l IFE:
nº 1.628 - 02 de agosto de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel autoriza funcionamento da Usina Santa Clara A Usina
Santa Clara, empreendimento que integra o complexo energético do Rio Jordão
e cujas obras estão sendo finalizadas, recebeu autorização da Aneel para
colocar em operação comercial o primeiro de seus dois grupos geradores
de 60 MW. Essa potência será adicionada ao sistema elétrico operado pela
Copel, empresa que detém os direitos sobre toda a energia produzida. Dentro
de 15 dias, também começa a operar a pequena central hidrelétrica incorporada
à barragem de Santa Clara, com 3,4 MW e que se encontra em fase de teste.
Nessa mesma época, a Copel pretende dar início aos ensaios com o segundo
grupo gerador da usina principal, que deve entrar em regime de produção
comercial ainda em agosto. (Elétrica - 01.08.2005) 2 Apine apresenta proposta para pagamento de ágio de concessões licitadas no modelo antigo A Associação
Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) apresentou
ao MME proposta para resolver o impasse sobre o pagamento do ágio das
concessões hidrelétricas licitadas no modelo antigo. A solução prevê o
adiamento do prazo de pagamento de parte do ágio por um período de 12
anos para resolver a questão do Uso do Bem Público depois da implantação
do novo modelo do setor elétrico. No modelo anterior, vencia a licitação
quem oferecia o maior lance sobre o preço inicial do empreendimento. Pelo
modelo atual, vence quem oferecer o menor preço. Segundo Maurício Tolmasquim,
presidente da EPE, a proposta prevê que seja repassada agora à tarifa
a parcela possível do ágio, sem prejudicar o modelo atual. A parcela não
contemplada nesse repasse será prorrogada por 12 anos. O IGP-M, atual
índice dos contratos de concessão, seria o indexador dessa parcela não
contemplada. Para Tolmasquim, essa é a proposta que teria mais chances
de passar pelo Ministério da Fazenda, no lugar da que prevê transformar
esse ágio em certificados de energia. (Canal Energia - 01.08.2005) 3 Associações do setor elétrico encaminham propostas para ministro Rondeau Um grupo
de dez associações - CBIEE, Abiape, Abrace, Abrage, Abraget, Abrate, Abradee,
Apine, Abraceel e ABCE - apresentou nesta segunda-feira, 1° de agosto,
ao ministro Silas Rondeau, um conjunto de propostas visando à incorporação
do setor elétrico entre os beneficiados com as iniciativas de desoneração
tributária da Medida Provisória 252, a MP do Bem. O encontro, segundo
o presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica,
Claudio Sales, serviu principalmente para ratificar a posição consensual
dos agentes quanto à necessidade de a energia elétrica integrar a MP.
Um dos principais pontos colocados pelo setor foi a exclusão do setor
elétrico dos aumentos das alíquotas de PIS/Cofins (de 3,65% para 9,25%)
para consumidores residenciais, rurais, de serviço público e iluminação
pública. Outro pleito levado pelas associações visa a buscar a viabilização
de novos investimentos através da isenção da cobrança de PIS/Cofins e
de IPI sobre a receita dos projetos. (Canal Energia - 01.08.2005) 4
Rondeau: demora em escolher diretores não prejudica trabalho da Aneel
e da ANP O chefe
de fiscalização do Ibama no Amazonas, Adilson Cordeiro, afirmou que os
fiscais da Operação Uiraçu não encontraram obras para a construção de
uma usina hidrelétrica no Rio Ituxi, em Lábrea. (Elétrica - 01.08.2005)
Empresas 1 Vasconcelos: Eletrobrás será uma estatal com presença internacional O novo presidente
da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, tem planos de transformar a companhia
em uma estatal com presença internacional, a exemplo da Petrobras. Citando
o exemplo da estatal de petróleo, Vasconcelos, disse que é "natural que
a Eletrobrás cresça para cima" e uma das possibilidades é a internacionalização.
Ele explicou que para isso será preciso uma alteração no estatuto da companhia,
que ao contrário de suas controladas, Furnas e Chesf, não permite que
atue no exterior. "A Eletrobrás é a cara nacional da energia, o braço
elétrico do governo. E vamos tentar coordenar suas empresas para fazer
um trabalho inteligente lá fora", disse. Para que a Eletrobrás possa atuar
em outros países, o governo precisa encaminhar um projeto de Lei ao Congresso,
iniciativa que precisa partir MME. Entre os alvos da Eletrobrás no exterior,
Vasconcelos citou a América Latina, como El Salvador, onde já existe uma
aproximação técnica, além do Chile e México, onde a estatal cobiça um
projeto de mil MW. Ele também lembrou que já foram assinados acordos com
a Coréia do Sul, China e alguns países da África, como Angola. (Valor
Econômico - 02.08.2005) 2 Vasconcelos: Chesf, Furnas e Eletrosul vão participar de leilões de transmissão e energia nova O novo presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, disse que Chesf, Furnas e Eletrosul vão participar dos leilões de linhas de transmissão coordenadas pela holding, e também do leilão de energia nova, marcado para o fim do ano. Já para o leilão de geração nova, ele informou que está sendo formado um grupo interministerial. (Valor Econômico - 02.08.2005) 3 Eletrobrás vai realizar balanço geral do Proinfa A Eletrobrás
fará uma avaliação geral do Proinfa no dia 15 de agosto. Segundo Valter
Luiz Cardeal, diretor de Engenharia da estatal, a idéia é fazer um balanço
real sobre o andamento dos empreendimentos e a viabilidade de todos entrarem
em operação no prazo estabelecido nos contratos. O executivo negou que
a Eletrobrás esteja com dificuldades com produtores de eólicas para assinar
os contratos de compra e venda de energia em função do preço definido
pelo programa. Segundo ele, os contratos foram assinados e a avaliação
geral servirá de base para identificar a situação dos empreendimentos.
(Canal Energia - 01.08.2005) 4
Conselho de administração da Eletrobrás aprova captação de US$ 400 mi
no mercado internacional 5 BNDES libera R$ 727 mi e alivia caixa da Light O BNDES
subscreveu, na sexta-feira (29/07), R$ 727 milhões em debêntures conversíveis
da Light. Desse total, R$ 320 milhões foram repassados para a Eletrobrás
para pagamento de dívidas relativas à compra de energia. O restante entrou
diretamente no caixa da distribuidora. Esse alívio no caixa foi o ponto
alto de uma seqüência de negociações da companhia para alongar sua dívida
que começou há quase três anos. Mas a situação ainda é difícil para os
acionistas, que vão custar a receber dividendos e lucros. Essa situação,
segundo o diretor de relações institucionais da Light, Paulo Roberto Pinto,
"penaliza" o acionista. Ele explica que o próximo passo é conseguir reduzir
o estoque da dívida, de R$ 1,7 bilhão. Isso pode acontecer seja por meio
de novo aporte da EDF como através da entrada de um novo sócio. "A primeira
etapa foi superada", afirma Pinto. Entre as possibilidades de dinheiro
novo na Light está a conversão, pelo BNDES, das debêntures em ações. O
banco se comprometeu a fazer isso se a EDF injetar dinheiro novo, ou se
a companhia reduzir o índice de perdas de energia. (Valor Econômico -
02.08.2005) 6 Ganhos da Tractebel Energia são impulsionados pelo aumento do preço da energia A Tractebel
Energia obteve lucro líquido de R$ 392 milhões no primeiro semestre de
2005, valor superior em 31% ao resultado no mesmo período de 2004, que
foi de R$ 298 milhões. Os ganhos foram impulsionados principalmente pelo
aumento do preço da energia vendida pela empresa, a redução de despesas
e os ganhos financeiros da valorização do real. O presidente da Tractebel
Energia, Manoel Arlindo Zaroni, explica que houve um aumento da energia
vendida diretamente aos clientes industriais, por preços mais vantajosos.
Também influenciou positivamente no resultado da Tractebel a liberação
de energia dos contratos iniciais, que estão sendo desfeitos em 25% ao
ano. Essa energia foi vendida a distribuidores, comercializadoras e consumidores
industriais em novos contratos mais vantajosos. Além disso, os valores
dos contratos iniciais de energia - feitos com as concessionárias de distribuição
- foram reajustados pelo IGP-M. Com isso, a receita líquida cresceu 7%
e passou de R$ 1,16 bilhão em 30 de junho de 2004 para R$ 1,243 bilhão
em 30 de junho de 2005. (Valor Econômico - 02.08.2005) 7 Tractebel: despesas apresentaram redução de 5% em relação ao primeiro semestre de 2004 Em contrapartida
ao aumento do preço da energia, houve um aumento de tributos sobre as
vendas de 101% em relação ao mesmo período do ano passado, elevando-se
de R$ 73 milhões para R$ 148 milhões, com impacto negativo na receita
líquida. Este aumento deve-se ao fato de que no primeiro semestre do ano
passado parcela substancial das vendas foi tributada pelo PIS/Cofins pela
alíquota de 3,65%, já que os contratos permaneciam na tributação cumulativa
por serem firmados antes de 31 de outubro de 2003 e terem preços predeterminados.
Com a edição da Instrução Normativa 468/2004, da Receita Federal, todos
os contratos de venda de energia elétrica passaram para o regime de tributação
não-cumulativa, com elevação da alíquota para 9,25%. O presidente da Tractebel
Energia, Manoel Arlindo Zaroni, afirma que devido a uma política de otimização
dos custos operacionais as despesas apresentaram redução de 5% em relação
ao primeiro semestre de 2004, caindo de R$ 806 milhões para R$ 769 milhões
no primeiro semestre deste ano. Já a valorização do real trouxe uma receita
de R$ 96 milhões no primeiro semestre, contra uma despesa de R$ 59 milhões
no mesmo período de 2004. (Valor Econômico - 02.08.2005) 8 Cemig: números do balanço também refletem o aumento no volume das vendas A Cemig fechou o balanço do primeiro semestre com um lucro líquido de R$ 1,041 bilhão. O resultado é 87% maior que o lucro registrado entre janeiro e junho de 2004, que foi de R$ 557 milhões. Contribuiu para o resultado o reajuste de tarifas de 23,9%, aplicado em 8 de abril. De acordo com as informações da empresa, os números do balanço também refletem o aumento no volume das vendas de energia elétrica. No segundo trimestre, as vendas cresceram 7%, atingindo 10.148 GW. No segmento industrial, responsável por 59% da receita, o crescimento foi de 2,7%. Nas classes residencial, comercial e rural os aumentos foram, respectivamente, de 3,8%, 9,2% e 15%. "O desempenho excepcional apresentado pela Cemig tem bases sólidas ancoradas em uma gestão voltada para o atendimento dos interesses de longo prazo de seus acionistas sem ignorar em nenhum momento o benefício social de suas atividades", comentou o presidente do conselho de administração da Cemig, Wilson Brumer. O presidente da companhia, Djalma Morais, destacou a redução de 3% nos custos operacionais neste primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. (Valor Econômico - 02.08.2005) 9 Elektro registra lucro de R$ 296,3 mi no primeiro semestre A Elektro apresentou um lucro líquido de R$ 296,3 milhões no primeiro semestre deste ano, revertendo um prejuízo de R$ 53,5 milhões registrado no mesmo período de 2004. A receita operacional bruta entre janeiro e junho foi de R$ 1,7 bilhão, um crescimento de 17,5% na comparação com o primeiro semestre do ano passado. A geração operacional de caixa, medida pelo Ebitda, cresceu 35%, para R$ 395,5 milhões. De acordo com a distribuidora, a melhoria do resultado pode ser atribuída a fatores como crescimento do faturamento, variação dos custos com a compra de energia, e efeitos cambiais favoráveis sobre a dívida denominada em dólar e sobre o custo da energia de Itaipu. (Gazeta Mercantil - 02.08.2005) 10 Elektro registra redução de 6,9% nas vendas de energia para consumidores finais As vendas
de energia elétrica a consumidores finais pela Elektro apresentaram uma
redução de 6,9%, para um total de 4,6 mil GWh no primeiro semestre desse
ano. A queda reflete a saída de clientes para o ambiente de livre negociação.
A empresa ressaltou que a margem operacional não foi afetada negativamente
pela migração, já que ao optarem pelo mercado livre, esses consumidores
passam a pagar uma tarifa pelo uso do sistema de distribuição (tusd).
A receita obtida com a cobrança dessa tarifa cresceu 206,3% no primeiro
semestre, ante o mesmo período de 2004, para R$ 106,9 milhões. Os clientes
cativos apresentaram, em conjunto, um aumento de 8,3% no consumo de energia,
na comparação com o primeiro semestre de 2004. (Gazeta Mercantil - 02.08.2005)
11 Coelce registra lucro de R$ 67,6 mi no primeiro semestre A Coelce obteve um lucro de R$ 67,626 milhões no primeiro semestre do ano, em comparação com um resultado positivo de R$ 19,995 milhões no mesmo período do ano passado. A receita bruta no período ficou em R$ 1,004.629 bilhão, ante os R$ 898,78 milhões em igual período do ano passado. No primeiro semestre, a receita líquida foi de R$ 699,251 milhões, contra os R$ 651,213 milhões verificados em igual período de 2004. O resultado bruto ficou em R$ 212,65 milhões nos seis primeiros meses de 2005, contra os R$ 139,898 milhões de 2004. (Canal Energia - 01.08.2005) 12 Aneel autoriza reajuste médio de 14,63% para Celesc e 4,97% para Escelsa A Aneel
autorizou um reajuste médio de 4,97% para as tarifas da Escelsa e de 14,63%
para as tarifas da Celesc. Os reajustes são preliminares, pois foram calculados
com base em uma estimativa do IGP-M para o mês de julho, e entrarão em
vigor somente a partir do próximo domingo (07/09), quando completam 12
meses desde o último aumento. A alta nas tarifas incidirá de forma diferenciada
para os diversos tipos de consumidores de cada empresa. Os usuários ligados
em baixa tensão terão suas contas de luz reajustadas em 0,91% no caso
a Escelsa e em 10,50% no caso da Celesc. Já as tarifas pagas pelas indústrias
e outros consumidores ligados em alta tensão sofrerão altas que variam
de 11,24% a 19,21% no caso da Escelsa, e de 15,18% a 28,7% para a Celesc.
Essas diferenças de índices são conseqüência de um processo de redução
dos subsídios cruzados existentes no setor. O reajuste das tarifas não
considera, no entanto, os impostos incidentes sobre a prestação do serviço,
como ICMS, PIS e Cofins, calculados por fora. (Elétrica - 01.08.2005)
13 Aneel estabelece reajuste médio preliminar de 4,37% para a Celpa A Aneel
homologou nesta segunda-feira, 1° de agosto, o reajuste médio preliminar
de 4,37% para as tarifas da Celpa. Segundo a minuta da resolução, o percentual
é composto de -0,64% relativo ao reajuste em si, mais 5,01% a título de
componentes financeiros externos ao processo. O reajuste final, que entra
em vigor no próximo domingo, dia 7 de agosto, só será definido após a
Fundação Getúlio Vargas divulgar o IGP-M de julho. Segundo o relatório
da Aneel, a distribuidora pleiteou 11,86%. (Canal Energia - 01.08.2005)
14 Celg faz revisão tarifária na quinta-feira A Agência
Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR)
realiza audiência pública nesta quinta-feira para a revisão tarifária
periódica da Celg. O índice preliminar autorizado à companhia é de 4,02%.
Esta será a primeira revisão tarifária da Celg. A revisão é um procedimento
diferente do reajuste anual de tarifas, que leva em conta a composição
da média de custos de um ano e o IGP-M. A partir dessa primeira revisão
outras serão realizadas a cada quatro anos pela Aneel. (Elétrica - 01.08.2005)
15 Eletronorte economiza mais de R$ 123 mi com pregão para compra de bens e serviços A Eletronorte
registrou, entre outubro de 2002 e junho de 2005, uma economia de R$ 123,5
milhões com a realização de pregão, principalmente eletrônico, para compra
de bens e serviços. A operação, que atende a uma determinação do governo
federal, busca a redução de custos. A superintendência de Suprimento de
Material e Serviços da concessionária realizou 263 pregões presenciais
e 33 eletrônicos. Os valores estimados totalizam R$ 660.184.108,64 e as
contratações foram realizadas por R$ 536.660.615,29, ou seja, uma redução
de R$ 123.523.493,35, o que corresponde a uma economia de 18,7% sobre
os valores originalmente previstos. (Canal Energia - 01.08.2005) 16 Cosern terá de pagar multa diária de R$ 100 mil por não aplicar corretamente reajuste tarifário A juíza
da 2ª Vara Federal Gisele Maria da Silva acatou parcialmente, na sexta-feira,
dia 29 de julho, o pedido do Ministério Público Federal no RN para punir
a Cosern por não aplicar corretamente o reajuste médio de 11,13%, definido
por liminar. A juíza condenou a distribuidora a pagar multa diária de
R$ 100 mil, retroativa ao dia 6 de junho. Segundo o Ministério Público,
a Cosern precisará, agora, comprovar que a cobrança do reajuste está sendo
feita de maneira correta, sob pena de pagar multa diária de R$ 500 mil.
A Cosern informou que acatará a decisão judicial. A multa retroativa só
será paga, destacou o MPF-RN, após o julgamento da sentença em definitivo
do caso pela Justiça Federal. (Canal Energia - 02.08.2005) No pregão
do dia 01-07-2005, o IBOVESPA fechou a 26.298,07 pontos, representando
uma alta de 0,98% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 981,4
milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,94%,
fechando a 7.973,70 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 118,6
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 33,50 ON e R$ 31,50 PNB, alta de 2,01% e 3,11%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 4,9 milhões as ON e R$ 36,2 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 30% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 02-08-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,41 as ações ON, baixa de 0,27%
em relação ao dia anterior e R$ 31,50 as ações PNB, estável em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 02.08.2005)
Leilões 1 Aneel aprova edital e confirma leilão de ajustes para o dia 31 de agosto A diretoria
da Aneel aprovou ontem o edital do primeiro leilão de ajustes do novo
modelo do setor elétrico. O leilão será realizado no dia 31 de agosto
e servirá para que as distribuidoras possam ajustar sua contratação de
energia de acordo com a demanda de seus respectivos mercados. Nesse leilão,
as distribuidoras poderão comprar energia no máximo 1% de seu mercado
contratado. Ou seja, mesmo com as empresas adquirindo o total permitido,
novos leilões de ajustes podem ser feitos no ano que vem. O leilão venderá
energia para fornecimento de 1º de outubro a 31 de dezembro de 2005 por
meio de pregão eletrônico. O resultado da pré-qualificação será divulgado
no dia 24 de agosto. As distribuidoras (compradoras) terão até o dia 12
para manifestar o interesse em participar do leilão, enquanto para as
geradoras (vendedoras) o prazo é o dia 19. (Gazeta Mercantil - 02.08.2005)
2 Leilão de ajustes terá custos rateados entre todos os participantes O edital do primeiro leilão de ajustes, que será publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União, foi alterado pelos diretores da Aneel em função de uma demanda da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). A entidade reivindicou que os gastos com a realização do leilão sejam rateados entre todos os participantes - distribuidoras (compradoras) e geradoras (vendedoras). O texto anterior estipulava que apenas as distribuidoras arcariam com todos os custos. (Gazeta Mercantil - 02.08.2005) 3 Distribuidoras vão definir preço-teto para energia do leilão de ajuste Cada distribuidora
poderá definir o preço-teto que se dispõe a pagar pela energia no leilão
de ajuste que será realizado em 31 de agosto, tendo como limite máximo
o Valor Anual de Referência (VR), de R$ 62,10 por MWh. No entanto, técnicos
da Aneel estimam que o preço da energia deverá chegar próximo do valor
praticado no mercado livre, que é de R$ 18,33. (Investnews - 01.08.2005)
4 Governo não deve viabilizar totalidade de projetos para leilão de energia nova, segundo Tolmasquim Maurício
Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética, afirmou, nesta
segunda-feira (01/08), que o governo não deverá viabilizar todos os projetos
para o leilão de energia nova, previsto para dezembro. O motivo seria
a licença ambiental prévia, que nem todos os empreendimentos conseguirão
a tempo. Tolmasquim, no entanto, garantiu que o país não corre risco de
desabastecimento de energia elétrica nos próximos anos. "Não teremos problemas
de abastecimento para os próximos anos. Temos as térmicas da Petrobras,
que poderão funcionar como bicombustíveis, e faremos os leilões de energia
no final deste ano. O atendimento está garantido", afirmou Tolmasquim.
Segundo informações da EPE, apenas a usina de Baguari (140 MW), em Minas
Gerais, obteve a LP entre as 17 hidrelétricas até agora. (Canal Energia
- 01.08.2005) 5 Rondeau: leilão de energia nova vai preencher lacuna de novos empreendimentos para 2009 em diante O ministro
Silas Rondeau disse que o leilão de energia nova contará com um número
suficiente de usinas hidrelétricas, que poderá preencher a lacuna de novos
empreendimentos para 2009 em diante. "Estamos tranquilos com relação a
isso. Acho que vamos conseguir um número suficiente (de usinas para o
leilão)", disse Rondeau. (Canal Energia - 01.08.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Volume armazenado dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 78,2% O índice
de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,2%, com
queda de 0,1% em relação ao dia 30 de julho. O volume fica 30,2% acima
da curva de aversão ao risco. As usinas de M. Moraes e Furnas operam,
respectivamente, com 79,8% e 94,9% de capacidade. (Canal Energia - 01.08.2005)
2 Nível dos reservatórios da submercado Sul está em 90,6% O submercado Sul apresenta 90,6% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve aumento de 0,2% no índice de armazenamento da região. A hidrelétrica Passo Fundo registra 97,5% de volume armazenado. (Canal Energia - 01.08.2005) 3 Submercado Nordeste apresenta 84,6% de capacidade em seus reservatórios O volume
armazenado dos reservatórios da região Nordeste está em 84,6%, com queda
de 0,2% em relação ao dia anterior. O índice fica 49,6% acima da curva
de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 83,6% de sua capacidade.
(Canal Energia - 01.08.2005) 4 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 84,4% O nível
dos reservatórios da submercado Norte está em 84,4%, com queda de 0,2%
em relação ao dia anterior, 30 de julho. A usina de Tucuruí opera com
87,2% de capacidade. (Canal Energia - 01.08.2005)
Grandes Consumidores 1 Jari adia construção de usina hidrelétrica A Jari Celulose,
o gigante empreendimento de produção de celulose na Amazônia, reviu seu
programa de investimentos. A empresa informou que a construção da usina
hidrelétrica planejada para abastecer o complexo industrial foi adiada
até a solução de algumas pendências. A intenção do empresário Sérgio Amoroso
é montar uma usina com capacidade de 100 MW, que exigiria inicialmente
investimentos de US$ 100 milhões. A energia fornecida à fábrica é gerada
por meio de óleo diesel. Segundo documento enviado à CVM, a empresa refez
os cálculos e chegou a conclusão que os investimentos na usina hidrelétrica
de Cachoeira de Santo Antonio sairiam por US$ 140 milhões - 40% a mais.
A Jari alegou que a mudança no valor se deveu à um investimento adicional
numa linha de transmissão, que não estava previsto, além da revisão dos
preços dos equipamentos e a variação cambial. A licença ambiental para
a construção da usina também foi cancelada. (Valor Econômico - 02.08.2005)
2 Vale e CSN travam batalha no porto de Sepetiba Uma guerra
de bastidores está em curso pelo acesso ao porto de Sepetiba, no Sul fluminense,
um dos principais pontos para a exportação de minério de ferro na região
Sudeste. E envolve dois gigantes: de um lado, a Companhia Vale do Rio
Doce (CVRD), e de outro, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). O pano
de fundo da disputa é o domínio pelo mercado de minério no país, o que
pôs em trincheiras opostas a mineradora e as siderúrgicas, representadas
pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). O tema tornou-se alvo de
processo sobre atos de concentração da Vale, em análise pelo Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que deve julgar o caso em 10
de agosto. Um novo ingrediente contribuiu, nas últimas semanas, para elevar
o tom do conflito. Foi o surgimento de denúncia encaminhada à Casa Civil
envolvendo supostas irregularidades em contrato de arrendamento de um
terminal portuário em Sepetiba, firmado pela CSN com a Companhia Docas
do Rio de Janeiro (CDRJ). (Valor Econômico - 02.08.2005)
Economia Brasileira 1 Mantega defende o cumprimento estrito da meta de superávit primário O presidente do BNDES, Guido Mantega, defende o cumprimento estrito da meta de superávit primário de 4,25% do PIB neste ano, opondo-se com firmeza ao aumento do esforço fiscal. Para ele, são bem-vindas as discussões em curso para garantir o crescimento e blindar a economia da turbulência política, como a proposta de déficit nominal zero do deputado Delfim Netto, desde que não impliquem cortes de gastos sociais e, principalmente, não inibam o investimento. Elevar a meta de superávit primário de 4,25% para 5% do PIB, como propõem economistas mais ortodoxos, tem essas contra-indicações, afirma Mantega, que não gosta da idéia de um choque fiscal. "O único choque que eu poderia admitir é o choque de gestão." Em entrevista, Mantega diz que já existem condições para a queda dos juros, avalia como equivocado o diagnóstico de que houve inflação de demanda no país e faz críticas à gestão da dívida pública. Segundo ele, já há confiança suficiente na política fiscal para que o Tesouro venda mais títulos prefixados longos e menos papéis com vencimento no curto prazo corrigidos pela Selic. "Não sei dizer por que isso não é feito". (Valor Econômico - 02.08.2005) 2 Não há inflação de demanda, diz Furlan O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior , Luiz Fernando Furlan, afirmou ontem que não existe uma inflação de demanda no país. Para o ministro, essa é uma "variável importante" que deve ser considerada na "equação" da taxa de juros do país. "Praticamente qualquer produto que se queira comprar, no Brasil ou no exterior, está disponível sem dificuldades", disse Furlan. Com os índices de inflação em queda, existe uma expectativa do setor produtivo de que o Banco Central comece a baixar as taxas de juros do país no segundo semestre. De acordo com Furlan, uma evidência de que não há uma inflação de demanda no país é a relatividade estabilidade das importações brasileiras, mesmo com a valorização do real. "É surpreendente que as importações estão crescendo abaixo do esperado, apesar do câmbio", afirmou o ministro. "Se houvesse uma inflação de demanda, as importações estariam crescendo, aproveitando o preço unitário menor", completou. (Valor Econômico - 02.08.2005) 3
Projeto de Orçamento deve prever receita de R$ 510 bi O IPC-S
registrou alta de 0,13% no período encerrado em 31 de julho, com ligeiro
aumento de 0,01 ponto percentual sobre a apuração anterior, segundo informou
ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Foi a terceira semana consecutiva
em que o IPC-S apresenta relativa estabilidade. (Gazeta Mercantil - 02.08.2005)
5 Mercado revê para baixo a projeção do IPCA para 2005 O mercado
reviu para baixo, pela 11 vez, a projeção do IPCA para 2005, segundo relatório
de mercado do Banco Central. A inflação passou de 5,55% para 5,54%. Já
a expansão do PIB foi mantida em 3% pelas instituições financeiras pesquisadas.
(Gazeta Mercantil - 02.08.2005) 6 Snow elogia economia e não vê contaminação política O secretário do Tesouro dos EUA, John Snow, propôs ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, a criação de um mecanismo de classificação de projetos de infra-estrutura que identifique os mais seguros e com maior garantia de retorno aos investidores. A idéia é criar uma uma espécie de "selo de qualidade", que poderia ser emitido pelo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), e serviria como um diferencial para atrair os investidores. Pela manhã disse que "a corrupção mina a democracia, o mercado e a confiança do investidor". Afirmou também que a democracia local é "robusta" e não deve ser afetada pelas denúncias, porque as instituições demonstram "compromisso com a democracia". (Folha de São Paulo - 02.08.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 China planeja construir 30 reatores nucleares O governo
chinês impulsionará a indústria nuclear civil com a construção, nos próximos
15 anos, de 30 reatores nucleares geradores de energia. A política chinesa
de promover a construção de geradores nucleares de energia elétrica marcou
como objetivo uma capacidade nuclear instalada de 40 GW até 2020, o que
impulsionará a participação nacional do setor, atualmente entre 2,3% e
4%. O estabelecimento de empresas com capital chinês e estrangeiro será
o caminho pelo qual podem passar a atuar mais diretamente no gigante asiático
diversos setores profissionais estrangeiros. Entre as empresas estrangeiras
que se preparam para participar do mercado chinês em expansão está a empresa
pública espanhola Equipos Nucleares (Ensa). A Ensa e a companhia Xian
Nuclear Equipment Co. (Xian 524), propriedade da Corporação Nuclear Nacional
da China (CNNC), assinaram recentemente um acordo de colaboração pelo
qual a primeira fornecerá componentes a centrais nucleares chinesas. (Elétrica
- 01.08.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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