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IFE: nº 1.630 - 04 de agosto de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Edital de leilão de LTs deve ser aprovado nesta sexta-feira
2 TCE aponta irregularidades em projeto de PCHs em SC
3 Ciesp alerta para demora na concessão de licenças ambientais para projetos de energia
4 Ciesp aponta investimento em fontes alternativas de energia como solução para apagões

Empresas
1 Cemig apresenta lucro de R$ 1,041 bi no primeiro semestre
2 Cemig revê para cima expansão de mercado até o final de 2005
3 Cemig revê volume de investimentos em 2005
4 Cemig pode realizar aquisições de projetos hidrelétricos já licitados
5 Cemig vai realizar parcerias com iniciativa privada para participar de leilão de energia nova
6 Cemig avalia aquisição de ativos na área de distribuição
7 Cemig busca novas oportunidades de negócio no mercado externo
8 Coelce recebe autorização da justiça para aplicar reajuste tarifário integralmente

9 Copel pode perder comando sobre energia

10 STJ suspende decisão que impede reajuste de tarifas pela Coelce

11 CEEE investe R$ 6 mi na renovação da área de atendimento ao consumidor

12 Light desenvolve sistema para detectar risco de inadimplência de grandes clientes

13 Cotações da Eletrobrás

14 Curtas

Leilões
1 MME vai colocar em consulta pública minuta dos contratos de compra e venda do leilão de energia nova

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia desacelera em julho
2 Consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste aumentou 5,5% acumulado até julho
3 Volume armazenado dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 77,8%

4 Nível dos reservatórios do submercado Sul está em 90,1%

5 O submercado Nordeste apresenta 84,2% de capacidade em seus reservatórios

6 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 83,5%

Gás e Termelétricas
1 Lula inaugura hoje terceira maior usina de biodiesel do país
2 Bahia e Amazonas elaborarão norma para o licenciamento de termoelétricas

Grandes Consumidores
1 Braskem reajusta preço e aposta na retomada de vendas
2 Braskem fecha acordo para agilizar compra de máquinas e equipamentos importados
3 Exportação faz ganho da Gerdau crescer 32%

Economia Brasileira
1 Brasil continua atraente para investidor externo
2 Venda da indústria sobe 4,5% no semestre, apura CNI

3 Vendas da indústria do Rio crescem 19,4% em junho
4 IGP-DI tem deflação pelo terceiro mês, mas preços ao consumidor sobem
5 IPC-Fipe sobe 0,30%
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Grupo de Energia do BID avaliação prévia do modelo de contratos é fundamental

Regulação e Novo Modelo

1 Edital de leilão de LTs deve ser aprovado nesta sexta-feira

A Aneel deve aprovar na sexta-feira, 5 de agosto, a minuta do edital do leilão de linhas de transmissão de 2005. Neste dia, a diretoria do órgão regulador se reunirá extraordinariamente para analisar o documento. De acordo com o programa de transmissão da Aneel, devem ser levadas ao próximo leilão cerca de 3,5 mil km de novas linhas, com tensão que variam de 230 a 525 kV. (Canal Energia - 03.08.2005)

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2 TCE aponta irregularidades em projeto de PCHs em SC

O Tribunal de Contas do Estado (TCE), em resposta à afirmação do presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, de que SC estaria perdendo investimento de R$ 500 milhões pela demora do TCE em avaliar o projeto de construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), atribui o fato à necessidade de aprofundar os estudos. Isto porque o projeto apresenta 13 irregularidades. (Elétrica - 03.08.2005)

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3 Ciesp alerta para demora na concessão de licenças ambientais para projetos de energia

Segundo o diretor de infra-estrutura do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Newton Duarte, a demora na concessão de licenças ambientais para novos projetos de energia cria o risco de o Brasil enfrentar novo "apagão" a partir de 2009. A demora impede a realização do leilão de energia nova. Duarte considera difícil o governo cumprir a promessa de realizá-lo ainda em 2005. Segundo o diretor da Ciesp, a oferta de energia no país tem crescido abaixo do aumento da demanda. No primeiro semestre, o consumo de energia subiu 6,2%. Tradicionalmente, o aumento costuma ser ainda maior no segundo semestre. Para atender a esse aumento, diz Duarte, seria necessário adicionar 4.800 MW de energia nova por ano. No entanto os projetos em andamento só são capazes de gerar cerca de 2.500 MW por ano até 2009. Duarte teme ainda a reação dos investidores privados no leilão em razão dos baixos preços pagos pela energia na última licitação, realizada no início do ano. (Folha de São Paulo - 04.08.2005)

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4 Ciesp aponta investimento em fontes alternativas de energia como solução para apagões

A solução para que não haja apagão, na visão do diretor de infra-estrutura do Ciesp, Newton Duarte, seria o governo investir em formas alternativas de energia para diversificar a matriz. "A Petrobras precisa desenvolver o gás da bacia de Santos para não dependermos do gás boliviano", afirma. O diretor lembra ainda de projetos alternativos de energia, como a biomassa. (Folha de São Paulo - 04.08.2005)

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Empresas

1 Cemig apresenta lucro de R$ 1,041 bi no primeiro semestre

A Cemig apresentou lucro líquido de R$ 1.041 milhões no período de janeiro a junho de 2005, com um crescimento de 87% comparado ao lucro líquido do período de 2004. No segundo trimestre de 2005, o lucro líquido foi de R$ 487 milhões, registrando um aumento de 87% em relação ao segundo trimestre de 2004. O presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, disse o resultado foi favorecido principalmente por uma gestão voltada para a excelência operacional com redução de custos operacionais. Estes, no primeiro semestre, foram 3% menores comparados a 2004, o que garantiu crescimento bastante forte do nosso lucro, 87%, apesar do aumento da receita com fornecimento bruto de energia elétrica ter sido de apenas 3,4%. A receita líquida atingiu R$ 4.264 milhões no período de janeiro a junho de 2005 em comparação a R$ 4.123 milhões no período de 2004. O resultado operacional, acumulado no ano, atingiu a R$ 1.389 milhões, 63% superior ao do ano passado, o que resultou em uma geração de caixa, medida pelo Ebitda, de R$ 1.675 milhões. A dívida total atingiu a R$ 4.513 milhões dos quais R$ 3.596 milhões, em moeda nacional e R$ 917 milhões em moeda estrangeira. A parcela da dívida vincenda nos próximos doze meses atinge a R$ 968 milhões. (Elétrica - 03.08.2005)

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2 Cemig revê para cima expansão de mercado até o final de 2005

O alto crescimento de mercado está fazendo com que a Cemig reveja suas previsões. A empresa apurou um crescimento de 7% no volume de vendas de energia elétrica no segundo trimestre do ano, em relação ao mesmo período de 2004, totalizando 10,15 mil GWh. "Foi o melhor desempenho em 10 anos, ultrapassa o nível pré-apagão", afirmou o diretor-presidente da companhia, Djalma Bastos de Morais. De acordo com ele, a expectativa da companhia mineira era de um crescimento de 3,5% para o período e de 4% a 4,5% para 2005. "Já estamos revendo nossa projeção", disse. O destaque foi o segmento rural, que apresentou aumento de 15%, seguido da classe comercial, que cresceu 9,2%. O consumo das residências, que vinha se mantendo estável, apresentou ampliação de 3,8% nas vendas, enquanto as indústrias, que respondem por 59% do mercado da Cemig, teve aumento de 2,7%. (Gazeta Mercantil - 04.08.2005)

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3 Cemig revê volume de investimentos em 2005

A Cemig deverá fazer revisão no volume de investimentos a ser realizado em 2005. Inicialmente estava prevista a aplicação R$ 2 bilhões. Porém, até junho apenas R$ 377 milhões foram realizados, sendo R$ 165 milhões em geração, R$ 169 milhões em distribuição e R$ 13 milhões nos sistema de transmissão e subtransmissão. Segundo Flávio Decat de Moura, diretor de finanças e relações com investidores, o baixo volume de investimentos do primeiro semestre é decorrente do processo de desverticalização da companhia, hoje já encerrado, que paralisou os projetos da empresa. "Estamos fazendo uma revisão do orçamento de investimentos, mas não vamos realizar os R$ 2 bilhões este ano", admitiu Moura. Ele não soube precisar quanto do volume total inicialmente previsto será efetivamente aplicado, mas reconheceu que "haverá uma redução substancial". Parte dos investimentos não realizados é do programa Luz para Todos, que pelo planejamento deveria ligar este ano 76 mil propriedades rurais. "Estamos em negociação com o MME e com a Eletrobrás, para resolver a questão", justificou. (Gazeta Mercantil - 04.08.2005)

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4 Cemig pode realizar aquisições de projetos hidrelétricos já licitados

A Cemig está avaliando a possibilidade de realizar aquisições de projetos hidrelétricos já licitados pelo governo. Segundo Flávio Decat, diretor de Finanças e de Relações com Investidores da empresa, não existem negociações com donos de usinas, mas há o interesse em adquirir concessões de hidrelétricas, principalmente as que não começaram a construção. "Estamos avaliando os projetos que trarão melhor retorno para a companhia, mas ainda não identificamos nenhum empreendimento em potencial", contou o diretor. (Canal Energia - 03.08.2005)

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5 Cemig vai realizar parcerias com iniciativa privada para participar de leilão de energia nova

A Cemig vai participar do leilão de energia nova, previsto para acontecer na primeira quinzena dezembro. A participação da companhia, explicou Flávio Decat, diretor de Finanças e de Relações com Investidores da empresa, se dará por meio de parcerias com a iniciativa privada. A empresa também busca parceiros privados para o leilão de energia nova. (Canal Energia - 03.08.2005)

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6 Cemig avalia aquisição de ativos na área de distribuição

A Cemig está avaliando a possibilidade de adquirir ativos na área de distribuição. "O interesse é grande, mas o ativo também precisa ser atraente para que possamos entrar no negócio", observou Flávio Decat, diretor de Finanças e de Relações com Investidores da empresa. (Canal Energia - 03.08.2005)

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7 Cemig busca novas oportunidades de negócio no mercado externo

Segundo Wilson Brumer, presidente do Conselho de Administração da Cemig, a empresa tem procurado novas oportunidades de negócios e isso inclui o mercado externo. "Nosso foco é identificar bons negócios para a empresa, seja no mercado interno ou externo", comentou Brumer. O executivo acrescentou que outros países, como Bolívia e Uruguai, também estão na mira da empresa. Em ambos os casos, a companhia atuaria como prestadora de serviços para empresas locais dos dois países. Recentemente, a companhia, em parceria com a Alusa, ganhou a concorrência para construir e operar a linha de transmissão Charrúa/Nueva Temuco, no Chile. (Canal Energia - 03.08.2005)

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8 Coelce recebe autorização da justiça para aplicar reajuste tarifário integralmente

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Edson Vidigal, suspendeu nesta quarta-feira (03/08) a decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região que impedia a Coelce de aplicar integralmente o reajuste tarifário de 23,59%, definido pela Aneel. O ministro Vidigal, em sua decisão, destacou que "o descumprimento de cláusulas contratuais, impedindo a correção do valor real da tarifa, nos termos em que previsto no contrato de concessão, causa sérios prejuízos financeiros à concessionária, podendo afetar gravemente a qualidade dos serviços prestados e sua manutenção". (Canal Energia - 03.08.2005)

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9 Copel pode perder comando sobre energia

O deputado estadual Rafael Greca de Macedo (PMDB-PR) encaminhou um pedido oficial de esclarecimentos ao governador do Estado e à Copel sobre a possibilidade da empresa perder o controle das operações de energia elétrica no Paraná. Segundo o deputado, a informação que ele obteve é que a partir de janeiro de 2006, o ONS, instituição da iniciativa privada, passaria a ter o comando do sistema elétrico nos Estados, hoje em poder das principais empresas de energia do País. De acordo com o deputado, a partir de uma central regional em Florianópolis, o ONS passaria a controlar todas as operações das empresas. A preocupação de Greca é que em caso de queda de energia em qualquer região do Estado, o serviço pode demorar mais a ser restabelecido.Segundo ele está previsto também a transferência para o ONS da responsabilidade da operação hidráulica do Rio Iguaçu. A assessoria da Copel admitiu que existe a intenção do ONS operar os sistemas e unidades mais importantes para operar o sistema interligado nacional. A assessoria de imprensa do ONS negou que a instituição tenha interesse no controle das usinas das empresas estaduais. (Elétrica - 03.08.2005)

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10 STJ suspende decisão que impede reajuste de tarifas pela Coelce

Está suspensa a decisão que pretendia impedir a Coelce de cobrar tarifas de energia elétrica com reajuste definido pela Aneel. O presidente do Superior Tribunal de Justiça suspendeu decisão do Tribunal Regional Federal que concedeu antecipação de tutela para impedir a cobrança com reajuste. A Coelce pediu a suspensão da decisão ao presidente do TRF, mas o pedido foi negado. A Aneel dirigiu, então, ao STJ este pedido de suspensão da antecipação da tutela, alegando possibilidade de lesão ao interesse público, à ordem administrativa e à economia pública. Segundo a Aneel, a manutenção da antecipação de tutela que limitou em mais da metade o reajuste homologado pela própria Aneel culminará por destruir a credibilidade que o Governo vem tentando conquistar perante os investidores ao longo dos anos. (Elétrica - 03.08.2005)

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11 CEEE investe R$ 6 mi na renovação da área de atendimento ao consumidor

A CEEE está investindo cerca de R$ 6 milhões na renovação da área de atendimento ao consumidor, projeto que, até o fim do ano, vai envolver 26 agências. Segundo a assessoria de imprensa, o montante destinado a cada agência está em torno de R$ 150 mil em média. As mudanças nessas unidades começaram em dezembro do ano passado pelo litoral norte do Rio Grande do Sul devido ao grande fluxo de pessoas durante o verão. Agora, de acordo com a assessoria, a CEEE se concentra em Porto Alegre e nos municípios vizinhos. A CEEE injetou R$ 1,5 milhão para aumentar a captação de ligações. Atualmente, 65% da demanda por atendimento é feito através da central telefônica da empresa. (Canal Energia - 03.08.2005)

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12 Light desenvolve sistema para detectar risco de inadimplência de grandes clientes

A Light vai desenvolver um sistema para detectar os riscos de inadimplência entre os grandes consumidores de energia. O projeto vai mapear o grande cliente e apontar, de acordo com as informações fornecidas, quais seriam os grupos de riscos. A solução será desenvolvida pela PUC-RJ e vai receber investimentos de R$ 385,4 mil. O contrato para o início da pesquisa, que terá duração de 12 meses, os estudos devem começar neste mês de agosto. A nova tecnologia vai agregar fatores de mercado de cada consumidor, ou seja, aqueles que influenciam o bom funcionamento de uma indústria, por exemplo. Entre as iniciativas previstas para a prevenção da inadimplência, estão ações de pré-cobrança, opções diferentes para o pagamento das contas e até orientações de uso eficiente da energia, para reduzir a conta do grande consumidor de modo que ele possa pagar. (Canal Energia - 03.08.2005)

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13 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 03-07-2005, o IBOVESPA fechou a 26.714,07 pontos, representando uma baixa de 0,28% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,61 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,41%, fechando a 8.209,14 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 103,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 32,50 ON e R$ 31,01 PNB, baixa de 4,02% e 3,09%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 11,9 milhões as ON e R$ 33,6 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 33% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 04-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,20 as ações ON, baixa de 0,92% em relação ao dia anterior e R$ 30,51 as ações PNB, baixa de 1,61% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 04.08.2005)

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14 Curtas

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, vai se desligar do conselho de administração da Eletrobrás. Segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, a ministra está encaminhando correspondência à estatal formalizado o afastamento. A tendência é que o ministro Silas Rondeau assuma a presidência do conselho. Dilma continuará à frente do conselho de administração da Petrobras. (Canal Energia - 03.08.2005)

A Aneel realizará na próxima quinta-feira, 04 de agosto, às 14 horas, audiência pública para apresentar o processo de revisão tarifária periódica da Celg. A Aneel propôs percentual médio de 4,02% sobre as tarifas de 1,852 milhão de clientes da distribuidora em 234 municípios. (Canal Energia - 03.08.2005)

A Bandeirante Energia lançou, em julho, seu novo portal de serviços na internet. A mudança inclui a parte externa e o conteúdo. O objetivo foi tornar o ambiente mais amigável para o consumidor que procura os serviços da agência virtual e ainda fixar a nova marca da Bandeirante Energia. (Canal Energia - 03.08.2005)

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Leilões

1 MME vai colocar em consulta pública minuta dos contratos de compra e venda do leilão de energia nova

O MME espera colocar em consulta pública na internet até o final da semana que vem a minuta dos contratos de compra e venda entre distribuidores e geradores para o leilão de energia nova. Além do modelo do Contrato de Comercialização de Energia em Ambiente Regulado (CCEAR), como serão chamados os documentos oriundos do leilão, também será divulgado o Contrato de Constituição de Garantias (CCG), anexo do CCEAR que tratará das formas de pagamento das empresas de distribuição com os investidores. Segundo a chefe da assessoria financeira do MME, Élbia Melo, o CCG terá a condição de fornecer aos investidores do leilão um modelo robusto de garantias, com vistas a sustentar os financiamentos - especialmente por parte do BNDES, que prepara junto com a equipe do governo um pacote específico para o leilão. O pacote financeiro só deverá ser divulgado pelo BNDES e pelo MME um mês antes do leilão, possivelmente em novembro. (Canal Energia - 03.08.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia desacelera em julho

Em julho, o consumo de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), que exclui a região Norte isolada, foi de 32.559 GWh, apenas 2,3% acima do crescimento verificado em julho de 2004. No acumulado entre janeiro e julho, o consumo de energia aumentou 5,8% comparado ao mesmo período de 2004. Na comparação com junho, o consumo de energia no SIN aumentou somente 0,86%. Já na comparação com janeiro - quando o consumo foi de 33.772 GWh, 7,1% acima do mesmo mês de 2004 - , o resultado de julho mostra queda de 3,4%. (Valor Econômico - 04.08.2005)

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2 Consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste aumentou 5,5% acumulado até julho

No acumulado até julho, o consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste aumentou 5,5%, enquanto no Sul cresceu 5,5% . No Nordeste, foi de 8,7%, e no Norte interligado, 3,8%. Na região Sul, onde a quebra da safra agrícola influenciou o agronegócio, o consumo de energia aumentou apenas 0,6% em julho. Já no Nordeste, o crescimento foi de 9,1% entre janeiro e junho, mas o resultado de julho reduziu a média dos sete meses para 8,7%. No primeiro semestre do ano, o sistema interligado consumiu 6,9% mais energia que no mesmo período de 2004. Esse resultado ficou acima da previsão do ONS para o semestre, que era de 6,6%. O ONS prevê crescimento de 5,9% do consumo de energia elétrica em 2005. (Valor Econômico - 04.08.2005)

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3 Volume armazenado dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 77,8%

O índice de armazenamento do submercado está em 77,8%, com queda de 0,2% em relação ao dia 1° de agosto. O volume fica 30,2% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Nova Ponte e Miranda operam, respectivamente, com 95 % e 69,4% de capacidade. (Canal Energia - 03.08.2005)

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4 Nível dos reservatórios do submercado Sul está em 90,1%

O submercado apresenta 90,1% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,3% no índice de armazenamento da região. A hidrelétrica de S. Santiago registra 93,3% de volume armazenado. (Canal Energia - 03.08.2005)

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5 O submercado Nordeste apresenta 84,2% de capacidade em seus reservatórios

O volume armazenado da região está em 84,2%, com queda de 0,2% em relação ao dia anterior. O índice fica 49,5% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 83,3% de sua capacidade. (Canal Energia - 03.08.2005)

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6 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 83,5%

O nível dos reservatórios da região está em 83,5%, com queda de 0,45% em relação ao dia anterior, 1° de agosto. A usina de Tucuruí opera com 86,3% de capacidade. (Canal Energia - 03.08.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Lula inaugura hoje terceira maior usina de biodiesel do país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura hoje, na cidade piauiense de Floriano, a terceira maior usina de biodiesel do país, de propriedade do grupo empresarial Brasil Ecodiesel. A fábrica, que produzirá combustível a partir do beneficiamento do óleo da mamona, tem capacidade para processar até 25 milhões de litros de biodiesel por ano. A idéia é que toda a matéria-prima (mamona) para o funcionamento da usina seja fornecida por agricultores familiares. (Jornal do Brasil - 04.08.2005)

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2 Bahia e Amazonas elaborarão norma para o licenciamento de termoelétricas

Os estados da Bahia e do Amazonas vão elaborar conjuntamente uma proposta de norma técnica que vai servir para os seus órgãos ambientais utilizarem no licenciamento ambiental de usinas termoelétricas. A parceria foi acertada durante a visita do secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Virgílio Viana, ao Centro de Recursos Ambientais (CRA) e, posteriormente, ao secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Khoury. Após trocarem informações sobre o processo de licenciamento ambiental em cada estado, será elaborada a norma, visando unificar os procedimentos durante o processo de análise dos pedidos de licenciamento desse tipo de empreendimento. Além de ser adotada pelos dois estados - após aprovação dos respectivos conselhos ambientais - a norma será encaminhada como sugestão à Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), para que outros estados possam adotá-la. (Elétrica - 03.08.2005)

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Grandes Consumidores

1 Braskem reajusta preço e aposta na retomada de vendas

A Braskem, que anunciou ontem lucro líquido de R$ 428 milhões no segundo trimestre, reajustou os preços de seus principais produtos sob a perspectiva de uma retomada do mercado petroquímico. "Estamos esperando uma recuperação nos preços e das margens no terceiro trimestre", disse o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich. A empresa reajustou, em 1º de agosto, em cerca de 10%, os preços das resinas de polietileno e polipropileno, as duas mais usados pela indústria do plástico. No segundo trimestre, a companhia petroquímica enfrentou um cenário menos favorável, com encolhimento do mercado interno e aumento dos custos com a principal matéria-prima. Os gastos com a compra de nafta, que aumentou 26% em dólar, somaram R$ 824 milhões no primeiro semestre. Houve também queda nos preços das resinas no mercado internacional, que serve de parâmetro para o realinhamento de preços da empresa brasileira. Mas, desde a segunda quinzena de junho, os preços das resinas reverteram a tendência no mercado asiático, voltando a aumentar. O preço do polietileno de baixa densidade linear subiu de US$ 980 por tonelada em junho para US$ 1,1 mil tonelada em julho, informou a empresa. (Valor Econômico - 04.08.2005)

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2 Braskem fecha acordo para agilizar compra de máquinas e equipamentos importados

Para se preparar para os novos investimentos, a Braskem lançou mão de um novo instrumento financeiro que permitirá agilizar a compra de máquinas e equipamentos importados. A empresa fechou com o banco francês Natexis um contrato master, chamado de "global framework agreement", que cobre riscos político e comercial das principais agências de crédito de exportação. Ao tomar um empréstimo para a compra de uma máquina no exterior, a Braskem incorpora o financiamento ao contrato master, dando mais flexibilidade à companhia. A operação permitirá a empresa sacar até US$ 300 milhões pelo prazo de cinco anos. O prazo para o repagamento dos empréstimos incluídos no contrato master será de dez anos. O custo é de 5% a 5,5% ao ano. A linha atende os produtores de equipamentos da Itália, França, Alemanha, Inglaterra, Canadá e Estados Unidos. A Braskem negocia também uma operação similar no Japão. (Valor Econômico - 04.08.2005)

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3 Exportação faz ganho da Gerdau crescer 32%

O Grupo Gerdau lucrou no primeiro semestre R$ 1,7 bilhão, um crescimento de 32% sobre os seis primeiros meses de 2004. As exportações compensaram a queda de 11,3% nas vendas internas. "As taxas de juros e a apreciação do real influenciaram na queda das vendas internas. Mas no primeiro semestre as exportações a partir do Brasil chegaram a 1,5 milhão de toneladas, gerando US$ 628,1 milhões, um aumento de 11,9% em volume e 23,3% em receita", disse o diretor financeiro da Gerdau, Osvaldo Schirmer. De janeiro a junho, a Gerdau faturou R$ 13,4 bilhões, uma alta de 18,6%. O grupo investiu US$ 279,3 milhões no Brasil e, até 2007, deverá gastar US$ 2,4 bilhões para ampliar a produção de aço de 7,5 milhões para 11,7 milhões de toneladas. O cenário político, no entanto, pode afetar os investimentos privados, disse o vice-presidente sênior, Frederico Gerdau Johannpeter: "A economia está blindada, mas os problemas políticos estão afetando investimentos privados. No entanto, acreditamos em crescimento no mercado interno no último trimestre". (O Globo - 04.08.2005)

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Economia Brasileira

1 Brasil continua atraente para investidor externo

A liquidez internacional é boa e crise política não contamina a macroeconomia. Apesar da tormenta política, a boa liquidez internacional e os fundamentos da economia brasileira têm criado um ambiente favorável para os mercados financeiros. O risco-Brasil caiu ontem 1% e fechou em 388 pontos-base. Na Bolsa de Valores de São Paulo, que ontem teve uma ligeira variação negativa de 0,2%, o Ibovespa atingiu um recorde histórico em dólares, indo a 11.600 pontos, o maior nível desde junho de 1998, quando o dólar era cotado a R$ 1,15. Em julho, os estrangeiros foram os maiores investidores na Bolsa, com participação de 34,7% no volume total de negócios (R$ R$ 28,23 bilhões). Balanço divulgado pela Bolsa informa que o volume de compras de ações (R$ 10,95 bilhões) realizadas pelos estrangeiros superou o de vendas em R$ 2,50 bilhões no mês passado. Com isso, o saldo anual está positivo em R$ 3 bilhões. (Gazeta Mercantil - 04.08.05)

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2 Venda da indústria sobe 4,5% no semestre, apura CNI

As vendas reais da indústria brasileira aumentaram 1,53% em junho, na comparação com maio, em termos dessazonalizados. Se não forem descontados os fatores sazonais, porém, as vendas apontaram alta de 4,36%, relativamente a maio. Ante o mesmo mês de 2004, houve alta de 2,93%, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). No acumulado do primeiro semestre, houve expansão de 4,50% nas vendas reais.A pesquisa da entidade é realizada mensalmente em 12 estados, com cerca de 3 mil empresas. (Valor Econômico - 04.08.05)

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3 Vendas da indústria do Rio crescem 19,4% em junho

A pesquisa de indicadores econômicos da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) mostra forte crescimento das vendas em junho. De acordo com o estudo divulgado nesta terça-feira, as vendas reais saltaram 19,4% ante o resultado de maio. Com ajuste sazonal, o crescimento é de 13,81%. Na comparação com junho de 2004, a expansão das vendas reais atinge a expressiva marca de 52,08%. A Firjan explica que o bom resultado das vendas em junho foi liderado pela indústria química e de metalurgia. Em relação ao resultado de maio, as vendas do setor químico cresceram 32,98%. Já as metalúrgicas registraram aumento de 18,32%. Na contramão do bom resultado das vendas, o uso da capacidade instalada diminui. O índice estava em 78,03% em maio e recuou para 77,71% em junho. O estudo ainda mostra que a quantidade de horas trabalhadas teve aumento de 2,8% ante maio. Na comparação com junho de 2004, o crescimento atinge 7,2%. Já a massa salarial da indústria do Rio de Janeiro cresceu 1,48% ante maio e 5,23% em relação a junho do ano passado. Por fim, a pesquisa mostra que o pessoal ocupado pelo setor teve, na comparação com maio, ligeiro acréscimo de 0,44%. Ante junho de 2004, o pessoal ocupado aumentou 2,62%.(Valor Econômico - 04.08.05)

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4 IGP-DI tem deflação pelo terceiro mês, mas preços ao consumidor sobem

A inflação medida pelo IGP-DI registrou uma taxa negativa de 0,40% em julho, segundo dados divulgados hoje pela FGV. Trata-se da terceira deflação consecutiva verificada neste índice. Apesar do recuo nos preços, dois dos três componentes do índice mostraram acréscimo em suas taxas: a inflação no varejo e no atacado. O IPA registrou uma taxa negativa de 0,69%. No mês anterior, a queda dos preços havia sido mais intensa: -0,78%. (Folha de São Paulo - 04.08.05)

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5 IPC-Fipe sobe 0,30%

O IPC-Fipe subiu 0,30% em julho, após ter registrado deflação de 0,20% no mês anterior. "A aceleração de preços em julho era prevista e não traz nenhuma preocupação", afirmou o coordenador do índice, Paulo Picchetti. "Nossa projeção do IPC para 2005 está mantida entre 5% e 5,5%, com uma média mensal de inflação em torno de 0,30%." (Gazeta Mercantil - 04.08.05)

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6 Dólar ontem e hoje

Às 12h13m, o dólar à vista inverteu a tendência e recua 0,47%, cotado a R$ 2,298 na compra e R$ 2,300 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1,32%, para R$ 2,3090 na compra e R$ 2,3110 na venda - menor valor desde 12 de abril de 2002 (R$ 2,2940). (O Globo Online e Valor Online - 04.08.2005)

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Internacional

1 Grupo de Energia do BID avaliação prévia do modelo de contratos é fundamental

Para Roberto Vellutini, chefe do Grupo de Energia do BID para o setor privado, a avaliação prévia do modelo dos contratos de compra e venda de energia e de garantias será fundamental para que os financiadores internacionais demonstrem interesse em participar do negócio. Ele explica que a preocupação maior com a avaliação prévia das minutas é identificar possíveis deficiências e brechas, de ordem legal ou comercial, que possam comprometer mais adiante a concessão de crédito. O tempo mínimo necessário para esse pente-fino, diz ele, é de aproximadamente três meses. (Canal Energia - 03.08.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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