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IFE: nº 1.627 - 01 de agosto de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Rondeau e associações setoriais se reúnem pela primeira vez
2 Entidades pedem apoio de Dilma e Rondeau para inclusão do setor elétrico na MP do Bem

Empresas
1 Energias do Brasil registra lucro de R$ 229,5 mi no primeiro semestre
2 Energias do Brasil registra aumento de 3,4% no volume de energia distribuída no primeiro semestre
3 Resultados da Energias do Brasil não sofrem impactos pela saída de grandes consumidores
4 Enertrade registra aumento de 3,4% na carteira de clientes cativos
5 Programa de eficiência operacional influenciou resultado positivo da Energias do Brasil
6 Energias do Brasil realizou investimentos de R$ 515 mi no primeiro semestre
7 Cemig registra lucro de R$ 1,041 bi no primeiro semestre
8 Cemig registra aumento de 7% no volume de energia elétrica vendida no segundo trimestre

9 Tractebel Energia registra lucro de R$ 392,68 mi no primeiro semestre

10 Duke Energy registra lucro de R$ 47,7 mi no primeiro semestre

11 Escelsa lucra R$ 127,1 mi no primeiro semestre

12 Bandeirante fecha primeiro semestre com lucro de R$ 54,4 mi

13 Enersul registra lucro 411,8% maior no primeiro semestre de 2005

14 BNDES aprova reescalonamento de dívida da Cesp

15 Cotações da Eletrobrás

16 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia de ajuste da Abraceel e BM&F é adiado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Grandes Consumidores
1 Arcelor define a diretoria da sua holding no Brasil
2 Arcelor vai investir US$ 4 bi no Brasil entre 2005 e 2010
3 Arcelor: Brasil, Rússia, Índia e China devem concentrar 50% dos negócios do grupo no futuro

Economia Brasileira
1 Setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 9,6 bi
2 Superávit comercial sobe 33,6%

3 Focus: Mercado deixa previsão do IPCA de 2005 praticamente estável
4 Focus: Selic deve ficar estável em agosto
5 Debêntures e bônus batem recorde em julho
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EDP vai devolver valores cobrados fora de prazo aos clientes

Regulação e Novo Modelo

1 Rondeau e associações setoriais se reúnem pela primeira vez

As associações do setor elétrico e o novo ministro do MME, Silas Rondeau se reunirão pela primeira vez nesta segunda-feira (01/08). A reunião terá a presença do presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica, Claudio Sales; do diretor de Comercialização da Tractebel, Miroel Wolowski; e de representantes da Abrace, Abrage, Abrate, Apine, Abiape, ABCE, Abraceel e APMPE. O tema da primeira reunião será sobre os impactos positivos de uma possível inclusão do setor elétrico na MP 252 - a MP do Bem. Na avaliação das entidades, a inclusão do setor elétrico na MP irá ao encontro da modicidade tarifária, da desoneração da tarifa para consumidores residenciais e rurais, da correção da distribuição tributária e do incentivo a novos investimentos. Os agentes também vão apresentar a agenda comum das associações, com os problemas considerados mais relevantes para atração dos investimentos. (Canal Energia - 29.07.2005)

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2 Entidades pedem apoio de Dilma e Rondeau para inclusão do setor elétrico na MP do Bem

Na última quinta-feira (28/07), um conjunto formado por onze entidades do setor elétrico, mais Fiesp e Abdib, enviaram carta ao ministro Silas Rondeau e à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pedindo apoio para a inclusão do setor elétrico na MP do Bem. No documento foram listados os impactos da medida. (Canal Energia - 29.07.2005)

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Empresas

1 Energias do Brasil registra lucro de R$ 229,5 mi no primeiro semestre

A Energias do Brasil apresentou lucro líquido de R$ 229,4 milhões no primeiro semestre - um aumento de 225,5% em relação aos R$ 70,5 milhões apurados no primeiro semestre de 2004. A receita operacional bruta teve aumento de 13,4% na mesma comparação, passando de R$ 2,5 bilhões para R$ 2,9 bilhões. O Ebitda atingiu os R$ 517,6 milhões, o que correspondeu a um crescimento de 23,2% frente o registrado em junho de 2004. A dívida bruta da Energias do Brasil ficou em R$ 3,7 bilhões, dos quais 32% expostos em moeda estrangeira. Segundo o diretor vice-presidente de finanças e relações com investidores da companhia, Antônio José Sellare, o resultado positivo do primeiro balanço divulgado após a reestruturação que simplificou a estrutura acionária da companhia se deveu ao crescimento no volume de energia distribuída, aos reajustes tarifários pelos quais passaram Bandeirante Energia, Escelsa e Enersul e ao impacto positivo da variação cambial, que possibilitou a melhora do resultado financeiro da companhia. (Gazeta Mercantil - 01.08.2005)

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2 Energias do Brasil registra aumento de 3,4% no volume de energia distribuída no primeiro semestre

O volume de energia distribuída no primeiro semestre Energias do Brasil foi 3,4% superior ao verificado nos seis primeiros meses de 2004, atingindo 11,4 milhões de MWh. Embora o total de energia faturada tenha caído 6,1%, a receita de fornecimento de eletricidade subiu 11,3%, já que as tarifas das distribuidoras tiveram aumento médio de 8,8%. (Gazeta Mercantil - 01.08.2005)

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3 Resultados da Energias do Brasil não sofrem impactos pela saída de grandes consumidores

O resultado financeiro do grupo Energias do Brasil não sofreu impacto pela saída de grandes consumidores de sua base de clientes no primeiro semestre do ano. Antônio José Sellare, diretor vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores da Energias do Brasil, explicou que o movimento de saída dos grandes consumidores não pode ser considerado negativo pelas distribuidoras do grupo, já que elas continuam recebendo pelo uso do sistema de distribuição. A receita proveniente da TUSD cresceu 123,7%, passando de R$ 80 milhões, no primeiro semestre de 2004, para R$ 179 milhões, em igual período deste ano. Esse aumento impactou diretamente no resultado do serviço, que cresceu 28,8%, alcançando R$ 396,7 milhões no acumulado do ano. Além disso, grande parte dos consumidores que deixaram a base cativa das distribuidoras do grupo foi absorvida pela comercializadora da holding, a Enertrade. (Canal Energia - 29.07.2005)

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4 Enertrade registra aumento de 3,4% na carteira de clientes cativos

A Enertrade registrou uma receita de R$ 216 milhões no primeiro semestre do ano, enquanto que, no ano passado todo, essa receita foi de R$ 350 milhões. Na carteira de clientes cativos, o resultado também foi positivo, com um crescimento de 3,4% no acumulado do ano e 11,4 mil MWh distribuídos no período. O volume de energia comercializada no acumulado de 2005 é quase o mesmo registrado em todo o ano de 2004. De janeiro a junho deste ano, a energia comercializada pela Enertrade chegou a 3.179 GWh. Em todo o ano de 2004, esse volume atingiu 4.850 GWh. Antônio José Sellare, diretor vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores da Energias do Brasil, preferiu não fazer projeções de crescimento do mercado consumidor, limitando-se a dizer que as perspectivas vão em linha com o crescimento da economia e as expectativas de crescimento projetadas pelo ONS, que é de 5,2% para os próximos anos. (Canal Energia - 29.07.2005)

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5 Programa de eficiência operacional influenciou resultado positivo da Energias do Brasil

Antônio José Sellare, diretor vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores da Energias do Brasil, ressaltou a continuidade do programa de eficiência operacional como um dos componentes que influenciaram no resultado do primeiro semestre. Na primeira etapa do programa, que durou 15 meses, a Energias do Brasil registrou uma economia de mais de R$ 20 milhões correntes. (Canal Energia - 29.07.2005)

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6 Energias do Brasil realizou investimentos de R$ 515 mi no primeiro semestre

O grupo Energias do Brasil investiu neste primeiro semestre R$ 515 milhões, enquanto que, no mesmo período do ano passado, foram aplicados R$ 432 milhões. A previsão de investimentos para 2005 é de R$ 1,052 bilhão, sendo R$ 571 milhões em geração e R$ 481 milhões em distribuição. A expectativa é chegar ao final de 2006 com uma capacidade instalada de geração de 1.057 MW. (Canal Energia - 29.07.2005)

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7 Cemig registra lucro de R$ 1,041 bi no primeiro semestre

A Cemig encerrou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 1,041 bilhão, um crescimento de 87% comparado ao lucro de R$ 557 milhões, verificado no mesmo período de 2004. No segundo trimestre deste ano, o lucro líquido foi de R$ 487 milhões, aumento de 87% em relação ao segundo trimestre de 2004, no valor de R$ 260 milhões. A estatal obteve um resultado operacional de R$ 1,389 bilhão - 63% superior ao do ano passado. O Ebtida ficou em R$ 1,675 bilhão. Segundo o diretor-presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, o resultado foi favorecido principalmente pela redução de custos operacionais, que ficaram 3% menores no semestre, comparados aos de 2004. A dívida total da empresa atingiu R$ 4,513 bilhões, dos quais R$ 3,596 bilhões (ou 80%) em moeda nacional, e o restante, R$ 917 milhões, em moeda estrangeira. A receita líquida atingiu R$ 4,264 bilhões no semestre, superior aos R$ 4,123 bilhões em igual período de 2004. (Canal Energia - 29.07.2005)

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8 Cemig registra aumento de 7% no volume de energia elétrica vendida no segundo trimestre

O volume de vendas de energia elétrica da Cemig no segundo trimestre cresceu 7% comparado com o mesmo período no ano passado, atingindo a um total de 10.148 GWh - o melhor desempenho trimestral dos últimos dez anos. A classe industrial, responsável por 59% do total de vendas da empresa, consumiu 5.978 GWh, 2,7% superior ao mesmo período de 2004. As classes residencial, comercial e rural apresentaram crescimento de 3,8%, 9,2% e 15%, respectivamente. (Canal Energia - 29.07.2005)

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9 Tractebel Energia registra lucro de R$ 392,68 mi no primeiro semestre

A Tractebel Energia encerrou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 392,68 milhões, resultado 31,5% superior ao do mesmo período de 2004, quando lucrou R$ 298,56 milhões. A empresa obteve no segundo trimestre um lucro de R$ 220,45 milhões, contra os R$ 172,24 milhões do mesmo trimestre de 2004. O resultado operacional entre janeiro e junho de 2005 ficou em R$ 534,53 milhões. A geradora verificou despesas financeiras líquidas de R$ 70,70 milhões, e um resultado bruto de R$ 786,50 milhões. A receita líquida somou R$ 1,338 bilhão no período, enquanto o patrimônio líquido totalizou R$ 3,069 bilhões. (Canal Energia - 29.07.2005)

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10 Duke Energy registra lucro de R$ 47,7 mi no primeiro semestre

A Duke Energy registrou aumento de mais de 600% em seu lucro no primeiro semestre desse ano em comparação ao mesmo período de 2004, atingindo R$ 47,7 milhões. A receita bruta da companhia nos primeiros seis meses do ano apresentou ligeira queda, de R$ 319,8 milhões para R$ 317,6 milhões. O melhor resultado da geradora refletiu a redução de 37,2% nos custos operacionais, que ficaram em R$ 47,7 milhões ao final de junho. (Gazeta Mercantil - 01.08.2005)

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11 Escelsa lucra R$ 127,1 mi no primeiro semestre

A Escelsa fechou o primeiro semestre do ano com lucro líquido de R$ 127,162 milhões, ante prejuízo de R$ 33,484 milhões registrado em igual período do ano passado. No segundo trimestre do ano, o resultado também foi positivo, com lucro de R$ 73,061 milhões, contra prejuízo de R$ 45,541 milhões do mesmo período de 2004. A receita bruta no acumulado do ano ficou em R$ 852,803 milhões, contra os R$ 745 milhões verificados no primeiro semestre do ano passado. A receita líquida passou de R$ 496,654 milhões, nos meses de janeiro a junho de 2004, para R$ 605,345 milhões, em igual período deste ano. O resultado bruto no acumulado do ano cresceu 7%, ficando em R$ 121,209 milhões. O resultado operacional no primeiro semestre do ano atingiu R$ 237,533 milhões, contra os R$ 52,449 milhões negativos do mesmo período do ano passado. (Canal Energia - 29.07.2005)

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12 Bandeirante fecha primeiro semestre com lucro de R$ 54,4 mi

A Bandeirante Energia fechou o primeiro semestre do ano com lucro líquido de R$ 54,466 milhões, resultado inferior ao lucro de R$ 77,262 milhões verificado em igual período do ano passado. A empresa também fechou o segundo trimestre com lucro de R$ 44,941 milhões, contra resultado de R$ 24,462 milhões no mesmo período de 2004. A receita bruta da companhia no acumulado do ano atingiu R$ 1,346 bilhão. De janeiro a junho do ano passado, a receita bruta ficou em R$ 1,280 bilhão. A receita líquida no primeiro semestre passou de R$ 928,317 milhões, em 2004, para R$ 999,064 milhões, neste ano. O resultado bruto da distribuidora ficou em R$ 198,588 milhões no acumulado do ano, contra os R$ 221,491 milhões registrados em igual período do ano passado. A receita operacional atingiu R$ 83,99 milhões de janeiro a junho deste ano, enquanto que, no mesmo período de 2004, ficou em R$ 121,592 milhões. (Canal Energia - 29.07.2005)

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13 Enersul registra lucro 411,8% maior no primeiro semestre de 2005

A Enersul apurou lucro de R$ 94,376 milhões no primeiro semestre de 2005, aumento de 411,8% em comparação com o valor do mesmo período de 2004. A receita bruta avançou 33,9%, ao fechar os seis primeiros meses deste ano com R$ 605,812 milhões, contra R$ 452,434 milhões registrados em igual momento no ano passado. A distribuidora obteve receita líquida de R$ 476,690 milhões no primeiro semestre deste ano, 43,2% acima do obtido em igual período de. O resultado bruto entre janeiro e junho de 2005 ficou em R$ 197,171 milhões, contra R$ 98,271 milhões registrados em período equivalente no ano passado. No segundo trimestre deste ano, o balanço da Enersul apontou lucro de R$ 29,327 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 869 mil apurado no mesmo período do ano passado. A receita bruta fechou o segundo trimestre de 2005 com R$ 271,624 milhões, contra os R$ 222,701 milhões obtidos entre abril e junho de 2004. No segundo trimestre de 2005 receita líquida foi de R$ 210,043 milhões, 29,6% do montante verificado no mesmo período do ano passado. O resultado bruto no último trimestre foi de R$ 69,253 milhões, superando em 61,22% o resultado do mesmo período em 2004. (Canal Energia - 29.07.2005)

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14 BNDES aprova reescalonamento de dívida da Cesp

O BNDES anunciou nesta sexta-feira, 29 de julho, a decisão de reescalonar uma dívida da Cesp, de cerca de R$ 540 milhões, além de conceder carência suplementar para a geradora fazer o pagamento das parcelas. Segundo comunicado do BNDES, o valor (que já inclui juros e amortizações) será capitalizado ao saldo devedor da Cesp. A concessão de prazo suplementar de 15 meses permitirá que a geradora conclua o pagamento em julho do próximo ano. (Canal Energia - 29.07.2005)

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15 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 29-07-2005, o IBOVESPA fechou a 26.042,36 pontos, representando uma baixa de 0,10% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,01 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,80%, fechando a 7.899,76 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 131,1 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 32,84 ON e R$ 30,55 PNB, alta de 2,98% e 2,17%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 8,6 milhões as ON e R$ 26,5 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 20% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 01-08-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,48 as ações ON, baixa de 1,10% em relação ao dia anterior e R$ 30,22 as ações PNB, baixa de 1,08% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 01.08.2005)

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16 Curtas

A Brasil Telecom começou a vender, em todo o Paraná, 280 mil cartões para uso em telefones públicos divulgando o novo número da central de atendimento da Copel. O serviço é contrapartida da operadora, que venceu a concorrência feita pela Copel para a contratação de serviços de telefonia e suporte especializado destinados ao atendimento dos consumidores de energia elétrica. (Elétrica - 29.07.2005)

A Celg realiza nesta segunda-feira, 1º de agosto, a solenidade de abertura das comemorações do seu aniversário de 50 anos. Entre as atividades programadas estão festas, inaugurações de obras, shows artísticos, torneios esportivos, palestras na área de Recursos Humanos, lançamentos de livros e projetos na área de tecnologia. (Elétrica - 29.07.2005)

A Eletrobrás passa a ser a catalogadora oficial de equipamentos do setor elétrico com a inauguração, nesta segunda-feira (01/08), do Centro de Catalogação do Setor Elétrico (Cecase). O Cecase é fruto do acordo de cooperação técnica assinado entre a estatal e o Ministério de Planejamento. A Divisão de Logística do Departamento de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial será responsável pela operação do centro. (Canal Energia - 01.08.2005)

As centrais de atendimento ao cliente da CPFL Paulista e da CPFL Piratininga ganharam novos números desde quinta-feira, dia 28 de julho, para cumprir uma determinação da Anatel, para que todos os números de serviço 0800 no país tenham 11 dígitos até o final de 2005. (Canal Energia - 29.07.2005)

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Leilões

1 Leilão de energia de ajuste da Abraceel e BM&F é adiado

O leilão de energia de ajuste da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica foi adiado para o dia 29 de agosto, porque a Bolsa de Mercadorias e Futuros, parceira da Abraceel na bolsa de energia, não conseguiu cumprir os prazos legais para validação da operação na Comissão de Valores Mobiliários. (Canal Energia - 29.07.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 30/07/2005 a 05/08/2005.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                            29,62  pesada                     29,62  pesada                     18,33  pesada                    29,62
 média                              28,63  média                       28,63  média                       18,33  média                      28,63
 leve                                 28,46  leve                          28,46  leve                          18,33  leve                         28,46
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Grandes Consumidores

1 Arcelor define a diretoria da sua holding no Brasil

O presidente da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), José Armando de Figueiredo Campos foi o escolhido para comandar a Arcelor Brasil, que vai reunir as operações da empresa européia no país e será a base de expansão para a América do Sul. Será o maior grupo siderúrgico da região, com 25 unidades fabris e 15 mil funcionários. Carlo Panunzi, executivo chefe da Belgo Mineira, assumirá a vice-presidência da nova companhia. Leonardo Horta será o diretor financeiro e de relações com o mercado, cargo que ocupa atualmente na CST. Os executivos têm a missão de administrar a criação da Arcelor Brasil, que deve sair do papel até meados de outubro. Até lá, as empresas que formarão a nova companhia (Belgo Mineira, CST e Vega do Sul) trabalharão de forma independente. As controladas também manterão razão social própria. Os substitutos de Campos, Panunzi e Horta ainda não foram definidos. O próximo passo da formação da Arcelor Brasil é conseguir adquirir as ações da Acesita que hoje estão em poder dos fundos de pensão, uma queda-de-braço que se arrasta há um bom tempo. (Valor Econômico - 01.08.2005)

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2 Arcelor vai investir US$ 4 bi no Brasil entre 2005 e 2010

O presidente da Arcelor, Guy Dollé, anunciou investimento de US$ 4 bilhões para ampliar a produção no País, entre 2005 e 2010. A novidade fica por conta de dois novos aportes na Belgo Mineira e na CST. Desses US$ 4 bilhões, US$ 800 milhões já estão sendo investidos na CST e US$ 100 milhões serão aplicados na Acindar, controlada da Belgo na Argentina. A CST está sendo ampliada das atuais 5 milhões para 7,5 milhões de toneladas anuais, e a Acindar será expandida de 1,3 milhão para 1,7 milhão de toneladas. Os recursos servirão ainda para ampliar a produção de bobinas a quente da CST e na Sun Coqueria Tubarão, joint venture com a Belgo para a produção de 1,5 milhão de toneladas de coque, acoplada a uma termelétrica com capacidade para 770 MW. Na Belgo Mineira, os aportes serão para duplicar a produção em Monlevade e Juiz de Fora (MG) e ampliar em 50% em Vitória (ES), o que totalizará as 6,3 milhões de toneladas por ano. (Gazeta Mercantil - 01.08.2005)

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3 Arcelor: Brasil, Rússia, Índia e China devem concentrar 50% dos negócios do grupo no futuro

Segundo o presidente da Arcelor, Guy Dollé, Brasil, Rússia, Índia e China formam o foco do grupo e são onde ele pretende, no futuro, concentrar 50% de seus negócios. "Novas aquisições da Arcelor na América Latina deverão ser feitas pela Arcelor Brasil", disse o diretor de finanças da Arcelor, Michel Wurth. (Gazeta Mercantil - 01.08.2005)

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Economia Brasileira

1 Setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 9,6 bi

O setor público consolidado registrou superávit primário de R$ 9,6 bilhões em junho, o melhor resultado para o mês, segundo o BC. Considerando o acumulado em 12 meses, o superávit primário passou de R$ 93,2 bilhões em maio (5% do PIB) para R$ 94,9 bilhões em junho (5,1% do PIB). (Gazeta Mercantil - 01.08.2005)

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2 Superávit comercial sobe 33,6%

O superávit da balança comercial brasileira em julho atingiu US$ 5,011 bilhões, um crescimento de 44,6% em relação ao saldo do mesmo período do ano passado (US$ 3,466 bilhões). No mês passado, as exportações somaram US$ 11,061 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 6,050 bilhões. As informações foram divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O resultado no mês eleva o saldo acumulado do ano para US$ 24,678 bilhões, o que representa um aumento de 33,6% na comparação com os primeiros sete meses de 2004, quando o superávit foi de US$ 18,469 bilhões. Consideradas isoladamente, as exportações cresceram 23,8% frente ao período de janeiro a julho do ano passado, chegando a US$ 64,738 bilhões. Já as importações ficaram em US$ 40,060 bilhões, um aumento de 18,4%. Na quinta semana de julho, o saldo positivo da balança chegou US$ 1,970 bilhão, que é a diferença entre US$ 3,305 bilhões das vendas de produtos brasileiros ao exterior e US$ 1,335 bilhão de importações. (Valor Econômico - 01.08.2005)

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3 Focus: Mercado deixa previsão do IPCA de 2005 praticamente estável

Pela 11ª semana consecutiva, o mercado financeiro fez leve redução na projeção média para o índice oficial de inflação de 2005. Desta vez, porém, foi de apenas 0,01 ponto percentual, deixando a previsão praticamente estável. O patamar da previsão se aproximou mais da meta perseguida pelo BC neste ano, que é de inflação de 5,1%. Para 2006, o mercado prevê IPCA de 5%, mesmo resultado há 63 semanas. De acordo com o levantamento semanal feito pelo Banco Central junto a instituições financeiras, a previsão para o IGP-DI de 2005 foi de 4,04% para 3,80% e, no IGP-M, baixou de 4,11% para 3,80%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas foi de 5,16% para 5,11%. A expectativa dos analistas para o IPCA de julho baixou de 0,30% para 0,29%, e a do IGP-DI caiu de zero para deflação de 0,15%. No IPC da Fipe, subiu de 0,20% para 0,23%. Para o mês de agosto, a mediana das expectativas para o IPCA passou de 0,39% para 0,37% e no IPC da Fipe, manteve-se em 0,45%. Para o IGP-DI, caiu de 0,42% para 0,40% e para o IGP-M, de 0,40% para 0,35%. (Valor Econômico - 01.08.2005)

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4 Focus: Selic deve ficar estável em agosto

Os analistas financeiros continuam esperando manutenção do juro básico da economia em agosto. A mediana das expectativas dos analistas para a Selic do oitavo mês de 2005 aponta para 19,75% ao ano, ou seja, o mesmo patamar atual. É a décima semana consecutiva em que essa previsão é mantida. O mercado manteve a projeção da Selic no encerramento do ano, com a mediana das expectativas apontando para juro a 17,88% anuais em dezembro. De acordo com a pesquisa Focus, a previsão de Selic média do ano também permaneceu a mesma, em 19,08% anuais. Em 2006, a mediana das estimativas aponta para Selic média de 16,50% anuais e para taxa de 15,75% ao final do ano, mesmas previsões da semana passada. A expectativa para a taxa de câmbio no final deste ano manteve-se em R$ 2,55. (Valor Econômico - 01.08.2005)

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5 Debêntures e bônus batem recorde em julho

Apesar da crise política, emissões de bônus passam de R$ 1,6 bi e debêntures alcançam R$ 1,1 bi. Empresas e bancos brasileiros conseguiram captar em julho R$ 1,070 bilhão em debêntures e US$ 1,6 bilhão em bônus no exterior - mais que o triplo da média mensal de janeiro a junho. No ano, as emissões de bônus somam US$ 4,7 bilhões, excluindo as da República - ou R$ 11,2 bilhões, ao câmbio de sexta-feira. Em debêntures, o total em 2005 passa de R$ 25 bilhões - 565% mais do que no mesmo período de 2004. No entanto, os reflexos da crise já aparecem no mercado secundário, onde os preços dos bônus perpétuos (sem data de vencimento) de empresas brasileiras lançados no exterior, como os da CSN, recuaram cinco pontos no começo da semana passada. De outro lado, a alta do dólar facilitou a colocação de papéis em reais. (Gazeta Mercantil - 01.08.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

Às 12h08m, o dólar à vista subia 0,08% no mesmo horário, cotado a R$ 2,380 na compra e R$ 2,382 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com depreciação de 1,12%, negociado a R$ 2,3780 para compra e a R$ 2,38 para venda. Na semana, a divisa caiu 0,75%, mas no mês de julho acumulou alta de 1,97%. (O Globo Online e Valor Online - 01.08.2005)

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Internacional

1 EDP vai devolver valores cobrados fora de prazo aos clientes

A EDP vai devolver os valores cobrados fora do prazo aos clientes, cujos montantes irão ser descontados nas próximas faturas, acompanhados de uma carta de esclarecimento. Em comunicado, a EDP esclarece que recebeu cerca de quatro mil reclamações durante o primeiro semestre do ano. Apesar de invocarem a prescrição legal das faturas, os clientes da EDP foram confrontados com avisos de suspensão do serviço e, em alguns casos, do corte de fornecimento. A empresa vai ainda enviar uma carta aos seus clientes a explicar esta situação. (Diário Económico - 29.07.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

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