l IFE: nº 1.632 - 08 de agosto de 2005 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Governo cria grupo de trabalho para analisar custo do Luz para Todos O Programa Luz
para Todos, que prevê a universalização do acesso a energia elétrica em
todo o país, deverá gerar um custo para os consumidores. Apesar de o custo
de construção de novos acessos de energia elétrica ser subsidiado com
recursos do próprio setor elétrico, o aumento da rede para atender a mais
consumidores deverá elevar os custos das distribuidoras com manutenção.
O problema é mais grave nas distribuidoras de energia das regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste. O governo criou um grupo de trabalho para analisar
a questão. Em estudos preliminares, verificou-se que o impacto tarifário
poderá ficar em 10%. O governo ainda não sabe de que forma esse aumento
de custo irá para a tarifa. (Elétrica - 05.08.2005) 2 Divulgação do Relatório final da MP do Bem é adiada O relator da
Medida Provisória 252 - a MP do Bem, deputado Custódio Mattos (PSDB),
adiou para a esta semana a divulgação do relatório que será levado à votação
no plenário da Câmara dos Deputados. O motivo da postergação da apresentação
do documento, que deveria ser finalizado e levado ao Congresso Nacional
na quinta-feira (04/08), é a indefinição quanto à incorporação de medidas
de desoneração tributária e incentivo a novos investimentos, especialmente
no que tange aos benefícios para o setor de energia elétrica. Além da
equipe econômica, a Casa Civil da Presidência também analisa o tema. (Canal
Energia - 05.08.2005) 3 Comissão de Finanças aprova projeto que beneficia pequena hidrelétrica A Comissão de
Finanças e Tributação aprovou na quarta-feira passada, dia 3 de agosto,
o Projeto de Lei 3566/04, que autoriza as centrais hidrelétricas com aproveitamento
de potencial hidráulico de potência inferior a 1 mil kW a terem direito
de usufruir do rateio da Conta de Consumo de Combustíveis. Segundo o projeto
essas centrais devem estar situadas em áreas atendidas por sistema isolado.
A proposta recebeu emenda do relator que exclui do rateio a parcela da
energia elétrica destinada ao autoconsumo do empreendimento. O projeto
será agora examinado pela Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania,
em caráter conclusivo. (Elétrica - 05.08.2005) 4 Governador do RS apóia inclusão da Usina de Roncador
no Complexo Garabi 5 Prêmio Abradee 2005 será entregue em agosto A Abradee
(Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica) realiza
no próximo dia 15 de agosto, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro,
a cerimônia de entrega do Prêmio Abradee 2005, que distinguirá as melhores
distribuidoras de energia elétrica do país. Mais informações pelo e-mail
abradee@abradee.org.br (NUCA-IE-UFRJ - 08.08.2005) A Aneel pretende pedir ao Ministério do Planejamento autorização para realizar concurso público, depois que Ministério Público emitiu Termo de Ajustamento de Conduta no qual determina a demissão, até o final do ano, de 100 funcionários que trabalham como terceirizados e 164 que possuem contratos temporários. (Canal Energia - 05.08.2005) O Programa Luz Para Todos do Governo Federal inaugurou obras de eletrificação que vão beneficiar 2,5 mil pessoas em 501 domicílios rurais do município de Linhares (ES). Com investimento de R$ 2,2 milhões, as obras foram realizadas pela concessionária de energia elétrica Escelsa. (Elétrica - 05.08.2005) O Programa Luz Para Todos, do Governo Federal, inaugurou obras de eletrificação rural nos municípios de Nioaque, Guia Lopes da Laguna e Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul. O investimento foi de R$ 754, 8 mil, as obras foram realizadas pela Enersul, e beneficiaram cerca de 415 pessoas. (Elétrica - 05.08.2005)
Empresas 1 Celesc pode realizar venda de ativos para não ter que realizar processo de desverticalização A Celesc estuda
a possibilidade de vender seus ativos em geração e transmissão de energia,
eliminando, assim, a necessidade de concluir o projeto de desverticalização,
que tem prazo até o dia 15 de setembro para ser entregue à Aneel. Segundo
o presidente da empresa, Carlos Rodolfo Schneider, os próprios parceiros
da Celesc em geração estão interessados nas participações da empresa nas
usinas de Machadinho, Campos Novos e Dona Francisca, e na linha de transmissão
Campos Novos-Blumenal. Já os ativos em geração própria despertaram o interesse
dos fundos de pensão, segundo Schneider. Caso não opte pela venda, será
criada uma holding para administrar as novas empresas. (Gazeta Mercantil
- 08.08.2005) 2 Celesc: desverticalização resultará em perda financeira de R$ 80 mi Segundo o presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, o processo de desverticalização resultará em uma perda financeira estimada em R$ 80 milhões. Por este motivo, o projeto está encontrando resistência da Assembléia Legislativa de Santa Catarina o que, segundo ele, inviabilizará sua aprovação dentro do prazo estipulado pela Aneel. "Vamos entrar com o pedido de prorrogação (de 180 dias), pois não vai dar tempo". A prorrogação é permitida pela Aneel quando os fatores que ocasionaram o atraso são externos ao controle da empresa. "Acredito que o pedido será aceito, pois não temos controle sobre os conflitos políticos da Assembléia", disse Schneider. (Gazeta Mercantil - 08.08.2005) 3 Cemig realiza convênio com a INPE para utilização de satélites A Cemig registrou,
entre janeiro e agosto deste ano, cerca de 3.700 focos de queimada em
todo o estado de Minas Gerais, principalmente nas regiões Norte, Noroeste,
Triângulo e parte do Leste do estado. Só nos dois primeiros dias de agosto
foram 112 focos. Em relação aos anos anteriores, o número de focos registrados
também aumentou. O crescimento se deve, principalmente, ao aumento do
número de satélites para monitorar a área. Hoje, seis satélites realizam
14 passagens diárias, fazendo a detecção através de sensores termais.
O monitoramento é feito em convênio com o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe) e os dados são recebidos e trabalhados dentro da malha
de transmissão de energia da Cemig. (Canal Energia - 05.08.2005) 4 Cotações da Eletrobrás A Celesc estuda a possibilidade de abrir uma empresa de telecomunicações, para explorar serviços de Power Line Comunications (PLC), que consiste em transmissão de dados via rede elétrica. (Gazeta Mercantil - 08.08.2005) O presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, afirmou que a Celesc atuará apenas como compradora no leilão de energia nova, programado para o mês de dezembro. (Gazeta Mercantil - 08.08.2005)
Leilões 1 Termelétricas terão contratos diferenciados no leilão de energia nova O leilão de
energia nova de dezembro vai oferecer dois tipos de contratos de compra
e venda de energia, chamados oficialmente de Contrato de Comercialização
de Energia em Ambiente Regulador (CCEAR). A questão já está praticamente
fechada pelos órgãos do governo à frente do negócio, capitaneados pelo
MME e pela EPE, faltando a formalização da modelagem. A expectativa é
que as minutas sejam divulgadas até a sexta-feira da semana que vem, 12
de agosto, através de consulta pública a ser aberta pela Aneel. O governo
optará por utilizar as duas modalidades de contratos dispostas pelo decreto
5.163, que prevê CCEAR por quantidade e por disponibilidade (conhecido
também por capacidade). O primeiro formato, que aloca os custos recorrentes
dos riscos hidrológicos aos agentes vendedores, ficará restrito somente
à venda de energia de usinas hidrelétricas. Este modelo já foi aplicado
nos leilões de energia existente de 2004 e 2005. Já os contratos por disponibilidade
serão aplicados para a comercialização de energia de usinas termelétricas,
sejam a gás natural, biomassa, diesel, óleo combustível e carvão mineral.
Ao permitir que negociem contratos por capacidade, onde o risco de despacho
pelo ONS será assumido pelo consumidor, o governo pretende dar maior competitividade
às térmicas no leilão. (Canal Energia - 05.08.2005) 2 Kelman: contratos por disponibilidade para térmicas vão beneficiar consumidor O diretor da Aneel, Jerson Kelman, disse nesta sexta-feira, 5 de agosto, que a proposta de licitar térmicas no leilão de energia nova com base na disponibilidade de energia vai beneficiar o consumidor. A proposta está sendo debatida entre a Comissão de Licitação e os agentes do setor. Atualmente, os contratos são feitos com base na energia assegurada, o que encarece o custo da energia. As duas modalidades, lembrou Kelman, estão previstas na lei 10.848/04. Kelman destacou ainda que o modelo atual só permite o despacho de térmicas quando os reservatórios possuem baixos níveis de armazenamento. Apesar disso, as térmicas são remuneradas mesmo quando não estão despachando. Nesta segunda-feira, 8 de agosto, a EPE se reúne com os geradores para apresentar as primeiras propostas para a formatação do leilão de energia nova, entre elas a que prevê a contratação das usinas com base na disponibilidade. (Canal Energia - 05.08.2005) 3 Tolmasquim: remuneração virá da eficiência dada na entrada do projeto no leilão Segundo o presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, a adoção dos contratos por disponibilidade
para as usinas termelétricas no leilão de energia nova possibilitará,
entre outras coisas, maior eficiência de custo para o consumidor. Isto
porque será repassado às tarifas apenas o custo variável que foi dado
pelo investidor no leilão. Sendo assim, se o consumo de combustível for
maior que o de outra planta a competitividade será reduzida, e o risco
de a energia não ser contratada aumenta. "A remuneração virá da eficiência
dada na entrada do projeto no leilão, a partir da definição do custo variável",
explica ele. Tolmasquim ressalta que o modelo será diferente ao adotado,
por exemplo, com a Conta de Consumo de Combustíivel - aplicado nas termelétricas
do sistema isolado, na região Norte. Neste caso, comenta o presidente
da EPE, o consumidor paga pela quantidade de combustível na usina independente
de ela ser eficiente ou não. No caso do sistema isolado, o grau de ineficiência
na utilização do combustível na geração é alto, tanto que a Aneel regulamentou
esta semana a utilização de medidores de combustíveis nas usinas do Norte.
O objetivo é não só racionalizar o consumo, mas também reduzir o peso
da CCC nas tarifas finais. (Canal Energia - 05.08.2005) 4 Aneel realiza deliberação sobre edital do leilão de LTs A Aneel cancelou
a reunião extraordinária da diretoria, marcada para sexta-feira, 5 de
agosto, para deliberar sobre o edital do leilão de linhas de transmissão.
O tema, segundo a assessoria de imprensa da agência, entrará na pauta
da reunião semanal da diretoria da Aneel, na nesta segunda-feira, dia
8 de agosto. (Canal Energia - 05.08.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 BEN: consumo final de energia no país teve aumento de 4,9% em 2004 Segundo o Balanço
Energético Nacional (BEN), elaborado pelo MME, o consumo final de energia
apresentou alta de 4,9% em 2004, em relação a 2003. Foram utilizados 191,1
milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep), medida que contabiliza
diferentes formas de energia comparando o poder calorífico de cada uma
em relação ao do petróleo. O estudo conclui que os resultados mostram
melhoria do vigor de crescimento da demanda interna. "Em anos anteriores,
os setores intensivos em energia, voltados para exportação, foram os principais
indutores do consumo de energia", afirmou. "Em 2004, a produção destes
setores, ainda crescente, foi acompanhada do crescimento de outras indústrias
(5,8%) - setor influenciado pela demanda interna - e do crescimento do
consumo de carros de passeio (Ciclo Otto)", completou. Entre os segmentos
industriais, o setor químico foi o que apresentou maior taxa de crescimento,
8,7%, seguido do ferro gusa e aço (7,4%) e serviços (6,2%). (Gazeta Mercantil
- 08.08.2005) 2 BEN: ampliação da oferta interna de energia foi superior ao aumento do consumo O Balanço Energético Nacional (BEN) ressalta que o aumento do consumo de energia foi inferior à ampliação da oferta interna de energia (OIE), o que, segundo o MME, indica que as perdas de energia na transformação e na distribuição aumentaram em termos relativos. A OIE cresceu 5,7%, para 213,4 milhões de tep. O aumento foi influenciado pela ampliação dos produtos de exportação intensivos em energia e pelo crescimento interno de setores como materiais de transporte e químico. Apesar do crescimento, a OIE per capita brasileira (de 1,17 tep) ainda está muito abaixo da média mundial de 1,65 tep/hab. O tep per capita da Argentina é de 1,54, o dos Estados Unidos ultrapassa os 7,9. (Gazeta Mercantil - 08.08.2005) 3 Autoprodutores registram aumento de 8,1% na geração de energia em 2004 A geração dos
autoprodutores teve ampliação de 8,1% na comparação com 2003, atingindo
os 37,9 TWh, sendo que os setores de petróleo e metalurgia foram os principais
responsáveis pelo incremento. O crescimento da produção de energia por
parte das indústrias foi superior ao consumo do segmento, que cresceu
7,1%, para 172,1 TWh. A geração total aumentou 6,3%, totalizando 387,5
TWh, para responder a uma demanda de 359,6 TWh, 5,1% superior à registrada
em 2003. Além do crescimento na demanda industrial, contribuíram para
a elevação no consumo os segmentos comercial e industrial, que apresentaram
aumento de 3,5% e 3,2%, respectivamente. (Gazeta Mercantil - 08.08.2005)
4 BEM: potência instalada no país teve aumento de 4,9% em 2004 O levantamento
do BEM aponta ainda que o Brasil fechou 2004 com 90,7 GW de potência instalada,
o que representa um incremento de 4,9%. Dos 4,2 GW acrescidos, cerca de
2,4 GW são provenientes de grandes obras de térmicas, concedidas no período
de crise energética. Das usinas que entraram em operação ano passado destacadas
pelo estudo, apenas uma é hídrica, a ampliação na usina de Tucuruí que
aumento a capacidade instalada em 750 MW. (Gazeta Mercantil - 08.08.2005)
5 ONS: consumo de energia elétrica no sistema interligado teve aumento de 5,8% Segundo o ONS,
o consumo de eletricidade no Sistema Interligado Nacional (SIN), que exclui
a região Norte isolada, foi de 32,5 mil GWh, 2,3% maior que o registrado
em julho de 2004. No acumulado entre janeiro e julho, o consumo de energia
aumentou 5,8% em relação aos sete primeiros meses do ano passado, acima
do índice de crescimento apresentado em 2004. (Gazeta Mercantil - 08.08.2005)
De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 06/08/2005 a 12/08/2005. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 BEN: gás natural foi fonte energética que mais cresceu em 2004 Segundo o levantamento realizado pelo Balanço Energético Nacional (BEN), o gás natural foi a fonte energética que mais cresceu. Sua participação na OIE passou de 7,7%, em 2003, para 8,9%, resultado da sua crescente participação na geração elétrica (aumento de 57,5% no consumo), indústria (13,7%) e transporte (19%). (Gazeta Mercantil - 08.08.2005) 2 Maranhão terá programa de incentivo ao plantio de cana-de-açúcar para geração de energia O ministro da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, participa nessa
segunda-feira, dia 8, em São Luiz, do lançamento do Programa de Bio-Energia
do Maranhão. A iniciativa visa a incentivar pequenos, médios e grandes
produtores de todo o país a investirem no plantio de cana-de-açúcar para
a produção de álcool, açúcar e biocombustível. A meta é construir 20 usinas
em cinco anos e, com isso, aumentar em até 15% a produção de álcool no
Brasil. Atualmente, o Maranhão conta com seis usinas de álcool, das quais
duas foram reativadas este ano a partir do interesse de produtores na
competitividade do estado. Entre as vantagens comparativas a serem divulgadas
pelo Programa de Bio Energia estão o preço da terra, produtividade, potencial
de exportação do estado e bom índice de chuvas. Além disso, o Porto de
Itaqui é o segundo maior do mundo em calagem. (Elétrica - 05.08.2005)
3 Setor carbonífero reivindica maior participação na matriz energética nacional O setor de exploração
de carvão mineral quer uma maior participação na matriz energética brasileira.
A intenção é oferecer 1,5 mil MW de energia proveniente de termelétricas
a carvão no leilão de energia nova, segundo César Faria, presidente do
Sindicato Nacional da Indústria de Extração do Carvão. A proposta será
entregue no dia 16 de agosto, durante a instalação da Frente Parlamentar
Mista em Defesa do Carvão Mineral, no Congresso Nacional. Na avaliação
de Faria, o carvão mineral é uma opção para o governo atender a demanda
nos próximos anos, já que as térmicas a gás natural enfrentam dificuldades
por conta da crise da Bolívia e os principais empreendimentos hidrelétricos
ainda não conseguiram as licenças ambientais. Segundo ele, o potencial
energético do segmento pode chegar a 5 mil MW, aumentando a sua participação
na matriz energética brasileira de 1%, atualmente, para 5% em 10 anos.
Outra proposta é a inclusão do segmento na Conta de Desenvolvimento Energético.
Segundo Faria, os mineradores estão utilizando tecnologia limpa para implantar
usinas a carvão mineral. (Canal Energia - 05.08.2005)
Grandes Consumidores 1 Belgo Mineira inicia construção de dois alto fornos na Usina de Juiz de Fora A Belgo Mineira
está iniciando a construção de dois alto fornos na usina de Juiz de Fora,
em Minas Gerais. O contrato com a empreiteira Liderança, para as obras
civis, já foi assinado e é de R$ 15,5 milhões. O prazo para a empreiteira
concluir as obras é de nove meses. A previsão é de que sejam consumidos
1,1 milhão de toneladas de aço e 15 mil metros cúbicos de concreto na
estrutura para os alto fornos, que vão garantir a produção de gusa líquido
que substituirá parte do consumo de gusa sólido e de sucata utilizado
hoje na produção de aço. Segundo a Belgo Mineiraa produção de gusa líquido,
cerca de 360 mil toneladas por ano, vai representar uma redução de 5%
a 7% no consumo de energia na usina de Juiz de Fora. O investimento total
na construção dos dois altos fornos será de R$ 120 milhões. (Valor Econômico
- 08.08.2005) 2 SPE canadense pretende investir US$ 1,1 bi na construção de usina de beneficiamento de níquel no Pará A canadense
Canico Resource Corporation, uma sociedade de propósito específico controlada
por fundos de investimentos, concluiu a primeira estimativa de custos
para a construção da usina de beneficiamento de níquel por sua subsidiária
brasileira, a Mineração Onça Puma, no Pará. O estudo indica que os investimentos
deverão ficar em torno de US$ 1,1 bilhão, sendo desembolsados em duas
etapas. A primeira linha de produção deverá custar US$ 762 milhões, para
produzir 30 mil toneladas de níquel por ano. A segunda linha deverá custar
US$ 352 milhões e garantirá uma produção de 22 mil toneladas anuais. Para
construir a primeira etapa, o prazo estimado é de três anos. A segunda
etapa levaria mais dois anos para ser construída e começaria após a primeira
etapa estar operando. No Brasil, a mineradora já garantiu o fornecimento
de energia elétrica para a usina, que será feito pela Eletronorte. O projeto
Onça-Puma no Pará é considerado como uma das áreas mais promissoras de
exploração de níquel no mundo. O levantamento geológico indica que as
reservas de níquel chegam a 104 milhões de toneladas. (Valor Econômico
- 08.08.2005) 3 Aços Villares vai investir R$ 35 mi na construção de usina de ferro-gusa em Pindamonhangaba (SP) A Aços Villares,
controlada pelo grupo espanhol Sidenor, definiu que irá construir uma
usina de ferro-gusa na cidade de Pindamonhangaba, no interior do estado
de São Paulo. A empresa já possui uma unidade industrial na cidade. A
siderúrgica vai investir R$ 35 milhões na construção da usina, que terá
capacidade para 75 mil toneladas anuais no primeiro módulo e usará tecnologia
Tecnored, que permite a construção de pequenas usinas, de forma modular,
sem a necessidade de grandes investimentos. A capacidade deste primeiro
módulo equivale a cerca de 10% das necessidades da empresa, que consome
atualmente cerca de 800 mil toneladas anuais de sucata, ferro-gusa e ferro-ligas.
A Aços Villares aguarda a obtenção da licença ambiental para iniciar a
construção da usina, que deverá entrar em funcionamento no primeiro semestre
de 2006. (Gazeta Mercantil - 08.08.2005) 4 Aços Villares registra lucro de R$ 130,9 mi no primeiro semestre de 2005 A Aços Villares
registrou um lucro líquido de R$ 130,9 milhões nos seis primeiros meses
do ano, montante 73,38% superior aos R$ 75,5 milhões conseguidos no mesmo
período de 2004. A receita líquida atingiu R$ 929,8 milhões, resultado
38,18% superior que os R$ 672,9 milhões verificados entre janeiro e junho
do ano passado. A receita bruta cresceu 36,43% e passou de R$ 864,9 milhões
de janeiro a junho do ano passado para R$ 1,18 bilhão no primeiro semestre
deste ano. (Gazeta Mercantil - 08.08.2005) 5 Cade define futuro da Vale amanhã O Cade deve
julgar quarta-feira sete atos de concentração e mudanças acionárias da
CVRD entre 2000 e 2001. Estarão sob análise do Cade a compra de várias
empresas - Socoimex, Samitri, Ferteco, Caemi e parte da Belém -, além
do descruzamento de ações com a CSN. As secretarias de Direito Econômico
(SDE, ligada ao Ministério da Justiça) e Acompanhamento Econômico (Seae,
do Ministério da Fazenda) propõem que o Cade aprove os negócios com restrições.
(Zero Hora - 08.08.2005)
Economia Brasileira 1 Balança comercial tem superávit de US$ 904 milhões na 1ª semana do mês A balança comercial brasileira apresentou um saldo positivo de US$ 904 milhões na primeira semana deste mês. O resultado é a diferença entre as exportações somaram US$ 2,333 bilhões e as importações, que totalizaram US$ 1,429 bilhão. Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No acumulado do ano, o saldo da balança está em US$ 25,582 bilhões, um crescimento de 31,8% sobre o mesmo período do ano passado. As exportações somam US$ 67,071 bilhões e as importações, US$ 41,489 bilhões. Nos dois casos, o crescimento é bastante expressivo, 23,3% e 18,5%, respectivamente. A média diária das exportações no mês, até o dia 7, está em US$ 466,7 milhões, uma alta de 13,4% na comparação com o mês de agosto do ano passado. Na comparação com julho, a média diária está 11,4% menor. Já a média diária das importações apresentou um aumento de 11,8%, para US$ 285,8 milhões. Em relação ao mês de julho, há uma queda de 0,8%. Para este ano, o mercado financeiro prevê um superávit comercial de US$ 38 bilhões, contra US$ 33,696 bilhões do ano passado. (Folha de São Paulo - 08.08.05) 2 Associação de Comércio Exterior: balança comercial deve quebrar novos recordes A balança comercial brasileira segue firme rumo à quebra de novos recordes - o superávit deve chegar a US$ 42 bilhões e as exportações, a US$ 114,5 bilhões, segundo previsão da Associação de Comércio Exterior. Apesar de significativos, os números estão ainda aquém das necessidades do País, tanto para a formação de reservas cambiais quanto para aumentar de forma consistente a participação no comércio mundial. Este ano a expectativa é de que o market share do Brasil no total das compras mundiais passe de 1,1% para 1,2%, melhor resultado em 20 anos, mas ainda abaixo do 1,4% registrado na década de 80. "O Brasil precisa buscar a meta de US$ 200 bilhões em exportações no prazo mais curto possível", diz o diretor do departamento de economia do Ciesp, Antonio Corrêa de Lacerda. "Com isso não só recuperaríamos nossas reservas como teríamos condições de importar mais e crescer mais, mantendo um saldo comercial forte." Com vendas externas de US$ 200 bilhões, diz o economista, o Brasil estaria em linha com emergentes que disputam o mesmo espaço, como México, Rússia e Coréia do Sul. (Gazeta Mercantil - 08.08.05) 3 Mercado financeiro eleva estimativa de saldo comercial de 2005 para
US$38 bi 4 Previsão de IPCA em 12 meses tem leve redução, apura Focus A projeção média
do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12
meses teve queda. Segundo o relatório de mercado elaborado em pesquisa
feita pelo Banco Central na semana passada, a mediana das expectativas
dos analistas aponta para IPCA de 4,80%, contra a previsão de 4,90% da
semana retrasada. A previsão do IGP-M em 12 meses também baixou, de 5,64%
para 5,23%. No IGP-DI, porém, a projeção subiu de 4,98% para 5,34%. No
IPC da Fipe, as estimativas foram de 4,83% para 4,89%. (Valor Econômico
- 08.08.05) O dólar inverteu
a tendência nos últimos minutos e encerrou a manhã em alta de 0,12%, cotado
a R$ 2,311 na compra e R$ 2,313 na venda. Na sexta, o dólar comercial
terminou com alta de 0,21%, transacionado a R$ 2,3090 para compra e R$
2,31 para venda. A semana, porém, acumulou queda de 2,94%. (O Globo Online
e Valor Online - 08.08.2005)
Internacional 1 Repsol investe 262 mi de euros em projeto de gás natural liquefeito no Peru O grupo espanhol
Repsol anunciou que vai investir cerca de 262,63 milhões de euros para
o desenvolvimento do seu projeto de gás natural liquefeito, no Peru. A
Repsol efetuou uma parceria com o texano Hunt Oil e o sul-coreano SK Corp.,
para a construção de uma central de liquefação de gás natural, que vai
abastecer os Estados Unidos e a América Central. Este negócio foi anunciado
previamente no passado mês de Junho e assinado na semana passada. A Repsol
vai deter por 20% do capital social desta 'joint-venture' que será denominada
Peru LNG, a qual vai construir e operar a unidade de liquefação de gás
natural Pampa Melchorita, que deverá iniciar a sua atividade de produção
em 2009. A petrolífera espanhola vai adquirir também 10% de dois blocos
de exploração no campo de gás natural de Camisea, no Peru. (Diário Econòmico
- 08.08.2005) Equipe de Pesquisa UFRJ -
Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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