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nº 1.635 - 11 de agosto de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 APMPE vai pedir extensão de prazo do Proinfa Os empreendedores
ligados ao Proinfa vão pedir ao governo mais prazo para a implementação
dos 3,3 mil MW a serem incorporados na matriz energética brasileira. Em
reunião prevista para esta quinta-feira (11/08), em Brasília, a Associação
Brasileira de Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica levará
ao ministro Silas Rondeau o pleito visando à extensão do prazo-limite,
de 30 de dezembro de 2006, que o governo trabalha para entrada em operação
das usinas. "É fisicamente impossível que os 3,3 mil MW entrem em dezembro
do ano que vem. E isso não pode comprometer o programa, ainda mais porque
essa energia só será necessária a partir de 2008, quando se prevê o déficit
energético", disse o presidente da APMPE, Ricardo Pigatto. (Canal Energia
- 10.08.2005) 2 Ex-ministro do MME vai propor projeto de lei que aumenta subsídio do governo ao Luz para Todos O senador
e ex-ministro do MME, Rodolpho Tourinho (PFL), pretende apresentar um
projeto de lei para aumentar o subsídio do governo federal ao programa
Luz para Todos. O objetivo, segundo ele, é garantir que toda a população
do país tenha acesso à luz elétrica até o final de 2008 - prazo estabelecido
pelo MME para conclusão do programa. Tourinho disse que está fechando
os detalhes do projeto, mas garante que sua aplicação é viável, já que
há recursos disponíveis para elevar a participação da União. Tourinho
comenta que a idéia é disponibilizar uma maior quantidade de recursos
federais nas regiões pobres, com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano)
mais baixo. Segundo dados do MME, cerca de 90% das famílias beneficiadas
pelo programa têm renda inferior a três salários-mínimos, e 80% estão
no meio rural. (Canal Energia - 10.08.2005)
Empresas 1 CPFL Energia planeja compra da participação de seu sócio na RGE A CPFL Energia
planeja aquisições na área de distribuição. O presidente do grupo, Wilson
Ferreira Jr, afirmou ontem que analisa a compra da participação de seu
sócio americano Public Service Enterprise Group (PSEG) na concessionária
gaúcha RGE. A CPFL Energia detém 66,92% do capital da RGE e a PSEG possui
32,61%, por meio da Ipê Participações. Os 0,47%, restantes pertencem a
outros acionistas. Segundo o presidente do grupo, a PSEG já anunciou a
intenção de vender seus ativos fora dos Estados Unidos, incluindo a participação
na RGE. Recentemente, a PSEG foi adquirida pela também americana Exelon.
Caso seja confirmada a venda, a CPFL Energia tem o direito preferencial
de fazer a oferta. "Aí será uma questão de preço". O objetivo, segundo
Ferreira Jr., é permanecer sozinha na RGE, porque assim a distribuidora
poderá ser mais uma subsidiária integral da holding, como já são a CPFL
Paulista e a CPFL Piratininga, estas duas últimas com atuação no Estado
de São Paulo. (Valor Econômico - 11.08.2005) 2 CPFL Energia quer adquirir ativos da Cteep para entrar no mercado de transmissão O próximo leilão de linhas de transmissão e o processo de privatização da Transmissão Paulista podem concretizar a entrada da CPFL Energia neste segmento - único que a holding não atua. Segundo o presidente da empresa, Wilson Ferreira Jr, está dedicando mais atenção à venda da Cteep, seguindo a receita de estrear no segmento através de ativos já estruturados. "Nós não temos esse know-how atuação neste segmento, é melhor adquirir o que já existe do que iniciar uma linha do zero", comentou Ferreira. Para fechar negócio, destacou, a CPFL pretende abrir negociações com eventuais parceiros, também dispostos a atuar no segmento. (Canal Energia - 10.08.2005) 3 CPFL Energia estuda formação de sociedade de propósito específico para participar de leilão de LTs Sobre a
entrada da CPFL Energia no mercado de transmissão, o presidente da empresa,
Wilson Ferreira Jr, contou que a intenção é atuar na região situada entre
São Paulo e Rio Grande do Sul - áreas onde os ativos de geração e distribuição
da holding estão localizados. Ferreira contou que, mesmo com a maior atenção
sobre a Cteep, a holding analisa concorrer a pelo menos um dos sete lotes
que serão oferecidos no leilão. De acordo com Ferreira, a CPFL também
estuda a atuação através da formação de uma sociedade de propósito específico.
(Canal Energia - 10.08.2005) 4
CPFL Energia cria mais uma subsidiária 5 CPFL Brasil registra lucro de R$ 78,1 mi no primeiro semestre A CPFL Brasil
fechou o primeiro semestre do ano com lucro líquido de R$ 78,1 milhões,
resultado 52,4% superior ao apurado no mesmo período de 2004. No segundo
trimestre deste ano, a empresa lucrou R$ 39,2 milhões, montante 92,7%
maior do que o verificado em igual período em 2004. A receita bruta da
empresa alcançou R$ 639,1 milhões no primeiro semestre de 2005, com crescimento
de 63% em relação aos primeiros seis meses do ano passado. No segundo
trimestre, a receita bruta ficou em R$ 342,8 milhões, aumento de 68,8%
em comparação com abril e junho de 2004. O Ebitda no primeiro semestre
avançou 50,3% em relação ao período entre janeiro e junho de 2004, ao
obter R$ 114,5 milhões. A carga comercializada totalizou 1.593 GWh no
segundo trimestre de 2005, contra 697 GWh vendidos no mesmo período do
ano passado. Segundo o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr,
o desempenho da comercializadora reflete a entrada de 12 novos clientes,
que trocaram o ambiente cativo pelo mercado livre. O endividamento da
companhia no final do primeiro semestre deste ano fechou em R$ 3,8 bilhões.
O passivo da empresa em 2002, por exemplo, era de R$ 6,3 bilhões. (Canal
Energia - 10.08.2005) 6 Lucro líquido da CPFL Paulista cresce 151% no primeiro semestre A CPFL Paulista
teve lucro líquido de R$ 310,9 milhões no primeiro semestre do ano. O
valor é 151% maior do que o verificado em igual período do ano passado,
quando a distribuidora registrou lucro de R$ 123,8 milhões. A receita
bruta no período ficou em R$ 2,856 bilhões, contra os R$ 2,459 bilhões
registrados no primeiro semestre de 2004. O EBITDA no acumulado do ano
cresceu 33%, passando de R$ 439,9 milhões, em 2004, para R$ 585,2 milhões,
neste ano. No segundo trimestre, a distribuidora teve lucro líquido de
R$ 189,3 milhões, montante 28,3% superior ao verificado em igual período
do ano passado. A receita bruta no período ficou em R$ 1,525 bilhão, o
que representou um crescimento de 17,7%. O EBITDA atingiu R$ 316,2 milhões
no segundo trimestre, contra os R$ 265,1 milhões registrados em igual
período de 2004. (Canal Energia - 10.08.2005) 7 CPFL Piratininga tem lucro líquido de R$ 114,4 mi A CPFL Piratininga
teve lucro líquido de R$ 114,4 milhões no primeiro semestre do ano. O
montante é 31% superior aos R$ 87,3 milhões, também positivos, do primeiro
semestre de 2004. A receita bruta da companhia no período caiu de R$ 1,335
bilhão, em 2004, para R$ 1,327 bilhão, em 2005. O EBITDA da empresa cresceu
18,8%, ficando em R$ 235,3 milhões. Nos meses de abril a junho deste ano,
a distribuidora registrou lucro líquido de R$ 61,4 milhões, montante 18%
maior do que o apurado no mesmo período do ano passado. A receita bruta
caiu 5,5%, atingindo R$ 668,037 milhões no período. Já o EBITDA cresceu
13,7%, passando para R$ 121,536 milhões. (Canal Energia - 10.08.2005)
8 CPFL Geração fecha primeiro semestre com lucro líquido de R$ 55,3 mi A CPFL Geração, também registrou resultado financeiro positivo no primeiro semestre. A geradora teve lucro líquido de R$ 55,3 milhões, um aumento de 44,9% em comparação com igual período do ano passado. A receita bruta no acumulado do ano cresceu 26,4%, passando para R$ 43,7 milhões. O EBITDA alcançou R$ 169,5 milhões, um aumento de 18,8% no período. No segundo trimestre, o lucro líquido da companhia ficou em R$ 31,1 milhões, um crescimento de 45,8% se comparado com igual período de 2004. A receita bruta da empresa nos meses de abril a junho deste ano atingiu R$ 29,8 milhões, enquanto o EBITDA ficou em R$ 87,8 milhões. (Canal Energia - 10.08.2005) 9 RGE registra lucro líquido de R$ 27,7 mi no primeiro semestre A RGE registrou lucro líquido de R$ 27,772 milhões no primeiro semestre do ano. O montante é 184,6% superior que o verificado em igual período do ano passado, quando a distribuidora teve lucro de R$ 9,758 milhões. A receita bruta da companhia no acumulado do ano ficou em R$ 1,043 bilhão, um crescimento de 12% em comparação com o mesmo período de 2004. O EBITDA cresceu 18%, passando para R$ 135,8 milhões no primeiro semestre de 2005. No segundo trimestre, a empresa gaúcha teve lucro líquido de R$ 9,411 milhões, montante 56,6% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. A receita bruta no período cresceu 10,2%, passando para R$ 550,73 milhões. Já o EBITDA caiu 4,2% no segundo trimestre do ano, atingindo R$ 62,359 milhões. (Canal Energia - 10.08.2005) 10 AES Eletropaulo registra lucro de R$ 120.06 mi no primeiro semestre A AES Eletropaulo
registrou, ao final de junho de 2005, lucro líquido semestral de R$ 120,06
milhões, revertendo o prejuízo de R$ 5,54 milhões do primeiro semestre
de 2004. Segundo a empresa, o resultado reflete o aumento das receitas
operacionais e a diminuição das despesas financeiras líquidas. A receita
bruta cresceu cerca de 22% e totalizou R$ 5,57 bilhões, refletindo o reajuste
tarifário médio de 17,9% em de julho de 2004 e a reversão de provisões,
no segundo trimestre, de R$ 72 milhões, referente a questionamentos judiciais
do pagamento de PIS/PASEP. A despesa operacional aumentou 25% nos seis
primeiros meses do ano, para R$ 3,54 bilhões, devido ao incremento nos
custos não gerenciáveis, como tarifa de transporte e encargos setoriais.
Somente no segundo trimestre do ano, a AES Eletropaulo forneceu um total
de 7,9 mil GWh, com redução de 3% na comparação com o faturado no mesmo
período de 2004 e aumento de 1,2% em relação aos três primeiros meses
do ano. O segmento residencial é a classe com maior crescimento, 4,1%
na comparação entre o terceiro e o segundo trimestres de 2005 e 4,7% frente
o mesmo período do ano passado. A classe industrial, que na comparação
com 2004 teve demanda 13% menor, reduziu a trajetória de queda, com diminuição
de 1,3% na demanda, entre abril e junho deste ano. (Gazeta Mercantil -
11.08.2005) 11 AES Tietê aumenta lucro em 49,96% no primeiro semestre A AES Tietê, empresa do grupo AES na área de geração, registrou no primeiro semestre do ano lucro líquido de R$ 210,346 milhões, um crescimento de 49,96% em relação ao resultado obtido em igual período do ano anterior. No segundo trimestre o lucro chegou a R$ 113,209 milhões, contra os R$ 76,992 milhões do período abril a junho de 2004. Nos seis primeiros deste ano, a geradora atingiu uma receita bruta de R$ 597,969 milhões, numa evolução de 16,6% ante o resultado verificado no mesmo período do ano anterior. No segundo trimestre, a receita bruta fechou em R$ 300,141 milhões, contra R$ 263,708 milhões do período abril a junho de 2004. A receita líquida da empresa chegou a R$ 537,546 milhões nos seis primeiros meses do ano, contra R$ 493,329 milhões do primeiro trimestre do ano passado. No trimestre, a receita líquida ficou em R$ 267,756 milhões, ante R$ 255,288 milhões do segundo trimestre de 2004. Segundo o balanço, de janeiro a junho deste ano, a empresa atingiu resultado bruto de R$ 395,697 milhões, contra R$ 355.194 milhões de igual período do ano passado. O resultado bruto do segundo trimestre fechou em R$ 207,214 milhões, ante os R$ 191,588 milhões do período abril a junho de 2004. (Canal Energia - 10.08.2005) 12 AES Elpa tem lucro de R$ 28,325 mi no segundo trimestre de 2005 A AES Elpa
também divulgou o balanço do segundo trimestre, que traz um lucro de R$
28,325 milhões, contra prejuízo de R$ 11,784 milhões do segundo trimestre
do ano passado. No primeiro semestre, o lucro ficou em R$ 9,390 milhões,
ante prejuízo de R$ 31,712 milhões de igual período de 2004. (Canal Energia
- 10.08.2005) 13 AES Elpa planeja aumento de capital A AES Elpa
decidiu retomar o aumento de capital de R$ 1,8 bilhão e dar continuidade
à sua reestruturação financeira. Com a transação, o BNDES transforma em
participação acionária a dívida que tem contra a empresa. A operação chegou
a ser barrada pela Justiça devido a uma ação do Ministério Público (MP).
Segundo a companhia, o MP desistiu do processo. A transação foi anunciada
em março deste ano, como mais um passo da reorganização das dívidas do
grupo americano no Brasil. No aumento de capital, a AES Elpa emitirá 81,033
bilhões de ações, que serão subscritas por meio da conversão dos créditos
detidos pela Brasiliana, no valor de R$ 1,8 bilhão. Os demais acionistas
terão direito de preferência. A companhia iria aprovar a transação em
assembléia de acionistas em junho, mas ela foi suspensa pela Justiça.
(O Estado de São Paulo - 11.08.2005) No pregão
do dia 10-07-2005, o IBOVESPA fechou a 27.116,92 pontos, representando
uma baixa de 0,64% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,65 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 1,64%, fechando a 7.931,55 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 126,3 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 32,70 ON e R$ 30,81 PNB, baixa de 0,91% e 3,45%,
respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se
que estas ações movimentaram R$ 17,8 milhões as ON e R$ 33,8 milhões as
PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás
foram responsáveis por 27% do volume monetário. Na abertura do pregão
do dia 11-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,40 as ações
ON, baixa de 0,92% em relação ao dia anterior e R$ 30,50 as ações PNB,
baixa de 1,01% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop -
11.08.2005) Sem revelar nomes, o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr, contou que o grupo está olhando com "muita atenção" três empreendimentos de geração dos 17 previstos para os leilões de energia nova. (Valor Econômico - 11.08.2005) O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr., contou que a empresa está analisando a possibilidade de comprar a participação da Celesc na hidrelétrica Campos Novos (880 MW). "Ainda não fomos comunicados oficialmente pela empresa sobre a possível venda. A Celesc se manifestou apenas verbalmente", salientou. (Canal Energia - 10.08.2005) A Energias do Brasil e os bancos UBS, Itaú e Pactual, coordenadores da operação, finalizaram a distribuição pública primária e secundária de 62.192.668 ações iniciais e 3.624.150 ações objeto da opção de ações adicionais, iniciada no último dia 04 de agosto. Todas as ações distribuídas ao público são nominativas e sem valor nominal, ao preço de R$ 18, o que corresponde ao montante de R$ 1.184.702.724 bilhão. (Canal Energia - 10.08.2005) O conselho de administração da AES Elpa aprovou o preço de emissão das ações da empresa para o aumento de capital social, no valor de R$ 1,797 bilhão. O processo é a última etapa do acordo firmado, em 2003, pela AES Corp. e o BNDES para equacionar a dívida, na época das negociações de US$ 1,3 bilhão, do grupo norte-americano. Pela proposta aprovada, o preço de emissão será de R$ 22,1855 por lote de mil ações, fixado com base no valor de mercado. (Canal Energia - 10.08.2005) A Cesp abriu tomada de preço para contratação de auditoria externa para acompanhar o processo de privatização da Transmissão Paulista. As propostas serão abertas no dia 25 de agosto. O edital está disponível no site da Cesp: www.cesp.com.br. (Canal Energia - 10.08.2005)
Leilões 1 Aneel divulga proposta de edital e minuta de contratos para energia existente A Aneel
divulgou nesta quarta-feira, 10 de agosto, a proposta de edital e a minuta
do contrato de compra e venda de energia do terceiro e quarto leilões
de energia existente. A Aneel aguarda que o MME divulgue a sistemática
da licitação para definir data, local e cronograma do negócio. A previsão
inicial é que os leilões aconteçam entre o final de outubro e a primeira
quinzena de novembro, segundo cronograma preliminar divulgado pelo MME
em junho. Segundo a Aneel, a proposta de edital prevê a venda de energia
em contratos de três anos, de janeiro de 2006 a dezembro de 2008, para
o terceiro leilão de energia existente. O outro terá lotes de energia
para contratos de oito anos, de janeiro de 2009 a dezembro de 2016. Cada
lote a ser licitado terá 1 MW médio. (Canal Energia - 10.08.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 76% O índice
de armazenamento do submercado está em 76%, com queda de 0,3% em relação
ao dia 8 de agosto. O volume fica 30% acima da curva de aversão ao risco.
As usinas de Nova Ponte e de M. Moraes operam, respectivamente, com 93,6%
e 84,3% de capacidade. (Canal Energia - 10.08.2005) 2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 87,6% O submercado apresenta 87,6% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,3% no índice de armazenamento. A hidrelétrica de Machadinho registra 97,6% de volume armazenado. (Canal Energia - 10.08.2005) 3 Submercado Nordeste apresenta 82,6% de capacidade em seus reservatórios O volume
armazenado da região está em 82,6%, com queda de 0,36% em relação ao dia
anterior. O índice fica 48,7% acima da curva de aversão ao risco. A usina
de Sobradinho opera com 81,6% de sua capacidade. (Canal Energia - 10.08.2005)
4 Armazenamento do submercado Norte está em 80,9% O nível
dos reservatórios da região está em 80,9%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior, 8 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 83,4% de capacidade.
(Canal Energia - 10.08.2005)
Gás e Termoelétricas 1 MME e Petrobras debatem impactos da crise boliviana na exportação de gás O MME e a Petrobras garantiram a deputados federais nesta quarta-feira, 10 de agosto, durante audiência pública realizada pelas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e de Minas e Energia da Câmara dos Deputados para debater os impactos da crise político-econômica vivida pela Bolívia na exportação de gás para o país, que a lei de hidrocarbonetos da Bolívia não afetou o preço e o abastecimento de gás natural no Brasil. Maria da Graça Foster, secretária de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis, explicou que a lei não afeta contratos anteriores como o da Petrobras, que tem validade até 2019, podendo ser renovado até 2030. O presidente da Petrobrás na Bolívia, José Fernando de Freitas, também garantiu que a lei não afetará no Brasil. (Canal Energia - 10.08.2005) 2 Tourinho: PL que regulamenta mercado de gás natural pode ser votado antes da 7a rodada da ANP O senador
Rodolpho Tourinho (PFL) tem boas perspectivas quanto ao encaminhamento
no Congresso Nacional do projeto de lei, de sua autoria, sobre a regulamentação
do mercado de gás natural no país. Mesmo destacando que ainda não houve
discussão com o MME acerca do tema, Rodolpho Tourinho afirma que muitas
entidades já manifestaram e encaminharam sugestões ao projeto de lei.
No próximo dia 26, o projeto será debatido com membros da Fiesp. A crise
política, segundo ele, não deve afetar a tramitação do texto, que poderá
será votado antes da 7ª Rodada de Licitação da ANP, marcada para a primeira
quinzena de outubro. (Canal Energia - 10.08.2005)
Grandes Consumidores 1 Lucro da Vale do Rio Doce no primeiro semestre é de R$ 5,094 bi O lucro
da Vale do Rio Doce no primeiro semestre, de R$ 5,094 bilhões, é o maior
da temporada de balanços. A demanda internacional aquecida e o forte reajuste
de preços compensaram de longe a queda do dólar. Enquanto a moeda perdeu
12% do seu valor ante o real no primeiro semestre, os preços internacionais
do minério de ferro foram reajustados em 71% a partir de abril. Por conta
desses dois fatores, a receita operacional bruta da companhia aumentou
28,6% no semestre, em comparação com igual período do ano passado, totalizando
R$ 17,104 bilhões. O impacto do aumento dos preços é mais visível na comparação
das receitas obtidas no primeiro trimestre do ano - quando vigoravam os
preços velhos - com as do segundo trimestre. Elas saltaram de R$ 7,052
bilhões para R$ 10,052 bilhões de um trimestre para o outro. O lucro líquido
da companhia também saltou sob o efeito dos novos preços, ao passar de
R$ 1,614 bilhão no primeiro trimestre para R$ 3,479 bilhões no segundo.
A margem de lucro também cresceu de um trimestre para o outro. A margem
Ebit (lucro antes de despesas financeiras e impostos em relação à receita
operacional líquida), que no primeiro trimestre foi de 35,3%, chegou a
49,8% no segundo trimestre. (Folha de São Paulo - 11.08.2005) 2 Lucro da CSN cresce 50,1% e atinge R$ 1,1 bi no semestre O lucro
líquido da CSN atingiu R$ 1,136 bilhão no primeiro semestre, o que representa
50,1% a mais em relação a igual período de 2004, e 57% do lucro de todo
o ano de 2004. Entre abril e junho, o lucro caiu 1,2% e alcançou R$ 419
milhões. A receita líquida cresceu 22,1% e atingiu R$ 5,047 bilhões no
acumulado do ano. No segundo trimestre, a receita recuou 0,6% e somou
R$ 2,545 bilhões, reflexo da redução das vendas domésticas. A geração
de caixa do semestre subiu 30,2% e foi de R$ 2,6 bilhões, com margem de
48%. No último trimestre caiu 2,9% e somou R$ 1,214 bilhão. O volume de
vendas da siderúrgica totalizou 1,137 milhão de toneladas no segundo trimestre,
volume 16% inferior ao do mesmo período de 2004 e 60 mil toneladas a menos
que no trimestre anterior, e fruto do fraco desempenho da demanda doméstica
e da continuidade da trajetória de diminuição dos preços no mercado internacional.
Os preços no mercado interno recuaram 4% (em real) e 10% na exportação,
em dólar. O mix de produtos foi mantido em relação ao trimestre anterior,
com 52% de participação de galvanizados e folhas metálicas, de maior valor
agregado. No acumulado do ano, as vendas recuaram 6,3% e somaram 2,334
milhões de toneladas. (Gazeta Mercantil - 11.08.2005) 3 Cade põe fim a contrato de exclusividade sobre mina da CSN O Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou ontem com restrições
sete operações envolvendo a Companhia Vale do Rio Doce. Com voto de desempate
da presidente do órgão de defesa da concorrência, Elizabeth Farina, foram
mantidos os 38% de participação da Vale na MRS Logística. A mineradora,
no entanto, perdeu o poder de veto na administração da operadora de ferrovias
da Região Sudeste. Também foi extinta a cláusula de preferência de compra
do excedente de minério de ferro extraído pela CSN na mina Casa de Pedra,
que responde por 11% da produção brasileira. A Vale pode optar pela venda
da Ferteco, com todos os seus ativos, em substituição às duas restrições.
De acordo com os conselheiros, a Vale obteve com os negócios uma participação
excessiva no mercado de mineração de ferro no Sudeste. A alta concentração,
na avaliação do Cade, dá à Vale a possibilidade de aumentar de forma abusiva
o preço do minério de ferro, causando prejuízos para as siderúrgicas.
Os conselheiros também impuseram as restrições porque a Vale controlava
as duas principais vias de escoamento da produção: a MRS e a Estrada de
Ferro Vitória-Minas (EFVM). (Jornal do Brasil-11.08.2005) 4 Suzano Petroquímica encerra semestre com um lucro líquido de R$ 41 mi A Suzano
Petroquímica encerrou o primeiro semestre do ano com um lucro líquido
de R$ 41 milhões -um decréscimo de 8,4% em relação ao mesmo período de
2004. No segundo trimestre, o lucro da petroquímica encolheu 44% ante
o mesmo período de 2004, para R$ 14,4 milhões. Apesar da redução do lucro,
o faturamento da Suzano Petroquímica registrou avanço de 15,3% no semestre,
para R$ 820 milhões. No segundo trimestre, a evolução nas vendas foi de
5%, para R$ 420 milhões. A geração de caixa registrou recuo de 17,3% no
semestre, para R$ 82 milhões. No final de junho, a empresa anunciou a
compra da participação de 50% da Basell na Polibrasil Resinas. Com esse
negócio, a companhia passará a deter 98,1% da Polibrasil Resinas -líder
latino-americana na produção de polipropileno. (Folha de São Paulo-11.08.2005)
5 Braskem se considera prejudicada por racionamento de gás natural na Bahia A Braskem,
controladora do Pólo Petroquímico de Camaçari, tem sido afetada diretamente
pelo racionamento de gás na Bahia. Desde 2002, ela teve seu fornecimento
reduzido e hoje só recebe metade dos 1,2 milhão de m3 que tem capacidade
para consumir por dia. "Estamos sendo punidos pela nossa eficiência",
reclama o vice-presidente de Relações Institucionais da Braskem, Alexandrino
de Alencar. Segundo ele, a empresa foi a única indústria baiana a ter
o fornecimento reduzido porque tem condições de usar outros energéticos,
como óleo combustível e gases residuais de processo. A Braskem reclama
que paga mais pelo óleo combustível, o que reduz a rentabilidade das operações.
A questão está na Justiça. A demanda industrial por gás na Bahia chega
a 4,3 milhões de m3 por dia, mas a distribuidora local, Bahiagás, tem
só 3,5 milhões de m3 disponíveis. (Elétrica - 10.08.2005)
Economia Brasileira 1 Reunião no BNDES pede ajustes na economia O governo precisa fazer ajustes na política econômica que permitam reduzir os juros e desvalorizar o câmbio, para que o País consiga crescer, de forma sustentada, acima de 5% ao ano. Este foi o consenso de reunião, ontem, entre 12 economistas e diretores do BNDES. A principal proposta debatida foi a do déficit nominal zero. "O governo está aberto à discussão. Há um consenso de que é preciso criar condições para que os juros caiam rapidamente", disse o presidente do banco, Guido Mantega, ao fim do encontro. Segundo ele, depois do enrijecimento da política econômica, como forma de combate à inflação, desde o ano passado, "agora se espera que haja uma flexibilização da política monetária", já que a inflação vem cedendo, comentou. Apesar das avaliações, Mantega disse que não há crítica no banco à condução da política econômica. Segundo ele, o banco está dando uma contribuição ao debate, importante porque "coloca a agenda do desenvolvimento na ordem do dia". Disse, ainda, que há interlocução permanente no governo. (O Estado de São Paulo - 11.08.2005) 2 BNDES: investimento está reagindo Durante a coletiva de imprensa, o diretor de Planejamento do BNDES, Antônio Barros de Castro, disse que o Brasil está entrando em novo ciclo de expansão, mas reconheceu que o ano de 2005 é "frustrante", em relação às previsões para o ano. Ainda assim, explicou que o investimento está reagindo. "Considerar insuficiente um crescimento de 3,5% é legítimo. O País deseja crescer 5%, 6%", disse o vice-presidente do banco, Demian Fiocca. (O Estado de São Paulo - 11.08.2005) 3
Produção industrial medida pelo IBGE aumenta em 13 regiões no 1º semestre
O Banco
Central entrou no mercado à vista para comprar dólares, elevando ainda
mais a cotação da moeda, que já abriu em alta e assim permaneceu, pressionado
pela valorização do petróleo. Às 12h25, a moeda subia 1,75%, cotada a
R$ 2,3180 na compra e a R$ 2,32 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou
com queda de 0,65%, transacionado a R$ 2,2780 para compra e R$ 2,28 para
venda - no menor preço desde 10 de abril de 2002. (Valor Online - 11.08.2005)
Internacional 1 Prisma Energy vende participação no Gasoduto Bolívia-Brasil A Prisma
Energy, depositária de diversos ativos da antiga Enron, procura um comprador
para sua participação no Gasoduto Bolívia-Brasil. O pacote, que engloba
ações nas transportadoras dos dois lados da fronteira, já foi oferecido
à Petrobras. (Relatório Reservado - 11.08.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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