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IFE: nº 1.631 - 05 de agosto de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
BNDES terá programa de financiamento para participantes do leilão de energia nova
2 Deputados vão debater aumentos das tarifas de energia elétrica
3 Aneel adia aprovação do edital de licitação de sete lotes de linhas de transmissão
4 Aneel fixa pagamentos referentes à CCC e CDE de oito transmissoras
5 CCEE fecha mês de junho com liquidação de R$ 82,5 mi
6 Secretário do RS discute com MME a inclusão de ponte no Projeto Garabi
7 Luz para Todos: RS assina contratos da segunda fase em setembro
8 Curtas

Empresas
1 Cteep investe em tecnologia para modernizar parque de transmissão
2 Copel investe R$ 24 mi para duplicar potência da subestação Bateia
3 Copel vai manter desconto médio de 6,84% para consumidores adimplentes
4 Escelsa terá reajuste tarifário médio de 4,93%
5 Celpa terá reajuste tarifário médio de 4,20%
6 Celesc terá reajuste tarifário médio de 14,75%
7 Iguaçu Energia terá reajuste tarifário médio de 13,39%
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Leilões
1 Tolmasquim: licenças de alguns projetos não devem ser concedidas a tempo para leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 77,5%
2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 89,7%
3 Submercado Nordeste apresenta 84% de capacidade em seus reservatórios

4 Armazenamento do submercado Norte está em 83,2%

Gás e Termelétricas
1 Governo estuda possibilidade de leilão realizar contratos de disponibilidade para usinas térmicas
2 Abraget: contrato de disponibilidade pode ser eficiente mas salienta a possibilidade de escassez de gás natural
3 CBIEE: operação de térmicas convertidas a diesel terá custo adicional de US$ 3 bi anuais
4 BNDES: setor precisa de um marco legal que estimule a expansão do gás
5 CEG e CEG Rio investem R$ 1,1 bi nos próximos anos para expandir gasodutos no RJ

Grandes Consumidores
1 CSN pressiona por julgamento da Vale

Economia Brasileira
1 AEB eleva projeção para saldo comercial em 2005
2 Produção industrial cresce pelo quarto mês seguido, diz IBGE

3 Vendas reais da indústria sobem 4,5% no 1º semestre
4 Deflação do IGP-DI reduz dívidas estaduais
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Operadora de oleodutos norte-americana compra empresa canadense de energia
2 Analistas consideram que revés da Cnooc na compra de empresa norte-americana de petróleo e gás é passageiro

Regulação e Novo Modelo

1 BNDES terá programa de financiamento para participantes do leilão de energia nova

O BNDES vai anunciar um programa de financiamento para empresas que participarem do leilão de energia nova que deverá ser realizado na primeira quinzena de dezembro. O vice-presidente do banco, Demian Fiocca, disse que o programa está em discussão com técnicos do MME e será detalhado antes do leilão, para que 'haja eqüidade de informação' entre os concorrentes e eles saibam, no momento de fazer a proposta, com que recursos financeiros poderão contar. Com o leilão, as usinas em operação, mas sem contratos de fornecimento ou as ainda por construir passarão a ter compromissos de venda para as distribuidoras, de acordo com as regras da Aneel. Fiocca disse que estão em discussão os contratos - 'questões legais que tragam conforto para o financiador e o empreendedor' - e as condições financeiras, que deverão prever um prazo de amortização compatível com a geração de caixa dos projetos. 'O que se discute é prazo, tamanho da participação (do BNDES), carência e taxa', disse. (O Estado de São Paulo - 05.08.2005)

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2 Deputados vão debater aumentos das tarifas de energia elétrica

Os aumentos das tarifas de energia serão tema de sessão da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, ainda a ser definida. Os deputados decidiram convidar Jerson Kelman, diretor-geral da Aneel, para explicar os reajustes autorizados. O deputado Fernando de Fabinho (PFL-BA), que propôs o debate, classificou de abusivos os aumentos, que teriam sido aplicados muito acima da inflação. (Canal Energia - 04.08.2005)

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3 Aneel adia aprovação do edital de licitação de sete lotes de linhas de transmissão

A Aneel adiou a reunião extraordinária para aprovar o edital de licitação de sete lotes de linhas de transmissão, inicialmente marcada para as 10h. É provável que a análise do edital de licitação seja tratada na reunião ordinária de segunda-feira. O leilão deverá ser realizado no próximo dia 11 de novembro. (Globo On Line - 05.08.2005)

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4 Aneel fixa pagamentos referentes à CCC e CDE de oito transmissoras

A Aneel fixou os valores das quotas referentes à Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) e à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), para o mês de junho de 2005, das concessionárias de transmissão que atendam consumidor livre e autoprodutor conectados às instalações da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional. As transmissoras do sistema interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste e sistemas isolados - Cteep, Furnas, Cemig, Celg, Copel e CEEE - deverão pagar R$ 6,4 milhões referentes à CCC e R$ 3,3 milhões referentes à CDE. Já as empresas do sistema interligado Norte/Nordeste - Eletronorte e Chesf - pagarão cerca de R$ 21,6 milhões, sendo R$ 19 milhões referentes à CCC e R$ 2,6 milhões referentes à CDE. Os valores devem ser recolhidos até o próximo dia 30 de agosto. (Canal Energia - 04.08.2005)

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5 CCEE fecha mês de junho com liquidação de R$ 82,5 mi

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica concluiu nesta quinta-feira (04/08) a liquidação financeira relativa às operações realizadas no mercado de curto prazo no mês de junho de 2005. Segundo a CCEE, o montante liquidado chegou a R$ 82.532.649,82, correspondentes a 99,03% de adimplência. O valor contabilizado ficou em R$ 83.339.511,08, com a participação de 94 devedores e 408 credores. Nos seis primeiros meses do ano, a CCEE já liquidou R$ 568.606.068,36, o que significa uma adimplência de 99,78%. O volume contabilizado no período chegou a R$ 569.841.533,61. (Canal Energia - 04.08.2005)

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6 Secretário do RS discute com MME a inclusão de ponte no Projeto Garabi

O secretário de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, Valdir Andres, participou na última quarta-feira (03/08) de uma reunião no MME sobre o projeto da Usina Hidrelétrica Binacional de Garabi, que serviu para preparação do encontro entre os governos brasileiro e argentino que ocorrerá no início de setembro, provavelmente em Porto Alegre. Um dos temas da reunião foi a inclusão de uma ponte sobre o rio Uruguai, na altura de Porto Xavier. Foi discutida a possibilidade de viabilização da ponte juntamente com a construção de duas barragens da usina hidrelétrica. A usina de Garabi terá potência instalada de 1.800 MW. O empreendimento receberá investimentos de US$ 2 bilhões. (Canal Energia - 04.08.2005)

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7 Luz para Todos: RS assina contratos da segunda fase em setembro

O Programa Luz para Todos assina até o início do mês de setembro os contratos da segunda fase da universalização do acesso à energia elétrica no meio rural para o Rio Grande do Sul. Segundo Miguel Vieira, engenheiro do programa no estado, os contratos estão em elaboração e análise pela Eletrobrás para a conexão de 25 mil residências. As distribuidoras AES Sul e RGE e as cooperativas rurais Coprel e Creluz estão negociando com a estatal os orçamentos a partir dos programas de obras. A estimativa é que o programa invista mais de R$ 200 milhões no Rio Grande do Sul até o fim de 2006 para a universalização. A primeira fase em andamento deve ser concluída até o fim deste ano com investimentos de R$ 73 milhões. O governo federal já repassou R$ 8,1 milhões. Até o fim de julho foram conectados 9.527 domicílios com recursos oriundos do governo federal e contrapartida das concessionárias e cooperativas. A meta é ligar 20.525 novos consumidores rurais até o fim de 2005. (Canal Energia - 04.08.2005)

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8 Curtas

As inscrições para o Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia - Edição 2005 já estão abertas e terminam no dia 15 de setembro. O prêmio, concedido pelo MME, tem o objetivo de estimular iniciativas que reduzam o consumo de energia elétrica. (Canal Energia - 04.08.2005)

Os equipamentos elétricos das empresas estatais e órgãos administrativos do governo federal passam a seguir o padrão do catálogo internacional Federal Supplies Extratification. O Centro de Catalogação do Sistema Elétrico ficará sob responsabilidade da Eletrobrás por meio de convênio assinado entre o ministério e a estatal em março deste ano. (Canal Energia - 04.08.2005)


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Empresas

1 Cteep investe em tecnologia para modernizar parque de transmissão

Com o objetivo de ser uma empresa de referência na adoção de sistemas automatizados, a Transmissão Paulista têm investido nos últimos anos em tecnologia para a operação e manutenção de sua rede. Segundo o presidente da Cteep, Sidnei Martini, o investimento anual de R$ 15 milhões em automação, além de outros R$ 2 milhões em pesquisa e desenvolvimento, representa a proposta de garantir a confiabilidade do sistema. A Cteep, que atualmente opera 103 subestações, terá todas as unidades modernizadas em um prazo de até dois anos. No processo em andamento, as subestações das demais instalações de transmissão, abaixo de 230 kV, receberão equipamentos mais modernos, como unidades de transmissão remotas. As subestações vinculadas à rede básica já se encontram em um estágio mais avançado de tecnologia. A decisão de implantar sistemas automatizados se baseia, geralmente, em três aspectos, segundo Martini. O primeiro ponto é a necessidade de aumentar a garantia operacional da empresa, o que elimina o risco de falha humana, permite ainda, a realocação de profissionais qualificados para outras áreas da empresa que necessitem de pessoal e por fim, agrega a tecnologia aos ativos existentes. (Canal Energia - 04.08.2005)

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2 Copel investe R$ 24 mi para duplicar potência da subestação Bateia

A Copel investiu R$ 24 milhões para duplicar a potência da subestação Bateia de 600 para 1.200 MVA, do segmento de 525 kV. Esse aumento foi possível com a entrada em operação do segundo conjunto de transformadores de 525 kV, formado por três novos equipamentos monofásicos de grande porte. A empresa também construiu uma terceira linha de transmissão, conectando Bateias com a subestação Campo Comprido. A LT, que opera em 230 kV e tem 18 km de extensão, reforça a capacidade de transferência de energia para atendimento ao consumo na capital paranaense. A linha está em processo de ativação. Depois de processada e de ter sua tensão rebaixada pelos transformadores, a energia recebida em Bateia deixa a subestação por nove linhas de transmissão. A capacidade total de Bateia é de 1,5 mil MVA, incluindo os 300 MVA do setor de 230 mil volts. (Canal Energia - 04.08.2005)

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3 Copel vai manter desconto médio de 6,84% para consumidores adimplentes

A Copel, em assembléia geral extraordinária realizada nesta quinta-feira (04/08) aprovou, por maioria, a manutenção do desconto médio de 6,84% para os consumidores adimplentes. A empresa também referendou o reajuste médio de 4,41%, a partir do dia 1° de agosto. A ANEEL, em junho, aprovou reajuste de 7,8%, em média, para as tarifas da Copel. (Canal Energia - 04.08.2005)

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4 Escelsa terá reajuste tarifário médio de 4,93%

A Aneel autorizou a Escelsa a um reajuste médio de 4,93%. Os índices de reajuste variam de acordo com a faixa de tensão em que é os consumidores são atendidos. Assim, na Escelsa, enquanto as tarifas das residências terão aumento de 1,02%, as indústrias arcarão com custos de energia 15,43% mais altos. (Gazeta Mercantil - 05.08.2005)

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5 Celpa terá reajuste tarifário médio de 4,20%

A Aneel autorizou a Celpa a um reajuste médio de 4,20%. Os índices de reajuste variam de acordo com a faixa de tensão em que é os consumidores são atendidos. Na Celpa os índices variam entre 4,83% e 14,78%. (Gazeta Mercantil - 05.08.2005)

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6 Celesc terá reajuste tarifário médio de 14,75%

Em Santa Catarina, as contas dos clientes da Celesc terão crescimento de 14,75%. Os índices de reajuste variam de acordo com a faixa de tensão em que é os consumidores são atendidos. Desta forma, os consumidores residenciais verão aumento de 10,56% em suas contas, a classe industrial pagará 21,10% mais. (Gazeta Mercantil - 05.08.2005)

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7 Iguaçu Energia terá reajuste tarifário médio de 13,39%

Na área de concessão da Iguaçu Energia, a elevação será de 13,39% em média. Os clientes atendidos em alta tensão terão reajuste menor, de 10,71%. Na baixa tensão o aumento é de 11,47%. (Gazeta Mercantil - 05.08.2005)

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8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 04-07-2005, o IBOVESPA fechou a 26.469,90 pontos, representando uma baixa de 0,91% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,14 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,77%, fechando a 8.063,62 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 63,4 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,30 ON e R$ 30,00 PNB, baixa de 3,69% e 3,26%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 14,3 milhões as ON e R$ 19,3 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 30% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 05-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,00 as ações ON, alta de 2,24% em relação ao dia anterior e R$ 30,40 as ações PNB, alta de 1,33% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 05.08.2005)

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9 Curtas

A Aneel realiza na quinta-feira (04/08) uma audiência pública de apresentação do processo de revisão tarifária periódica da Celg. A audiência é a oportunidade para que consumidores, representantes de instituições públicas e privadas e da sociedade em geral apresentem contribuições ao processo de revisão da distribuidora. A proposta da Aneel para a correção das tarifas da Celg é de 4,02%. (Elétrica - 05.08.2005)

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Leilões

1 Tolmasquim: licenças de alguns projetos não devem ser concedidas a tempo para leilão

Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, nem todas as licenças ambientais para os 17 projetos de hidrelétricos, inicialmente previstas para serem ofertadas no leilão de energia nova, serão concedidas, mas o evento deverá possibilitar a comercialização de energia suficiente para evitar uma possível crise no abastecimento em 2010. (Gazeta Mercantil - 05.08.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Volume armazenado da região Sudeste/Centro-Oeste está em 77,5%

O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 77,5%, com queda de 0,3% em relação ao dia 2 de agosto. O volume fica 30,2% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Marimbondo e Barra Bonita operam, respectivamente, com 78,9% e 91% de capacidade. (Canal Energia - 04.08.2005)

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2 Nível dos reservatórios da região Sul está em 89,7%

O submercado Sul apresenta 89,7% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,4% no índice de armazenamento. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra 92,8% de volume armazenado. (Canal Energia - 04.08.2005)

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3 Submercado Nordeste apresenta 84% de capacidade em seus reservatórios

O volume armazenado da região Nordeste está em 84%, com queda de 0,2% em relação ao dia anterior. O índice fica 49,4% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 83,1% de sua capacidade. (Canal Energia - 04.08.2005)

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4 Armazenamento do submercado Norte está em 83,2%

O nível dos reservatórios da região Norte está em 83,2%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior, 2 de agosto. A usina de Tucuruí opera com 86% de capacidade. (Canal Energia - 04.08.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Governo estuda possibilidade de leilão realizar contratos de disponibilidade para usinas térmicas

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, preferiu não informar as estimativas, por serem estratégicas para a realização do leilão de energia nova, mas afirmou que o governo está estudando a possibilidade de que o leilão realize contratos de disponibilidade para as usinas termelétricas, para aumentar a oferta de novas usinas térmicas. Nestes contratos, os riscos da operação são direcionados ao consumidor, não ao investidor. A geradora aluga a planta para o sistema interligado em troca de uma receita fixa, com a qual remunera apenas seus custos fixos. Tolmasquim avaliou que o consumidor será beneficiado pelo modelo de contrato em virtude das tarifas mais baixas, possibilitadas pelas estimativas de custos que serão entregues pelos investidores antes do leilão. Além disso, os consumidores pagarão o valor médio do custo variável da energia, ao contrário dos contratos por quantidade, em que a tendência é do pagamento do valor máximo. (Gazeta Mercantil - 05.08.2005)

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2 Abraget: contrato de disponibilidade pode ser eficiente mas salienta a possibilidade de escassez de gás natural

Para o presidente da Associação Brasileira das Geradoras Termelétricas (Abraget), Xisto Vieira Filho, o contrato por disponibilidade pode ser eficiente, mas salientou a escassez na oferta de gás. "Se a solução for utilizar o diesel como combustível, quero saber quem vai pagar a conta, já que vai ficar muito mais caro", disse. (Gazeta Mercantil - 05.08.2005)

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3 CBIEE: operação de térmicas convertidas a diesel terá custo adicional de US$ 3 bi anuais

Segundo a Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE), somente a operação das térmicas convertidas a diesel vai custar cerca de US$ 3 bilhões adicionais por ano às geradoras, apenas com a diferença de preços do insumo em relação ao gás natural. A estimativa é do presidente da entidade, Cláudio Sales. Segundo ele, o valor representa 10% da arrecadação total do setor. Sales afirmou que o governo está acelerando o programa de conversão das térmicas, o que irá, segundo ele, dobrar o consumo nacional de óleo diesel. "Quero saber quem vai pagar essa conta. Vai acabar sobrando para o consumidor", disse. (Gazeta Mercantil - 05.08.2005)

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4 BNDES: setor precisa de um marco legal que estimule a expansão do gás

Segundo o vice-presidente do BNDES, Demian Fiocca, os principais desafios nos segmentos de petróleo e gás são criar um marco legal que estimule a expansão do gás na matriz energética e da malha de distribuição, o aumento da competitividade do gás e o desenvolvimento da produção nacional de equipamentos que utilizam o gás natural para a construção de demanda simultaneamente à exploração de reservas. (O Estado de São Paulo - 05.08.2005)

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5 CEG e CEG Rio investem R$ 1,1 bi nos próximos anos para expandir gasodutos no RJ

As distribuidoras CEG e CEG Rio vão realizar investimentos de R$ 1,1 bilhão para cumprir a meta de levar gás a outras 13 cidades do Rio de Janeiro e ramificar a rede já existente nos próximos cinco anos, chegando ao número de 42 municípios contemplados com gasodutos. Vinte e nove já são contemplados; Guapimirim e Niterói serão atendidos no próximo mês e Teresópolis, Paulo de Frontin e Paraíba do Sul ganham gasodutos até o final do ano. "Vamos ter contratos de suprimento superiores à produção da Bacia de Campos", afirma o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer. O investimento foi acertado ontem entre representantes do governo do RJ e das companhias operadas pelo grupo Gás Natural durante assinatura de um termo aditivo aos contratos de concessão, revisados a cada cinco anos. O termo aditivo prevê a expansão da rede para levar gás natural aos municípios de Angra dos Reis, Mangaratiba, Maricá e Saquarema. Os investimentos para implantação dos gasodutos nas quatro localidades serão da ordem de R$ 100 milhões. (Gazeta Mercantil - 05.08.2005)

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Grandes Consumidores

1 CSN pressiona por julgamento da Vale

O presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, disse ontem que a CSN pretende investir US$ 1 bilhão em áreas que podem ser afetadas pela decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre as aquisições da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). Segundo ele, os investimentos já começaram e vão ampliar a capacidade produtiva da Mina Casa de Pedra, localizada em Minas Gerais, e melhorar as instalações da companhia no Porto de Sepetiba (RJ). "Esperamos que o Cade decida o mais rápido possível, já que os nossos investimentos estão em andamento e precisamos logo de uma definição", disse Steinbruch. O Cade confirmou ontem que começará, no próximo dia 10, a julgar as aquisições de cinco mineradoras independentes feitas pela Vale entre 2000 e 2001 e o descruzamento de participações acionárias entre a Vale e a CSN. (O estado de São Paulo - 05.08.2005)

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Economia Brasileira

1 AEB eleva projeção para saldo comercial em 2005

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) aumentou em US$ 15,5 bilhões a sua projeção para o superávit na balança comercial em 2005. A entidade estima saldo recorde de US$ 42,1 bilhões este ano, número cerca de 60% maior do que os US$ 26,5 bilhões previstos para 2005, no fim do ano passado. "O cenário mudou, pois não houve a recuperação esperada no mercado interno, e a situação externa melhorou em termos de demanda e preços de commodities", avaliou José Augusto de Castro, vice-presidente da AEB. A confirmarem-se as previsões será o terceiro ano consecutivo em que o país termina o exercício com superávit recorde na balança comercial. A entidade prevê exportações e importações recordes para 2005. Castro estima que as vendas externas atingirão US$ 114,5 bilhões, alta de 18,7% em relação a 2004. As importações devem atingir US$ 72,4 bilhões, 15,4% acima dos US$ 62,7 bilhões de 2004. (Valor Econômico - 05.08.2005)

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2 Produção industrial cresce pelo quarto mês seguido, diz IBGE

A produção industrial brasileira registrou alta de 1,6% em junho, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE. Trata-se do quarto mês seguido de crescimento. Na comparação com junho de 2004, o saldo continua positivo, com alta de 6,3%. No acumulado deste ano, a expansão é de 5%. Segundo o IBGE, a receita de expansão da indústria neste ano tem sido baseada em bens duráveis e nas exportações. Nos últimos meses, o IBGE identifica também uma recuperação da indústria extrativa e a manutenção do crédito aliado à queda da inflação como fatores benéficos. Apesar do desempenho positivo, pesquisas de sentimento do empresariado apontam que há indícios de acúmulo de estoque e receio de queda na demanda no próximo trimestre. (Folha de São Paulo - 05.08.05)

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3 Vendas reais da indústria sobem 4,5% no 1º semestre

As vendas reais da indústria cresceram 4,5% no primeiro semestre em relação a igual período do ano passado, conforme dados divulgados ontem pelo boletim Indicadores Industriais da CNI. No período, a massa salarial cresceu 8,96%, e o nível de utilização da capacidade instalada aumentou de 81,9% para 82,6% em junho, embora haja recuado em relação a junho de 2004, quando estava em 83,1%. O emprego industrial cresceu 6,36% no semestre, mantendo-se praticamente estável em junho, com alta de 0,08% sobre maio, quando houve expansão de 0,13%. Para a CNI, a desaceleração reflete o desaquecimento da atividade econômica iniciado no final do ano passado. (Jornal do Comércio - 05.08.05)

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4 Deflação do IGP-DI reduz dívidas estaduais

A deflação captada pelo IGP-DI a partir de maio já provocou queda, ainda que discreta, no estoque das dívidas estaduais refinanciadas pela União a partir de 1997. O saldo dos refinanciamentos concedidos com base na lei 9.496, que estava em R$ 249,797 bilhões ao fim de maio, encerrou junho em R$ 249,686 bilhões, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional. Embora o valor seja pequeno - R$ 111 milhões - foi a primeira queda pelo menos nos últimos 12 meses. A redução reflete a variação negativa de 0,25% no índice, em maio. Em junho, o IGP-DI registrou queda ainda maior, de 0,45%. Essa deflação vai aparecer no saldo do final de julho, ainda não divulgado. A nova deflação de julho - menos 0,40%, divulgada ontem - terá reflexos apenas no final de agosto. Segundo técnicos da área econômica, o comportamento do IGP-DI não é o único fator a propiciar queda. O bom desempenho da arrecadação dos governos estaduais, que em geral vem crescendo acima da inflação, tem ajudado, ao elevar, em alguns casos, o valor nominal do limite de comprometimento da receita com o pagamento da dívida. Dependendo do caso, esse teto é de 11% ou 13%. (Valor Econômico - 05.08.2005)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial abriu em alta nesta sexta-feira, mas já inverteu a tendência e opera em queda de 0,56%, abaixo dos R$ 2,30. Às 10h43m, a moeda americana era cotada a R$ 2,290 na compra e R$ 2,292 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com baixa de 0,25%, transacionado a R$ 2,3030 para compra e R$ 2,3050 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 05.08.2005)

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Internacional

1 Operadora de oleodutos norte-americana compra empresa canadense de energia

A operadora de oleodutos americana Kinder Morgan chegou a um acordo para comprar a empresa canadense de energia Terasen por cerca de US$ US$ 5,6 bilhões. A Kinder Morgan pagará 35,91 dólares canadenses (US$ 29,63) por cada ação da Terasen. Os acionistas da Terasen podem receber em dinheiro, em ações da Kinder Morgan ou ambas as opções. A operação totaliza US$ 3,1 bilhões e os US$ 2,5 bilhões restantes são de dívida da empresa. (Gazeta Mercantil - 05.08.2005)

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2 Analistas consideram que revés da Cnooc na compra de empresa norte-americana de petróleo e gás é passageiro

Apesar das crescentes necessidades energéticas da China para alimentar a sua economia em plena expansão, o fracasso da do grupo petrolífero chinês Cnooc na compra do americano Unocal, cuja compra teria sido a maior aquisição de uma companhia estrangeira por um grupo chinês, será um revés passageiro, estimam os analistas. "A Cnooc aprendeu uma boa lição com este caso: será preciso ponderar melhor os riscos políticos", diz o analista Kurt Barrow, associado ao gabinete do conselho de energia Purvin & Gertz, em Cingapura. A Cnooc precisará entre 80 e 100 milhões de toneladas de gás por ano para atender à demanda dos seus terminais. No momento, apenas tem garantidas cinco milhões de toneladas, adverte David Hurd, especialista em petróleo do Deutsche Bank, em Hong Cong. (Gazeta Mercantil - 05.08.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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