l IFE:
nº 1.630 - 04 de agosto de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Edital de leilão de LTs deve ser aprovado nesta sexta-feira A Aneel
deve aprovar na sexta-feira, 5 de agosto, a minuta do edital do leilão
de linhas de transmissão de 2005. Neste dia, a diretoria do órgão regulador
se reunirá extraordinariamente para analisar o documento. De acordo com
o programa de transmissão da Aneel, devem ser levadas ao próximo leilão
cerca de 3,5 mil km de novas linhas, com tensão que variam de 230 a 525
kV. (Canal Energia - 03.08.2005) 2 TCE aponta irregularidades em projeto de PCHs em SC O Tribunal
de Contas do Estado (TCE), em resposta à afirmação do presidente da Celesc,
Carlos Rodolfo Schneider, de que SC estaria perdendo investimento de R$
500 milhões pela demora do TCE em avaliar o projeto de construção de Pequenas
Centrais Hidrelétricas (PCHs), atribui o fato à necessidade de aprofundar
os estudos. Isto porque o projeto apresenta 13 irregularidades. (Elétrica
- 03.08.2005) 3 Ciesp alerta para demora na concessão de licenças ambientais para projetos de energia Segundo
o diretor de infra-estrutura do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado
de São Paulo), Newton Duarte, a demora na concessão de licenças ambientais
para novos projetos de energia cria o risco de o Brasil enfrentar novo
"apagão" a partir de 2009. A demora impede a realização do leilão de energia
nova. Duarte considera difícil o governo cumprir a promessa de realizá-lo
ainda em 2005. Segundo o diretor da Ciesp, a oferta de energia no país
tem crescido abaixo do aumento da demanda. No primeiro semestre, o consumo
de energia subiu 6,2%. Tradicionalmente, o aumento costuma ser ainda maior
no segundo semestre. Para atender a esse aumento, diz Duarte, seria necessário
adicionar 4.800 MW de energia nova por ano. No entanto os projetos em
andamento só são capazes de gerar cerca de 2.500 MW por ano até 2009.
Duarte teme ainda a reação dos investidores privados no leilão em razão
dos baixos preços pagos pela energia na última licitação, realizada no
início do ano. (Folha de São Paulo - 04.08.2005) 4
Ciesp aponta investimento em fontes alternativas de energia como solução
para apagões
Empresas 1 Cemig apresenta lucro de R$ 1,041 bi no primeiro semestre A Cemig
apresentou lucro líquido de R$ 1.041 milhões no período de janeiro a junho
de 2005, com um crescimento de 87% comparado ao lucro líquido do período
de 2004. No segundo trimestre de 2005, o lucro líquido foi de R$ 487 milhões,
registrando um aumento de 87% em relação ao segundo trimestre de 2004.
O presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, disse o resultado foi
favorecido principalmente por uma gestão voltada para a excelência operacional
com redução de custos operacionais. Estes, no primeiro semestre, foram
3% menores comparados a 2004, o que garantiu crescimento bastante forte
do nosso lucro, 87%, apesar do aumento da receita com fornecimento bruto
de energia elétrica ter sido de apenas 3,4%. A receita líquida atingiu
R$ 4.264 milhões no período de janeiro a junho de 2005 em comparação a
R$ 4.123 milhões no período de 2004. O resultado operacional, acumulado
no ano, atingiu a R$ 1.389 milhões, 63% superior ao do ano passado, o
que resultou em uma geração de caixa, medida pelo Ebitda, de R$ 1.675
milhões. A dívida total atingiu a R$ 4.513 milhões dos quais R$ 3.596
milhões, em moeda nacional e R$ 917 milhões em moeda estrangeira. A parcela
da dívida vincenda nos próximos doze meses atinge a R$ 968 milhões. (Elétrica
- 03.08.2005) 2 Cemig revê para cima expansão de mercado até o final de 2005 O alto crescimento de mercado está fazendo com que a Cemig reveja suas previsões. A empresa apurou um crescimento de 7% no volume de vendas de energia elétrica no segundo trimestre do ano, em relação ao mesmo período de 2004, totalizando 10,15 mil GWh. "Foi o melhor desempenho em 10 anos, ultrapassa o nível pré-apagão", afirmou o diretor-presidente da companhia, Djalma Bastos de Morais. De acordo com ele, a expectativa da companhia mineira era de um crescimento de 3,5% para o período e de 4% a 4,5% para 2005. "Já estamos revendo nossa projeção", disse. O destaque foi o segmento rural, que apresentou aumento de 15%, seguido da classe comercial, que cresceu 9,2%. O consumo das residências, que vinha se mantendo estável, apresentou ampliação de 3,8% nas vendas, enquanto as indústrias, que respondem por 59% do mercado da Cemig, teve aumento de 2,7%. (Gazeta Mercantil - 04.08.2005) 3 Cemig revê volume de investimentos em 2005 A Cemig
deverá fazer revisão no volume de investimentos a ser realizado em 2005.
Inicialmente estava prevista a aplicação R$ 2 bilhões. Porém, até junho
apenas R$ 377 milhões foram realizados, sendo R$ 165 milhões em geração,
R$ 169 milhões em distribuição e R$ 13 milhões nos sistema de transmissão
e subtransmissão. Segundo Flávio Decat de Moura, diretor de finanças e
relações com investidores, o baixo volume de investimentos do primeiro
semestre é decorrente do processo de desverticalização da companhia, hoje
já encerrado, que paralisou os projetos da empresa. "Estamos fazendo uma
revisão do orçamento de investimentos, mas não vamos realizar os R$ 2
bilhões este ano", admitiu Moura. Ele não soube precisar quanto do volume
total inicialmente previsto será efetivamente aplicado, mas reconheceu
que "haverá uma redução substancial". Parte dos investimentos não realizados
é do programa Luz para Todos, que pelo planejamento deveria ligar este
ano 76 mil propriedades rurais. "Estamos em negociação com o MME e com
a Eletrobrás, para resolver a questão", justificou. (Gazeta Mercantil
- 04.08.2005) 4
Cemig pode realizar aquisições de projetos hidrelétricos já licitados
5 Cemig vai realizar parcerias com iniciativa privada para participar de leilão de energia nova A Cemig
vai participar do leilão de energia nova, previsto para acontecer na primeira
quinzena dezembro. A participação da companhia, explicou Flávio Decat,
diretor de Finanças e de Relações com Investidores da empresa, se dará
por meio de parcerias com a iniciativa privada. A empresa também busca
parceiros privados para o leilão de energia nova. (Canal Energia - 03.08.2005)
6 Cemig avalia aquisição de ativos na área de distribuição A Cemig
está avaliando a possibilidade de adquirir ativos na área de distribuição.
"O interesse é grande, mas o ativo também precisa ser atraente para que
possamos entrar no negócio", observou Flávio Decat, diretor de Finanças
e de Relações com Investidores da empresa. (Canal Energia - 03.08.2005)
7 Cemig busca novas oportunidades de negócio no mercado externo Segundo
Wilson Brumer, presidente do Conselho de Administração da Cemig, a empresa
tem procurado novas oportunidades de negócios e isso inclui o mercado
externo. "Nosso foco é identificar bons negócios para a empresa, seja
no mercado interno ou externo", comentou Brumer. O executivo acrescentou
que outros países, como Bolívia e Uruguai, também estão na mira da empresa.
Em ambos os casos, a companhia atuaria como prestadora de serviços para
empresas locais dos dois países. Recentemente, a companhia, em parceria
com a Alusa, ganhou a concorrência para construir e operar a linha de
transmissão Charrúa/Nueva Temuco, no Chile. (Canal Energia - 03.08.2005)
8 Coelce recebe autorização da justiça para aplicar reajuste tarifário integralmente O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Edson Vidigal, suspendeu nesta quarta-feira (03/08) a decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região que impedia a Coelce de aplicar integralmente o reajuste tarifário de 23,59%, definido pela Aneel. O ministro Vidigal, em sua decisão, destacou que "o descumprimento de cláusulas contratuais, impedindo a correção do valor real da tarifa, nos termos em que previsto no contrato de concessão, causa sérios prejuízos financeiros à concessionária, podendo afetar gravemente a qualidade dos serviços prestados e sua manutenção". (Canal Energia - 03.08.2005) 9 Copel pode perder comando sobre energia O deputado estadual Rafael Greca de Macedo (PMDB-PR) encaminhou um pedido oficial de esclarecimentos ao governador do Estado e à Copel sobre a possibilidade da empresa perder o controle das operações de energia elétrica no Paraná. Segundo o deputado, a informação que ele obteve é que a partir de janeiro de 2006, o ONS, instituição da iniciativa privada, passaria a ter o comando do sistema elétrico nos Estados, hoje em poder das principais empresas de energia do País. De acordo com o deputado, a partir de uma central regional em Florianópolis, o ONS passaria a controlar todas as operações das empresas. A preocupação de Greca é que em caso de queda de energia em qualquer região do Estado, o serviço pode demorar mais a ser restabelecido.Segundo ele está previsto também a transferência para o ONS da responsabilidade da operação hidráulica do Rio Iguaçu. A assessoria da Copel admitiu que existe a intenção do ONS operar os sistemas e unidades mais importantes para operar o sistema interligado nacional. A assessoria de imprensa do ONS negou que a instituição tenha interesse no controle das usinas das empresas estaduais. (Elétrica - 03.08.2005) 10 STJ suspende decisão que impede reajuste de tarifas pela Coelce Está suspensa
a decisão que pretendia impedir a Coelce de cobrar tarifas de energia
elétrica com reajuste definido pela Aneel. O presidente do Superior Tribunal
de Justiça suspendeu decisão do Tribunal Regional Federal que concedeu
antecipação de tutela para impedir a cobrança com reajuste. A Coelce pediu
a suspensão da decisão ao presidente do TRF, mas o pedido foi negado.
A Aneel dirigiu, então, ao STJ este pedido de suspensão da antecipação
da tutela, alegando possibilidade de lesão ao interesse público, à ordem
administrativa e à economia pública. Segundo a Aneel, a manutenção da
antecipação de tutela que limitou em mais da metade o reajuste homologado
pela própria Aneel culminará por destruir a credibilidade que o Governo
vem tentando conquistar perante os investidores ao longo dos anos. (Elétrica
- 03.08.2005) 11 CEEE investe R$ 6 mi na renovação da área de atendimento ao consumidor A CEEE está investindo cerca de R$ 6 milhões na renovação da área de atendimento ao consumidor, projeto que, até o fim do ano, vai envolver 26 agências. Segundo a assessoria de imprensa, o montante destinado a cada agência está em torno de R$ 150 mil em média. As mudanças nessas unidades começaram em dezembro do ano passado pelo litoral norte do Rio Grande do Sul devido ao grande fluxo de pessoas durante o verão. Agora, de acordo com a assessoria, a CEEE se concentra em Porto Alegre e nos municípios vizinhos. A CEEE injetou R$ 1,5 milhão para aumentar a captação de ligações. Atualmente, 65% da demanda por atendimento é feito através da central telefônica da empresa. (Canal Energia - 03.08.2005) 12 Light desenvolve sistema para detectar risco de inadimplência de grandes clientes A Light
vai desenvolver um sistema para detectar os riscos de inadimplência entre
os grandes consumidores de energia. O projeto vai mapear o grande cliente
e apontar, de acordo com as informações fornecidas, quais seriam os grupos
de riscos. A solução será desenvolvida pela PUC-RJ e vai receber investimentos
de R$ 385,4 mil. O contrato para o início da pesquisa, que terá duração
de 12 meses, os estudos devem começar neste mês de agosto. A nova tecnologia
vai agregar fatores de mercado de cada consumidor, ou seja, aqueles que
influenciam o bom funcionamento de uma indústria, por exemplo. Entre as
iniciativas previstas para a prevenção da inadimplência, estão ações de
pré-cobrança, opções diferentes para o pagamento das contas e até orientações
de uso eficiente da energia, para reduzir a conta do grande consumidor
de modo que ele possa pagar. (Canal Energia - 03.08.2005) No pregão
do dia 03-07-2005, o IBOVESPA fechou a 26.714,07 pontos, representando
uma baixa de 0,28% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,61 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
0,41%, fechando a 8.209,14 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 103,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 32,50 ON e R$ 31,01 PNB, baixa de 4,02% e 3,09%,
respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se
que estas ações movimentaram R$ 11,9 milhões as ON e R$ 33,6 milhões as
PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás
foram responsáveis por 33% do volume monetário. Na abertura do pregão
do dia 04-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,20 as ações
ON, baixa de 0,92% em relação ao dia anterior e R$ 30,51 as ações PNB,
baixa de 1,61% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop -
04.08.2005) A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, vai se desligar do conselho de administração da Eletrobrás. Segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, a ministra está encaminhando correspondência à estatal formalizado o afastamento. A tendência é que o ministro Silas Rondeau assuma a presidência do conselho. Dilma continuará à frente do conselho de administração da Petrobras. (Canal Energia - 03.08.2005) A Aneel realizará na próxima quinta-feira, 04 de agosto, às 14 horas, audiência pública para apresentar o processo de revisão tarifária periódica da Celg. A Aneel propôs percentual médio de 4,02% sobre as tarifas de 1,852 milhão de clientes da distribuidora em 234 municípios. (Canal Energia - 03.08.2005) A Bandeirante Energia lançou, em julho, seu novo portal de serviços na internet. A mudança inclui a parte externa e o conteúdo. O objetivo foi tornar o ambiente mais amigável para o consumidor que procura os serviços da agência virtual e ainda fixar a nova marca da Bandeirante Energia. (Canal Energia - 03.08.2005)
Leilões 1 MME vai colocar em consulta pública minuta dos contratos de compra e venda do leilão de energia nova O MME espera
colocar em consulta pública na internet até o final da semana que vem
a minuta dos contratos de compra e venda entre distribuidores e geradores
para o leilão de energia nova. Além do modelo do Contrato de Comercialização
de Energia em Ambiente Regulado (CCEAR), como serão chamados os documentos
oriundos do leilão, também será divulgado o Contrato de Constituição de
Garantias (CCG), anexo do CCEAR que tratará das formas de pagamento das
empresas de distribuição com os investidores. Segundo a chefe da assessoria
financeira do MME, Élbia Melo, o CCG terá a condição de fornecer aos investidores
do leilão um modelo robusto de garantias, com vistas a sustentar os financiamentos
- especialmente por parte do BNDES, que prepara junto com a equipe do
governo um pacote específico para o leilão. O pacote financeiro só deverá
ser divulgado pelo BNDES e pelo MME um mês antes do leilão, possivelmente
em novembro. (Canal Energia - 03.08.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia desacelera em julho Em julho,
o consumo de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), que
exclui a região Norte isolada, foi de 32.559 GWh, apenas 2,3% acima do
crescimento verificado em julho de 2004. No acumulado entre janeiro e
julho, o consumo de energia aumentou 5,8% comparado ao mesmo período de
2004. Na comparação com junho, o consumo de energia no SIN aumentou somente
0,86%. Já na comparação com janeiro - quando o consumo foi de 33.772 GWh,
7,1% acima do mesmo mês de 2004 - , o resultado de julho mostra queda
de 3,4%. (Valor Econômico - 04.08.2005) 2 Consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste aumentou 5,5% acumulado até julho No acumulado até julho, o consumo nas regiões Sudeste e Centro-Oeste aumentou 5,5%, enquanto no Sul cresceu 5,5% . No Nordeste, foi de 8,7%, e no Norte interligado, 3,8%. Na região Sul, onde a quebra da safra agrícola influenciou o agronegócio, o consumo de energia aumentou apenas 0,6% em julho. Já no Nordeste, o crescimento foi de 9,1% entre janeiro e junho, mas o resultado de julho reduziu a média dos sete meses para 8,7%. No primeiro semestre do ano, o sistema interligado consumiu 6,9% mais energia que no mesmo período de 2004. Esse resultado ficou acima da previsão do ONS para o semestre, que era de 6,6%. O ONS prevê crescimento de 5,9% do consumo de energia elétrica em 2005. (Valor Econômico - 04.08.2005) 3 Volume armazenado dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 77,8% O índice
de armazenamento do submercado está em 77,8%, com queda de 0,2% em relação
ao dia 1° de agosto. O volume fica 30,2% acima da curva de aversão ao
risco. As usinas de Nova Ponte e Miranda operam, respectivamente, com
95 % e 69,4% de capacidade. (Canal Energia - 03.08.2005) 4 Nível dos reservatórios do submercado Sul está em 90,1% O submercado
apresenta 90,1% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia
anterior, houve queda de 0,3% no índice de armazenamento da região. A
hidrelétrica de S. Santiago registra 93,3% de volume armazenado. (Canal
Energia - 03.08.2005) 5 O submercado Nordeste apresenta 84,2% de capacidade em seus reservatórios O volume
armazenado da região está em 84,2%, com queda de 0,2% em relação ao dia
anterior. O índice fica 49,5% acima da curva de aversão ao risco. A usina
de Sobradinho opera com 83,3% de sua capacidade. (Canal Energia - 03.08.2005)
6 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 83,5% O nível
dos reservatórios da região está em 83,5%, com queda de 0,45% em relação
ao dia anterior, 1° de agosto. A usina de Tucuruí opera com 86,3% de capacidade.
(Canal Energia - 03.08.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Lula inaugura hoje terceira maior usina de biodiesel do país O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugura hoje, na cidade piauiense de Floriano, a terceira maior usina de biodiesel do país, de propriedade do grupo empresarial Brasil Ecodiesel. A fábrica, que produzirá combustível a partir do beneficiamento do óleo da mamona, tem capacidade para processar até 25 milhões de litros de biodiesel por ano. A idéia é que toda a matéria-prima (mamona) para o funcionamento da usina seja fornecida por agricultores familiares. (Jornal do Brasil - 04.08.2005) 2 Bahia e Amazonas elaborarão norma para o licenciamento de termoelétricas Os estados
da Bahia e do Amazonas vão elaborar conjuntamente uma proposta de norma
técnica que vai servir para os seus órgãos ambientais utilizarem no licenciamento
ambiental de usinas termoelétricas. A parceria foi acertada durante a
visita do secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do
Amazonas, Virgílio Viana, ao Centro de Recursos Ambientais (CRA) e, posteriormente,
ao secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Khoury. Após
trocarem informações sobre o processo de licenciamento ambiental em cada
estado, será elaborada a norma, visando unificar os procedimentos durante
o processo de análise dos pedidos de licenciamento desse tipo de empreendimento.
Além de ser adotada pelos dois estados - após aprovação dos respectivos
conselhos ambientais - a norma será encaminhada como sugestão à Associação
Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), para que outros
estados possam adotá-la. (Elétrica - 03.08.2005)
Grandes Consumidores 1 Braskem reajusta preço e aposta na retomada de vendas A Braskem,
que anunciou ontem lucro líquido de R$ 428 milhões no segundo trimestre,
reajustou os preços de seus principais produtos sob a perspectiva de uma
retomada do mercado petroquímico. "Estamos esperando uma recuperação nos
preços e das margens no terceiro trimestre", disse o presidente da Braskem,
José Carlos Grubisich. A empresa reajustou, em 1º de agosto, em cerca
de 10%, os preços das resinas de polietileno e polipropileno, as duas
mais usados pela indústria do plástico. No segundo trimestre, a companhia
petroquímica enfrentou um cenário menos favorável, com encolhimento do
mercado interno e aumento dos custos com a principal matéria-prima. Os
gastos com a compra de nafta, que aumentou 26% em dólar, somaram R$ 824
milhões no primeiro semestre. Houve também queda nos preços das resinas
no mercado internacional, que serve de parâmetro para o realinhamento
de preços da empresa brasileira. Mas, desde a segunda quinzena de junho,
os preços das resinas reverteram a tendência no mercado asiático, voltando
a aumentar. O preço do polietileno de baixa densidade linear subiu de
US$ 980 por tonelada em junho para US$ 1,1 mil tonelada em julho, informou
a empresa. (Valor Econômico - 04.08.2005) 2 Braskem fecha acordo para agilizar compra de máquinas e equipamentos importados Para se
preparar para os novos investimentos, a Braskem lançou mão de um novo
instrumento financeiro que permitirá agilizar a compra de máquinas e equipamentos
importados. A empresa fechou com o banco francês Natexis um contrato master,
chamado de "global framework agreement", que cobre riscos político e comercial
das principais agências de crédito de exportação. Ao tomar um empréstimo
para a compra de uma máquina no exterior, a Braskem incorpora o financiamento
ao contrato master, dando mais flexibilidade à companhia. A operação permitirá
a empresa sacar até US$ 300 milhões pelo prazo de cinco anos. O prazo
para o repagamento dos empréstimos incluídos no contrato master será de
dez anos. O custo é de 5% a 5,5% ao ano. A linha atende os produtores
de equipamentos da Itália, França, Alemanha, Inglaterra, Canadá e Estados
Unidos. A Braskem negocia também uma operação similar no Japão. (Valor
Econômico - 04.08.2005) 3 Exportação faz ganho da Gerdau crescer 32% O Grupo
Gerdau lucrou no primeiro semestre R$ 1,7 bilhão, um crescimento de 32%
sobre os seis primeiros meses de 2004. As exportações compensaram a queda
de 11,3% nas vendas internas. "As taxas de juros e a apreciação do real
influenciaram na queda das vendas internas. Mas no primeiro semestre as
exportações a partir do Brasil chegaram a 1,5 milhão de toneladas, gerando
US$ 628,1 milhões, um aumento de 11,9% em volume e 23,3% em receita",
disse o diretor financeiro da Gerdau, Osvaldo Schirmer. De janeiro a junho,
a Gerdau faturou R$ 13,4 bilhões, uma alta de 18,6%. O grupo investiu
US$ 279,3 milhões no Brasil e, até 2007, deverá gastar US$ 2,4 bilhões
para ampliar a produção de aço de 7,5 milhões para 11,7 milhões de toneladas.
O cenário político, no entanto, pode afetar os investimentos privados,
disse o vice-presidente sênior, Frederico Gerdau Johannpeter: "A economia
está blindada, mas os problemas políticos estão afetando investimentos
privados. No entanto, acreditamos em crescimento no mercado interno no
último trimestre". (O Globo - 04.08.2005)
Economia Brasileira 1 Brasil continua atraente para investidor externo A liquidez internacional é boa e crise política não contamina a macroeconomia. Apesar da tormenta política, a boa liquidez internacional e os fundamentos da economia brasileira têm criado um ambiente favorável para os mercados financeiros. O risco-Brasil caiu ontem 1% e fechou em 388 pontos-base. Na Bolsa de Valores de São Paulo, que ontem teve uma ligeira variação negativa de 0,2%, o Ibovespa atingiu um recorde histórico em dólares, indo a 11.600 pontos, o maior nível desde junho de 1998, quando o dólar era cotado a R$ 1,15. Em julho, os estrangeiros foram os maiores investidores na Bolsa, com participação de 34,7% no volume total de negócios (R$ R$ 28,23 bilhões). Balanço divulgado pela Bolsa informa que o volume de compras de ações (R$ 10,95 bilhões) realizadas pelos estrangeiros superou o de vendas em R$ 2,50 bilhões no mês passado. Com isso, o saldo anual está positivo em R$ 3 bilhões. (Gazeta Mercantil - 04.08.05) 2 Venda da indústria sobe 4,5% no semestre, apura CNI As vendas reais da indústria brasileira aumentaram 1,53% em junho, na comparação com maio, em termos dessazonalizados. Se não forem descontados os fatores sazonais, porém, as vendas apontaram alta de 4,36%, relativamente a maio. Ante o mesmo mês de 2004, houve alta de 2,93%, informou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). No acumulado do primeiro semestre, houve expansão de 4,50% nas vendas reais.A pesquisa da entidade é realizada mensalmente em 12 estados, com cerca de 3 mil empresas. (Valor Econômico - 04.08.05) 3
Vendas da indústria do Rio crescem 19,4% em junho 4 IGP-DI tem deflação pelo terceiro mês, mas preços ao consumidor sobem A inflação
medida pelo IGP-DI registrou uma taxa negativa de 0,40% em julho, segundo
dados divulgados hoje pela FGV. Trata-se da terceira deflação consecutiva
verificada neste índice. Apesar do recuo nos preços, dois dos três componentes
do índice mostraram acréscimo em suas taxas: a inflação no varejo e no
atacado. O IPA registrou uma taxa negativa de 0,69%. No mês anterior,
a queda dos preços havia sido mais intensa: -0,78%. (Folha de São Paulo
- 04.08.05) O IPC-Fipe
subiu 0,30% em julho, após ter registrado deflação de 0,20% no mês anterior.
"A aceleração de preços em julho era prevista e não traz nenhuma preocupação",
afirmou o coordenador do índice, Paulo Picchetti. "Nossa projeção do IPC
para 2005 está mantida entre 5% e 5,5%, com uma média mensal de inflação
em torno de 0,30%." (Gazeta Mercantil - 04.08.05) Às 12h13m, o dólar à vista inverteu a tendência e recua 0,47%, cotado a R$ 2,298 na compra e R$ 2,300 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1,32%, para R$ 2,3090 na compra e R$ 2,3110 na venda - menor valor desde 12 de abril de 2002 (R$ 2,2940). (O Globo Online e Valor Online - 04.08.2005)
Internacional 1 Grupo de Energia do BID avaliação prévia do modelo de contratos é fundamental Para Roberto
Vellutini, chefe do Grupo de Energia do BID para o setor privado, a avaliação
prévia do modelo dos contratos de compra e venda de energia e de garantias
será fundamental para que os financiadores internacionais demonstrem interesse
em participar do negócio. Ele explica que a preocupação maior com a avaliação
prévia das minutas é identificar possíveis deficiências e brechas, de
ordem legal ou comercial, que possam comprometer mais adiante a concessão
de crédito. O tempo mínimo necessário para esse pente-fino, diz ele, é
de aproximadamente três meses. (Canal Energia - 03.08.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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