l IFE:
nº 1.618 - 19 de julho de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel reduz em 41% valor do seguro-apagão O valor
do seguro-apagão, encargo recolhido mensalmente pelas distribuidoras nas
contas de luz para financiar usinas térmicas emergenciais, cairá 41% a
partir de amanhã (20/07). A redução foi decidida ontem em reunião de diretoria
da Aneel. Com a terceira queda consecutiva desde novembro do ano passado,
o seguro-apagão passará dos atuais R$ 0,0060 para R$ 0,0035 por kW/h.
Segundo informou a agência, a redução no valor do encargo foi possível
graças à situação favorável de caixa da CBEE, estatal responsável pelo
repasse aos proprietários de usinas emergenciais dos recursos do encargo.
Embora significativa, a redução do seguro-apagão - formalmente chamado
de Encargo de Capacidade Emergencial (ECE) - será pouco sentida pelos
consumidores. Seu peso na composição das tarifas de energia elétrica é
de cerca de 2%. Cálculos feitos pela Aneel mostram que, entre 1999 e 2004,
o volume de encargos pagos pelos clientes da Eletropaulo, pro exemplo,
aumentou 237,96%, contra uma inflação acumulada de 123%. (Valor - 19.07.2005)
2 Aneel aprova Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits Reunião
da diretoria da Aneel aprovou, nesta segunda-feira (18/07), o Mecanismo
de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) que será aplicado pela CCEE
em casos em que o balanço energético estiver descasado. As distribuidoras
afetadas pela perda de consumidores potencialmente livres e por retrações
do mercado consumidor poderão, a partir desta terça-feira (19/07), repassar
o volume de energia excedente a empresas subcontratadas. O MCSD também
será vantajoso para as empresas de geração, na medida em que tirará a
obrigatoriedade de as companhias vendedoras retomarem o volume vendido
em função da migração de grandes consumidores para o mercado livre e de
variações de mercado. O mecanismo será operacionalizado através da assinatura
de um termo de cessão de contratos, entre a empresa geradora responsável
pela venda, a distribuidora cedente e a outra distribuidora que estiver
adquirindo a parcela. Segundo o superintendente de Estudos Econômicos
do Mercado da Aneel, Edvaldo Alves de Santana, um volume de aproximadamente
200 MW médios, decorrente da redução de contratos pela saída de consumidores
livres do ambiente cativo, está a espera da aplicação do MCSD. (Canal
Energia - 18.07.2005) 3 Dilma Rousseff deve decidir futuro de hidrelétrica Santa Isabel O Grupo Empresarial Santa Isabel, formado pela Vale do Rio Doce, BHP Billiton, Alcoa, Votorantim Cimentos e Camargo Corrêa quer devolver a concessão da hidrelétrica de Santa Isabel, no rio Araguaia entre o Pará e Tocantins, mas o governo federal e a Aneel não aceitam. O caso já se arrasta há quase quatro anos e agora quem deverá decidir é a ex-ministra da Energia, Dilma Rousseff, hoje no comando da Casa Civil. O assunto é tão delicado que foi criado um grupo interministerial chefiado pela Casa Civil em setembro do ano passado para resolver o tema. O grupo é chamado de Comitê de Gestão Integrada de Empreendimentos de Geração do Setor Elétrico (CGISE). O objetivo do comitê interministerial, que além da Casa Civil envolve os ministérios de Minas e Energia e Meio Ambiente, é levantar as mudanças que serão necessárias em um novo estudo de impacto ambiental para os projetos hidrelétricos travados por questões ambientais. O consórcio quer receber os R$ 123 milhões depositados em garantia na assinatura do contrato de concessão, em 2001, mas a Aneel rejeitou o recurso apresentado pelos investidores, de que a hidrelétrica é inviável do ponto de vista ambiental. A agência ameaça executar as garantias. (Valor - 19.07.2005) 4
MME define montantes de energia e potência da usina de Jauru Técnicos do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) viajam ainda esta semana para Lábrea, a 703 quilômetros de Manaus, para embargar a obra de uma hidrelétrica clandestina supostamente da empresa Hidrossol, de propriedade do governador de Rondônia, Ivo Cassol (PSDB). A obra foi descoberta em uma blitz de rotina do Incra, do Ibama e da Polícia Federal no mês passado. (Jornal do Commercio - 19.07.2005) A Aneel autorizou o início das operações testes da unidade geradora 1, de 60 MW, da hidrelétrica Santa Clara, no estado do Paraná. A Centrais Elétricas do Rio Jordão enviará no prazo de até 60 dias, após a conclusão da operação em teste, o relatório final de testes e ensaios, ratificando ou retificando a potência da unidade geradora. (Canal Energia - 18.07.2005)
Empresas 1 Ampla, Light e Governo do RJ anunciam ação conjunta de combate ao furto de energia Em uma tentativa
de coibir uma atividade clandestina que gera quase R$ 1 bilhão em prejuízos
para a economia fluminense, o Governo do Estado e as concessionárias Ampla
e Light anunciaram ontem uma ação conjunta para intensificar o combate
ao furto de energia. Policiais civis e militares iniciaram um curso de
capacitação em investigação e perícia deste tipo de crime e deverão reforçar
nos próximos meses as operações para identificar e punir os consumidores
irregulares. Segundo o assessor para assuntos institucionais da Light,
Paulo Roberto Pinto, a Light e a Ampla, juntas, acumulam anualmente perdas
de R$ 700 milhões. Para o Estado, o prejuízo vem na forma de não arrecadação
de ICMS, que alcança R$ 250 milhões por ano, de acordo com o secretário
de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer. O secretário de
Segurança Pública, Marcelo Itagiba, afirmou que as orientações aos policiais
sobre este tipo de crime darão condições ao efetivo envolvido de avaliar
corretamente qual o delito cometido de forma a levar à Justiça estadual
as pessoas que possam, efetivamente, ser condenadas por essa prática.
(Jornal do Commercio - 19.07.2005) 2 Cteep solicita à Aneel revisão de Receita Anual Permitida A Cteep encaminhou um ofício à Aneel solicitando a revisão dos valores estabelecidos para a Receita Anual Permitida. A receita passou de R$ 1,178 bilhão, em 1º de julho de 2004, para R$ 1,327 bilhão, na mesma data em 2005. O aumento, segundo comunicado da transmissora, é conseqüência do reajuste pela variação do IGP-M e das novas obras realizadas. A Cteep disse que discorda de outros valores estabelecidos pela Aneel, como "o impacto da majoração das alíquotas de PIS e Cofins e o da receita da obra da subestação Miguel Reale - fase 2". (Canal Energia - 18.07.2005) 3 Light faz assembléia para aprovar ingresso no Novo Mercado da Bovespa Segundo
o diretor de Relações Institucionais e com Investidores da Light, Paulo
Roberto Pinto, está prevista para esta quarta-feira (20/07), a realização
de Assembléia Geral Extraordinária para a aprovação do ingresso no Novo
Mercado da Bovespa, uma das condicionantes do BNDES para o processo de
capitalização da distribuidora. Ao entrar no Novo Mercado, a empresa terá
que adotar práticas mais transparentes de governança corporativa. A Light
pretende entrar no Novo Mercado até o dia 28 de julho. (Canal Energia
- 18.07.2005) 4
Cotações da Eletrobrás Fundos ligados
ao megainvestidor Warren Buffett vão investir em energia elétrica no Brasil.
Miram nos próximos leilões de geradoras. A Berkshire Hathaway, empresa
de Buffet, já atua nesse setor nos Estados Unidos. (Relatório Reservado
- 19.07.2005)
Leilões 1 Tractebel Energia Comercializadora pretende comprar até 700 MW em leilão de compra A Tractebel
Energia Comercializadora informou nesta segunda-feira, 18 de julho que
pretende adquirir até 700 MW em leilão de compra de energia, sendo até
400 MW médios para os anos de 2006 e 2007 e até 300 MW médios para o ano
de 2008. Os montantes poderão ser comprados nos submercados Sul ou Sudeste/Centro-Oeste,
a critério do vendedor. (Canal Energia - 18.07.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 80% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 80% de volume armazenado em seus reservatórios.
As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 84,3% e 95,9% de capacidade,
respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 19.07.2005) 2 Nível dos reservatórios do Sul está em 89% O submercado Sul opera com capacidade de 89% em seus reservatórios. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 87,1% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 19.07.2005) 3 Nordeste opera com capacidade de 87,5% em seus reservatórios O índice
de armazenamento do submercado Nordeste está em 87,5%. A hidrelétrica
de Sobradinho apresenta 86,8% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 19.07.2005)
4 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 88,9% O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 88,9%. A hidrelétrica de
Tucuruí opera com capacidade de 92,2%. (NUCA-IE-UFRJ - 19.07.2005)
Gás e Termoelétricas 1 José Sérgio Gabrielli é nomeado novo presidente da Petrobras O diretor financeiro da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, vai assumir a presidência da estatal em substituição a José Eduardo Dutra, que deixa a empresa para concorrer ao Senado nas eleições de 2006. Assume interinamente a diretoria financeira da estatal Almir Barbassa, atual gerente de Finanças Coorporativas. Gabrielli teve sua carreira quase totalmente voltada para o meio acadêmico. Doutor em Economia pela Boston University, com tese sobre Financiamento das Estatais no período de 1975 a 1979, foi também pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação e diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, além de coordenador do Mestrado em Economia da Universidade Federal da Bahia. (Elétrica - 18.07.2005) 2 ABN Amro: nomeação de Gabrielli é positiva Nesta segunda-feira
(18/07), analistas consideraram a nomeação de José Sérgio Gabrielli para
a presidência da Petrobras uma boa opção. "Uma indicação política poderia
causar um impacto negativo, mas com Gabrielli eu não vejo como alguma
coisa possa mudar. Ele é da Petrobras, ele é conhecido. Se houver algum
impacto nas ações, poderia ser positivo", disse a analista Gina Montone,
da corretora ABN Amro. (Elétrica - 18.07.2005) 3 Petrobras fecha contrato de exportação de petróleo para a China A Petrobras
fechou seu primeiro contrato para exportação de petróleo para a China,
no valor de US$ 600 milhões. O acordo com a chinesa Sinochem International
Oil Company, assinado na sexta-feira (15/07), trata do fornecimento de
12 milhões de barris de petróleo pesado do campo de Marlim, na bacia de
Campos, sem prazo definido. Até então, as exportações da Petrobras para
o mercado chinês eram feitas no mercado spot, sem vínculo contratual.
"A data para envio da primeira remessa de petróleo ainda não foi definida
(...) A parte logística conta com o transporte do combustível, em seis
cargas, por navios com capacidade para armazenar até dois milhões de barris
cada", informou a Petrobras. Em cinco anos, a estatal planeja exportar
cerca de US$ 1 bilhão ao ano para a China, contando com o acréscimo de
outros derivados e também com o álcool. (Elétrica - 18.07.2005) 4 Usina de Angra 2 é paralisada devido a falha em transformador A usina
de Angra 2 está paralisada desde às 05:56 horas de domingo (17/07), em
decorrência de uma falha no transformador elétrico. A causa da falha,
que interrompeu a operação da unidade geradora, ainda está sendo averigüada.
Com o desligamento, uma carga de 1.080 MW deixou de ser produzida, sem
conseqüências para o abastecimento do sistema interligado. De acordo a
Eletronuclear, uma equipe de manutenção da Siemens, empresa fabricante
do transformador, já se encontra no complexo nuclear de Angra dos Reis.
A estimativa é que a usina de Angra 2 volte a operar na próxima sexta-feira
(22/07). (Canal Energia - 18.07.2005)
Grandes Consumidores 1 Produção de alumínio primário fica estável A produção
de alumínio primário no Brasil cresceu 1,1% no primeiro semestre em relação
ao mesmo período do ano passado, alcançando 726,7 mil toneladas. De todas
as fabricantes, a que teve maior aumento foi a Albras, com uma quantidade
3,3% maior em relação ao primeiro semestre do ano passado. A Alcoa e a
CBA aumentaram 1,7% e 0,6%, respectivamente. A BHP, a Novelis e a Valesul
reduziram sua produção, sendo que a maior queda foi a da Novelis, de 2,2%.
A previsão da Associação Brasileira do Alumínio (Abal) para o final do
ano é fechar em 1,5 milhão de toneladas, praticamente estável em relação
a 2004, quando foram produzidas 1,45 milhão toneladas. A variação, considerada
normal pelo setor, se deve a oscilações de produtividade em cada fabricante.
"Uma variação pequena sempre é esperada, depende do desempenho dos fornos
e de paradas para manutenção", diz Luís Carlos Loureiro Filho, coordenador
da comissão de economia e estatística da Abal. Ele explica que os fabricantes
de alumínio primário trabalham praticamente sem capacidade ociosa. Por
isso, sua produção só varia quando há investimento em capacidade produtiva.
Isso deve ocorrer no segundo semestre, quando a CBA, do grupo Votorantim,
aumentará sua produção em 60 mil toneladas anuais. (Valor - 19.07.2005)
2 BNDES terá reunião com Thyssen para analisar participação na CSA A alemã
Thyssen Krupp Stahl e a Companhia Vale do Rio Doce vão aprovar, em agosto,
o projeto da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), investimento total
de US$ 2,2 bilhões a ser feito em parceria entre as duas gigantes e que
poderá ter como sócio o BBNDES. A nova usina, joint venture criada este
ano entre as duas empresas, será construída no distrito de Santa Cruz,
município do Rio, e terá capacidade de produzir 4,4 milhões de toneladas
de placas de aço por ano, começando a operar a partir de 2008. Este mês,
executivos da Thyssen vieram da Alemanha para uma reunião, no Rio, com
o presidente do banco, Guido Mantega, e com o vice, Demian Fioca, para
discutir a participação da instituição de fomento no negócio. Fioca não
descartou a possibilidade de uma participação acionária minoritária do
banco na CSA. Aristides Corbellini, futuro presidente da CSA e que coordena
o projeto pela Thyssen, informou que no dia 12 de agosto o conselho da
Thyssen Krupp irá aprovar o empreendimento. Seis dias depois, em 18 de
agosto, o mesmo deve ocorrer no conselho da Vale. As empresas divulgarão
comunicando conjunto ao mercado no dia 19, informando da decisão definitiva
de desenvolver o projeto da CSA. (Valor - 19.07.2005) 3 Votorantin obtém lucro de R$ 356 mi A Votorantim
Celulose e Papel (VCP) fechou o primeiro semestre deste ano com lucro
líquido de R$ 356 milhões, resultado 12% superior ao de igual período
do ano passado. Somente no segundo trimestre do ano o lucro da companhia
totalizou R$ 211 milhões, 6% superior ao registrado de abril a junho de
2004 (R$ 199 milhões). Em relação ao primeiro trimestre deste ano, o resultado
aumentou 45,5%. O Ebitda (valor antes de juros, impostos, amortização
e depreciação) cresceu 24% sobre o segundo trimestre de 2004 e chegou
a R$ 260 milhões. A receita operacional líquida da empresa somou R$ 683
no segundo trimestre, volume 10% superior ao mesmo período do ano passado.
O mercado interno respondeu por 48,6% da receita líquida do período, com
R$ 332 milhões. (Jornal do Commercio - 19.07.2005)
Economia Brasileira 1 Mercado eleva projeção para produção industrial e superávit comercial Os analistas financeiros consultados pelo BC aumentaram pela terceira semana seguida a previsão para o superávit da balança comercial neste ano. A projeção passou de US$ 35,95 bilhões, na semana anterior, para US$ 36,45 bilhões. Para a produção industrial, a aposta do mercado é de um crescimento de 4,4%, ante os 4,29% do relatório anterior. A previsão para a relação dívida líquida do setor público sobre PIB caiu de 51,41% para 51,4%. Com relação ao saldo em conta corrente, o mercado prevê um superávit de US$ 10 bilhões, contra US$ 9,5 bilhões da semana anterior. Para 2006, a projeção se mantém em R$ 4 bilhões. O mercado aposta em manutenção da taxa básica de juros em 19,75% nos meses de julho e agosto. Essa perspectiva se mantém há oito semanas. (Gazeta Mercantil - 19.07.2005) 2 Caged: Emprego formal voltou a crescer em junho Embora o saldo positivo tenha sido menor do que o de junho do ano passado, o número de trabalhadores com carteira assinada voltou a crescer em junho, fechando o mês com resultado positivo de 195.536 postos. Em igual período do ano passado, haviam sido criados 207.895 postos formais. De acordo com o Caged, no primeiro semestre deste ano o emprego formal teve saldo positivo de 966.303 empregos, contra 1,034 milhão registrado no mesmo período de 2004. "Está havendo um processo de desaceleração, mas não de estagnação" afirmou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Ele atribuiu a queda na geração de empregos formais no mês de junho em alguns setores ligados à exportação aos juros altos e à valorização do real em relação ao dólar. Segundo o ministro, uma possível queda nos juros e um ajuste na taxa de câmbio poderão reverter, em parte, o resultado negativo desses setores no segundo semestre, com reflexos no mercado de trabalho. (O Globo Online - 19.07.2005) 3
Caged: Sudeste foi a região com maior criação de vagas formais 4 Bens duráveis e tarifas públicas pressionam a inflação Ainda há
preços que resistem e podem fazer com que o BC mantenha o arrocho na política
monetária. Além das tarifas públicas, os bens duráveis pressionam a inflação
devido ao alto volume de crédito na economia. Enquanto o IPCA-E em 12
meses está em 7,26%, o preço de refrigeradores, por exemplo, variou 12,69%.
Já o índice para máquinas de secar roupas foi de 25,08%. Serviços pessoais
também têm variação elevada. O economista da FGV Salomão Quadros lembra
que as tarifas públicas continuam a ser os vilãs da inflação. Em seis
meses, segundo o IPCA-E, a energia elétrica subiu 5,66%, a telefonia celular,
5,44%, e os transportes, 7,19% - todos acima do índice geral. (O Globo
Online - 19.07.2005) O IPC-S
registrou alta de 0,14% no período encerrado em 15 de julho, contra alta
de 0,06% na semana anterior. Segundo a FGV, dos sete grupos que compõem
o indicador, cinco registraram aumento ou queda menos intensa de preços.
A principal influência para aceleração do índice foi a alta de preços
no grupo habitação (de 0,42% na semana anterior para 0,61%). Os outros
quatro grupos a apresentarem aumento de preços foram saúde e cuidados
pessoais (de 0,28% para 0,36%); educação, leitura e recreação (de 0,18%
para 0,34%); transportes (de 0,01% para 0,09%). A alimentação sai de queda
de 0,60% para queda de 0,54%. Um único grupo apresentou recuo de preços:
vestuário (de 0,63% para 0,19%). Despesas diversas permaneceram com a
mesma taxa do IPC-S anterior: 0,25%. (O Estado de São Paulo - 19.07.2005)
O mercado financeiro reduziu o ritmo das perdas neste final de manhã, após um início de negócios mais tenso. Às 12h07m, o dólar à vista subia 0,08% e era negociado por R$ 2,338 na compra e R$ 2,340 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com estabilidade, transacionado a R$ 2,3360 para compra e R$ 2,3380 para venda, no maior preço do dia. (O Globo Online e Valor Online - 19.07.2005)
Internacional 1 Dinamarca cria novo tipo de célula solar Cientistas
dinamarqueses anunciaram que construíram um novo tipo de célula solar
plástica que dura significativamente mais que versões anteriores e pode
levar à obtenção de energia solar mais barata. Células de plástico custam
bem menos do que as células de silício, comuns em painéis solares. Mas
são mais frágeis e duram apenas alguns dias. O novo modelo, feito no Risoe,
um laboratório nacional dinamarquês, dura até dois anos. (Elétrica - 18.07.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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