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IFE: nº 1.620 - 21 de julho de 2005
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
LT Campos Novos/Blumenau recebe licença ambiental prévia

Empresas
1 BNDES tem planos para vender participação na Copel
2 Justiça dá autorização para Light suspender fornecimento de energia
3 Aneel mantém multa de R$ 1 mi contra Furnas
4 Cesp vai lançar em agosto novo FIDC no valor de R$ 650 mi
5 Cesp finaliza vertimento da hidrelétrica Jaguari
6 Light aprova, em AGE, ingresso no Novo Mercado
7 S&P atribui rating final para FIDC da Cataguazes-Leopoldina
8 TCU determina que Ceam suspenda licitação para compra de 82 geradores

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Leilões
1 Pactual: decisão do MME sobre uso do preço de reserva é positiva

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 79,8%
2 Nível dos reservatórios do Sul está em 88%
3 Nordeste opera com capacidade de 86,8% em seus reservatórios

4
Reservatórios do Norte operam com capacidade de 88,1%

Grandes Consumidores
1 Alcoa tem projeto para aumentar rede de distribuição de alumínio
2 CSN em negociações finais para iniciar construção de fábrica de cimentos
3 IBS acusa CVRD de adotar práticas "anticompetitivas"
4 CVRD nega acusações da IBS
5 CVRD assina acordo para exploração de carvão na Austrália
6 Acesita reduz produção de inox
7 Aracruz tem interesse em nova parceria com a Stora Enso

Economia Brasileira
1 Investidores aceleram consultas sobre PPP junto a consultorias
2 Juros continuam em 19,75%

3 Fiesp critica manutenção da Selic
4 Dólar barato torna possível meta de inflação de 5,1%
5 IBGE: Taxa de desemprego foi de 9,4% em junho
6 Dieese: Desemprego estável em SP
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Rede elétrica vai ligar países do Golfo
2 Índia vai investir na reativação de usina da Enron

Regulação e Novo Modelo

1 LT Campos Novos/Blumenau recebe licença ambiental prévia

A Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina concedeu licença ambiental prévia para a linha de transmissão Campos Novos/Blumenau. O projeto pertence ao consórcio Caburé, formado pelas empresas Eletrosul, com 49% de participação; Schahin, 41%; e Engevix, com 10%. A LT terá 357 km de extensão, receberá investimentos de R$ 318 milhões e começará a ser construída em setembro deste ano. O início da operação comercial está previsto para setembro de 2006. (Canal Energia - 20.07.2005)

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Empresas

1 BNDES tem planos para vender participação na Copel

Após a entrada no capital da Brasiliana e da iminente associação com a Light, o BNDES tem planos de sair da Copel. Sozinha, a BNDESPar detém mais de um quarto de todas as ações ordinárias da distribuidora paranaense. A operação não é um gesto solitário. É praticamente certo que a agência de fomento se desfaça de ações de outras empresas, como a Inepar e a estatal paulista CTEEP. O deslocamento de posições é mais uma tentativa de aumentar a oferta de recursos às empresas elétricas que estejam renegociando dívidas com o banco. O valor arrecadado com a venda da participação na Copel, por exemplo, seria usado na capitalização da Light, prevista para mais de R$ 700 milhões. As ações da empresa paranaense deverão ser ofertadas na Bolsa de Valores de maneira pulverizada. Ainda não há um cronograma definido, mas a intenção do BNDES é iniciar a operação até o fim do ano. (Relatório Reservado - 21.07.2005)

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2 Justiça dá autorização para Light suspender fornecimento de energia

Em decisão proferida, no início desta semana, pela 12a Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), em negação à apelação feita pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, da Vida e dos Direitos Civis (Adcon), a Light está autorizada a interromper o fornecimento de luz de consumidores inadimplentes e fraudadores, e a enviar o nome do usuário ao cadastro de proteção ao crédito. Ainda cabe recurso à decisão. Assim que o acórdão for publicado, o advogado da Adcon, David Nigri, irá avaliar os termos da decisão e resolver se irá entrar com recurso no STJ. "Alguns aspectos cabem discussão, mas quero ter acesso aos termos antes de tomar uma decisão", diz ele. (Jornal do Commercio - 21.07.2005)

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3 Aneel mantém multa de R$ 1 mi contra Furnas

A Aneel manteve uma multa no valor de R$ 1,016 milhão contra Furnas Centrais Elétricas, aplicada em função do blecaute que atingiu o norte do estado do Rio de Janeiro e parte do Espírito Santo entre 19 e 20 de janeiro deste ano. A punição foi mantida por determinação do superintendente de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade, Paulo Henrique Lopes, mas, segundo a assessoria de imprensa da Aneel, a geradora ainda poderá recorrer junto à diretoria da agência. (Canal Energia - 20.07.2005)

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4 Cesp vai lançar em agosto novo FIDC no valor de R$ 650 mi

A Cesp pretende lançar até o final de agosto um segundo Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), no valor de R$ 650 milhões. A operação foi aprovada em abril deste ano pelo conselho de administração da estatal, e previa a captação de um montante de até R$ 525 milhões - que foi revisto logo depois. O objetivo com a captação dos recursos no mercado, segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Vicente Okazaki, é amortizar a dívida total, da ordem de R$ 10 bilhões. Os coordenadores do FIDC II serão os bancos Itaú BBA (líder), Bradesco e ABC. (Canal Energia - 20.07.2005)

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5 Cesp finaliza vertimento da hidrelétrica Jaguari

A Cesp encerrou o processo de vertimento técnico da hidrelétrica Jaguari, no rio de mesmo nome, em Jacareí (SP), ao atingir a cota da soleira do vertedouro. Segundo a empresa, o nível do reservatório foi elevado de forma controlada a fim de obter condições para execução de serviços de manutenção programada. Também foi realizada inspeção de segurança em alguns setores da usina. A execução dos serviços ocorreu durante o período entre 31 de maio e 10 de junho. Segundo a empresa, a partir do último dia 11 de junho, a Jaguari voltou a operar normalmente e o processo de vertimento ficou mantido dentro de condições naturais. (Canal Energia - 20.07.2005)

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6 Light aprova, em AGE, ingresso no Novo Mercado

Os acionistas da Light aprovaram em assembléia geral extraordinária o ingresso da empresa no Novo Mercado. Segundo a ata divulgada para o mercado, a empresa foi autorizada a alterar seu estatuto social para adequar-se às novas regras impostas pela Bovespa, nesta nova classificação. O ingresso da Light no Novo Mercado, previsto para o próximo dia 28 de junho, é mais um passo da empresa no processo de reestruturação financeira e condicionante do BNDES para capitalização da distribuidora. (Canal Energia - 20.07.2005)

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7 S&P atribui rating final para FIDC da Cataguazes-Leopoldina

A Standard & Poor's atribuiu rating final 'brAAf', em sua Escala Nacional Brasil, ao FIDC do Sistema Cataguazes-Leopoldina. Segundo a classificadora de risco, o rating reflete a qualidade geral de crédito do fundo e baseia-se na abordagem de matriz de crédito derivada do histórico de inadimplência e de transição de ratings da S&P. O rating indica ainda que os títulos em sua carteira fornecem forte proteção contra as perdas geradas por inadimplência, além da qualidade dos recebíveis subjacentes, que são os direitos de crédito cedidos pelas empresas do grupo - Companhia de Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, Cenf, Energipe, Celb e Saelpa. (Canal Energia - 20.07.2005)

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8 TCU determina que Ceam suspenda licitação para compra de 82 geradores

O TCU determinou a suspensão da concorrência internacional promovida pela Ceam para a aquisição de 82 grupos geradores movidos a óleo diesel para ampliar o parque gerador térmico do estado. Segundo a decisão, os motivos que levaram o tribunal a paralisar o processo são a ausência de licenciamento ambiental, com respectivos estudos, falta de pesquisa de preços e inexistência dos valores máximos aceitáveis para aquisição dos lotes previstos. O TCU também determinou que o diretor-presidente da Ceam, Willamy Frota, apresente as justificativas sobre os fatos apurados em um prazo de 15 dias a contar da ciência da decisão. (Canal Energia - 20.07.2005)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 20-07-2005, o IBOVESPA fechou a 25.704,76 pontos, representando uma alta de 1,72% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,43 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,31%, fechando a 7.735,18 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 104,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 32,50 ON e R$ 30,20 PNB, alta de 3,50% e 3,60% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 7,3 milhões as ON e R$ 33,2 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 32% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 21-07-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,00 as ações ON, alta de 1,54% em relação ao dia anterior e R$ 30,26 as ações PNB, alta de 0,20% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 21.07.2005)

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10 Curtas

A Empresa Luz e Força Santa Maria (ES) passará por uma segregação de atividades e reestruturação societária. A Aneel, por meio da resolução n° 258, publicada no Diário Oficial da União, autorizou a operação que criará a holding Santa Maria Participações, agrupando as participações societárias atualmente detidas pela ELFSM e, transitoriamente, os estudos e projetos de aproveitamento de geração. (Canal Energia - 20.07.2005)

A Cemig Distribuição convocou os acionistas para a assembléia geral extraordinária que será realizada no próximo dia 29 de julho, às 18 horas, na sede da empresa. Entre os assuntos em pauta, a empresa pretende aprovar a elaboração de laudos de avaliação de ativos da holding para a Cemig Distribuição, feitos pela Setape Engenharia e Deloitte. (Canal Energia - 20.07.2005)

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Leilões

1 Pactual: decisão do MME sobre uso do preço de reserva é positiva

O MME propôs um ajuste no mecanismo para os próximos leilões de energia que elimina o uso do preço de reserva, ou seja, um preço máximo no qual as distribuidoras podem comprar energia. O banco Pactual considerou que o ajuste deve reduzir o risco de longo prazo e os descontos nas cotações das ações das elétricas negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. Exatamente a existência do preço de reserva era, para o Pactual, a responsável pelo fracasso dos leilões anteriores. Custo marginal de expansão Segundo representantes do governo, o preço inicial dos contratos de energia 'velha', que serão negociadas em contratos de 3 anos, com início em 2006, e em contratos de 8 anos, com início em 2009, deve ser situado próximo ao custo marginal de expansão de produção de energia. Entretanto, o Pactual acredita que o real custo marginal de expansão deve apenas ser revelado no valor dos contratos com inicio em 2009, pois, nesta data, acredita-se que haverá um equilíbrio entre oferta e demanda, esta última que, no presente momento, é excedente. O risco para os próximos leilões é de que os preços acordados sejam muito baixos, uma falha registrada nos leilões anteriores. Entretanto, o banco Pactual lembrou a posição das geradoras em não vender energia a preços baixos, no último leilão, o que pode mudar o cenário de preços desfavorável. (Elétrica - 20.07.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 79,8%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 79,8% de volume armazenado em seus reservatórios. As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 83,8% e 95,7% de capacidade, respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 21.07.2005)

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2 Nível dos reservatórios do Sul está em 88%

O submercado Sul opera com capacidade de 88% em seus reservatórios. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 84,8% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 21.07.2005)

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3 Nordeste opera com capacidade de 86,8% em seus reservatórios

O índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 86,8%. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 86,3% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 21.07.2005)

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4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 88,1%

O nível dos reservatórios do submercado Norte está em 88,1%. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 91,2%. (NUCA-IE-UFRJ - 21.07.2005)

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Grandes Consumidores

1 Alcoa tem projeto para aumentar rede de distribuição de alumínio

A Alcoa pretende aumentar sua rede de fornecimento de perfis de alumínio, a Alumínio & Cia, das atuais 22 unidades para 40 até o fim de 2006. A meta é concentrar a distribuição para a construção civil nesse canal, que já responde por 40% das vendas da empresa no segmento, cerca de 10 mil toneladas anuais. O potencial, entretanto, pode ser de até 80% da distribuição, disse o diretor de extrudados da Alcoa, Otávio Carvalheira. A prioridade é fortalecer o conceito no eixo São Paulo-Rio. Quatro fabricantes já foram homologados: Fermax, Fise e Udinese (componentes para esquadrias) e Neobor (produtor de borrachas). De acordo com Carvalheira, a Alcoa pretende aumentar a gama de produtos oferecidos na rede de distribuição. No Brasil, a construção civil é responsável por um consumo de 65 mil toneladas anuais de extrudados de alumínio. A Alcoa diz possuir entre 35% e 40% desse mercado. A área de extrudados representou 28% do faturamento de US$ 1 bilhão em 2004 no país. (Valor - 21.07.2005)

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2 CSN em negociações finais para iniciar construção de fábrica de cimentos

A fábrica de cimento que a Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) planeja há cerca de um ano só depende de negociações finais para determinar o local de sua instalação. A empresa faz os últimos arremates com a prefeitura de Volta Redonda (RJ). O projeto, inicialmente, se limitará a uma unidade de moagem. A principal matéria-prima do produto que pretende fabricar - cimento CP-III - é a escória (resíduo) resultante da produção de aço que sai dos altos-fornos da siderúrgica. "Há outras alternativas de locais que ainda analisamos caso não se tenha uma acolhida da cidade de Volta Redonda ", diz Marcos Paim, executivo escalado para ser o diretor-geral da CSN Cimentos. O empreendimento será montado em duas fases. A primeira, com investimento de US$ 42 milhões, envolve a montagem de uma unidade de moagem que usará clínquer (calcário beneficiado) importado e escória de alto-forno siderúrgico. A composição será de 70% de escória, 20% clínquer e 10% calcário puro e gesso. A segunda fase, que busca adicionar valor a todos seus ativos - no caso, à escória -, além do minério de ferro de Casa de Pedra, prevê mais que dobrar a produção. Para essa etapa, está desenhada a instalação da fábrica de clínquer ao lado da moagem. (Valor - 21.07.2005)

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3 IBS acusa CVRD de adotar práticas "anticompetitivas"

O vice-presidente-executivo do IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia), Marco Polo de Mello Lopes, disse que a Cia Vale do Rio Doce adota práticas "anticompetitivas", "monopolistas" e "impõe preços e condições a seus clientes" nas áreas de ferro e logística. O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidirá, no dia 10 de agosto, se a aquisição de quatro mineradoras levou a Vale a uma excessiva concentração de mercado, com eventuais implicações para a concorrência. Lopes defende que o Cade decida pela venda de uma mina de ferro da Vale em Minas Gerais e elimine a cláusula contratual que lhe dá o direito de preferência de compra do minério produzido pela CSN na mina de Casa de Pedra (MG). Lopes disse esperar que o órgão limite a participação da Vale em 20% na ferrovia MRS (hoje em 44%), como prevêem as regras de concessão, e defendeu a criação de uma subsidiária integral para a ferrovia Vitória-Minas, de propriedade da mineradora. O objetivo é, segundo o IBS, facilitar o acesso de mineradoras independentes às duas vias de escoamento. Para o IBS, a ação da Vale desestimula o surgimento e a expansão de pequenas mineradoras e a exportação de minério por outras empresas, o que aumentaria a competição no setor. (Folha de São Paulo - 21.07.2005)

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4 CVRD nega acusações da IBS

O advogado da Vale do Rio Doce, José Inácio Franceschini, negou as acusações. Ele disse que o IBS "quer jogar fumaça" e tentar obter vantagens para algumas empresas do setor. O advogado disse que em nenhum dos casos o acesso de terceiros é dificultado. Afirmou que a Vitória-Minas já opera com cargas de outros mineradores e existem regras claras de acesso, fiscalizadas pelos órgãos reguladores. A questão, segundo ele, foi analisada e aprovada pelo Cade quando da privatização da Vale. Sobre a MRS, Franceschini disse que as siderúrgicas (sócias da ferrovia, que, juntas, possuem 66% das ações) já indicam a maior parte da diretoria e não há restrições à movimentação de carga na via para qualquer tipo de cliente. O advogado afirmou que o IBS tenta favorecer a Gerdau, com 20% das ações da MRS. Segundo o representante da Vale, o instituto quer beneficiar a CSN ao trazer a público a questão da mina de Casa de Pedra. Ele disse que o mercado interno não é prejudicado, pois a companhia não tem exercido o direito de preferência nas negociações de minério da CSN com outras siderúrgicas nacionais. (Folha de São Paulo - 21.07.2005)

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5 CVRD assina acordo para exploração de carvão na Austrália

A Companhia Vale do Rio Doce informou que assinou acordo com as empresas Aquila Resources Limited e American Metals Coal International Holdings Australia, sócias e proprietárias dos direitos minerários de reservas de carvão no estado de Queensland, na Austrália, para fazer estudo exploratório do projeto de carvão subterrâneo Belvedere, cujos recursos são estimados em 2,7 bilhões de toneladas. Pelo acordo, a Vale do Rio Doce torna-se sócia das companhias pagando US$ 2,5 milhões a cada uma delas pelos direitos de exploração das reservas, além de assumir compromisso de desenvolver estudos, incluindo o de pré-viabilidade do projeto. Após a conclusão desse estudo, a Vale tem opção de se tornar controladora do projeto adquirindo 51% de participação no negócio pelo preço de US$ 90 milhões, pagando US$ 45 milhões a cada uma das parceiras. (Valor - 21.07.2005)

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6 Acesita reduz produção de inox

A maior produtora de aço inox da América Latina, a Acesita, empresa do grupo Arcelor, anunciou que reduzirá em 30 mil toneladas sua produção de produtos intermediários - placas e bobinas laminadas a quente - para ajustar-se à queda do consumo esperada para o segundo semestre deste ano. De acordo com o superintendente financeiro da empresa, Fábio Schettino, a decisão segue tendência internacional. Com o objetivo de reduzir a produção desses produtos, a empresa dará férias antecipadas a cerca de 200 funcionários ligados a essas linhas, o que implicará a paralisação das mesmas por período entre 10 e 15 dias. (Jornal do Commercio - 21.07.2005)

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7 Aracruz tem interesse em nova parceria com a Stora Enso

Se depender do desejo da Aracruz, a parceria com a Stora Enso, sua sócia na Veracel, dará novos frutos. A empresa quer que os nórdicos sejam seus parceiros na construção de uma nova fábrica de celulose. O projeto está orçado em mais de US$ 900 milhões - é quase uma Veracel II. (Relatório Reservado - 21.07.2005)

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Economia Brasileira

1 Investidores aceleram consultas sobre PPP junto a consultorias

A expectativa em torno da concretização dos primeiros projetos de Parcerias Público-Privadas ainda em 2005 tem acelerado o número de consultas dos investidores junto às empresas de consultoria jurídica para definir os diferentes modelos de contratos e oportunidades de negócios. De acordo com os especialistas Ricardo Azevedo Sette e Gustavo Eugenio Maciel Rocha, do escritório Azevedo Sette Advogados, o maior número de consultas de clientes concentra-se em segmentos que já mostraram resultados positivos sob a forma de concessão pública, como é o caso de rodovias e ferrovias, e em outros segmentos até então pouco explorados pela iniciativa privada, mas que tem gerado grande expectativa sob a modalidade PPP, que é o caso dos presídios. (Elétrica - 20.07.2005)

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2 Juros continuam em 19,75%

A deflação que os índices de preços registram desde o mês passado não foi suficiente para levar o Copom a reverter a tendência da taxa básica de juros. Ontem, o Copom decidiu por unanimidade manter a taxa Selic em 19,75% ao ano, sem viés, pelo segundo mês consecutivo. A manutenção da Selic era amplamente esperada pelo mercado financeiro. Boa parte dos analistas acredita que será possível promover um corte na Selic já na próxima reunião, em agosto. Em breve comunicado, o BC afirmou que a decisão teve por base a avaliação "das perspectivas para a trajetória da inflação". O Copom trabalha para assegurar a convergência da inflação para a meta fixada pelo Governo, que é um IPCA de 5,1%. Essa convergência já está em andamento. Em junho, o IPCA registrou uma deflação de 0,02%, contra uma inflação de 0,49% no mês anterior. (Jornal do Commercio - 21.07.2005)

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3 Fiesp critica manutenção da Selic

Ao analisar a decisão do Copom em manter a taxa selic em 19,75%, o empresário Paulo Skaf, presidente da Fiesp, disse que já passou da hora de o Brasil deixar de ser o campeão mundial de juros altos, tanto nominais, quanto reais. "Cada vez mais, o BC mostra o quanto é conservador. Manter a taxa no nível atual afugenta novos investimentos e coloca o Brasil numa situação de risco desnecessária, já que todos os índices de inflação, tanto no atacado como no varejo, apresentaram significativas quedas" alertou Skaf. O líder empresarial lembra que as projeções de inflação para 2005 estão caindo há nove semanas. "É preciso investir e com os juros tão altos isso se torna impossível", afirmou. (O Globo Online - 21.07.2005)

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4 Dólar barato torna possível meta de inflação de 5,1%

A inflação medida pelo IPCA pode terminar o ano próxima de 5,1%, a ambiciosa meta perseguida pelo BC, possibilidade vista como remotíssima há alguns meses. A previsão média do mercado para o indicador recuou com força nas últimas semanas, caindo de 6,39%, em maio, para os atuais 5,67%. Há quem projete 5,4%. Mais que a redução do ritmo de atividade econômica, resultado da política de juros estratosféricos, os analistas apontam a valorização do câmbio e outros choques de oferta - caso do tombo dos preços dos alimentos - como os principais fatores que derrubaram as expectativas para o IPCA, referência para o regime de metas. Em 2004, o indicador ficou em 7,6%. (Valor - 21.07.2005)

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5 IBGE: Taxa de desemprego foi de 9,4% em junho

A taxa de desocupação registrada em junho (9,4%) foi a mais baixa da nova série da Pesquisa Mensal de Emprego, iniciada pelo IBGE em março de 2002. Em relação a maio de 2005 (10,2%), a queda foi de 0,8 ponto percentual e, frente a junho de 2004 (11,7%), a retração foi de 2,3 pontos percentuais. Na comparação com o mês de maio, a pesquisa mostrou estabilidade em todas as categorias de posição na ocupação, mas em relação ao mesmo período do ano passado, foi registrado aumento de 6,6% no contingente de pessoas trabalhando com carteira de trabalho assinada, representando um aumento de 492 mil trabalhadores nas seis regiões. A pesquisa apurou, ainda, que o rendimento médio real habitual da população ocupada, estimado em R$ 945,80, apresentou elevação de 1,5% na comparação mensal, com ganhos em todas as formas de inserção no mercado de trabalho. (O Globo Online - 21.07.2005)

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6 Dieese: Desemprego estável em SP

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo permanece estável há três meses. De acordo com pesquisa divulgada ontem pelo convênio entre a Seade e o Dieese, a taxa atingiu 17,5% da PEA em junho, repetindo o resultado de abril e maio, contrariando as expectativas sazonais de recuperação verificadas no final do semestre. Segundo a pesquisa, o desemprego só não aumentou em junho porque 19 mil pessoas desistiram de procurar uma posição, saindo do contingente de desempregados. "O resultado é frustrante", disse Alexandre Loloian, gerente de pesquisas do Seade. A renda média do trabalhador recuou 0,4%, passando de R$ 1.028 para R$ 1.024. "O rendimento está no fundo do poço. Havia expectativa de alta", disse Loloian. (Jornal do Commercio - 21.07.2005)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar abandonou a trajetória de baixa com vinha operando e agora oscila perto da estabilidade. Às 11h59m, a moeda americana era negociada por R$ 2,343 na compra e R$ 2,345 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com avanço de 0,08%, a R$ 2,3430 na compra e R$ 2,3450 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 21.07.2005)


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Internacional

1 Rede elétrica vai ligar países do Golfo

Os países do Oriente Médio estão investindo na infra-estrutura do setor de energia para atender ao aumento da demanda gerado pelo crescimento populacional e pela expansão da indústria. Um dos principais projetos em desenvolvimento é a Rede Energética do Golfo, que vai ligar o Bahrein, Kuwait, Catar e Arábia Saudita até o final de 2008, sendo que os Emirados Árabes Unidos e Omã serão incluídos no sistema posteriormente. O valor do empreendimento é de US$ 1,25 bilhão. O projeto é visto como essencial pelos seis países que compõem o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), pois vai permitir que as nações conectadas utilizem eletricidade de seus vizinhos no caso de emergências, garantindo maior estabilidade no fornecimento de energia e eliminando o risco de apagões. No futuro, o sistema poderá transformado em uma rede de energia pan-árabe, ou seja, que atenda a todo o mundo árabe. (Elétrica - 20.07.2005)

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2 Índia vai investir na reativação de usina da Enron

A usina da Enron na Índia, a Dabhol Power, que em meio dos escândalos contábeis da Enron, teve sua operação encerrada, será reativada. Os contribuintes indianos arcarão com o ônus do projeto, pertencente agora plenamente ao governo indiano, que custará à Índia 30% a mais que um novo projeto equivalente, de acordo com a Prayas Energy Group, uma consultoria sediada em Pune, na Índia Ocidental. Na semana passada, a Bechtel Group, empresa de engenharia que havia comprado uma parcela das ações da Enron na Dabhol Power paralisada, concordou em vender toda a sua participação de 42,5% a uma empresa apoiada pelo governo indiano, que reativará a planta. A GE, que detinha outros 42,5% da Dabhol Power, anunciou em 4 de julho que também colocaria à venda o seu controle acionário na empresa e que extinguiria todos os processos, incluindo reivindicações de arbitragem de até US$ 6 bilhões. Emprestadores indianos adquiriram os direitos dos credores estrangeiros. (Valor - 21.07.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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