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IFE: nº 1.643 - 23 de agosto de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Ciclo de palestras da UFRJ sobre o setor elétrico brasileiro
2 Pesquisa de qualidade dos serviços prestados por distribuidoras apresenta falhas
3 Abradee: perdas com substituição de pesquisa serão reduzidas de R$ 170 mi para R$ 100 mi
4 Grupo de trabalho vai rever critérios de classificação de consumidores de baixa renda

Empresas
1 Reajuste médio da Elektro é de 5,29%
2 Aneel autoriza reajuste tarifário para a CEB
3 Coelce registra aumento de 8,5% no consumo de energia até julho
4 Ampla investe na ampliação da rede no interior do Rio de Janeiro
5 Iberdrola constrói seu primeiro parque eólico no Brasil
6 Cemig pretende desenvolver projeto para montar pequenos geradores eólio-elétricos
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Leilões
1 Energia existente: Aneel aprova edital de leilões
2 Prazo para participação em leilão de energia nova se encerra no dia 15 de setembro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Volume armazenado na região Sudeste/Centro-Oeste está em 72,9%
2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 85,2%
3 Submercado Nordeste apresenta 79,4% de capacidade em seus reservatórios

4 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 76,3%

Gás e Termelétricas
1 Petrobras anuncia novo plano de investimentos para os próximos cinco anos
2 Brascan e Pactual não recebem bem novo plano de negócios da Petrobras
3 Petrobras: parte do aumento nos investimentos deve-se ao aumento dos custos e à antecipação de projetos
4 Petrobras anuncia inicio da produção de campos de gás e novos gasodutos
5 Petrobras prevê aumento de 150% nos investimentos para a área de gás e Energia para o período 2006-2010
6 Petrobrás realiza revisão do consumo de gás pelas térmicas para o período de 2006-2010
7 Gabrielli: um dos objetivos do reajuste de preços do gás natural é frear consumo
8 CEG e a CEG Rio elevarão os preços de venda do gás
9 Empresas indicam que atraso na Lei do Gás pode prejudicar a 7a Rodada da ANP
10 IBP: linhas gerais da Lei do Gás devem sair antes da 7a Rodada da ANP

Grandes Consumidores
1 Empresas brasileiras de petroquímica iniciam reajustes de preços
2 Pressão política ameaça pólo de siderurgia no MA, diz governador

Economia Brasileira
1 Desembolsos do BNDES para a indústria do Rio são maiores em 2005
2 Importações crescem mais que as exportações

3 Furlan: há chance de o PIB crescer perto de 5%
4 Participação da Selic volta a crescer
5 Desemprego em SP fica estável em 17,5% pelo 4º mês, diz Seade/Dieese
6 Base monetária sofre expansão de 2,8% em julho, em média de saldos
7 IPC-S aponta deflação de 0,33% até 22 de agosto
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Grupo estatal chinês paga US$ 4,18 bi por petrolífera canadense
2 Repsol vai explorar campo de petróleo na Venezuela

Regulação e Novo Modelo

1 Ciclo de palestras da UFRJ sobre o setor elétrico brasileiro

Dando continuidade ao Ciclo de palestras sobre Setor Elétrico do 2º semestre, o Instituto de Economia da UFRJ, através do GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico - estará promovendo a palestra "Regulação e Mercado da Indústria do Gás Natural no Brasil", proferida por Zevi Kann - ex-presidente e atual diretor da ABAR, atual Comissário Chefe do Grupo Técnico e de Concessões da CSPE. O evento acontece no dia 31 de agosto de 2005, quarta-feira, às 14hs, no Campus da Praia Vermelha UFRJ, Urca. Para informações sobre as inscrições, enviar mail para ifes@race.nuca.ie.ufrj.br (NUCA-IE-UFRJ - 23.08.2005)

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2 Pesquisa de qualidade dos serviços prestados por distribuidoras apresenta falhas

A Aneel decidiu não usar os resultados da última pesquisa de qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras no cálculo dos reajustes de tarifa deste ano. Segundo a agência, a pesquisa, que custou cerca de R$ 467 mil, tinha falhas. Ricardo Vidinich, superintendente de Regulação da Comercialização de Eletricidade da Aneel, disse que houve um erro da empresa contratada na execução da pesquisa no município de Carmo, no Estado do Rio de Janeiro. Não foram detectados outros erros na pesquisa, feita no Brasil inteiro pela empresa Datamétrica. A Aneel, quando elaborou o edital para a contratação da empresa, estabeleceu critérios para definição da amostragem diferentes dos adotados nas pesquisas anteriores. A agência decidiu repetir o resultado da pesquisa feita em 2003, no qual as empresas tiveram melhor desempenho e, por isso, perdas menores no reajuste. Com a decisão, os aumentos de tarifa serão maiores. O resultado do IASC 2004 já foi usado para o cálculo do reajuste de quatro distribuidoras. A compensação da diferença será feita no próximo ano. Em 2003, a pesquisa IASC teve um índice médio de 63,63. Em 2004, na pesquisa que não será levada em consideração para o reajuste, esse índice foi de 58,88. (Jornal do Commercio - 23.08.2005)

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3 Abradee: perdas com substituição de pesquisa serão reduzidas de R$ 170 mi para R$ 100 mi

As distribuidoras de energia comemoraram a decisão da Aneel de não utilizar os resultados da última pesquisa de qualidade dos serviços prestados pelas distribuidoras no cálculo dos reajustes de tarifa deste ano. De acordo com cálculos da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia (Abradee), as perdas com a substituição da pesquisa de 2004 (desempenho ruim) pela de 2003 (desempenho melhor) são reduzidas de R$ 170 milhões para R$ 100 milhões em 12 meses. O presidente-executivo da Abradee. Luiz Carlos Guimarães, disse que as distribuidoras estão discutindo com a Aneel, de uma forma mais ampla, o fim do uso da pesquisa de qualidade nos reajustes. A agência estuda a questão. (Jornal do Commercio - 23.08.2005)

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4 Grupo de trabalho vai rever critérios de classificação de consumidores de baixa renda

Os Ministérios de Minas e Energia e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome vão criar um grupo de trabalho interministerial para propor eventuais alterações nas normas que estabelecem os critérios de classificação das unidades consumidoras de baixa renda. O grupo vai estabelecer ainda os procedimentos de utilização do Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal pela Aneel, por intermédio do MME, para elaboração de políticas sociais setoriais. (Canal Energia - 22.08.2005)

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Empresas

1 Reajuste médio da Elektro é de 5,29%

As tarifas de energia da Elektro terão aumento. O reajuste da Elektro entra em vigor no sábado (27/08). Segundo a Aneel, o reajuste médio autorizado para a Elektro foi de 5,29%. Para residências, haveria redução de 0,9%, e, para grandes consumidores, como indústria, aumentos de até 6,24%. Os números da agência, no entanto, não levam em conta o repasse da alta das alíquotas de PIS e Cofins. A Elektro estima o impacto do aumento da carga tributária em quatro pontos percentuais. O reajuste da concessionária ficaria assim: aumento médio de 9,29%, aumento de 3,1% para consumidores residenciais e de até 10,24% para grandes consumidores. Nesses reajustes, já fez efeito a decisão da Aneel de não usar a pesquisa de qualidade de 2004 - haveria redução de 0,86 ponto percentual no IGP-M usado pela Elektro. (Folha de São Paulo - 23.08.2005)

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2 Aneel autoriza reajuste tarifário para a CEB

A Aneel autorizou ontem os reajustes anuais nas tarifas de energia para o Distrito Federal. A queda nas tarifas nas residências autorizada pela Aneel para a Companhia Energética de Brasília (CEB) foi de 4,78%. Considerando a média de 5% da alíquota de PIS/Cofins de outras distribuidoras, essa redução deverá ser anulada pelo imposto. Na CEB, os consumidores de alta tensão, como as indústrias, terão reajuste de 3,22%. Considerando ambas as classes de consumo, o reajuste médio da CEB, de 1,23% (sem considerar PIS/Cofins). Segundo informou a Aneel, o reajuste da CEB entra em vigor na próxima sexta-feira, dia 26. (Jornal do Commercio - 23.08.2005)

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3 Coelce registra aumento de 8,5% no consumo de energia até julho

A Coelce registrou aumento de 8,5% no consumo de energia nos sete primeiros meses do ano, o que refletiu no crescimento de 9,2% no volume total de energia requerido pela distribuidora para atender aos mais de 2,3 milhões de clientes. Em julho, a venda de energia cresceu 8,6% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Segundo a empresa, a classe rural, detentora de 7,6% do consumo total, registrou elevação de 18,26% nos sete primeiros meses do ano e de 23,09% no mês de julho. Já o consumo da classe comercial expandiu 7,1%, entre janeiro e julho, e 9,9%, no último mês do balanço. A classe residencial teve um crescimento de 11,1%, em julho, e de 9,3% nos sete primeiros meses do ano. E a classe industrial aumentou o consumo em 7,8% até julho e de 2,8%, no mês passado. (Canal Energia - 22.08.2005)

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4 Ampla investe na ampliação da rede no interior do Rio de Janeiro

A Ampla está investindo na ampliação da rede de distribuição no interior do Rio de Janeiro. A distribuidora conclui a primeira etapa da construção do quarto alimentador da subestação Val de Palmas e de uma rede de distribuição de 700 metros, no município de Cantagalo.Com custo de R$ 290 mil, a previsão é que a última fase da obra seja concluída em novembro. O projeto atenderá mais de 12,7 mil clientes em quatro municípios. Na Região dos Lagos, a Ampla investe R$ 573 mil para recuperar a linha de transmissão que liga a subestação de Porto do Carro, em Cabo Frio. A empresa informou que investirá este ano R$ 300 milhões visando a melhoria da qualidade do serviço prestado nos 66 municípios de sua área de concessão. (Canal Energia - 22.08.2005)

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5 Iberdrola constrói seu primeiro parque eólico no Brasil

A Iberdrola anunciou nesta segunda-feira, 22 de agosto, o início da construção, no Rio Grande do Norte, do seu primeiro parque eólico no Brasil, que terá capacidade de 49,3 MW. A construção, montagem, início do serviço, operação e manutenção dos geradores do empreendimento, chamado Rio do Fogo, ficarão por conta da Wobben Windpower, filial brasileira do fabricante alemão Enercon. A previsão é que o início da operação comercial da usina seja em junho de 2006. (Canal Energia - 22.08.2005)

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6 Cemig pretende desenvolver projeto para montar pequenos geradores eólio-elétricos

A Cemig pretende desenvolver um projeto para construir um sistema de geração eólio-elétrico, com capacidade de até 10 kW, com tecnologia totalmente nacional. Segundo o engenheiro de Tecnologia e Normalização, da Superintendência de Tecnologia e Alternativas Energéticas da distribuidora, Alexandre Heringer Lisboa, atualmente, só existem geradores eólicos muito potentes e importados, que por serem muito caros, não estão ao alcance dos pequenos consumidores da área rural de Minas Gerais. (Ilumina - 23.08.2005)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 22-07-2005, o IBOVESPA fechou a 27.260,68 pontos, representando uma alta de 2,32% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 985,8 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,12%, fechando a 8.034,93 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 58,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,24 ON e R$ 29,87 PNB, alta de 4,13% e 3,00%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 8,6 milhões as ON e R$ 20,6 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 36% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 23-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,67 as ações ON, alta de 2,23% em relação ao dia anterior e R$ 29,70 as ações PNB, baixa de 0,57% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 23.08.2005)

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8 Curtas

A Aneel autorizou o reajuste anual de energia da Forcel, do município de Coronel Vivida, no Paraná. O reajuste deverá ficar em torno de 12%. (Valor Econômico - 23.08.2005)

Nesta terça-feira, dia 23 de agosto, a Amazônia-Eletronorte Transmissora de Energia vai inaugurar a linha de transmissão, em 230 kV, Coxipó-Cuiabá-Rondonópolis. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 116,6 milhões na construção do empreendimento, sendo R$ 43,5 milhões de recursos dos acionistas da empresa e R$ 73,1 milhões de financiamento do BNDES. (Canal Energia - 22.08.2005)

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Leilões

1 Energia existente: Aneel aprova edital de leilões

A Aneel aprovou nesta segunda-feira, 22 de agosto, o edital para a realização do terceiro e quarto leilões de energia existente, marcados para os próximos dias 10 e 11 de outubro. Serão ofertados dois produtos, um para cada leilão. O primeiro produto terá início de fornecimento em 2006, com prazo de três anos, enquanto o segundo iniciará suprimento em 2009, com duração de oito anos. A organização dos leilões ficará a cargo da CCEE. (Canal Energia - 22.08.2005)

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2 Prazo para participação em leilão de energia nova se encerra no dia 15 de setembro

O Governo Federal fixou em 15 de setembro o prazo para que os aproveitamentos hidrelétricos a serem licitados no leilão de energia nova obtenham o licenciamento ambiental. Até agora, apenas uma das 17 novas usinas previstas completou o processo. Mesmo assim, o ministro Silas Rondeau informou que não cogita afrouxar a exigência de licença prévia para inclusão no rol das licitáveis. Rondeau, de quebra, anunciou a data provável do leilão, 15 de dezembro, e reafirmou a expectativa de uma oferta adicional mínima entre 2 mil MW e 2,5 mil MW. A confiança do ministro se escora nas usinas "botox". (Jornal do Commercio - 23.08.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Volume armazenado na região Sudeste/Centro-Oeste está em 72,9%

O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72,9%, com queda de 0,2% em relação ao dia 20 de agosto. O volume fica 29,7% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Camargos e M. Moraes operam, respectivamente, com 71,3% e 86,5% de capacidade. (Canal Energia - 22.08.2005)

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2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 85,2%

O submercado Sul apresenta 85,2% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve aumento de 0,1% no índice de armazenamento. A hidrelétrica de Machadinho registra 97,7% de volume armazenado. (Canal Energia - 22.08.2005)

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3 Submercado Nordeste apresenta 79,4% de capacidade em seus reservatórios

O volume armazenado na região Nordeste está em 79,4%, com queda de 0,2% em relação ao dia anterior. O índice fica 47,1% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 77,3% de sua capacidade. (Canal Energia - 22.08.2005)

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4 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 76,3%

O nível dos reservatórios da região Norte está em 76,3%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior, 20 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 78,4% de capacidade. (Canal Energia - 22.08.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras anuncia novo plano de investimentos para os próximos cinco anos

A Petrobrás anunciou seu novo plano de negócios para o período de 2006 a 2010. As áreas de exploração e produção, gás e energia e refino vão receber a maior parte dos US$ 49,3 bilhões que a Petrobras planeja investir no Brasil neste período. Para cumprir o novo plano, que prevê desembolsos médios anuais de US$ 11,3 bilhões, a companhia vai pedir autorização ao Congresso para investir R$ 36 bilhões em 2006, 24% mais que os R$ 29 bilhões previstos para este ano. A maior fatia dos investimentos continua com a exploração e produção, para onde deverão ser destinados US$ 28 bilhões entre 2006 e 2010. Em seguida ficou o abastecimento (que inclui a área de refino), com US$ 12,9 bilhões; a área internacional (US$ 7,1 bilhões) e gás e energia (US$ 6,5 bilhões). (Valor Econômico - 23.08.2005)

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2 Brascan e Pactual não recebem bem novo plano de negócios da Petrobras

O novo plano de negócios não foi bem recebido por analistas. Em relatório, os bancos Pactual e Brascan chamaram a atenção para o aumento de 63% de investimentos da companhia no período, sem uma contrapartida de elevação da produção ou redução dos custos. (Valor Econômico - 23.08.2005)

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3 Petrobras: parte do aumento nos investimentos deve-se ao aumento dos custos e à antecipação de projetos

O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, e o diretor financeiro, Almir Barbassa, explicaram que parte do aumento dos investimentos - de US$ 22 bilhões - deve-se em parte a aumento dos custos mas também à antecipação de projetos para produção de petróleo leve e gás, alguns anteriormente previstos para além de 2010. Admitindo o aumento de custos, Barbassa ressaltou o fato de a companhia estar reduzindo sua alavancagem e a dívida no período, mantendo um caixa de US$ 4,4 bilhões médios para enfrentar turbulências. Os executivos também frisaram que a Petrobras prevê, nas suas projeções, "preços mantidos, na média anual, parametrizados com o mercado internacional". (Valor Econômico - 23.08.2005)

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4 Petrobras anuncia inicio da produção de campos de gás e novos gasodutos

A Petrobras informou, durante o detalhamento de parte dos investimentos em 298 projetos nos próximos cinco anos, que esses incluem gasodutos, o início da produção de campos de gás (Mexilhão e o BS-500, ainda sem nome), e novas unidades de refino. Ao mesmo tempo, foram cancelados e posteriormente realocados investimentos de US$ 2,5 bilhões, incluindo uma plataforma de produção e armazenamento para Marlim Sul. Somente para ampliar a malha de gasodutos estão previstos investimentos de US$ 4,5 bilhões. (Valor Econômico - 23.08.2005)

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5 Petrobras prevê aumento de 150% nos investimentos para a área de gás e Energia para o período 2006-2010

O novo Plano de Negócios 2006-2010 aprovado pela Petrobras prevê um aumento de 150% nos investimentos na área de Gás & Energia. O plano anterior previa investimentos da ordem de US$ 2,6 bilhões em gás. Após a revisão, a perspectiva é de que sejam aplicados US$ 6,5 bilhões até 2010 para atender a demanda no país. A estatal, porém, disse que quer priorizar as empresas termelétricas e que pode lançar mão de medidas restritivas, como aumento de preços, para conter o consumo de gás no país. (Folha de São Paulo - 23.08.2005)

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6 Petrobrás realiza revisão do consumo de gás pelas térmicas para o período de 2006-2010

A Petrobras revisou o consumo das térmicas de 36,7 milhões de metros cúbicos/dia para 46,4 milhões de metros cúbicos diários. A estatal estima a demanda total em 99,3 milhões de metros cúbicos em 2010. Em 2004 a demanda ficou em 37,9 milhões de metros cúbicos. O plano anterior considerava apenas o funcionamento previsto das térmicas. Com a revisão, a Petrobras considerou a demanda necessária para atender ao funcionamento pleno de todas as térmicas, hipótese considerada improvável até pela Petrobras. Caso elas não usem o gás, a empresa terá que criar outro mecanismo para vender o produto. " A Petrobras negou a hipótese de que o plano tenha sido influenciado pelo MME e que represente uma precaução contra o risco de apagão em 2009. "Esse é um plano da Petrobras, não do governo", afirmou o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. (Folha de São Paulo - 23.08.2005)

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7 Gabrielli: um dos objetivos do reajuste de preços do gás natural é frear consumo

O presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli admitiu que um dos objetivos do reajuste de preços do gás natural é frear o forte crescimento no consumo. Nos últimos anos, tanto a demanda por gás para veículos quanto para as indústrias vem crescendo cerca de 20% ao ano, em média. "Considerando a oferta de gás brasileira, não podemos ter uma demanda de gás crescendo 20% ao ano para indústrias e carros, setores que podem ter outros combustíveis alternativos", disse Gabrielli. (O Globo - 23.08.2005)

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8 CEG e a CEG Rio elevarão os preços de venda do gás

As distribuidoras já fecharam a conta dos repasses que farão aos consumidores de gás natural do Estado do Rio, em razão do reajuste anunciado pela Petrobras na semana passada. A partir de 1 de setembro, a CEG e a CEG Rio elevarão os preços de venda do gás de uso industrial, comercial, residencial e automotivo em percentuais que variam de 0,8% a 5,1%. Segundo a CEG, o menor reajuste será o aplicado sobre o consumo residencial: 0,8%. Considerando o consumo mínimo de 15 metros cúbicos por mês, a correção representará um acréscimo de R$ 0,36 nas contas. Os consumidores comerciais terão suas faturas reajustadas em 1%. O percentual mais alto foi reservado às indústrias e ao gás natural veicular (GNV). No setor industrial, o reajuste vai variar entre 3,7% e 4,7%, dependendo do volume consumido. Já o GNV, ficará 5,1% mais caro para os postos. Os aumentos da CEG entram em vigor no mesmo dia do reajuste anunciado pela Petrobras. Na última sexta-feira, a estatal anunciou que aumentará em 6,5% o preço do gás produzido no Brasil e em 13% o importado da Bolívia. Como cerca de 80% do gás consumido no Rio vêm da Bacia de Campos, a distribuidora vai repassar um percentual inferior ao aplicado pela estatal. (O Globo - 23.08.2005)

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9 Empresas indicam que atraso na Lei do Gás pode prejudicar a 7a Rodada da ANP

O vice-presidente de Produção e Exploração da Shell no Brasil, John Haney, disse ontem que o atraso da Lei do Gás vai prejudicar a Sétima Rodada da ANP. Segundo ele, faltará clareza para que as empresas invistam na exploração de gás, principalmente não associado ao petróleo. O presidente da Devon, Murilo Marroquim, acrescentou que o gás requer mais certezas que o petróleo para investimentos por conta da demanda de logística. "A incerteza não diminui o interesse por todos os blocos, já que a licitação não é exclusivamente de gás. A Bacia de Santos tem mais probabilidade para se encontrar gás", disse. (Jornal do Commercio - 23.08.2005)

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10 IBP: linhas gerais da Lei do Gás devem sair antes da 7a Rodada da ANP

O diretor-executivo do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Álvaro Teixeira, afirmou que as linhas gerais da Lei do Gás, deverão sair antes da realização da Sétima Rodada da ANP. (Jornal do Commercio - 23.08.2005)

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Grandes Consumidores

1 Empresas brasileiras de petroquímica iniciam reajustes de preços

O reajuste de preços internacionais das resinas usadas pela indústria do plástico está motivando as empresas brasileiras a reajustarem os seus preços. A Polibrasil, fabricante de polipropileno, aplicou reajustes de 12% de sua resina. "Os estoques baixos na cadeia e a pressão de preço da matéria-prima levaram ao aumento de preços", disse o presidente da companhia controlada pelo grupo Suzano, José Ricardo Roriz Coelho. A Braskem, a maior fabricante petroquímica do país, já havia anunciado reajuste de 10% no início de agosto para as suas duas principais resinas, o polietileno e polipropileno. Segundo dados do Siresp, o sindicato da indústria de resinas, o consumo aparente no ano até julho foi de apenas 1,7% na comparação com igual período de 2004. A previsão é que feche o ano de 2005 com alta de 6% a 7%, abaixo, entretanto, do aumento de 11% obtido no ano passado. No caso do polietileno, o mercado nacional deve sofrer com o impacto do aumento da oferta com a entrada das primeiras cargas de polietileno produzidas pela Rio Polímeros, previstas para as primeiras semanas de setembro. (Valor Econômico - 23.08.2005)

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2 Pressão política ameaça pólo de siderurgia no MA, diz governador

A instalação de pólo siderúrgico em São Luís (MA) pela Companhia Vale do Rio Doce, com investimentos anunciados de até US$ 11,4 bilhões, está ameaçada de não se concretizar por problemas políticos, segundo o governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares (PTB). Ele acusa a Vale de atrasar deliberadamente a instalação das siderúrgicas por pressões do grupo político do senador José Sarney (PMDB-AP). "Há uma pressão gigantesca da família Sarney para que o pólo não se inicie no meu governo. O investimento deixa o Maranhão em evidência positiva e [o grupo Sarney] não quer isso", disse Tavares. Na semana passada, o governador enviou carta ao diretor-presidente da Vale, Roger Agnelli, na qual afirmou que há interesse político em atrasar a obra por parte da empresa. O diretor de Minerais Ferrosos da Vale, José Carlos Martins, negou interferência da política regional nos planos da empresa. "Entendo o desabafo do governador, mas a Vale não tem nada a ver com questões políticas." (Folha de São Paulo - 23.08.2005)

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Economia Brasileira

1 Desembolsos do BNDES para a indústria do Rio são maiores em 2005

Os desembolsos do BNDES para a indústria do Rio no 1º semestre deste ano são iguais ao total de crédito liberado em 2004. Dados divulgados pelo presidente, Guido Mantega, nos 6 primeiros meses foram liberados R$ 2,6 bi para projetos na região. (Gazeta Mercantil - 23.08.05)

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2 Importações crescem mais que as exportações

Em agosto a média diária das importações cresceu mais que a das exportações. Até a terceira semana do mês as vendas externas tiveram média diária de US$ 479,4 milhões e crescimento de 16,5% em relação ao mesmo período de 2004. As importações cresceram 22,8%. (Gazeta Mercantil - 23.08.05)

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3 Furlan: há chance de o PIB crescer perto de 5%

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, disse ontem que a expansão do PIB brasileiro deste ano pode "ficar próxima de 5%". "Não se espantem se a economia crescer mais perto de 5% do que de 4% este ano", afirmou Furlan, durante seminário realizado em São Paulo. O Banco Central prevê crescimento de 3,4% para o PIB deste ano. O ministro disse ainda que "o dólar não tem mudado de patamar graças aos fundamentos macroeconômicos, que são muito bons". (Gazeta Mercantil - 23.08.05)

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4 Participação da Selic volta a crescer

A melhoria no perfil deu uma parada em julho, mês de maior volatilidade. O estoque da dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) cresceu 1,12% em julho, na comparação com junho, chegando a R$ 915,67 bilhões, como efeito da apropriação de juros. O perfil dos vencimentos piorou, com aumento da participação dos papéis cambiais e queda dos prefixados, segundo dados divulgados por Tesouro Nacional e Banco Central. (Gazeta Mercantil - 23.08.05)

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5 Desemprego em SP fica estável em 17,5% pelo 4º mês, diz Seade/Dieese

O desemprego total na região metropolitana de São Paulo ficou estável pelo quarto mês consecutivo em julho, ao marcar 17,5% da PEA, de acordo com a pesquisa realizada pela Fundação Seade e Dieese. O levantamento mostrou que o contingente de desempregados aumentou em 8 mil, porque foram criados 36 mil postos, mas 44 mil pessoas entraram no mercado de trabalho. Ainda assim, a taxa de desemprego ficou praticamente estável. Em julho, o contingente total de desempregados na região da Grande São Paulo somava 1,765 milhão de pessoas. (Valor Econômico - 23.08.05)

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6 Base monetária sofre expansão de 2,8% em julho, em média de saldos

A base monetária registrou expansão de 2,8% em julho comparativamente ao mês anterior, somando R$ 82,519 bilhões. Os números, divulgados há pouco pelo Banco Central referem-se ao conceito de média dos saldos diários. No acumulado dos 12 meses encerrados em julho, houve expansão de 14,6%. Pelo conceito de saldos no fim do mês, a base monetária apresentou expansão de 2,3% em julho, totalizando R$ 80,284 bilhões. Em 12 meses, há expansão acumulada em 9,8% neste critério. O saldo de papel-moeda emitido atingiu R$ 55,627 bilhões, com expansão de 3,1% no mês, enquanto as reservas bancárias tiveram aumento de 0,4% em julho, somando R$ 24,656 bilhões. (Valor Econômico - 23.08.05)

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7 IPC-S aponta deflação de 0,33% até 22 de agosto

O IPC-S de até 22 de agosto teve queda de 0,33% segundo informou hoje a FGV. O IPC-S anterior, de até 15 de agosto, registrou queda de 0,20%. A taxa divulgada hoje foi a mais baixa da história do indicador, cuja série histórica foi iniciada em janeiro de 2003. O resultado também ficou no piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam desempenho entre -0,15% a -0,33%, e abaixo da média das expectativas (-0,24%). (O Estado de São Paulo - 23.08.05)


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8 Dólar ontem e hoje

Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 2,65%, transacionado a R$ 2,3830 para compra e R$ 2,3850 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 23.08.2005)

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Internacional

1 Grupo estatal chinês paga US$ 4,18 bi por petrolífera canadense

A China, através do grupo estatal China National Petroleum Corp. (CNPC), adquiriu a companhia canadense PetroKazakhstan, por US$ 4,18 bilhões. A PetroKazakhstan, com sede em Calgary (Alberta), opera no Cazaquistão, um dos eldorados petroleiros da ex-União Soviética. A CNPCI, filial da sociedade pública CNPC, número um do petróleo na China, ofereceu US$ 55 por ação. A oferta foi aprovada pelo Conselho de Administração das duas empresas, informou a PetroKazakhstan em comunicado. "Segundo o Conselho de Administração, esta transação é de grande interesse dos acionistas", declarou o presidente do grupo canadense, Bernard Isautier. A direção da PetroKazakhstan afirmou que a oferta chinesa foi a vencedora em relação à apresentada pela companhia indiana Oil and Natural Gas Corp (ONGC) por pequena diferença. A operação mostra a vontade chinesa de garantir novas fontes, após a tentativa fracassada de um outro grupo chinês, a China National Offshore Oil Co. (CNOOC), de comprar a americana Unocal. (Jornal do Commercio - 23.08.2005)

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2 Repsol vai explorar campo de petróleo na Venezuela

O grupo espanhol Repsol YPF anunciou ontem que ganhou direito de exploração de um bloco de 500 km quadrados no cinturão do petróleo de Orinoco, na Venezuela. A produção no local, considerado rico em petróleo pesado e extrapesado, deve ter início em 2009 e atingir capacidade máxima em 2011. A Repsol não forneceu estimativas sobre as reservas da área. Qualquer nova exploração, porém, ajudará a empresa a reverter a queda de produção de petróleo de cerca de 6 por cento no primeiro semestre de 2005. A petrolífera estatal venezuelana PDVSA ganhou direito de exploração do campo junto com outras companhias estatais e a Repsol. A PDVSA e a Repsol irão trabalhar juntas pela certificação de reservas da área e começarão a perfurar o bloco em 2007. (Jornal do Commercio - 23.08.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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