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IFE: nº 1.626 - 29 de julho de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Município poderá cobrar infra-estrutura de concessionárias
2 Câmara discute parcelamento de contas de serviço público
3 APMPE vai descentralizar atividades para ampliar carteira de associados
4 EPE planeja lançar edital para bacias do Tocantins e Paranaíba na próxima semana
5 PL propõem aproveitamento hidrelétrico do rio Madeira
6 Curtas

Empresas
1 Light pode ter novo sócio até o final do ano
2 BNDES apresenta duas alternativas para participar de subscrição de debêntures da Light
3 Light pretende reduzir o problema de inadimplência do setor público
4 Light se preocupa com reajuste tarifário
5 Standard & Poor's eleva rating da Elektro
6 Novas unidades geradoras de Itaipu entram em operação no fim de 2005
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Leilões
1 Leilão de energia nova: receitas das distribuidoras podem servir de garantia ao BNDES

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Investimentos devem garantir fornecimento de energia no país
2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 80,9%
3 Nível dos reservatórios do Sul está em 88%

4
Nordeste opera com capacidade de 86,8% em seus reservatórios
5 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 88,1%

Gás e Termelétricas
1 BNDES aprova financiamento de R$ 166,5 mi para Usina São João

Grandes Consumidores
1 Arcelor cria maior siderúrgica do Brasil
2 Arcelor confirma planos de expansão da CST e da Belgo-Mineira
3 Arcelor: nova empresa será líder mundial em alguns segmentos
4 Arcelor negocia aquisição de participação da Previ e da Petros na Acesita
5 Criação da Arcelor Brasil é bem recebida pelo mercado
6 Belgo Mineira registra redução de 63,3% no lucro líquido no segundo trimestre
7 Acesita registra lucro R$ 188,4 mi no segundo trimestre
8 CST registra lucro de R$ 483 mi no segundo trimestre de 2005
9 Copesul registra lucro de R$ 368,7 mi no primeiro semestre
10 Copesul investe R$ 80 mi na instalação de novo forno
11 Copesul analisa projeto para duplicação da produção de butadieno

Economia Brasileira
1 Superávit primário atinge 6,43% do PIB no semestre
2 Despesa do setor público com juros chegou a R$ 15,234 bi em junho

3 Déficit nominal das contas públicas somou R$ 5,610 bi em junho
4 Dívida líquida pública sobe a R$ 965,988 bi em junho
5 INA sobe 2,2% em junho
6 Governo anuncia que começará a pagar dívida externa em 2006
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Câmara dos Deputados aprova novo plano energético para os EUA
2 Projeto de novo plano energético norte-americano recebe críticas e elogios
3 Secretário de Energia dos EUA admite que nível de subsídios precisa ser revisto
4 Plano energético nos EUA: medidas que favorecem aos consumidores
5 Novo plano energético dos EUA: outros itens

 

Regulação e Novo Modelo

1 Município poderá cobrar infra-estrutura de concessionárias

O Projeto de Lei 5646/05, do deputado Enio Tatico (PL-GO), determina que as empresas concessionárias de serviços de telecomunicações, de energia elétrica, de abastecimento de água e de coleta de esgotos paguem uma taxa mensal relativa à instalação da infra-estrutura ao município onde o serviço for prestado. Segundo a proposta, cabe aos municípios autorizar a instalação de postes, cabos, fiação, dutos, torres e antenas. O valor cobrado deverá levar em consideração a metragem linear, nos casos dos cabos, fiação e dutos, e a metragem quadrada, nos casos de postes, torres e antenas. A proposição também obriga a empresa que contratar com a concessionária a utilização da infra-estrutura existente ou a ser implantada a pagar as taxas impostas pelo município. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, foi apensado ao PL 3197/00, do deputado João Paulo (PT-SP), que voltou à Mesa Diretora após ser retirado da pauta da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática. (Canal Energia - 28.07.2005)

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2 Câmara discute parcelamento de contas de serviço público

A Câmara dos Deputados começa a analisar o projeto de lei 5581/05, que prevê o parcelamento das contas de luz, água e telefone, sem a interrupção dos serviços. O PL prevê o pagamento de 10% da fatura para o consumidor poder parcelar os outros 90% entre três e 12 parcelas, mediante contrato com a empresa. O deputado José Divino (PMDB-RJ) se inspirou nas opções dadas pelas empresas de cartão de créditos, que oferecem o pagamento mínimo e o financiamento automático do débito. O deputado considera que o sistema funcionará também no caso das concessionárias de serviços públicos. O projeto tramita em caráter conclusivo, ou seja, não precisa ir a plenário. Caso seja recusado por uma das comissões terá que ir a voto no plenário da Câmara. (Canal Energia - 28.07.2005)

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3 APMPE vai descentralizar atividades para ampliar carteira de associados

A Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica (APMPE) vai descentralizar suas atividades, com a criação de diretorias estaduais. Ricardo Pigatto, presidente da associação, diz que a idéia é ampliar a atuação da APMPE, que hoje tem representação em 19 estados do país. A meta, segundo ele, é aumentar a carteira de associados, passando dos atuais 80 para até 120 associados até o final de 2006. O foco de atuação será a área de biomassa. (Canal Energia - 28.07.2005)

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4 EPE planeja lançar edital para bacias do Tocantins e Paranaíba na próxima semana

A EPE planeja lançar na próxima semana os editais para a contratação de consultoria para fazer avaliação integrada dos aproveitamentos hidrelétricos das bacias do rio Tocantins e Paranaíba. Além destas, a EPE está selecionando mais duas bacias para avaliação integrada. Entre as opções, estão as bacias do Paraíba do Sul, Tapajós e Doce. O edital também será divulgado em agosto. Segundo Ricardo Furtado, presidente da Comissão Especial de Licitação da EPE, a expectativa é que sejam licitadas nove bacias neste ano. Nesta semana, a empresa divulgou edital para selecionar consultoria para a bacia do rio Parnaíba, entre os estados do Piauí, Maranhão e parte do Ceará. (Canal Energia - 28.07.2005)

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5 PL propõem aproveitamento hidrelétrico do rio Madeira

O Projeto de Decreto Legislativo 1790/05, do deputado Eduardo Valverde (PT), autoriza o Poder Executivo a implantar o aproveitamento hidrelétrico do rio Madeira no trecho localizado entre Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, para onde estão previstas as duas primeiras usinas hidrelétricas do complexo Madeira. O aproveitamento é validado através de estudos de viabilidade técnica, econômica, ambiental, já feitos por Furnas e entregues aos órgãos ambientais. (Canal Energia - 28.07.2005)

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6 Curtas

Nos últimos dias, duas obras do programa Luz Para Todos foram concluídas, estendendo o atendimento com eletricidade a 123 famílias assentadas pelo Incra em São Jerônimo da Serra e a 138 domiciliadas em Congonhinhas (PR). O investimento foi superior a R$ 2 milhões, mais da metade a cargo do Governo do Paraná e da Copel. (Canal Energia - 28.07.2005)

O Ministério Público Federal, através da Procuradoria do município de Santo Ângelo, pediu à Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam) para que a entidade determine a complementação dos estudos de impacto ambiental e seus respectivos relatórios, a fim de conceder a licença prévia dos aproveitamentos Passo São João (77 MW) e Passo São José (51 MW). (Canal Energia - 28.07.2005)

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Empresas

1 Light pode ter novo sócio até o final do ano

A Light está em busca de um novo sócio disposto a colocar "dinheiro novo na companhia", nas palavras do presidente Jean-Pierre Bel, que representa a EDF, controladora da Light. Ele admitiu, inclusive, a venda do controle acionário da Light. Questionado se a EDF prefere um sócio estrangeiro ou brasileiro, Bel respondeu: "Vamos olhar de perto um sócio brasileiro". Ele espera ter o novo sócio até o fim deste ano, mas não comentou se vai buscar uma empresa do setor elétrico ou simplesmente um investidor. Mudanças no controle acionário das elétricas devem ser aprovadas pela Aneel. (Valor - 29.07.2005)

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2 BNDES apresenta duas alternativas para participar de subscrição de debêntures da Light

O diretor financeiro e de relações com investidores da Light, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, informou que o BNDES apresentou duas alternativas para participar da subscrição de debêntures de R$ 727 milhões. Para cada real colocado pelos acionistas, o banco colocaria dois reais. Ou seja, a EDF precisaria desembolsar mais US$ 150 milhões para que o BNDES subscrevesse os US$ 300 milhões. A segunda seria para o caso de a EDF não capitalizar a empresa. Nesse caso, o banco subscreveria 15% dos papéis para cada ponto percentual que a Light conseguisse reduzir as perdas de energia. (Valor - 29.07.2005)

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3 Light pretende reduzir o problema de inadimplência do setor público

O diretor financeiro e de relações com investidores da Light, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, disse que está em negociação com o governo do Estado do Rio de Janeiro para abater a dívida da Cedae do ICMS devido pela Light, até o fim do ano. A inadimplência total já chega a R$ 450 milhões por ano. (Valor - 29.07.2005)

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4 Light se preocupa com reajuste tarifário

Segundo o diretor financeiro da Light, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, a preocupação da distribuidora com o processo de reajuste tarifário se dá porque a empresa já foi bastante penalizada em anos anteriores com índices muito abaixo do esperado pela companhia. Ele exemplificou com o processo do ano passado, quando a Aneel autorizou um aumento médio de 13,51% nas tarifas, sendo que a conta dos consumidores residenciais teve elevação de 0,6%. "Tivemos que recorrer da decisão junto à Aneel, que revisou o processo e em fevereiro nos autorizou a um aumento de mais 6,13%", explicou Ribeiro. Como os aumentos nas tarifas de energia elétrica só são homologados uma vez por ano, na data de aniversário dos contratos, o próximo reajuste da Light será acrescido do percentual de ajuste definido em fevereiro. "O ponto de partida para o índice deve ser entre 8% e 9%, que calculamos ser os 6,13% corrigidos", afirmou. (Gazeta Mercantil - 29.07.2005)

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5 Standard & Poor's eleva rating da Elektro

A Standard & Poor's elevou o rating de crédito corporativo da Elektro (SP) de 'brBBB-' para 'brA'. A perspectiva do rating é estável. Segundo a agência de classificação de risco, a elevação da avaliação em quatro degraus se deu devido à forte melhora nos números da Elektro, decorrente da reorganização financeira iniciada em junho de 2004 e que deve ser concluída até outubro deste ano. (Canal Energia - 28.07.2005)

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6 Novas unidades geradoras de Itaipu entram em operação no fim de 2005

Os 1.400 MW de capacidade de geração que a usina hidrelétrica de Itaipu vai ganhar com a instalação das duas novas unidades geradoras - uma ao lado esquerdo da barragem e outra ao lado direito - vão demorar um pouco mais para chegar o mercado. O diretor geral brasileiro da empresa binacional, Jorge Samek informou que ocorreram problemas na montagem que exigiram a troca de duas peças denominadas cruzetas (cada uma pesa 188 toneladas e tem a função de sustentar as partes móveis de cada unidade geradora que pesa um total de 3 mil toneladas cada uma). A substituição, ora em curso, vai fazer com que a entrada em operação aconteça somente no final de 2005, contra um prazo inicialmente previsto para o início do segundo semestre deste ano. (Canal Energia - 28.07.2005)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 28-07-2005, o IBOVESPA fechou a 26.068,37 pontos, representando uma alta de 2,88% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,37 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,93%, fechando a 7.759,89 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 123,6 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,89 ON e R$ 29,90 PNB, alta de 6,66% e 5,13%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 10,4 milhões as ON e R$ 31,9 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 26% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 29-07-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,40 as ações ON, alta de 1,60% em relação ao dia anterior e R$ 30,08 as ações PNB, alta de 0,60% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 29.07.2005)

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8 Curtas

Com investimentos na casa dos R$ 35 milhões anuais em eficiência energética, a Eletropaulo pretende ampliar o espaço para ações que eliminem o desperdício de energia entre os consumidores. A empresa possui mais de 100 projetos em andamento, com iniciativas específicas para o poder público, comunidades de baixa renda e grandes consumidores, entre outras categorias. (Canal Energia - 28.07.2005)

A CPFL Energia informou que as ações de emissão da subsidiária CPFL Geração deixarão de ser negociadas na Bovespa a partir da próxima sexta-feira, 29 de julho, após o fechamento do pregão. A partir da próxima segunda-feira, 1° de agosto, as ações da geradora estarão incluídas nas posições dos acionistas como CPFL Energia, finalizando o processo de incorporação dos papéis. (Canal Energia - 28.07.2005)

A Aneel autorizou a ampliação da subestação Portuária 138/13,8 kV - 20 MVA, localizada em Macapá, no Amapá. A Eletronorte instalará o segundo transformador trifásico 138/13,8 kV - 20 MVA com conexões associadas, do segundo banco de capacitadores 13,8 kV - 3,6 MVAr e quatro novos alimentadores primários em 13,8 kV. (Canal Energia - 28.07.2005)

Com o objetivo de minimizar os efeitos das descargas atmosféricas em sua rede elétrica, a Bandeirante Energia, em parceria com o INPE e a Edinfor Informática, está desenvolvendo um projeto que integra os dados das ocorrências de raios com a planta georeferenciada que contém todos os ativos da concessionária, possibilitando identificar rapidamente o local atingido. (Canal Energia - 28.07.2005)

A Aneel aprovou os programas de pesquisa e desenvolvimento das geradoras Enguia Gen PI, Enguia Gen BA e Enguia Gen CE. As empresas vão aplicar, respectivamente, R$ 260 mil, R$ 495 mil e R$ 435 mil nos projetos. Os programas serão iniciados no próximo dia 1° de agosto e devem ser concluídos até o dia 31 de julho de 2006. (Canal Energia - 28.07.2005)

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Leilões

1 Leilão de energia nova: receitas das distribuidoras podem servir de garantia ao BNDES

O pacote financeiro que está sendo criado pelo BNDES para o leilão de energia nova envolve a concepção de um mecanismo que garanta a adimplência das parcelas do empréstimo através dos recebíveis das distribuidoras com o consumidor final. A base do mecanismo desenhado está centrada na retenção de uma parcela das receitas das distribuidoras oriunda do pagamento das contas de luz. A idéia do BNDES é garantir previamente o fluxo de caixa das distribuidoras. Uma vez represado, esse montante acumulado seria capaz de honrar os contratos de comercialização firmados com as geradoras, e com isso o pagamento do empréstimo estaria garantido ao financiador. O mecanismo já encontra focos de críticas entre os agentes. Uma delas é que o modelo pode acabar concentrando as garantias das operações de crédito no setor num único segmento - no caso, o de distribuição -, comprometendo boa parte do capital de giro das empresas. (Canal Energia - 28.07.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Investimentos devem garantir fornecimento de energia no país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu hoje que o Brasil não terá mais apagão por falha do governo. Segundo ele, o governo tem investido em projetos de longo prazo para não prejudicar o fornecimento de energia no país. "Pode ficar certo, não haverá mais apagão neste país. Poderá haver a queda de uma rede. Acidente pode acontecer, mas apagão por incompetência governamental, não. Tudo isso é investimento de longo prazo. A gente não pensa uma hidrelétrica hoje e constrói hoje. A gente pensa ela hoje para que dê resultado daqui a 10 anos. É por isso que eu digo sempre que a mediocridade de um político é não pensar na nação, mas na próxima eleição", afirmou Lula. (Canal Energia - 28.07.2005)

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2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 80,9%

O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 80,9%, com queda de 0,2% em relação ao dia 12 de julho. O volume fica 30% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Corumbá I e de Furnas operam, respectivamente, com 75,9% e 95,7% de capacidade. (Canal Energia - 28.07.2005)

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3 Nível dos reservatórios do Sul está em 88%

O submercado Sul apresenta 88% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,6% no índice de armazenamento. A hidrelétrica de S. Santiago registra 95,5% de volume armazenado. (Canal Energia - 28.07.2005)

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4 Nordeste opera com capacidade de 86,8% em seus reservatórios

O volume armazenado da região Nordeste está em 86,8%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 50,1% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 86,3% de sua capacidade. (Canal Energia - 28.07.2005)

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5 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 88,1%

O nível dos reservatórios da região Norte está em 88,1%, com queda de 0,4% em relação ao dia anterior, 26 de julho. A usina de Tucuruí opera com 91,2% de capacidade. (Canal Energia - 28.07.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 BNDES aprova financiamento de R$ 166,5 mi para Usina São João

O BNDES aprovou uma linha de financiamento de R$ 166,5 milhões para a Usina São João - Açúcar e Álcool e para a Agropecuária Campo Alto, destinada à construção de uma usina de açúcar e álcool em Quirinópolis, em Goiás. O projeto prevê também a implantação de uma unidade geradora de energia elétrica, movida a biomassa, com um gerador de 22,5 MW de capacidade instalada, sendo 20,8 MW para comercialização. Segundo o BNDES, trata-se de um financiamento misto, que inclui uma operação direta e outra indireta. A direta, no valor de R$ 139,5 milhões, será destinada à Usina São João, para a construção da usina, e os recursos equivalem a 80% do valor total orçado para a cogeração e para a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas e a 65% do custo dos demais itens financiáveis. A operação indireta, de R$ 27 milhões, será contratada pela Agropecuária Campo Alto, por intermédio do Unibanco. (Canal Energia - 28.07.2005)

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Grandes Consumidores

1 Arcelor cria maior siderúrgica do Brasil

O grupo Arcelor criou a maior fabricante de aço do país em volume e valor de mercado ao juntar as operações de três empresas que controla no Brasil. A decisão vai consolidar na Belgo-Mineira as participações que detém na Cia. Siderúrgica de Tubarão (CST) e na Vega do Sul. A empresa, que se chamará Arcelor Brasil, terá produção superior à da Usiminas, Gerdau e CSN. Na primeira fase, que deixa a Acesita de fora, a Arcelor Brasil terá uma capacidade de 11 milhões de toneladas por ano. Esse volume inclui a argentina Acindar, desde o ano passado uma controlada da Belgo. O valor de mercado da empresa será de aproximadamente R$ 15 bilhões. "A Arcelor Brasil será uma nova plataforma de expansão do grupo, que busca em sua estratégia de crescimento fontes de produção de baixo custo, como no Brasil, países do Leste Europeu e até Índia, e de potencial de demanda em alta, como é o caso da China", afirmou Guy Dollé, presidente mundial da Arcelor. A Arcelor Brasil nasce com dívida líquida de R$ 1,8 bilhão e com um quadro de 14,5 mil funcionários. Pelo cronograma da operação, em 8 de setembro será feita a primeira assembléia de acionistas da Belgo, para preparação do processo de fusão com CST e Vega do Sul. No dia 12 de setembro deve ocorrer o encontro de acionistas da Belgo e da CST para apresentar a proposta de criação da Arcelor Brasil. Espera-se a conclusão em 40 dias. (Valor - 29.07.2005)

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2 Arcelor confirma planos de expansão da CST e da Belgo-Mineira

Guy Dollé, presidente mundial da Arcelor, reafirmou a aposta do grupo no Brasil. "Continuamos apostando no país, ao apoiar a expansão de U$ 1 bilhão da CST e temos planos para em cinco anos fazer a Belgo crescer pelo menos 60%". Com isso, a atual capacidade do grupo poderá saltar das atuais 10,5 milhões de toneladas de aços planos e longos para cerca de 15 milhões. De meados de 2006 em diante, apenas a CST adicionará mais 2,5 milhões de toneladas de placas. (Valor - 29.07.2005)

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3 Arcelor: nova empresa será líder mundial em alguns segmentos

Michel Wurth, diretor-geral de finanças do Grupo Arcelor, destacou que a nova companhia será líder mundial em alguns segmentos, como o de aços trefilados, e com forte atuação no mercado interno e grande exportadora, tanto em aços planos - placas e laminados pela CST - e de material de aços longos por parte da Belgo. "Vamos ser uma (ação) blue chip na Bovespa, com valor de 6 bilhões de euros ", afirmou. (Valor - 29.07.2005)

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4 Arcelor negocia aquisição de participação da Previ e da Petros na Acesita

As negociações para compra pelo grupo Arcelor das partes dos fundos Previ e Petros na Acesita continuam em andamento. Os fundos, com quem o grupo Arcelor tem compromisso de aquisição, são donas de cerca de 30% do capital votante da siderúrgica fabricante de aço inox. A Arcelor detém 39% das ações ON e quase 28% do capital total. Os dois maiores fundos de pensão do país possuem um contrato que prevê o acerto da venda das suas participações na Acesita até o fim deste ano. As negociações, que começaram no fim do ano passado, giram em torno do preço que a Arcelor vai pagar pelas participações. Os fundos teriam contratado o Credit Suisse First Boston (CSFB) para assessorá-los. (Valor - 29.07.2005)

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5 Criação da Arcelor Brasil é bem recebida pelo mercado

A criação da Arcelor Brasil foi bem recebida pelos especialistas do setor. Para Pedro Galdi, analista do ABN Amro Real Corretora, a nova companhia vai atrair mais atenção dos investidores internacionais para os ativos brasileiros. Segundo Galdi, o movimento poderá fazer com que as principais usinas brasileiras (CSN, Gerdau e Usiminas) intensifiquem seus planos de expansão internacional. Já Edmo Chagas, analista do UBS, não acredita numa nova onda de fusões e aquisições no Brasil, uma vez que a operação já vem sendo desenhada há algum tempo. Os futuros ganhos financeiros agradaram ao mercado. A decisão de consolidar as operações do grupo na Belgo Mineira fez com que a Arcelor Brasil surgisse com "vantajosos" créditos fiscais. Esses benefícios, avaliados em pelo menos R$ 200 milhões, são oriundos de prejuízos obtidos nos últimos anos por ex-controladas da própria Belgo. Para Elaine de La Rocque, analista do BES Securities, a consolidação dos ativos da CST na Belgo dilui a atenção dos investidores em relação à queda dos preços da placa de aço no mercado internacional. (Valor - 29.07.2005)

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6 Belgo Mineira registra redução de 63,3% no lucro líquido no segundo trimestre

A siderúrgica Belgo Mineira registrou uma queda de 63,3% no lucro líquido do segundo trimestre de 2005 em relação ao primeiro trimestre do ano. O resultado apurado entre abril e junho foi de R$ 327,8 milhões, em comparação aos R$ 893,7 milhões registrados entre janeiro e março. Os números, de acordo com informações da indústria, foram conseqüência da queda na demanda interna e na rentabilidade das exportações. "O segundo trimestre de 2005 foi de ajustes por causa da retração na demanda, especialmente na construção civil, agropecuária e indústria", informa o comunicado distribuído pela companhia. O lucro líquido de janeiro a junho de 2005 foi de R$ 1,082 bilhão. O valor é mais que o dobro do resultado do primeiro semestre de 2004, de R$ 485,5 milhões. A geração de caixa no período foi de R$ 1,4 bilhão. (Valor - 29.07.2005)

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7 Acesita registra lucro R$ 188,4 mi no segundo trimestre

A Acesita registrou lucro de R$ 188,4 milhões no segundo trimestre de 2005. O resultado é 107,1% maior que o apurado no primeiro trimestre. No acumulado do semestre, o lucro atingiu R$ 365,4 milhões, 91,2% maior que o mesmo período de 2004. A retração nas vendas no segundo trimestre foi de 24,2%. O bom resultado financeiro foi conseqüência do desempenho operacional e do controle das despesas financeiras. A desvalorização do dólar, de 11,8% entre março e junho, provocou ganho contábil sobre a parte da dívida indexada à moeda americana. (Valor - 29.07.2005)

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8 CST registra lucro de R$ 483 mi no segundo trimestre de 2005

A CST anunciou lucro líquido de R$ 483 milhões no segundo trimestre, resultado 18% inferior aos R$ 592 milhões registrados em igual período do ano passado. Segundo informou o diretor de relações com investidores da empresa, Leonardo Horta, a queda foi causada pelo reconhecimento de efeitos contábeis do "Plano Verão", de 1989. No primeiro semestre, o lucro somou R$ 1 bilhão, alta de 33% sobre mesmo período de 2004. Contribuiu para o lucro o crescimento da receita líquida de vendas, que atingiu R$ 1,7 bilhão no segundo trimestre, alta de 35% sobre abril-junho de 2004. No semestre, as vendas somaram R$ 3,2 bilhões, 46% acima do mesmo período de 2004. O resultado decorre de preços melhores e do controle de custos, disse Horta. Ele lembrou que 52% das vendas da empresa no primeiro semestre corresponderam ao mercado interno. No primeiro semestre, a CST produziu 2,4 milhões de toneladas de aço bruto, volume 3% inferior ao de igual período de 2004. (Valor - 29.07.2005)

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9 Copesul registra lucro de R$ 368,7 mi no primeiro semestre

A Copesul registrou no primeiro semestre um lucro líquido ajustado antes das destinações de R$ 368,7 milhões, resultado 57% superior ao mesmo período de 2004. O resultado poderia ter sido melhor caso não tivesse ocorrido uma ligeira turbulência no mercado internacional. No primeiro trimestre o lucro foi de R$ 203,6 milhões, já no segundo caiu para R$ 164,6 milhões devido à queda dos preços internacionais de derivados de eteno em junho, enquanto que a nafta, principal matéria-prima, continuava a subir. O reflexo do cenário foi uma queda de 2,2% nas vendas totais no semestre e 0,2% no eteno. Apesar do episódio, o lucro semestral foi R$ 9 milhões superior ao do segundo semestre do ano passado, até então o melhor da história da companhia. O faturamento bruto da central de matérias-primas do pólo petroquímico de Triunfo (RS) atingiu R$ 3,81 bilhões, 23,7% superior ao mesmo período de 2004. A receita líquida alcançou R$ 2,9 bilhões, aumento de 26,1%. O Ebitda societário somou R$ 638,4 milhões, 35% maior em relação ao semestre inicial do ano passado e a margem Ebitda subiu de 20,44% para 21,97%. (Gazeta Mercantil - 29.07.2005)

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10 Copesul investe R$ 80 mi na instalação de novo forno

A Copesul está investindo R$ 80 milhões na instalação de um novo forno de pirólise. Deste total, R$ 49,8 bilhões virão do BNDES, com aval do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O restante virá da própria companhia. A Copesul tem capacidade instalada para produzir 1,135 milhão de toneladas de eteno por ano e, com o novo forno, que deve entrar em operação em dezembro, poderá atingir esta marca. Em 2004, o volume foi de 1,119 milhão de toneladas. (Gazeta Mercantil - 29.07.2005)

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11 Copesul analisa projeto para duplicação da produção de butadieno

O único projeto em análise pela Copesul é a duplicação da produção de butadieno, que no ano passado foi de 104 mil toneladas. A Copesul ainda está estudando o mercado para saber se vale a pena levar adiante o empreendimento, orçado em cerca de US$ 75 milhões. (Gazeta Mercantil - 29.07.2005)

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Economia Brasileira

1 Superávit primário atinge 6,43% do PIB no semestre

O setor público brasileiro consolidado apresentou superávit primário de R$ 9,623 bilhões em junho. No mesmo mês de 2004, o saldo foi de R$ 7,915 bilhões. O número refere-se ao desempenho das contas da União, estados, municípios e estatais. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o superávit primário consolidado atingiu R$ 59,95 bilhões, o melhor primeiro semestre da série histórica iniciada em 1991. Em termos de comparação com o PIB, o saldo correspondeu a 6,43%. No mesmo intervalo de 2004, a economia foi de R$ 46,183 bilhões (5,56% do PIB). Segundo dados divulgados pelo BC, nos 12 meses encerrados em junho, o superávit primário somou R$ 94,879 bilhões (5,08% do PIB). (Valor - 29.07.2005)

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2 Despesa do setor público com juros chegou a R$ 15,234 bi em junho

O setor público consolidado (União, governos regionais e estatais) apropriou como pagamento de juros nominais um montante de R$ 15,234 bilhões no mês de junho. O montante ficou acima dos R$ 13,711 bilhões registrados em maio e do verificado em junho de 2004, quando foram apropriados juros de R$ 9,887 bilhões. As informações foram divulgadas pelo BC. Nos seis primeiros meses de 2005, os juros nominais somaram R$ 80,128 bilhões, ou 8,60% do PIB. Em igual período de 2004, os juros apropriados foram equivalentes a R$ 71,829 bilhões (7,44% do PIB). Nos 12 meses encerrados em junho, os juros nominais atingiram R$ 146,555 bilhões, ou 7,85% do PIB. O patamar é superior ao registrado em maio, quando ficaram em R$ 141,209 bilhões (7,64% do PIB). (Valor - 29.07.2005)

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3 Déficit nominal das contas públicas somou R$ 5,610 bi em junho

Apesar do superávit primário de R$ 9,623 bilhões em junho, as contas públicas consolidadas registraram déficit nominal de R$ 5,610 bilhões no mês, informou o BC. Em junho, o país apropriou em juros o montante de R$ 15,234 bilhões. No acumulado dos seis primeiros meses de 2005, o déficit nominal do setor público somou R$ 20,179 bilhões. O valor equivale a 2,16% do PIB. No mesmo período de 2004, o resultado negativo foi inferior, de R$ 15,646 bilhões (1,88% do PIB). No acumulado em 12 meses até junho, o déficit nominal estava em R$ 51,676 bilhões ou 2,77% do PIB.Esse é o resultado do desempenho das contas da União, estados, municípios e estatais, levando-se em consideração o movimento de caixa e o pagamento de juros. (Valor - 29.07.2005)

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4 Dívida líquida pública sobe a R$ 965,988 bi em junho

A dívida líquida total do setor público somou R$ 965,988 bilhões no final de junho, ou 50,9% do PIB. Em maio, o endividamento líquido total era de R$ 957,57 bilhões, equivalente a 50,6% do PIB. Nos seis primeiros meses de 2005, a dívida líquida do setor público apresentou redução correspondente a 0,8 ponto percentual do PIB. Contribuíram para essa queda a apreciação do real perante o dólar (0,9 ponto percentual do PIB) e o crescimento do PIB valorizado (1,2 ponto percentual do PIB). Do outro lado, o déficit nominal das contas públicas pressionou a dívida para cima em 1,1 ponto percentual do PIB e o reconhecimento de dívidas antigas, em 0,4 ponto percentual do PIB. (Valor - 29.07.2005)

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5 INA sobe 2,2% em junho

O indicador de nível de atividade (INA) da indústria paulista subiu 2,2% em junho sobre maio, segundo cálculos com ajuste sazonal. Analistas vêem o indicador como mais um sinal de que a produção da indústria brasileira deve ter crescido cerca de 0,8% entre maio e junho. Para os representantes da indústria, a tendência da atividade industrial nos últimos meses é de desaceleração, ainda que em alguns meses ela tenha apresentado oscilações mais fortes, para cima e para baixo. Na avaliação de Paulo Francini, diretor do departamento de economia da Fiesp, a alta de 2,2% não significa uma recuperação da indústria paulista. A análise das taxas acumuladas em 12 meses, segundo ele, representa melhor a variação da produção industrial.. Em junho, a variação nos 12 últimos meses ficou em 7,7%, abaixo do 8,5% apurado em maio. Esse indicador passou a ceder em março, após atingir pico de alta em fevereiro - 9,9%. (Valor - 29.07.2005)

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6 Governo anuncia que começará a pagar dívida externa em 2006

O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, anunciou uma mudança na forma de rolagem da dívida externa brasileira nos próximos dois anos. Em 2006 e 2007, o Tesouro Nacional vai rolar apenas 80% do principal da dívida, o que equivale a US$ 9 bilhões. O vencimento total do principal da dívida neste período é de US$ 11,8 bilhões. Nos últimos anos, governo brasileiro vinha rolando integralmente o principal de sua dívida externa. Levy destacou que um dos objetivos da decisão anunciada hoje é a redução da dívida externa, o que torna o País menos vulnerável e, portanto, mais atrativo na percepção dos investidores estrangeiros. Com esta decisão, a dívida externa brasileira será reduzida em US$ 2,8 bilhões nos próximos dois anos. Segundo o secretário, esta diferença poderá ser coberta de várias maneiras, como compras de dólares no mercado à vista ou uso das reservas internacionais. (O Estado de São Paulo - 29.07.2005)

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7 Dólar ontem e hoje

Às 12h02m, o dólar recuava 0,58%, cotado a R$ 2,391 na compra e R$ 2,393 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1,31%, transacionado a R$ 2,4050 para compra e R$ 2,4070 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 29.07.2005)


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Internacional

1 Câmara dos Deputados aprova novo plano energético para os EUA

A Câmara dos Deputados dos EUA aprovou um enorme plano energético para o país, que concede bilhões de dólares em isenções fiscais e subsídios a empresas do setor energético, mas que pouco deve fazer para reduzir o consumo de petróleo nos EUA ou para conter os elevados preços da energia. O Congresso agora aguarda a votação no Senado, provavelmente hoje. A Casa Branca anunciou que o presidente Bush está ansioso para assinar o documento, convertendo-o em lei. O projeto de lei concederá 14,5 bilhões em isenções fiscais a empresas de energia, beneficiando tradicionais companhias do setor energético. O texto também garante dinheiro para estimular fontes renováveis de energia e novas tecnologias energéticas, e medidas para revitalizar o setor de geração de eletricidade a partir de energia nuclear. Com a lei em vigor, serão assegurados 2,7 bilhões em isenções fiscais para os setores do petróleo e gás, e será disponibilizada ajuda adicional na forma de isenção ao pagamento de royalties, canalizando US$ 500 milhões, no prazo de 10 anos, para pesquisas sobre abertura de poços em áreas profundas do Golfo do México. (Valor - 29.07.2005)

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2 Projeto de novo plano energético norte-americano recebe críticas e elogios

Oponentes qualificaram a legislação como um presente - com dinheiro do contribuinte - para as companhias do setor energético, entre elas, ricas gigantes petrolíferas que estão colhendo lucros recordes. "Esta lei está repleta de perdão a pagamentos de royalties, de isenções fiscais, de garantias sobre empréstimos para as mais ricas companhias do setor energético americano, e isso no momento mesmo em que elas estão reportando os maiores lucros trimestrais jamais registrados por quaisquer empresas em toda a história dos EUA", queixou-se o deputado democrata Edward Markey. Já o deputado John Dingell, democrata de Michigan qualificou a lei como sendo "um começo positivo" no sentido de diversificar as fontes de energia futuras, melhorando a envelhecida rede de eletricidade americana e estimulando maior conservação de energia. "Esta é uma boa legislação para os EUA", disse o deputado Joe Barton, republicano do Texas, um dos principais autores da legislação. (Valor - 29.07.2005)

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3 Secretário de Energia dos EUA admite que nível de subsídios precisa ser revisto

Embora enfatizando o entusiasmo do presidente, George W. Bush, pelo projeto de lei, o secretário de Energia, Samuel Bodman, reconheceu que o governo está preocupado com algumas provisões da legislação, como o nível de subsídios concedidos a companhias petrolíferas lucrativas. "As companhias do setor de petróleo e gás não precisam de incentivos, com os preços do petróleo e do gás nas alturas em que estão hoje". (Valor - 29.07.2005)

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4 Plano energético nos EUA: medidas que favorecem aos consumidores

Entre as disposições mais evidentes aos consumidores presentes no projeto de lei para um novo plano energético nos EUA estão a provisão determinando estender o "horário de verão" em um mês e isenções fiscais beneficiando iniciativas de construção de casas mais eficientes em consumo energético e de automóveis híbridos a gás-eletricidade. (Valor - 29.07.2005)

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5 Novo plano energético dos EUA: outros itens

O novo plano energético para os EUA prevê outros importantes itens , entre eles: Subsídios e isenções fiscais para empresas dos setores de geração de eletricidade de fontes eólica, geotérmica e solar, e para o desenvolvimento de tecnologias visando tornar a queima do carvão menos danosa ao meio ambiente; Novos padrões de eficiência para uma série de aparelhos domésticos, como os de ar-condicionado e geladeiras; Exigência de que as companhias de eletricidade respeitem padrões federais de confiabilidade de operação da rede de transmissão de eletricidade, esperando evitar futuros apagões, como no segundo semestre de 2003; Facilitar importação de gás natural liqüefeito, ao dar a agências fiscalizadoras a palavra final sobre terminais de importação; Estimular a construção de novos reatores nucleares para geração de eletricidade mediante a oferta de garantias sobre empréstimos e "seguros de risco" contra atrasos das agências fiscalizadoras em dar sinal verde à construção de usinas nucleares; A compilação de um inventário, em nível nacional, de jazidas de petróleo e gás na costa americana. (Valor - 29.07.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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