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nº 1.626 - 29 de julho de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Município poderá cobrar infra-estrutura de concessionárias O Projeto
de Lei 5646/05, do deputado Enio Tatico (PL-GO), determina que as empresas
concessionárias de serviços de telecomunicações, de energia elétrica,
de abastecimento de água e de coleta de esgotos paguem uma taxa mensal
relativa à instalação da infra-estrutura ao município onde o serviço for
prestado. Segundo a proposta, cabe aos municípios autorizar a instalação
de postes, cabos, fiação, dutos, torres e antenas. O valor cobrado deverá
levar em consideração a metragem linear, nos casos dos cabos, fiação e
dutos, e a metragem quadrada, nos casos de postes, torres e antenas. A
proposição também obriga a empresa que contratar com a concessionária
a utilização da infra-estrutura existente ou a ser implantada a pagar
as taxas impostas pelo município. O projeto, que tramita em caráter conclusivo,
foi apensado ao PL 3197/00, do deputado João Paulo (PT-SP), que voltou
à Mesa Diretora após ser retirado da pauta da Comissão de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática. (Canal Energia - 28.07.2005) 2 Câmara discute parcelamento de contas de serviço público A Câmara
dos Deputados começa a analisar o projeto de lei 5581/05, que prevê o
parcelamento das contas de luz, água e telefone, sem a interrupção dos
serviços. O PL prevê o pagamento de 10% da fatura para o consumidor poder
parcelar os outros 90% entre três e 12 parcelas, mediante contrato com
a empresa. O deputado José Divino (PMDB-RJ) se inspirou nas opções dadas
pelas empresas de cartão de créditos, que oferecem o pagamento mínimo
e o financiamento automático do débito. O deputado considera que o sistema
funcionará também no caso das concessionárias de serviços públicos. O
projeto tramita em caráter conclusivo, ou seja, não precisa ir a plenário.
Caso seja recusado por uma das comissões terá que ir a voto no plenário
da Câmara. (Canal Energia - 28.07.2005) 3 APMPE vai descentralizar atividades para ampliar carteira de associados A Associação
dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica (APMPE) vai descentralizar
suas atividades, com a criação de diretorias estaduais. Ricardo Pigatto,
presidente da associação, diz que a idéia é ampliar a atuação da APMPE,
que hoje tem representação em 19 estados do país. A meta, segundo ele,
é aumentar a carteira de associados, passando dos atuais 80 para até 120
associados até o final de 2006. O foco de atuação será a área de biomassa.
(Canal Energia - 28.07.2005) 4
EPE planeja lançar edital para bacias do Tocantins e Paranaíba na próxima
semana 5 PL propõem aproveitamento hidrelétrico do rio Madeira O Projeto
de Decreto Legislativo 1790/05, do deputado Eduardo Valverde (PT), autoriza
o Poder Executivo a implantar o aproveitamento hidrelétrico do rio Madeira
no trecho localizado entre Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, para onde
estão previstas as duas primeiras usinas hidrelétricas do complexo Madeira.
O aproveitamento é validado através de estudos de viabilidade técnica,
econômica, ambiental, já feitos por Furnas e entregues aos órgãos ambientais.
(Canal Energia - 28.07.2005) Nos últimos dias, duas obras do programa Luz Para Todos foram concluídas, estendendo o atendimento com eletricidade a 123 famílias assentadas pelo Incra em São Jerônimo da Serra e a 138 domiciliadas em Congonhinhas (PR). O investimento foi superior a R$ 2 milhões, mais da metade a cargo do Governo do Paraná e da Copel. (Canal Energia - 28.07.2005) O Ministério Público Federal, através da Procuradoria do município de Santo Ângelo, pediu à Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul (Fepam) para que a entidade determine a complementação dos estudos de impacto ambiental e seus respectivos relatórios, a fim de conceder a licença prévia dos aproveitamentos Passo São João (77 MW) e Passo São José (51 MW). (Canal Energia - 28.07.2005)
Empresas 1 Light pode ter novo sócio até o final do ano A Light
está em busca de um novo sócio disposto a colocar "dinheiro novo na companhia",
nas palavras do presidente Jean-Pierre Bel, que representa a EDF, controladora
da Light. Ele admitiu, inclusive, a venda do controle acionário da Light.
Questionado se a EDF prefere um sócio estrangeiro ou brasileiro, Bel respondeu:
"Vamos olhar de perto um sócio brasileiro". Ele espera ter o novo sócio
até o fim deste ano, mas não comentou se vai buscar uma empresa do setor
elétrico ou simplesmente um investidor. Mudanças no controle acionário
das elétricas devem ser aprovadas pela Aneel. (Valor - 29.07.2005) 2 BNDES apresenta duas alternativas para participar de subscrição de debêntures da Light O diretor financeiro e de relações com investidores da Light, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, informou que o BNDES apresentou duas alternativas para participar da subscrição de debêntures de R$ 727 milhões. Para cada real colocado pelos acionistas, o banco colocaria dois reais. Ou seja, a EDF precisaria desembolsar mais US$ 150 milhões para que o BNDES subscrevesse os US$ 300 milhões. A segunda seria para o caso de a EDF não capitalizar a empresa. Nesse caso, o banco subscreveria 15% dos papéis para cada ponto percentual que a Light conseguisse reduzir as perdas de energia. (Valor - 29.07.2005) 3 Light pretende reduzir o problema de inadimplência do setor público O diretor
financeiro e de relações com investidores da Light, Paulo Roberto Ribeiro
Pinto, disse que está em negociação com o governo do Estado do Rio de
Janeiro para abater a dívida da Cedae do ICMS devido pela Light, até o
fim do ano. A inadimplência total já chega a R$ 450 milhões por ano. (Valor
- 29.07.2005) 4
Light se preocupa com reajuste tarifário 5 Standard & Poor's eleva rating da Elektro A Standard
& Poor's elevou o rating de crédito corporativo da Elektro (SP) de 'brBBB-'
para 'brA'. A perspectiva do rating é estável. Segundo a agência de classificação
de risco, a elevação da avaliação em quatro degraus se deu devido à forte
melhora nos números da Elektro, decorrente da reorganização financeira
iniciada em junho de 2004 e que deve ser concluída até outubro deste ano.
(Canal Energia - 28.07.2005) 6 Novas unidades geradoras de Itaipu entram em operação no fim de 2005 Os 1.400
MW de capacidade de geração que a usina hidrelétrica de Itaipu vai ganhar
com a instalação das duas novas unidades geradoras - uma ao lado esquerdo
da barragem e outra ao lado direito - vão demorar um pouco mais para chegar
o mercado. O diretor geral brasileiro da empresa binacional, Jorge Samek
informou que ocorreram problemas na montagem que exigiram a troca de duas
peças denominadas cruzetas (cada uma pesa 188 toneladas e tem a função
de sustentar as partes móveis de cada unidade geradora que pesa um total
de 3 mil toneladas cada uma). A substituição, ora em curso, vai fazer
com que a entrada em operação aconteça somente no final de 2005, contra
um prazo inicialmente previsto para o início do segundo semestre deste
ano. (Canal Energia - 28.07.2005) No pregão
do dia 28-07-2005, o IBOVESPA fechou a 26.068,37 pontos, representando
uma alta de 2,88% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,37
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,93%,
fechando a 7.759,89 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 123,6
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 31,89 ON e R$ 29,90 PNB, alta de 6,66% e 5,13%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 10,4 milhões as ON e R$ 31,9 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 26% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 29-07-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,40 as ações ON, alta de 1,60%
em relação ao dia anterior e R$ 30,08 as ações PNB, alta de 0,60% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 29.07.2005) Com investimentos na casa dos R$ 35 milhões anuais em eficiência energética, a Eletropaulo pretende ampliar o espaço para ações que eliminem o desperdício de energia entre os consumidores. A empresa possui mais de 100 projetos em andamento, com iniciativas específicas para o poder público, comunidades de baixa renda e grandes consumidores, entre outras categorias. (Canal Energia - 28.07.2005) A CPFL Energia informou que as ações de emissão da subsidiária CPFL Geração deixarão de ser negociadas na Bovespa a partir da próxima sexta-feira, 29 de julho, após o fechamento do pregão. A partir da próxima segunda-feira, 1° de agosto, as ações da geradora estarão incluídas nas posições dos acionistas como CPFL Energia, finalizando o processo de incorporação dos papéis. (Canal Energia - 28.07.2005) A Aneel autorizou a ampliação da subestação Portuária 138/13,8 kV - 20 MVA, localizada em Macapá, no Amapá. A Eletronorte instalará o segundo transformador trifásico 138/13,8 kV - 20 MVA com conexões associadas, do segundo banco de capacitadores 13,8 kV - 3,6 MVAr e quatro novos alimentadores primários em 13,8 kV. (Canal Energia - 28.07.2005) Com o objetivo de minimizar os efeitos das descargas atmosféricas em sua rede elétrica, a Bandeirante Energia, em parceria com o INPE e a Edinfor Informática, está desenvolvendo um projeto que integra os dados das ocorrências de raios com a planta georeferenciada que contém todos os ativos da concessionária, possibilitando identificar rapidamente o local atingido. (Canal Energia - 28.07.2005) A Aneel aprovou os programas de pesquisa e desenvolvimento das geradoras Enguia Gen PI, Enguia Gen BA e Enguia Gen CE. As empresas vão aplicar, respectivamente, R$ 260 mil, R$ 495 mil e R$ 435 mil nos projetos. Os programas serão iniciados no próximo dia 1° de agosto e devem ser concluídos até o dia 31 de julho de 2006. (Canal Energia - 28.07.2005)
Leilões 1 Leilão de energia nova: receitas das distribuidoras podem servir de garantia ao BNDES O pacote
financeiro que está sendo criado pelo BNDES para o leilão de energia nova
envolve a concepção de um mecanismo que garanta a adimplência das parcelas
do empréstimo através dos recebíveis das distribuidoras com o consumidor
final. A base do mecanismo desenhado está centrada na retenção de uma
parcela das receitas das distribuidoras oriunda do pagamento das contas
de luz. A idéia do BNDES é garantir previamente o fluxo de caixa das distribuidoras.
Uma vez represado, esse montante acumulado seria capaz de honrar os contratos
de comercialização firmados com as geradoras, e com isso o pagamento do
empréstimo estaria garantido ao financiador. O mecanismo já encontra focos
de críticas entre os agentes. Uma delas é que o modelo pode acabar concentrando
as garantias das operações de crédito no setor num único segmento - no
caso, o de distribuição -, comprometendo boa parte do capital de giro
das empresas. (Canal Energia - 28.07.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Investimentos devem garantir fornecimento de energia no país O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva garantiu hoje que o Brasil não terá mais apagão
por falha do governo. Segundo ele, o governo tem investido em projetos
de longo prazo para não prejudicar o fornecimento de energia no país.
"Pode ficar certo, não haverá mais apagão neste país. Poderá haver a queda
de uma rede. Acidente pode acontecer, mas apagão por incompetência governamental,
não. Tudo isso é investimento de longo prazo. A gente não pensa uma hidrelétrica
hoje e constrói hoje. A gente pensa ela hoje para que dê resultado daqui
a 10 anos. É por isso que eu digo sempre que a mediocridade de um político
é não pensar na nação, mas na próxima eleição", afirmou Lula. (Canal Energia
- 28.07.2005) 2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 80,9% O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 80,9%, com queda de 0,2% em relação ao dia 12 de julho. O volume fica 30% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Corumbá I e de Furnas operam, respectivamente, com 75,9% e 95,7% de capacidade. (Canal Energia - 28.07.2005) 3 Nível dos reservatórios do Sul está em 88% O submercado
Sul apresenta 88% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia
anterior, houve queda de 0,6% no índice de armazenamento. A hidrelétrica
de S. Santiago registra 95,5% de volume armazenado. (Canal Energia - 28.07.2005)
4 Nordeste opera com capacidade de 86,8% em seus reservatórios O volume
armazenado da região Nordeste está em 86,8%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior. O índice fica 50,1% acima da curva de aversão ao risco.
A usina de Sobradinho opera com 86,3% de sua capacidade. (Canal Energia
- 28.07.2005) 5 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 88,1% O nível
dos reservatórios da região Norte está em 88,1%, com queda de 0,4% em
relação ao dia anterior, 26 de julho. A usina de Tucuruí opera com 91,2%
de capacidade. (Canal Energia - 28.07.2005)
Gás e Termoelétricas 1 BNDES aprova financiamento de R$ 166,5 mi para Usina São João O BNDES aprovou uma linha de financiamento de R$ 166,5 milhões para a Usina São João - Açúcar e Álcool e para a Agropecuária Campo Alto, destinada à construção de uma usina de açúcar e álcool em Quirinópolis, em Goiás. O projeto prevê também a implantação de uma unidade geradora de energia elétrica, movida a biomassa, com um gerador de 22,5 MW de capacidade instalada, sendo 20,8 MW para comercialização. Segundo o BNDES, trata-se de um financiamento misto, que inclui uma operação direta e outra indireta. A direta, no valor de R$ 139,5 milhões, será destinada à Usina São João, para a construção da usina, e os recursos equivalem a 80% do valor total orçado para a cogeração e para a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas e a 65% do custo dos demais itens financiáveis. A operação indireta, de R$ 27 milhões, será contratada pela Agropecuária Campo Alto, por intermédio do Unibanco. (Canal Energia - 28.07.2005)
Grandes Consumidores 1 Arcelor cria maior siderúrgica do Brasil O grupo
Arcelor criou a maior fabricante de aço do país em volume e valor de mercado
ao juntar as operações de três empresas que controla no Brasil. A decisão
vai consolidar na Belgo-Mineira as participações que detém na Cia. Siderúrgica
de Tubarão (CST) e na Vega do Sul. A empresa, que se chamará Arcelor Brasil,
terá produção superior à da Usiminas, Gerdau e CSN. Na primeira fase,
que deixa a Acesita de fora, a Arcelor Brasil terá uma capacidade de 11
milhões de toneladas por ano. Esse volume inclui a argentina Acindar,
desde o ano passado uma controlada da Belgo. O valor de mercado da empresa
será de aproximadamente R$ 15 bilhões. "A Arcelor Brasil será uma nova
plataforma de expansão do grupo, que busca em sua estratégia de crescimento
fontes de produção de baixo custo, como no Brasil, países do Leste Europeu
e até Índia, e de potencial de demanda em alta, como é o caso da China",
afirmou Guy Dollé, presidente mundial da Arcelor. A Arcelor Brasil nasce
com dívida líquida de R$ 1,8 bilhão e com um quadro de 14,5 mil funcionários.
Pelo cronograma da operação, em 8 de setembro será feita a primeira assembléia
de acionistas da Belgo, para preparação do processo de fusão com CST e
Vega do Sul. No dia 12 de setembro deve ocorrer o encontro de acionistas
da Belgo e da CST para apresentar a proposta de criação da Arcelor Brasil.
Espera-se a conclusão em 40 dias. (Valor - 29.07.2005) 2 Arcelor confirma planos de expansão da CST e da Belgo-Mineira Guy Dollé,
presidente mundial da Arcelor, reafirmou a aposta do grupo no Brasil.
"Continuamos apostando no país, ao apoiar a expansão de U$ 1 bilhão da
CST e temos planos para em cinco anos fazer a Belgo crescer pelo menos
60%". Com isso, a atual capacidade do grupo poderá saltar das atuais 10,5
milhões de toneladas de aços planos e longos para cerca de 15 milhões.
De meados de 2006 em diante, apenas a CST adicionará mais 2,5 milhões
de toneladas de placas. (Valor - 29.07.2005) 3 Arcelor: nova empresa será líder mundial em alguns segmentos Michel Wurth,
diretor-geral de finanças do Grupo Arcelor, destacou que a nova companhia
será líder mundial em alguns segmentos, como o de aços trefilados, e com
forte atuação no mercado interno e grande exportadora, tanto em aços planos
- placas e laminados pela CST - e de material de aços longos por parte
da Belgo. "Vamos ser uma (ação) blue chip na Bovespa, com valor de 6 bilhões
de euros ", afirmou. (Valor - 29.07.2005) 4 Arcelor negocia aquisição de participação da Previ e da Petros na Acesita As negociações
para compra pelo grupo Arcelor das partes dos fundos Previ e Petros na
Acesita continuam em andamento. Os fundos, com quem o grupo Arcelor tem
compromisso de aquisição, são donas de cerca de 30% do capital votante
da siderúrgica fabricante de aço inox. A Arcelor detém 39% das ações ON
e quase 28% do capital total. Os dois maiores fundos de pensão do país
possuem um contrato que prevê o acerto da venda das suas participações
na Acesita até o fim deste ano. As negociações, que começaram no fim do
ano passado, giram em torno do preço que a Arcelor vai pagar pelas participações.
Os fundos teriam contratado o Credit Suisse First Boston (CSFB) para assessorá-los.
(Valor - 29.07.2005) 5 Criação da Arcelor Brasil é bem recebida pelo mercado A criação
da Arcelor Brasil foi bem recebida pelos especialistas do setor. Para
Pedro Galdi, analista do ABN Amro Real Corretora, a nova companhia vai
atrair mais atenção dos investidores internacionais para os ativos brasileiros.
Segundo Galdi, o movimento poderá fazer com que as principais usinas brasileiras
(CSN, Gerdau e Usiminas) intensifiquem seus planos de expansão internacional.
Já Edmo Chagas, analista do UBS, não acredita numa nova onda de fusões
e aquisições no Brasil, uma vez que a operação já vem sendo desenhada
há algum tempo. Os futuros ganhos financeiros agradaram ao mercado. A
decisão de consolidar as operações do grupo na Belgo Mineira fez com que
a Arcelor Brasil surgisse com "vantajosos" créditos fiscais. Esses benefícios,
avaliados em pelo menos R$ 200 milhões, são oriundos de prejuízos obtidos
nos últimos anos por ex-controladas da própria Belgo. Para Elaine de La
Rocque, analista do BES Securities, a consolidação dos ativos da CST na
Belgo dilui a atenção dos investidores em relação à queda dos preços da
placa de aço no mercado internacional. (Valor - 29.07.2005) 6 Belgo Mineira registra redução de 63,3% no lucro líquido no segundo trimestre A siderúrgica
Belgo Mineira registrou uma queda de 63,3% no lucro líquido do segundo
trimestre de 2005 em relação ao primeiro trimestre do ano. O resultado
apurado entre abril e junho foi de R$ 327,8 milhões, em comparação aos
R$ 893,7 milhões registrados entre janeiro e março. Os números, de acordo
com informações da indústria, foram conseqüência da queda na demanda interna
e na rentabilidade das exportações. "O segundo trimestre de 2005 foi de
ajustes por causa da retração na demanda, especialmente na construção
civil, agropecuária e indústria", informa o comunicado distribuído pela
companhia. O lucro líquido de janeiro a junho de 2005 foi de R$ 1,082
bilhão. O valor é mais que o dobro do resultado do primeiro semestre de
2004, de R$ 485,5 milhões. A geração de caixa no período foi de R$ 1,4
bilhão. (Valor - 29.07.2005) 7 Acesita registra lucro R$ 188,4 mi no segundo trimestre A Acesita
registrou lucro de R$ 188,4 milhões no segundo trimestre de 2005. O resultado
é 107,1% maior que o apurado no primeiro trimestre. No acumulado do semestre,
o lucro atingiu R$ 365,4 milhões, 91,2% maior que o mesmo período de 2004.
A retração nas vendas no segundo trimestre foi de 24,2%. O bom resultado
financeiro foi conseqüência do desempenho operacional e do controle das
despesas financeiras. A desvalorização do dólar, de 11,8% entre março
e junho, provocou ganho contábil sobre a parte da dívida indexada à moeda
americana. (Valor - 29.07.2005) 8 CST registra lucro de R$ 483 mi no segundo trimestre de 2005 A CST anunciou
lucro líquido de R$ 483 milhões no segundo trimestre, resultado 18% inferior
aos R$ 592 milhões registrados em igual período do ano passado. Segundo
informou o diretor de relações com investidores da empresa, Leonardo Horta,
a queda foi causada pelo reconhecimento de efeitos contábeis do "Plano
Verão", de 1989. No primeiro semestre, o lucro somou R$ 1 bilhão, alta
de 33% sobre mesmo período de 2004. Contribuiu para o lucro o crescimento
da receita líquida de vendas, que atingiu R$ 1,7 bilhão no segundo trimestre,
alta de 35% sobre abril-junho de 2004. No semestre, as vendas somaram
R$ 3,2 bilhões, 46% acima do mesmo período de 2004. O resultado decorre
de preços melhores e do controle de custos, disse Horta. Ele lembrou que
52% das vendas da empresa no primeiro semestre corresponderam ao mercado
interno. No primeiro semestre, a CST produziu 2,4 milhões de toneladas
de aço bruto, volume 3% inferior ao de igual período de 2004. (Valor -
29.07.2005) 9 Copesul registra lucro de R$ 368,7 mi no primeiro semestre A Copesul
registrou no primeiro semestre um lucro líquido ajustado antes das destinações
de R$ 368,7 milhões, resultado 57% superior ao mesmo período de 2004.
O resultado poderia ter sido melhor caso não tivesse ocorrido uma ligeira
turbulência no mercado internacional. No primeiro trimestre o lucro foi
de R$ 203,6 milhões, já no segundo caiu para R$ 164,6 milhões devido à
queda dos preços internacionais de derivados de eteno em junho, enquanto
que a nafta, principal matéria-prima, continuava a subir. O reflexo do
cenário foi uma queda de 2,2% nas vendas totais no semestre e 0,2% no
eteno. Apesar do episódio, o lucro semestral foi R$ 9 milhões superior
ao do segundo semestre do ano passado, até então o melhor da história
da companhia. O faturamento bruto da central de matérias-primas do pólo
petroquímico de Triunfo (RS) atingiu R$ 3,81 bilhões, 23,7% superior ao
mesmo período de 2004. A receita líquida alcançou R$ 2,9 bilhões, aumento
de 26,1%. O Ebitda societário somou R$ 638,4 milhões, 35% maior em relação
ao semestre inicial do ano passado e a margem Ebitda subiu de 20,44% para
21,97%. (Gazeta Mercantil - 29.07.2005) 10 Copesul investe R$ 80 mi na instalação de novo forno A Copesul
está investindo R$ 80 milhões na instalação de um novo forno de pirólise.
Deste total, R$ 49,8 bilhões virão do BNDES, com aval do Banco Regional
de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O restante virá da própria companhia.
A Copesul tem capacidade instalada para produzir 1,135 milhão de toneladas
de eteno por ano e, com o novo forno, que deve entrar em operação em dezembro,
poderá atingir esta marca. Em 2004, o volume foi de 1,119 milhão de toneladas.
(Gazeta Mercantil - 29.07.2005) 11 Copesul analisa projeto para duplicação da produção de butadieno O único
projeto em análise pela Copesul é a duplicação da produção de butadieno,
que no ano passado foi de 104 mil toneladas. A Copesul ainda está estudando
o mercado para saber se vale a pena levar adiante o empreendimento, orçado
em cerca de US$ 75 milhões. (Gazeta Mercantil - 29.07.2005) Economia Brasileira 1 Superávit primário atinge 6,43% do PIB no semestre O setor público brasileiro consolidado apresentou superávit primário de R$ 9,623 bilhões em junho. No mesmo mês de 2004, o saldo foi de R$ 7,915 bilhões. O número refere-se ao desempenho das contas da União, estados, municípios e estatais. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o superávit primário consolidado atingiu R$ 59,95 bilhões, o melhor primeiro semestre da série histórica iniciada em 1991. Em termos de comparação com o PIB, o saldo correspondeu a 6,43%. No mesmo intervalo de 2004, a economia foi de R$ 46,183 bilhões (5,56% do PIB). Segundo dados divulgados pelo BC, nos 12 meses encerrados em junho, o superávit primário somou R$ 94,879 bilhões (5,08% do PIB). (Valor - 29.07.2005) 2 Despesa do setor público com juros chegou a R$ 15,234 bi em junho O setor público consolidado (União, governos regionais e estatais) apropriou como pagamento de juros nominais um montante de R$ 15,234 bilhões no mês de junho. O montante ficou acima dos R$ 13,711 bilhões registrados em maio e do verificado em junho de 2004, quando foram apropriados juros de R$ 9,887 bilhões. As informações foram divulgadas pelo BC. Nos seis primeiros meses de 2005, os juros nominais somaram R$ 80,128 bilhões, ou 8,60% do PIB. Em igual período de 2004, os juros apropriados foram equivalentes a R$ 71,829 bilhões (7,44% do PIB). Nos 12 meses encerrados em junho, os juros nominais atingiram R$ 146,555 bilhões, ou 7,85% do PIB. O patamar é superior ao registrado em maio, quando ficaram em R$ 141,209 bilhões (7,64% do PIB). (Valor - 29.07.2005) 3
Déficit nominal das contas públicas somou R$ 5,610 bi em junho 4 Dívida líquida pública sobe a R$ 965,988 bi em junho A dívida
líquida total do setor público somou R$ 965,988 bilhões no final de junho,
ou 50,9% do PIB. Em maio, o endividamento líquido total era de R$ 957,57
bilhões, equivalente a 50,6% do PIB. Nos seis primeiros meses de 2005,
a dívida líquida do setor público apresentou redução correspondente a
0,8 ponto percentual do PIB. Contribuíram para essa queda a apreciação
do real perante o dólar (0,9 ponto percentual do PIB) e o crescimento
do PIB valorizado (1,2 ponto percentual do PIB). Do outro lado, o déficit
nominal das contas públicas pressionou a dívida para cima em 1,1 ponto
percentual do PIB e o reconhecimento de dívidas antigas, em 0,4 ponto
percentual do PIB. (Valor - 29.07.2005) O indicador
de nível de atividade (INA) da indústria paulista subiu 2,2% em junho
sobre maio, segundo cálculos com ajuste sazonal. Analistas vêem o indicador
como mais um sinal de que a produção da indústria brasileira deve ter
crescido cerca de 0,8% entre maio e junho. Para os representantes da indústria,
a tendência da atividade industrial nos últimos meses é de desaceleração,
ainda que em alguns meses ela tenha apresentado oscilações mais fortes,
para cima e para baixo. Na avaliação de Paulo Francini, diretor do departamento
de economia da Fiesp, a alta de 2,2% não significa uma recuperação da
indústria paulista. A análise das taxas acumuladas em 12 meses, segundo
ele, representa melhor a variação da produção industrial.. Em junho, a
variação nos 12 últimos meses ficou em 7,7%, abaixo do 8,5% apurado em
maio. Esse indicador passou a ceder em março, após atingir pico de alta
em fevereiro - 9,9%. (Valor - 29.07.2005) 6 Governo anuncia que começará a pagar dívida externa em 2006 O secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, anunciou uma mudança na forma de rolagem da dívida externa brasileira nos próximos dois anos. Em 2006 e 2007, o Tesouro Nacional vai rolar apenas 80% do principal da dívida, o que equivale a US$ 9 bilhões. O vencimento total do principal da dívida neste período é de US$ 11,8 bilhões. Nos últimos anos, governo brasileiro vinha rolando integralmente o principal de sua dívida externa. Levy destacou que um dos objetivos da decisão anunciada hoje é a redução da dívida externa, o que torna o País menos vulnerável e, portanto, mais atrativo na percepção dos investidores estrangeiros. Com esta decisão, a dívida externa brasileira será reduzida em US$ 2,8 bilhões nos próximos dois anos. Segundo o secretário, esta diferença poderá ser coberta de várias maneiras, como compras de dólares no mercado à vista ou uso das reservas internacionais. (O Estado de São Paulo - 29.07.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Câmara dos Deputados aprova novo plano energético para os EUA A Câmara
dos Deputados dos EUA aprovou um enorme plano energético para o país,
que concede bilhões de dólares em isenções fiscais e subsídios a empresas
do setor energético, mas que pouco deve fazer para reduzir o consumo de
petróleo nos EUA ou para conter os elevados preços da energia. O Congresso
agora aguarda a votação no Senado, provavelmente hoje. A Casa Branca anunciou
que o presidente Bush está ansioso para assinar o documento, convertendo-o
em lei. O projeto de lei concederá 14,5 bilhões em isenções fiscais a
empresas de energia, beneficiando tradicionais companhias do setor energético.
O texto também garante dinheiro para estimular fontes renováveis de energia
e novas tecnologias energéticas, e medidas para revitalizar o setor de
geração de eletricidade a partir de energia nuclear. Com a lei em vigor,
serão assegurados 2,7 bilhões em isenções fiscais para os setores do petróleo
e gás, e será disponibilizada ajuda adicional na forma de isenção ao pagamento
de royalties, canalizando US$ 500 milhões, no prazo de 10 anos, para pesquisas
sobre abertura de poços em áreas profundas do Golfo do México. (Valor
- 29.07.2005) 2 Projeto de novo plano energético norte-americano recebe críticas e elogios Oponentes
qualificaram a legislação como um presente - com dinheiro do contribuinte
- para as companhias do setor energético, entre elas, ricas gigantes petrolíferas
que estão colhendo lucros recordes. "Esta lei está repleta de perdão a
pagamentos de royalties, de isenções fiscais, de garantias sobre empréstimos
para as mais ricas companhias do setor energético americano, e isso no
momento mesmo em que elas estão reportando os maiores lucros trimestrais
jamais registrados por quaisquer empresas em toda a história dos EUA",
queixou-se o deputado democrata Edward Markey. Já o deputado John Dingell,
democrata de Michigan qualificou a lei como sendo "um começo positivo"
no sentido de diversificar as fontes de energia futuras, melhorando a
envelhecida rede de eletricidade americana e estimulando maior conservação
de energia. "Esta é uma boa legislação para os EUA", disse o deputado
Joe Barton, republicano do Texas, um dos principais autores da legislação.
(Valor - 29.07.2005) 3 Secretário de Energia dos EUA admite que nível de subsídios precisa ser revisto Embora enfatizando o entusiasmo do presidente, George W. Bush, pelo projeto de lei, o secretário de Energia, Samuel Bodman, reconheceu que o governo está preocupado com algumas provisões da legislação, como o nível de subsídios concedidos a companhias petrolíferas lucrativas. "As companhias do setor de petróleo e gás não precisam de incentivos, com os preços do petróleo e do gás nas alturas em que estão hoje". (Valor - 29.07.2005) 4
Plano energético nos EUA: medidas que favorecem aos consumidores 5 Novo plano energético dos EUA: outros itens O novo plano
energético para os EUA prevê outros importantes itens , entre eles: Subsídios
e isenções fiscais para empresas dos setores de geração de eletricidade
de fontes eólica, geotérmica e solar, e para o desenvolvimento de tecnologias
visando tornar a queima do carvão menos danosa ao meio ambiente; Novos
padrões de eficiência para uma série de aparelhos domésticos, como os
de ar-condicionado e geladeiras; Exigência de que as companhias de eletricidade
respeitem padrões federais de confiabilidade de operação da rede de transmissão
de eletricidade, esperando evitar futuros apagões, como no segundo semestre
de 2003; Facilitar importação de gás natural liqüefeito, ao dar a agências
fiscalizadoras a palavra final sobre terminais de importação; Estimular
a construção de novos reatores nucleares para geração de eletricidade
mediante a oferta de garantias sobre empréstimos e "seguros de risco"
contra atrasos das agências fiscalizadoras em dar sinal verde à construção
de usinas nucleares; A compilação de um inventário, em nível nacional,
de jazidas de petróleo e gás na costa americana. (Valor - 29.07.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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