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IFE: nº 1.628 - 02 de agosto de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel autoriza funcionamento da Usina Santa Clara
2 Apine apresenta proposta para pagamento de ágio de concessões licitadas no modelo antigo
3 Associações do setor elétrico encaminham propostas para ministro Rondeau
4 Rondeau: demora em escolher diretores não prejudica trabalho da Aneel e da ANP
5 Curtas

Empresas
1 Vasconcelos: Eletrobrás será uma estatal com presença internacional
2 Vasconcelos: Chesf, Furnas e Eletrosul vão participar de leilões de transmissão e energia nova
3 Eletrobrás vai realizar balanço geral do Proinfa
4 Conselho de administração da Eletrobrás aprova captação de US$ 400 mi no mercado internacional
5 BNDES libera R$ 727 mi e alivia caixa da Light
6 Ganhos da Tractebel Energia são impulsionados pelo aumento do preço da energia
7 Tractebel: despesas apresentaram redução de 5% em relação ao primeiro semestre de 2004
8 Cemig: números do balanço também refletem o aumento no volume das vendas

9 Elektro registra lucro de R$ 296,3 mi no primeiro semestre

10 Elektro registra redução de 6,9% nas vendas de energia para consumidores finais

11 Coelce registra lucro de R$ 67,6 mi no primeiro semestre

12 Aneel autoriza reajuste médio de 14,63% para Celesc e 4,97% para Escelsa

13
Aneel estabelece reajuste médio preliminar de 4,37% para a Celpa
14 Celg faz revisão tarifária na quinta-feira

15 Eletronorte economiza mais de R$ 123 mi com pregão para compra de bens e serviços

16 Cosern terá de pagar multa diária de R$ 100 mil por não aplicar corretamente reajuste tarifário

17 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Aneel aprova edital e confirma leilão de ajustes para o dia 31 de agosto
2 Leilão de ajustes terá custos rateados entre todos os participantes
3 Distribuidoras vão definir preço-teto para energia do leilão de ajuste

4 Governo não deve viabilizar totalidade de projetos para leilão de energia nova, segundo Tolmasquim

5 Rondeau: leilão de energia nova vai preencher lacuna de novos empreendimentos para 2009 em diante

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Volume armazenado dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 78,2%
2 Nível dos reservatórios da submercado Sul está em 90,6%
3 Submercado Nordeste apresenta 84,6% de capacidade em seus reservatórios

4 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 84,4%

Grandes Consumidores
1 Jari adia construção de usina hidrelétrica
2 Vale e CSN travam batalha no porto de Sepetiba

Economia Brasileira
1 Mantega defende o cumprimento estrito da meta de superávit primário
2 Não há inflação de demanda, diz Furlan

3 Projeto de Orçamento deve prever receita de R$ 510 bi
4 IPC-S sobe 0,13%
5 Mercado revê para baixo a projeção do IPCA para 2005
6 Snow elogia economia e não vê contaminação política
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 China planeja construir 30 reatores nucleares

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel autoriza funcionamento da Usina Santa Clara

A Usina Santa Clara, empreendimento que integra o complexo energético do Rio Jordão e cujas obras estão sendo finalizadas, recebeu autorização da Aneel para colocar em operação comercial o primeiro de seus dois grupos geradores de 60 MW. Essa potência será adicionada ao sistema elétrico operado pela Copel, empresa que detém os direitos sobre toda a energia produzida. Dentro de 15 dias, também começa a operar a pequena central hidrelétrica incorporada à barragem de Santa Clara, com 3,4 MW e que se encontra em fase de teste. Nessa mesma época, a Copel pretende dar início aos ensaios com o segundo grupo gerador da usina principal, que deve entrar em regime de produção comercial ainda em agosto. (Elétrica - 01.08.2005)

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2 Apine apresenta proposta para pagamento de ágio de concessões licitadas no modelo antigo

A Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) apresentou ao MME proposta para resolver o impasse sobre o pagamento do ágio das concessões hidrelétricas licitadas no modelo antigo. A solução prevê o adiamento do prazo de pagamento de parte do ágio por um período de 12 anos para resolver a questão do Uso do Bem Público depois da implantação do novo modelo do setor elétrico. No modelo anterior, vencia a licitação quem oferecia o maior lance sobre o preço inicial do empreendimento. Pelo modelo atual, vence quem oferecer o menor preço. Segundo Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, a proposta prevê que seja repassada agora à tarifa a parcela possível do ágio, sem prejudicar o modelo atual. A parcela não contemplada nesse repasse será prorrogada por 12 anos. O IGP-M, atual índice dos contratos de concessão, seria o indexador dessa parcela não contemplada. Para Tolmasquim, essa é a proposta que teria mais chances de passar pelo Ministério da Fazenda, no lugar da que prevê transformar esse ágio em certificados de energia. (Canal Energia - 01.08.2005)

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3 Associações do setor elétrico encaminham propostas para ministro Rondeau

Um grupo de dez associações - CBIEE, Abiape, Abrace, Abrage, Abraget, Abrate, Abradee, Apine, Abraceel e ABCE - apresentou nesta segunda-feira, 1° de agosto, ao ministro Silas Rondeau, um conjunto de propostas visando à incorporação do setor elétrico entre os beneficiados com as iniciativas de desoneração tributária da Medida Provisória 252, a MP do Bem. O encontro, segundo o presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica, Claudio Sales, serviu principalmente para ratificar a posição consensual dos agentes quanto à necessidade de a energia elétrica integrar a MP. Um dos principais pontos colocados pelo setor foi a exclusão do setor elétrico dos aumentos das alíquotas de PIS/Cofins (de 3,65% para 9,25%) para consumidores residenciais, rurais, de serviço público e iluminação pública. Outro pleito levado pelas associações visa a buscar a viabilização de novos investimentos através da isenção da cobrança de PIS/Cofins e de IPI sobre a receita dos projetos. (Canal Energia - 01.08.2005)

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4 Rondeau: demora em escolher diretores não prejudica trabalho da Aneel e da ANP

O ministro do MME, Silas Rondeau, afirmou nesta segunda-feira (01/08), que, até o momento, os trabalhos da Aneel e da ANP não foram prejudicados pela não indicação dos novos diretores. Rondeau não deu previsão de quando serão anunciados os indicados. Na Aneel, duas das cinco diretorias estão vagas desde o final de maio. Já na ANP, a cadeira de diretor-geral está sem um ocupante permanente desde janeiro. (Canal Energia - 01.08.2005)

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5 Curtas

O chefe de fiscalização do Ibama no Amazonas, Adilson Cordeiro, afirmou que os fiscais da Operação Uiraçu não encontraram obras para a construção de uma usina hidrelétrica no Rio Ituxi, em Lábrea. (Elétrica - 01.08.2005)

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Empresas

1 Vasconcelos: Eletrobrás será uma estatal com presença internacional

O novo presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, tem planos de transformar a companhia em uma estatal com presença internacional, a exemplo da Petrobras. Citando o exemplo da estatal de petróleo, Vasconcelos, disse que é "natural que a Eletrobrás cresça para cima" e uma das possibilidades é a internacionalização. Ele explicou que para isso será preciso uma alteração no estatuto da companhia, que ao contrário de suas controladas, Furnas e Chesf, não permite que atue no exterior. "A Eletrobrás é a cara nacional da energia, o braço elétrico do governo. E vamos tentar coordenar suas empresas para fazer um trabalho inteligente lá fora", disse. Para que a Eletrobrás possa atuar em outros países, o governo precisa encaminhar um projeto de Lei ao Congresso, iniciativa que precisa partir MME. Entre os alvos da Eletrobrás no exterior, Vasconcelos citou a América Latina, como El Salvador, onde já existe uma aproximação técnica, além do Chile e México, onde a estatal cobiça um projeto de mil MW. Ele também lembrou que já foram assinados acordos com a Coréia do Sul, China e alguns países da África, como Angola. (Valor Econômico - 02.08.2005)

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2 Vasconcelos: Chesf, Furnas e Eletrosul vão participar de leilões de transmissão e energia nova

O novo presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, disse que Chesf, Furnas e Eletrosul vão participar dos leilões de linhas de transmissão coordenadas pela holding, e também do leilão de energia nova, marcado para o fim do ano. Já para o leilão de geração nova, ele informou que está sendo formado um grupo interministerial. (Valor Econômico - 02.08.2005)

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3 Eletrobrás vai realizar balanço geral do Proinfa

A Eletrobrás fará uma avaliação geral do Proinfa no dia 15 de agosto. Segundo Valter Luiz Cardeal, diretor de Engenharia da estatal, a idéia é fazer um balanço real sobre o andamento dos empreendimentos e a viabilidade de todos entrarem em operação no prazo estabelecido nos contratos. O executivo negou que a Eletrobrás esteja com dificuldades com produtores de eólicas para assinar os contratos de compra e venda de energia em função do preço definido pelo programa. Segundo ele, os contratos foram assinados e a avaliação geral servirá de base para identificar a situação dos empreendimentos. (Canal Energia - 01.08.2005)

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4 Conselho de administração da Eletrobrás aprova captação de US$ 400 mi no mercado internacional

O conselho de administração da Eletrobrás aprovou na sexta-feira, dia 29 de julho, a captação de US$ 400 milhões no mercado internacional. Do montante total, US$ 100 milhões serão em empréstimo sindicalizado, na modalidade A/B Loan, com prazo de 10 anos e amortização semestral após o quarto ano. Os outros US$ 300 milhões serão em bônus, com prazo de 10 anos. (Canal Energia - 01.08.2005)

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5 BNDES libera R$ 727 mi e alivia caixa da Light

O BNDES subscreveu, na sexta-feira (29/07), R$ 727 milhões em debêntures conversíveis da Light. Desse total, R$ 320 milhões foram repassados para a Eletrobrás para pagamento de dívidas relativas à compra de energia. O restante entrou diretamente no caixa da distribuidora. Esse alívio no caixa foi o ponto alto de uma seqüência de negociações da companhia para alongar sua dívida que começou há quase três anos. Mas a situação ainda é difícil para os acionistas, que vão custar a receber dividendos e lucros. Essa situação, segundo o diretor de relações institucionais da Light, Paulo Roberto Pinto, "penaliza" o acionista. Ele explica que o próximo passo é conseguir reduzir o estoque da dívida, de R$ 1,7 bilhão. Isso pode acontecer seja por meio de novo aporte da EDF como através da entrada de um novo sócio. "A primeira etapa foi superada", afirma Pinto. Entre as possibilidades de dinheiro novo na Light está a conversão, pelo BNDES, das debêntures em ações. O banco se comprometeu a fazer isso se a EDF injetar dinheiro novo, ou se a companhia reduzir o índice de perdas de energia. (Valor Econômico - 02.08.2005)

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6 Ganhos da Tractebel Energia são impulsionados pelo aumento do preço da energia

A Tractebel Energia obteve lucro líquido de R$ 392 milhões no primeiro semestre de 2005, valor superior em 31% ao resultado no mesmo período de 2004, que foi de R$ 298 milhões. Os ganhos foram impulsionados principalmente pelo aumento do preço da energia vendida pela empresa, a redução de despesas e os ganhos financeiros da valorização do real. O presidente da Tractebel Energia, Manoel Arlindo Zaroni, explica que houve um aumento da energia vendida diretamente aos clientes industriais, por preços mais vantajosos. Também influenciou positivamente no resultado da Tractebel a liberação de energia dos contratos iniciais, que estão sendo desfeitos em 25% ao ano. Essa energia foi vendida a distribuidores, comercializadoras e consumidores industriais em novos contratos mais vantajosos. Além disso, os valores dos contratos iniciais de energia - feitos com as concessionárias de distribuição - foram reajustados pelo IGP-M. Com isso, a receita líquida cresceu 7% e passou de R$ 1,16 bilhão em 30 de junho de 2004 para R$ 1,243 bilhão em 30 de junho de 2005. (Valor Econômico - 02.08.2005)

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7 Tractebel: despesas apresentaram redução de 5% em relação ao primeiro semestre de 2004

Em contrapartida ao aumento do preço da energia, houve um aumento de tributos sobre as vendas de 101% em relação ao mesmo período do ano passado, elevando-se de R$ 73 milhões para R$ 148 milhões, com impacto negativo na receita líquida. Este aumento deve-se ao fato de que no primeiro semestre do ano passado parcela substancial das vendas foi tributada pelo PIS/Cofins pela alíquota de 3,65%, já que os contratos permaneciam na tributação cumulativa por serem firmados antes de 31 de outubro de 2003 e terem preços predeterminados. Com a edição da Instrução Normativa 468/2004, da Receita Federal, todos os contratos de venda de energia elétrica passaram para o regime de tributação não-cumulativa, com elevação da alíquota para 9,25%. O presidente da Tractebel Energia, Manoel Arlindo Zaroni, afirma que devido a uma política de otimização dos custos operacionais as despesas apresentaram redução de 5% em relação ao primeiro semestre de 2004, caindo de R$ 806 milhões para R$ 769 milhões no primeiro semestre deste ano. Já a valorização do real trouxe uma receita de R$ 96 milhões no primeiro semestre, contra uma despesa de R$ 59 milhões no mesmo período de 2004. (Valor Econômico - 02.08.2005)

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8 Cemig: números do balanço também refletem o aumento no volume das vendas

A Cemig fechou o balanço do primeiro semestre com um lucro líquido de R$ 1,041 bilhão. O resultado é 87% maior que o lucro registrado entre janeiro e junho de 2004, que foi de R$ 557 milhões. Contribuiu para o resultado o reajuste de tarifas de 23,9%, aplicado em 8 de abril. De acordo com as informações da empresa, os números do balanço também refletem o aumento no volume das vendas de energia elétrica. No segundo trimestre, as vendas cresceram 7%, atingindo 10.148 GW. No segmento industrial, responsável por 59% da receita, o crescimento foi de 2,7%. Nas classes residencial, comercial e rural os aumentos foram, respectivamente, de 3,8%, 9,2% e 15%. "O desempenho excepcional apresentado pela Cemig tem bases sólidas ancoradas em uma gestão voltada para o atendimento dos interesses de longo prazo de seus acionistas sem ignorar em nenhum momento o benefício social de suas atividades", comentou o presidente do conselho de administração da Cemig, Wilson Brumer. O presidente da companhia, Djalma Morais, destacou a redução de 3% nos custos operacionais neste primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. (Valor Econômico - 02.08.2005)

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9 Elektro registra lucro de R$ 296,3 mi no primeiro semestre

A Elektro apresentou um lucro líquido de R$ 296,3 milhões no primeiro semestre deste ano, revertendo um prejuízo de R$ 53,5 milhões registrado no mesmo período de 2004. A receita operacional bruta entre janeiro e junho foi de R$ 1,7 bilhão, um crescimento de 17,5% na comparação com o primeiro semestre do ano passado. A geração operacional de caixa, medida pelo Ebitda, cresceu 35%, para R$ 395,5 milhões. De acordo com a distribuidora, a melhoria do resultado pode ser atribuída a fatores como crescimento do faturamento, variação dos custos com a compra de energia, e efeitos cambiais favoráveis sobre a dívida denominada em dólar e sobre o custo da energia de Itaipu. (Gazeta Mercantil - 02.08.2005)

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10 Elektro registra redução de 6,9% nas vendas de energia para consumidores finais

As vendas de energia elétrica a consumidores finais pela Elektro apresentaram uma redução de 6,9%, para um total de 4,6 mil GWh no primeiro semestre desse ano. A queda reflete a saída de clientes para o ambiente de livre negociação. A empresa ressaltou que a margem operacional não foi afetada negativamente pela migração, já que ao optarem pelo mercado livre, esses consumidores passam a pagar uma tarifa pelo uso do sistema de distribuição (tusd). A receita obtida com a cobrança dessa tarifa cresceu 206,3% no primeiro semestre, ante o mesmo período de 2004, para R$ 106,9 milhões. Os clientes cativos apresentaram, em conjunto, um aumento de 8,3% no consumo de energia, na comparação com o primeiro semestre de 2004. (Gazeta Mercantil - 02.08.2005)

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11 Coelce registra lucro de R$ 67,6 mi no primeiro semestre

A Coelce obteve um lucro de R$ 67,626 milhões no primeiro semestre do ano, em comparação com um resultado positivo de R$ 19,995 milhões no mesmo período do ano passado. A receita bruta no período ficou em R$ 1,004.629 bilhão, ante os R$ 898,78 milhões em igual período do ano passado. No primeiro semestre, a receita líquida foi de R$ 699,251 milhões, contra os R$ 651,213 milhões verificados em igual período de 2004. O resultado bruto ficou em R$ 212,65 milhões nos seis primeiros meses de 2005, contra os R$ 139,898 milhões de 2004. (Canal Energia - 01.08.2005)

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12 Aneel autoriza reajuste médio de 14,63% para Celesc e 4,97% para Escelsa

A Aneel autorizou um reajuste médio de 4,97% para as tarifas da Escelsa e de 14,63% para as tarifas da Celesc. Os reajustes são preliminares, pois foram calculados com base em uma estimativa do IGP-M para o mês de julho, e entrarão em vigor somente a partir do próximo domingo (07/09), quando completam 12 meses desde o último aumento. A alta nas tarifas incidirá de forma diferenciada para os diversos tipos de consumidores de cada empresa. Os usuários ligados em baixa tensão terão suas contas de luz reajustadas em 0,91% no caso a Escelsa e em 10,50% no caso da Celesc. Já as tarifas pagas pelas indústrias e outros consumidores ligados em alta tensão sofrerão altas que variam de 11,24% a 19,21% no caso da Escelsa, e de 15,18% a 28,7% para a Celesc. Essas diferenças de índices são conseqüência de um processo de redução dos subsídios cruzados existentes no setor. O reajuste das tarifas não considera, no entanto, os impostos incidentes sobre a prestação do serviço, como ICMS, PIS e Cofins, calculados por fora. (Elétrica - 01.08.2005)

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13 Aneel estabelece reajuste médio preliminar de 4,37% para a Celpa

A Aneel homologou nesta segunda-feira, 1° de agosto, o reajuste médio preliminar de 4,37% para as tarifas da Celpa. Segundo a minuta da resolução, o percentual é composto de -0,64% relativo ao reajuste em si, mais 5,01% a título de componentes financeiros externos ao processo. O reajuste final, que entra em vigor no próximo domingo, dia 7 de agosto, só será definido após a Fundação Getúlio Vargas divulgar o IGP-M de julho. Segundo o relatório da Aneel, a distribuidora pleiteou 11,86%. (Canal Energia - 01.08.2005)

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14 Celg faz revisão tarifária na quinta-feira

A Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos (AGR) realiza audiência pública nesta quinta-feira para a revisão tarifária periódica da Celg. O índice preliminar autorizado à companhia é de 4,02%. Esta será a primeira revisão tarifária da Celg. A revisão é um procedimento diferente do reajuste anual de tarifas, que leva em conta a composição da média de custos de um ano e o IGP-M. A partir dessa primeira revisão outras serão realizadas a cada quatro anos pela Aneel. (Elétrica - 01.08.2005)

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15 Eletronorte economiza mais de R$ 123 mi com pregão para compra de bens e serviços

A Eletronorte registrou, entre outubro de 2002 e junho de 2005, uma economia de R$ 123,5 milhões com a realização de pregão, principalmente eletrônico, para compra de bens e serviços. A operação, que atende a uma determinação do governo federal, busca a redução de custos. A superintendência de Suprimento de Material e Serviços da concessionária realizou 263 pregões presenciais e 33 eletrônicos. Os valores estimados totalizam R$ 660.184.108,64 e as contratações foram realizadas por R$ 536.660.615,29, ou seja, uma redução de R$ 123.523.493,35, o que corresponde a uma economia de 18,7% sobre os valores originalmente previstos. (Canal Energia - 01.08.2005)

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16 Cosern terá de pagar multa diária de R$ 100 mil por não aplicar corretamente reajuste tarifário

A juíza da 2ª Vara Federal Gisele Maria da Silva acatou parcialmente, na sexta-feira, dia 29 de julho, o pedido do Ministério Público Federal no RN para punir a Cosern por não aplicar corretamente o reajuste médio de 11,13%, definido por liminar. A juíza condenou a distribuidora a pagar multa diária de R$ 100 mil, retroativa ao dia 6 de junho. Segundo o Ministério Público, a Cosern precisará, agora, comprovar que a cobrança do reajuste está sendo feita de maneira correta, sob pena de pagar multa diária de R$ 500 mil. A Cosern informou que acatará a decisão judicial. A multa retroativa só será paga, destacou o MPF-RN, após o julgamento da sentença em definitivo do caso pela Justiça Federal. (Canal Energia - 02.08.2005)

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17 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-07-2005, o IBOVESPA fechou a 26.298,07 pontos, representando uma alta de 0,98% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 981,4 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,94%, fechando a 7.973,70 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 118,6 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,50 ON e R$ 31,50 PNB, alta de 2,01% e 3,11%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 4,9 milhões as ON e R$ 36,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 30% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 02-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,41 as ações ON, baixa de 0,27% em relação ao dia anterior e R$ 31,50 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 02.08.2005)

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Leilões

1 Aneel aprova edital e confirma leilão de ajustes para o dia 31 de agosto

A diretoria da Aneel aprovou ontem o edital do primeiro leilão de ajustes do novo modelo do setor elétrico. O leilão será realizado no dia 31 de agosto e servirá para que as distribuidoras possam ajustar sua contratação de energia de acordo com a demanda de seus respectivos mercados. Nesse leilão, as distribuidoras poderão comprar energia no máximo 1% de seu mercado contratado. Ou seja, mesmo com as empresas adquirindo o total permitido, novos leilões de ajustes podem ser feitos no ano que vem. O leilão venderá energia para fornecimento de 1º de outubro a 31 de dezembro de 2005 por meio de pregão eletrônico. O resultado da pré-qualificação será divulgado no dia 24 de agosto. As distribuidoras (compradoras) terão até o dia 12 para manifestar o interesse em participar do leilão, enquanto para as geradoras (vendedoras) o prazo é o dia 19. (Gazeta Mercantil - 02.08.2005)

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2 Leilão de ajustes terá custos rateados entre todos os participantes

O edital do primeiro leilão de ajustes, que será publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União, foi alterado pelos diretores da Aneel em função de uma demanda da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). A entidade reivindicou que os gastos com a realização do leilão sejam rateados entre todos os participantes - distribuidoras (compradoras) e geradoras (vendedoras). O texto anterior estipulava que apenas as distribuidoras arcariam com todos os custos. (Gazeta Mercantil - 02.08.2005)

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3 Distribuidoras vão definir preço-teto para energia do leilão de ajuste

Cada distribuidora poderá definir o preço-teto que se dispõe a pagar pela energia no leilão de ajuste que será realizado em 31 de agosto, tendo como limite máximo o Valor Anual de Referência (VR), de R$ 62,10 por MWh. No entanto, técnicos da Aneel estimam que o preço da energia deverá chegar próximo do valor praticado no mercado livre, que é de R$ 18,33. (Investnews - 01.08.2005)

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4 Governo não deve viabilizar totalidade de projetos para leilão de energia nova, segundo Tolmasquim

Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética, afirmou, nesta segunda-feira (01/08), que o governo não deverá viabilizar todos os projetos para o leilão de energia nova, previsto para dezembro. O motivo seria a licença ambiental prévia, que nem todos os empreendimentos conseguirão a tempo. Tolmasquim, no entanto, garantiu que o país não corre risco de desabastecimento de energia elétrica nos próximos anos. "Não teremos problemas de abastecimento para os próximos anos. Temos as térmicas da Petrobras, que poderão funcionar como bicombustíveis, e faremos os leilões de energia no final deste ano. O atendimento está garantido", afirmou Tolmasquim. Segundo informações da EPE, apenas a usina de Baguari (140 MW), em Minas Gerais, obteve a LP entre as 17 hidrelétricas até agora. (Canal Energia - 01.08.2005)

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5 Rondeau: leilão de energia nova vai preencher lacuna de novos empreendimentos para 2009 em diante

O ministro Silas Rondeau disse que o leilão de energia nova contará com um número suficiente de usinas hidrelétricas, que poderá preencher a lacuna de novos empreendimentos para 2009 em diante. "Estamos tranquilos com relação a isso. Acho que vamos conseguir um número suficiente (de usinas para o leilão)", disse Rondeau. (Canal Energia - 01.08.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Volume armazenado dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 78,2%

O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 78,2%, com queda de 0,1% em relação ao dia 30 de julho. O volume fica 30,2% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de M. Moraes e Furnas operam, respectivamente, com 79,8% e 94,9% de capacidade. (Canal Energia - 01.08.2005)

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2 Nível dos reservatórios da submercado Sul está em 90,6%

O submercado Sul apresenta 90,6% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve aumento de 0,2% no índice de armazenamento da região. A hidrelétrica Passo Fundo registra 97,5% de volume armazenado. (Canal Energia - 01.08.2005)

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3 Submercado Nordeste apresenta 84,6% de capacidade em seus reservatórios

O volume armazenado dos reservatórios da região Nordeste está em 84,6%, com queda de 0,2% em relação ao dia anterior. O índice fica 49,6% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 83,6% de sua capacidade. (Canal Energia - 01.08.2005)

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4 Índice de armazenamento do submercado Norte está em 84,4%

O nível dos reservatórios da submercado Norte está em 84,4%, com queda de 0,2% em relação ao dia anterior, 30 de julho. A usina de Tucuruí opera com 87,2% de capacidade. (Canal Energia - 01.08.2005)

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Grandes Consumidores

1 Jari adia construção de usina hidrelétrica

A Jari Celulose, o gigante empreendimento de produção de celulose na Amazônia, reviu seu programa de investimentos. A empresa informou que a construção da usina hidrelétrica planejada para abastecer o complexo industrial foi adiada até a solução de algumas pendências. A intenção do empresário Sérgio Amoroso é montar uma usina com capacidade de 100 MW, que exigiria inicialmente investimentos de US$ 100 milhões. A energia fornecida à fábrica é gerada por meio de óleo diesel. Segundo documento enviado à CVM, a empresa refez os cálculos e chegou a conclusão que os investimentos na usina hidrelétrica de Cachoeira de Santo Antonio sairiam por US$ 140 milhões - 40% a mais. A Jari alegou que a mudança no valor se deveu à um investimento adicional numa linha de transmissão, que não estava previsto, além da revisão dos preços dos equipamentos e a variação cambial. A licença ambiental para a construção da usina também foi cancelada. (Valor Econômico - 02.08.2005)

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2 Vale e CSN travam batalha no porto de Sepetiba

Uma guerra de bastidores está em curso pelo acesso ao porto de Sepetiba, no Sul fluminense, um dos principais pontos para a exportação de minério de ferro na região Sudeste. E envolve dois gigantes: de um lado, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), e de outro, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). O pano de fundo da disputa é o domínio pelo mercado de minério no país, o que pôs em trincheiras opostas a mineradora e as siderúrgicas, representadas pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). O tema tornou-se alvo de processo sobre atos de concentração da Vale, em análise pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que deve julgar o caso em 10 de agosto. Um novo ingrediente contribuiu, nas últimas semanas, para elevar o tom do conflito. Foi o surgimento de denúncia encaminhada à Casa Civil envolvendo supostas irregularidades em contrato de arrendamento de um terminal portuário em Sepetiba, firmado pela CSN com a Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). (Valor Econômico - 02.08.2005)

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Economia Brasileira

1 Mantega defende o cumprimento estrito da meta de superávit primário

O presidente do BNDES, Guido Mantega, defende o cumprimento estrito da meta de superávit primário de 4,25% do PIB neste ano, opondo-se com firmeza ao aumento do esforço fiscal. Para ele, são bem-vindas as discussões em curso para garantir o crescimento e blindar a economia da turbulência política, como a proposta de déficit nominal zero do deputado Delfim Netto, desde que não impliquem cortes de gastos sociais e, principalmente, não inibam o investimento. Elevar a meta de superávit primário de 4,25% para 5% do PIB, como propõem economistas mais ortodoxos, tem essas contra-indicações, afirma Mantega, que não gosta da idéia de um choque fiscal. "O único choque que eu poderia admitir é o choque de gestão." Em entrevista, Mantega diz que já existem condições para a queda dos juros, avalia como equivocado o diagnóstico de que houve inflação de demanda no país e faz críticas à gestão da dívida pública. Segundo ele, já há confiança suficiente na política fiscal para que o Tesouro venda mais títulos prefixados longos e menos papéis com vencimento no curto prazo corrigidos pela Selic. "Não sei dizer por que isso não é feito". (Valor Econômico - 02.08.2005)

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2 Não há inflação de demanda, diz Furlan

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior , Luiz Fernando Furlan, afirmou ontem que não existe uma inflação de demanda no país. Para o ministro, essa é uma "variável importante" que deve ser considerada na "equação" da taxa de juros do país. "Praticamente qualquer produto que se queira comprar, no Brasil ou no exterior, está disponível sem dificuldades", disse Furlan. Com os índices de inflação em queda, existe uma expectativa do setor produtivo de que o Banco Central comece a baixar as taxas de juros do país no segundo semestre. De acordo com Furlan, uma evidência de que não há uma inflação de demanda no país é a relatividade estabilidade das importações brasileiras, mesmo com a valorização do real. "É surpreendente que as importações estão crescendo abaixo do esperado, apesar do câmbio", afirmou o ministro. "Se houvesse uma inflação de demanda, as importações estariam crescendo, aproveitando o preço unitário menor", completou. (Valor Econômico - 02.08.2005)

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3 Projeto de Orçamento deve prever receita de R$ 510 bi

O projeto de lei orçamentária da União para 2006, a ser enviado ao Congresso até dia 31, deverá estimar em cerca de R$ 510 bilhões a receita primária total dos orçamentos fiscal e da seguridade. O valor, ainda preliminar, foi definido ontem em reunião da Junta Orçamentária federal, instância de decisão composta pelos ministérios do Planejamento, Fazenda e Casa Civil da Presidência. Em relação à lei orçamentária de 2005, que prevê R$ 482,45 bilhões, a estimativa de arrecadação sobe apenas 5,71%, em termos nominais. Em comparação ao valor previsto no último relatório bimestral de reavaliação de receitas e despesas (R$ 476,3 bilhões), o aumento é de 7,07%. A Junta definiu ainda que a reforma agrária estará entre as prioridades do orçamento. Segundo o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, a meta é assentar 115 mil famílias. O programa Bolsa-família, também definido como prioridade, deverá atender outras 11 milhões. (Valor Econômico - 02.08.2005)

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4 IPC-S sobe 0,13%

O IPC-S registrou alta de 0,13% no período encerrado em 31 de julho, com ligeiro aumento de 0,01 ponto percentual sobre a apuração anterior, segundo informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Foi a terceira semana consecutiva em que o IPC-S apresenta relativa estabilidade. (Gazeta Mercantil - 02.08.2005)

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5 Mercado revê para baixo a projeção do IPCA para 2005

O mercado reviu para baixo, pela 11 vez, a projeção do IPCA para 2005, segundo relatório de mercado do Banco Central. A inflação passou de 5,55% para 5,54%. Já a expansão do PIB foi mantida em 3% pelas instituições financeiras pesquisadas. (Gazeta Mercantil - 02.08.2005)

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6 Snow elogia economia e não vê contaminação política

O secretário do Tesouro dos EUA, John Snow, propôs ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, a criação de um mecanismo de classificação de projetos de infra-estrutura que identifique os mais seguros e com maior garantia de retorno aos investidores. A idéia é criar uma uma espécie de "selo de qualidade", que poderia ser emitido pelo do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), e serviria como um diferencial para atrair os investidores. Pela manhã disse que "a corrupção mina a democracia, o mercado e a confiança do investidor". Afirmou também que a democracia local é "robusta" e não deve ser afetada pelas denúncias, porque as instituições demonstram "compromisso com a democracia". (Folha de São Paulo - 02.08.2005)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar encerrou a primeira etapa dos negócios caindo 0,67%, cotado a R$ 2,351 na compra e R$ 2,353 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,46%, transacionado a R$ 2,3670 para compra e R$ 2,3690 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 02.08.2005)


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Internacional

1 China planeja construir 30 reatores nucleares

O governo chinês impulsionará a indústria nuclear civil com a construção, nos próximos 15 anos, de 30 reatores nucleares geradores de energia. A política chinesa de promover a construção de geradores nucleares de energia elétrica marcou como objetivo uma capacidade nuclear instalada de 40 GW até 2020, o que impulsionará a participação nacional do setor, atualmente entre 2,3% e 4%. O estabelecimento de empresas com capital chinês e estrangeiro será o caminho pelo qual podem passar a atuar mais diretamente no gigante asiático diversos setores profissionais estrangeiros. Entre as empresas estrangeiras que se preparam para participar do mercado chinês em expansão está a empresa pública espanhola Equipos Nucleares (Ensa). A Ensa e a companhia Xian Nuclear Equipment Co. (Xian 524), propriedade da Corporação Nuclear Nacional da China (CNNC), assinaram recentemente um acordo de colaboração pelo qual a primeira fornecerá componentes a centrais nucleares chinesas. (Elétrica - 01.08.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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