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IFE: nº 1.621 - 22 de julho de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Siffert: BNDES vai realizar atualizações no programa de financiamento de LTs
2 Siffert destaca retomada de pedido de financiamentos pelas distribuidoras junto ao BNDES
3 BNDES aprovou financiamento para 14 projetos do setor elétrico no primeiro semestre
4 Desembolso do BNDES para o setor elétrico no primeiro semestre sofreu redução
5 Governo deve investir US$ 6,1 mi na estrutura de agências reguladoras nos próximos três anos
6 Reunião semanal do CMSE analisa oferta de gás, petróleo e energia elétrica
7 Proposta sobre PIS/Cofins é apresentada
8 Programa Luz Para Todos já chegou a 170 municípios no CE

Empresas
1 BNDES aprova financiamento de R$ 100 mi para a Elektro
2 Cesp realiza aumento de capital em R$ 120 mi
3 Escelsa vai investir R$ 12 mi no combate ao furto de energia em 2005
4 Suez Energy South America aumenta participação na Tractebel Energia
5 Eletrosul investe R$ 1,6 mi em novo centro de operação
6 Cotações da Eletrobrás

7 Curtas

Leilões
1 Alstom propõe segmentação por fonte no próximo leilão de energia nova
2 Comerc realiza leilão para compra de 110 MW médios

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 79,7% de capacidade armazenada
2 Nível dos reservatórios do Sul está em 87,5%
3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 86,6%

4 Região Norte apresenta 87,6% de volume armazenado

Gás e Termelétricas
1 Shell: Brasil tem potencial para ser exportador de gás
2 Abegás: Consumo de gás natural tem aumento de 2,66% no mês de junho
3 Abegás: aumento do consumo reforça necessidade de implantar política de gás natural no país

Economia Brasileira
1 CNI: Exportador reduz expectativas
2 Risco deve cair com troca de títulos

3 Dívida aumentou em R$ 95 bilhões devido às altas da Selic
4 IBGE: Inflação pelo IPCA-15 registra a menor alta em dois anos
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Iberdrola registra lucro de 653 mi de euros no primeiro semestre

Regulação e Novo Modelo

1 Siffert: BNDES vai realizar atualizações no programa de financiamento de LTs

O chefe de Departamento do BNDES, Nelson Siffert, informou que o BNDES fará atualizações no programa de financiamento para empreendimentos de transmissão. Sem revelar detalhes das mudanças, o executivo contou que as novas condições serão anunciadas no final do mês de julho, junto com o edital do leilão de linhas de transmissão que será promovido pela Aneel. Ele adiantou, porém, que o programa continuará atrativo para os investidores da área. "A área está bastante consolidada e, com isso, os desembolsos se tornaram uma constante no banco", explicou. Somente em análise na instituição, existem três linhas de transmissão, que somam R$ 1,47 bilhão de investimentos, sendo que R$ 1,029 bilhão em financiamentos. (Canal Energia - 21.07.2005)

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2 Siffert destaca retomada de pedido de financiamentos pelas distribuidoras junto ao BNDES

O chefe de Departamento do BNDES, Nelson Siffert, destacou a retomada pelas distribuidoras por pedidos de financiamento ao BNDES. Atualmente, está em análise um financiamento para uma distribuidora no valor de R$ 100 milhões. "Isso mostra uma melhora no cenário econômico-financeiro das distribuidoras, que agora buscam recursos para financiar programas de investimentos", observou. Antes, explicou ele, o banco apoiava as distribuidoras através de programas emergenciais. (Canal Energia - 21.07.2005)

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3 BNDES aprovou financiamento para 14 projetos do setor elétrico no primeiro semestre

No primeiro semestre, o BNDES aprovou 14 projetos, que totalizam investimentos de R$ 2,8 bilhões e um financiamento de R$ 1,639 bilhão. Além de linhas de transmissão e projetos de distribuição, o banco aprovou financiamento para duas hidrelétricas (Salto Pilão e Ponte de Pedra) e cinco PCHs. Ainda estão em análise na instituição, mais três hidrelétricas - Foz do Chapecó (855 MW), Estreito (1.087 MW) e São Salvador (241 MW). Para Foz do Chapecó, o BNDES estuda a liberação de R$ 1,183 bilhão, de um total de R$ 1,8 bilhão a ser investido no empreendimento. Em Estreito, o desembolso pode chegar a R$ 1,4 bilhão e, em São Salvador, R$ 495 milhões. Estão em análise 17 PCHs, sendo que 14 são do Proinfa. (Canal Energia - 21.07.2005)

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4 Desembolso do BNDES para o setor elétrico no primeiro semestre sofreu redução

Nos seis primeiros meses do ano, o BNDES desembolsou R$ 1,568 bilhão para o setor, volume 53% menor que o liberado no mesmo período do ano passado. Segundo o chefe de Departamento do BNDES, Nelson Siffert, o motivo da queda foi a liberação, em 2004, de R$ 903 milhões no âmbito do programa de apoio às distribuidoras e de R$ 900 milhões para a segunda etapa da hidrelétrica de Tucuruí. "Temos uma expectativa de fechar o ano com um volume de desembolso 20% maior do que foi feito no ano passado. No entanto, isso dependerá do andamento dos empreendimentos", comentou Siffert. (Canal Energia - 21.07.2005)

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5 Governo deve investir US$ 6,1 mi na estrutura de agências reguladoras nos próximos três anos

O Governo Federal deve investir US$ 6,1 milhões, nos próximos três anos, na estrutura das agências reguladoras. O objetivo, segundo o Ministério do Planejamento, é fortalecer os mecanismos institucionais a fim de melhorar a qualidade de regulação, supervisão e controle social. A medida já foi aprovada pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) do ministério. A União entrará com US$ 2,6 milhões e os outros US$ 3,5 milhões serão contratados ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os recursos serão aplicados por meio do Projeto de Fortalecimento da Capacidade Institucional para Gestão em Regulação, a ser coordenado pela Casa Civil. (Canal Energia - 21.07.2005)

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6 Reunião semanal do CMSE analisa oferta de gás, petróleo e energia elétrica

O ministro Silas Rondeau preside nesta quinta-feira, dia 21 de julho, reunião semanal do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Durante o encontro, deverá ser analisada a situação de oferta e demanda de energia elétrica, gás natural e petróleo no país. O comitê é composto por representantes do MME, Aneel, ANP, CCEE, EPE e ONS. O CMSE tem como função acompanhar e avaliar a continuidade e a segurança do suprimento eletro-energético em todo o território nacional. (Elétrica - 21.07.2005)

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7 Proposta sobre PIS/Cofins é apresentada

Um público composto por 46 representantes de entidades de classe do setor elétrico, de órgãos de defesa do consumidor e de grandes consumidores de energia, além de técnicos de empresas públicas e privadas participou ontem (20/07), em Brasília, da audiência pública de apresentação da proposta que define a metodologia para a cobrança, nas faturas de energia dos consumidores, dos valores relativos aos tributos PIS/Pasep e Cofins. A reunião foi a primeira audiência pública presencial realizada na sede da Agência em Brasília transmitida via internet, a exemplo do que ocorre com as reuniões da diretoria colegiada da Aneel. (Aneel - 21.07.2005)

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8 Programa Luz Para Todos já chegou a 170 municípios no CE

As obras de eletrificação do programa Luz Para Todos no Ceará já chegaram a 170 dos 184 municípios do Estado, onde 112 mil domicílios não têm luz. Ainda assim, o resultado ficou um pouco abaixo das 18 mil ligações previstas para os primeiros 12 meses de trabalho. Até o final de junho, 17.334 domicílios foram ligados à rede elétrica, o que permitiu que 86 mil cearenses passassem a contar com o benefício. Até maio de 2006, os habitantes de outras 27.666 residências deverão ficar mais familiarizados a lâmpadas, interruptores e tomadas. No Ceará, 75% da meta do programa está sob a responsabilidade da Coelce, que executa as ações com recursos da União. O contrato prevê que os 25% restantes devem vir em obras executadas pelo governo estadual. (Elétrica - 21.07.2005)


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Empresas

1 BNDES aprova financiamento de R$ 100 mi para a Elektro

O BNDES aprovou financiamento de R$ 100 milhões ao programa de expansão e melhorias da Elektro. O plano de investimentos da Elektro, a ser implantado no prazo de dois anos, está dividido em cinco subprojetos: preservação do negócio, melhorias, expansão, suporte operacional e projetos regulatórios. Entre as obras previstas está a implantação de duas novas subestações, além da digitalização das que já em funcionamento. Também será realizada a substituição dos cabos sem proteção por outros isolados e a automação das redes, com substituição das chaves. Com essas obras, a distribuidora paulista pretende aumentar a confiabilidade no fornecimento e evitar a ocorrência de falhas no sistema. (Gazeta Mercantil - 22.07.2005)

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2 Cesp realiza aumento de capital em R$ 120 mi

O Conselho de Administração da Cesp aprovou, no dia 20 de julho, o aumento de capital da empresa no montante de R$ 120 milhões. A operação será realizada através da emissão de 13.114.754.100 de ações ON. Os papéis poderão ser subscritos à vista, em dinheiro, com ações PN de emissão da Cteep e também com ações ON da Emae. Caso a operação não atinja os R$ 120 milhões previstos, o governo de São Paulo, acionista controlador da Cesp, vai subscrever o montante necessário o aumento de capital chegar ao valor previsto. O aumento de capital recebeu aprovação por parte da Aneel. (Canal Energia - 21.07.2005)

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3 Escelsa vai investir R$ 12 mi no combate ao furto de energia em 2005

A Escelsa está investindo este ano R$ 12 milhões no combate ao furto de energia. O montante é usado em melhorias da rede, em custeio das operações e em campanhas de conscientização do perigo dos "gatos". A distribuidora, que registra perdas comerciais de 6 %, tem como meta reduzir em 1% as perdas comerciais até o fim de 2006. No primeiro semestre deste ano, a distribuidora realizou 87 mil inspeções, que resultaram na descoberta de 9,7 mil fraudes e na retirada de 48,2 mil ligações clandestinas. A meta é fazer 200 mil inspeções, triplicando o número em relação ao ano passado. (Canal Energia - 21.07.2005)

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4 Suez Energy South America aumenta participação na Tractebel Energia

A empresa Suez Energy South America Participações Ltda. elevou sua participação acionária na Tractebel Energia, através da aquisição de 6.670 ações preferenciais classe "A" - equivalente a 8,89% dos papéis. Com a operação, a Suez Energy South America passou a deter 51,03% das ações preferenciais "A". Segundo comunicado da Tractebel, as 6.670 ações PNA negociadas representam apenas 0,0010% do capital social da Tractebel Energia. (Canal Energia - 21.07.2005)

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5 Eletrosul investe R$ 1,6 mi em novo centro de operação

Será inaugurado na próxima segunda-feira, em Florianópolis, o Centro de Operação do Sistema Eletrosul (Cose), que exigiram investimentos de R$ 1,6 milhão e tecnologia de ponta na coordenação de todo o processo operacional do sistema elétrico. O novo centro é um dos mais modernos do país e sua concepção inclui melhorias no sistema digital, com a implantação de um novo sistema de telecomunicações sobre fibra ótica, readequação das instalações, implementação de novas tecnologias computacionais. O software Sage, desenvolvido no Brasil pelo Cepel, é um dos destaques tecnológicos do novo Centro. (O Globo Online - 22.07.2005)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 21-07-2005, o IBOVESPA fechou a 25.842,37 pontos, representando uma alta de 0,54% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,30 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,54%, fechando a 7.693,46 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 81,8 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 32,90 ON e R$ 30,57 PNB, alta de 1,23% nos dois casos, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 7,1 milhões as ON e R$ 27,4 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 34% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 22-07-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 32,26 as ações ON, baixa de 1,95% em relação ao dia anterior e R$ 30,27 as ações PNB, baixa de 0,98% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 22.07.2005)

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7 Curtas

A agência de publicidade DNA, do empresário Marcos Valério de Souza, falsificou documentos para aumentar o preço de serviços prestados à Eletronorte, estatal de energia com quem tem contratos de propaganda desde 2001. A fraude foi detectada em auditoria interna e consta de relatório da empresa que identificou ainda diversos outros indícios de irregularidades. (Valor - 22.07.2005)

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Leilões

1 Alstom propõe segmentação por fonte no próximo leilão de energia nova

O presidente da Alstom Brasil, José Luiz Alquéres, propôs a segmentação por fontes nos leilões de energia nova, para permitir maior competitividade entre os vendedores e garantir a modicidade tarifária. O leilão seria dividido em duas categorias - hidrelétricas e termelétricas. No caso das térmicas, seria feita uma subdivisão em empreendimentos a carvão, de biomassa e de gás natural. Em termos de volume, o executivo diz que o leilão deveria levar cerca de 10 mil MW. Esse montante seria dividido em 1,5 mil MW para novas concessões, 1,5 mil MW para térmicas de carvão, 1,5 mil MW para térmicas de biomassa e 5,5 mil MW para as usinas botox hidrelétricas e termelétricas, já incluindo o lastro físico de gás natural. "Se não for feita uma estrutura para o leilão de forma a permitir a competitividade das fontes, podemos chegar a uma composição do parque gerador muito afastada do planejado pelo governo", observa. (Canal Energia - 21.07.2005)

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2 Comerc realiza leilão para compra de 110 MW médios

A Comerc realizará nesta sexta-feira, 22 de julho, leilão para compra de 110 MW médios, divididos em seis lotes. Os contratos, segundo o edital, serão de curto prazo (1° a 31 de julho) e têm ponto de entrega definido nos submercados Norte e Nordeste. O resultado do leilão será divulgado na segunda-feira (25/07) e a assinatura dos contratos está prevista para o dia 8 de agosto. (Canal Energia - 21.07.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 79,7% de capacidade armazenada

O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 79,7%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 89,6% e 81,9% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 22.07.2005)

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2 Nível dos reservatórios do Sul está em 87,5%

Os reservatórios da região Sul apresentam 87,5% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 95,6%. (NUCA-IE-UFRJ - 22.07.2005)

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3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 86,6%

O Nordeste apresenta 86,6% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho opera com 86% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 22.07.2005)

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4 Região Norte apresenta 87,6% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 87,6%. A usina de Tucuruí opera com 90,6% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 22.07.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Shell: Brasil tem potencial para ser exportador de gás

O Brasil tem potencial para ser exportador de gás e um país importante nesse mercado mundial, na opinião do gerente de exploração da Shell na América do Sul, Graeme Smith. O executivo ressalvou "que não será fácil" desenvolver esse potencial porque os custos de produção de gás no Brasil são altos, em razão, principalmente, de as reservas estarem em águas profundas e de haver desafios tecnológicos. "Para ter gás para o mercado doméstico e exportar, o preço do gás no Brasil deverá ser competitivo, alto", ressaltou Smith, para compensar e encorajar o investimento na sua produção. O gerente observou que vários países disputam investimentos no setor e citou vários locais entre os que competem por esses recursos, entre os quais Catar, Egito, Rússia, Venezuela, Irã e Mar do Norte. Smith considera que o País tem vantagens sobre outros países no quesito estabilidade, em que avalia que o País "é bastante bom, muito melhor que alguns outros países", mas tem pontos negativos nos sistemas tributário e legal. (O Estado de São Paulo - 22.07.2005)

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2 Abegás: Consumo de gás natural tem aumento de 2,66% no mês de junho

Segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado, o consumo de gás natural voltou a aumentar. O volume de gás consumido em junho cresceu 2,66%, atingindo pouco mais de 39 milhões de metros cúbicos. Em maio, o consumo de gás natural foi pouco maior que 37,8 milhões de metros cúbicos. Segundo a Abegás, os setores de geração de energia termelétrica, comercial e residencial foram os que mais contribuíram para esse crescimento. (Canal Energia - 21.07.2005)

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3 Abegás: aumento do consumo reforça necessidade de implantar política de gás natural no país

Em função do aumento no consumo de gás natural no país, a Abegás ressalta a importância de implantar uma política para o gás natural no país. Projeções recentes da instituição mostram que haverá déficit de gás no montante de 31,3 milhões de metros cúbicos por dia em 2007 e de 13 milhões de metros cúbicos por dia em 2008. Esse volume, explica a Abegás, considera um cenário otimista, levando em conta o aumento do suprimento de gás a partir da Bolívia. (Canal Energia - 21.07.2005)

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Economia Brasileira

1 CNI: Exportador reduz expectativas

A queda nas expectativas dos exportadores impressionou os economistas da CNI, responsáveis pela Sondagem Industrial relativa ao segundo trimestre de 2005. O recuo foi de 54,9%, em abril, para 45,9%, em julho. Trata-se do primeiro índice negativo desde outubro de 98. O levantamento mostra também que as empresas apresentaram sensível arrefecimento no ritmo de produção no encerramento do primeiro semestre. Os indicadores de produção, faturamento e emprego recuaram frente ao mesmo trimestre do ano anterior. O indicador do desempenho do emprego no segundo trimestre marcou 48,8 pontos. O resultado indica contração no mercado de trabalho industrial sobre os três meses anteriores, uma vez que ficou abaixo dos 50 pontos. Nos primeiros três meses do ano, o índice ficou em 49,2. No período de abril a junho de 2004, marcou 52,8. (Valor - 22.07.2005)

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2 Risco deve cair com troca de títulos

A grande operação de troca de títulos da dívida negociados no mercado internacional que o governo brasileiro encerra hoje pode ser um importante passo para melhorar a avaliação de risco do país. O Tesouro Nacional pretende alongar em até quatro anos uma parcela da dívida externa hoje denominada em C-Bonds. Além de ter impacto imediato no chamado risco-país a troca pode apressar o tão sonhado investment grade , o carimbo de aprovação das agências de classificação de risco, que os investidores levam em conta para decidir aonde levar seu dinheiro. Com o C-Bond, o Brasil tem a obrigação de pagar, desde abril do ano passado, parte do principal da dívida a cada semestre, num total de US$ 300 milhões. Para Ricardo Amorim, chefe de pesquisa para a América Latina do WestLB em Nova York, a grande vantagem é que os novos títulos não terão essas amortizações semestrais. (O Globo - 22.07.2005)

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3 Dívida aumentou em R$ 95 bi devido às altas da Selic

Os nove aumentos consecutivos da taxa básica, a Selic, entre setembro de 2004 e maio deste ano provocaram forte impacto na conta dos juros desembolsados pela União. A dívida federal em títulos públicos cresceu R$ 95,24 bilhões no primeiro semestre de 2005 - sendo que 70,42% deste aumento vieram dos juros, cuja despesa cresceu R$ 67 bilhões. Também contribuiu uma emissão líquida de novos papéis de R$ 28,1 bilhões. Os encargos da dívida, pagos por meio da economia de recursos com o superávit primário, são cinco vezes maiores do que os R$ 13,1 bilhões gastos, entre 2001 e 2004, com o maior programa social do país, o Bolsa Família. Somente em junho, o estoque da dívida ficou em R$ 905,5 bilhões, um crescimento de 1,98% em relação a maio. Nesse período, houve uma emissão líquida de títulos de R$ 4,3 bilhões, além da incorporação de juros. É a primeira vez que o débito atinge o patamar de R$ 900 bilhões. (O Globo - 22.07.2005)

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4 IBGE: Inflação pelo IPCA-15 registra a menor alta em dois anos

A inflação medida pelo IPCA-15 ficou em 0,11% em julho, o menor patamar desde o mesmo mês de 2003. O resultado, no entanto, representa apenas uma leve queda em relação ao mês passado, quando a inflação havia ficado em 0,12%. Segundo o IBGE, a maior contribuição individual para a alta dos preços veio da telefonia fixa, responsável por 0,08 ponto percentual da inflação de 0,11%. Por outro lado, os alimentos ajudaram a aliviar a inflação, com queda de preços de 0,86%. A pesquisa do IBGE também mostrou que das 11 regiões metropolitanas pesquisadas, três tiveram deflação: Rio de Janeiro (-0,01%), Belém (-0,02%) e Fortaleza (-0,09%). Por outro lado, as maiores altas ocorreram em Goiânia (0,63%) e Recife (0,56%). No ano, o IPCA-15 aponta inflação de 3,62% e, nos últimos 12 meses, de 6,84%. (Folha Online - 22.07.2005)

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5 Dólar ontem e hoje

Às 12h13m, o dólar subia 0,59% e era negociado por R$ 2,369 na compra e R$ 2,371 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com avanço de 0,51%, negociado a R$ 2,3550 para compra e a R$ 2,3570 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 22.07.2005)

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Internacional

1 Iberdrola registra lucro de 653 mi de euros no primeiro semestre

A Iberdrola anunciou um lucro líquido de 653 milhões de euros no primeiro semestre do seu exercício fiscal, representando um aumento de 12,5% face ao período homólogo de 2004, devido ao crescimento da energia eólica e dos investimentos estrangeiros no país ibérico. Segundo a Iberdrola, o lucro bruto de exploração (EBITDA) situou-se nos 1,59 bilhão de euros, mais 9,3% que o registrado nos primeiros seis meses de 2004, enquanto que o lucro operativo subiu 10,2% para os 1,11 bilhão de euros contra os 1,12 bilhão de euros previstos pelos analistas. O volume de negócios da empresa energética cresceu 30,6% para os 5,41 mil milhões de euros, adiantou a Iberdrola. (Diário Econòmico - 21.07.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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