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IFE: nº 1.635 - 11 de agosto de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
APMPE vai pedir extensão de prazo do Proinfa
2 Ex-ministro do MME vai propor projeto de lei que aumenta subsídio do governo ao Luz para Todos

Empresas
1 CPFL Energia planeja compra da participação de seu sócio na RGE
2 CPFL Energia quer adquirir ativos da Cteep para entrar no mercado de transmissão
3 CPFL Energia estuda formação de sociedade de propósito específico para participar de leilão de LTs
4 CPFL Energia cria mais uma subsidiária
5 CPFL Brasil registra lucro de R$ 78,1 mi no primeiro semestre
6 Lucro líquido da CPFL Paulista cresce 151% no primeiro semestre
7 CPFL Piratininga tem lucro líquido de R$ 114,4 mi
8 CPFL Geração fecha primeiro semestre com lucro líquido de R$ 55,3 mi

9 RGE registra lucro líquido de R$ 27,7 mi no primeiro semestre

10 AES Eletropaulo registra lucro de R$ 120.06 mi no primeiro semestre

11 AES Tietê aumenta lucro em 49,96% no primeiro semestre

12 AES Elpa tem lucro de R$ 28,325 mi no segundo trimestre de 2005

13
AES Elpa planeja aumento de capital
14 Cotações da Eletrobrás

15 Curtas

Leilões
1 Aneel divulga proposta de edital e minuta de contratos para energia existente

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 76%
2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 87,6%
3 Submercado Nordeste apresenta 82,6% de capacidade em seus reservatórios

4 Armazenamento do submercado Norte está em 80,9%

Gás e Termelétricas
1 MME e Petrobras debatem impactos da crise boliviana na exportação de gás
2 Tourinho: PL que regulamenta mercado de gás natural pode ser votado antes da 7a rodada da ANP

Grandes Consumidores
1 Lucro da Vale do Rio Doce no primeiro semestre é de R$ 5,094 bi
2 Lucro da CSN cresce 50,1% e atinge R$ 1,1 bi no semestre
3 Cade põe fim a contrato de exclusividade sobre mina da CSN
4 Suzano Petroquímica encerra semestre com um lucro líquido de R$ 41 mi
5 Braskem se considera prejudicada por racionamento de gás natural na Bahia

Economia Brasileira
1 Reunião no BNDES pede ajustes na economia
2 BNDES: investimento está reagindo

3 Produção industrial medida pelo IBGE aumenta em 13 regiões no 1º semestre
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Prisma Energy vende participação no Gasoduto Bolívia-Brasil

Regulação e Novo Modelo

1 APMPE vai pedir extensão de prazo do Proinfa

Os empreendedores ligados ao Proinfa vão pedir ao governo mais prazo para a implementação dos 3,3 mil MW a serem incorporados na matriz energética brasileira. Em reunião prevista para esta quinta-feira (11/08), em Brasília, a Associação Brasileira de Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica levará ao ministro Silas Rondeau o pleito visando à extensão do prazo-limite, de 30 de dezembro de 2006, que o governo trabalha para entrada em operação das usinas. "É fisicamente impossível que os 3,3 mil MW entrem em dezembro do ano que vem. E isso não pode comprometer o programa, ainda mais porque essa energia só será necessária a partir de 2008, quando se prevê o déficit energético", disse o presidente da APMPE, Ricardo Pigatto. (Canal Energia - 10.08.2005)

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2 Ex-ministro do MME vai propor projeto de lei que aumenta subsídio do governo ao Luz para Todos

O senador e ex-ministro do MME, Rodolpho Tourinho (PFL), pretende apresentar um projeto de lei para aumentar o subsídio do governo federal ao programa Luz para Todos. O objetivo, segundo ele, é garantir que toda a população do país tenha acesso à luz elétrica até o final de 2008 - prazo estabelecido pelo MME para conclusão do programa. Tourinho disse que está fechando os detalhes do projeto, mas garante que sua aplicação é viável, já que há recursos disponíveis para elevar a participação da União. Tourinho comenta que a idéia é disponibilizar uma maior quantidade de recursos federais nas regiões pobres, com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mais baixo. Segundo dados do MME, cerca de 90% das famílias beneficiadas pelo programa têm renda inferior a três salários-mínimos, e 80% estão no meio rural. (Canal Energia - 10.08.2005)

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Empresas

1 CPFL Energia planeja compra da participação de seu sócio na RGE

A CPFL Energia planeja aquisições na área de distribuição. O presidente do grupo, Wilson Ferreira Jr, afirmou ontem que analisa a compra da participação de seu sócio americano Public Service Enterprise Group (PSEG) na concessionária gaúcha RGE. A CPFL Energia detém 66,92% do capital da RGE e a PSEG possui 32,61%, por meio da Ipê Participações. Os 0,47%, restantes pertencem a outros acionistas. Segundo o presidente do grupo, a PSEG já anunciou a intenção de vender seus ativos fora dos Estados Unidos, incluindo a participação na RGE. Recentemente, a PSEG foi adquirida pela também americana Exelon. Caso seja confirmada a venda, a CPFL Energia tem o direito preferencial de fazer a oferta. "Aí será uma questão de preço". O objetivo, segundo Ferreira Jr., é permanecer sozinha na RGE, porque assim a distribuidora poderá ser mais uma subsidiária integral da holding, como já são a CPFL Paulista e a CPFL Piratininga, estas duas últimas com atuação no Estado de São Paulo. (Valor Econômico - 11.08.2005)

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2 CPFL Energia quer adquirir ativos da Cteep para entrar no mercado de transmissão

O próximo leilão de linhas de transmissão e o processo de privatização da Transmissão Paulista podem concretizar a entrada da CPFL Energia neste segmento - único que a holding não atua. Segundo o presidente da empresa, Wilson Ferreira Jr, está dedicando mais atenção à venda da Cteep, seguindo a receita de estrear no segmento através de ativos já estruturados. "Nós não temos esse know-how atuação neste segmento, é melhor adquirir o que já existe do que iniciar uma linha do zero", comentou Ferreira. Para fechar negócio, destacou, a CPFL pretende abrir negociações com eventuais parceiros, também dispostos a atuar no segmento. (Canal Energia - 10.08.2005)

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3 CPFL Energia estuda formação de sociedade de propósito específico para participar de leilão de LTs

Sobre a entrada da CPFL Energia no mercado de transmissão, o presidente da empresa, Wilson Ferreira Jr, contou que a intenção é atuar na região situada entre São Paulo e Rio Grande do Sul - áreas onde os ativos de geração e distribuição da holding estão localizados. Ferreira contou que, mesmo com a maior atenção sobre a Cteep, a holding analisa concorrer a pelo menos um dos sete lotes que serão oferecidos no leilão. De acordo com Ferreira, a CPFL também estuda a atuação através da formação de uma sociedade de propósito específico. (Canal Energia - 10.08.2005)

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4 CPFL Energia cria mais uma subsidiária

Ontem, o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr, disse que a empresa criou mais uma subsidiária, a CPFL Sul. A mais nova controlada abrigará quatro PCHs, localizadas no Rio Grande do Sul, que eram da RGE, mas tiveram de sair do controle da distribuidora por conta do processo de desverticalização exigido em lei. O executivo explicou que essas pequenas usinas passarão por um processo de repotenciação e modernização, que contará com um investimento estimado em R$ 3,7 milhões. As hidrelétricas somam 4 MW de capacidade instalada. A estratégia de modernizar as pequenas centrais hidrelétricas também envolverá outras unidades, que não farão parte dos ativos da CPFL Sul. Uma delas é a PCH Gavião Peixoto (SP), de 4,11 MW. Com investimentos no valor de R$ 20 milhões, a empresa realizará serviços de automação e modernização de equipamentos, além de reconstruir a barragem. Também serão repotenciadas as usinas Capão Preto e Chibarro, ambas em São Paulo. Essas usinas não farão parte da CPFL Sul. (Valor Econômico - 11.08.2005)

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5 CPFL Brasil registra lucro de R$ 78,1 mi no primeiro semestre

A CPFL Brasil fechou o primeiro semestre do ano com lucro líquido de R$ 78,1 milhões, resultado 52,4% superior ao apurado no mesmo período de 2004. No segundo trimestre deste ano, a empresa lucrou R$ 39,2 milhões, montante 92,7% maior do que o verificado em igual período em 2004. A receita bruta da empresa alcançou R$ 639,1 milhões no primeiro semestre de 2005, com crescimento de 63% em relação aos primeiros seis meses do ano passado. No segundo trimestre, a receita bruta ficou em R$ 342,8 milhões, aumento de 68,8% em comparação com abril e junho de 2004. O Ebitda no primeiro semestre avançou 50,3% em relação ao período entre janeiro e junho de 2004, ao obter R$ 114,5 milhões. A carga comercializada totalizou 1.593 GWh no segundo trimestre de 2005, contra 697 GWh vendidos no mesmo período do ano passado. Segundo o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr, o desempenho da comercializadora reflete a entrada de 12 novos clientes, que trocaram o ambiente cativo pelo mercado livre. O endividamento da companhia no final do primeiro semestre deste ano fechou em R$ 3,8 bilhões. O passivo da empresa em 2002, por exemplo, era de R$ 6,3 bilhões. (Canal Energia - 10.08.2005)

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6 Lucro líquido da CPFL Paulista cresce 151% no primeiro semestre

A CPFL Paulista teve lucro líquido de R$ 310,9 milhões no primeiro semestre do ano. O valor é 151% maior do que o verificado em igual período do ano passado, quando a distribuidora registrou lucro de R$ 123,8 milhões. A receita bruta no período ficou em R$ 2,856 bilhões, contra os R$ 2,459 bilhões registrados no primeiro semestre de 2004. O EBITDA no acumulado do ano cresceu 33%, passando de R$ 439,9 milhões, em 2004, para R$ 585,2 milhões, neste ano. No segundo trimestre, a distribuidora teve lucro líquido de R$ 189,3 milhões, montante 28,3% superior ao verificado em igual período do ano passado. A receita bruta no período ficou em R$ 1,525 bilhão, o que representou um crescimento de 17,7%. O EBITDA atingiu R$ 316,2 milhões no segundo trimestre, contra os R$ 265,1 milhões registrados em igual período de 2004. (Canal Energia - 10.08.2005)

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7 CPFL Piratininga tem lucro líquido de R$ 114,4 mi

A CPFL Piratininga teve lucro líquido de R$ 114,4 milhões no primeiro semestre do ano. O montante é 31% superior aos R$ 87,3 milhões, também positivos, do primeiro semestre de 2004. A receita bruta da companhia no período caiu de R$ 1,335 bilhão, em 2004, para R$ 1,327 bilhão, em 2005. O EBITDA da empresa cresceu 18,8%, ficando em R$ 235,3 milhões. Nos meses de abril a junho deste ano, a distribuidora registrou lucro líquido de R$ 61,4 milhões, montante 18% maior do que o apurado no mesmo período do ano passado. A receita bruta caiu 5,5%, atingindo R$ 668,037 milhões no período. Já o EBITDA cresceu 13,7%, passando para R$ 121,536 milhões. (Canal Energia - 10.08.2005)

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8 CPFL Geração fecha primeiro semestre com lucro líquido de R$ 55,3 mi

A CPFL Geração, também registrou resultado financeiro positivo no primeiro semestre. A geradora teve lucro líquido de R$ 55,3 milhões, um aumento de 44,9% em comparação com igual período do ano passado. A receita bruta no acumulado do ano cresceu 26,4%, passando para R$ 43,7 milhões. O EBITDA alcançou R$ 169,5 milhões, um aumento de 18,8% no período. No segundo trimestre, o lucro líquido da companhia ficou em R$ 31,1 milhões, um crescimento de 45,8% se comparado com igual período de 2004. A receita bruta da empresa nos meses de abril a junho deste ano atingiu R$ 29,8 milhões, enquanto o EBITDA ficou em R$ 87,8 milhões. (Canal Energia - 10.08.2005)

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9 RGE registra lucro líquido de R$ 27,7 mi no primeiro semestre

A RGE registrou lucro líquido de R$ 27,772 milhões no primeiro semestre do ano. O montante é 184,6% superior que o verificado em igual período do ano passado, quando a distribuidora teve lucro de R$ 9,758 milhões. A receita bruta da companhia no acumulado do ano ficou em R$ 1,043 bilhão, um crescimento de 12% em comparação com o mesmo período de 2004. O EBITDA cresceu 18%, passando para R$ 135,8 milhões no primeiro semestre de 2005. No segundo trimestre, a empresa gaúcha teve lucro líquido de R$ 9,411 milhões, montante 56,6% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. A receita bruta no período cresceu 10,2%, passando para R$ 550,73 milhões. Já o EBITDA caiu 4,2% no segundo trimestre do ano, atingindo R$ 62,359 milhões. (Canal Energia - 10.08.2005)

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10 AES Eletropaulo registra lucro de R$ 120.06 mi no primeiro semestre

A AES Eletropaulo registrou, ao final de junho de 2005, lucro líquido semestral de R$ 120,06 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 5,54 milhões do primeiro semestre de 2004. Segundo a empresa, o resultado reflete o aumento das receitas operacionais e a diminuição das despesas financeiras líquidas. A receita bruta cresceu cerca de 22% e totalizou R$ 5,57 bilhões, refletindo o reajuste tarifário médio de 17,9% em de julho de 2004 e a reversão de provisões, no segundo trimestre, de R$ 72 milhões, referente a questionamentos judiciais do pagamento de PIS/PASEP. A despesa operacional aumentou 25% nos seis primeiros meses do ano, para R$ 3,54 bilhões, devido ao incremento nos custos não gerenciáveis, como tarifa de transporte e encargos setoriais. Somente no segundo trimestre do ano, a AES Eletropaulo forneceu um total de 7,9 mil GWh, com redução de 3% na comparação com o faturado no mesmo período de 2004 e aumento de 1,2% em relação aos três primeiros meses do ano. O segmento residencial é a classe com maior crescimento, 4,1% na comparação entre o terceiro e o segundo trimestres de 2005 e 4,7% frente o mesmo período do ano passado. A classe industrial, que na comparação com 2004 teve demanda 13% menor, reduziu a trajetória de queda, com diminuição de 1,3% na demanda, entre abril e junho deste ano. (Gazeta Mercantil - 11.08.2005)

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11 AES Tietê aumenta lucro em 49,96% no primeiro semestre

A AES Tietê, empresa do grupo AES na área de geração, registrou no primeiro semestre do ano lucro líquido de R$ 210,346 milhões, um crescimento de 49,96% em relação ao resultado obtido em igual período do ano anterior. No segundo trimestre o lucro chegou a R$ 113,209 milhões, contra os R$ 76,992 milhões do período abril a junho de 2004. Nos seis primeiros deste ano, a geradora atingiu uma receita bruta de R$ 597,969 milhões, numa evolução de 16,6% ante o resultado verificado no mesmo período do ano anterior. No segundo trimestre, a receita bruta fechou em R$ 300,141 milhões, contra R$ 263,708 milhões do período abril a junho de 2004. A receita líquida da empresa chegou a R$ 537,546 milhões nos seis primeiros meses do ano, contra R$ 493,329 milhões do primeiro trimestre do ano passado. No trimestre, a receita líquida ficou em R$ 267,756 milhões, ante R$ 255,288 milhões do segundo trimestre de 2004. Segundo o balanço, de janeiro a junho deste ano, a empresa atingiu resultado bruto de R$ 395,697 milhões, contra R$ 355.194 milhões de igual período do ano passado. O resultado bruto do segundo trimestre fechou em R$ 207,214 milhões, ante os R$ 191,588 milhões do período abril a junho de 2004. (Canal Energia - 10.08.2005)

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12 AES Elpa tem lucro de R$ 28,325 mi no segundo trimestre de 2005

A AES Elpa também divulgou o balanço do segundo trimestre, que traz um lucro de R$ 28,325 milhões, contra prejuízo de R$ 11,784 milhões do segundo trimestre do ano passado. No primeiro semestre, o lucro ficou em R$ 9,390 milhões, ante prejuízo de R$ 31,712 milhões de igual período de 2004. (Canal Energia - 10.08.2005)

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13 AES Elpa planeja aumento de capital

A AES Elpa decidiu retomar o aumento de capital de R$ 1,8 bilhão e dar continuidade à sua reestruturação financeira. Com a transação, o BNDES transforma em participação acionária a dívida que tem contra a empresa. A operação chegou a ser barrada pela Justiça devido a uma ação do Ministério Público (MP). Segundo a companhia, o MP desistiu do processo. A transação foi anunciada em março deste ano, como mais um passo da reorganização das dívidas do grupo americano no Brasil. No aumento de capital, a AES Elpa emitirá 81,033 bilhões de ações, que serão subscritas por meio da conversão dos créditos detidos pela Brasiliana, no valor de R$ 1,8 bilhão. Os demais acionistas terão direito de preferência. A companhia iria aprovar a transação em assembléia de acionistas em junho, mas ela foi suspensa pela Justiça. (O Estado de São Paulo - 11.08.2005)

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14 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 10-07-2005, o IBOVESPA fechou a 27.116,92 pontos, representando uma baixa de 0,64% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,65 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,64%, fechando a 7.931,55 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 126,3 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 32,70 ON e R$ 30,81 PNB, baixa de 0,91% e 3,45%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 17,8 milhões as ON e R$ 33,8 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 27% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 11-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,40 as ações ON, baixa de 0,92% em relação ao dia anterior e R$ 30,50 as ações PNB, baixa de 1,01% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 11.08.2005)

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15 Curtas

Sem revelar nomes, o presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr, contou que o grupo está olhando com "muita atenção" três empreendimentos de geração dos 17 previstos para os leilões de energia nova. (Valor Econômico - 11.08.2005)

O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr., contou que a empresa está analisando a possibilidade de comprar a participação da Celesc na hidrelétrica Campos Novos (880 MW). "Ainda não fomos comunicados oficialmente pela empresa sobre a possível venda. A Celesc se manifestou apenas verbalmente", salientou. (Canal Energia - 10.08.2005)

A Energias do Brasil e os bancos UBS, Itaú e Pactual, coordenadores da operação, finalizaram a distribuição pública primária e secundária de 62.192.668 ações iniciais e 3.624.150 ações objeto da opção de ações adicionais, iniciada no último dia 04 de agosto. Todas as ações distribuídas ao público são nominativas e sem valor nominal, ao preço de R$ 18, o que corresponde ao montante de R$ 1.184.702.724 bilhão. (Canal Energia - 10.08.2005)

O conselho de administração da AES Elpa aprovou o preço de emissão das ações da empresa para o aumento de capital social, no valor de R$ 1,797 bilhão. O processo é a última etapa do acordo firmado, em 2003, pela AES Corp. e o BNDES para equacionar a dívida, na época das negociações de US$ 1,3 bilhão, do grupo norte-americano. Pela proposta aprovada, o preço de emissão será de R$ 22,1855 por lote de mil ações, fixado com base no valor de mercado. (Canal Energia - 10.08.2005)

A Cesp abriu tomada de preço para contratação de auditoria externa para acompanhar o processo de privatização da Transmissão Paulista. As propostas serão abertas no dia 25 de agosto. O edital está disponível no site da Cesp: www.cesp.com.br. (Canal Energia - 10.08.2005)

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Leilões

1 Aneel divulga proposta de edital e minuta de contratos para energia existente

A Aneel divulgou nesta quarta-feira, 10 de agosto, a proposta de edital e a minuta do contrato de compra e venda de energia do terceiro e quarto leilões de energia existente. A Aneel aguarda que o MME divulgue a sistemática da licitação para definir data, local e cronograma do negócio. A previsão inicial é que os leilões aconteçam entre o final de outubro e a primeira quinzena de novembro, segundo cronograma preliminar divulgado pelo MME em junho. Segundo a Aneel, a proposta de edital prevê a venda de energia em contratos de três anos, de janeiro de 2006 a dezembro de 2008, para o terceiro leilão de energia existente. O outro terá lotes de energia para contratos de oito anos, de janeiro de 2009 a dezembro de 2016. Cada lote a ser licitado terá 1 MW médio. (Canal Energia - 10.08.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 76%

O índice de armazenamento do submercado está em 76%, com queda de 0,3% em relação ao dia 8 de agosto. O volume fica 30% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Nova Ponte e de M. Moraes operam, respectivamente, com 93,6% e 84,3% de capacidade. (Canal Energia - 10.08.2005)

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2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 87,6%

O submercado apresenta 87,6% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,3% no índice de armazenamento. A hidrelétrica de Machadinho registra 97,6% de volume armazenado. (Canal Energia - 10.08.2005)

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3 Submercado Nordeste apresenta 82,6% de capacidade em seus reservatórios

O volume armazenado da região está em 82,6%, com queda de 0,36% em relação ao dia anterior. O índice fica 48,7% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 81,6% de sua capacidade. (Canal Energia - 10.08.2005)

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4 Armazenamento do submercado Norte está em 80,9%

O nível dos reservatórios da região está em 80,9%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior, 8 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 83,4% de capacidade. (Canal Energia - 10.08.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 MME e Petrobras debatem impactos da crise boliviana na exportação de gás

O MME e a Petrobras garantiram a deputados federais nesta quarta-feira, 10 de agosto, durante audiência pública realizada pelas comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e de Minas e Energia da Câmara dos Deputados para debater os impactos da crise político-econômica vivida pela Bolívia na exportação de gás para o país, que a lei de hidrocarbonetos da Bolívia não afetou o preço e o abastecimento de gás natural no Brasil. Maria da Graça Foster, secretária de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis, explicou que a lei não afeta contratos anteriores como o da Petrobras, que tem validade até 2019, podendo ser renovado até 2030. O presidente da Petrobrás na Bolívia, José Fernando de Freitas, também garantiu que a lei não afetará no Brasil. (Canal Energia - 10.08.2005)

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2 Tourinho: PL que regulamenta mercado de gás natural pode ser votado antes da 7a rodada da ANP

O senador Rodolpho Tourinho (PFL) tem boas perspectivas quanto ao encaminhamento no Congresso Nacional do projeto de lei, de sua autoria, sobre a regulamentação do mercado de gás natural no país. Mesmo destacando que ainda não houve discussão com o MME acerca do tema, Rodolpho Tourinho afirma que muitas entidades já manifestaram e encaminharam sugestões ao projeto de lei. No próximo dia 26, o projeto será debatido com membros da Fiesp. A crise política, segundo ele, não deve afetar a tramitação do texto, que poderá será votado antes da 7ª Rodada de Licitação da ANP, marcada para a primeira quinzena de outubro. (Canal Energia - 10.08.2005)

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Grandes Consumidores

1 Lucro da Vale do Rio Doce no primeiro semestre é de R$ 5,094 bi

O lucro da Vale do Rio Doce no primeiro semestre, de R$ 5,094 bilhões, é o maior da temporada de balanços. A demanda internacional aquecida e o forte reajuste de preços compensaram de longe a queda do dólar. Enquanto a moeda perdeu 12% do seu valor ante o real no primeiro semestre, os preços internacionais do minério de ferro foram reajustados em 71% a partir de abril. Por conta desses dois fatores, a receita operacional bruta da companhia aumentou 28,6% no semestre, em comparação com igual período do ano passado, totalizando R$ 17,104 bilhões. O impacto do aumento dos preços é mais visível na comparação das receitas obtidas no primeiro trimestre do ano - quando vigoravam os preços velhos - com as do segundo trimestre. Elas saltaram de R$ 7,052 bilhões para R$ 10,052 bilhões de um trimestre para o outro. O lucro líquido da companhia também saltou sob o efeito dos novos preços, ao passar de R$ 1,614 bilhão no primeiro trimestre para R$ 3,479 bilhões no segundo. A margem de lucro também cresceu de um trimestre para o outro. A margem Ebit (lucro antes de despesas financeiras e impostos em relação à receita operacional líquida), que no primeiro trimestre foi de 35,3%, chegou a 49,8% no segundo trimestre. (Folha de São Paulo - 11.08.2005)

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2 Lucro da CSN cresce 50,1% e atinge R$ 1,1 bi no semestre

O lucro líquido da CSN atingiu R$ 1,136 bilhão no primeiro semestre, o que representa 50,1% a mais em relação a igual período de 2004, e 57% do lucro de todo o ano de 2004. Entre abril e junho, o lucro caiu 1,2% e alcançou R$ 419 milhões. A receita líquida cresceu 22,1% e atingiu R$ 5,047 bilhões no acumulado do ano. No segundo trimestre, a receita recuou 0,6% e somou R$ 2,545 bilhões, reflexo da redução das vendas domésticas. A geração de caixa do semestre subiu 30,2% e foi de R$ 2,6 bilhões, com margem de 48%. No último trimestre caiu 2,9% e somou R$ 1,214 bilhão. O volume de vendas da siderúrgica totalizou 1,137 milhão de toneladas no segundo trimestre, volume 16% inferior ao do mesmo período de 2004 e 60 mil toneladas a menos que no trimestre anterior, e fruto do fraco desempenho da demanda doméstica e da continuidade da trajetória de diminuição dos preços no mercado internacional. Os preços no mercado interno recuaram 4% (em real) e 10% na exportação, em dólar. O mix de produtos foi mantido em relação ao trimestre anterior, com 52% de participação de galvanizados e folhas metálicas, de maior valor agregado. No acumulado do ano, as vendas recuaram 6,3% e somaram 2,334 milhões de toneladas. (Gazeta Mercantil - 11.08.2005)

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3 Cade põe fim a contrato de exclusividade sobre mina da CSN

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou ontem com restrições sete operações envolvendo a Companhia Vale do Rio Doce. Com voto de desempate da presidente do órgão de defesa da concorrência, Elizabeth Farina, foram mantidos os 38% de participação da Vale na MRS Logística. A mineradora, no entanto, perdeu o poder de veto na administração da operadora de ferrovias da Região Sudeste. Também foi extinta a cláusula de preferência de compra do excedente de minério de ferro extraído pela CSN na mina Casa de Pedra, que responde por 11% da produção brasileira. A Vale pode optar pela venda da Ferteco, com todos os seus ativos, em substituição às duas restrições. De acordo com os conselheiros, a Vale obteve com os negócios uma participação excessiva no mercado de mineração de ferro no Sudeste. A alta concentração, na avaliação do Cade, dá à Vale a possibilidade de aumentar de forma abusiva o preço do minério de ferro, causando prejuízos para as siderúrgicas. Os conselheiros também impuseram as restrições porque a Vale controlava as duas principais vias de escoamento da produção: a MRS e a Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM). (Jornal do Brasil-11.08.2005)

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4 Suzano Petroquímica encerra semestre com um lucro líquido de R$ 41 mi

A Suzano Petroquímica encerrou o primeiro semestre do ano com um lucro líquido de R$ 41 milhões -um decréscimo de 8,4% em relação ao mesmo período de 2004. No segundo trimestre, o lucro da petroquímica encolheu 44% ante o mesmo período de 2004, para R$ 14,4 milhões. Apesar da redução do lucro, o faturamento da Suzano Petroquímica registrou avanço de 15,3% no semestre, para R$ 820 milhões. No segundo trimestre, a evolução nas vendas foi de 5%, para R$ 420 milhões. A geração de caixa registrou recuo de 17,3% no semestre, para R$ 82 milhões. No final de junho, a empresa anunciou a compra da participação de 50% da Basell na Polibrasil Resinas. Com esse negócio, a companhia passará a deter 98,1% da Polibrasil Resinas -líder latino-americana na produção de polipropileno. (Folha de São Paulo-11.08.2005)

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5 Braskem se considera prejudicada por racionamento de gás natural na Bahia

A Braskem, controladora do Pólo Petroquímico de Camaçari, tem sido afetada diretamente pelo racionamento de gás na Bahia. Desde 2002, ela teve seu fornecimento reduzido e hoje só recebe metade dos 1,2 milhão de m3 que tem capacidade para consumir por dia. "Estamos sendo punidos pela nossa eficiência", reclama o vice-presidente de Relações Institucionais da Braskem, Alexandrino de Alencar. Segundo ele, a empresa foi a única indústria baiana a ter o fornecimento reduzido porque tem condições de usar outros energéticos, como óleo combustível e gases residuais de processo. A Braskem reclama que paga mais pelo óleo combustível, o que reduz a rentabilidade das operações. A questão está na Justiça. A demanda industrial por gás na Bahia chega a 4,3 milhões de m3 por dia, mas a distribuidora local, Bahiagás, tem só 3,5 milhões de m3 disponíveis. (Elétrica - 10.08.2005)

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Economia Brasileira

1 Reunião no BNDES pede ajustes na economia

O governo precisa fazer ajustes na política econômica que permitam reduzir os juros e desvalorizar o câmbio, para que o País consiga crescer, de forma sustentada, acima de 5% ao ano. Este foi o consenso de reunião, ontem, entre 12 economistas e diretores do BNDES. A principal proposta debatida foi a do déficit nominal zero. "O governo está aberto à discussão. Há um consenso de que é preciso criar condições para que os juros caiam rapidamente", disse o presidente do banco, Guido Mantega, ao fim do encontro. Segundo ele, depois do enrijecimento da política econômica, como forma de combate à inflação, desde o ano passado, "agora se espera que haja uma flexibilização da política monetária", já que a inflação vem cedendo, comentou. Apesar das avaliações, Mantega disse que não há crítica no banco à condução da política econômica. Segundo ele, o banco está dando uma contribuição ao debate, importante porque "coloca a agenda do desenvolvimento na ordem do dia". Disse, ainda, que há interlocução permanente no governo. (O Estado de São Paulo - 11.08.2005)

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2 BNDES: investimento está reagindo

Durante a coletiva de imprensa, o diretor de Planejamento do BNDES, Antônio Barros de Castro, disse que o Brasil está entrando em novo ciclo de expansão, mas reconheceu que o ano de 2005 é "frustrante", em relação às previsões para o ano. Ainda assim, explicou que o investimento está reagindo. "Considerar insuficiente um crescimento de 3,5% é legítimo. O País deseja crescer 5%, 6%", disse o vice-presidente do banco, Demian Fiocca. (O Estado de São Paulo - 11.08.2005)

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3 Produção industrial medida pelo IBGE aumenta em 13 regiões no 1º semestre

A produção industrial do primeiro semestre cresceu em 13 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, comparativamente ao mesmo período de 2004. Houve retração apenas no Rio Grande do Sul, de 3,1%. A queda foi puxada pela menor produção de máquinas e equipamentos agrícolas, por causa da estiagem que atingiu o Sul do país no início do ano. A expansão nos Estados do Amazonas (20,2%), Paraná (8,0%), Minas Gerais (7,7%), Goiás (6,9%), Santa Catarina (6,5%), São Paulo (6,3%), Ceará (6,1%) e Pará (5,2%) ficou acima da média nacional, que foi de 5% no período. Nessas regiões, destacaram-se a produção de telefones celulares, automóveis, soja, carrocerias para caminhões, medicamentos, calças compridas femininas e minério de ferro. Cresceram abaixo da média as regiões Nordeste (4,6%), Espírito Santo (3,2%), Bahia (2,3%) e Pernambuco (1,9%). Do primeiro para o segundo trimestre deste ano, a pesquisa do IBGE destacou que houve aceleração no ritmo da produção industrial em 9 das 14 regiões analisadas. Nos três primeiros meses de 2005, a expansão média nacional foi de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, a taxa aumentou para 6,1%. (Valor Econômico - 11.08.05)

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4 Dólar ontem e hoje

O Banco Central entrou no mercado à vista para comprar dólares, elevando ainda mais a cotação da moeda, que já abriu em alta e assim permaneceu, pressionado pela valorização do petróleo. Às 12h25, a moeda subia 1,75%, cotada a R$ 2,3180 na compra e a R$ 2,32 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,65%, transacionado a R$ 2,2780 para compra e R$ 2,28 para venda - no menor preço desde 10 de abril de 2002. (Valor Online - 11.08.2005)

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Internacional

1 Prisma Energy vende participação no Gasoduto Bolívia-Brasil

A Prisma Energy, depositária de diversos ativos da antiga Enron, procura um comprador para sua participação no Gasoduto Bolívia-Brasil. O pacote, que engloba ações nas transportadoras dos dois lados da fronteira, já foi oferecido à Petrobras. (Relatório Reservado - 11.08.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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