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IFE: nº 1.637 - 15 de agosto de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Geradores defendem contrato por disponibilidade para térmicas e hidrelétricas
2 CCEE conclui ajuste das diferenças nos CCEARs entre distribuidoras
3 Paraguai vai propor um novo tratado de Itaipu
4 Evento discute fortalecimento da cadeia produtiva de TI
5 Curtas

Empresas
1 Cemig foca no setor de transmissão no seu plano de crescimento
2 Cemig estuda cinco empreendimentos previstos para o leilão de energia nova
3 Cemig quer fechar 2006 com 6565 MW
4 Cemig descarta interesse na compra da Cteep
5 AES Sul registra lucro de R$ 186,55 mi no primeiro semestre
6 CEEE fecha primeiro semestre com lucro de R$ 45,39 mi
7 Cosern obtém lucro de R$ 51,42 mi no primeiro semestre
8 Privatização da Cteep pode ser realizada

9 Aneel autoriza tarifa acima da sancionada para EDP

10 Aneel aprova constituição do segundo Fidc da Cesp

11 S&P atribui rating "brA" para debêntures da Cosern

12 Cotações da Eletrobrás

13 Curtas

Leilões
1 Divulgado aviso de convocação para leilão de LTs

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Sindigás quer reavaliação do espaço do GLP no mercado brasileiro
2 Sindigás reivindica debate para mudança na forma de precificação do GLP
3 Governo tenta reduzir perdas em térmicas da Região Norte

Grandes Consumidores
1 Usiminas planeja investir em termelétrica
2 Votorantim realiza integração de suas empresas de tecnologia

Economia Brasileira
1 Arrecadação sobe 6,09% no primeiro semestre
2 Governo investe, até julho, só 4% do total previsto para o ano

3 Previsão de IPCA em 12 meses tem leve redução, apura Focus
4 Superávit Comercial acumulado no ano soma US$26,422 bi
5 Balança registra superávit de US$840 mi na 2ªsemana de agosto
6 Analistas elevam previsão de saldo comercial de 2005 a US$39,5 bi
7 IGP-10 completa quatro meses sem avanço de preços
8 Preços agrícolas sobem 0,46% na 2ª prévia de agosto
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Incerteza nos preços do carbono afeta construção de usinas de energia na Europa
2 Revelado o maior projeto de energia solar do mundo

Regulação e Novo Modelo

1 Geradores defendem contrato por disponibilidade para térmicas e hidrelétricas

A proposta do governo de segregar as usinas térmicas das hidrelétricas em leilões e contratos diferenciados não agradou a boa parte dos agentes de área de produção. Em reunião ocorrida na última sexta-feira (12/08) na sede da Empresa de Pesquisa Energética, os presidentes das associações de produtores independentes, Luiz Fernando Vianna, e das empresas geradoras, Flavio Neiva, rechaçaram em conjunto a intenção manifestada da EPE de adotar contratos por disponibilidade para as térmicas, diferentemente das hidrelétricas, que firmariam contratos por capacidade. As duas entidades defenderam no encontro posição favorável à adoção dos contratos por disponibilidade para os dois tipos de fonte. Na prática, este tipo de contrato aloca o risco de despacho pelo ONS - tecnicamente conhecido como risco hidrológico - no consumidor. No modelo desenvolvido pela EPE, divulgado semana passada, o gerador termelétrico alugará a potência total ou parcial da planta para o pool de distribuidoras, com base nos custos fixos de conexão, operação e manutenção. O objetivo é que os consumidores finais paguem apenas pelo despacho feito pelo ONS. (Canal Energia - 12.08.2005)

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2 CCEE conclui ajuste das diferenças nos CCEARs entre distribuidoras

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica concluiu nesta última sexta-feira, 12 de agosto, o processo de ajuste das diferenças nos contratos de comercialização de energia firmado no ambiente regulado pelas distribuidoras, também conhecido como Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD). O montante inclui os contratos celebrados pelas concessionárias após primeiro leilão de energia existente, realizado em dezembro passado. Das 34 distribuidoras que participaram do leilão, 11 declararam montantes de sobra, que somaram 432,77 MW médios. Deste total, 416,6 MW médios foram provenientes de saída de grandes consumidores da base cativa das distribuidoras e os outros 16,1 MW médios foram relativos a desvios de mercado projetados pelas companhias, segundo explicou Antonio Carlos Fraga Machado, presidente do Conselho de Administração da CCEE. Ele disse ainda que dos 416,6 MW médios excedentes, 209,6 MW médios foram trocados entre as próprias distribuidoras, e os outros 207 MW médios foram reduzidos dos contratos com as geradoras. (Canal Energia - 12.08.2005)

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3 Paraguai vai propor um novo tratado de Itaipu

O presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, pediu aos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Néstor Kirchner, que renegociem os tratados das hidrelétricas de Itaipu e Yacyretá, segundo a imprensa paraguaia. Em discurso a camponeses em uma cidade do interior do país, Duarte disse na quarta-feira que seu objetivo é revisar os tratados das hidrelétricas, ambas no rio Paraná. Segundo o presidente, o Paraguai paga créditos internacionais com 4% de juros e os atuais convênios fazem com "que o Governo pague sua conta em Itaipu a 11%". A dívida de Itaipu com a Eletrobrás é de US$ 18 bilhões e estava fixada em moeda brasileira até ser dolarizada em 1997, quando foi incorporada uma taxa de juros de 7,5% indexada à inflação americana. (Elétrica - 12.08.2005)

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4 Evento discute fortalecimento da cadeia produtiva de TI

Acontece de 22 a 24 de agosto o RIOINFO, na Marina da Glória, Aterro do Flamengo, Rio, evento dedicado ao fortalecimento da cadeia produtiva de Tecnologia da Informação (TI) do Estado do Rio de Janeiro. O evento tem por finalidade apresentar as realizações em curso no Estado, destacando as oportunidades à disposição das empresas atuantes no setor de Tecnologia da Informação. Os temas dos seminários são: 40 anos de TI no Brasil, Negócios na Internet, Governo Eletrônico, Segurança de Informação, Engenharia de Software, TI e Gestão de Micro e Pequenas Empresas, TI na Saúde, TI no Entretenimento , TI na Educação e TI e Energia. O Seminário de TI e Energia contará com palestrantes da Eletrobrás, Petrobrás, Cepel, ONS, ANP, Aneel, SEBRAE, discutindo Gestão do Conhecimento, Eficiência Energética e Gestão de Redes de Distribuição. O seminário de TI e Energia acontecerá no dia 24 (das 9 às 18 horas). (NUCA-IE-UFRJ - 15.08.2005)

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5 Curtas

Técnicos da Aneel e representantes de órgãos de regulação dos Estados Unidos participaram da sexta edição do Workshop Aneel-Usea-Usaid-Ferc, promovida no auditório da Agência, em Brasília, nos últimos dias 9 e 10. (Aneel - 11.08.2005)

A Agência declarou de utilidade pública faixas de terras no Rio Grande do Sul e no Rio Grande do Norte necessárias à passagem das linhas de transmissão São Borja 2 - São Borja 3 e Rio do Fogo - Extremoz, ambas de 69 kV de tensão. As declarações foram em favor da AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S/A e Enerbrasil Energias Renováveis do Brasil Ltda, respectivamente. (Aneel - 11.08.2005)

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Empresas

1 Cemig foca no setor de transmissão no seu plano de crescimento

A Cemig está avaliando a aquisição de ativos, como parte da estratégia de crescimento nas áreas de geração, transmissão e vendas de energia. De acordo com o Superintendente de Relações com Investidores da estatal, Luiz Fernando Rolla, o foco da Cemig é o segmento da transmissão, através da compra de linhas ou da entrada em sociedades de propósito específico. O investimento estaria estimado em torno de R$ 300 milhões, que seria realizado ainda este ano. A companhia também está avaliando a aquisição de PCHs, enquadradas no Proinfa. O executivo preferiu não adiantar detalhes das transações que integram o plano de aquisições, mas no caso das PCHs, Rolla descartou o uso de PPA. A meta prevê investimentos de R$ 5,147 bilhões até 2007, sendo R$ 2,068 bilhões apenas neste ano. O superintendente explicou que a empresa investiu até junho apenas R$ 417 milhões, por conta da estratégia de apenas fazer os aportes com recursos garantidos. (Canal Energia - 12.08.2005)

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2 Cemig estuda cinco empreendimentos previstos para o leilão de energia nova

Segundo o Superintendente de Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, o processo de expansão de mercado da estatal passa pelo leilão de energia nova. Rolla afirmou que a estatal estuda com mais interesse cinco empreendimentos que estão localizados no Sudeste. (Canal Energia - 12.08.2005)

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3 Cemig quer fechar 2006 com 6565 MW

A Cemig pretende fechar 2006 com 6.565 MW, contra os atuais 5.949 MW. A estatal está apostando, além do leilão de energia nova, na entrada em operação das hidrelétricas Aimorés (330 MW), Irapé (360 MW), Capim Branco I (240 MW) e Capim Branco II (210 MW). Rolla contou ainda que a estatal possui cerca de 400 MW disponíveis para negociar nos leilões de energia nova. Aimorés acionou comercialmente a primeira das três turbinas no final de julho. A segunda máquina entra em operação em setembro e a terceira em novembro. Irapé tem previsão de iniciar a geração em abril de 2006. Capim Branco I iniciará geração comercial em junho de 2006, enquanto Capim Branco II começa as atividades em dezembro do ano que vem. (Canal Energia - 12.08.2005)

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4 Cemig descarta interesse na compra da Cteep

O Superintendente de Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, descartou que a Cemig vá disputar a compra da Cteep. Já na distribuição, a Light, disse o executivo, não está incluída no plano de aquisições da companhia. Ele contou que a estatal tem recebido diversas propostas de investidores interessados em contar com o capital da Cemig. (Canal Energia - 12.08.2005)

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5 AES Sul registra lucro de R$ 186,55 mi no primeiro semestre

A AES Sul reverteu o prejuízo de R$ 265,20 milhões registrados no primeiro semestre do ano passado para fechar os primeiros seis meses de 2005 com lucro de R$ 186,55 milhões. De acordo com o balanço divulgado nesta sexta-feira, 12 de agosto, a distribuidora registrou uma receita bruta de R$ 1,007 bilhão entre janeiro e junho deste ano, contra os R$ 885,89 milhões do mesmo período de 2004. A receita líquida da companhia ficou em R$ 684,80 milhões no semestre passado. O resultado bruto dos seis primeiros meses do ano ficou em R$ 91,88 milhões. O balanço da AES Sul também revelou o lucro de R$ 232,897 milhões no segundo trimestre, frente a um prejuízo de R$ 221,05 milhões verificado em igual período de 2004. A receita bruta entre abril e junho foi de R$ 507,624 milhões, a receita líquida de R$ 337,46 milhões, e um resultado bruto de R$ 48,389 milhões, entre abril e junho. (Canal Energia - 12.08.2005)

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6 CEEE fecha primeiro semestre com lucro de R$ 45,39 mi

A CEEE registrou lucro de R$ 45,397 milhões no primeiro semestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 111,757 milhões nos seis primeiros meses de 2004. A companhia teve uma receita bruta R$ 1,256 bilhão na primeira metade de 2005, contra os R$ 1,148 bilhão de igual período de 2004. A receita líquida ficou em R$ 930,851 milhões entre janeiro e junho deste ano ante os R$ 834,092 milhões do ano passado. O resultado bruto ficou em R$ 340,879 milhões no primeiro semestre, abaixo dos R$ 362,434 milhões averiguados no semestre equivalente de 2004. No segundo trimestre de 2005, o lucro foi de R$ 40,229 milhões e a receita bruta do período foi de R$ 613,526 milhões ante. (Canal Energia - 12.08.2005)

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7 Cosern obtém lucro de R$ 51,42 mi no primeiro semestre

A Cosern divulgou um lucro menor para o primeiro semestre deste ano em relação ao do mesmo período do ano passado. A distribuidora obteve R$ 51,42 milhões contra R$ 63,46 milhões entre janeiro e junho de 2004. A receita bruta do semestre ficou em R$ 417,43 milhões ante os R$ 356,75 milhões de igual período do ano passado. A receita líquida foi de R$ 301,69 milhões nos primeiros seis meses do ano comparado com os R$ 253,21 milhões. A concessionária teve um resultado bruto de R$ 118,47 milhões nos seis primeiros meses do ano - maior se comparado com os R$ 97,58 milhões dos mesmos meses de 2004. O lucro do segundo trimestre foi R$ 24,56 milhões, menos da metade do resultado do segundo trimestre de 2004, que havia sido de R$ 51,03 milhões. A receita bruta entre abril e junho foi de R$ 219,037 milhões, superior aos R$ 192,31 milhões dos mesmos meses do ano passado. A Cosern registrou R$ 155,28 milhões na conta da receita líquida no segundo trimestre ante os R$ 139,69 milhões do mesmo período do ano passado. O resultado bruto da companhia para o período foi de R$ 60,507 milhões contra os R$ 58,382 milhões. (Canal Energia - 12.08.2005)

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8 Privatização da Cteep pode ser realizada

A Procuradoria Geral do Estado de São Paulo obteve a revogação parcial de uma liminar impetrada pelo sindicato paulista dos eletricitários que paralisava o processo de privatização da Cteep. Com isso, pode ser realizada a primeira etapa da concorrência pública para contratação de serviços de avaliação econômico-financeira da transmissora marcada para a última sexta-feira, 12 de agosto. (Gazeta Mercantil - 15.08.2005)

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9 Aneel autoriza tarifa acima da sancionada para EDP

A Energias de Portugal (EDP) informou que a Aneel autorizou que a unidade brasileira aumente as tarifas acima do que havia sido sancionado anteriormente, de 6,33% para 8,58%. A EDP informou que a revisão de três anos, retroativa a agosto de 2004, adiciona cerca de 6 milhões de euros (US$ 7,46 milhões) ao lucro operacional da unidade Escelsa do ano fiscal que termina em agosto deste ano. (Elétrica - 12.08.2005)

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10 Aneel aprova constituição do segundo Fidc da Cesp

A Aneel aprovou a constituição do segundo Fundo de Investimento de Direitos Creditórios (Fidc) da Cesp, no valor total de R$ 682,5 milhões. A operação, que terá um prazo de 60 meses, estará lastreada nos recebíveis dos contratos de compra e venda de energia elétrica negociados no leilão de energia existente realizado em 7 de dezembro do ano passado. Segundo o despacho n° 1009, publicado nesta sexta-feira (12/08) no Diário Oficial da União, o montante que a empresa poderá oferecer como garantia está limitado a um nível que não comprometa a prestação dos serviços. O Fidc II da Cesp deverá ser lançado ainda em agosto. O objetivo, com a captação dos recursos no mercado, é amortizar a dívida total da geradora paulista, da ordem de R$ 10 bilhões. No primeiro FIDC, lançado em dezembro de 2004, a demanda através de 19 investidores e instituições financeiras chegou a R$ 900 milhões, embora a empresa tenha captado apenas R$ 400 milhões, equivalente ao volume máximo daquela operação. (Canal Energia - 12.08.2005)

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11 S&P atribui rating "brA" para debêntures da Cosern

A Standard & Poor's atribuiu em sua escala nacional Brasil, o rating 'brA' para a terceira emissão de debêntures da Cosern, no valor de R$ 179 milhões. O rating de crédito corporativo da distribuidora também é 'brA', com perspectiva positiva. Segundo a S&P, os ratings refletem a contínua melhora na estrutura de capital da empresa compatível com a sua capacidade de geração de caixa, o que minimiza os riscos de refinanciamento. A contínua melhora dos indicadores de proteção do fluxo de caixa da empresa e o elevado número de clientes cativos também contribuem para a definição dos ratings. (Canal Energia - 12.08.2005)

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12 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 12-07-2005, o IBOVESPA fechou a 26.950,74 pontos, representando uma alta de 1,19% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,54 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,13%, fechando a 7.775,43 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 108,9 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 30,69 ON e R$ 29,50 PNB, baixa de 1,00% e alta de 1,37%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 16,1 milhões as ON e R$ 29,3 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 27% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 15-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,40 as ações ON, alta de 2,31% em relação ao dia anterior e R$ 29,90 as ações PNB, alta de 1,36% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 15.08.2005)

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13 Curtas

A Eletronorte e a Universidade Federal do Pará vão implantar um campus avançado em Tucuruí, no Pará, com objetivo de promover o desenvolvimento da ciência e tecnologia na Região Amazônica. A estatal vai investir recursos no valor de R$ 4,4 milhões durante o período de nove anos. (Canal Energia - 12.08.2005)

A Light está oferecendo incentivos como investimentos em melhoria da iluminação pública e projetos culturais e de eficiência energética para prefeituras adimplentes. Dez municípios já regularizaram seus débitos com a distribuidora. (Canal Energia - 12.08.2005)

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Leilões

1 Divulgado aviso de convocação para leilão de LTs

A Aneel divulgou nesta sexta-feira (12/08) o aviso de convocação do leilão de linhas de transmissão, que acontece no dia 1º de novembro. A Aneel disponibilizará o edital do leilão nesta segunda-feira (15/08). Os interessados poderão obter os documentos pelo site www.aneel.gov.br, pelo telefone (61) 2192-8743 ou pelo fax (61) 2192-8773. (Canal Energia - 12.08.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 13/08/2005 a 19/08/2005.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                            38,55  pesada                     38,55  pesada                     18,33  pesada                    38,55
 média                              37,79  média                       37,79  média                       18,33  média                      37,79
 leve                                 37,36  leve                          37,36  leve                          18,33  leve                         37,36
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Sindigás quer reavaliação do espaço do GLP no mercado brasileiro

A decisão da Petrobras de começar a negociar com as distribuidoras um aumento de 19% no preço do gás boliviano foi bem recebida pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás). O presidente do sindicato, Sérgio Bandeira de Mello, acha oportuno começar a discutir o futuro desse insumo no momento em que o país ruma para a auto-suficiência do petróleo ao mesmo tempo em que a Bolívia decidiu elevar os preços do seu gás. "O GLP pode retomar espaço perdido para o gás natural na pequena e média indústrias, não sendo apenas um 'backup' do gás natural. E no momento em que o país se prepara para ser auto-suficiente, há uma necessidade de se discutir novos usos para o GLP. É hora de discutir se ele deve ser exportado para a China enquanto se usa no Brasil combustíveis que não são limpos, como o diesel", defende Mello. Com a produção da Petrobras em alta, o Sindigás prevê que em 2006 o consumo de GLP e a produção interna do insumo ficarão equilibradas. Ao mesmo tempo, o executivo questiona a existência de restrições à comercialização, como a que proíbe o uso do insumo em caldeiras industriais. (Valor Econômico - 15.08.2005)

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2 Sindigás reivindica debate para mudança na forma de precificação do GLP

O presidente do Sindigás, Sérgio Bandeira de Mello, acha que é a hora de começar a discutir uma mudança na forma de precificação do GLP pela Petrobras e contratou o Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE) para analisar a estrutura de custos. O diretor do CBIE, Rafael Schechtman, afirma que o botijão de 13 quilos é "subsidiado sob qualquer ótica que se analise". Já o gás vendido a granel segue a fórmula de paridade de importação, o que torna seu preço 9% mais alto do que se fosse calculado com base na paridade de exportação, como defende o Sindigás. Caso se trocasse a fórmula do cálculo, sempre tomando-se como base o preço internacional praticado em Mont Belvieu (EUA), o preço ficaria 21% abaixo. Mello lembra que fazia sentido usar a paridade de importação quando o país importava 40% do consumo. Mas segundo ele, agora o Brasil importa apenas 3% do consumo, rumando para o superávit. (Valor Econômico - 15.08.2005)

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3 Governo tenta reduzir perdas em térmicas da Região Norte

O governo tenta reduzir as perdas com o pagamento de combustível para térmicas na Região Norte, que deve superar os R$ 3,3 bilhões este ano. Pressionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a Aneel publicou resolução este mês determinando o acompanhamento do consumo pelas térmicas. O TCU reclamou da falta de fiscalização nas usinas, que estaria provocando perdas energéticas, e diz que há suspeitas de desvio do combustível. Os gastos com essa conta subiram quase 600% desde 1999. A resolução da Aneel determina que os controladores das 305 usinas que recebem óleo combustível ou diesel subsidiado instalem medidores de consumo de combustível e de geração de energia. Dessa forma, será possível saber quanto cada usina gasta e se a operação é eficiente, explica o superintendente de Regulação de Serviços de Geração da agência, Rui Altieri. Segundo ele, para cada MWh gerado, devem ser consumidos, em média, 300 litros de óleo. (Elétrica - 12.08.2005)

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Grandes Consumidores

1 Usiminas planeja investir em termelétrica

A crise política não afeta os planos de investimentos em expansão da Usiminas, que no próximo dia 24 pretende aprovar um novo projeto de crescimento para ser adicionado ao que já está em andamento, de cerca de US$ 600 milhões, e que consiste na construção de uma coqueria, uma termelétrica e remodelação na linha de lingotamento contínuo. Prevendo um terceiro trimestre bem mais fraco do que o segundo trimestre, quando o Sistema Usiminas teve lucro de R$ 810 milhões, 55% a mais do que no ano anterior, o diretor de Relações com os Investidores da siderúrgica, Paulo Penido Marques, reconheceu que a economia brasileira vai crescer menos do que o previsto no ano, mas afastou uma possível suspensão de investimentos. (Elétrica - 12.08.2005)

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2 Votorantim realiza integração de suas empresas de tecnologia

A Votorantim Novos Negócios anuncia hoje (15/08) mais um passo na integração da Optiglobe e da Proceda. O braço de investimentos do grupo da família Ermírio de Moraes controla as duas companhias de tecnologia da informação desde 2004, quando comprou a Proceda da MCI. Ambas atuam na área de terceirização de serviços de tecnologia, consultoria, integração de sistemas e data center. Juntas, as empresas tornam-se um forte concorrente na área de serviços de tecnologia. Uma das vantagens é ter o Grupo Votorantim como cliente. Atualmente, o grupo implanta um grande sistema de gestão empresarial da SAP - um projeto avaliado em US$ 38 milhões que deve ser concluído em 2007. O sistema ficará hospedado e será gerenciados pela Optiglobe. (Valor Econômico - 15.08.2005)

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Economia Brasileira

1 Arrecadação sobe 6,09% no primeiro semestre

A arrecadação de impostos e contribuições federais somou R$ 31,6 bilhões no mês de julho, o que representa um crescimento de 5,48% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela Receita Federal. A variação está corrigida pela inflação medida pelo IPCA. No acumulado do ano, o recolhimento de tributos totaliza R$ 209,6 bilhões, quantia 6,09% superior ao registrado em igual período de 2004. As arrecadações feitas diretamente pela Receita Federal caíram 5,74% em relação ao mês anterior, em razão de junho ter tido cinco semanas contra quatro semanas em junho. O IPI registrou em julho aumento de 9,15%, a Cofins cresceu 8,71%, a CSLL aumentou 42,91% e a contribuição para o PIS/Pasep evoluiu 7,41%. (Gazeta Mercantil - 15.08.05)

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2 Governo investe, até julho, só 4% do total previsto para o ano

A execução orçamentária da União até o início deste mês revela a inércia do governo Lula, agravada com o aprofundamento da crise política. Levantamento feito junto Siafi, mostra que dos R$ 22 bilhões em investimentos previstos no orçamento 2005, apenas R$ 886,8 milhões haviam sido gastos pelo governo até o final de julho - o equivalente a 4% do total. Os investimentos deixariam a desejar mesmo se forem incluídos os chamados restos a pagar do exercício anterior desembolsados este ano. Somariam apenas R$ 3,4 bilhões (15,4%). O valor é menor até do que o aplicado pelo governo durante o mesmo período de 2004. A esta altura, no ano passado, o governo já havia gasto R$ 1 bilhão. Incluindo as despesas com os restos a pagar o montante também era maior em 2004: R$ 3,6 bilhões. (Gazeta Mercantil - 15.08.05)

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3 Previsão de IPCA em 12 meses tem leve redução, apura Focus

A projeção média do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12 meses teve queda. Segundo o relatório de mercado elaborado em pesquisa feita pelo Banco Central na semana passada, a mediana das expectativas dos analistas aponta para IPCA de 4,93%, contra a previsão de 4,98% da semana retrasada. Nos demais índices analisados, as previsões também foram reduzidas. No IPC da Fipe, a projeção baixou de 4,87% para 4,82%. No IGP-M, a estimativa passou de 5,36% para 4,95% e, no IGP-DI, caiu de 5,35% para 5,19%. (Valor Econômico - 15.08.05)

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4 Superávit Comercial acumulado no ano soma US$26,422 bi

A balança comercial acumula no ano, até o dia 14 de agosto, superávit de US$ 26,422 bilhões. No período, as exportações somam US$ 69,519 bilhões e as importações, US$ 43,097 bilhões. As informações são Secex. Na primeira semana de agosto, o saldo foi positivo em US$ 904 milhões e, na segunda, em US$ 840 milhões. (Valor Econômico - 15.08.05)

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5 Balança registra superávit de US$840 mi na 2ªsemana de agosto

As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 840 milhões na segunda semana de agosto (dias 8 a 14), com cinco dias úteis. O saldo é resultado de exportações de US$ 2,448 bilhões e de importações de US$ 1,608 bilhão. As informações são da Secex. Nas duas primeiras semanas do mês, a balança comercial teve saldo de US$ 1,744 bilhão, com exportações de US$ 4,781 bilhões e importações de US$ 3,037 bilhões. (Valor Econômico - 15.08.05)

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6 Analistas elevam previsão de saldo comercial de 2005 a US$39,5 bi

O mercado financeiro elevou novamente a previsão média para o superávit da balança comercial neste ano. A estimativa do saldo passou de US$ 38 bilhões para US$ 39,5 bilhões. Os dados constam da pesquisa Focus. Para 2006, a previsão subiu de superávit de US$ 31,43 bilhões para US$ 33 bilhões. Para o crescimento do PIB em 2005, a mediana das expectativas aponta taxa de 3%, mesma previsão das últimas sete semanas. Para 2006, a estimativa média permaneceu em 3,50% pela 15ª semana. Os analistas elevaram levemente a projeção para a entrada de investimentos estrangeiros em 2005 de US$ 15,45 bilhões para US$ 15,50 bilhões. A estimativa para 2006 subiu de US$ 15,01 bilhões para US$ 15,95 bilhões. Os dados referem-se à mediana das expectativas de analistas de cerca de cem instituições financeiras consultados semanalmente pelo Banco Central em seu relatório de mercado. A previsão dos analistas para as contas correntes brasileiras em 2005 ficou em superávit de US$ 11 bilhões. O resultado esperado para 2006 é de superávit de US$ 5,55 bilhões. Para a produção industrial, a mediana das expectativas dos analistas aponta crescimento de 4,45% neste ano. Em 2006, a estimativa é de alta de 4,33%. (Valor Econômico - 15.08.05)

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7 IGP-10 completa quatro meses sem avanço de preços

A inflação medida pelo IGP-10 registrou uma taxa negativa de 0,52% em agosto. Trata-se do quarto mês seguido sem avanço de preços captado pelo índice. Em maio, o IGP-10 havia ficado estável e desde então o índice registra sucessivas variações negativas. A queda nos preços foi mais intensa do que no mês passado. Em julho, o índice havia registrado deflação de 0,37%. O movimento de queda teve mais peso nos preços no atacado, cuja taxa passou de -0,64% em julho para -0,78% em agosto. Os preços foram coletados entre os dias 11 de julho e 10 de agosto. O IGP-10 acumula alta de 1,27% no ano e de 4,42% nos últimos 12 meses. (Folha de São Paulo - 15.08.05)


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8 Preços agrícolas sobem 0,46% na 2ª prévia de agosto

Os preços agrícolas subiram 0,46% na segunda quadrissemana de agosto. A recuperação foi de 1,47 ponto percentual em relação à quadrissemana anterior, quebrando uma seqüência de seis quadrissemanas seguidas de queda. Os dados foram divulgados pelo pesquisador Nelson Batista Martin, do IEA, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. Dos 19 produtos analisados, nove apresentaram crescimento no preço e outros sete tiveram reduções. Os preços do algodão, amendoim e arroz se mantiveram estáveis. O destaque de alta foi o preço do tomate (+11,11%) e a queda mais expressiva ocorreu no preço da cebola (-28,79%). (O Estado de São Paulo - 15.08.05)

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9 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista se mantém em queda significativa nesta manhã, operando no patamar superior ao suporte dos R$ 2,30. Às 11h07m, a moeda americana recuava 1,30% e era negociada por R$ 2,341 na compra e R$ 2,343 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com alta de 1,19%, para R$ 2,3720 para compra e R$ 2,3740 para venda. Na semana, a moeda avançou 2,77%. (O Globo Online e Valor Online - 15.08.2005)

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Internacional

1 Incerteza nos preços do carbono afeta construção de usinas de energia na Europa

Os dirigentes da usina de energia Energie Baden-Wurttemberg (EnBW), estão a espera do desenvolvimento dos preços das permissões de CO2, ao longo dos próximos meses, para decidirem se irão construir mais duas unidades no sudoeste da Alemanha, disse o chefe executivo da usina, Utz Claassen à Platts Commodity News. "Se o preço do petróleo continuar crescendo, significa que o preço do gás será menos atrativo e o preço do carvão será mais atrativo", disse Claassen. A EnBW deseja construir duas usinas de energia movidas à carvão, das quais uma pode ser movida à gás. Em abril, Claassen estimou que o preço do benchmark para novas usinas movidas à carvão seria em torno de 25 euros (US$ 31) por milhão de toneladas de CO2. (Elétrica - 12.08.2005)

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2 Revelado o maior projeto de energia solar do mundo

Um acordo para a construção de um projeto de energia solar que promete ser o maior do mundo foi assinado quarta-feira, na Califórnia. Com previsão para durar 20 anos, o programa, deve gerar inicialmente 500MW em energia solar. O acordo prevê uma expansão para 850MW. A parceria, entre a SES e a SCE, estabelece a construção de uma estação geradora de energia solar de 4.500 acres, com uma capacidade de geração maior de que todos os outros projetos solares de todo o Estados Unidos. A tecnologia utilizada na concepção do projeto chama-se `Stirling dish tecnology` - é um sistema que utiliza espelhos agrupados em uma superfície em forma de antena parabólica, que focaliza a energia solar em um motor. Esse motor, posicionado no ponto de foco dos espelhos, gera calor e converte a energia térmica solar em eletricidade. Todo esse processo é realizado sem utilizar água ou liberar emissões. (Elétrica - 12.08.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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