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nº 1.634 - 10 de agosto de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Novo Modelo 1 UFRJ promove palestras sobre Setor Elétrico Iniciando
o Ciclo de palestras sobre Setor Elétrico do 2º semestre, o Instituto
de Economia da UFRJ, através do GESEL - Grupo de Estudos do Setor Elétrico
- estará promovendo a palestra "Matriz Energética Brasileira e suas Perspectivas",
proferida pelo Dr.Pietro Erber, profissional do setor com ampla experiência
no tema. A palestra será dia 17 de agosto, quarta, 14h, no Campus da Praia
Vermelha- Urca. Também já estão programadas as palestras do Dr. Zevi Kann,
Comissário Chefe do Grupo Técnico e de Concessões da CSPE-SP, sobre a
Indústria de Gás Natural no Brasil dia 31 de agosto. Outra palestra será
sobre o BNDES e o Financiamento do SE, proferida pelo Dr. Nelson Siffert,
gerente do BNDES, dia 14 de setembro. Caso deseje se inscrever nas palestras,
enviar mail para ifes@race.nuca.ie.ufrj.br . (NUCA-IE-UFRJ - 10.08.2005) 2 BNDES: montante a ser financiado para o setor elétrico não deve chegar ao previsto para 2005 Segundo
o chefe do Departamento de Energia Elétrica do BNDES, Nelson Siffert,
o banco de fomento não deve atingir a liberação dos recursos totais previstos
para o setor elétrico em 2005, em torno de R$ 9 bilhões. A previsão é
que o volume a ser financiado este ano ultrapasse, pelo menos, o montante
liberado em 2004, que chegou a cerca de R$ 6,5 bilhões. A perspectiva
baseia-se principalmente no bom andamento de três projetos de geração,
que juntos somam uma capacidade instalada de 2.168 MW e investimentos
da ordem de R$ 6 bilhões. Segundo Siffert, entre as usinas que poderão
ter as linhas de crédito aprovadas este ano estão Estreito (1.087 MW),
Foz do Chapecó (840 MW) e São Salvador (241 MW). Das três, apenas Estreito
não possui licença ambiental de implantação - uma das pré-condições exigidas
pelo banco para concretizar o desembolso dos recursos. Siffert frisou,
entretanto, que a liberação dos financiamentos públicos dependem da efetiva
implementação dos projetos. (Canal Energia - 09.08.2005) 3 BNDES liberou financiamento de R$ 22,9 bi para o SE entre 2003 e o inicio de agosto de 2005 O chefe
do Departamento de Energia Elétrica do BNDES, Nelson Siffert, em palestra
durante o 6º Encontro de Negócios de Energia, nesta terça-feira, 9 de
agosto, apresentou um quadro do desempenho do banco para o setor elétrico
- segundo ele, o maior tomador de recursos entre as áreas da infra-estrutura.
Entre 2003 e o início de agosto de 2005, o total financiado ao setor totalizou
R$ 22,9 bilhões, e a demanda por investimentos chegou a R$ 28,1 bilhões.
O segmento mais financiado foi geração, com R$ 4,77 bilhões, com demanda
total de R$ 10,85 bilhões em investimento. (Canal Energia - 09.08.2005)
4
CBIEE: falta solução legal para a adequação das usinas licitadas no antigo
modelo às regras atuais 5 Levy: ainda não há medidas compensatórias para o pagamento pelo Uso do Bem Público A confirmação
de que ainda não há medidas compensatórias para o pagamento pelo Uso do
Bem Público (UBP) foi dada pelo secretário do Tesouro Nacional, Joaquim
Levy. De acordo com Levy, o receio dos investidores em levar adiante os
projetos de usinas leiloados até 2002, quando vencia a disputa quem ofertasse
o maior valor, é relativo, na medida em que eles próprios eram os responsáveis
por avaliar o ganho competitivo de produtividade ao ofertar um lance de
pagamento pelo UBP nos leilões. "A eficiência era dada pelo investidor.
Ou seja, havia uma certa simetria de informações, já que quem determinava
o valor adequado pelo UBP naquele momento era ele", disse o secretário,
observando que esse grau de eficiência, nos futuros leilões, partirá do
governo - que ficará responsável pelo definir o teto máximo de remuneração
dos empreendimentos que irão serão licitados. Levy comentou ainda que
um ponto importante que terá de ser levado em conta na discussão envolvendo
o UBP é a manutenção dos contratos, uma vez que, segundo ele, qualquer
solução em vista não poderá quebrar os acordos vigentes. (Canal Energia
- 09.08.2005) 6 Unidade da hidrelétrica Santa Clara é liberada para início de testes A segunda
unidade geradora, de 60.084 kW, do aproveitamento hidrelétrica Santa Clara,
no Paraná, foi liberada para operação em teste a partir do próximo sábado,
13 de agosto. A Centrais Elétricas do Rio Jordão, responsável pela usina,
deve enviar à Aneel, em até 60 dias após a conclusão do período de testes,
o relatório final e a anotação de responsabilidade técnica. A solicitação
para o início da operação comercial da unidade só poderá ser feita após
a análise dos documentos. (Canal Energia - 09.08.2005) 7 MME inicia estudos para construção de hidrelétrica São Luiz no Pará O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmermann, adiantou que o MME começou os estudos para construir uma terceira grande usina na região Norte. Segundo Zimmermann, já estão sendo feitos inventários na bacia do rio Tapajós para construir a hidrelétrica São Luiz. Pelos cálculos preliminares do secretário, a capacidade da usina seria em torno de 9 mil MW. No entanto, Zimmermann frisou que a capacidade real da usina só será conhecida após a conclusão dos estudos de viabilidade e de avaliação integrada da bacia. (Canal Energia - 09.08.2005) 8
MME: Complexo do Rio Madeira deve ser licitado no primeiro semestre de
2006 9 Usina de Belo Monte deve ser colocada em licitação no primeiro semestre de 2007 Segundo
o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio
Zimmermann, o ministério acatou todas as exigências feitas pelo Ministério
Público do Pará e está refazendo o EIA/Rima da usina de Belo Monte. Além
de se adequar às exigências, o novo estudo redimensionará a usina de 11
mil MW para 5,5 mil MW. Em função dessas modificações, a expectativa do
governo é que a licitação de Belo Monte aconteça no primeiro semestre
de 2007, segundo informou o secretário. (Canal Energia - 09.08.2005) 10
Curtas O governador do Piauí, Wellington Dias, esteve no MME, onde pediu apoio aos projetos na área de infra-estrutura energética do Piauí, desde a unidade de produção do biodiesel, o programa Luz para Todos, a linha de transmissão de alta tensão que estão sendo implantados no Estado. (Elétrica - 09.08.2005)
Empresas 1 Eletropaulo registra lucro de R$ 136,7 mi no segundo trimestre de 2005 A Eletropaulo
divulgou ontem um lucro de R$ 136,7 milhões no segundo trimestre deste
ano, o que significa um resultado 17 vezes maior do que os R$ 8 milhões
registrados no mesmo período do ano passado. A receita bruta passou de
R$ 2,37 bilhões, no segundo trimestre de 2004, para R$ 2,91 bilhões, no
mesmo trimestre deste ano. Como a receita bruta cresceu "apenas" 22,4%,
o lucro deve ser creditado ao impacto da variação cambial sobre a dívida
da empresa em moeda estrangeira. O item "variações cambiais/monetárias
líquidas" da demonstração de resultados passou de R$ 274,66 milhões negativos,
no segundo trimestre do ano passado, para R$ 86,55 milhões positivos,
no segundo trimestre deste ano.Além disso, as despesas financeiras caíram
de R$ 419 milhões, no segundo trimestre de 2004, para R$ 82 milhões, no
mesmo período deste ano. Isso transformou o resultado financeiro negativo
de R$ 285 milhões, no segundo trimestre de 2004, para positivo em R$ 50
milhões, no mesmo período deste ano. O resultado financeiro do período
é negativo em R$ 182 milhões. (Valor Econômico - 10.08.2005) 2 Crescimento da receita da Eletropaulo é gerado por elevação das tarifas O crescimento da receita da Eletropaulo foi gerado pela elevação das tarifas de 18%, concedido em julho de 2004. Além disso, o índice provisório de 10,95% da revisão tarifária de 2003 foi homologado em 11,65%. O consumo da classe industrial caiu 14,4%, no segundo trimestre, principalmente pela saída de alguns clientes cativos para a condição de clientes livres. A classe residencial subiu 1,7% e a comercial, 0,1%. (Valor Econômico - 10.08.2005) 3 Liminar livra Eletropaulo de PIS e Cofins de inadimplentes A Eletropaulo
Metropolitana obteve na Justiça Federal em São Paulo uma liminar que a
livra de recolher 9,25% do PIS e da Cofins sobre receitas não recebidas
em razão de inadimplência. A Receita Federal cobra as duas contribuições
no momento em que a conta de energia é emitida, independentemente do recebimento
dos valores. A Eletropaulo resolveu questionar a cobrança do PIS e da
Cofins sobre receitas não recebidas no Judiciário no momento em que, em
razão da inadimplência, registra no primeiro semestre do ano um aumento
de 70% na conta de "outros custos" na comparação com o mesmo período do
ano anterior. A participação da rubrica nos custos da empresa cresceu
de 4% para 6% em razão da elevação em R$ 76,7 milhões dos valores contabilizados
como de recebimento duvidoso. A Eletropaulo diz no balanço divulgado ontem
que o aumento da provisão foi feito em função da inadimplência em acordos
de confissão de dívida e falta de pagamento por parte de prefeituras municipais.
(Valor Econômico - 10.08.2005) 4
Cemar fecha primeiro semestre com lucro de R$ 35,4 mi 5 Assembléia geral extraordinária aprova aumento de capital social da Cosern A Cosern
aprovou, durante assembléia geral extraordinária realizada na segunda-feira,
dia 8 de agosto, o aumento de capital social para R$ 179,787 milhões,
sem emissão de novas ações. A reunião autorizou ainda a emissão de R$
179 milhões, em duas séries pelo procedimento de bookbuilding. (Canal
Energia - 09.08.2005) No pregão
do dia 09-07-2005, o IBOVESPA fechou a 27.291,44 pontos, representando
uma alta de 2,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,32
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,52%,
fechando a 8.063,61 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 70,2
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 33,00 ON e R$ 31,90 PNB, alta de 3,45% e 1,95%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 9,7 milhões as ON e R$ 17,8 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 25% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 10-08-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,00 as ações ON, estável em relação
ao dia anterior e R$ 32,20 as ações PNB, alta de 0,94% em relação ao dia
anterior. (Economática e Investshop - 10.08.2005) O deputado estadual Sérgio Leite (PT) desafiou ontem a Celpe a abrir suas contas e mostrar à população e à Assembléia Legislativa (AL) de onde vem o suposto prejuízo de R$ 90 milhões. Na sexta-feira, o presidente da empresa, Roberto Alcoforado, disse que a Celpe amargava um prejuízo em função da limitação do reajuste tarifário em 7,4%. (Elétrica - 09.08.2005) A espanhola Abengoa montou uma armada para revirar de cima abaixo os números da CTEEP, empresa paulista de transmissão que será privatizada. (Relatório Reservado - 10.08.2005) A Celg vai realizar, no próximo dia 25 de agosto, assembléia geral extraordinária. Segundo o edital de convocação dos acionistas, a pauta da reunião inclui eleição para substituição de membros do conselho de administração representantes do acionista majoritário e ainda substituição de membros do conselho fiscal e respectivos suplentes. (Canal Energia - 09.08.2005)
Leilões 1 Divulgados documentos do leilão de energia de ajuste A Associação
Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica e a Bolsa
de Mercadorias & Futuros disponibilizaram nesta terça-feira, dia 9 de
agosto, a documentação relativa ao leilão de energia de ajuste em suas
páginas da internet. Os documentos incluem a regulamentação e as normas
de cadastramento para o leilão. O negócio está para o dia 29 de agosto.
(Canal Energia - 09.08.2005) 2 EPE se reúne com agentes do setor elétrico para debater modelos de contrato do leilão de energia nova O presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, informou que a reunião para discutir os modelos de contratos do leilão de energia nova acontecerá nesta sexta-feira, 12 de agosto, no Rio de Janeiro. Abrage, Apine, Abraget e Abradee participarão do encontro. A proposta do governo prevê a oferta de dois tipos de contratos de compra e venda de energia, chamados de Contrato de Comercialização de Energia em Ambiente Regulador (CCEAR). Segundo a proposta serão utilizados dois tipos de contratos: por quantidade (para venda de energia hidrelétrica) e por disponibilidade (para a comercialização de energia de usinas termelétricas). (Canal Energia - 09.08.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 76,3% O índice
de armazenamento do submercado está em 76,3%, com queda de 0,37% em relação
ao dia 07 de agosto. O volume fica 30,1% acima da curva de aversão ao
risco. As usinas de Itumbiara e Miranda operam, respectivamente, com 90,2%
e 76,9% de capacidade. (Canal Energia - 09.08.2005) 2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 87,9% O submercado apresenta 87,9% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,3% no índice de armazenamento da região. A hidrelétrica de S. Santiago registra 92,3% de volume armazenado. (Canal Energia - 09.08.2005) 3 Submercado Nordeste apresenta 82,9% de capacidade em seus reservatórios O volume
armazenado da região está em 82,9%, com queda de 0,26% em relação ao dia
anterior. O índice fica 49% acima da curva de aversão ao risco. A usina
de Sobradinho opera com 82% de sua capacidade. (Canal Energia - 09.08.2005)
4 Armazenamento do submercado Norte está em 81,2% O nível
dos reservatórios da região está em 81,2%, com queda de 0,4% em relação
ao dia anterior, dia 07 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 83,7%
de capacidade. (Canal Energia - 09.08.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Gaspetro negocia ingresso na Comgás Ao mesmo tempo em que se prepara para disputar a aquisição do controle da Gas Brasiliano, pertencente à italiana Eni, a Gaspetro está cavando seu ingresso na Comgás. Negocia a compra da participação da Shell, dona de 20% das ações ordinárias da empresa. A Petrobras oferece uma isca para os anglo-holandeses. Além do pagamento em dinheiro, está disposta a transferir para a Shell parte de suas ações no Bloco BS-500, na Bacia de Santos, o sonho de uma noite, ou melhor, de todas as noites de verão da multinacional. A Shell disputa com a Repsol a primazia de se associar à estatal na exploração do megabloco, onde há reservas de petróleo leve e gás. Além disso, existe mais um facilitador para as negociações. Nos últimos anos, a Shell tem se desfeito, uma a uma, de suas participações no mercado brasileiro de gás. Saiu da CEBGás, de Brasília, Goiasgás e Bahiagás. A participação na Comgás ficou por último. Justamente por ser a mais valiosa. Entre vendê-la na primeira hora ou engordar o boi, os anglo-holandeses ficaram com a segunda opção. A princípio, a BG Group, acionista majoritária da Comgás, vê com simpatia a chegada da Gaspetro. (Relatório Reservado - 10.08.2005) 2 Petrobras cogita elevar o preço do gás natural O presidente
da Petrobras, José Sergio Gabrielli, admitiu ontem que a estatal planeja
reajustar os preços do gás natural. Para isso, a estatal pretende suspender
a concessão de descontos para as distribuidoras de gás. Essa é apenas
uma das medidas que a Petrobrás pretende adotar para reduzir o impacto
da demanda por gás no país. No final de julho, a Petrobras anunciou a
redução dos incentivos dos contratos para distribuição do gás boliviano.
Essa medida -que representaria aumento de 27%- começaria a valer a partir
deste mês. Poucos dias depois, a estatal voltou atrás e anunciou que iria
adiar o reajuste para as distribuidoras que comercializam o gás da Bolívia.
(Folha de São Paulo - 10.08.2005) 3 Incentivo ao biocombustíveis em termelétricas é usado para derrubar a demanda por gás Uma medida
que pode ser usada pela Petrobras para derrubar a demanda por gás é o
incentivo ao uso de biocombustíveis em termelétricas. Até janeiro de 2007,
a estatal prevê terminar o processo de conversão da fonte de abastecimento
de termelétricas. Essas termelétricas passariam a usar também óleo combustível
e diesel. (Folha de São Paulo - 10.08.2005) 4 Petrobras estima entre US$ 150 mi e US$ 200 mi investimentos para conversão de termelétricas Segundo
o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, a estatal estima investimento
entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões para realizar a conversão de suas
termelétricas a gás natural para biocombustível, usando óleo diesel. A
expectativa de Gabrielli é de que o crescimento da demanda este ano fique
próximo de 20%. "Com uma taxa de crescimento desta ordem, a empresa precisa
estudar saídas para reduzir este descompasso em relação à produção", observou
Gabrielli. Sobre o projeto de conversão, o presidente da Petrobras contou
que alguns projetos podem receber adaptações para uso de óleo diesel.
Segundo ele, isso dependerá das características das turbinas de cada termelétrica.
Uma outra possibilidade é o reajuste do preço do gás natural. (Canal Energia
- 09.08.2005) 5 Petrobras estuda entrada no leilão de energia nova O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, confirmou que a Petrobras estuda a entrada no leilão de energia nova, previsto para acontecer na primeira quinzena de dezembro. Segundo ele, a proposta do governo de adotar contratos por disponibilidade é interessante para a empresa, pois garante mais flexibilidade na gestão do combustível. (Canal Energia - 09.08.2005)
Grandes Consumidores 1 Mineradora recorrerá se decisão for desfavorável Consultores
e juristas envolvidos no processo não descartam que a Vale do Rio Doce
corre o risco de ser obrigada a ter de desfazer-se de alguns ativos que
poderão lhe acarretar perdas econômicas. Para o diretor da área de ferrosos
da Vale, José Carlos Martins, a companhia pretende resistir a ser retalhada.
"Se o Cade decidir pela venda de ativos, vamos recorrer", declarou. Na
sua análise, a Vale "não cometeu nenhum crime para ser julgada", apenas
responde a um processo por atos de concentração, ocorrido após o descruzamento
societário com a CSN, em 2000. "A conjuntura era completamente diferente,
o minério estava em baixa, em 2001. O executivo avalia que estas aquisições
não prejudicaram clientes e consumidores de minério no Brasil. "Todos
os números que temos e todas as informações demonstram que a concentração
não teve impacto negativo nos setores de demanda. A siderurgia brasileira
nunca ganhou tanto dinheiro quanto ganhou agora, afirmando sua competitividade
a nível internacional", defendeu. (Valor Econômico - 10.08.2005) 2 CSN diz que monopólio ameaça as siderúrgicas O diretor
executivo de infra-estrutura e energia da CSN, Marcos Lutz, avalia que
"para a CSN, fica claro que a concentração da produção de minério e da
logística chegou a um nível que ameaça a competitividade da siderurgia
porque a Vale tem nas mãos, estruturalmente, o poder de aumentar o preço
do minério muitas vezes". A constatação leva Lutz a considerar que devem
ocorrer restrições às aquisições feitas pela Vale, no julgamento do tema
no Cade, pois caso contrário, a siderurgia brasileira ficaria sujeita
ao risco do monopólio na estrutura de produção e transporte de minério.
Logo depois, com a compra da Ferteco e da Caemi, pela Vale, a situação
ficou insustentável, na visão da CSN. A Vale passou de 67% para 100% do
mercado nacional de pelotas de ferro; de 29% para 84% do mercado nacional
de minério de ferro granulado; e de 41,5% para 88% do mercado nacional
de fino de minério. (Valor Econômico - 10.08.2005) Economia Brasileira 1 Abdib e Ciesp querem normas de regulamentação do fundo para PPPs Os empresários aprovaram a definição do Banco do Brasil como gestor do Fundo Garantidor das Parcerias Público-Privadas (PPPs), mas lembram que ainda falta o principal para que elas deslanchem: as normas de regulamentação do fundo. Por isso, a expectativa dominante é que as primeiras PPPs saiam do papel apenas no primeiro semestre do ano que vem. Essa é a expectativa do vice-presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Base (Abdib), Ralph Lima Terra, e do presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Cláudio Vaz. Terra diz que o fundamental é identificar as garantias e a forma como elas serão oferecidas. Usar ações de grandes empresas que sejam muito negociadas é uma opção que lhe agrada. Para Terra, a regulamentação pode sair nos próximos 30 dias, o que, na sua visão, abre espaço para que as primeiras PPPs sejam contratadas na primeira metade de 2006. Vaz também elogiou a escolha do BB, assim como a possibilidade de que o BNDES e a Caixa Econômica Federal também constituam fundos. (Valor Econômico - 10.08.05) 2 BNDES: investimento ajuda PIB em 2005 O BNDES aposta em um 2005 com perfil de crescimento semelhante ao de 2004, escudado no aumento forte das exportações, apesar da valorização cambial, e dos bens duráveis, contrariando previsões de analistas e consultorias no fim do ano passado. Apesar do sinal de queda nos gastos com máquinas e equipamentos nos últimos dois trimestres conhecidos (outubro a dezembro de 2004 e janeiro a março de 2005), há um diferencial de qualidade do investimento, destaca Antonio Barros de Castro, diretor de Planejamento do banco e seu assessor, Francisco Eduardo Pires de Souza, no editorial intitulado "Foco no Investimento", da Sinopse do Investimento. Castro destaca a "explosão" das vendas de máquinas e equipamentos para a indústria, via Finame, que aumentaram 91,7% nos primeiros sete meses do ano, somando R$ 2,5 bilhões ante R$ 1,3 bilhão em igual período de 2004. Para Castro e Pires de Souza, uma das bases dessa retomada do crescimento será o investimento. O aumento significativo do financiamento do banco para compra de bens de capital sem roda aponta para uma atitude de compromisso das empresas com o aumento da eficiência e da modernização. Eles consideram essa postura a "mola" capaz de distender e revelar o elevado potencial de crescimento econômico do país. (Valor Econômico - 10.08.05) 3
Indústria pesada dobra investimento até julho 4 IPC da Fipe registra elevação de 0,19% na prévia de agosto O IPC no
município de São Paulo apresentou alta de 0,19% na primeira quadrissemana
de agosto. Um mês antes, a inflação medida pela Fipe chegou a 0,30%. Saúde
teve o incremento mais expressivo, de 1,50%. Em julho, o grupo verificou
elevação de 1,12%. Despesas Pessoais aparece em seguida, com avanço de
0,98%. Transportes cresceram 0,69%, sucedido por Vestuário, que apurou
expansão de 0,64%. Habitação e Educação registraram as menores variações
positivas na primeira medição de agosto, de 0,06% e 0,05%. Um mês atrás,
encerraram, respectivamente, com acréscimo de 0,23% e de 0,07%. Alimentação
foi o único ramo com queda, de 0,87%, dando prosseguimento à tendência
vista em julho. (Valor Econômico - 10.08.05) 5 IGP-M tem deflação de 0,36% na primeira prévia de agosto O IGP-M
registrou deflação de 0,36% na primeira prévia de agosto, com variações
negativas em todos os seus três componentes (preços no atacado, varejo
e construção). Em julho, a primeira apuração do índice calculado pela
FGV havia indicado deflação de 0,09%. No acumulado deste ano, a elevação
do IGP-M é de 1,04% e, em 12 meses, de 3,74%. Na primeira parcial de agosto,
o IPA, que representa 60% do índice geral, teve variação negativa de 0,48%.
Todos os setores compreendidos por esse indicador (matérias-primas brutas,
bens intermediários e bens finais) tiveram deflação. Na mesma medição
em julho, o IPA havia recuado 0,23%. O IPC, que responde por 30% do indicador,
marcou queda de 0,16% na primeira prévia de agosto, contra avanço de 0,02%
na primeira parcial de julho. Pressionaram o índice para baixo a retração
nos preços das roupas que teve deflação de 1,53% e a baixa de 0,86% nos
Alimentos. Além disso, o grupo Habitação desacelerou a evolução de preços
de 0,47% para 0,12% entre as duas medições. O INCC, representativo de
10% do IGP-M, ficou negativo em 0,05% (ante 0,58% da primeira medição
de julho). Não houve reajustes salariais e os materiais de construção
apresentaram variação negativa de preços. (Valor Econômico - 10.08.05)
O dólar à vista opera em forte queda neste final de manhã e vai deixando para trás o suporte dos R$ 2,30. Influenciada pelos fundamentos econômicos positivos e pela atratividade do mercado brasileiro, a moeda americana caía 1,13% às 12h15m, cotada a R$ 2,267 na compra e R$ 2,269 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1,5%, a R$ 2,2930 para compra e R$ 2,2950 para venda, na menor cotação desde 12 de abril de 2002. (O Globo Online e Valor Online - 10.08.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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