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IFE: nº 1.619 - 20 de julho de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Audiência pública discute proposta de metodologia de cálculo do PIS/Cofins para distribuidoras
2 Aneel libera unidades geradoras de hidrelétrica e PCH para operação
3 Curtas

Empresas
1 Serviço de energia elétrica tem desaprovação recorde
2 Insatisfação trará desconto no reajuste anual das empresas
3 Eletrocar é empresa com melhor resultado no Isac
4 Isac: resultados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste
5 Isac: Cemig e RGE são empresas com melhores resultados nas regiões Sudeste e Sul
6 Dívida da Cesp com o BNDES é prorrogada
7 Programa de capitalização da Cesp prevê lançamento de R$ 2 bi em debêntures
8 Eletrosul pretende discutir financiamento de projetos com o BNDES

9 Eletrosul e Chesf firmam acordo de cooperação técnica no segmento de geração

10 Cemig define prioridades para disputa do leilão de linhas de transmissão

11 Aneel reduz multa da Light por fechamento de agências para R$ 606 mil

12 IFC converterá saldo de empréstimo à CPFL Energia em ações

13 Alstom reduz projeção de participação de PCHs no faturamento de 2005

14 Leilões de energia devem ampliar receita da Alstom

15 Cotações da Eletrobrás

16 Curtas

Leilões
1 Iguaçu Comercializadora vai realizar leilão para compra de energia para portfólio próprio

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 79,8% de capacidade armazenada
2 Nível dos reservatórios do Sul está em 88,6%
3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 87,1%

4 Região Norte apresenta 88,5% de volume armazenado

Gás e Termelétricas
1 Fórum de secretários estaduais de energia vai debater o uso do gás natural

Economia Brasileira
1 Brasil amplia liderança no ranking dos juros reais
2 Câmbio leva governo a restringir importações

3 Furlan prevê que exportações em julho vão superar US$ 10 bi
4 Arrecadação de impostos é a melhor da História para o mês de junho
5 IBPT prevê aumento da carga tributária
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Petrobras tem mais prazo para sair da argentina Transener

Regulação e Novo Modelo

1 Audiência pública discute proposta de metodologia de cálculo do PIS/Cofins para distribuidoras

A Aneel realiza nesta quarta-feira, dia 20 de julho, audiência pública para recolher contribuições sobre a proposta de metodologia de cálculo a ser adotada para as distribuidoras adicionarem as despesas com PIS/Pasep e Cofins às faturas de energia elétrica. A metodologia definirá os critérios para que as empresas apurem o impacto financeiro nas contas provocado pela elevação das alíquotas dos tributos pelas leis 10.637/02 (PIS/Pasep) e 10.833/03 (Cofins). A Aneel excluiu os impostos do cálculo das tarifas de 14 empresas com data de reajuste ou revisão desde abril último e autorizou as distribuidoras a cobrar separadamente o PIS/Cofins dos consumidores. Além das 14 distribuidoras autorizadas pela Aneel a discriminar as despesas com o PIS/Cofins nas faturas, as demais concessionárias adotarão igual procedimento. (Canal Energia - 19.07.2005)

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2 Aneel libera unidades geradoras de hidrelétrica e PCH para operação

A Aneel liberou para o início da operação em teste a primeira unidade geradora da hidrelétrica Ponte de Pedra, no Mato Grosso do Sul, e as unidades 1 e 2 da PCH Cristalino, no Paraná. A central geradora da hidrelétrica, de propriedade da empresa Ponte de Pedra Energética, possui 58,7 MW de capacidade. Já as unidades 1 e 2 da PCH, explorada pela Cristalino Energia, possuem 2 MW de potência cada. (Canal Energia - 19.07.2005)

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3 Curtas

O Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec) finaliza este ano o mapeamento da presença do mexilhão dourado nos rios do estado do Paraná depois de dois anos de pesquisas. Em 2006, será concluído o "Programa de avaliação e controle de espécies invasoras na bacia do Rio Iguaçu", que tem por objetivo identificar, coletar e catalogar espécies que podem causar danos às usinas, tubulações de água e ao meio ambiente. (Canal Energia - 19.07.2005)

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Empresas

1 Serviço de energia elétrica tem desaprovação recorde

Os consumidores de todo o Brasil nunca estiveram tão descontentes com os serviços prestados pelas 64 distribuidoras de eletricidade do país. Segundo a Aneel, numa escala de zero a cem, o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (Iasc) relativo a 2004 ficou em 58,88. Foi o pior resultado desde que a série histórica teve início, em 2000. Nem mesmo na época do racionamento (junho de 2001 a fevereiro de 2002) a avaliação ficou tão negativa. Como compensação, os usuários terão sua insatisfação convertida em redução do próximo reajuste da conta de luz. "Para o consumidor brasileiro, o serviço prestado pelas distribuidoras piorou", reconheceu o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. Kelman lista uma série de fatores para a queda do Iasc. Um deles - o principal, em sua opinião - é que o consumidor brasileiro está mais exigente. "Em 2000, 40% das demandas encaminhadas pelos consumidores à Ouvidoria da Aneel eram sobre quais eram seus direitos. Hoje, são 95%", disse Kelman. (O Globo - 10.07.2005)

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2 Insatisfação trará desconto no reajuste anual das empresas

A insatisfação dos consumidores com os serviços prestados pelas distribuidoras renderá um desconto no percentual de reajuste anual das empresas. Segundo técnicos da Aneel, o desconto sobre o IGP-M (indexador das tarifas) acumulado no período será de 0,78 ponto percentual no caso da Light (cujo aniversário de contrato é novembro) e de 0,76 ponto percentual no aumento da Ampla (com contrato de aniversário em dezembro). O desconto a ser aplicado ao IGP-M deriva do fato de a avaliação qualitativa dos serviços ser um dos componentes do chamado Fator X, redutor do IGP-M que reflete os ganhos de produtividade das distribuidoras e como esses ganhos foram repassados ao consumidor. (O Globo - 10.07.2005)

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3 Eletrocar é empresa com melhor resultado no Isac

Este ano, a empresa que obteve o maior Iasc entre as 64 distribuidoras foi a Eletrocar, que fornece energia para seis municípios do Rio Grande do Sul. A distribuidora obteve 72,65 de índice, e passa a ser referência nacional para a pesquisa do ano que vem. A Eletrocar conquistou ainda o prêmio na categoria que envolve empresas de até 30 mil consumidores para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste; além de ter apresentado o maior crescimento percentual entre todas as concessionárias - 13,88%, na comparação com os 58,77 em 2003. (Canal Energia - 19.07.2005)

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4 Isac: resultados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste

Na região Norte, a Celtins foi a empresa melhor avaliada pelo Índice Aneel de Satisfação do Cliente, com nota 66,69. A pior avaliada, não só do Norte mas de todo o país, foi a Eletroacre, cujo Iasc ficou em 39,66. Na região Nordeste, a Sulgipe, pelo segundo ano consecutivo, alcança a melhor pontuação, com 63,40. Com índice de 47,04, a Cepisa foi a pior avaliada. Para as empresas com mais de 30 mil consumidores que atuam na região Centro-Oeste, a vencedora do Iasc em 2004 foi a CEB, totalizando 65,80 pontos. Já a Celg teve o menor índice nessa categoria, com 52,93. (Canal Energia - 19.07.2005)

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5 Isac: Cemig e RGE são empresas com melhores resultados nas regiões Sudeste e Sul

Na avaliação do Isac para as regiões Sul e Sudeste, as empresas foram subdivididas em duas categorias: entre 30 mil e 400 mil consumidores e acima de 400 mil unidades consumidoras. Entre as grandes concessionárias, as vencedoras foram a Cemig, com índice de 60,92 na categoria Sudeste; e a RGE, que na pesquisa alcançou 65,17 pontos no prêmio Sul. As piores avaliadas foram a CPFL Piratininga e a Copel, respectivamente com 55,79 e 61,51 pontos. No grupo das empresas de menor porte, a mais bem avaliada foi a Caiuá (SP), com índice de 67,91. A pior foi a Luz e Força Santa Maria (ES), com 54,86 pontos. (Canal Energia - 19.07.2005)

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6 Dívida da Cesp com o BNDES é prorrogada

O governo do Estado de São Paulo ganhou tempo suficiente para fazer a capitalização da Cesp antes de recomeçar a pagar a dívida de R$ 1,2 bilhão que a empresa tem com o BNDES. O banco estatal aceitou a prorrogação do prazo de carência do empréstimo de abril deste ano para julho de 2006. Em abril deste ano, o governo paulista chegou a pagar a primeira parcela da dívida, de R$ 135 milhões. A segunda estava prevista para ser paga este mês. Como o prazo final para quitação da dívida continua a ser janeiro de 2010, o número de parcelas trimestrais passou de 20 para 15. O valor principal das primeiras parcelas é de R$ 112 milhões, corrigidos pela taxa Selic mais 2% ao ano. O diretor financeiro e de relações com investidores da Cesp, Vicente Okazaki, disse que a "curva" de pagamentos prevê parcelas menores no começo e maiores no final. Okazaki comentou que agora o governo do estado terá tempo suficiente para privatizar a CTEEP e usar o dinheiro da venda da companhia para capitalizar a Cesp, como já foi acertado com o BNDES. O governo pretende vender a CTEEP até fevereiro do próximo ano e espera arrecadar R$ 1 bilhão na privatização. (Valor - 20.07.2005)

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7 Programa de capitalização da Cesp prevê lançamento de R$ 2 bi em debêntures

O programa de capitalização da Cesp prevê ainda o lançamento de R$ 2 bilhões em debêntures conversíveis em ações. Segundo o diretor financeiro e de relações com investidores da Cesp, Vicente Okazaki, o BNDES já sinalizou com a possibilidade de ficar com metade das debêntures - missão na qual está empenhado o governador Geraldo Alckmin. O diretor da Cesp informou também que a primeira parte da capitalização ainda está em andamento. O BNDES havia exigido que o estado aportasse R$ 120 milhões na companhia. Como não havia recursos, o governo paulista usou ações ON da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e as PN (sem direito a voto) da CTEEP. Para permitir a privatização da CTEEP, a Assembléia Legislativa aprovou a inclusão da companhia no Programa Estadual de Desestatização (PED). O governo do estado vai contratar duas empresas de consultoria para fazerem a avaliação da estatal de transmissão e a modelagem da venda. Em seguida, serão montadas as salas de informações sobre a companhia para os possíveis compradores - que devem ser aprovados pela Aneel. (Valor - 20.07.2005)

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8 Eletrosul pretende discutir financiamento de projetos com o BNDES

Um projeto piloto da Eletrosul com o BNDES mostra, de acordo com o diretor técnico da Eletrosul, Ronaldo Custódio, que é possível viabilizar novas operações de crédito para estatais. A Eletrosul, junto com a CEEE e a RGE, ambas no Rio Grande do Sul, inauguraram na semana passada a subestação Tapera, que demandou das três empresas R$ 20 milhões em investimentos. "A idéia foi quebrar o paradigma do mercado de que o BNDES não pode financiar estatais. Essa é realmente uma dificuldade que existe, mas a obra abriu espaço para discutir novos projetos", observou. (Canal Energia - 19.07.2005)

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9 Eletrosul e Chesf firmam acordo de cooperação técnica no segmento de geração

A Eletrosul e a Chesf assinarão nesta quinta-feira, 21 de julho, termo de cooperação técnica para a transferência de tecnologias de manutenção e operação de usinas hidrelétricas. A duração da parceria será de um ano, renovável por mais quatro anos, e deve demandar investimentos de R$ 200 mil para treinanento e capacitação do corpo técnico. Segundo o diretor técnico da Eletrosul, Ronaldo Custódio, a iniciativa visa recuperar o expertise da empresa na produção de energia, quase toda desmobilizada em 1998, época na qual a Eletrosul foi dividida em transmissão e geração. O termo de compromisso prevê a elaboração de manuais de procedimentos técnicos, rotinas de operação e manutenção, e implantação de sistemas computacionais. O executivo destacou que o plano está baseado no desempenho da Eletrosul no leilão de energia nova. (Canal Energia - 19.07.2005)

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10 Cemig define prioridades para disputa do leilão de linhas de transmissão

A Cemig já definiu em quais lotes vai concentrar esforços no próximo leilão de linhas de transmissão do governo, que deverá ocorrer em setembro ou outubro deste ano. As prioridades da estatal são dois pacotes de linhas e subestações da interligação Norte-Sul, que passam pelo estado de Minas Gerais e se interligam com equipamentos já existentes na área de concessão da empresa. No trecho III da interligação estão incluídas as LTs Serra da Mesa/Luziânia, Luziânia/Samambaia, Luziânia/Paracatu, Paracatu/Emborcação e as subestações Luziânia e Paracatu. O outro lote que a Cemig pretende entrar com grande apetite é a expansão do trecho III da interligação Norte-Sul, composto pelas linhas Emborcação/Nova Ponte, Nova Ponte/Estreito, Nova Ponte/Itumbiara, Nova Ponte/São Gotardo e São Gotardo/Bom Despacho, além da subestação de Estreito. (Canal Energia - 19.07.2005)

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11 Aneel reduz multa da Light por fechamento de agências para R$ 606 mil

A Aneel reduziu para R$ 606,3 mil uma multa aplicada para a Light em 2003, devido a deficiências no atendimento aos consumidores constatadas em julho de 2003. O valor equivale a 10% da penalidade original de R$ 6,063 milhões. A multa, fruto do fechamento de agências de atendimento ao público em nove das 31 cidades da área de concessão, foi reduzida após a defesa apresentada pela empresa na reunião da diretoria da Aneel. A Light havia pedido o cancelamento da multa. (Canal Energia - 19.07.2005)

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12 IFC converterá saldo de empréstimo à CPFL Energia em ações

A International Finance Corporation comunicou à CPFL Energia que pretende converter em ações o saldo total remanescente do empréstimo, também denominado como Investment Agreement, estabelecido com a holding em junho de 2003. Com a operação, o IFC deterá 1,22% do capital social da companhia, e o free float (ações em poder do mercado) passa de 15,92% para 16,68%. A IFC converterá o saldo total do empréstimo com a subscrição de 4.159.647 ações ordinárias, ao preço de R$ 17,71 por ação. (Canal Energia - 19.07.2005)

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13 Alstom reduz projeção de participação de PCHs no faturamento de 2005

A Alstom reduziu a projeção de participação das pequenas centrais hidrelétricas no faturamento total deste ano. A empresa acredita que as PCHs vão representar apenas 5% do faturamento, contra a expectativa de 15% a 20% feita no final de 2004. Segundo Roberto Miranda, diretor de energia da Alstom, não foi fechado nenhum contrato com essas usinas no primeiro semestre do ano. Miranda afirmou que a dificuldade com os recursos próprios acarreta em obstáculos para a obtenção de financiamento junto ao BNDES. Dos projetos selecionados pelo Proinfa, a Alstom tem compromisso com o empreendimentos equivalentes a 400 MW. O executivo frisou que eles ainda não estão fechados. Os únicos contratos firmes junto ao Proinfa são das usinas de Canoa Quebrada (30 MW) e Buriti (30 MW), fechados ano passado. (Canal Energia - 19.07.2005)

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14 Leilões de energia devem ampliar receita da Alstom

Em meio a um período fraco de encomendas, a Alstom no Brasil aguarda com ansiedade os leilões de energia nova, no segundo semestre, para fortalecer sua carteira. Atualmente, os pedidos de equipamentos de geração de energia e de transporte de massa (trens e metrô) garantem a atividade nas fábricas por cerca de dois anos. Para José Luiz Alquéres, presidente da empresa no país, esse nível de ocupação é preocupante, pois a maioria dos pedidos é de maturação longa e levam entre quatro e cinco anos para serem concluídos. Além dos leilões, o desenvolvimento de fontes alternativas de energia, como as termelétricas e a biomassa, pode dar um novo ânimo à empresa e ao setor. A receita da empresa em 2005 deve ficar "um pouco superior" aos US$ 400 milhões registrados no ano passado. (Elétrica - 19.07.2005)

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15 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 19-07-2005, o IBOVESPA fechou a 25.270,60 pontos, representando uma baixa de 0,20% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,10 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,99%, fechando a 7.560,24 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 72,9 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 31,40 ON e R$ 29,15 PNB, baixa de 3,98% e 2,90% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 8,5 milhões as ON e R$ 25,9 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 36% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 20-07-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 31,00 as ações ON, baixa de 1,27% em relação ao dia anterior e R$ 29,15 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 20.07.2005)

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16 Curtas

A Eletronorte apresentou nesta terça-feira (19/07) sua nova Política Ambiental, com a proposta de aplicar os princípios ambientais no exercício das atividades de produção, transmissão e distribuição de energia elétrica. São sete os princípios básicos da nova política: respeito à natureza, uso racional da energia, ação integrada, participação social, respeito à diversidade cultural, desenvolvimento científico e tecnológico, respeito à lei. (Canal Energia - 19.07.2005)

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Leilões

1 Iguaçu Comercializadora vai realizar leilão para compra de energia para portfólio próprio

A Iguaçu Comercializadora realizará na quinta-feira (21/07), leilão de compra de até 88 MW para portfólio próprio e para a empresa de distribuição do mesmo grupo - Iguaçu Distribuidora. A empresa pretende adquirir cinco lotes. O resultado do leilão será divulgado na sexta-feira (22/07) e os contratos serão assinados no dia 29 de julho. Os montantes variam entre 2 MW médios e 20 MW médios. Um dos cinco lotes deverá ser entregues no submercado Sul, enquanto os outros terão ponto de entrega no Submercado Sudeste/Centro-Oeste. (Canal Energia - 19.07.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 79,8% de capacidade armazenada

O índice de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 79,8%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente, 89,4% e 81,7% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 20.07.2005)

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2 Nível dos reservatórios do Sul está em 88,6%

Os reservatórios da região Sul apresentam 88,6% de volume armazenado. A hidrelétrica S. Santiago registra capacidade de 95,5%. (NUCA-IE-UFRJ - 20.07.2005)

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3 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 87,1%

O Nordeste apresenta 87,1% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina de Sobradinho opera com 86,5% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 20.07.2005)

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4 Região Norte apresenta 88,5% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do Norte está em 89,3%. A usina de Tucuruí opera com 91,7% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 20.07.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Fórum de secretários estaduais de energia vai debater o uso do gás natural

Será realizado nesta quarta-feira (20/07), o Fórum dos Secretários de Estado para Assuntos de Energia, em Brasília. Na pauta do encontro está a discussão sobre o uso do gás natural, com a presença do senador Rodolpho Tourinho, que vai apresentar o Projeto de Lei n° 226, de 2005, que dispõe sobre importação, exportação, processamento, transporte, armazenagem, liquefação, regaseificação, distribuição e comercialização do gás natural. (Canal Energia - 19.07.2005)

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Economia Brasileira

1 Brasil amplia liderança no ranking dos juros reais

O Brasil assumiu o posto de campeão do ranking dos países com maiores juros reais do mundo em janeiro e, desde lá, só tem aumentado sua vantagem. Com a menor previsão de inflação futura, a taxa real (que traz descontada a variação dos preços) do Brasil pulou para 14,1% anuais. Em janeiro, os juros reais estavam em 11,9%. A Hungria, que passou a Turquia e assumiu a segunda colocação, conta com taxa real de apenas 5,1% ao ano. Para calcular os juros reais, a consultoria GRC Visão considera a atual taxa básica e desconta dela a projeção para a inflação nos próximos 12 meses. O último boletim Focus, elaborado semanalmente pelo BC, mostrou que a projeção mediana para o IPCA nos próximos 12 meses está em 4,97%, ante 5,07% há um mês. Como a Selic está parada em 19,75% anuais e as expectativas de inflação seguem em baixa, os juros reais acabam por crescer cada vez mais. (Folha Online - 20.07.2005)

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2 Câmbio leva governo a restringir importações

O governo estuda adotar medidas de proteção à indústria nacional, em função da perda de competitividade resultante da valorização do real. O Brasil não adota medidas unilaterais para restringir importações desde 1994. Mas agora está em estudo a elevação da alíquota de importação de calçados dos atuais 20% para 35%, segundo o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan. O país também poderá exigir pagamento à vista na importação de alguns produtos, a exemplo do que faz a Argentina desde o mês passado. Segundo fontes da área de comércio exterior, a lista em preparação pelo governo inclui mais de 30 itens, como arroz, pré-mistura de trigo, seda, calçados, brinquedos, óculos e alguns produtos têxteis, como vestuário e acessórios de malha. (Valor - 20.07.2005)

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3 Furlan prevê que exportações em julho vão superar US$ 10 bi

O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, afirmou que o "esforço exportador" dos empresários e do governo federal ao promover os produtos brasileiros no exterior deverá "muito provavelmente" fazer com que as exportações em julho ultrapassem os US$ 10 bilhões, marca registrada em junho. "Isto poderá ser conseguido de acordo com números divulgados ontem, segundo os quais a média (das vendas externas) está em US$ 540 milhões ao dia, com as importações atingindo um nível ao redor de US$ 270 milhões, o que indica que vamos ultrapassar de novo os US$ 10 bilhões em julho em exportações" afirmou. Segundo ele, esse resultado fará com que o saldo de balança comercial no final do ano fique acima de US$ 4 bilhões. (O Estado de São Paulo - 20.07.2005)

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4 Arrecadação de impostos é a melhor da História para o mês de junho

A arrecadação de tributos e contribuições federais atingiu R$ 31,582 bilhões no mês de junho, o que representa um crescimento real de 10,83% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse é o melhor resultado para meses de junho na série histórica da Receita Federal. No acumulado do ano, a arrecadação chega a R$ 175,727 bilhões, um crescimento real de 6,19% em relação ao mesmo período em 2004. Entre os tributos que mais apresentaram crescimento em junho estão o imposto de renda da pessoa jurídica, cuja arrecadação cresceu 34,84% em relação a junho de 2004, e a contribuição sobre o lucro líquido, com crescimento de 31,67% na mesma comparação. (O Globo Online - 20.07.2005)

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5 IBPT prevê aumento da carga tributária

A carga tributária brasileira em relação ao PIB deve aumentar 1,2 ponto percentual no primeiro semestre de 2005 na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a estimativa do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Com isso, a carga chegaria a 39,08%. Como o IBGE ainda não divulgou o resultado do PIB no semestre, ainda não é possível realizar o cálculo exato. Para o ano, o aumento da carga é tido como certo. A entidade estima que a carga cresça entre 0,5 e 0,7 ponto percentual, atingindo, pelo menos, a marca de 37,3% do PIB. Em 2004, a carga tributária apurada foi de 36,8%. (Folha Online - 20.07.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista abriu em alta de 0,17% nesta quarta-feira, cotado a R$ 2,345 na compra e R$ 2,347 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,21%, negociado a R$ 2,3410 para compra e a R$ 2,3430 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 20.07.2005)

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Internacional

1 Petrobras tem mais prazo para sair da argentina Transener

A filial argentina da Petrobras anunciou que não está mais obrigada a vender sua participação na maior transmissora de energia elétrica do país, a Transener, antes de 31 de março de 2006, como estava previsto. Em carta enviada á Bolsa de Valores de Buenos Aires na noite de segunda-feira, a Petrobras Energia - empresa central do grupo Petrobras Energia Participaciones - disse que o governo suspendeu o prazo para a venda e não estabeleceu um novo limite. A Petrobras Energia participa da Transener através da Citelec, companhia que possui 65%da Transener. A Citelec pertence em partes iguais á Petrobras Energia e ao fundo de investimento local Dolphin Fund Management. Outros 25% estão no mercado e 10% com os empregados. A subsidiária da estatal brasileira se comprometeu a vender sua participação de 58,6% na Citelec quando comprou, em 2003, o maior grupo energético argentino Perez Companc Holding. (Gazeta Mercantil - 20.07.205)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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