l IFE:
nº 1.640 - 18 de agosto de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Novo Modelo 1 MME pretende aumentar em 4.175 km em LTs até 2006 Dentro das
metas de investimento em infra-estrutura, discutidas na reunião do presidente
Lula com seus ministros, no MME, considerado um dos principais gargalos
da infra-estrutura, a meta é o aumento de 4.175 km nas linhas de transmissão
até 2006. (Valor Econômico - 18.08.2005) 2 Luz para Todos já fez 250 mil ligações O programa
Luz para Todos atendeu cerca de 250 mil ligações em todo o Brasil desde
de julho do ano passado, quando os contratos começaram a ser assinados
com as distribuidoras locais. Isso significa 1,3 milhão de pessoas beneficiadas
com o programa em todo país, segundo informou Aurélio Pavão de Farias,
diretor Nacional do Programa Luz para Todos. O volume de ligações feitas
é pouco se comparado com a meta do governo de ligar 10 milhões de residências
até 2008. No entanto, Farias garante que o programa está ganhando velocidade.
"O ritmo de ligações está a mais de 1,3 mil residências por dia em todo
Brasil. Estamos ganhando força na medida em que os contratos estão sendo
renovados e os recursos liberados", ressaltou Farias, que participou nesta
terça-feira, 178 de agosto, em Vitória da Conquista (BA), da cerimônia
que marcou as 60 mil ligações do programa feitas pelas distribuidoras
da Neoenergia. O diretor conta ainda que novos contratos com as concessionárias
estão sendo renovados. Segundo ele, estão em processo de renovação de
contrato a Coelba, Enersul, Escelsa, AES Sul e Cemar. Neste caso, o executivo
diz que os contratos não ultrapassarão um prazo de 12 meses. (Canal Energia
- 17.08.2005) 3 CPI do setor elétrico é arquivada pela Câmara dos Deputados A CPI destinada
a investigar o processo de privatização das empresas do setor elétrico
e o papel nele desempenhado pelo BNDES foi extinta, sem nunca ter funcionado.
Na terça-feira (16/08), o presidente da Câmara dos Deputados, Severino
Cavalcanti, assinou decreto extinguindo a comissão. "A presidência destaca
não ter recebido qualquer solicitação formal de providências em razão
da não conclusão dos trabalhos da Comissão, nem tampouco pedido de prorrogação
de prazo", diz a decisão da Presidência da Câmara. (Elétrica - 17.08.2005)
Empresas 1 Eletrobrás vai entrar no Novo Mercado e prepara ADRs para 2006 A Eletrobrás
será a próxima empresa do SE a aderir aos níveis mais avançados de governança
corporativa na Bovespa. De acordo com o presidente da holding, Aloísio
Vasconcelos, a estatal vai aderir dentro de poucas semanas ao Novo Mercado
da Bovespa, sendo a quarta companhia do setor elétrico a entrar no segmento
de listagem de ações. Entre as pré-condições para adesão ao Novo Mercado
está a composição do capital social somente por ações ordinárias. Hoje,
além das ON, a Eletrobrás também opera com papéis preferenciais B. O presidente
da estatal confirmou ainda que as principais subsidiárias vão entrar no
leilão de energia nova, marcado para dezembro deste ano. A configuração
das parcerias com grupos privados, segundo ele, respeitará o limite de
49% de participação estatal nas Sociedades de Propósito Específico. Sobre
o resultado financeiro da holding - que encerrou o primeiro semestre com
prejuízo de R$ 36 milhões - Vasconcelos frisou que a causa única do resultado
negativo foi a valorização de 11,45% do real frente ao dólar, em função
dos R$ 18 bilhões em recebíveis que a empresa têm junto à Itaipu Binacional..
(Canal Energia - 17.08.2005) 2 Economática: lucro de empresas do setor elétrico aumentou 424% no primeiro semestre Levantamento realizado pela Economática com base nos dados contábeis de 32 companhias do setor, excluindo a Eletrobrás, apontou que o lucro das empresas do setor elétrico atingiu um valor 424,6% maior que o observado no mesmo período de 2004. O lucro líquido somado dessas empresas atingiu R$ 4,43 bilhões no semestre, ante um resultado de R$ 846 milhões no mesmo período do ano passado. (Valor Econômico - 18.08.2005) 3 Economática: resultado foi influenciado pela queda do dólar e pelo aumento no consumo de energia O resultado
positivo no primeiro semestre foi influenciado pela queda de 11,45 % no
dólar frente ao real no período. Além disso, houve melhoria relevante
no resultado da atividade do setor, impulsionado pelo aumento do consumo
de energia. O lucro operacional cresceu 24% e a receita subiu 7,4% acima
do IPCA - os valores foram corrigidos por esse indexador. "Um crescimento
excepcional de mais de 400% deve-se em boa parte ao dólar, apesar da melhoria
do desempenho. Mas, só com a valorização do real, as empresas gastaram
R$ 2,7 bilhões a menos", explica o presidente da Economática, Fernando
Exel. De janeiro a junho de 2004, as elétricas tiveram uma despesa financeira
líquida de R$ 4,08 bilhões e, no mesmo período desse ano, os gastos financeiros
líquidos foram de R$ 1,31 bilhão. A receita líquida no primeiro semestre
de 2005 dessas companhias cresceu 7,4% e passou de R$ 36,9 bilhões em
2004 (valor corrigido pelo IPCA) para R$ 39,7 bilhões no primeiro semestre.
(Valor Econômico - 18.08.2005) 4
Economática: empresas do SE apresentam maior capacidade de pagamento de
dívidas 5 Economática projeta lucro de R$ 8,32 bi para 2005 Para o ano
de 2005, a Economática projeta um lucro líquido recorde de R$ 8,32 bilhões
para esse grupo de companhias. Com o bom resultado deste ano somado aos
lucros obtidos em 2004 (de R$ 4,5 bilhões) e 2003 (de R$ 3,7 bilhões),
essas empresas irão, finalmente, zerar as perdas de R$ 15,37 bilhões que
tiveram em 2002, após o racionamento de energia no país. Somado, o lucro
do setor nos últimos três anos somaria R$ 16,6 bilhões. (Valor Econômico
- 18.08.2005) 6 Celesc, CEEE, Elektro e Celg esperam prorrogação de prazo para concluir desverticalização A menos
de um mês do término do prazo para as empresas de energia segregarem as
atividades de distribuição e geração, algumas delas esperam da Aneel a
chance de prorrogar a data-limite de 15 de setembro. Entre as companhias
que não conseguirão concluir o processo de desverticalização nos próximos
30 dias estão Celesc, CEEE, Elektro e, possivelmente, Celg. A única saída
será a concessão de mais 18 meses para adequação à lei 10.848, que permite
a postergação do prazo apenas se o processo for impossibilitado por "fatores
alheios à vontade das concessionárias". É o caso das duas estatais da
região Sul, que enfrentam problemas políticos nos seus respectivos estados
para darem prosseguimento aos trabalhos visando à cisão. O presidente
da Celg, André Luiz da Rocha, admitiu que será difícil que a companhia
cumpra todas as fases até o dia 15 do mês que vem, pois a companhia deve
passar pelo processo de revisão tarifária e a entrada no Novo Mercado
da Bovespa, operação prevista para ser acontecer ainda neste ano. O presidente
da Elektro, Orlando Gonzalez, também confirma que a empresa solicitará
mais tempo, já que a formação de uma empresa de geração separada da Elektro
envolve questões burocráticas, como a separação total das atividades contábeis,
o que implica na demora do processo. (Canal Energia - 17.08.2005) 7 Eletronorte quer formar consórcio para leilão de transmissão A Eletronorte
pretende formar consórcio para participar do leilão de transmissão da
Aneel, que será realizado no próximo dia 17 de novembro, segundo aviso
divulgado nesta quarta-feira, dia 17 de agosto. O objetivo da empresa
é selecionar parceiros, em forma de consórcio, e se for o caso, constituir
Sociedade de Propósito Específico para a implantação e exploração de empreendimentos
de transmissão de energia elétrica. Os interessados em participar das
parcerias podem preencher o formulário de cadastramento, até o dia 23
de agosto, no site da empresa (www.eln.gov.br). (Canal Energia - 17.08.2005)
8 Celg investirá US$ 200 mi nos próximos três anos para reforçar a rede A Celg planeja investir US$ 200 milhões nos próximos três anos na construção de 705 km de novas linhas de transmissão, 20 novas subestações de rebaixamento de energia e ampliação de outras 82 subestações. Desse total, a distribuidora já investiu este ano R$ 140 milhões em capital próprio. A empresa contará ainda com financiamento externo para atender uma demanda reprimida de 15% e melhorar a qualidade da energia elétrica oferecida à população. "Essa demanda tem condição de ser atendida sem a necessidade de geração de mais energia ou compra de energia das geradoras, mas apenas com a melhoria do sistema de transmissão e de rebaixamento", comentou André Luiz Rocha, presidente da Celg. A empresa está investindo R$ 14 milhões na construção de uma nova linha de transmissão às margens da rodovia GO-335 entre Rio Verde e Paraúna, numa extensão de 70 km, além de outros R$ 7 milhões em uma nova subestação em Acreúna. Outro projeto é a construção da subestação de Pirineus no valor de R$ 30 milhões, nas proximidades de Anápolis. (Canal Energia - 17.08.2005) 9 Elektro faz assembléia para votar proposta de emissão de R$ 750 mi em debêntures A Elektro vai realizar, no próximo dia 31 de agosto, assembléias gerais ordinária e extraordinária. Segundo o edital de convocação aos acionistas, divulgado nessa quarta-feira, dia 17 de agosto, a reunião extraordinária vai tratar da aprovação da proposta para emissão de 75 mil debêntures simples para distribuição pública em três séries, totalizando o montante de R$ 750 milhões. Esta operação constituirá a segunda emissão de debêntures da companhia. Já na reunião ordinária, os acionistas vão eleger membro do conselho de administração da companhia em face da renúncia do conselheiro Britaldo Pedrosa Soares. (Canal Energia - 17.08.2005) 10 Neoenergia chega a marca de 60 mil ligações do Luz para Todos A Neoenergia
inaugurou nesta quarta-feira, 17 de agosto, a eletrificação do assentamento
rural de Amaralina, em Vitória da Conquista (BA), a 509 km de Salvador.
O objetivo do evento é comemorar a marca de 60 mil ligações feitas pelas
três distribuidoras da holding no âmbito da primeira etapa do Luz para
Todos - Celpe, Coelba e Cosern. Do total de novas ligações, 36 mil foram
realizadas pela Coelba. A cerimônia contou com a presença do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. O investimento previsto pela Neoenergia para
este ano em novas ligações é de R$ 443 milhões. (Canal Energia - 17.08.2005)
No pregão do dia 17-07-2005, o IBOVESPA fechou a 27.416,12 pontos, representando uma alta de 1,24% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,15 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,82%, fechando a 8.046,09 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 140 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 32,00 ON e R$ 30,30 PNB, alta de 0,95% e 2,02%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 14,9 milhões as ON e R$ 33 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 24% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 18-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,10 as ações ON, alta de 0,31% em relação ao dia anterior e R$ 30,00 as ações PNB, baixa de 0,99% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 18.08.2005)
Leilões 1 MME divulga portaria sobre sistemática dos leilões de energia existente O MME publicou
na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira, 17 de agosto,
a portaria n° 364, que traz a sistemática para a realização dos dois leilões
de energia existente, previstos para ocorrer entre o final de outubro
e a primeira quinzena de novembro. Está prevista a comercialização de
dois produtos. Um dos contratos prevê início de fornecimento em 2006,
com prazo de três anos. O segundo produto iniciará suprimento em 2009,
com duração de oito anos. Segundo a portaria, o leilão será reverso e
realizado em duas fases. Na primeira, a negociação ocorrerá em múltiplas
rodadas, com preço corrente e preço de lance para cada rodada. A segunda
fase será realizada em uma única rodada. Segundo informou o presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim em coletiva realizada nesta semana, os próximos
leilões não adotarão preço de reserva, presente nas duas primeiras licitações,
nem corte da demanda. A expectativa é de que os leilões sejam realizados
em São Paulo, segundo a EPE. (Canal Energia - 17.08.2005) 2 Abrage vai apresentar à EPE propostas para leilão de energia nova A Associação Brasileira dos Grandes Geradores de Energia Elétrica pretende enviar nesta quarta-feira, 17 de agosto, sugestões para a Empresa de Pesquisa Energética, a fim de aperfeiçoar a metodologia do leilão de energia nova, previsto para ocorrer em dezembro. Segundo o presidente da Abrage, Flávio Neiva, entre os itens estão a não-segregação do mercado por fontes de energia e a licitação da energia pelo critério da disponibilidade para as hidrelétricas. Além dessa proposta, Neiva contou que a Abrage vai sugerir a inclusão das térmicas já amortizadas no leilão de energia existente, previsto para outubro, dentro do critério de disponibilidade. O total de termelétricas estimado nessa condição é de 2,8 mil MW, de acordo com ele. As propostas foram debatidas na reunião entre o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, e os agentes, na última sexta-feira, 12 de agosto. Segundo Neiva, a inclusão das térmicas amortizadas, mas sem contrato, no leilão de energia existente será importante porque permite a participação de todos os geradores. (Canal Energia - 17.08.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 EPE: consumo residencial teve aumento de 5,1% no primeiro semestre O presidente
da EPE, Mauricio Tolmasquim, disse ontem que o consumo de energia residencial
cresceu 5,1% no primeiro semestre de 2005 na comparação com o mesmo período
de 2004. Nos seis primeiros meses do ano passado, o consumo havia crescido
1,9% em relação ao mesmo período de 2003. Segundo Tolmasquim, o aumento
das vendas de aparelhos eletrodomésticos a partir do primeiro trimestre
de 2004 foi a principal causa deste resultado. "Este aumento de vendas
de eletrodomésticos, ao que tudo indica, é devido ao aumento da massa
salarial e do crédito consignado", disse. (Jornal do Commercio - 18.08.2005)
2 Tolmasquim: aumento do consumo de energia no primeiro semestre não representa preocupação Segundo o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, o aumento de consumo de energia elétrica não é motivo para preocupação. "O aumento está dentro do que o sistema pode ofertar de energia. A população e os setores comercial e industrial podem ficar tranqüilos. A oferta de energia para os próximos anos é suficiente para atender a este crescimento da demanda, que é superior ao crescimento da demanda do ano passado", finalizou. (Jornal do Commercio - 18.08.2005) 3 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 74,2% O índice
de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 74,2%, com
queda de 0,3% em relação ao dia 15 de agosto. O volume fica 29,8% acima
da curva de aversão ao risco. As usinas de M. Moraes e Barra Bonita operam,
respectivamente, com 85,4% e 87,8% de capacidade. (Canal Energia - 17.08.2005)
4 Nível dos reservatórios da região Sul está em 86,6% O submercado
Sul apresenta 86,6% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao
dia anterior, houve queda de 0,2% no índice de armazenamento da região.
A hidrelétrica de Passo Fundo registra 92,4% de volume armazenado. (Canal
Energia - 17.08.2005) 5 Submercado Nordeste apresenta 80,7% de capacidade em seus reservatórios O volume
armazenado da região Nordeste está em 80,7%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior. O índice fica 47,8% acima da curva de aversão ao risco.
A usina de Sobradinho opera com 79,1% de sua capacidade. (Canal Energia
- 17.08.2005) 6 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 78,4% O nível
dos reservatórios da região Norte está em 78,4%, com queda de 0,4% em
relação ao dia anterior, dia 15 de agosto. A usina de Tucuruí opera com
80,6% de capacidade. (Canal Energia - 17.08.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Governo do RJ aprova regras do edital da 7a rodada de licitações da ANP O Governo do Estado do Rio de Janeiro considerou positivas as regras divulgadas pela ANP para a 7a Rodada. Por meio de nota oficial, o governo informou considerar que as medidas adotadas em relação ao conteúdo local vai ao encontro das sugestões apresentadas à ANP por intermédio da Secretaria de Energia, da Indústria Naval e do Petróleo. O Governo fluminense apontou um único aspecto negativo: a redução do peso do conteúdo local na nota final, que caiu de 40% para 20%. Conforme a nota, "o aspecto que ainda merece maior atenção por parte da ANP é o de deixar muito claro que as regras de percentuais estabelecidas no edital devam incidir em todos os equipamentos (plataformas) utilizados para desenvolvimento dos campos, independentemente de serem comprados ou afretados, evitando que algumas operadoras passem a burlar a exigência de conteúdo local através de aluguéis (afretamentos) de equipamentos (plataformas)". (Jornal do Commercio - 18.08.2005) 2 ANP espera o fim do contingenciamento de recursos para as agências reguladoras A ANP aguarda
com expectativa a sanção de norma aprovada na quarta-feira (17/08) pela
Comissão Mista do Congresso que trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO), pela qual recursos referentes tanto à ANP quanto à Aneel não podem
sofrer contingenciamento. Este ano, de acordo com o diretor John Forman,
foram retidos R$ 21 milhões que seriam destinados à agência fiscalizadora.
Os recursos são liberados mensalmente. A norma da LDO será encaminhada
à analise do presidente Lula. A escassez de recursos vem prejudicando
também as atividades fiscalizatórias por parte da ANP. (Jornal do Commercio
- 18.08.2005) 3 ANP reduz pelo do Conteúdo Local exigido para a 7a rodada de licitações A ANP reduziu
pela metade o peso do Conteúdo Local exigido nas propostas apresentadas
pelas empresas que disputarão a 7a Rodada de Licitações, a ser realizada
nos dias 18 e 19 de outubro. A oferta de mão-de-obra e de equipamentos
nacionais terá peso de 20% na nota final de cada proposta no próximo leilão.
Com isso, o Bônus de Assinatura e o Programa Exploratório Mínimo, que
representavam 30% cada da proposta nas duas rodadas anteriores, ganharão
maior importância, equivalendo, cada um, a 40% da oferta que será apresentada.
Sendo assim, se o nível de arrecadação for semelhante ao obtido na 6ª
Rodada total de R$ 665 milhões entrará mais dinheiro para os cofres públicos.
A estimativa mínima da ANP é de que sejam arrecadados R$ 400 milhões no
leilão de outubro. A mudança foi definida após a ANP constatar que várias
empresas apresentavam propostas de índices considerados impossíveis, explicou
o diretor da Agência, John Forman. A adoção do peso de 20% do Conteúdo
Local na nota final de cada proposta volta ao nível estipulado nas quatro
primeiras rodadas, quando não passava de 15%, lembrou Forman. O edital
da 7a Rodada, divulgado ontem, estipula um valor mínimo e um máximo para
as ofertas de Conteúdo Local. (Jornal do Commercio - 18.08.2005) 4 ANP: falta de lei especifica para o gás natural não vai afetar interesse pela 7a rodada de licitações Segundo
avaliação do diretor da ANP, John Forman, a falta de uma lei específica
para o gás não deve inibir o interesse pela rodada. Segundo ele, a Lei
9478, que regulamenta as atividades relacionadas à exploração e produção
de petróleo e gás no País, é suficiente para atender às necessidades relativas
a essas duas fases. Ele admitiu que ainda há uma carência em relação à
regulamentação do transporte do gás, que deverá ser suprida até que os
blocos comecem a produzir, o que deve levar entre 4 e 7 anos após o início
dos estudos. (Jornal do Commercio - 18.08.2005) A Gaspetro fechou o cerco ao Governo do Tocantins. Praticamente acertou sua entrada como sócia da distribuidora de gás que será criada no estado. (Relatório Reservado - 18.05.2005)
Grandes Consumidores 1 Gerdau não consegue controle de siderúrgica A Gerdau
não obteve o controle da siderúrgica colombiana Diaco S.A. na oferta pública
de aquisição (OPA) feita ontem, em que pretendia comprar 10,72% das ações
da empresa. Na OPA, realizada na Bolsa de Valores da Colômbia, foram negociadas
2.606.642 ações da empresa. O total representa 1,52% das ações em circulação
e 14,11% da oferta, de até 18.473.832 ações. (O Estado de São Paulo -
18.08.2005)
Economia Brasileira 1 Investimentos externos somaram US$ 2,035 bi em julho A entrada de investimentos externos diretos líquidos no país somou US$ 2,035 bilhões em julho, informou há pouco o BC. No mesmo mês de 2004, os ingressos líquidos totais ficaram em US$ 1,6 bilhão. No acumulado dos sete primeiros meses de 2005, os ingressos diretos líquidos totalizaram US$ 10,601 bilhões, ou 2,46% do PIB. No mesmo intervalo de 2004, os investimentos foram de US$ 5,645 bilhões.De acordo com o BC, do total ingressado em julho, US$ 2,332 bilhões foram participação no capital. Foram contabilizadas também saídas líquidas de US$ 297 milhões em empréstimos intercompanhias. (Valor Econômico - 18.08.05) 2 Balanço de Pagamentos teve déficit de US$ 5 bi em julho O Balanço de Pagamentos do país apresentou resultado negativo de US$ 5,009 bilhões em julho. De acordo com o Banco Central, esse déficit reflete a antecipação de pagamentos ao FMI no valor de US$ 5 bilhões. No acumulado dos sete primeiros meses, o Balanço de Pagamentos aponta superávit, de US$ 4,623 bilhões. O total decorre do superávit de US$ 7,876 bilhões nas contas correntes e do saldo positivo de US$ 2,479 bilhões na conta de capital e financeira. Os erros e omissões ficaram negativos em US$ 774 milhões. (Valor Econômico - 18.08.05) 3
Fluxo cambial no começo de agosto tem saldo negativo de US$ 7 mi 4 Copom mantém juros básicos em 19,75% Apesar da
queda na inflação, do dólar baixo e da rejeição do aumento do mínimo,
BC prefere não ousar. Conservadorismo e cautela com o cenário político
levaram o Copom a optar pela manutenção dos juros básicos em 19,75% ao
ano. Mesmo com a melhora geral nos indicadores econômicos, como queda
da inflação corrente e das expectativas, o Copom manteve a Selic inalterada
pelo terceiro mês consecutivo na tentativa de atingir a meta de 5,1% no
ano. A decisão frusta o setor produtivo, que esperava o início do ciclo
de redução da Selic, e mantém o Brasil como líder mundial dos juros reais,
com uma taxa de 14,12%. A decisão foi unânime, rápida e sem viés. (Gazeta
Mercantil - 18.08.05) 5 Manutenção da Selic decepciona indústria A manutenção
da Selic em 19,75% ao ano veio, mais uma vez, acompanhada de protestos
do setor produtivo. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, lamentou a resistência
do BC em afrouxar a política monetária. "É intolerável a teimosia do Copom
de manter a escalada dos juros", escreveu em nota à imprensa. A CNI, por
sua vez, qualificou como decepcionante a decisão do Copom. Para a entidade,
tanto o comportamento corrente da inflação como sua tendência futura justificariam
o início de um ciclo de queda dos juros. "Ambos apontam para o alcance
da meta de inflação em 2005 e em 2006"."Com a queda da inflação futura,
a taxa real de juros aumenta, mesmo com a taxa nominal inalterada".escreveu
a CNI. (Gazeta Mercantil - 18.08.05) 6 IPC da Fipe sobe 0,07% na segunda medição de agosto O IPC no município de São Paulo apresentou elevação de 0,07% na segunda prévia do mês. No levantamento antecedente, a Fipe acusou inflação de 0,19%. Saúde seguiu exercendo a maior pressão sobre o indicador, com avanço de 0,87%, mas atenuou a tendência de crescimento. Transportes subiram 0,74% e Despesas Pessoais ampliaram-se em 0,50%.Alimentação, outra vez, apurou queda - agora, de 0,92%. Na pesquisa anterior, declinou 0,87%. Em todo o mês de julho, o item anotou decréscimo. (Valor Econômico - 18.08.05) 7
IGP-M tem deflação de 0,49% na segunda prévia de agosto 8 Emprego na indústria paulista tem o melhor resultado do ano O emprego
na indústria paulista subiu 0,81% em julho contra 0,28% em junho, o que
significa a criação de 16.871 vagas. É o melhor resultado do ano, segundo
a Fiesp. Com ajuste sazonal, o emprego subiu 0,47% em julho. De janeiro
a julho, a indústria paulista contratou 72.805 pessoas, o que representa
uma alta de 3,54% na comparação com os números de dezembro de 2004. Em
12 meses encerrados em julho foram criados 91.435 empregos, alta de 4,47%.
Em junho, a indústria paulista havia registrado o pior desempenho no ano,
quando foram criados 5.816 novos postos de trabalho. (O Estado de São
Paulo - 18.08.05) O dólar
à vista inverteu a tendência de baixa sinalizada no início dos negócios
e passou a registrar valorização frente ao real. Às 11h17m, a moeda americana
subia 0,38% e era negociada por R$ 2,361 na compra e R$ 2,363 na venda.
Ontem, a divisa americana fechou o dia com queda de 0,16%, negociada a
R$ 2,3520 para a compra e R$ 2,3540 para a venda. (O Globo Online e Valor
Online - 18.08.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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