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IFE: nº 1.636 - 12 de agosto de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Transmissão de energia terá reajuste pelo IPCA
2 CBIEE: alteração do indexador dos contratos afetará investimentos ao setor
3 MME disponibiliza modelo de declaração de compra para empresas de distribuição
4 Programa Luz para Todos inaugura obras em SC e RS

Empresas
1 Elétricas fecham troca inédita de contratos de compra e venda
2 CCEE: foi preciso ajustar diferenças
3 Cteep lucra R$ 209 mi no semestre
4 Celpa registra lucro líquido de R$ 46,7 mi no semestre
5 Ampla registra lucro de R$ 39 mi no primeiro semestre
6 Cemat reverte prejuízo e lucra R$ 72,15 ,mi no semestre
7 Eletropaulo reavalia o cronograma de obras
8 Energias do Brasil realiza captação de R$ 500 mi com oferta pública de ações

9 Celesc e Aneel iniciam debate para montagem do processo de desverticalização

10 Celg investe R$ 20 mi na construção de sistema de transmissão

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Eletropaulo demonstra preocupação com o abastecimento de energia a partir de 2008
2 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 75,7%
3 Nível dos reservatórios da região Sul está em 87,3%

4
Submercado Nordeste apresenta 82,2% de capacidade em seus reservatórios
5 Armazenamento do submercado Norte está em 80,5%

Gás e Termelétricas
1 Lucro da Comgás subiu 45% no primeiro semestre
2 Governador do RS recebe relatório sobre projeto da CTSul

Grandes Consumidores
1 Vale cobra indenização da CSN
2 CSN quer comprar novas minas
3 Volume de vendas da Unipar cai no trimestre
4 Lucro da Usiminas sobe 55% no 2º trimestre

Economia Brasileira
1 País tem mais de 3,5 milhões sem emprego
2 Scheinkman: BC fez aperto monetário excessivo

3 CSFB recomenda Brasil
4 BC amplia volatilidade do dólar
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina quer Brasil, Paraguai e Uruguai na hidrelétrica de Corpus
2 Presidente da YPFB critica idéia do anel energético

Regulação e Novo Modelo

1 Transmissão de energia terá reajuste pelo IPCA

Os novos contratos de linhas de transmissão de energia serão reajustados com base no IPCA, segundo determinação do MME. A definição do indexador para o reajuste dos valores da receita anual das empresas transmissoras de energia era o item que faltava para que a Aneel lançasse o novo edital de linhas de transmissão. A agência não informou quando deverá publicar o edital. Até o último leilão de linhas de transmissão, os contratos eram corrigidos pelo IGP-M. Em nota oficial, o ministério informou que a troca do IGP-M pelo IPCA foi feita porque o índice que vinha sendo utilizado desde a privatização do setor elétrico "freqüentemente apresenta variações diversas do índice oficial das metas de inflação (IPCA) perseguidas pelo Banco Central". A nota diz ainda que a correlação do IGP-M com o dólar também "carrega grande volatilidade, que facilmente pode desencadear desequilíbrios econômico-financeiros". (Valor Econômico - 12.08.2005)

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2 CBIEE: alteração do indexador dos contratos afetará investimentos ao setor

O presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica, Claudio Sales, afirma que a medida que substitui o IGP-M pelo IPCA como indexador para os contratos firmados nos futuros leilões, afetará a percepção dos grupos empresariais para futuros investimentos em novos projetos, em particular na área de geração. Segundo o executivo, a mudança resultará no descasamento da estrutura econômica das empresas, implicando num custo adicional para o consumidor. O dirigente ressalta que a mudança do indexador agrava a possibilidade de risco para o leilão de energia nova previsto para dezembro, algo que, segundo ele, é reforçado pelo fato de que as minutas dos contratos e as condições de financiamento ainda não foram divulgadas. (Canal Energia - 11.08.2005)

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3 MME disponibiliza modelo de declaração de compra para empresas de distribuição

O MME disponibilizou nesta quinta-feira, dia 11 de agosto, o modelo de declaração das necessidades de compra de energia elétrica para as empresas de distribuição. As concessionárias terão que enviar ao governo, até o dia 19 de agosto, dois formulários: um referente ao compromisso de compra dos agentes e o outro relativo à declaração de necessidades de compra de energia elétrica. Ambos os documentos deverão ser entregues pessoalmente na Secretaria-Executiva do MME. O ministério não aceitará documentos encaminhados por e-mail, fax ou correio. (Canal Energia - 11.08.2005)

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4 Programa Luz para Todos inaugura obras em SC e RS

O Programa Luz para Todos, do Governo Federal, inaugura nesta sexta-feira (12/08), obras de eletrificação rural no município de Passos Maia, em Santa Catarina, e em Bossoroca, no Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, o programa investiu R$ 65,7 mil, as obras foram realizadas pela concessionária Celesc, e beneficiaram cerca de 70 pessoas do Assentamento Rural Madre Cristina. No Rio Grande do Sul, as obras receberam R$ 452,7 mil, ficaram a cargo da Cooperativa Regional de Eletrificação Rural das Missões (Cermissões) e beneficiam cerca de 435 pessoas de 16 comunidades de pequenos agricultores. (Elétrica - 12.08.2005)

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Empresas

1 Elétricas fecham troca inédita de contratos de compra e venda

As companhias de energia do país fecharam, na quarta-feira, uma troca inédita de contratos de compra e venda de eletricidade entre si, que movimentou R$ 1,62 bilhão, aproximadamente. O valor foi calculado levando-se em consideração o volume comercializado, a duração dos contratos e os preços médios do insumo nos leilões de energia existente. Quem tinha excesso de contratação - como Eletropaulo, AES Sul e Copel Distribuição - ou seja, estava comprando mais do que o tamanho de seu mercado consumidor, pôde transferir contratos de compra para quem estava em situação deficitária como a Light, a Celpe e a CEB. Segundo balanço feito pela CCEE, das 34 distribuidoras participantes do leilão, 11 declararam sobra, que somaram 432,77 MW médios, e 14 declararam déficit, num total de 209,57 MW médios. Nesta primeira fase foram feitas trocas de montantes retroativos de janeiro até agosto de 2005. A partir do mês de setembro, as transações entre as elétricas passarão a ser realizadas mensalmente pela CCEE. A operação foi possível graças ao novo modelo do setor elétrico, que previa tal mecanismo de ajuste. (Valor Econômico - 12.08.2005)

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2 CCEE: foi preciso ajustar diferenças

O presidente do conselho de administração da CCEE, Antônio Carlos Fraga Machado, disse que foi preciso ajustar diferenças graças a três situações: perda de consumidores por parte das distribuidoras, que passaram a ser livres; acréscimo aos contratos celebrados antes de 16 de março de 2004; ou por outros desvios de mercado. Segundo Machado, saíram 67 grandes clientes industriais para o mercado livre, e isso acarretou na redução de montantes contratados pelas distribuidoras junto às geradoras. A saída de sete consumidores tratados como "especiais" foi indeferida pela CCEE. Dentre as empresas produtoras de energia que tiveram que reduzir a quantidade de energia anteriormente vendida destacam-se Furnas, Chesf e Copel Geração. Para essas vendedoras, a CCEE enviará termos aditivos de redução de contratos. (Valor Econômico - 12.08.2005)

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3 Cteep lucra R$ 209 mi no semestre

A Cteep registrou, ao final de junho, lucro líquido semestral de R$ 209,3 milhões, 58,9% superior ao apurado em igual período de 2004. A receita operacional da companhia totalizou R$ 612,6 milhões, o que representa um crescimento de 17,4% frente ao primeiro semestre de 2004. A geração de caixa teve elevação de 32,8%, para R$ 307,7 milhões. (Gazeta Mercantil - 12.08.2005)

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4 Celpa registra lucro líquido de R$ 46,7 mi no semestre

O lucro líquido da Celpa cresceu 548,6%, atingindo R$ 46,7 milhões no primeiro semestre do ano. Em igual período do ano passado, o resultado havia ficado em R$ 7,2 milhões. A receita bruta no acumulado do ano ficou em R$ 749,9 milhões, contra os R$ 693,5 milhões registrados em igual período de 2004. A receita líquida atingiu R$ 512,1 milhões, um crescimento de 10,6% em comparação com o mesmo semestre do ano passado. O resultado bruto ficou em R$ 180,6 milhões, contra os R$ 173,5 milhões do primeiro semestre de 2004. No segundo trimestre, o lucro líquido da distribuidora também foi expressivo (832,4%), chegando a R$ 34,5 milhões. No mesmo trimestre de 2004, o lucro havia ficado em R$ 3,7 milhões. A receita bruta no período atingiu R$ 386,2 milhões, contra os R$ 358,3 milhões registrados em igual trimestre do ano passado. A receita líquida cresceu 10,3%, passando para R$ 262,7 milhões. O resultado bruto atingiu R$ 96,2 milhões no segundo trimestre do ano. (Canal Energia - 11.08.2005)

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5 Ampla registra lucro de R$ 39 mi no primeiro semestre

A Ampla encerrou o primeiro semestre de 2005 com lucro líquido de R$ 39 milhões. O resultado é superior ao verificado no mesmo período do ano passado, de R$ 7,49 milhões. No segundo trimestre, o lucro ficou em R$ 28,35 milhões, acima do que foi identificado entre abril e junho de 2004 - R$ 10,86 milhões. A receita líquida no semestre saltou para R$ 1,086 bilhão, frente aos R$ 903,1 milhões do primeiro semestre do ano anterior. O resultado operacional aumentou, de R$ 21,64 milhões para R$ 61,30 milhões, mesmo com as despesas operacionais tendo passado de R$ 280,7 milhões para R$ 351,6 milhões na primeira parte deste ano. (Canal Energia - 11.08.2005)

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6 Cemat reverte prejuízo e lucra R$ 72,15 ,mi no semestre

A Cemat encerrou o primeiro semestre do ano com lucro de R$ 72,15 milhões. O resultado reverte o prejuízo do mesmo período do ano passado, quando a concessionária do Mato Grosso verificou prejuízo de R$ 36,92 milhões. De acordo com os dados do balanço financeiro divulgados na quarta-feira, 10 de agosto, pela Bolsa de Valores de São Paulo, a empresa obteve um lucro de R$ 50,74 milhões no segundo trimestre, contra um prejuízo de R$ 21,72 milhões entre abril e junho de 2004. Nos seis primeiros meses de 2005, a Cemat elevou substancialmente o resultado bruto, que totalizou R$ 211 milhões, frente aos R$ 125,59 milhões na primeira metade do ano passado. As despesas financeiras líquidas foram reduzidas de R$ 81,80 milhões para R$ 40,09 milhões. Outro bom resultado está na reversão do resultado operacional negativo de R$ 37,69 milhões, em 2004, para um saldo positivo de R$ 100,91 milhões neste ano. (Canal Energia - 11.08.2005)

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7 Eletropaulo reavalia o cronograma de obras

A Eletropaulo fez uma reavaliação do cronograma de obras em seu sistema de distribuição e reduziu sua previsão de investimentos para 2005 de entre R$ 400 milhões e R$ 450 milhões para até R$ 390 milhões, dos quais R$ 144 milhões foram realizados no primeiro semestre. De acordo com o presidente da companhia, Eduardo Bernini, as estações transformadoras de distribuição de Taipas e Tiradentes, na capital, e a estação de chaves Norte, em Guarulhos , cujas obras estavam previstas para serem iniciadas este ano, foram postergadas. "Também os recursos destinados a pesquisa e desenvolvimento foram reavaliados, já que os projetos para 2004/2005 ainda estão em fase de análise na Aneel", afirmou. Bernini enfatizou que o os investimentos em 2005 serão principalmente em melhoria do sistema para redução de índices técnicos como FEC e DEC. O executivo destacou o resultado trimestral da companhia, que apresentou, ao final de junho, lucro líquido de R$ 136,8 milhões, frente os R$ 8,1 milhões registrados no mesmo período de 2004. Segundo Bernini, o resultado se deveu, principalmente, ao aumento de 33% da receita operacional líquida, que totalizou R$ 2,27 bilhões no trimestre, e à redução da despesa financeira líquida, que teve queda de 47,7% sobre o segundo trimestre de 2004. (Gazeta Mercantil - 12.08.2005)

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8 Energias do Brasil realiza captação de R$ 500 mi com oferta pública de ações

A Energias do Brasil realizou capitalização de R$ 1,17 bilhão através da conversão de uma dívida da Escelsa e do lançamento da primeira oferta pública de ações da empresa no mercado acionário brasileiro. As ações da Energias do Brasil foram lançadas em 13 de julho com uma demanda 15% superior aos 28 milhões de papéis ofertados a R$ 18,00 por ação. As ações tiveram uma valorização de 30% até a última terça-feira, 9 de agosto, quando foi concluída a operação. Foram captados R$ 500 milhões que serão usados nos investimentos da empresa. A operação de conversão em ações da dívida de R$ 670 milhões da Escelsa com a EDP, controladora da Energias do Brasil, resultou na redução da exposição da holding às variações cambiais do dólar, já que o montante era atrelado à moeda americana. (Canal Energia - 11.08.2005)

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9 Celesc e Aneel iniciam debate para montagem do processo de desverticalização

A Aneel e a Celesc começam a debater, no dia 16 de agosto, detalhes para a montagem do processo de desverticalização da empresa. As discussões vão envolver o grupo técnico da Celesc e a consultora que está formatando o processo, encarregados de criar um cronograma para adequar todos os detalhes relativos à desverticalização. Nesta quinta, dia 11 de agosto, o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique, o presidente da Aneel, Jerson Kelman, o presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, e o vice-governador, Eduardo Moreira, coordenador do Grupo Executivo de Energia de Santa Catarina se reuniram para tratar do assunto. (Canal Energia - 11.08.2005)

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10 Celg investe R$ 20 mi na construção de sistema de transmissão

A Celg lança na próxima sexta-feira, 12 de agosto, as obras de ampliação do sistema de transmissão do sudoeste de Goiás. O empreendimento compreende a construção da linha de transmissão Rio Verde-Acreúna, com 70 km de extensão em 138 kV, além da ampliação da subestação Acreúna. Na unidade, será implantado um vão de 138 kV, com a instalação de um transformador de 138/69 kV-50 mil kVA. O projeto custará R$ 20 milhões e estará pronto em nove meses. Com a conclusão, a subestação Planalto terá a sua potência liberada e direcionada para as regiões de Morrinhos e Caldas Novas. A distribuidora anunciou também que até outubro receberá duas subestações móveis, da ABB, e 11 transformadores, da Siemens. As subestações adquiridas ao custo de R$ 4,2 milhões permitirão realizar a manutenção nas mais de 250 subestações de 69 e 34,5 kV da Celg em Goiás. (Canal Energia - 11.08.2005)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 11-07-2005, o IBOVESPA fechou a 26.633,12 pontos, representando uma baixa de 1,78% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,76 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 3,07%, fechando a 7.688,44 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 100,5 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,00 ON e R$ 29,10 PNB, baixa de 5,20% e 5,55%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 12,2 milhões as ON e R$ 28,4 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 28% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 12-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,00 as ações ON, baixa de 3,23% em relação ao dia anterior e R$ 28,50 as ações PNB, baixa de 2,06% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 12.08.2005)

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12 Curtas

A AES Elpa vai realizar no próximo dia 26 de agosto assembléia geral extraordinária para aprovar o aumento de capital social da companhia no valor de R$ 1,797 bilhão, passando de R$ 797,404 milhões para R$ 2,595 bilhões. (Canal Energia - 11.08.2005)

A Eletrobrás lança nesta quinta-feira, dia 11 de agosto, em Minas Gerais, onze publicações técnicas que registram parte das conquistas tecnológicas feitas pelo país durante os 20 anos de atividade do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). O material foi concebido e coordenado pela Eletrobrás/Procel e elaborado por consultores e especialistas em conservação de energia. (Canal Energia - 11.08.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Eletropaulo demonstra preocupação com o abastecimento de energia a partir de 2008

O presidente da Eletropaulo, Eduardo Bernini, demonstrou preocupação quanto ao abastecimento de energia elétrica nos próximos anos. Segundo o executivo, a situação do setor está confortável para 2006 e 2007. A preocupação viria a partir de 2008, já que o setor não vislumbra a entrada em operação de novos empreendimentos. O risco nos anos seguintes, segundo ele, se dá devido à espera do leilão de energia nova, previsto para dezembro deste ano. O principal temor é com o tempo disponível para autorizar as licenças ambientais prévias para as 17 usinas incluídas no leilão. (Canal Energia - 11.08.2005)

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2 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 75,7%

O índice de armazenamento do submercado está em 75,7%, com queda de 0,30% em relação ao dia 09 de agosto. O volume fica 29,9% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Corumbá I e Furnas operam, respectivamente, com 58,2% e 92,7% de capacidade. (Canal Energia - 11.08.2005)

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3 Nível dos reservatórios da região Sul está em 87,3%

O submercado apresenta 87,3% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,2% no índice de armazenamento. A hidrelétrica de G. Ney Braga registra 61,3% de volume armazenado. (Canal Energia - 11.08.2005)

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4 Submercado Nordeste apresenta 82,2% de capacidade em seus reservatórios

O volume armazenado da região está em 82,2%, com queda de 0,35% em relação ao dia anterior. O índice fica 48,5% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 81,3% de sua capacidade. (Canal Energia - 11.08.2005)

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5 Armazenamento do submercado Norte está em 80,5%

O nível dos reservatórios da região está em 80,5%, com queda de 0,36% em relação ao dia anterior, 09 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 83% de capacidade. (Canal Energia - 11.08.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Lucro da Comgás subiu 45% no primeiro semestre

A distribuidora de gás canalizado Comgás obteve lucro líquido de R$ 149,9 milhões no primeiro semestre, o que representou uma alta de 44,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O bom resultado se deveu ao aumento nas vendas de gás natural, que cresceram 15,9% de janeiro a junho. Entre abril e junho, as vendas físicas da Comgás subiram 17,8%. A receita líquida da companhia nos primeiros seis meses do ano subiu 19,9%, em relação a igual semestre de 2004, atingindo R$ 1,2 bilhão. O diretor financeiro e de relações com investidores da Comgás, Roberto Lage, acredita que o resultado financeiro reflete o aumento real do volume vendido. "O bom desempenho da companhia está baseado no crescimento econômico no primeiro semestre e pela expansão da rede de distribuição, que possibilitou a chegada do gás natural canalizado a novos mercados. Foi a maior expansão de rede da história da companhia", disse. No primeiro semestre deste ano a Comgás expandiu a sua rede de distribuição em 194 quilômetros. Com esta ampliação, a rede da empresa fechou o período com quatro mil quilômetros de extensão. Os investimentos da Comgás na ampliação da malha de distribuição foram de R$ 158 milhões, com alta de 36,5% na comparação com igual período de 2004. (Valor Econômico - 12.08.2005)

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2 Governador do RS recebe relatório sobre projeto da CTSul

O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, recebeu nesta quarta-feira (10/08) a visita do presidente da Central Termelétrica Sul S.A (CTSul), Douglas Carstens, que lhe fez um relato do cronograma de implantação da usina termelétrica em Cachoeira do Sul. A instalação da usina da CTSul terá um investimentos de US$ 779 milhões para gerar 650MW de energia. O início de implantação do projeto depende do leilão de energia nova que o governo federal vai realizar no final do ano. A CTSul tem uma parceria com o Governo do Estado e parte do carvão que será usado em seu funcionamento será proveniente da Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM). (Elétrica - 12.08.2005)

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Grandes Consumidores

1 Vale cobra indenização da CSN

O veredicto do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) parece estar longe de pôr um fim à queda-de-braço entre a Vale do Rio Doce e a CSN na briga pela mina Casa de Pedra. O presidente da Vale, Roger Agnelli, deixou claro que a empresa não está disposta a se desfazer da Ferteco e já fala em pedir indenização pelas perdas provenientes do fim do contrato de preferência. "Na época do descruzamento acionário (entre CSN e Vale) foi assinado um contrato entre as partes, que não pode ser rasgado", atacou. O executivo reforçou a importância da Ferteco dentro dos negócios da Vale e a classificou como um ativo ''de valor expressivo e estratégico''. A empresa ainda vai estudar que caminho tomar para resolver o problema. "Nossos advogados vão esperar o acórdão para avaliar que direção tomar: se por meio da tentativa de conversas ou o pedido de uma indenização. A opção de compra caso a CSN decida vender é importante para a Vale e para o país. Não gostaria de ver este ativo na mão de um minerador que não seja brasileiro", defende o executivo. Quanto à compra do excedente da produção, Agnelli diz que o montante é inexpressivo. (Jornal do Brasil - 13.08.2005)

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2 CSN quer comprar novas minas

Estimulado pela decisão favorável do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, afirmou ontem que pretende ampliar a atuação de sua empresa na área de mineração, com a compra de novas minas e aumento de exportações. "A mineração tem sido um negócio melhor que a siderurgia nos últimos três anos", disse Steinbruch, em teleconferência com jornalistas. A decisão do Cade de anteontem abriu caminho para a CSN ampliar sua presença nesse setor e atuar como concorrente da CVRD, a maior produtora de minério de ferro do mundo. A intenção de Steinbruch é destinar dois terços da produção da mina à exportação. A cotação internacional do minério de ferro está em alta devido ao aumento da demanda da China, principal destino das vendas externas da CVRD. Só neste ano, o preço do produto foi reajustado em 71,5%. O presidente da CSN negou que tenha intenção de vender a Casa de Pedra, como afirmam representantes da CVRD. "Não existe a menor possibilidade de venda." (Folha de São Paulo - 12.08.2005)

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3 Volume de vendas da Unipar cai no trimestre

O volume de vendas da Unipar (321 mil toneladas) apresentou queda de 9,7% no segundo trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior e de 7,2% em comparação ao mesmo trimestre do ano passado. Mesmo assim, o presidente da empresa, Roberto Garcia, disse que estão mantidos todos os investimentos previstos para o período entre 2005 e 2007. Na sua avaliação, embora tenha havido uma acomodação no nível de atividade econômica no país, nem ela e nem as vendas de derivados de produtos petroquímicos, como os plásticos, caíram a ponto de justificar esse comportamento das vendas dos insumos. O que aconteceu, segundo Garcia, foi um "ajuste de estoques". A redução afetou a lucratividade do grupo químico e petroquímico. O lucro do segundo trimestre ficou em R$ 44 milhões, 13,7% menor que o do mesmo período do ano passado e 35,3% menor que o do primeiro trimestre deste ano que havia sido recorde trimestral. Ainda assim, o lucro líquido do primeiro semestre deste ano foi de R$ 112 milhões, 35% maior que o do primeiro semestre do ano passado. (Valor Econômico - 12.08.2005)

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4 Lucro da Usiminas sobe 55% no 2º trimestre

O Sistema Usiminas, que reúne as siderúrgicas Usiminas, em Minas Gerais, e Cosipa, em São Paulo, fechou o segundo trimestre com um lucro líquido de R$ 810 milhões, resultado 55% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado do semestre, os números foram ainda melhores. O lucro líquido chegou a R$ 1,8 bilhão, 104% maior que o do primeiro semestre de 2004. Apesar da redução da demanda por aço, especialmente no mercado interno, os resultados foram obtidos graças ao aumento do preço. "Entramos em 2005 com preços melhores do que em 2004", comentou o presidente do Sistema Usiminas, Rinaldo Campos Soares. Segundo ele, os números positivos também foram conseqüência da gestão voltada para redução do endividamento e da otimização do mix de produtos. Entre janeiro e junho deste ano, a dívida líquida do sistema caiu 60%, da casa dos R$ 6 bilhões para R$ 2,4 bilhões. A relação dívida líquida/lajida registrada no final do mês de junho foi de 0,4. No semestre, a geração operacional de caixa (lajida) cresceu 52%, atingindo R$ 3,35 bilhões. No segundo trimestre, o lajida apurado foi de R$ 1,6 bilhão. A receita líquida cresceu 35%, no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2004, atingindo R$ 6,9 bilhões. No segundo trimestre, o faturamento líquido apurado foi de R$ 3,4 bilhões. (Valor Econômico - 12.08.2005)

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Economia Brasileira

1 País tem mais de 3,5 milhões sem emprego

Há mais de 3,5 milhões de brasileiros desempregados nas regiões metropolitanas de São Paulo, Recife, Rio Grande do Sul, Salvador, Belo Horizonte, mais o Distrito Federal, regiões em que Dieese e a Fundação Seade apuram a PED. Segundo os dados, referentes ao ano de 2004, em Salvador e Recife a população enfrenta mais dificuldade para encontrar uma vaga, principalmente quando se trata de emprego formal. Essas regiões oferecem também as menores taxas de renda. Já na capital de São Paulo, o estudo apontou que o candidato leva até 13 meses para encontrar um novo emprego. Conforme consta no anuário, a indústria da Grande São Paulo, que abrigava 33% dos ocupados em 1989, passou a responder por 19% dos empregos no ano passado. A renda dos empregados perdeu significativa participação no PIB nos últimos anos. Em 2004, a fatia era de 35,6% do PIB, enquanto em 1984 era de 46,7%. Já a participação do lucro das empresas em 2004 respondeu por 45% do PIB. A diferença de distribuição de renda da população continua forte. Em 2003, a renda dos 10% brasileiros mais ricos respondeu por 46,1% do PIB, enquanto que a fatia dos 10% mais pobres foi apenas de 0,7%, voltando ao patamar de 1993. (Gazeta Mercantil - 12.08.05)

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2 Scheinkman: BC fez aperto monetário excessivo

O professor José Alexandre Scheinkman, da Universidade de Princeton, criticou ontem o nível dos juros brasileiros, afirmando que o aperto monetário promovido pelo Banco Central (BC) foi excessivo. Para ele, o BC deveria perseguir uma meta de inflação que exclua preços administrados, já que a política monetária não influencia diretamente o comportamento de tarifas como as de telefonia e energia elétrica. Como isso não ocorre, o BC tem de fazer os preços livres andarem bem abaixo dos preços administrados, o que é "mau caminho", segundo ele. O economista lembrou ainda que juros elevados têm um custo fiscal alto e também acabam por valorizar o câmbio, ao atrair capitais interessados em aproveitar a diferença entre as taxas internas e externas. Segundo ele, com juros tão mais elevados que o resto do mundo, é natural que o câmbio se valorize. (Valor Econômico - 12.08.05)

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3 CSFB recomenda Brasil

O Credit Suisse First Boston (CSFB), o banco de investimento do segundo maior banco suíço, aumentou ontem a recomendação para a compra de bônus brasileiros, devido à perspectiva de que a nota da dívida do País será melhorada pelas empresas de classificação de risco nos próximos dois a cinco meses, conforme a economia cresça e a inflação recue. O superávit do Brasil "segue surpreendendo positivamente" e a taxa de inflação desacelera, o que deve levar a uma queda das taxas de juros, escreveu em relatório Filippo Nencioni, chefe global de estratégia de dívida soberana do CSFB. "Acreditamos que os benefícios dos sólidos fundamentos econômicos superam amplamente os riscos políticos". (Gazeta Mercantil - 12.08.05)

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4 BC amplia volatilidade do dólar

Fora do mercado de câmbio desde 16 de março, o Banco Central realizou ontem de manhã leilão frustrado de compra de dólares. Os bancos se dispunham a vender moeda para ele por preço entre R$ 2,325 e R$ 2,350, mas o preço de corte do BC foi de R$ 2,298. O BC não ofereceu maiores explicações sobre sua atuação, e os analistas ainda estão confusos sobre as reais motivações da autoridade monetária. De forma geral, porém, eles descartam a hipótese de que o BC tenha agido para fixar um piso para o dólar - algo como R$ 2,30. O objetivo, na verdade, teria sido evitar volatilidade no mercado de câmbio. (Valor Econômico - 12.08.05)

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5 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro mantém o ritmo de perdas neste final de manhã, sustentando a tensão com o agravamento do cenário político. Às 11h33m, o dólar à vista subia 1,61% e era negociado por R$ 2,382 na compra e R$ 2,384 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com forte alta de 2,89% e fechou negociado a R$ 2,3440 para a compra e R$ 2,3460 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 12.08.2005)

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Internacional

1 Argentina quer Brasil, Paraguai e Uruguai na hidrelétrica de Corpus

A Argentina convidou o Brasil, Uruguai e Paraguai para que façam parte do projeto de construção da represa Corpus no rio Paraná, abaixo da central hidrelétrica argentino-paraguaia de Yacyretá. O secretário argentino de Energia, Daniel Cameron, formulou a proposta como uma nova inspeção do plano de conclusão das obras de Yacyretá, a segunda maior central hidrelétrica da América Latina, informou um comunicado oficial. Segundo a nota, Cameron explicou que a inauguração dessa represa, prevista para dezembro de 2008, quando será registrada a marca final de 83 metros acima do nível do mar, "abrirá as portas para o início das obras da Corpus". A conclusão dos trabalhos permitirá que a geração de 19.680 GW anuais, o que elevará em 24% a condução feita pela rede argentina de interconexão. A central, localizada sobre o rio Paraná, marco fronteiriço da Argentina com o Paraguai, fornece atualmente aproximadamente 14% do total gerado no país. (Elétrica - 12.08.2005)

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2 Presidente da YPFB critica idéia do anel energético

O novo presidente da petrolífera estatal boliviana YPFB, Ramiro Suárez, classificou como "invenções jornalísticas" o projeto energético impulsionado em junho por Argentina e Chile para fornecer gás natural aos países do Mercosul. "A proposta do anel energético é algo que organizaram (as nações sul-americanas) para distrair e aturdir a perdiz, como se diz", criticou Suárez. "Não creio que tenha importância esse anel (de fornecimento de energia). A parte importante do anel somos nós", concluiu. Segundo Suárez "só com a Bolívia se poderia implementar um projeto energético para a região". Possuidora da segunda reserva mais importante da América do Sul (108 trilhões de metros cúbicos de gás) depois da Venezuela, a Bolívia exporta ao Brasil a média diária de 26 milhões de metros cúbicos (mmc) de gás e para a Argentina, 7,7 mmc diários. O gás sairia do Campo de Camisea até o Chile e dalí para a Argentina de onde seria distribuído para Brasil e Paraguai. Representantes dos governo desses países já se reuniram com autoridades peruanas para tentar viabilizar o projeto. (Elétrica - 12.08.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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