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IFE: nº 1.625 - 28 de julho de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Geradoras e órgãos governamentais de meio ambiente discutem licenciamento de usinas
2 Abrage propõe eliminação da exigência do pagamento pelo uso de recursos hídricos
3 CCEE vai aplicar Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits
4 Silas Rondeau inaugura obras do Luz Para Todos em Santana do Livramento (RS)

Empresas
1 BES considera positiva adesão da Light ao Novo Mercado da Bovespa
2 MPF do RN entra com recurso para elevar multa diária contra Cosern
3 Chesf e Eletronorte são as vencedoras de leilão promovido pela Comerc
4 Coelba e Celpe começam a realizar pagamento de juros a partir desta quinta-feira
5 Itapebi Geração de Energia inicia pagamento de juros sobre capital próprio
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 79,3%
2 Nível dos reservatórios do Sul está em 89,7%
3 Nordeste opera com capacidade de 86% em seus reservatórios

4
Reservatórios do Norte operam com capacidade de 86,5%

Gás e Termelétricas
1 Ibama realiza audiência pública para debater relatório de impacto ambiental da Termopantanal

Grandes Consumidores
1 Produção de aço deve cair após três anos
2 IBS: produção de aço no país caiu 1,2%
3 IBS: ajuste no setor se relaciona à alta na taxa básica de juros
4 Arcelor deverá anunciar união de ativos no Brasil

Economia Brasileira
1 Copom indica manutenção da Selic em Agosto
2 Ipea estima que produção industrial cresceu 5% no primeiro semestre

3 BC prevê reajustes de energia e telefone menores neste ano
4 Uso da capacidade na indústria de SP sobe para 83% em junho
5 Massa salarial da indústria de SP sobe 0,7% de maio para junho
6 IGP-M registra deflação de 0,34% em julho
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Portugal: receio de Bruxelas atrasa eólicas
2 Crise energética obriga Pequim a usar menos seus elevadores

Regulação e Novo Modelo

1 Geradoras e órgãos governamentais de meio ambiente discutem licenciamento de usinas

O processo de licenciamento ambiental para as usinas que irão para o leilão de energia nova este ano foi o tema central da reunião ocorrida nesta quarta-feira, 27 de julho, entre representantes de órgãos do governo ligados ao meio ambiente e geradores. As instâncias ambientais do governo afirmaram que houve "um avanço muito grande nos últimos meses" em relação à liberação do conjunto de 17 usinas propostas pelo MME, que somam 2.829 MW de capacidade. "O que ouvimos é que o trabalho nas novas usinas tem avançado muito, devido ao aparelhamento material e humano que tem sido feito nas áreas de licenciamento. Isso deu agilidade ao processo", comentou o presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica, Flavio Neiva. Ele participou da reunião junto com executivos do Ibama, da Secretaria de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente e da Agência Nacional de Águas. Foi consenso que o prazo ideal nas análises depende da adequação entre órgão licenciador e empreendedor no tocante à legislação vigente. (Canal Energia - 27.07.2005)

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2 Abrage propõe eliminação da exigência do pagamento pelo uso de recursos hídricos

Outro tema que esteve na pauta do encontro entre geradoras e órgãos ambientais do governo foi a destinação dos recursos arrecadados pelo governo com a cobrança pelo uso dos recursos hídricos pelas hidrelétricas, que equivale a 0,75% da energia gerada. O montante arrecadado em 2004 chegou a R$ 123 milhões. Segundo o presidente da Abrage, Flavio Neiva, o contingenciamento dos recursos para cumprimento da meta de superávit primário impede que a ANA faça as aplicações previstas em lei. "A nossa visão é a mesma dos órgãos ambientais. Esse (o contingenciamento) é um problema que afeta muito a eles", disse. A Abrage propôs a eliminação da exigência do pagamento a título de compensação ambiental para os empreendimentos já existentes. (Canal Energia - 27.07.2005)

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3 CCEE vai aplicar Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica vai aplicar na próxima semana o Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD). O processo vai anteceder o leilão de ajustes de carga das distribuidoras, marcado para o dia 31 de agosto. O MCSD servirá para que concessionárias sobrecontratadas cedam as parcelas excedentes dos contratos para os agentes que apresentam parte do mercado em aberto. Segundo o presidente do conselho da CCEE, Antonio Carlos Fraga Machado, tanto o MCSD quanto os leilões de ajustes terão o objetivo de balancear a carga das distribuidoras. Segundo com o cronograma da CCEE, as distribuidoras com sobras de contrato deverão comunicar os montantes até 1° de agosto. No dia 3 será publicado o volume excedente, e nos dias 4 e 5 as empresas com déficits informarão suas necessidades. (Canal Energia - 27.07.2005)

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4 Silas Rondeau inaugura obras do Luz Para Todos em Santana do Livramento (RS)

O Programa Luz Para Todos, do Governo Federal, inaugura nesta quinta-feira (28/07) um conjunto de obras de eletrificação rural no município de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, com a presença do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau Cavalcanti. O investimento de R$ 1,8 milhão possibilitou o atendimento a 337 domicílios rurais de 16 assentamentos do município, beneficiando cerca de 1.700 pessoas. As obras foram executadas pela AES-Sul, um dos agentes executores no estado. (Elétrica - 27.07.2005)

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Empresas

1 BES considera positiva adesão da Light ao Novo Mercado da Bovespa

O BES Espírito Santo avalia como positiva a adesão da Light, a partir desta quinta-feira (28/07), ao Novo Mercado da Bovespa. Segundo Victor Pereira, analista de Energia do BES Espírito Santo, o ingresso vai melhorar a percepção do mercado em relação à empresa, que estava em situação de default em função da dívida de US$ 1,5 bilhão. "A adesão permite melhoria na prática de governança corporativa pela empresa e maior liquidez das ações na bolsa", explica. Outro ponto forte que contribui para a mudança de perspectiva do mercado é a própria reestruturação financeira. Recentemente, a companhia renegociou parte da dívida de US$ 1,5 bilhão, sendo repactuados US$ 660 milhões com credores privados. "Essa reestruturação junto com a adesão ao Novo Mercado marcam o início da mudança da imagem construída pela companhia", observa. Por outro lado, a Light ainda tem um longo caminho para mudar essa situação de default no mercado, diz Perreira. Segundo ele, empresa terá que adotar pesadas medidas na área operacional, principalmente no que se refere a perdas. (Canal Energia - 27.07.2005)

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2 MPF do RN entra com recurso para elevar multa diária contra Cosern

O Ministério Público Federal do Rio Grande do Norte impetrou na terça-feira, 26 de julho, recurso na Justiça Federal pedindo a elevação da multa diária da Cosern para o valor de R$ 1 milhão. O MPF alegou que a distribuidora está descumprindo decisão judicial que determina reajuste médio de 11,13% nas tarifas de energia, além de pleitear que a punição seja retroativa a 14 de junho. Com base em nota técnica da Aneel, foi constatada cobrança superior à prevista pelos cálculos. A decisão poderá sair até a sexta-feira, 29 de julho. A Cosern informou que se pronunciará após notificação oficial. (Canal Energia - 27.07.2005)

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3 Chesf e Eletronorte são as vencedoras de leilão promovido pela Comerc

A Chesf e a Eletronorte foram as vencedoras do leilão de compra de energia promovido pela Comerc na sexta-feira passada, dia 22 de julho. A Chesf atenderá o submercado Nordeste, enquanto a Eletronorte ficará com o Norte. Para este negócio, a comercializadora manifestou o interesse em adquirir até 110 MW médios - 50 MW médios para o Nordeste e 60 MW médios para o Norte. No entanto, foram negociados 50 MW médios, sendo 30 MW para o Nordeste e 20 MW para o Norte. A energia produzida atende o mês de julho deste ano. (Canal Energia - 27.07.2005)

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4 Coelba e Celpe começam a realizar pagamento de juros a partir desta quinta-feira

Duas empresas do Grupo Neoenergia vão efetuar pagamento de juros a partir desta quinta-feira (27/07). A Coelba pagará R$ 1.157,722910 por debênture da terceira emissão série única, não conversíveis em ações, emitidas em janeiro de 2004. Já a Celpe, pagará juros no valor de R$ 1.206,664937 por debênture, não conversíveis, da primeira emissão série única, emitidas em 27 de janeiro de 2004. (Canal Energia - 27.07.2005)

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5 Itapebi Geração de Energia inicia pagamento de juros sobre capital próprio

A Itapebi Geração de Energia, do Grupo Neoenergia, vai realizar nesta quinta-feira, 28 de julho, o pagamento do juros sobre capital próprio, referente ao exercício de 2004. O pagamento será feito pelo Banco do Brasil. O aviso aos acionistas comunica que o conselho de administração aprovou a declaração de juros sobre capital próprio, referente ao primeiro semestre de 2005, no montante de R$ 9,5 milhões. A empresa informou também que o juros serão pagos até o dia 31 de dezembro de 2005, sem atualização monetária. (Canal Energia - 27.07.2005)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 27-07-2005, o IBOVESPA fechou a 25.337,82 pontos, representando uma alta de 1,89% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,29 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,32%, fechando a 7.466,43 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 87,9 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,90 ON e R$ 28,44 PNB, alta de 0,64% e 1,57%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 6,5 milhões as ON e R$ 21,4 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 24% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 28-07-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,40 as ações ON, alta de 1,67% em relação ao dia anterior e R$ 28,75 as ações PNB, alta de 1,09% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 28.07.2005)

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7 Curtas

A AES Sul, CEEE e RGE, com o apoio da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, vão realizar o VI Encontro de Eficiência Energética e Pesquisa & Desenvolvimento, entre os dias 03 a 05 de agosto, em Gramado (RS). O objetivo é reunir entidades para discutir problemas do setor e buscar novas alternativas para o combate ao desperdício. (Canal Energia - 27.07.2005)

A Celg está preparando a constituição de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios. O fundo será constituído por recebíveis dos débitos em conta da companhia, no valor de R$ 200 milhões. A expectativa é de que a operação seja realizada nos próximos 30 dias. (Canal Energia - 27.07.2005)

A Celesc, em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, está desenvolvendo um projeto para estimular o plantio nas faixas de terra localizada sob as linhas de distribuição e transmissão de energia elétrica. O objetivo é diminuir os riscos de desligamento de linhas ocasionados pela alta vegetação. (Canal Energia - 27.07.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 79%

O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 79%, com queda de 0,1% em relação ao dia 25 de julho. O volume fica 30,2% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Itumbiara e Emborcação operam, respectivamente, com 89,83% e 82,29% de capacidade. (Canal Energia - 27.07.2005)

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2 Nível dos reservatórios do Sul está em 90,2%

O submercado Sul apresenta 90,2% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve aumento de 0,2% no índice de armazenamento da região. A hidrelétrica de Passo Fundo registra 98,8% de volume armazenado. (Canal Energia - 27.07.2005)

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3 Nordeste opera com capacidade de 85,5% em seus reservatórios

O volume armazenado da região Nordeste está em 85,5%, com queda de 0,2% em relação ao dia anterior. O índice fica 49,7% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 84,7% de sua capacidade. (Canal Energia - 27.07.2005)

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4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 86,5%

O nível dos reservatórios da região Norte está em 86,5%. A usina de Tucuruí opera com 88,8% de capacidade. (Canal Energia - 27.07.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Ibama realiza audiência pública para debater relatório de impacto ambiental da Termopantanal

O Ibama realizará no dia 8 de agosto, na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, uma audiência pública para debater com a comunidade o relatório de impacto ambiental da termelétrica Termopantanal, de 163 MW. A unidade será construída pela MPX, que possui 66%, e CRE (cooperativa de energia boliviana), com os 34% restantes. O investimento no projeto está estimado em US$ 125 milhões. (Canal Energia - 27.07.2005)

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Grandes Consumidores

1 Produção de aço deve cair após três anos

A siderurgia brasileira passará por ajuste forçado em 2005, com reduções na produção, nas vendas internas e nas exportações comparativamente a 2004, ano considerado "ímpar" em termos de bons resultados pelos industriais do setor. A previsão revisada do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), divulgada ontem, indica que a produção de aço bruto ficará em 31,5 milhões de toneladas, com queda de 4,4% em relação ao ano passado. Será a primeira queda de produção desde 2001, quando a parada para reforma de altos-fornos diminuiu, nos mesmos 4%, o volume de aço produzido sobre 2000. De acordo com o IBS, as vendas para o mercado doméstico totalizarão 16,9 milhões de toneladas neste ano, com redução de 5% sobre o ano passado. (Valor - 28.07.2005)

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2 IBS: produção de aço no país caiu 1,2%

O presidente do IBS, Luiz André Rico Vicente prevê que "a recuperação da demanda por aço no mercado interno ocorrerá só no quarto trimestre". Ele informou que, no primeiro semestre do ano, a produção de aço no país caiu 1,2% em relação a igual período de 2004. As vendas internas recuaram 2,4% e as exportações cresceram 1,2% em volume no período, sempre na comparação com janeiro-junho do ano passado. Em junho, o quadro se agravou: a produção de aço bruto caiu 9,1% ante junho de 2004 e as vendas de produtos laminados recuaram 12,6%. Já as exportações de junho cresceram 5,6%. Para o fechamento de 2005, o IBS projeta que as exportações devem recuar 0,7% sobre 2004, situando-se em 11,9 milhões de toneladas. (Valor - 28.07.2005)

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3 IBS: ajuste no setor se relaciona à alta na taxa básica de juros

As projeções para 2005, divulgadas ontem pelo IBS, contrastam com o cenário otimista projetado pela entidade para este ano, no fim de 2004. As projeções para 2005 levaram em conta crescimento de 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB), acima da nova previsão do governo, de 3,4%. O presidente do IBS, Luiz André Rico Vicente, lembrou que o ajuste no setor se relaciona à alta na taxa básica de juros, que freou o consumo, e à valorização do real frente ao dólar, que encarece as exportações. "Estamos ansiosos para que a relação (atual) de câmbio seja alterada porque ela prejudica os exportadores de manufaturados, que são nossos clientes, e interfere diretamente no nosso setor. Mas não queremos que o câmbio seja alterado por fatos políticos, como ocorreu ultimamente, porque aí, conserta de um lado, e atrapalha de outro", disse Rico Vicente. Ele lembrou que dos US$ 12,6 bilhões de investimentos projetados pelo setor entre 2005 e 2010, US$ 2,7 bilhões estão em obras e US$ 1,3 bilhão inclui projetos em fase de fim de detalhamento. Restam a ser decididos, portanto, US$ 8,6 bilhões em investimentos que, de acordo com Rico Vicente, não são afetados por crises a curto prazo. (Valor - 28.07.2005)

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4 Arcelor deverá anunciar união de ativos no Brasil

O grupo siderúrgico europeu Arcelor prepara a divulgação amanhã, em São Paulo, de um mega anúncio de negócios no Brasil. Pilotado por Guy Dollé, o grupo deve anunciar a incorporação de suas empresas no Brasil - Companhia Siderúrgica de Tubarão e a Vega do Sul - à Belgo Mineira, a mais antiga de todas elas, criando uma nova empresa, a Arcelor Brasil. A idéia inicial de criação de uma holding, inclusive com participação minoritária do BNDES, foi abandonada. Numa segunda etapa, a Acesita, onde a Arcelor ainda não fechou a negociação de compra da participação dos fundos de pensão, deve também ser incorporada. Os acionistas minoritários da CST, que terão suas ações trocadas pelas da Belgo, não deverão ser prejudicados, na avaliação de analistas. O intuito da Arcelor é criar valor no grupo como um todo, permitindo que os investidores europeus consigam precificar melhor esse investimento no Brasil. O retorno do negócio siderúrgico no Brasil, segundo os analistas, é superior ao europeu. As margens operacionais das usinas brasileiras de aço são duas vezes maiores que as geradas pelo setor na Europa. Na ótica dos especialistas, o risco dos minoritários da CST serem prejudicados é mínimo. (Valor - 28.07.2005)

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Economia Brasileira

1 Copom indica manutenção da Selic em Agosto

Na ata da reunião da semana passada, o Copom sugere que o cenário está mais favorável ao controle da inflação, mas não indica que um corte na taxa esteja para acontecer em breve. O Copom reafirma no documento, que os efeitos do ciclo de aumentos da taxa, iniciado em setembro do ano passado, continuam sendo sentidos tanto nos índices de inflação quanto nas projeções, que se aproximam da meta ajustada do BC, de 5,1% para este ano. O Copom, no entanto, volta a dizer que a perspectiva de "manutenção da taxa de juros básica por um período suficientemente longo de tempo" no nível estabelecido em sua reunião de maio (19,75% ao ano) seria capaz de assegurar a convergência da inflação para as metas. Ainda de acordo com o documento, o ritmo de crescimento, embora em expansão, está " mais condizente com as condições de oferta", de modo a não resultar em pressões inflacionárias. (O Globo Online - 28.07.2005)

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2 Ipea estima que produção industrial cresceu 5% no primeiro semestre

Os primeiros indicadores sobre a atividade econômica no segundo trimestre mostram que a indústria cresceu acima das expectativas. O Ipea, estima que, no mês passado, a indústria cresceu 6,6% frente a junho de 2004. O Ipea estima ainda que, entre março e junho, a expansão da indústria foi de 6,1%. No início de junho, a previsão do Ipea era de uma alta de apenas 3,9% no segundo trimestre. Essa forte revisão na estimativa ocorreu devido aos bons resultados de indicadores como expedição de papel ondulado, produção de veículos e consumo de energia, que já foram divulgados e são usados pelos economistas para antecipar o resultado da indústria. (O Globo Online - 28.07.2005)

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3 BC prevê reajustes de energia e telefone menores neste ano

O BC reduziu as previsões de reajuste para as tarifas de telefonia fixa e de energia elétrica residencial. Já a projeção para os preços da gasolina e do gás de botijão foi mantida. Segundo a ata do Copom , a previsão para o reajuste da tarifa de telefonia passou de 8,6% para 6,5% neste ano. Já para os preços da energia residencial, a projeção caiu de 10,8% para 8,2%. Para o conjunto de preços administrados por contrato ou monitorados, o BC projeta um aumento de 7% neste ano, contra uma previsão de 7,3% da ata da reunião do mês passado. Ainda de acordo com o Copom, os preços da gasolina e do gás de botijão não devem subir em 2005. A manutenção ocorre devido ao cenário de incerteza nos preços do petróleo. (Folha Online - 28.07.2005)

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4 Uso da capacidade na indústria de SP sobe para 83% em junho

O nível de utilização da capacidade instalada da indústria paulista ficou em 83% em junho, patamar superior aos 81,1% registrados em maio. O uso também ficou acima dos 80,8% registrados em junho de 2004. Os números foram informados pela Fiesp e pelo Ciesp. Em junho deste ano, o setor que registrou o maior índice de utilização da capacidade foi o de coque, refino de petróleo, combustível nuclear e produção de álcool, com nível de 98%. Em seguida aparece o segmento de metalurgia básica, com 92,9%. O terceiro maior patamar foi verificado na indústria de veículos automotores (91,7%). A indústria com o menor nível de uso da capacidade foi a de edição, impressão e reprodução de gravações (72%), seguida do setor de material eletrônico e equipamentos de comunicação (76,3%). (Valor - 28.07.2005)

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5 Massa salarial da indústria de SP sobe 0,7% de maio para junho

O total de salários reais pagos pelas indústrias paulistas subiu 0,7% em junho ante maio, sem o ajuste sazonal. Na comparação com o sexto mês do ano passado, houve alta de 12,7%. Nos seis primeiros meses de 2005, o total de salários aumentou 11,2% perante o mesmo período no ano passado. Os dados foram apresentados pela Fiesp e pelo Ciesp. Em junho, o salário real médio teve ganho de 0,7% ante maio, também sem o ajuste sazonal. Na relação estabelecida com junho de 2004, houve alta de 7% para este indicador. Nos seis primeiros meses de 2005, o salário real médio cresceu 5,7% ante igual intervalo de 2004. Já o total de horas trabalhadas na produção aumentou 1,2% entre maio e junho (sem ajuste sazonal) e elevou-se 10% ante junho de 2004. No primeiro semestre de 2005, o avanço foi de 9% ante igual intervalo no ano passado. (Valor - 28.07.2005)

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6 IGP-M registra deflação de 0,34% em julho

O IGP-M, calculado pela FGV, apurou deflação de 0,34% em julho. Em junho, o indicador apontou variação negativa de 0,44%. O IGP-M acumula 1,41% de alta no ano e de 5,38% nos últimos 12 meses. O IPA, que representa 60% no cálculo do índice geral, registrou queda de 0,65% em julho, menor do que a baixa de 1% em junho. O IPC, responsável por 30% do cálculo total, marcou variação positiva de 0,12% em julho ante alta de 0,05% do mês anterior. Já o INCC, que representa 10% do IGP-M, apurou alta de 0,65%, frente à elevação de 2,2% na medição de junho. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. (Valor - 28.07.2005)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista fechou a manhã em queda de 1,06%, cotado a R$ 2,411 na compra e R$ 2,413 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,44%, comprado a R$ 2,4370 e vendido a R$ 2,4390. (O Globo Online e Valor Online - 28.07.2005)


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Internacional

1 Portugal: receio de Bruxelas atrasa eólicas

O receio de que Bruxelas se opusesse, de alguma forma, ao desenho do concurso público para atribuição de usina eólica levou o governo português a optar por aceitar propostas num prazo de seis meses, o que deverá adiar uma decisão até meados do próximo ano. Para evitar algum acidente de percurso que envolvesse instâncias da UE foi decidido dilatar o prazo de acordo com regras idênticas existentes para concursos internacionais. Há, no entanto, um outro problema. É que o concurso aposta na formação de um cluster industrial eólico em território nacional, o que poderá ser entendido como ajuda de Estado. (Elétrica - 27.07.2005)

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2 Crise energética obriga Pequim a usar menos seus elevadores

A Prefeitura de Pequim, que admitiu sofrer uma "aguda falta de eletricidade", pediu que seus cidadãos na medida do possível subam a pé para suas casas, evitando usar o elevador, para assim economizar energia, informou a imprensa oficial. Em carta aberta à população, o Governo municipal assinala que apesar dos problemas energéticos "alguns departamentos municipais e empresas ainda não estão conscientes da necessidade de economizar". Por isso, pede que pelo menos as pessoas que vivem em andares baixos se abstenham de usar o elevador, e também urge aos hotéis que não ponham os aparelhos de ar condicionado em menos de 26 graus centígrados. A Rede de Energia Estatal da China previu para este ano um déficit elétrico de 25 milhões de KW este verão, o que põe o país, por mais um ano, na obrigação de efetuar medidas drásticas de economia de energia e, em algumas ocasiões, cortes da provisão. (Elétrica - 27.07.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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