l IFE: nº 1.622 - 25 de julho de 2005 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Novo Modelo 1 Ministério da Fazenda veta inclusão de setor elétrico na "MP do Bem" O Ministério
da Fazenda voltou a dizer "não" a duas iniciativas do relator da "MP do
Bem", deputado Custódio Mattos (PSDBMG): a inclusão do setor de energia
elétrica entre os beneficiados com a desoneração tributária e o reajuste
dos limites do Simples, o sistema unificado de tributação de micro e pequenas
empresas. Mattos reuniu-se na sexta-feira (22/07) com o secretário-executivo
da Fazenda, Murilo Portugal, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid,
e representantes do Tesouro Nacional e da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional. No encontro, apresentou a sua nova versão da "MP do Bem" e expôs
seus argumentos sobre cada tópico que incluiu ou alterou. Em princípio,
Mattos espera entregar seu relatório final até o dia 2 de agosto, para
que a MP não venha a trancar a pauta de votações da Câmara. (O Estado
de São Paulo - 23.07.2005) O vice-governador
e secretário de Infra-Estrutura da Bahia, Eraldo Tinoco, lançou oficialmente
o Balanço Energético Estadual, que contempla a série histórica de 1980
a 2003. O estudo aponta que a matriz energética baiana apresenta mudanças
qualitativas e quantitativas no seu perfil. O secretário salientou que:
"a publicação, além de atualizar as edições anteriores do ponto de vista
técnico, incorpora novos capítulos de interesse geral, tanto da sociedade
civil e dos governos, quanto dos usuários e especialistas da área, disponibilizando
a todos uma importante ferramenta de consulta e planejamento". Para ler
na íntegra o Balanço, clique aqui.
(NUCA-IE-UFRJ - 25.07.2005)
Empresas 1 Copel dá desconto de 7% para consumidores adimplentes A Copel decidiu
dar desconto de 7% para seus consumidores adimplentes, a partir de 1º
de agosto. No final de junho a empresa foi autorizada pela Aneel a reajustar
suas tarifas em 7,8%, na média, mas não havia decidido qual seria o novo
índice utilizado em sua política de incentivo ao adimplemento. Mesmo com
o desconto, as faturas dos consumidores que pagam suas contas em dia terão
um aumento de 5,3%, referente às despesas do PIS/Pasep e da Cofins. (Gazeta
Mercantil - 25.07.2005) 2 Sindicância interna de Furnas nega existência de irregularidades A comissão de sindicância constituída por Furnas para investigar a acusação sobre a existência de um esquema de desvio de dinheiro na estatal concluiu que não há caixa dois nem superfaturamento de contratos. A comissão examinou todas as licitações, contratos e pagamentos efetuados por Furnas de janeiro de 2003 a junho deste ano. Por conta das acusações, a estatal afastou Dimas Toledo e os diretores Rodrigo Botelho Campos, de Administração, e José Roberto Cesaroni Cury, de Finanças, até o encerramento das investigações. A avaliação interna da empresa é de que não seria recomendável, do ponto de vista político, a volta dos diretores afastados. Cópias do processo de sindicância foram enviadas a vários ministérios e à Comissão de Ética Pública do Planalto, a quem caberá examinar o comportamento dos diretores afastados. Segundo o relatório, foram ouvidos superintendentes, chefes de departamentos, de assessorias e de divisões de Furnas. (Folha de São Paulo - 23.07.2005) 3 Cesp investe na modernização de hidrelétricas para tornar abastecimento mais confiável A Cesp assinou
contrato, no mês passado, com a ABB para automatizar o sistema auxiliar
da usina de Jupiá para torná-lo mais confiável. O serviço contratado será
executado em 22 meses ao custo de R$ 3,5 milhões. Silvio Areco, diretor
de Geração Oeste da Cesp, conta que a empresa vêm desde 1991 conjugando
o trabalho de manutenção com a atualização e modernização das grandes
usinas como Ilha Solteira, Jupiá e Porto Primavera. Areco explicou que
não existe mais espaço para construir unidades com o porte de Ilha Solteira
ou Jupiá, por isso, a Cesp decidiu investir na modernização das três usinas
para atender melhor ao mercado. No momento, a geradora negocia com um
consórcio liderado pela Alstom a substituição do sistema de supervisão
e controle local de Porto Primavera. (Canal Energia - 22.07.2005) 4 AES Sul recebe autorização para efetuar transferência
de US$ 550 mi em dívidas para AES Guaíba 5 Siemens pretende ampliar participação no mercado de T&D com aquisição da Vatech A Siemens pretende
consolidar sua participação no mercado de produtos para transporte de
energia, após adquirir a área de Transmissão e Distribuição da Vatech,
conforme autorização das autoridades européias no dia 13 de julho. A operação,
que resultou na compra de 97,15% das ações da Vatech por cerca de 1,1
bilhão de euros, terá grandes reflexos no Brasil. Segundo o diretor-geral
da Área de Energia e Transporte da Siemens, Newton Duarte, o objetivo
é ampliar o market share atual da empresa, de cerca de 18% para aproximadamente
30%. A compra envolve os segmentos de alta tensão, disjuntores, transformadores
e instrumentos de até 800 kV mais automação para usinas e sistemas elétricos.
A unidade brasileira da Siemens se mobilizará, já a partir da próxima
semana, em reuniões com a matriz, na Alemanha, a fim de debater o processo
de integração com a Vatech. Do mesmo modo, a Siemens iniciará a partir
da próxima semana uma série de estudos sobre números e metas após a aquisição.
A atuação mais intensa na área de T&D, porém, não significa a expansão
de outras unidades de negócios. (Canal Energia - 22.07.2005) No pregão do
dia 22-07-2005, o IBOVESPA fechou a 25.391,23 pontos, representando uma
baixa de 1,75% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,47
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,90%,
fechando a 7.469,97 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 103,2
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 31,00 ON e R$ 29,04 PNB, baixa de 5,78% e 5,00%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 12 milhões as ON e R$ 25,5 milhões as PNB. De todo o movimento
das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 25% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 25-07-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 30,42 as ações ON, baixa de 1,87%
em relação ao dia anterior e R$ 28,40 as ações PNB, baixa de 2,20% em
relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 25.07.2005) A Light divulgará nesta segunda-feira, 25 de julho, o valor exato da operação de aumento de capital. Os acionistas da distribuidora terão prazo de 30 dias para exercer o direito de preferência à subscrição de ações e de 45 dias para exercer o mesmo direito sobre debêntures. (Canal Energia - 22.07.2005) A Tractebel realiza no próximo dia 8 de agosto, em Santa Catarina, a segunda assembléia especial de acionistas titulares para discutir a proposta de conversão da totalidade das ações preferenciais da classe A em ordinárias. (Canal Energia - 22.07.2005) A Cemig é uma das dez finalistas do IX Prêmio Anefac-Fipecafi-Serasa 2005, na categoria Empresas de Capital Aberto. O prêmio é entregue a empresas que divulgam suas demonstrações contábeis com informações claras, precisas e transparentes. (Canal Energia - 22.07.2005) A Eletrosul inaugura no dia 8 de agosto o novo Centro de Operação do Sistema (Cose) após investimento de R$ 1,6 milhão. O centro coordenará todo o processo operacional do sistema elétrico da companhia com o auxílio do software Sage desenvolvido pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) do Grupo Eletrobrás. (Canal Energia - 22.07.2005) A Aneel declarou de utilidade
pública, em favor da Rio Grande Energia, as áreas de terras
no Rio Grande do Sul necessárias à passagem da linha de
transmissão Caxias 5 - Caxias 1, de 69 kV. A LT aumentará
a capacidade de transporte de energia para a subestação
Caxias 1. (Canal Energia - 22.07.2005) A Aneel autorizou as empresas Eletrowind S/A e Parque Eólico de Santa Catarina a transferirem as autorizações das usinas eólicas Praias de Parajuru (CE), de 28,8 MW, e Água Doce (SC), de 9 MW, para as empresas Central Eólica Praias de Parajuru e Central Nacional de Energia Eólica, respectivamente. As empresas vão atuar como produtoras independentes de energia. (Canal Energia - 22.07.2005)
Leilões 1 Cesp fará leilão para ofertar 150 mil MWh de curto prazo A Cesp abriu
chamada pública para vender 150 mil MWh, no mês de julho. O leilão será
no próximo dia 1° de agosto. Segundo a geradora, a energia será disponibilizada
nos centros de gravidade Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte.
Outras inmformações sobre o leilão podem ser obtidas através do site da
companhia (www.cesp.com.br). (Canal
Energia - 22.07.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 79,3% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 79,3% de volume armazenado em seus reservatórios.
As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 82,8% e 95,5% de capacidade,
respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 25.07.2005) 2 Nível dos reservatórios do Sul está em 89,7% O submercado Sul opera com capacidade de 89,7% em seus reservatórios. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 87,5% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 25.07.2005) 3 Nordeste opera com capacidade de 86% em seus reservatórios O índice de
armazenamento do submercado Nordeste está em 86%. A hidrelétrica de Sobradinho
apresenta 85,3% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 25.07.2005) 4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 86,5% O nível dos
reservatórios do submercado Norte está em 86,5%. A hidrelétrica de Tucuruí
opera com capacidade de 89,5%. (NUCA-IE-UFRJ - 25.07.2005) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 23/07/2005 a 29/07/2005. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Rondeau diz que anuncia política para o gás nos próximos dias O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, reafirmou sexta-feira na Refinaria Duque de Caxias, o compromisso do governo com o estabelecimento de uma política consistente para o gás e informou que estão sendo ultimadas as providências para a conclusão da proposta da Lei do Gás, que deverá ser encaminhada ao Congresso Nacional nos próximos dias. O Congressos também deverá apreciar projeto sobre o mesmo assunto apresentado pelo senador Rodolpho Tourinho Neto. O ministro de Minas e Energia reiterou o compromisso de buscar os investimentos necessários à expansão das áreas de petróleo, gás, minas e energia, "que são insumos indispensáveis ao crescimento do país, sem esquecer os compromissos com a responsabilidade social e o meio ambiente". Na área específica de petróleo e gás, destacou o desenvolvimento de programas que incluem, além da busca de auto-suficiência pela Petrobras, a implantação da rede de gasodutos do Nordeste e Sudeste-Sul, mantendo prazos, com destaque para o Gasene, que ampliará a rede existente em mais de três mil quilômetros. (Gazeta Mercantil - 25.07.2005)
Grandes Consumidores 1 Abrace: redução do seguro-apagão vai representar diminuição nas contas dos grandes consumidores Segundo o diretor-executivo
da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia,
Paulo Ludmer, a redução do encargo de capacidade emergencial - seguro-apagão
- vai resultar em uma redução significativa nas contas de energia para
os grandes consumidores. O encargo teve queda de 41%, passando de R$ 0,0060
/KWh para R$ 0,0035 KWh. Ludmer considerou positiva a redução do seguro-apagão,
embora preveja um aumento significativo dos outros encargos setoriais,
como já vem ocorrendos nos últimos anos. (Canal Energia - 22.07.2005)
2 Burocracia atrasa fusão no Arcelor A criação da
Arcelor Brasil, com a junção de CST, Belgo, Vega do Sul e Acesita, deverá
demorar mais do que o esperado pela direção da Arcelor. A companhia enfrenta
dificuldades "burocráticas" nos Estados Unidos e no Brasil. A CST e a
Belgo tem ADRs listados na Bolsa de Nova York, o que exige a aprovação
das autoridades de regulação do mercado de capitais americano, informou
Michel Wurth, vice-presidente financeiro. "Necessitamos da autorização
da comissão de valores (SEC) dos EUA para efetivar a operação, pois eles
querem saber se não haverá prejuízos aos interesses dos investidores americanos",
afirmou Wurth. Segundo ele, será uma empresa maior e com elevada liquidez.
A Arcelor deverá manter as negociações, por um tempo, dos ADRs de CST
e Belgo. "Esperamos até o fim do inverno brasileiro (21 de setembro) ter
toda a operação deslanchada". Guy Dollé, presidente da Arcelor, disse
em outras ocasiões que a reorganização da operação brasileira vai formar
a terceira maior companhia industrial do Brasil com ações em bolsa, com
valor de mercado em torno de US$ 6 bilhões. Até o fim do ano, o objetivo
é ter toda a operação concluída, acrescentou Wurth. (Valor - 25.07.2005)
Economia Brasileira 1 Investimento puxa PIB no segundo trimestre O aumento no consumo aparente de bens de capital e de insumos para a construção civil levou os analistas a apostarem em uma recuperação do investimento no segundo trimestre. A retomada da formação bruta de capital fixo (FBCF) é vista como um dos principais impulsos para o maior crescimento do PIB no período entre abril e junho.O economista-chefe da MCM Consultores Associados, Celso Toledo, estima expansão de 1% a 2% do investimento no segundo trimestre ante o primeiro, na série livre de influências sazonais. Com a ajuda da FBCF, o PIB deve ter crescido 1%, projeta Toledo. Para ele, os recentes aumentos da produção e da importação de bens de capital e o bom desempenho da construção civil em abril e maio mostram que a FBCF já reagiu, após o desempenho fraco do primeiro trimestre, quando caiu 3%. (Valor - 25.07.2005) 2 Mercado reduz expectativa de inflação pela décima semana seguida Os analistas do mercado financeiro reduziram pela décima semana consecutiva a previsão para o IPCA deste ano. A expectativa está em 5,55%, de acordo com o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC. Na semana passada, era de 5,67%. Esse valor está agora mais próximo do objetivo do BC, que é uma inflação medida pelo IPCA de 5,1% em 2005. Para o ano que vem, a expectativa do mercado foi mantida em 5%. A meta de inflação em 2006 é de 4,5%. A previsão para o IGP-DI também caiu e passou de 4,45% para 4,04%. Para o IGP-M, a expectativa passou para 4,42%, era de 4,11%. (Folha Online - 25.07.2005) 3 Analistas prevêem maior saldo comercial 4 Superávit comercial alcança US$22,71 bi no ano Na quarta semana
de julho, entre os dias 18 e 24, as exportações brasileiras mantiveram
a tendência de crescer a taxas maiores do que as importações. Ainda assim,
o superávit de US$ 343 milhões obtido ficou abaixo dos US$ 985 milhões
verificados na terceira semana. O saldo positivo de US$ 343 milhões resultou
de US$ 2,001 bilhões em vendas externas - com média diária de US$ 400,2
milhões - e de US$ 1,658 bilhão em compras no exterior - com média diária
de US$ 331,6 milhões. Com o resultado, este mês o saldo positivo é de
US$ 3,041 bilhões, diferença entre US$ 7,756 bilhões em exportações e
US$ 4,715 bilhões em importações. No ano, a balança acumula um superávit
de US$ 22,712 bilhões, enquanto em 2004 o valor era de US$ 17,635 bilhões
no mesmo período. De janeiro a julho de 2005, na comparação com igual
período do ano passado, as exportações subiram 22,4% e as importações,
19,0%.(O Globo Online - 25.07.2005) 5 Balanço de Pagamentos teve déficit de US$ 431 milhões em junho O Balanço de
Pagamentos do país apresentou resultado negativo de US$ 431 milhões em
junho. No mês, as transações correntes registraram superávit de US$ 1,252
bilhão, amparadas pelo saldo comercial de US$ 4,03 bilhões. A conta de
capital e financeira, porém, ficou negativa em US$ 1,873 milhões, e a
conta de erros e omissões foi negativa em US$ 189 milhões. As informações
foram divulgadas pelo BC. No acumulado dos seis primeiros meses, o Balanço
de Pagamentos aponta superávit, de US$ 9,632 bilhões. O total decorre
do superávit de US$ 5,284 bilhões nas contas correntes e do saldo positivo
de US$ 4,601 bilhões na conta de capital e financeira. Os erros e omissões
ficaram negativos em US$ 254 milhões. (Valor - 25.07.2005) Às 10h40m, o dólar à vista subia 1%, cotado a R$ 2,420 na compra e R$ 2,422 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com alta de 1,73%, a R$ 2,3960 para compra e R$ 2,3980 - maior preço desde 23 de junho. (O Globo Online e Valor Online - 25.07.2005)
Biblioteca Virtual do SEE 1 Bahia. "Balanço energético 2004: série 1980-2003". Salvador, 2005 Para ler o Balanço Energético da Bahia 2004 na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ -
Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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