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IFE: nº 1.624 - 27 de julho de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel aprova aumento de 59,60% para TEH, sendo 16,94% para 2006
2 Aneel aprova contrato para fornecimento de materiais para construção da LT Campos Novos-Blumenau

Empresas
1 Vasconcelos assume presidência da Eletrobrás na próxima semana
2 Itaipu paga US$ 5,7 mi em royalties referente ao mês de agosto
3 Aneel realiza audiência pública sobre revisão tarifária da Celg
4 Cosern pagará dividendos no valor de R$ 47 mi
5 Elektro usará recursos do BNDES para cumprir programa de expansão e operação
6 Elektro prepara pedido de arquivamento de emissão de debêntures na CVM
7 CVM aprova emissão de debêntures da Energia Paulista e Celpe
8 Celg chega a acordo com Saneago sobre dívida de R$ 200 mi

9 Celesc está investindo cerca de R$ 8 mi em melhorias na região de Brusque

10 Cemig recebe Prêmio IASC 2004 como melhor concessionária de energia elétrica da região Sudeste

11 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Governo altera regras de contratação de energia nos leilões de 2005
2 Primeiro leilão de ajuste será realizado em 31 de agosto

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia em São Paulo cresce 6% em junho

Gás e Termelétricas
1 Petrobras, TotalFinaElf e BG disputam devem entrar em disputa pela Gas Brasiliano

Grandes Consumidores
1 Votorantim vai realizar novos investimentos para ampliar a extração de bauxita em MG
2 Grupo Votorantim: Estudos para expansão da CBA devem estar concluídos em três meses
3 Cesbra pretende ampliar exportação de produtos químicos para os EUA

Economia Brasileira
1 Governo revê PIB para baixo e inflação para cima
2 Governo libera R$ 509 mi do orçamento

3 Tesouro ficará fora do mercado de câmbio à vista
4 FGV: Estabilidade no uso da capacidade industrial
5 IPC-Fipe registra inflação de 0,17% nos últimos 30 dias
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Endesa registra aumento de 22,9% no seu lucro no primeiro semestre de 2005

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel aprova aumento de 59,60% para TEH, sendo 16,94% para 2006

A Aneel realizará entre a próxima quarta-feira, 27 de julho, e o dia 1° de setembro, uma audiência pública a fim de apresentar e aprimorar o ato regulatório referente ao reajuste da Tarifa de Energia Hidráulica Equivalente, cujo valor entra em vigor em 1° de janeiro de 2006. Segundo minuta de resolução debatida na reunião semanal da diretoria da agência, o percentual fixado ficou em 59,60%, valor a ser parcelado ao longo dos próximos cinco anos. Para este ano, a Aneel pretende aplicar aumento de 16,94%. Com a decisão, a TEH passa de R$ 42,19/MWh para R$ 49,33/MWh. Ainda de acordo com o relatório do processo, o parcelamento visa a evitar maior impacto tarifário. A correção dos reajustes parcelados será feita pelo IPCA. A TEH é um valor que define o desconto das despesas vinculadas à Conta de Consumo de Combustíveis dos Sistemas Isolados. (Canal Energia - 26.07.2005)

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2 Aneel aprova contrato para fornecimento de materiais para construção da LT Campos Novos-Blumenau

A Aneel aprovou o contrato de fornecimento para materiais e equipamentos, no valor de R$ 264,5 milhões, para a implantação da linha de transmissão que vai ligar as subestações Campos Novos e Blumenau, em Santa Catarina, passando pela subestação Biguaçu. O contrato foi firmado entre a SC Energia e as empresas Shahin Engenharia e Engevix Engenharia, pelo prazo de 18 meses. O início das obras está previsto para o próximo mês de setembro e a LT deve entrar em operação em setembro de 2006. (Canal Energia - 26.07.2005)

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Empresas

1 Vasconcelos assume presidência da Eletrobrás na próxima semana

O ministro do MME, Silas Rondeau, confirmou nesta terça-feira (26/07) a indicação de Aloísio Vasconcelos para a presidência da Eletrobrás. De acordo com a assessoria de imprensa do MME, o nome de Vasconcelos vai ser aprovado em reunião do conselho de administração da empresa, marcada para a sexta-feira, dia 29 de julho. A posse acontece na segunda-feira, 1º de agosto, no Rio de Janeiro. Vasconcelos ocupava a diretoria de Projetos Especiais e Desenvolvimento Tecnológico da estatal desde maio de 2004. Desde a saída de Silas, ele vinha comandando a estatal interinamente. Ele é formado pela Universidade Federal de Minas Gerais e atuou na diretoria de Distribuição e Comercialização da Cemig, entre outras funções. Também foi observador do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU). (Elétrica - 26.07.2005)

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2 Itaipu paga US$ 5,7 mi em royalties referente ao mês de agosto

A Itaipu Binacional efetuou no dia 22 de julho, o pagamento de U$ 5,7 milhões referentes à parcela de royalties do mês de agosto. Do total pago em agosto, a maior parte ficará no Paraná, sendo US$ 2,198 milhões para o estado e US$ 2,183 milhões para os 15 municípios paranaenses diretamente atingidos pela construção da usina. Também recebem os royalties a Aneel, o MMA, o MME e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Juntos esses órgãos receberão, o equivalente a US$ 579 mil referentes ao mês de agosto. Estados localizados a montante ficarão com US$ 355 mil e municípios a montante com US$ 390 mil. (Canal Energia - 26.07.2005)

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3 Aneel realiza audiência pública sobre revisão tarifária da Celg

A Aneel vai realizar, no próximo dia 04 de agosto, audiência pública sobre o processo de revisão tarifária periódica da Celg. O índice preliminar de reajuste médio proposto pela agência para a distribuidora é de 4,02%. O percentual a ser definido entrará em vigor no dia 12 de setembro. (Canal Energia - 26.07.2005)

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4 Cosern pagará dividendos no valor de R$ 47 mi

A Cosern vai efetuar o pagamento dos dividendos intermediários referentes ao exercício de 2004, no montante de R$ 47.037.276,82. Segundo o aviso publicado o valor equivale a R$ 0,2736208 por ação ordinária e R$ 0,3009829 por ação preferencial classe A e classe B. Serão beneficiados os acionistas inscritos até 28 de março de 2005. A operação será efetuada pelo Banco do Brasil. No dia 8 de agosto, a concessionária vai realizar assembléia geral extraordinária para a discutir o aumento do capital social, com recursos oriundos da reserva especial de ágio e da reserva de remuneração de bens e direitos constituídos com capital próprio realizadas até 2004, sem a emissão de novas ações. A pauta da reunião inclui ainda a votação da proposta de uma nova emissão de debêntures simples, nominativas, não conversíveis em ações, em duas séries de R$ 200 milhões cada uma. (Canal Energia - 26.07.2005)

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5 Elektro usará recursos do BNDES para cumprir programa de expansão e operação

A Elektro pretende utilizar o financiamento de R$ 100 milhões aprovado pelo BNDES para complementar o programa de expansão e operação. Esse programa, iniciado em julho de 2004 e que se estenderá até final deste ano, receberá investimentos de aproximadamente R$ 296 milhões. Para este ano, serão destinados R$ 180 milhões e os outros R$ 116 milhões foram aplicados no ano passado, segundo Rinaldo Pecchio Júnior, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa. O programa prevê ações na área de universalização urbana, Luz para Todos e atualização tecnológica. Para 2005, a distribuidora planeja investimentos de R$ 16 milhões para ligar 72 mil novos clientes à sua rede elétrica. Na área de expansão do sistema, a distribuidora aplicará este ano R$ 43 milhões na universalização rural, incluindo o programa Luz para Todos. (Canal Energia - 26.07.2005)

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6 Elektro prepara pedido de arquivamento de emissão de debêntures na CVM

A Elektro prepara, para os próximos dias, o pedido de arquivamento de uma emissão de debêntures na CVM. A emissão, que poderá chegar a R$ 750 milhões, é o próximo passo no programa de reestruturação financeira da empresa. Em reunião do conselho de administração a empresa aprovou o aumento de capital no valor de R$ 1,111 bilhão. Deste total, R$ 517,258 milhões serão destinados à reserva de capital. A diferença do valor inicial (R$ 593,472 milhões) foi utilizada no efetivo aumento de capital pelos acionistas da Elektro. O objetivo da reestruturação financeira é reduzir em cerca de 55% o nível de endividamento da Elektro, passando para aproximadamente R$ 1 bilhão. (Canal Energia - 26.07.2005)

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7 CVM aprova emissão de debêntures da Energia Paulista e Celpe

A CVM aprovou o pedido de emissão de debêntures da Energia Paulista Participações e da Celpe. A Energia Paulista emitirá R$ 190 milhões em debêntures, sendo o prazo de vencimento em abril de 2012. A operação, coordenada pelo banco Itaú, terá taxa DI mais 3% ao ano. Já no caso da Celpe, serão emitidos R$ 400 milhões em debêntures, com vencimento em agosto de 2010. O banco Santander será o líder da operação, que terá taxa DI mais 1,75%. (Canal Energia - 26.07.2005)

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8 Celg chega a acordo com Saneago sobre dívida de R$ 200 mi

A Celg chegou a um acordo sobre a dívida da Saneago, estatal de saneamento do Estado de Goiás, com a concessionária estimada em R$ 200 milhões. Segundo André Luiz da Rocha, presidente da distribuidora, o acordo já foi acertado por uma lei promulgada no dia 15 de julho. Pela lei, o governo estadual, sócio majoritário da Celg e controlador da Saneago, adquire ativos da estatal de saneamento no mesmo valor da dívida com a concessionária de energia. Com isso, o governo de Goiás assumirá o débito da Saneago e fará um parcelamento com a distribuidora. "Estamos finalizando o acordo com o governo estadual, mas nossa expectativa é que essa questão esteja concluída até 5 de agosto", prevê Rocha. (Canal Energia - 26.07.2005)

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9 Celesc está investindo cerca de R$ 8 mi em melhorias na região de Brusque

A Celesc está realizando investimentos de mais de R$ 8 milhões em manutenções e melhorias para os municípios que compõem a secretaria de desenvolvimento regional de Brusque. Segundo a concessionára, com esses investimentos a oferta de energia nos municípios de Brusque, Guabiruba e Botuverá terá um aumento de 30%. Em melhorias, ampliação e manutenção da rede, os recursos aplicados em 2005 chegam a R$ 403 mil. O programa Luz para Todos recebeu R$ 171,6 mil. Na área de transmissão, os recursos estão sendo aplicados na ampliação da linha Itajaí-BRB e Itajaí-Brusque, ambas em 138 kV, com custo total de R$ 6,5 milhões. (Canal Energia - 26.07.2005)

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10 Cemig recebe Prêmio IASC 2004 como melhor concessionária de energia elétrica da região Sudeste

A Cemig foi escolhida a melhor concessionária de energia elétrica da região Sudeste do país. O Prêmio IASC 2004 - Índice Aneel de Satisfação do Consumidor foi concedido à empresa, após uma pesquisa realizada pela Aneel, em todo o país, com mais de 19 mil consumidores de 64 concessionárias de energia. A empresa foi avaliada na categoria das concessionárias que atendem a mais de 400 mil unidades consumidoras na região Sudeste. Em 2002, quando a Aneel realizou o primeiro Prêmio IASC, a Cemig também foi classificada em 1º lugar nesta categoria. Na categoria de concessionárias que atendem a mais de 400 mil consumidores na região Sudeste, existem, além da Cemig, outras oito concessionárias. Na avaliação da Aneel, o IASC da Cemig foi de 60,92, enquanto a média da região foi de 58,73. (Elétrica - 26.07.2005)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 26-07-2005, o IBOVESPA fechou a 24.868,47 pontos, representando uma alta de 1,38% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,19 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,03%, fechando a 7.369,32 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 104,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 29,71 ON e R$ 28,00 PNB, alta de 2,80% e 3,51%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 10 milhões as ON e R$ 30,3 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 29% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 27-07-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,00 as ações ON, alta de 0,98% em relação ao dia anterior e R$ 28,32 as ações PNB, alta de 1,14% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 27.07.2005)

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Leilões

1 Governo altera regras de contratação de energia nos leilões de 2005

O governo alterou as regras de contratação de energia elétrica estabelecidas há cerca de um ano, com vistas a incorporar alguns pleitos dos agentes para os próximos leilões. As mudanças partiram do conjunto de sugestões apresentadas na audiência pública, encerrada na sexta-feira, 22 de julho, sobre a sistemática do leilão de energia existente que ocorrerá no segundo semestre deste ano, mas também envolvem em boa parte adaptações para as futuras licitações de energia nova. As alterações foram feitas através do decreto 5.499, publicado na segunda-feira (25/07) no Diário Oficial da União. Entre as medidas propostas pelos agentes e aceitas pelo MME está a redução do prazo de duração dos contratos de compra e venda de energia, que inicialmente poderia variar de cinco a oito anos. Por sugestão da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica, o prazo foi reduzido para três anos. Outra mudança sobre o leilão de energia existente é a permissão para que as distribuidoras repassem integralmente os custos de aquisição de energia às tarifas, sem penalidades. A possibilidade de limitação de repasse a 70% do custo médio valerá entre 2006 e 2008. O novo regulamento também permite que as empresas de distribuição, ao contratarem energia em 2008 para entrega exclusivamente em 2009 - no chamado leilão de "A-1" - não sejam submetidas a penalidades de repasse. Isto ocorrerá porque as concessionárias poderão recontratar a energia referente ao produto vendido em 2005, e que estará sendo descontratado juntamente em 2008. (Canal Energia - 26.07.2005)

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2 Primeiro leilão de ajuste será realizado em 31 de agosto

O primeiro leilão de ajuste do novo modelo, com o objetivo de complementar a carga das distribuidoras, será realizado em ambiente eletrônico, via internet, no dia 31 de agosto. A Aneel divulgou ainda a proposta de edital para os negócios, o contrato de compra e venda de energia e a sistemática do leilão. A versão definitiva do edital deverá ser lançada no dia 1° de agosto, após aprovação da diretoria da agência reguladora. Pelas regras do edital, as distribuidoras farão ofertas de compra de lotes de energia com 0,5 MW médio cada. Para cada lote será estabelecido um preço máximo, assim como o prazo para início do suprimento do contrato. O cronograma do primeiro leilão prevê a pré-qualificação de compradores e vendedores ao longo de agosto. (Canal Energia - 26.07.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia em São Paulo cresce 6% em junho

O consumo de energia elétrica no estado de São Paulo no mês de junho atingiu 8.466 GWh, o que representou um acréscimo de 6% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo informações da Secretaria de Recursos Hídricos e Saneamento. No acumulado do ano, o consumo de energia no estado cresceu 4,6%. As classes comercial e residencial foram as que mais contribuíram para esse resultado, com acréscimos de 13,8% e 6,8%, respectivamente, no mês de junho. De janeiro a junho deste ano, o aumento no consumo nesses dois segmentos foi de 5,5%, na área comercial, e de 4,5%, no residencial. A classe industrial registrou crescimento de 2,8% no consumo do mês de junho. No acumulado do ano, o acréscimo ficou em 4,5%. Segundo o boletim da secretária, o volume gerado no estado de São Paulo no acumulado do ano cresceu 11,1%, atingindo 33.632 GWh. (Canal Energia - 26.07.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras, TotalFinaElf e BG disputam devem entrar em disputa pela Gas Brasiliano

Dentro de aproximadamente dois meses, a italiana Eni Group vai iniciar oficialmente o processo de venda da Gas Brasiliano, que opera no Noroeste do estado de São Paulo. A concorrência promete ser inflamável. Além da Petrobras, a francesa TotalFinaElf e a BG Group estão criando um consórcio para disputar a compra da Gas Brasiliano. A dupla do Canal da Mancha tem uma vantagem em relação à Petrobras. Empresas privadas que são, não terão restrições legais para a formação do consórcio. A CSPE impede que uma estatal assuma o controle de uma companhia privatizada no estado, caso da Gas Brasiliano. Para contornar o impedimento regulatório, a Petrobras deverá fazer uma proposta pela Gas Brasiliano em parceria com a Tokyo Gas, que será o seu passaporte privado na negociação com a Eni Group. (Relatório Reservado - 27.07.2005)

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Grandes Consumidores

1 Votorantim vai realizar novos investimentos para ampliar a extração de bauxita em MG

Segundo informação do presidente do conselho de administração do Votorantim, Antônio Ermírio de Moraes, o grupo vai realizar novos investimentos em Minas Gerais, com o objetivo de ampliar a extração de bauxita (minério de alumínio) e o beneficiamento da matéria prima no Estado, para alimentar as linhas de produção do alumínio em São Paulo. Ele disse que a cidade mineira de Cataguases é a que oferece melhores condições para o escoamento do minério. (Superávit - 27.07.2005)

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2 Grupo Votorantim: Estudos para expansão da CBA devem estar concluídos em três meses

Segundo o presidente do conselho de administração do Votorantim, Antônio Ermírio de Moraes, deverão estar concluídos em três meses os estudos para os novos investimentos na Zona da Mata mineira, que vão permitir a expansão da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), empresa do conglomerado. A CBA já está investindo em uma nova mina no município de Miraí, próximo de Cataguases, onde serão aplicados US$ 30 milhões até o início de 2006. O grupo Votorantim pretende elevar a produção de alumínio da CBA das atuais 400 mil toneladas de alumínio primário por ano para 470 mil toneladas anuais em meados de 2007 e 600 mil toneladas por ano, dentro de cinco a seis anos. Para isso, a empresa depende da extração de bauxita e sua transformação em alumina, estágio anterior ao produtor final, em Minas Gerais. (Superávit - 27.07.2005)

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3 Cesbra pretende ampliar exportação de produtos químicos para os EUA

A Cesbra, empresa do grupo Brascan, planeja aumentar em cerca de 40% as vendas de produtos químicos a base de estanho, no Brasil e no exterior, entre 2005 e 2006. A meta é fazer o faturamento da área química aumentar de R$ 40 milhões, neste ano, para o patamar entre R$ 60 milhões e R$ 70 milhões em 2006. Parte do crescimento será garantido pela exportação, para os EUA, de estabilizantes a base de estanho e de um insumo para preservação de madeiras e produtos intermediários - o TBTO. O início da exportação destes itens para o mercado americano permitirá à Cesbra dobrar, em dois anos, as suas vendas para o país. Em 2005, a Cesbra deverá exportar US$ 3 milhões para os EUA em óxido de estanho. Em 2006, o objetivo é exportar US$ 4,5 milhões para o mercado americano. A Cesbra espera estar apta a exportar o TBTO para os Estados Unidos em três ou quatro meses, o que depende da aprovação da Environmental Protection Agency (EPA), agência de meio ambiente que autoriza a entrada de produtos nos EUA. No mercado doméstico, a Cesbra tem participação entre 35% e 40% no setor de estabilizantes a base de estanho. (Valor - 27.07.2005)

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Economia Brasileira

1 Governo revê PIB para baixo e inflação para cima

Diante dos sinais de desaceleração da economia, o governo reviu de 4% para 3,4% a previsão de crescimento do PIB deste ano, o equivalente a R$ 21 bilhões a menos. A inflação, medida pelo IPCA, foi revista de 5,1% para 5,57%. A estimativa do total da receita primária para o ano em relação à avaliação anterior caiu R$ 666,1 milhões. Este resultado se deu principalmente nas receitas administradas pela Receita Federal, como no imposto de importação (- R$ 722 milhões), IPI (- R$ 905 milhões) e Cofins (- R$ 919 milhões). Apesar da queda global, foi elevada a perspectiva de arrecadação do imposto de renda (+ R$ 1,283 bilhão) e CSLL (+R$ 465 milhões). Os dados fazem parte da avaliação de receitas e despesas do terceiro trimestre de 2005. (O Globo Online - 27.07.2005)

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2 Governo libera R$ 509 mi do orçamento

O governo federal refez as contas e concluiu que tem condições de aumentar em cerca de R$ 500 milhões o limite fixado para os gastos discricionários dos ministérios este ano, atualmente de R$ 72,567 bilhões. A conclusão está no último relatório bimestral de reavaliação de receitas e despesas primárias (sem encargos de dívida), encaminhado na Congresso Nacional.Os poderes Legislativo, Judiciário e o Ministério Público também poderão ter um incremento em sua programação de despesas, no total aproximado de R$ 9 milhões.O possível ajuste no limite de empenhos é, em parte, conseqüência de uma redução de R$ 622 milhões no déficit esperado da Previdência Social, que, graças à arrecadação previdenciária ocorrida até junho, recuou para R$ 38,29 bilhões. (Valor - 27.07.2005)

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3 Tesouro ficará fora do mercado de câmbio à vista

O secretário-adjunto do Tesouro Nacional, José Antônio Gragnani, informou que o Tesouro, neste momento, está fora do mercado à vista de compra de dólares. Gragnani explicou que o Tesouro permanecerá com esta estratégia enquanto durar a oscilação nas cotações da moeda norte-americana. Gragnani informou que o cronograma de compras de dólar no mercado à vista está adiantado e, por isso, o Tesouro pode permanecer fora do mercado. O secretário disse que tem "certeza" de que a volatilidade no mercado é passageira e fruto de um movimento pontual. Desde o agravamento da crise política, no início de junho, o dólar vem oscilando. (O Estado de São Paulo - 27.07.2005)

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4 FGV: Estabilidade no uso da capacidade industrial

O nível médio de utilização da capacidade da indústria de transformação ficou " relativamente estável em julho " , ao apontar 84,5%, em números com ajuste sazonal. O patamar é 0,2 ponto percentual superior ao de abril, informa a 156ª Sondagem Conjuntural da Indústria da Transformação, realizada pela FGV. Sem ajuste, o nível de uso alcançou 84,7% da capacidade instalada, acima dos 84,5% de julho de 2004. Na comparação de julho com os dados de abril, a utilização da capacidade aumentou mais no ramo de bens de consumo (de 79,3% para 82,3%, maior nível desde outubro de 1997). Em bens de capital, o nível de uso passou de 82,2% para 82,5%. Por outro lado, diminuiu a utilização da capacidade nos setores de bens intermediários (87,5% para 87,1%) e de materiais de construção (83,3% para 81,4%). Os números consideram ajuste sazonal. (Valor - 27.07.2005)

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5 IPC-Fipe registra inflação de 0,17% nos últimos 30 dias

O município de São Paulo registrou inflação de 0,17% na terceira quadrissemana de julho --período de 30 dias até 23/07--, segundo dados do IPC da Fipe.Na semana anterior, o indicador apontou variação zero nos preços em São Paulo. Em junho, o IPC-Fipe havia apontado deflação de 0,20%.Os grupos que fazem parte da pesquisa da Fipe apresentaram as seguintes variações nos últimos 30 dias: Habitação (0,28%); Alimentação (-0,96%); Transportes (0,35%); Despesas Pessoais (1,02%); Saúde (0,81%); Vestuário (1,02%); e Educação (0,08%). Segundo previsão do coordenador da pesquisa de preços da Fipe, Paulo Picchetti, São Paulo deve encerrar julho com inflação próxima de zero. (Folha Online - 27.07.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar voltou a recuar neste final de manhã, depois de ter subido mais de 1%, repentinamente. Às 12h12m, a moeda americana tinha baixa de 0,40% e era negociada por R$ 2,438 na compra e R$ 2,440 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,48%, transacionado a R$ 2,4480 para compra e a R$ 2,45 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 27.07.2005)

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Internacional

1 Endesa registra aumento de 22,9% no seu lucro no primeiro semestre de 2005

A Endesa informou nesta quarta-feira (27/07) ter alcançado um lucro líquido de 956 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano. O resultado é 22,9% maior que o registrado em igual período de 2004, graças ao crescimento da geração e das vendas de eletricidade. A elétrica espanhola comunicou que o crescimento do lucro líquido dos negócios da companhia na América Latina atingiu 200%, além de 78,4% na Europa e 26,9% na Espanha e em Portugal. (Globo Online - 27.07.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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