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nº 1.639 - 17 de agosto de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 CBIEE recomenda manutenção do IGP-M nos contratos Um estudo
da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica, feito pela PUC-Rio,
recomenda a manutenção do IGP-M como indexador dos contratos de energia,
além do abandono da proposta de adoção de um índice setorial para reajuste
das tarifas. O estudo mostra que a adoção do IPCA como índice oficial
para os novos contratos, anunciado pelo governo na semana passada, representará
descolamento entre os índices e o risco de elevação das tarifas de energia
a longo prazo. Segundo o trabalho, a adoção de um índice setorial também
pode resultar em contestações judiciais e maior risco para o investidor.
O problema, segundo o diretor-executivo da CBIEE, Eduardo Monteiro, está
basicamente na financiabilidade dos projetos, na medida em que as instituições
financeiras trabalham com o IGP-M como indexador. "É preciso saber se
o financiador deseja atuar com IPCA, já que o IGP-M funciona como hedge
integral", observou. Esse risco, frisou, resultará em um custo adicional
da energia que poderá ser repassado para as tarifas, enterrando o conceito
de modicidade tarifária proposto pelo MME com o novo modelo. (Canal Energia
- 16.08.2005) 2 Amcham apresenta estudo sobre avaliação da Aneel A Câmara
Americana de Comércio para o Brasil apresenta, nesta quarta-feira, dia
17 de agosto, a terceira edição de seu relatório anual de avaliação da
Aneel. Segundo o documento, houve melhora em alguns itens em relação ao
ano passado. Porém, o estudo identifica que alguns quesitos continuam
com avaliação ruim, como os relacionados à autonomia da agência, transparência
na formulação de normas e regulamentos, fixação de critérios utilizados
nos reajustes e nas revisões tarifárias, dentre outros. O trabalho também
apresenta sugestões de desenvolvimento do sistema. O relatório foi elaborado
a partir de 27 entrevistas, realizadas nos meses de maio e junho deste
ano, com agentes dos setores de geração, distribuição, transmissão e comercialização
de energia elétrica e representantes de consumidores e da sociedade civil
voltados exclusivamente para o setor. (Canal Energia - 16.08.2005) 3 Luz para Todos deve atender 1,3 milhão de pessoas em menos de um ano Em menos
de um ano de funcionamento, o programa Luz para Todos deve atender aproximadamente
1,3 milhão de pessoas no meio rural segundo levantamento divulgado pelo
MME. De acordo com o diretor nacional do programa, Aurélio Pavão de Farias,
atualmente a média é de 40 mil novas ligações de energia elétrica por
mês. De acordo com Farias, a meta é beneficiar, até 2008, 8,7 milhões
de brasileiros no meio. O programa é coordenado pelo MME e pela Eletrobrás,
realizado em parceria com os governos estaduais, as concessionárias de
energia elétrica e as cooperativas de eletrificação rural. O programa
foi orçado em R$ 7,4 bilhões federais, mas o custo estimado passou para
R$ 9,5 bilhões federais. (Elétrica - 16.08.2005)
Empresas 1 Eletrosul e Furnas procuram parceiros para leilão de transmissão A Eletrosul
e Furnas estão procurando parceiros para participar do leilão de transmissão,
n° 001/2005, da Aneel, de acordo com avisos publicados pelas empresas
nesta terça-feira, 16 de agosto. A intenção é selecionar parceiros, em
forma de consórcio, e se for o caso, constituir Sociedade de Propósito
Específico para a implantação e exploração de empreendimentos de transmissão
de energia elétrica, que serão licitados no dia 17 de novembro. Os interessados
em participar das parcerias devem preencher os formulários nos sites das
concessionárias (www.eletrosul.gov.br e www.furnas.com.br). Os prazos
para o cadastramento terminam em 22 de agosto para Furnas e, no dia 23
para a Eletrosul. (Canal Energia - 16.08.2005) 2 Chesf lucra R$ 330 mi no primeiro semestre A Chesf teve lucro líquido de R$ 330 milhões no primeiro semestre de 2005, 36,3% inferior ao apurado no mesmo período em 2004, de R$ 450 milhões, aproximadamente, segundo informou o presidente da estatal, Dilton da Conti. Segundo o executivo, o resultado superior do ano passado ocorreu em função da receita adicional de cerca de R$ 120 milhões, resultante do acionamento das térmicas emergenciais no Nordeste. "Sem essa receita, o resultado seria semelhante", destacou o executivo ao participar de evento no Rio de Janeiro. A expectativa sobre o resultado anual, entretanto, é a de que a empresa repita o desempenho registrado em 2004, quando teve lucro de R$ 830 milhões. Conti apresentou o plano de investimentos para oito aproveitamentos novos na região Nordeste que estão em fase de inventário. Segundo o executivo, se todas as obras forem realizadas, serão demandados investimentos no valor de US$ 1,854 bilhão, para agregar mais 739 MW ao sistema elétrico. (Canal Energia - 16.08.2005) 3 Cesp fecha primeiro semestre com lucro de R$ 124,80 mi A Cesp terminou
o primeiro semestre deste ano com um lucro líquido de R$ 124,80 milhões,
resultado que reverte o prejuízo de R$ 479,60 milhões verificado no mesmo
período do ano passado. A geradora paulista registrou, no segundo trimestre
do ano, um lucro de R$ 286,89 milhões, contra prejuízo de R$ 367,44 milhões
entre abril e junho de 2004. A empresa reverteu também o resultado operacional
no semestre, fechando em R$ 289,16 milhões - contra R$ 641,33 milhões
negativos em 2004. O resultado bruto ficou em R$ 331,13 milhões, inferior
se comparado aos R$ 441,85 milhões do ano anterior. A Cesp obteve redução
nas despesas operacionais no primeiro semestre de 2004 e o deste ano:
de R$ 1,083 bilhão, a conta caiu para R$ 41,97 milhões. As despesas financeiras
líquidas aumentaram de R$ 351,67 milhões para R$ 404,80 milhões. A Cesp
apresentou variação negativa de 5,44% no total de energia vendida na comparação
entre os trimestres: de 6,951 milhões de MWh comercializados para fornecimento
e suprimento em 2004, o volume caiu para 6,573 milhões de MWh em 2005.
(Canal Energia - 16.08.2005) 4
Copel fecha primeiro semestre com lucro de R$ 196,7 mi 5 Copel investiu R$ 119,2 mi no segmento de distribuição no primeiro semestre O presidente
da Copel, Rubens Ghilardi, chamou a atenção para a progressão dos investimentos
feitos pela estatal na expansão das instalações do sistema elétrico. "Programamos
destinar às obras de ampliação, modernização e melhoria dos nossos serviços
algo como R$ 500 milhões no ano todo, e já chegamos a 40% disso só na
primeira metade", informou Ghilardi. Na contabilidade apresentada pela
Copel, está registrado que a Companhia investiu de janeiro a junho R$
119,2 milhões em obras de distribuição e R$ 61,1 milhões em transmissão.
A área de geração recebeu R$ 9,9 milhões, telecomunicações R$ 8,8 milhões
e canalização de gás R$ 4,9 milhões. (Elétrica - 16.08.2005) 6 Presidente da Copel destaca pontos positivos do balanço semestral da estatal O presidente
da Copel, Rubens Ghilardi, destacou três fatos no balanço da estatal na
primeira metade de 2005: o crescimento de 30,5% na receita operacional
líquida, resultado da comercialização de energia elétrica, que chegou
a R$ 2,35 milhões; os investimentos na expansão e melhoria dos sistemas
de energia elétrica, que já atingem R$ 204 milhões; e o crescimento do
mercado consumidor, com 3,9% de elevação. "A conjugação desses três fatores
nos oferece indicador bastante favorável para o futuro", interpretou Ghilardi.
(Elétrica - 16.08.2005) 7 Copel aponta fim do provisionamento de recursos para compra de gás natural O balancete
da Copel relativo ao primeiro semestre concede destaque ao fim do provisionamento,
a partir de 1o de junho, das despesas de compra de gás natural, decorrência
da rescisão de contrato entre a Petrobrás e a Compagas. O valor total
provisionado nessa conta é de R$ 665 milhões. (Elétrica - 16.08.2005)
8 VBC Energia registra lucro de R$ 118,4 mi no primeiro semestre de 2005 A VBC Energia registrou lucro de R$ 118,4 milhões no primeiro semestre deste ano, recuperando o prejuízo de R$ 25,655 milhões registrados no mesmo período de 2004. No segundo trimestre de 2005, o lucro da empresa foi de R$ 85,357 milhões. No período de abril a junho de 2004, esse resultado foi de R$ 26,294 milhões. O resultado operacional da empresa nos primeiros seis meses de 2005 foi de R$ 123,949 milhões, contra resultado negativo de R$ 23,986 milhões registrados em igual período de 2004. Entre os meses de abril e junho deste ano, a receita operacional foi de R$ 90,906 milhões. No mesmo período de 2004, este valor chegou a R$ 27,974 milhões. (Canal Energia - 16.08.2005) 9 Elektro convoca acionista para emitir R$ 750 mi em debêntures A Elektro divulgou comunicado ao mercado convocando acionistas para uma reunião extraordinária para a aprovação de emissão de R$ 750 milhões em debêntures. A operação faz parte de um programa de reestruturação da dívida e capital, cujo desenho foi concluído em junho. A elétrica pretende emitir 75 mil debêntures de valor nominal de R$ 10 mil cada, em três séries distintas. Os papéis serão "simples", não conversíveis em ações. A assembléia foi marcada para o dia 31 de agosto, às 10h, na sede da companhia, em Campinas, interior de São Paulo. (Elétrica - 16.08.2005) 10 Errata: Enersul é melhor distribuidora na região Norte/Centro-Oeste Ao contrário
do informado na reportagem "Elektro é eleita a melhor distribuidora do
país", publicada pelo Portal CanalEnergia.com.br na última segunda-feira,
15 de agosto, a Enersul conquistou o Prêmio Abradee 2005 de melhor distribuidora
na região Norte/Centro-Oeste, entregue nesta segunda-feira, no Rio de
Janeiro, e não a Cemat, conforme foi noticiado anteriormente. (Canal Energia
- 16.08.2005) No pregão do dia 16-07-2005, o IBOVESPA fechou a 27.080,10 pontos, representando uma baixa de 1,08% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,09 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,49%, fechando a 7.902,39 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 74,5 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,70 ON e R$ 29,70 PNB, baixa de 0,94% e 2,53%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 6,5 milhões as ON e R$ 16,4 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 22% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 17-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,00 as ações ON, alta de 0,95% em relação ao dia anterior e R$ 29,90 as ações PNB, alta de 0,67% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 17.08.2005) O Assessor da Diretoria Financeira e de Relações com Investidores da Transmissão Paulista, Manoel Carlos Coronado, esclareceu ontem que o valor de R$ 34.627 mil registrado pela Companhia no 2º trimestre/05, referente a recuperação de Cofins/Pis - Ativo Regulatório, refere-se ao período de janeiro a junho/05. (NUCA-IE-UFRJ - 17.08.2005) A CEEE adiou para o final de agosto a entrada em operação do segundo circuito da linha de transmissão entre as hidrelétricas de Itaúba e Dona Francisca. Segundo a assessoria de imprensa da concessionária, um problema técnico atrasou a energização da linha, prevista para o último domingo, dia 14 de agosto. (Canal Energia - 16.08.2005) Para comemorar seus 50 anos, que acontece este mês, a Celg está inaugurando obras, patrocinando shows artísticos, torneios esportivos, lançamentos de livros e de um filme, além de projetos na área de tecnologia. O presidente André Luiz Rocha afirmou que a Celg vai continuar com a política de apoio à cultura e ao esporte em Goiás. (Elétrica - 16.08.2005)
Leilões 1 Leilão tem novas regras para incentivar térmicas O MME confirmou
que os contratos com as usinas térmicas que disputarão o leilão de energia
nova serão por disponibilidade. De acordo com o presidente da EPE, Mauricio
Tolmasquim, representantes das térmicas já existentes e geradoras de usinas
hidrelétricas e seus investidores também estão pleiteando futuros contratos
por disponibilidade, mas o governo ainda deve estudar as possibilidades.
Tolmasquim antecipou que serão ofertados três produtos, com início de
fornecimento para 2008, 2009 e 2010, sendo que para os dois primeiros
anos a disputa deverá ocorrer entre usinas botox e térmicas novas, a gás
como também a biomassa e a carvão. Somente para 2010 deve haver disputa
também com as hidrelétricas. (Gazeta Mercantil - 17.08.2005) 2 MME não descarta possibilidade de estudar leilão por disponibilidade para hídricas O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, revelou nesta terça-feira, 16 de agosto, que o governo poderá avaliar a adoção da disponibilidade como critério para contratação da oferta de hidrelétricas nos próximos leilões de energia nova, a exemplo do que será adotado para as térmicas. Tolmasquim contou que os geradores hídricos aprovaram a proposta de negociação para as térmicas e manifestaram interesse em adotá-la. Ele ressaltou que a vantagem financeira para estes agentes, embora existentes, não serão tão representativas quanto os previstos para as térmicas. Segundo ele, a proposta seria semelhante à das térmicas, ou seja, a de repassar ao consumidor o risco do negócio. No caso das termelétricas, o risco é o de não despachar. Para as hidrelétricas, explicou, o risco é o de seca, o que faz com que as usinas programem uma espécie de hedge - aumentando o custo final. (Canal Energia - 16.08.2005) 3 MME está otimista com licenciamento de hidrelétricas A expectativa
do MME é que, até o dia 15 de setembro, cerca de 2,5 mil MW das 17 hidrelétricas
previstas para serem licitadas no leilão de energia nova estejam equacionados
do ponto de vista do licenciamento ambiental prévio. A projeção otimista
é do secretário-executivo do MME, Nelson Hubner. Segundo ele, talvez apenas
o projeto de Baixo Iguaçu, de 340 MW, localizado no Paraná, não seja viabilizado
a tempo. "O projeto de Baixo Iguaçu é o que apresenta problemas ambientais
mais sérios em função de sua localização no Parque Nacional do Iguaçu",
comentou Hubner, ao participar nesta terça-feira, 16 de agosto, de evento
no Rio de Janeiro. Os 17 empreendimentos listados pelo ministério para
o leilão de energia nova, previsto para a acontecer na primeira quinzena
de dezembro, totalizam 2.829 MW. (Canal Energia - 16.08.2005) 4 Aneel divulga edital do leilão de linhas de transmissão A Aneel
vai leiloar, em novembro, a concessão de sete lotes com 21 linhas de transmissão
de energia elétrica e oito subestações. As concessões abrangem aproximadamente
três mil quilômetros de novas linhas de transmissão da Rede Básica do
Sistema Interligado Nacional (Sin), situadas no Pará, Tocantins, Goiás,
Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Distrito
Federal. O edital já está disponível na internet. O empreendimento reforçará
a capacidade de transmissão da rede elétrica nacional e garantirá maior
transferência de energia entre as regiões do Brasil. Cerca de R$ 2,8 bilhões
serão investidos na construção das linhas, e serão criados 8.800 empregos
diretos. As linhas deverão entrar em operação comercial em um prazo de
18 a 24 meses após a assinatura do contrato de concessão, que terá validade
de 30 anos. Podem participar do leilão empresas públicas e privadas, nacionais
e estrangeiras, isoladamente ou em consórcio. (Elétrica - 16.08.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Governo prevê crescimento de 4,8% no consumo de energia em 2005 O governo
prevê que o consumo de energia elétrica encerrará o ano com taxa de crescimento
de 4,8% em relação ao registrado em 2004. A projeção é do presidente da
EPE, Maurício Tolmasquim. Ele ressalvou que esse número poderá sofrer
"ligeiras oscilações", dependendo da evolução da produção industrial.
Tolmasquim disse que o governo está trabalhando com um cenário de aumento
do PIB ao redor de 3,0% para 2005, mas acredita que esse número será revisto
para cima. (Elétrica - 16.08.2005) 2 Volume armazenado do Sudeste/Centro-Oeste está em 74,5% O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 74,5%, com queda de 0,32% em relação ao dia 14 de agosto. O volume fica 29,9% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Nova Ponte e Miranda operam, respectivamente, com 92,2% e 78% de capacidade. (Canal Energia - 16.08.2005) 3 Nível dos reservatórios da submercado Sul está em 86,7% O submercado
Sul apresenta 86,7% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao
dia anterior, houve queda de 0,1% no índice de armazenamento da região.
A hidrelétrica de Machadinho registra 98,9% de volume armazenado. (Canal
Energia - 16.08.2005) 4 Submercado Nordeste apresenta 81% de capacidade em seus reservatórios O volume
armazenado da região Nordeste está em 81%, com queda de 0,2% em relação
ao dia anterior. O índice fica 48% acima da curva de aversão ao risco.
A usina de Sobradinho opera com 79,4% de sua capacidade. (Canal Energia
- 16.08.2005) 5 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 78,7% O nível
dos reservatórios da submercado Norte está em 78,7%, com queda de 0,4%
em relação ao dia anterior, dia 14 de agosto. A usina de Tucuruí opera
com 81% de capacidade. (Canal Energia - 16.08.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Ambientalistas e técnicos divergem sobre térmica de Corumbá A audiência pública, que apresentou o projeto da usina termoelétrica de Corumbá juntamente com o estudo e o relatório de impacto ambiental do empreendimento, trouxe à tona divergências quanto aos danos que podem ser causados ao meio ambiente e à saúde humana com a instalação e operação da térmica. A coordenadora do curso de Engenharia Ambiental, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande, pesquisadora Sônia Corina Hess, destacou que a localização do complexo numa área de concentração urbana - entre Corumbá e Ladário - é "inadequada". O geofísico espacial do Campus do Pantanal da UFMS, Moacir Lacerda, reforçou a análise quanto à localização avaliando que as conseqüências podem ser "desastrosas" para a população, com efeitos sendo sentidos a partir da entrada em operação. A termoelétrica corumbaense, segundo o engenheiro de segurança no trabalho e meio ambiente, Emmanuel Queiroz, vem sendo desenvolvida "observando a mais moderna tecnologia de proteção do ar", medidas que são adotadas internacionalmente. A consultora Paulina Porto Cavalcanti, que trabalhou na elaboração do estudo e relatório de impacto ambiental, afirmou que o projeto da usina corumbaense apresenta impacto ambiental "muito pequeno". (Elétrica - 16.08.2005) 2 Prefeito de Corumbá lança possibilidade de referendo sobre térmica O prefeito
de Corumbá, Ruiter Cunha de Oliveira (PT), que acompanhou as seis horas
de audiência pública para discutir o estudo e relatório de impacto ambiental
do projeto de implantação da usina termoelétrica no município disse que
a térmica marca "o início de um grande processo de intensificação industrial
do município". Em seu discurso, o prefeito afirmou que "se depois de todo
o processo de discussão ainda restar dúvidas e conflitos a respeito dessa
licença ambiental, sou pessoalmente a favor de se ouvir a comunidade,
por meio de referendo. Estou convicto de que, nas questões de grande complexidade,
a decisão será tanto melhor quanto mais democrática ela seja". (Elétrica
- 16.08.2005) 3 Frente quer expansão das térmicas A Frente
Parlamentar Mista em Defesa do Carvão Mineral foi lançada ontem em Brasília
com o foco bem definido: garantir a presença do carvão mineral na matriz
energética a partir da expansão das usinas termelétricas no Sul do Brasil.
A frente quer estimular a regulamentação do modelo de compra de energia
para destinar uma parcela específica para a geração termelétrica a carvão.
(Diário Catarinense - 17.08.2005)
Economia Brasileira 1 Palocci estima crescimento de 5% em 2006 O ministro Antonio Palocci Filho acha que a economia brasileira crescerá em torno de 5% do PIB no ano de 2006. Fez a estimativa na reunião ministerial realizada na última sexta-feira. Auxiliado por Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, Palocci fez aos colegas de ministério um relato a respeito "dos êxitos" da gestão econômica durante o governo Lula. Para 2005, a equipe econômica prevê taxa de crescimento de pouco mais de 3%, oficialmente está em 3,4%. Menos pessimista, Meirelles disse que não exclui a hipótese de que se chegue a 4% do PIB já em 2005. (Folha de São Paulo - 17.08.05) 2 Governo eleva gastos em R$ 1 bi Às vésperas da votação, na Câmara dos Deputados, do aumento concedido pelo Senado ao salário mínimo e do término da discussão, no Copom, sobre a taxa básica de juros, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, anunciou ontem a ampliação em R$ 1 bilhão do limite das despesas da União previsto anteriormente no Orçamento deste ano. A expansão de R$ 1 bilhão foi feita com base no relatório de acompanhamento das receitas e despesas da União, que já apontava um excedente na arrecadação de R$ 509 milhões, confirmado posteriormente. (Gazeta Mercantil - 17.08.05) 3
Vendas crescem 4,64% no primeiro semestre, aponta pesquisa 4 Corte da Selic não desagrada mercado O mercado
financeiro torce para que o Copom do Banco Central decida hoje à tarde
cortar a taxa Selic nem que seja em 0,25 ponto percentual. Seria uma redução
simbólica, destinada a sinalizar para os vários setores da economia que
o país está bem, crescendo e sem inflação. Se o juro básico caísse para
19,50%, os mercados, que já criaram resistência à crise política, decolariam.
O que os bancos perderiam com o corte de 0,25 ponto (R$ 2,5 bilhões em
títulos públicos ao ano) ganhariam em dobro em outros segmentos. Uma baixa
não seria vista como procedimento político destinado a encobrir a crise.
Sobra argumentação técnica sólida a amparar o início imediato do ciclo
de baixas. Isso é o que o mercado deseja, mas quando tenta pensar com
a cabeça conservadora do BC o resultado mais provável ainda é a manutenção
da Selic em 19,75% por mais um mês. Provocado por tensões externas, o
risco Brasil subiu ontem 5 pontos, para 402 pontos-base. Apesar disso,
circularam rumores de que o Brasil prepara nova emissão soberana. (Valor
Econômico - 17.08.05) 5 IPC-S aponta deflação de 0,30% em SP A deflação
se intensificou na cidade de São Paulo, cujos preços caíram 0,30% no âmbito
do IPC-S do período até 15 de agosto. No IPC-S anterior, de até 7 de agosto,
os preços na cidade registraram queda de 0,04%. A informação foi divulgada
hoje pela FGV. (O Estado de São Paulo - 17.08.05) Às 11h12m, o dólar caía 0,38% e era negociado por R$ 2,347 na compra e R$ 2,349 na venda. Ontem, a divisa americana fechou o dia com alta de 1,15%, transacionada a R$ 2,3560 para compra e R$ 2,3580 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 17.08.2005)
Internacional 1 Energia eleva preços ao consumidor dos EUA em julho A alta dos
custos de energia elevaram os preços ao consumidor norte-americano no
maior ritmo em três meses, mas, excluindo energia, as pressões inflacionárias
mostraram-se contidas. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla
em inglês) subiu 0,5 por cento em julho, seguindo a estabilidade apurada
em junho. Foi a maior alta desde abril e ultrapassou a previsão de analistas
de 0,4 por cento. Nos últimos 12 meses, o núcleo acumula uma moderada
alta de 2,1 por cento. Os preços de energia avançaram 3,8 por cento em
julho, seguindo a queda de 0,5 por cento em junho. (Elétrica - 16.08.2005)
2 Tarifas de energia podem ficar acima da inflação em Portugal O reajuste
das tarifas de eletricidade vai estar, quase de certeza, em cima da mesa
do regulador setorial no final de 2005. Os consumidores domésticos (e
em parte os industriais) não vão pagar na totalidade a fatura elétrica
que seria inerente a um ano de intensa seca e de preços elevados no mercado
do petróleo. Este mecanismo, que tem limites, permite a atenuação dos
impactos conjunturais, como seria o da adaptação à tarifa elétrica às
condições atualmente existentes. Por outro lado, vai também - ainda mais
seguramente ativar-se a conta de correção de hidraulicidade. Só conjugando
estes dois fatores é possível que a fatura de eletricidade do próximo
ano não suba muito mais do que a inflação. (Elétrica - 16.08.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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