica 29,6% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Itumbiara e Corumbá I operam, respectivamente, com 87,1% e 45,6% de capacidade. (Canal Energia - 23.08.2005)

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2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 84,8%

O submercado Sul apresenta 84,8% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,4% no índice de armazenamento da região. A hidrelétrica de Jordão registra 64% de volume armazenado. (Canal Energia - 23.08.2005)

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3 Submercado Nordeste apresenta 79,1% de capacidade em seus reservatórios

O volume armazenado da região Nordeste está em 79,1%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 47% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 76,9% de sua capacidade. (Canal Energia - 23.08.2005)

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4 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 76%

O nível dos reservatórios da região Norte está em 76%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior, dia 21 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 78% de capacidade. (Canal Energia - 23.08.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Distribuidoras de gás natural da região Sul querem diluir reajustes

As três distribuidoras de gás natural da região Sul querem diluir por pelo menos um ano os dois reajustes anunciados pela Petrobras, de 13% a partir de primeiro de setembro e de mais 10% a partir de primeiro de novembro, para o combustível importado da Bolívia. A Sulgás (RS), SCGás (SC) e Compagás (PR) temem o impacto negativo do aumento dos custos sobre seus resultados e o risco de perder competitividade ante os fornecedores de outros combustíveis. Entre os principais problemas para os distribuidores é a concorrência com gasolina e álcool para uso veicular e óleo combustível e GLP no caso dos clientes industriais. Na terça-feira da semana passada, em São Paulo, o presidente da Sulgás, Artur Lorentz, chegou a propor a representes da Petrobras que os aumentos fossem diluídos ao longo dos próximos cinco anos. Diante da resistência à proposta, as distribuidoras do Sul pediram pelo menos um ano de prazo e contam agora com o apoio dos governadores Germano Rigotto (RS), Luiz Henrique da Silveira (SC) e Roberto Requião (PR) na busca de uma solução política para o caso. As três empresas são estatais. (Valor Econômico - 24.08.2005)

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2 MME divulga portaria com metodologia para lastro físico de biomassa

O MME publicou na edição do Diário Oficial desta terça-feira, 23 de agosto, a portaria 384/2005, que trata da garantia física para a geração de energia por biomassa. Entre outras determinações, o documento estabelece que os agentes terão que informar a disponibilidade mensal de biomassa de cada empreendimento. Além dessa informação, as usinas terão que enviar documento com o custo de operação e a potência da usina, entre outros pontos, previstos na portaria 120/2005. Já nos períodos em que houver a declaração de inexistência, a portaria prevê que a disponibilidade máxima será considerada nula para o cálculo do lastro físico. Segundo o assessor para assuntos de Cogeração da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo, Onório Kitayama, a portaria é o primeiro passo para atender ao pleito dos empreendedores e estimular o investimento na geração por biomassa. Outros pontos ainda dependem de ajustes, como a regulamentação pela Aneel da lei 10.762/05, que trata da complementaridade das fontes alternativas. (Canal Energia - 23.08.2005)

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3 Governo tenta acordo com a francesa Areva para construção de Angra 3

A retomada do programa nuclear brasileiro ganhou novo impulso no governo. Nas últimas semanas, a Casa Civil e o MME mantiveram uma série de contatos com a francesa Areva, a mesma empresa que construiu a Usina Angra 2 e forneceu a maior parte dos equipamentos já comprados para Angra 3. O grupo está disposto a liderar um consórcio para a instalação da terceira geradora. A Areva garantiu que topa financiar com recursos próprios um terço do projeto, avaliado em 1,8 bilhão de euros. Outra parte expressiva, asseguram os franceses, viria de um pool de bancos europeus, notadamente franceses. Por fim, o BNDES também vai participar. A Areva se dispõe também a coordenar o upgrade dos equipamentos adquiridos pelo governo ainda na década de 80. Em contrapartida, quer ter preferência sobre o excedente da produção de urânio que não for aproveitada nas usinas brasileiras. Hoje, a quantidade do minério já comprovada faz do Brasil a sexta maior reserva mundial. Porém, estudos técnicos feitos pelo MME mostram que o país tem potencial para chegar ao terceiro posto do ranking internacional. (Relatório Reservado - 23.08.2005)

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Grandes Consumidores

1 Vale quer trocar participação em Foz do Chapecó por ativo ou contratos

A Companhia Vale do Rio Doce está avaliando o leque de opções que tem para se desfazer da participação acionária de 40% detida no projeto da hidrelétrica de Foz do Chapecó. A empresa já está estudando, junto a diversos players do setor elétrico, propostas de negociação de sua participação na usina de 855 MW de potência, que estará localizada na divisa dos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Segundo a diretora da área de energia da Vale, Vânia Somavilla, o interesse da mineradora é trocar a participação em Foz do Chapecó por fatia acionária em outro ativo de geração na região Norte, ou ainda por contratos de fornecimento de energia. Entre as apontadas como principais interessadas em entrar no projeto estão as estatais Furnas e Eletrosul, que voltaram a direcionar o foco para geração; a holding CPFL Energia, sócia da Vale em Foz do Chapecó com 40%, e a geradora Tractebel Energia, que tem na região Sul grande parte da sua capacidade instalada. (Canal Energia - 23.08.2005)

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Economia Brasileira

1 Frente quer efetivar os investimentos previstos em PPP

Foi lançado ontem um novo canal de comunicação entre as empresas e entidades do setor de infra-estrutura e o Congresso Nacional, com o objetivo de agilizar as PPP. A Frente de Defesa da Infra-estrutura Nacional calcula que as PPP podem direcionar R$ 22 bilhões para o setor até 2007. O vice-presidente executivo da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), Ralph Lima Terra, considera necessário investimentos anuais em infra-estrutura da ordem de US$ 20 bilhões. O secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, afirmou ontem que o governo federal precisa investir mais no setor com recursos fiscais. Passos afirmou que o governo e a iniciativa privada não podem se acomodar, fazendo com que o setor de transportes acumule ainda mais ineficiência. (Gazeta Mercantil - 24.08.05)

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2 Meirelles afirma que dúvida sobre inflação explica juro alto

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse hoje que as taxas de juros no Brasil são muito mais altas do que em outros países por vários fatores. Um deles, de acordo com Meirelles, seria a incerteza ainda existente no mercado em relação à trajetória futura da inflação. Ele explicou que há uma diferença entre o juro real calculado com base na inflação futura projetada e o juro real calculado com base na inflação dos últimos 12 meses. Outro fator foi a relação dívida/PIB, que, segundo ele, esteve por muitos anos numa tendência errada. Meirelles também afirmou que o juro básico no Brasil, a taxa Selic, não influencia todas as taxas de juros na economia. "Você tem várias taxas influenciadas por diferentes taxas básicas, como o crédito rural e empréstimos imobiliários", afirmou. (O Estado de São Paulo - 24.08.05)

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3 BC espera chegar a 30% do PIB este ano

O volume de crédito do sistema financeiro totalizou em julho R$ 533,4 bilhões, uma expansão de 1,5% no mês e de 18,8% em doze meses. Representa agora 28,2% do PIB.. A expectativa do BC é chegar a 30% do PIB em 2005. A taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras apresentou leve recuo em julho, ficando em 48,8% ao ano. Este foi o segundo mês consecutivo de queda. (Gazeta Mercantil - 24.08.05)

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4 Crise encarece mas não impede rolagem

Ontem foi um dia de predomínio da crise política sobre os fundamentos econômicos. O Tesouro foi obrigado a aceitar juros maiores para a colocação de LTNs no valor de R$ 3,4 bilhões. A taxa do lote que vence em abril de 2006 avançou de 18,73% na semana passada para 19,017% ontem. O juro máximo do lote com resgate em janeiro de 2007 subiu de 18,23% para 18,638%. A volatilidade dos mercados, provocada pela crise política, encarece a dívida pública, mas só o fato de o Tesouro estar conseguindo vender LTN, mesmo que a juro mais alto, mostra que para os bancos o risco político não é tão insuportável assim. (Valor Econômico - 24.08.05)

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5 Aperto fiscal deve superar meta em 2005

Sondagem do BC com analistas de mercado aponta que, na média, a expectativa subiu para um superávit equivalente a 4,45% do PIB, contra uma meta oficial de 4,25%. O dado é pesquisado regularmente pelo BC, mas não faz parte das expectativas de mercado divulgadas a cada semana. Em dinheiro corrente, a diferença entre a meta oficial e o resultado esperado pelo mercado representa cerca de R$ 4 bilhões, ou quatro vezes todo o investimento federal até o último dia 12. Há, no entanto, quem calcule uma economia adicional de até R$ 14 bilhões. Até o último dia 12, só 4,68% dos R$ 22 bilhões autorizados pelo Orçamento deste ano haviam sido gastos pelos ministérios. Projetos tidos como prioritários, caso da transposição do São Francisco e a recuperação de estradas, ainda estão nos trâmites burocráticosO aumento da carga tributária, que o governo nega a despeito dos números, também encoraja a aposta no megassuperávit. Em 2004, a arrecadação atingiu 35,91% do PIB, maior patamar já registrado. (Folha de São Paulo - 24.08.05)

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6 Deflação em SP apontada pelo IPC-S já é de 0,35%

A deflação na capital de São Paulo se intensificou no âmbito do IPC-S do período até 22 de agosto. Segundo informou a FGV, os preços na cidade caíram 0,35%, ante queda de 0,30% apurada no IPC-S anterior, de até 15 de agosto. A FGV informou que, das sete capitais usadas para o cálculo do IPC-S, seis apresentaram recuo de preços, no indicador de até 22 de agosto, ante o índice anterior. A única capital a registrar aceleração de preços, no mesmo período, foi Brasília (de 0,25% para 0,42%). A FGV divulgou hoje os resultados regionais do IPC-S de até 22 de agosto, cuja taxa completa caiu 0,33% - o menor desempenho da história do indicador, iniciado em janeiro de 2003. (O Estado de São Paulo - 24.08.05)

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7 Dólar ontem e hoje

Sem saber para onde a crise política irá caminhar, os investidores mantiveram a tensão e a cautela. O dólar fechou a manhã em alta de 0,62%, cotado a R$ 2,422 na compra e R$ 2,424 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 1%, comprado a R$ 2,4070 e vendido a R$ 2,4090. (O Globo Online e Valor Online - 24.08.2005)


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Internacional

1 EUA, Alemanha e Japão testam casas capazes de produzir energia solar

Dentro de poucos anos, a possibilidade de eliminar a conta de luz do orçamento doméstico pode se tornar realidade para 35.000 famílias nos Estados Unidos, 140.000 na Alemanha e 400.000 no Japão. Essas famílias moram em condomínios experimentais onde as casas são dotadas de uma série de recursos destinados não apenas a economizar eletricidade, mas também a produzi-la, por meio da energia solar. A grande novidade é que, nos momentos do dia em que os painéis solares produzem mais energia do que a residência precisa, o excedente é conduzido à rede pública de distribuição de eletricidade - e o morador recebe em troca créditos em sua conta de luz. Calcula-se que, em poucos anos, com o aperfeiçoamento dos sistemas de captação, as casas se tornem auto-suficientes em energia. No momento, a União Européia está empenhada numa campanha para a utilização de fontes alternativas de energia que pretende aumentar o uso de recursos renováveis em 12% até 2010 e economizar 20% do consumo atual até 2020. Entre as medidas incentivadas pela campanha está a construção de casas que economizem e também produzam eletricidade. (Elétrica - 23.08.2005)

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2 Galp Energia e Petrobras podem realizar investimento em conjunto no Oriente Médio

A empresa portuguesa Galp Energia e a Petrobras estudam a possibilidade de investir juntas no Oriente Médio no setor de produção e prospecção de petróleo. Ambas as companhias também analisam a possibilidade de se associar para o mesmo tipo de negócio em São Tomé e Príncipe e para reforçar sua atividade no Brasil. Os detalhes do possível negócio devem estar prontos antes do fim deste ano, segundo informou o jornal português Diário Econòmico. Uma fonte oficial da Galp Energia confirmou que "estamos interessados nas oportunidades que sejam positivas em termos de prospecção e produção, tanto em São Tomé e Príncipe como em outros lugares". (Elétrica - 23.08.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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