l

IFE: nº 1.629 - 03 de agosto de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Furlan é a favor da inclusão do setor elétrico na "MP do Bem"
2 Aneel regulamenta sistema para medição de consumo de combustíveis de térmicas do Sistema Isolado
3 Audiência pública vai debater mudanças em critérios para aplicação de recursos em programas de eficiência energética e de P&D
4 Programa Luz para Todos avança no Piauí
5 Curtas

Empresas
1 STJ confirma parecer obrigando município de Rio Claro (RJ) a pagar à Light pelo fornecimento de energia
2 Coelce registra lucro de R$ 41 mi no segundo trimestre
3 Celesc espera que proposta de desverticalização seja aprovada pela Assembléia Legislativa até o dia 15 de agosto
4 Celpe encerra distribuição pública de R$ 430 mi em debêntures
5 Aneel autoriza reajuste médio preliminar de 13,73% nas tarifas da Iguaçu Energia
6 Aneel homologa resultado da primeira revisão tarifária da Iguaçu Energia
7 Tractebel Energia realiza transferência de 66,66% do projeto Jacuí para Eleja
8 Cotações da Eletrobrás

9 Curtas

Leilões
1 MME prorroga prazo para habilitação de vendedores em leilão de energia nova
2 CCEE será responsável pela execução de leilões de ajustes
3 Chesf, Eletronorte e Furnas são os vencedores do leilão de energia realizado pela Ecom Energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: crescimento do consumo de energia elétrica no país sofreu forte desaceleração no mês de julho
2 Redução da atividade industrial de segmentos intensivos em energia e queda de temperatura contribuíram para desaceleração no crescimento do consumo
3 Usinas térmicas tiveram baixa participação no total de energia gerado no país em julho

4
Volume armazenado dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 78%
5
Nível dos reservatórios do submercado Sul está em 90,4%
6
O submercado Nordeste apresenta 84,4% de capacidade em seus reservatórios
7
Índice de armazenamento do submercado Norte está em 84%

Gás e Termelétricas
1 Ministro da Ciência e Tecnologia se mostra favorável à construção de novas usinas nucleares no país
2 Curtas

Economia Brasileira
1 Palocci descarta adoção de medida de controle cambial
2 Governadores do RS, MS, SC e PR entram com ação no STF para troca de indexador de dívidas dos Estados com a União

3 Furlan: Superávit comercial é "demasiado"
4 Abimaq reduz previsão de crescimento do setor de máquinas e equipamentos
5 Abimaq: crescimento nas exportações de máquina e equipamentos nacionais foi de 38,9% no primeiro semestre
6 IPC da Fipe encerra julho com incremento de 0,30% no município de São Paulo
7 Número de fusões no país tem aumento de 37% no primeiro semestre
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Organizações latino-americanas de energia discutem criação de mecanismo de coordenação para integração energética regional
2 Governo do Irã não abre mão do programa de enriquecimento de urânio para retomar atividades de planta nuclear
3 Estatal chinesa desiste de aquisição de produtora de petróleo e gás norte-americana

 

Regulação e Novo Modelo

1 Furlan é a favor da inclusão do setor elétrico na "MP do Bem"

O Governo tenta hoje definir um texto substitutivo à Medida Provisória 252, que trata da desoneração da produção, conhecida como "MP do Bem". "O texto original restringia demais a concessão de incentivos. Minha proposta foi ampliá-lo. Se não houver um retrocesso, esse objetivo foi alcançado", disse o relator da matéria, deputado Custódio Mattos (PSDB). Se depender da opinião do ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, o governo apoiaria a inclusão do setor de energia na "MP do Bem". Esse é um dos objetivos do relator da matéria, mas o Executivo ainda não tinha, ontem, uma posição unificada. Segundo Furlan, a isenção do pagamento de PIS/Cofins resultaria em um "efeito positivo sobre toda a economia no futuro", mas o tema ainda está em discussão no governo, que deverá definir hoje sua posição sobre as mudanças em análise no Congresso. "Com o tempo, vamos eliminar a tributação sobre todos os investimentos. No momento, não podemos desonerar tudo por restrições fiscais", explicou Furlan. (Valor Econômico, Jornal do Commercio e Folha de São Paulo - 03.08.2005)

<topo>

2 Aneel regulamenta sistema para medição de consumo de combustíveis de térmicas do Sistema Isolado

A Aneel estabeleceu na segunda-feira (01/08) as condições necessárias para a implantação de um sistema de monitoramento das grandezas elétricas e do consumo de combustível das térmicas que operam no Sistema Isolado. Cada empresa terá que fazer um relatório, contendo informações como volume de combustível consumido, montante da energia gerada, preço do combustível e tarifa de equivalente hidráulico, entre outros, com o objetivo de reduzir e monitorar perdas de energia. Em meados de maio, o Tribunal de Contas da União determinou uma série de medidas para a aferição dos gastos por meio deste encargo. A implantação dos sistemas de medição ocorrerá em cada unidade geradora de usinas com potência nominal mínima de 20 MW; ou em turbogeradoras que possuem mais de 5 MW. Usinas com potência de até 5 MW poderão instalar sistema de medição que considere o conjunto de unidades geradoras. Ficam desobrigadas a implantar o sistema usinas com menos de 1 MW ou termelétricas que operem como reserva de linha de transmissão. O envio dos dados pelas geradoras ocorrerá até o dia 10 do mês subseqüente à medição, determina o documento. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

3 Audiência pública vai debater mudanças em critérios para aplicação de recursos em programas de eficiência energética e de P&D

A Aneel aprovou na segunda-feira, dia 1° de agosto, a realização de audiência pública, no prazo de 30 dias, para debater mudanças nos critérios estabelecidos para a aplicação de recursos em programas de eficiência energética e de pesquisa e desenvolvimento. O objetivo é melhorar a alocação dos recursos financeiros. A principal proposta envolve a redução do limite mínimo de 0,50% para 0,25% da receita operacional líquida a ser aplicada. Segundo a minuta de resolução apreciada na reunião semanal da diretoria da Aneel, o índice de 0,50% será aplicado até 31 de dezembro. O documento prevê que empresas com venda de energia inferior a 1 mil GWh/ano possa ampliar o percentual a ser investido de 0,25% para 0,50%. Entre outros pontos, a resolução define que os projetos tenham relação custo-benefício igual a 0,80, e que a taxa de desconto anual mínima seja de 12%. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

4 Programa Luz para Todos avança no Piauí

Pelo menos 180 mil domicílios vão ser atendidos com energia elétrica até o ano de 2008 em municípios do Piauí, através do Programa Luz para Todos. Esta é a meta desse programa no Estado, sendo que até o momento existe demanda de 120 mil domicílios pelo benefício. 2.500 domicílios já estão sendo atendidos com energia elétrica. A meta, até o final do ano de 2005, é atender a 29 mil domicílios. As famílias atendidas são aquelas cujo consumo de energia elétrica é menor que 50 KW. São priorizadas as áreas de assentamento, comunidades quilombolas e localidades no entorno das barragens. (Elétrica - 02.08.2005)

<topo>

5 Curtas

O senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA) debaterá na próxima sexta-feira (05/08) com empresários associados à Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base, o projeto de lei de sua autoria que busca estabelecer regras para o funcionamento do mercado de gás natural no Brasil. O objetivo é analisar as regras do projeto para as atividades de exploração, armazenagem, transporte e distribuição do combustível. (Canal Energia - 02.08.2005)

A Aneel liberou a operação em teste a partir desta terça-feira, dia 2 de agosto, da unidade geradora n° 20 da hidrelétrica Tucuruí (PA). AEletronorte terá prazo de 60 dias para enviar à Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração o relatório final de testes da turbina, de 375 MW. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

 

Empresas

1 STJ confirma parecer obrigando município de Rio Claro (RJ) a pagar à Light pelo fornecimento de energia

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou decisão que estabelece que o município de Rio Claro, no Rio de Janeiro, terá que pagar à Light pelo suprimento de energia elétrica consumida nos prédios públicos. Uma liminar do presidente do STJ, ministro Edson Vidigal, havia suspendido os efeitos de uma medida cautelar favorável ao município concedida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) que determinava a impossibilidade do corte de energia por inadimplência. O município recorreu à corte especial do tribunal superior, que manteve a decisão de Vidigal por unanimidade. O município reivindicava a suspensão do corte de energia, sob a alegação de que se trata de um serviço público, não sujeito a corte, e que a falta de pagamento não caracteriza inadimplência, mas sim a existência de créditos e débitos que podem ser compensados. O ministro Vidigal afirmou que a liminar não entra no mérito da disputa porque não há pedido para que se processe a compensação de débitos e créditos entre as partes. (Valor Econômico - 03.08.2005)

<topo>

2 Coelce registra lucro de R$ 41 mi no segundo trimestre

A Coelce divulgou nesta terça-feira (02/08) seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2005.A receita líquida observada no período ficou em R$ 358,5 milhões, crescimento de 9% em relação a obtida no mesmo trimestre do ano passado. O lucro líquido registrado no segundo trimestre deste ano ficou em R$ 41 milhões, mais de cinco vezes superior aos R$ 7,6 milhões observados no mesmo trimestre do ano passado. (Elétrica - 02.08.2005)

<topo>

3 Celesc espera que proposta de desverticalização seja aprovada pela Assembléia Legislativa até o dia 15 de agosto

A Celesc está preocupada com o prazo de conclusão do processo de desverticalização, pois a companhia, por ser controlada pelo governo estadual, depende de aprovação da Assembléia Legislativa para dar continuidade ao processo. Pela legislação atual, as concessionárias têm prazo até 15 de setembro para concluir a desverticalização, podendo ser prorrogado por mais 18 meses pela Aneel. Segundo Carlos Rodolpho Schneider, presidente da companhia, a assembléia ainda não aprovou a proposta de desverticalização, mas existe a expectativa de que isso aconteça até o próximo dia 15 de agosto. "Até essa data, temos chances de cumprir o prazo estabelecido pela Aneel", justifica. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

4 Celpe encerra distribuição pública de R$ 430 mi em debêntures

A Celpe comunicou o encerramento da distribuição pública de debêntures. A operação, realizada no dia 1º de agosto, envolveu a subscrição e integralização de 43 mil debêntures, não conversíveis em ações, que totalizaram R$ 430 milhões. Os bancos Santander, líder da emissão; ABM Amro Bank Real; HSBC Bank Brasil - Banco Múltiplo; Itaú BBA; e o Unibanco foram os coordenadores da operação. A emissão faz parte do programa de distribuição de debêntures da companhia, arquivado na CVM. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

5 Aneel autoriza reajuste médio preliminar de 13,73% nas tarifas da Iguaçu Energia

A Iguaçu Energia (SC) recebeu autorização da Aneel para aplicar reajuste médio preliminar de 13,73% nas tarifas de energia, a partir do próximo domingo (07/08). Oíndice final será divulgado após a Fundação Getúlio Vargas informar o valor do IGP-M de julho. A Aneel trabalhou com a inflação estimativa. A distribuidora havia pedido aumento de 22,29%. O índice aprovado é resultado do repasse de 11,45%, relativo ao processo de reajuste em si, mais 2,28% referentes aos componentes financeiros externos. A Aneel considerou no cálculo a exclusão de PIS/Cofins, entre outros pontos. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

6 Aneel homologa resultado da primeira revisão tarifária da Iguaçu Energia

A Aneel homologou o resultado da primeira revisão tarifária da Iguaçu Energia, ocorrido em 2004. O reposicionamento será de 18,77%, sendo 11,01% parcelados até o reajuste de 2007. A Aneel havia fixado reajuste de 14,26% no ano passado, considerando uma base de remuneração provisória. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

7 Tractebel Energia realiza transferência de 66,66% do projeto Jacuí para Eleja

A Tractebel Energia informou que a Elétrica Jacuí S.A. (Eleja) exerceu na sexta-feira, dia 29 de julho, a opção de compra do controle do projeto Jacuí. A Eleja passou a ter 66,66% do projeto, que prevê a construção de uma termelétrica de 350 MW, em Charqueadas (RS). A transferência foi autorizada pela Aneel no final de abril deste ano. A Aneel estabeleceu que a Eleja teria que iniciar as obras até 1° de setembro. A operação comercial está prevista para junho de 2009. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

8 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 02-07-2005, o IBOVESPA fechou a 26.788,54 pontos, representando uma alta de 1,87% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,27 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,53%, fechando a 8.175,26 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 117,9 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,86 ON e R$ 32,00 PNB, alta de 1,07% e 1,59%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 8,6 milhões as ON e R$ 32,5 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 28% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 03-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 34,20 as ações ON, alta de 1,00% em relação ao dia anterior e R$ 32,08 as ações PNB, alta de 0,25% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 03.08.2005)

<topo>

9 Curtas

A Eletrobrás lança nesta quarta-feira (03/08) no 22º Congresso Mineiro de Municípios, em Belo Horizonte, o Guia Técnico de Eficiência Energética para Gestores Municipais. Elaborado pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal, o trabalho visa promover os conceitos de eficiência energética para as prefeituras e fornecer subsídios aos administradores municipais no momento da elaboração de planos de gestão. Esta é a segunda edição do guia. (Canal Energia - 02.08.2005)

A Light lança nesta quarta-feira (03/08) o projeto Comunidade Eficiente II com o intuito de levar orientações sobre práticas sobre o uso racional de energia elétrica e conforto ambiental para comunidades carentes do Rio de Janeiro. (Canal Energia - 02.08.2005)

A Celesc realizará assembléia geral extraordinária no dia 17 de agosto para analisar o processo de desverticalização, com a criação de duas empresas que atuarão nas áreas de geração e distribuição. Está em pauta a proposta de ratificação da empresa vencedora da concorrência para elaborar laudo de avaliação dos bens, direitos e dívidas da estatal a serem usados na formação do capital social. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

 

Leilões

1 MME prorroga prazo para habilitação de vendedores em leilão de energia nova

O MME prorrogou mais uma vez o prazo para habilitação de agentes que vão participar dos leilões de energia nova, como vendedores. A nova data para o requerimento junto à Aneel será 19 de agosto, segundo portaria n° 330, publicada na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira, 2 de agosto. O MME havia fixado inicialmente o dia 30 de junho como data limite. Com o primeiro adiamento, o prazo terminaria no dia 30 de julho. A previsão é que o leilão aconteça na primeira quinzena de dezembro. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

2 CCEE será responsável pela execução de leilões de ajustes

A Aneel publicou no Diário Oficial da União desta terça-feira (02/08) a resolução normativa n° 162, que regulamenta o edital dos leilões de ajuste. O documento designa a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica como responsável pela execução dos leilões e determina que os produtos ofertados no primeiro leilão - marcado para 31 de agosto - tenham início de fornecimento em 1° de outubro, indo até 31 de dezembro deste ano. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

3 Chesf, Eletronorte e Furnas são os vencedores do leilão de energia realizado pela Ecom Energia

A Ecom Energia informou que Chesf, Eletronorte e Furnas venceram o leilão de energia realizado na quinta-feira, dia 28 de julho, para atender aos submercados Norte e Nordeste. A comercializadora, que tinha a perspectiva de comprar 110 MW médios, adquiriu 56,28 MW médios. A energia suprirá o período de 1° a 31 de julho deste ano. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: crescimento do consumo de energia elétrica no país sofreu forte desaceleração no mês de julho

Segundo dados preliminares do ONS, o consumo de energia elétrica no Brasil apresentou desaceleração na taxa de crescimento no mês passado. Após registrar índices superiores a 5% no primeiro semestre, o aumento registrado em julho, ficou em 2,34%, em relação a igual mês de 2004. A média diária atingiu 43.757 MW médios, o menor patamar contabilizado desde agosto de 2004, quando somou 43.528 MW médios. O ritmo de julho é inferior em 7,5% em relação ao registrado em março, quando o País contabilizou recorde absoluto no consumo de energia, atingindo a média de 47.319 MW médios. Em janeiro, a taxa de crescimento, em relação a igual período do ano passado, registrou taxa de 7,1%, de 7,09% em fevereiro (em relação a fevereiro de 2004), de 6,86% em março, 7,31% em abril, 4,93% em maio e 5,18% em junho. (Jornal do Commercio - 03.08.2005)

<topo>

2 Redução da atividade industrial de segmentos intensivos em energia e queda de temperatura contribuíram para desaceleração no crescimento do consumo

A forte desaceleração na taxa de crescimento do consumo de energia no mês de julho está em linha com a redução das atividades de alguns segmentos econômicos fortemente intensivos em energia elétrica, como é o caso da siderurgia. Dados do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) apontam que a produção de aço no País registrou queda de 9,1% no mês de junho, em relação a igual período de 2004. Na avaliação de técnicos do setor, porém, além da redução no consumo pelo setor industrial, a queda na temperatura nas regiões Sul e Sudeste também contribuiu para um menor consumo. (Jornal do Commercio - 03.08.2005)

<topo>

3 Usinas térmicas tiveram baixa participação no total de energia gerado no país em julho

O ONS continua despachando poucas usinas térmicas para a geração de energia elétrica. As grandes hidrelétricas, inclusive Itaipu, responderam por 93% do consumo nacional do mês passado, enquanto as usinas térmicas movidas a gás natural e a carvão participaram com menos de 5% do total. O restante foi suprido pelas duas usinas nucleares em operação no Brasil. (Jornal do Commercio - 03.08.2005)

<topo>

4 Volume armazenado dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 78%

O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78%, com queda de 0,25% em relação ao dia 31 de julho. O volume fica 30,2% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de São Simão e Camargos operam, respectivamente, com 77,1% e 82,7% de capacidade. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

5 Nível dos reservatórios do submercado Sul está em 90,4%

O submercado Sul apresenta 90,4% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve aumento de 0,2% no índice de armazenamento da região. A hidrelétrica de Machadinho registra 99,3% de volume armazenado. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

6 O submercado Nordeste apresenta 84,4% de capacidade em seus reservatórios

O volume armazenado dos reservatórios da região Nordeste está em 84,6%, com queda de 0,2% em relação ao dia anterior. O índice fica 49,5% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 83,4% de sua capacidade. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

7 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 84%

O nível dos reservatórios da submercado Norte está em 84%, com queda de 0,4% em relação ao dia anterior, 31 de julho. A usina de Tucuruí opera com 86,8% de capacidade. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Ministro da Ciência e Tecnologia se mostra favorável à construção de novas usinas nucleares no país

O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, anunciou que deverão ser construídas mais usinas no País, inclusive no Nordeste. "A posição técnica do Ministério de Ciência e Tecnologia é a favor de mais usinas porque o Brasil domina a tecnologia na área e vai precisar de energia", justificou o ministro. A quantidade de usinas necessária está sendo estudada, segundo o ministro, pela Empresa de Planejamento Energético (EPE). Relatórios preliminares indicam que serão mais sete, pelo menos uma delas no Nordeste, próxima ao Rio São Francisco. "A EPE está realizando estudos e está ficando claro que o Brasil vai precisar de fontes de energia nuclear, ou seja, mais usinas". Até o fim do ano, estão previstos R$ 750 milhões em recursos, o que representa 25% de aumento em relação a 2004. Caso seja sancionada a lei que regulamenta o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), já aprovada pela Câmara dos Deputados, esse valor pode alcançar R$ 1 bilhão em 2006. (Elétrica - 02.08.2005)

<topo>

2 Curtas

A Abdib vai instalar na sexta-feira (05/08) o novo comitê de Gás Natural da entidade, com participação de todas as companhias que atuam nesta cadeia produtiva. A entidade acredita que o insumo será indispensável, em curto prazo, para a competitividade das indústrias brasileiras no mercado internacional e para afastar completamente qualquer risco de abastecimento de energia. (Canal Energia - 02.08.2005)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Palocci descarta adoção de medida de controle cambial

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, descarta a adoção de qualquer medida de controle cambial. Palocci disse ontem que "não há motivos para pensar em mudanças nesse instrumento fundamental para o equilíbrio econômico que é o câmbio flutuante". "Não temos como política estabelecer nenhum tipo de controle cambial", afirmou o ministro, acrescentando que "a flutuação tem prestado um serviço muito razoável à economia". Ele destacou que o Brasil teve em passado recente um déficit na conta corrente externa próximo a 5% do PIB e que hoje experimenta superávit próximo a 2% do PIB. Para o ministro, não tem havido nos últimos tempos "movimentos anormais fluxo de capitais" que justifiquem preocupação. Segundo ele, dados recentes (desde o início do atual governo) mostram que o maior responsável pelo ingresso de capitais no país tem sido o comércio exterior, "extremamente mais significativo que os fluxos de investimentos", ressaltou, acrescentando que as exportações brasileiras cresceram 32% no ano passado e em julho bateram o recorde de US$ 11 bilhões. É esse fluxo elevado de moeda estrangeira gerado pelo comércio que, no ponto de vista de Palocci, está reposicionando o real em relação às demais moedas. (Valor Econômico - 03.08.2005)

<topo>

2 Governadores do RS, MS, SC e PR entram com ação no STF para troca de indexador de dívidas dos Estados com a União

Apesar da recente deflação do IGP-DI (índice de inflação usado na correção das dívidas dos Estados com a União), os governadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul apresentam hoje ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação pública para a troca do indexador dessas dívidas. A intenção é obter a correção retroativa dos débitos pelo IPCA ou mesmo pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). A deflação nos últimos três meses (0,25% em maio, 0,45% em junho e 0,15% na estimativa para julho) deu um pequeno alívio aos Estados. Os Estados, contudo, argumentam que, no longo prazo (passado), o IPCA acumula variações ainda menores. Para o Rio Grande do Sul, a troca retroativa do indexador representaria queda de R$ 6,2 bilhões na dívida. Para o Rio, a redução seria de R$ 3,2 bilhões. (Valor Econômico - 03.08.2005)

<topo>

3 Furlan: Superávit comercial é "demasiado"

O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, disse ontem que o saldo comercial é "demasiado" e que é "surpreendente" o fato de as importações não crescerem de forma vigorosa, mesmo com o dólar favorável. Ele afirmou que o governo planeja ampliar a abertura da economia para "diminuir a vulnerabilidade externa". (Gazeta Mercantil - 03.08.2005)

<topo>

4 Abimaq reduz previsão de crescimento do setor de máquinas e equipamentos

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) revisou para baixo sua estimativa de crescimento do setor para 2005 em razão da valorização do real frente ao dólar. A expectativa é de uma estabilidade no faturamento do setor em comparação com os R$ 40 bilhões registrados no ano passado. A estimativa anterior era de um crescimento de 15%. O presidente da Abimaq, Newton Mello, ressaltou que uma vez iniciada uma tendência de desaceleração no setor é difícil haver uma reversão. Para evitar que isso ocorra, Mello disse que o Banco Central precisa reduzir a taxa básica de juros Selic, que atualmente se encontra em 19,75% ao ano. Segundo ele, a política monetária é o principal fator responsável pelo baixo patamar do dólar. (Gazeta Mercantil - 03.08.2005)

<topo>

5 Abimaq: crescimento nas exportações de máquina e equipamentos nacionais foi de 38,9% no primeiro semestre

Segundo a Abimaq, as exportações de máquinas e equipamentos produzidos no Brasil somaram US$ 4,106 bilhões no primeiro semestre, um crescimento de 38,9% sobre os US$ 2,957 bilhões registrados no mesmo período de 2004. Apesar da valorização do real frente ao dólar, o crescimento ficou acima do verificado no primeiro semestre de 2004 ante os seis primeiros meses de 2003, de 30,5%. No entanto, o presidente da Abimaq, Newton Mello, acredita que a tendência é de desaceleração das exportações, em razão da valorização cambial. As importações de máquinas no semestre somaram US$ 4,033 bilhões, contra US$ 3,125 bilhões, alta de 29%. O nível de utilização da capacidade instalada do setor no semestre chegou a 82,06% em média, contra 80,39% na primeira metade de 2004. (Gazeta Mercantil - 03.08.2005)

<topo>

6 IPC da Fipe encerra julho com incremento de 0,30% no município de São Paulo

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no município de São Paulo subiu 0,30% em julho. Na terceira pesquisa daquele período, o indicador aumentou 0,17%. Em junho, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) verificou deflação de 0,20%. Despesas Pessoais avançaram 1,35%, superior ao 1,02% de elevação da terceira prévia de julho. Saúde aparece na seqüência, com avanço de 1,12%. Vestuário cresceu 0,88%, Transportes viram alta de 0,59% e Habitação teve acréscimo de 0,23%. Educação apresentou a menor variação positiva, de 0,07%, ligeiramente acima da alta anterior, de 0,08%. Confirmando a tendência vista ao longo de todo o mês passado, Alimentação fechou julho em baixa, de 0,74%. (Valor Econômico - 03.08.2005)

<topo>

7 Número de fusões no país tem aumento de 37% no primeiro semestre

O número de fusões e aquisições no Brasil cresceu 37% de janeiro a julho deste ano, em relação ao mesmo período de 2004. Foram totalizadas 213 operações, segundo levantamento divulgado ontem pela Ernst & Young. Os principais negócios foram fechados nos setores de serviços financeiros, com 30 acordos, e de alimentos e bebidas, com 25. (Gazeta Mercantil - 03.08.2005)


<topo>

8 Dólar ontem e hoje

Às 12h18m, a moeda americana recuava 1,28%, cotada a R$ 2,310 na compra e R$ 2,312 na venda. Os ingressos de recursos externos ajudam a valorizar o real. Além disso, há um claro descolamento da crise política, já que o investidor estrangeiro estaria mais concentrado nos aspectos econômicos do país. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1,13%, transacionado a R$ 2,34 para compra e R$ 2,3420 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 03.08.2005)

<topo>

 

Internacional

1 Organizações latino-americanas de energia discutem criação de mecanismo de coordenação para integração energética regional

Os principais representantes das organizações latino-americanas de energia se reunirão hoje em Quito para criar um "mecanismo de coordenação" que fomente a integração energética regional. O encontro será patrocinado pela Organização Latino-americana de Energia (Olade) e reunirá diretores da Associação Latino-americana de Integração (Aladi), Associação Regional de Empresas de Petróleo e Gás Natural na América Latina e Caribe (Arpel) e Comissão de Integração Energética Regional (Cier). Representantes da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) também participarão do encontro. De acordo com técnicos ligados à entidades promotoras da reunião, o mecanismo de coordenação estudará uma estratégia comum que permita elaborar projetos regionais nos quais se aproveite a infra-estrutura atualmente existente, assim como a que será desenvolvida no futuro visando sempre a integração regional. (Gazeta Mercantil - 03.08.2005)

<topo>

2 Governo do Irã não abre mão do programa de enriquecimento de urânio para retomar atividades de planta nuclear

O governo do Irã anunciou que não vai rever a decisão de retomar o processo de enriquecimento de urânio. "O reinício do programa é irreversível", disse o porta-voz do Conselho Supremo de Segurança Nacional, Ali Aghamohammadi, sobre a volta às atividades de uma planta nuclear na cidade de Isfahan. A França, que, com a Alemanha e o Reino Unido formam o grupo chamado EU3, declarou que a atitude do governo iraniano pode destruir um acordo no qual se estabeleceu que o EU3 daria aos iranianos assistência no desenvolvimento de uma tecnologia para produção de energia nuclear com fins pacíficos, bem como incentivos econômicos, se Teerã concordasse em abandonar o enriquecimento de urânio. Teerã insiste em que a UE reconheça seu direito de enriquecer urânio e desenvolver um programa nuclear para fins pacíficos, sob supervisão da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica). (Folha de São Paulo - 03.08.2005)

<topo>

3 Estatal chinesa desiste de aquisição de produtora de petróleo e gás norte-americana

A estatal chinesa de petróleo CNOOC (China National Offshore Oil Corporation) desistiu de comprar a produtora norte-americana de petróleo e gás Unocal e deixou o caminho livre para a também norte-americana Chevron adquirir a concorrente. A oferta final da Unocal chegou a US$ 18,5 bilhões, contra US$ 17,4 bilhões da Chevron. Ainda assim, os chineses admitiam publicamente elevar a proposta, se assim fosse o interesse da mesa diretora da Unocal. O Congresso norte-americano e a própria mesa diretora da Unocal atacavam fortemente o negócio, alegando um temor sobre o aumento do poder econômico da China. A direção da CNOOC afirmou, em comunicado, que enfrentava "oposição política sem precedentes", que seria "lamentável e injustificada", pois a empresa possui "objetivos puramente comerciais". Para concluir a nota, a estatal informou que os EUA possuem um "nível de incerteza que apresenta um risco inaceitável para nossa capacidade de garantir essa transação". Os acionistas da Unocal votam a proposta da Chevron no dia 10 de agosto. (Folha de São Paulo e Gazeta Mercantil - 03.08.2005)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás