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IFE: nº 1.642 - 22 de agosto de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de
Castro
Índice
Regulação e Novo Modelo
1 APMPE vai propor solução similar ao MRE para biomassa
2 VI Seminário Nacional de Energia e Responsabilidade Social
Ambiental no Brasil
3 Curtas
Empresas
1 Celesc estuda vender área de geração
2 Conta de luz da CEEE sobe para pagar aposentadorias
3 Vereador cearense recorre da decisão que permitiu aumento
de energia da Coelce
4 Cemig divulga aviso para formar parcerias para leilão de
LTs
5 Eletrosul inicia negociação de parcerias para leilão de LTs
6 Eletrificação rural em Goiás vai chegar a 100% ano que vem
7 Comerc desenvolve nova plataforma de leilões para consumidores
livres
8 Cotações da Eletrobrás
9 Curtas
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE
Gás e
Termelétricas
1 Petrobrás vai realizar reajuste nos preços do gás natural boliviano
e nacional
2 Aneel: projetos de P&D voltados para o biodiesel foram responsáveis
por R$ 14,4 mi
Economia Brasileira
1 Palocci se defende, pede calma e agrada mercado
2 Balança registra superávit de US$ 738 milhões na 3ª semana
de agosto
3 Analistas elevam estimativa para saldo comercial de 2005
a US$ 40 bi
4 Focus: mercado projeta IPCA de 5,34% para 2005
5 Focus: Selic deve cair 0,5 ponto em setembro
6 Injeção de R$ 64 bi ajuda a blindar economia
7 Fiesp pede mudanças na política cambial e defende queda nos
juros
8 Dólar ontem e hoje
Regulação e Novo Modelo
1 APMPE vai propor solução similar ao MRE para biomassa
A Associação
Brasileira dos Pequenos e Médios e Produtores de Energia Elétrica firmou
parceria com a União da Agroindústria Canavieira de São Paulo para propor
que a biomassa utilize metodologia semelhante à do Mecanismo de Realocação
de Energia, aplicado na geração hidrelétrica. Segundo o presidente da
APMPE, Ricardo Pigatto, o objetivo é tornar a fonte mais competitiva,
valendo-se de um recurso previsto na legislação que regulamenta o setor.
"A lei permite um hedge de qualquer fonte alternativa com a geração hidráulica",
destacou. Como a produção de energia por meio da biomassa pode sofrer
intermitências, em função da própria sazonalidade, explicou, o empreendedor
poderia firmar contratos com geradores hidrelétricos, que supririam a
energia contratada no lugar da usina de biomassa. Pigatto afirmou ainda
que as associações pretendem apresentar a proposta ao MME até o fim do
ano. (Canal Energia - 19.08.2005)
2 VI Seminário Nacional de Energia e Responsabilidade Social Ambiental no Brasil
A Agência de
Integração à Saúde, Meio Ambiente e Desenvolvimento do Brasil, com o Congresso
Nacional, promovem o VI Seminário Nacional de Energia e Responsabilidade
Social Ambiental no Brasil: competitividade, produtos e tecnologias, no
dia 1º de setembro, no Auditório Nereu Ramos, Congresso Nacional, em Brasília.
(Jornal de Brasília - 22.08.2005)
O Programa
Nacional de Iluminação Pública (Reluz) iniciou a
substituição de 135 mil pontos de luz em cerca de 10 mil
logradouros da cidade do Rio de Janeiro até final do ano de 2006.
A implementação do Reluz está orçada em R$
40 milhões. Segundo a estatal, a economia anual com o programa
está estimada em 49 mil MWh. (Canal Energia - 19.08.2005)
O presidente da Eletrosul, Milton Mendes, concordou com a opção
do MME para a adoção do IPCA como índice de correção
da Receita Anual Permitida. Segundo o executivo, o importante era adotar
um índice que remunerasse os investidores e não prejudicasse
os consumidores. O IPCA, para ele, consegue cumprir esses quesitos. (Canal
Energia - 19.08.2005)
Os municípios Itiquira (MT) e Sonora (MS) terão direito
a parcelas da Compensação Financeira pela Utilização
de Recursos Hídricos para Geração de Energia Elétrica
em conseqüência da inundação de suas áreas
pelo reservatório da hidrelétrica Ponte de Pedra, localizada
no rio Correntes. A Aneel autorizou no mês de julho que a usina
inicie a operação comercial da primeira unidade geradora,
de 58,7 MW. (Canal Energia - 19.08.2005)
O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio de Janeiro, Wagner Victer, apresentou na sexta-feira (19/08) o projeto que levará o gás natural a Nova Friburgo, Cachoeiras de Macacu e Teresópolis e o detalhamento do plano de universalização dos serviços de energia elétrica em toda a região rural de Nova Friburgo. (Elétrica - 19.08.2005)
Empresas
1 Celesc estuda vender área de geração
A Celesc negocia
com a Aneel adiamento do prazo de desverticalização. Diretores da empresa
e membros do governo de Santa Catarina, principal acionista da companhia,
estiveram em Brasília nas últimas duas semanas pedindo prorrogação do
dia 15 de setembro. Ao mesmo tempo em que pede mais 18 meses, a empresa
analisa a venda da área de geração. A empresa oficialmente não comenta
quanto estima o valor da sua divisão de geração, mas há rumores de que
ela esteja estimando um valor de R$ 200 milhões. A Aneel informou, por
meio de sua assessoria de imprensa, que o pedido de prorrogação da Celesc
está em análise e que terá um posicionamento nos próximos dias. (Valor
Econômico - 22.08.2005)
2 Conta de luz da CEEE sobe para pagar aposentadorias
A CEEE obteve no STJ o direito de incluir em seus custos as parcelas pagas a seus empregados, ex-autárquicos e aposentados, por complementação e suplementação de proventos entre 1981 e 1993. O relator, ministro Teori Zavascki, "seria ilógico imputar à concessionária a responsabilidade pelo pagamento de tal encargo aos ex-servidores e, ao mesmo tempo, impedir que lance os respectivos pagamentos na sua rubrica de custos, para os fins da legislação ao início referida". "É certo que se trata de um custo peculiar da Companhia recorrente, mas isso de forma alguma altera a situação jurídica. Cada uma das outras concessionárias também tem seus custos peculiares, que a CEEE e as demais não têm", completou. O ministro Teori Zavascki concluiu, ao acolher o pedido, pelo reconhecimento do direito da autora em lançar como custo do serviço os valores relativos à complementação e suplementação de aposentadoria de seus empregados ex-autárquicos entre 1981 e 1993 para os fins de ajuste nos fundos de compensação das tarifas existentes no período, inclusive com a devida correção. (Elétrica - 19.08.2005)
3 Vereador cearense recorre da decisão que permitiu aumento de energia da Coelce
O presidente
do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Edson Vidigal, deve apreciar,
nos próximos dias, o pedido do vereador Luiz Carlos Andrade de Morais
(Lula Morais) para que reconsidere sua decisão que suspendeu determinação
da Justiça Federal no Ceará para sustar os efeitos de resolução n. 100/Aneel
e autorizou apenas a aplicação do acumulado dos últimos 12 meses do IGPM
(11,13%) no reajuste das tarifas da Coelce. A Aneel entrou com pedido
para suspender decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região que manteve
entendimento do juiz de primeiro grau que, em uma ação popular apresentada
pelo vereador Lula Morais e pelo deputado estadual Francisco Lopes da
Silva, do PC do B, determinou que a Coelce se abstivesse de cobrar os
encargos mensais referentes ao fornecimento de energia elétrica definidos
na resolução homologatória 100/Aneel, autorizando o aumento limitado à
variação do IGPM acumulado nos últimos 12 meses (11,1221%). (Elétrica
- 19.08.2005)
4 Cemig divulga aviso para formar parcerias para
leilão de LTs
A Cemig divulgou na sexta-feira, dia 19 de agosto, aviso com o objetivo
de formar parcerias para participar do leilão de transmissão, que acontecerá
no dia 17 de novembro. A intenção é formar consórcio e, se for o caso,
constituir Sociedade de Propósito Específico para a implantação e exploração
dos empreendimentos. Os interessados devem preencher, até o dia 24 de
agosto, o formulário de cadastramento no site da concessionária (www.cemig.com.br).
(Canal Energia - 19.08.2005)
5 Eletrosul inicia negociação de parcerias para leilão de LTs
A Eletrosul
começou a se movimentar de olho no leilão de transmissão que será realizado
em novembro. Segundo o presidente da estatal, Milton Mendes, a empresa
visa os lotes E e F que estão na sua área de concessão. O executivo deixou
claro que a companhia é uma das favoritas para levar o lote E, que consiste
em uma linha de transmissão, em 525 kV, entre as subestações de Campos
Novos e Pólo, no Rio Grande do Sul. A empresa está construindo a unidade
de Pólo, com investimentos estimados em R$ 169 milhões. "Por ligar duas
subestações nossas, é natural que a Eletrosul seja a mais interessada
e, por isso, uma das favoritas do leilão", afirmou Mendes. A Eletrosul
marcará uma reunião com a CEEE para negociar uma parceira para concorrer
ao lote. Para disputar o lote F, a Eletrosul espera fechar um consórcio
com a Celesc, que seria uma das principais beneficiadas pelo conjunto
composto pela linha de transmissão Barra Grande - Lages - Rio do Sul,
de 230 kV, e duas subestações em Lages, 230/138 kV, 3x150 MVA, e em Rio
do Sul, 230/138 kV, 2x150 MVA. A Eletrosul abriu chamada pública em seu
site para a inscrição de investidores privados interessados em participar
do leilão em uma SPE nas áreas de interesse da transmissora. (Canal Energia
- 19.08.2005)
6 Eletrificação rural em Goiás vai chegar a 100% ano que vem
O governador
de Goiás, Marconi Perillo, disse que a Celg está cumprindo o compromisso
de universalização da energia para todos os goianos. "Até o início do
ano que vem, estaremos concluindo 100% de energia na zona rural. Só neste
ano vamos construir redes e viabilizar energia para 16 mil famílias que
vivem na zona rural".Com isso Goiás vai ser o primeiro Estado brasileiro
a oferecer 100% de energia para todas as famílias que vivem na zona rural.
O presidente da Celg, André Luiz Rocha citou outros benefícios que vão
chegar até a população. "Além da expansão de todo nosso sistema, com a
construção de 20 novas subestações e ampliações de 80, construção de 705
km de rede de distribuição e transmissão, vamos voltar a gerar energia
por meio de parceria com a iniciativa privada". (Elétrica - 19.08.2005)
7 Comerc desenvolve nova plataforma de leilões para consumidores livres
A comercializadora
Comerc vai lançar na semana que vem uma nova plataforma de leilões eletrônicos
de compra e venda de energia elétrica para grandes clientes. Batizado
de Sistema de Comercialização de Energia do Consumidor Livre (Secc), o
modelo será direcionado para ajustar as cargas mensais dos contratos das
empresas que operam no mercado não-regulado. Ao final de cada mês, os
consumidores poderão compensar as diferenças entre o volume dos contratos
de longo prazo e a energia física consumida no período. Cada leilão será
dividido em três etapas: as primeiras ocorrerão nos dias 25 e 28 de agosto
e 1° de setembro. Os leilões ocorrerão em plataforma eletrônica, e serão
abertos a quaisquer consumidores livres. O superintendente da Comerc,
Fábio Fernandes, explica que os consumidores livres entrarão com a quantidade
e o preço do volume de energia que pretendem comprar. Os geradores estipularão
somente o preço de venda. Quando ambos os valores propostos casarem, o
negócio estará automaticamente fechado. A previsão dele é que os leilões
pelo Secc negociem um montante entre 70 e 100 MW médios. (Canal Energia
- 19.08.2005)
No pregão do dia 19-07-2005, o IBOVESPA fechou a 26.643,77 pontos, representando uma baixa de 0,95% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,74 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,39%, fechando a 7.868,00 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 136,4 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,00 ON e R$ 29,00 PNB, baixa de 2,28% e 1,86%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 21,2 milhões as ON e R$ 38,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 28% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 22-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,67 as ações ON, alta de 2,23% em relação ao dia anterior e R$ 29,60 as ações PNB, alta de 2,07% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 22.08.2005)
O BNDES vai financiar a implantação da pequena central hidrelétrica Garganta da Jararaca, de 29,3 MW de capacidade instalada, no Rio do Sangue, em Mato Grosso. A empresa Rio do Sangue Energia, responsável pelo empreendimento, vai receber R$ 91 milhões para construir a usina. (Canal Energia - 19.08.2005)
Equipes técnicas da CEEE irão realizar um conserto emergencial na linha de transmissão entre as subestações Porto Alegre 6 e Porto Alegre 14, durante a madrugada e a manhã desta sexta-feira, dia 19 de agosto. O objetivo do conserto é substituir conjuntos de isoladores que sustentam os cabos, que transmitem energia em 69 mil volts. (Elétrica - 19.08.2005)
Leilões
1 Apine pode contratar consultoria para avaliar impactos com troca de indexadores para próximos leilões
Os conselheiros
da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica
estudam a contratação de uma empresa de consultoria para avaliar a extensão
dos impactos com a troca do IGP-M pelo IPCA como indexador dos contratos
provenientes dos próximos leilões de energia e de transmissão. Segundo
o presidente do conselho de administração da Apine, Luiz Fernando Vianna,
a preocupação é com um possível descasamento dos índices de correção dos
contratos com os índices de financiamentos adotados pelas instituições,
como o BNDES, que adota o IGP-M. Vianna destacou a defesa histórica da
Apine pela correção dos contratos pelo IGP-M. (Canal Energia - 19.08.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 20/08/2005 a 26/08/2005.
Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)
Sudeste/Centro Oeste |
Sul |
Nordeste |
Norte |
| pesada 34,13 | pesada 34,13 | pesada 18,33 | pesada 34,13 |
| média 33,46 | média 33,46 | média 18,33 | média 33,46 |
| leve 32,94 | leve 32,94 | leve 18,33 | leve 32,94 |
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas
1 Petrobrás vai realizar reajuste nos preços do gás natural boliviano e nacional
A Petrobras vai reajustar o preço gás natural importado da Bolívia em 23%. De acordo com comunicado divulgado pela empresa na sexta-feira, 19 de agosto, o preço-teto do gás será substituído por um sistema temporário de descontos, reajustando o preço-final médio do produto. Em um primeiro momento, a partir de 1º de setembro, o custo da commodity, somado ao do transporte, subirá em 13%. Os 10% adicionais valerão a partir de 1º de novembro. As condições contratuais, sem desconto, voltarão a ser aplicadas integralmente a partir de 1º de janeiro de 2006. O insumo de origem nacional também sofrerá reajustes no preço, num patamar de 6,5% a partir de 1º de setembro e mais 5% a partir de 1º de novembro. Segundo a estatal, a atualização dos preços do gás deve-se à significativa evolução dos custos de exploração, produção, aquisição e transporte nos últimos 32 meses. (Canal Energia - 19.08.2005)
2 Aneel: projetos de P&D voltados para o biodiesel foram responsáveis por R$ 14,4 mi
Segundo dados
da Aneel, os projetos voltados para o desenvolvimento do biodiesel ficaram
com R$ 14,4 milhões, dos 186,9 milhões aplicados, no ciclo 2003/2004 dos
programas de P&D, pelas empresas de energia. De acordo com a Aneel, a
perspectiva de substituição de combustíveis fósseis por óleos de origem
vegetal tem despertado o interesse de diferentes tipos de empreendedores
como, por exemplo, usinas termelétricas emergenciais contratadas pela
Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial. (Canal Energia - 19.08.2005)
Economia Brasileira
1 Palocci se defende, pede calma e agrada mercado
Ministro pôs cargo à disposição - mas Lula não aceitou - e ofereceu a quebra de sigilo bancário. Na tentativa de evitar hoje, na reabertura do mercado, o nervosismo da última sexta-feira, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, afirmou ontem que permanecerá no cargo e que a política econômica não mudará. As declarações do ministro foram bem recebidas por analistas do mercado financeiro, setor produtivo e políticos. "A entrevista do ministro deve ser muito positiva nos mercados hoje", disse o economista da MCM Consultores José Júlio Senna à agência Reuters ontem. Para o presidente do Ciesp, Claudio Vaz, "amanhã (hoje) será um dia de festa para os mercados, haverá uma enxurrada de dólares e a Bolsa vai subir". O PSDB e o PFL também acharam convincentes as explicações do ministro. (Gazeta Mercantil - 22.08.05)
2 Balança registra superávit de US$ 738 milhões na 3ª semana de agosto
As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 738 milhões na segunda semana de agosto. O saldo é resultado de exportações de US$ 2,410 bilhões e de importações de US$ 1,672 bilhão. As informações são da Secex. Nas três primeiras semanas do mês, a balança comercial teve saldo de US$ 2,482 bilhões, com exportações de US$ 7,191 bilhões e importações de US$ 4,709 bilhões. A balança comercial acumula no ano, até o dia 21 de agosto, superávit de US$ 27,160 bilhões. No período, as exportações somam US$ 71,929 bilhões e as importações, US$ 44,769 bilhões. As informações são da Secex. Na primeira semana de agosto, o saldo foi positivo em US$ 904 milhões e, na segunda, em US$ 840 milhões. Na terceira semana, o superávit foi de US$ 738 milhões. (Valor Econômico - 22.08.05)
3 Analistas elevam estimativa para saldo comercial de 2005 a US$ 40
bi
O mercado financeiro elevou novamente a previsão média para o superávit
da balança comercial neste ano. A estimativa do saldo passou de US$ 39,5
bilhões para US$ 40 bilhões. Os dados constam da pesquisa Focus, realizada
semanalmente pelo Banco Central junto a instituições financeiras. Para
2006, a previsão subiu de superávit de US$ 33 bilhões para US$ 33,5 bilhões.
Para o crescimento do PIB em 2005, a mediana das expectativas aponta taxa
de 3%, mesma previsão das últimas oito semanas. Para 2006, a estimativa
média permaneceu em 3,50% pela 16ª semana. Os analistas mantiveram a projeção
para a entrada de investimentos estrangeiros em 2005 em US$ 15,50 bilhões.
A estimativa para 2006 caiu de US$ 15,95 bilhões para US$ 15 bilhões.
A previsão dos analistas para as contas correntes brasileiras em 2005
ficou em superávit de US$ 11,6 bilhões. O resultado esperado para 2006
é de superávit de US$ 5,85 bilhões.Para a produção industrial, a mediana
das expectativas dos analistas aponta crescimento de 4,48% neste ano.
Em 2006, a estimativa é de alta de 4,40%. (Valor Econômico - 22.08.05)
4 Focus: mercado projeta IPCA de 5,34% para 2005
No mais recente
relatório de mercado, feito pelo Banco Central, a mediana das expectativas
para o IPCA deste ano é de 5,34%, abaixo dos 5,40% previstos na semana
retrasada. E o mercado voltou a baixou ligeiramente a projeção do IPCA
de 2006, que foi de 4,98% para 4,96%. É a segunda semana seguida em que
essa previsão cai, depois de ter estabilizado em 5%. De acordo com o levantamento
semanal feito pelo Banco Central junto a instituições financeiras, a previsão
para o IGP-DI de 2005 foi de 2,99% para 2,60% e, no IGP-M, baixou de 2,96%
para 2,70%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas
caiu de 5,02% para 4,97%. A expectativa dos analistas para o IPCA de agosto
baixou de 0,30% para 0,25%. No IGP-M, passou de queda de 0,20% para deflação
de 0,37%. No IGP-DI, a estimativa foi de recuo de 0,01% para baixa de
0,32%. E no IPC da Fipe, de inflação de 0,35% para 0,30%. Para o mês de
setembro, a mediana das expectativas para o IPCA caiu de 0,40% para 0,37%
e, no IPC da Fipe, manteve-se em 0,35%. Para o IGP-DI, baixou de 0,40%
para 0,30% e para o IGP-M, de 0,30% para 0,25%. (Valor Econômico - 22.08.05)
5 Focus: Selic deve cair 0,5 ponto em setembro
Os analistas
financeiros mantiveram, pela quinta semana consecutiva, a previsão de
corte de 0,5 ponto percentual no juro básico da economia em setembro.
A mediana das expectativas dos analistas para a Selic do nono mês de 2005
aponta para 19,25% ao ano. O mercado conservou a projeção da Selic no
encerramento do ano, com a mediana das expectativas apontando para juro
a 18% anuais em dezembro. De acordo com a pesquisa Focus, a previsão de
Selic média do ano subiu de 19,06% para 19,08% anuais. Em 2006, a mediana
das estimativas aponta para Selic média de 16,50% anuais e para taxa de
15,50% ao final do ano.A expectativa para a taxa de câmbio no final deste
ano continuou em R$ 2,50. (Valor Econômico - 22.08.05)
6 Injeção de R$ 64 bi ajuda a blindar economia
O volume de dinheiro programado para entrar em circulação neste semestre, pelo menos R$ 64 bilhões, vai aquecer a produção e o consumo e deve reforçar a blindagem da economia contra a atual crise política, além de ajudar a reduzir a taxa de inadimplência, que vem caindo desde 2003, apesar da expansão do crédito."O aumento do mínimo estimula a produção de segmentos voltados para o mercado interno e de baixo valor agregado, mas a devolução do IR e o 13º têm impacto em todas as classes sociais", diz José Silvestre da Silveira, supervisor do Dieese. A maior parte das empresas começa a pagar o 13º em novembro, mas há setores que começam o desembolso já a partir de julho. Para Silveira, o aumento de dinheiro em circulação contribui para reduzir possíveis efeitos da crise política. "Essas variáveis contam positivamente e têm efeitos sobre a crise política. Além disso, o cenário externo também é favorável." "Com mais dinheiro as pessoas têm uma percepção de renda melhor e a tendência é diminuir o sentimento de insatisfação", disse o economista Marcelo Ávila, do Ipea. (Folha de São Paulo - 22.08.05)
7 Fiesp pede mudanças na política cambial e defende queda nos juros
O diretor do Departamento de Relações Internacionais da Fiesp, Roberto
Gianetti da Fonseca, cobrou na sexta-feira mudanças na política cambial,
sob pena de a inação do governo provocar queda no ritmo de exportações.
Ele defende queda nos juros e medidas para desonerar o setor produtivo
e melhorar a logística e infra-estrutura. Segundo Gianetti, a Fiesp deve
levar ao Congresso em setembro um projeto de lei que propõe a reforma
da legislação cambial, adequando-a ao regime de câmbio flutuante. (Gazeta
Mercantil - 22.08.05)
O mercado financeiro
reagiu muito bem às declarações do ministro da Fazenda, Antonio Palocci,
que negou ontem, domingo, denúncias de corrupção na época em que era prefeito
de Ribeirão Preto. Depois de muita turbulência na sexta-feira, com as
denúncias contra Palocci, o dólar apresenta hoje queda substancial. O
dólar comercial tinha às 12 horas queda de 1,87%, a R$ 2,402 na compra
e R$ 2,404 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com alta de
2,94%, cotado a R$ 2,4480 para a compra e R$ 2,45 para a venda. (O Globo
Online e Valor Online - 22.08.2005)
Equipe de Pesquisa UFRJ -
Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro
mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor:
Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de
pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo
As notícias
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Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de
responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada
ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.
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