l IFE:
nº 1.615 - 14 de julho de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Novo Modelo 1 PricewaterhouseCoopers: SE precisará de US$ 450 bi em investimentos até 2030 O setor
elétrico brasileiro precisará de US$ 450 bilhões em investimentos até
2030. Isto é o que mostra uma pesquisa global feita pela PricewaterhouseCoopers
ouvindo 119 executivos de 108 empresas de energia no mundo. Esses recursos,
segundo a pesquisa, seriam aplicados, principalmente, em projetos de geração,
conexão de linhas de transmissão e uma pequena parcela em distribuição.
Em termos mundiais, o setor elétrico necessitará de US$ 12,7 trilhões
no mesmo período. Sem recursos suficientes para atender à necessidade
do setor elétrico brasileiro, a melhor opção do governo é a parceria com
empresas privadas, estrangeiras ou nacionais, no âmbito das Parcerias
Público-Privadas, segundo Guilherme Valle, gerente sênior da PwC. Segundo
ele, o governo não tem recursos suficientes para investir, mas poderia
contribuir com o planejamento e visão de atendimento de mercado, por exemplo.
O investidor privado, explica o gerente, entraria com os recursos financeiros.Ainda
assim, o governo precisa resolver incertezas no modelo regulatório atual,
como a formação de preço no leilão de energia nova. (Canal Energia - 13.07.2005)
2 Senado aprova projeto de decreto que autoriza implantação de Belo Monte O plenário
do Senado aprovou na terça-feira (12/07) o projeto de decreto legislativo
que autoriza o poder Executivo a implantar o complexo hidrelétrico Belo
Monte em trecho do Rio Xingu, localizado no estado do Pará. A implementação
do projeto ocorrerá, de acordo com a norma, após a realização de estudos
de viabilidade técnica, ambiental e antropológica pela Eletrobrás. Em
relação ao texto aprovado na Câmara dos Deputados, a matéria recebeu no
Senado emenda de redação para destacar a participação de autoridades do
Pará nesse processo. O projeto seguirá agora para promulgação no Congresso.
(Canal Energia - 13.07.2005)
Empresas 1 Energias do Brasil lança ações na Bovespa A Energias
do Brasil lançou ações na Bovespa ontem, captando pouco mais de US$ 1
bilhão. Os recursos serão utilizados principalmente no investimento em
geração de energia. O papel saiu a R$ 18, abaixo da faixa estimada pelos
coordenadores da oferta, UBS, Itaú BBA e Pactual, que ia de R$ 22 a R$
28. No fechamento, o papel foi negociado a R$ 20,01, elevação de 11,16%.
Foram negociados R$ 62,3 milhões. "O mercado de capitais tem tido um comportamento
menos tranqüilo. Apesar da volatilidade e das condições menos favoráveis,
decidimos que deveríamos prosseguir com a operação", explicou Jorge Godinho,
presidente do Conselho de administração da Energias do Brasil. Os investidores
institucionais ficaram com 95% do total oferecido, enquanto o varejo ficou
com o restante. Cerca de 60% da oferta ficaram com investidores internacionais,
sendo a maior parte, 50% do total geral nos Estados Unidos e os outros
10% na Europa. A oferta reduziu a participação da EDP na Energias do Brasil
de 70% para 65%. A oferta faz parte do projeto de reestruturação dos ativos
da companhia no País. O próximo passo é a desverticalização, que deve
ser concluída no final do mês. (Jornal do Commercio - 14.07.2005) 2 Energias do Brasil demonstra interessa em participar de próximos leilões de energia Executivos da Energias do Brasil, presentes ao lançamento da ações da empresa na Bovespa, afirmaram interesse na participação nos próximos leilões de energia, mas não detalharam expectativa de preço ou estratégia. "É nessa parceria (com Furnas) que vamos avançar para os leilões de energia nova. (Devem ser) três ou quatro projetos, mas vai depender mais do cenário mais em cima da hora", disse Antônio Martins da Costa, diretor presidente da Energias do Brasil. Dois deles já são conhecidos: o de Ipoeiras, no Tocantins, e o de Mirador, em Goiás. "É necessária nova geração no Brasil para fazer frente à demanda. É aí que vemos uma atratividade", acrescentou Martins. (Jornal do Commercio - 14.07.2005) 3 Cataguazes reduz custo com FIDC O sistema
Cataguazes Leopoldina, grupo que reúne cinco distribuidoras de energia
elétrica em 354 municípios das regiões Sudeste e Nordeste, anunciou ontem
a conclusão de mais uma etapa do programa de alongamento de suas dívidas.
O grupo encerrou a distribuição de um Fundo de Investimentos em Direitos
Creditórios (FIDC ou fundo de recebíveis) pelo qual captou R$ 210 milhões.
Ao mesmo tempo, o Cataguazes vai levantar R$ 150 milhões com a emissão
de Cédulas de Crédito Bancárias (CCB), em uma operação financeira estruturada
pelo Banco Itaú BBA. As duas novas operações se somam à venda de oito
PCHs à Brascan Energética, realizada em abril passado, com a qual o grupo
levantou R$ 400 milhões. Deste total, R$ 143 milhões representaram transferência
de dívidas tomadas para a construção das PCH e o restante foi entrada
de recursos novos, explicou Claudio Brandão, gerente da área de Finanças
Corporativas do Cataguazes. O fundo de recebíveis Cataguazes FIDC vai
adquirir créditos a receber em faturas de fornecimento de energia doméstica
e industrial, em oito dos 354 municípios atendidos pelo sistema. (Valor
- 14.07.2005) 4
Cataguazes Leopoldina libera parte de seus recebíveis 5 Cemig inicia sua internacionalização A Cemig
fará seu primeiro investimento fora do país: uma linha de transmissão
de energia elétrica entre Charrua e Temuco, no Chile. O negócio, de US$
60 milhões, será feito em sociedade com a paulista Alusa. O consórcio
entre as duas empresas terá direito a concessão e exploração da linha
por 20 anos. A receita anual prevista é de US$ 6,5 milhões. (Valor - 14.07.2005)
6 Cesp abre processo de licitação para venda de ações de emissão da Cteep A Cesp abriu
ontem (13/07) licitação para a contratação de uma consultoria que realizará
serviços de avaliação econômico-financeira, modelagem e execução da venda
de ações de emissão da Cteep. A secretaria paulista dos negócios da Fazenda
ressarcirá a companhia pelas despesas incorridas com as referidas atividades.
O secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de São
Paulo, Mauro Arce, estimou que a arrecadação do governo com a venda pode
ultrapassar o R$ 1 bilhão. (Gazeta Mercantil - 14.07.2005) 7 Chesf anuncia investimentos de R$ 59 mi em investimentos no Piauí A Chesf
anunciou investimentos de R$ 59 milhões no Estado do Piauí só neste ano.
Outros investimentos estão previstos para o biênio 2006/2007 no Piauí.
Os investimentos correspondem à instalação de linhas de transmissão, subestações,
bancos de capacitores, transformadores, entre outros. As obras previstas
para este ano se referem à criação da subestação de Eliseu Martins (230/69kV),
com duas unidades transformadoras de 50MVA, e à adequação para operação
em 230kV da linha de transmissão São João do Piauí-Eliseu Martins C1.
Para os próximos dois anos, a continuidade dos investimentos infra-estruturais
no Piauí consistirá na instalação de vários sistemas. Em 2007, está prevista
a instalação da linha de transmissão 230kV - Picos-Tauá, da linha de transmissão
500kV - Colinas-Ribeiro Gonçalves-São João do Piauí-Sobradinho e do segundo
transformador 230/138kV-55MVA na subestação de Piripiri. (Elétrica - 13.07.2005)
8 Governo de Roraima quer federalizar a CER O governador de Roraima, Ottomar Pinto, está em Brasília para pedir a federalização da CER. A informação é do procurador-adjunto do estado, João Felix do Santana Neto. A Boa Vista Energia é atualmente subsidiária integral da Eletrobrás. Segundo o assessor de comunicação da empresa, Renan Bekel, a federalização representará uma economia mensal de R$ 5 milhões ao governo estadual. "No governo passado, a CER arrecadava R$ 500 mil por mês, quando sua folha de pagamento é de R$ 1,2 milhão. Conseguimos aumentar a arrecadação para R$ 2 milhões, mas ainda estamos apenas cobrindo um rombo no orçamento", explicou. (Elétrica - 13.07.2005) 9 Schahin Energia estuda participação no leilão de energia nova A Schahin Energia está estudando sua participação no mercado de geração de energia elétrica. A holding foi criada no início do ano com o objetivo de controlar os ativos de transmissão da Schahin Engenharia e analisar novas oportunidades para a empresa no setor elétrico brasileiro e, possivelmente, no exterior. Por enquanto, o interesse da empresa está na aquisição de novas concessões incluídas no leilão de energia nova, previsto para acontecer no final deste ano. Segundo Teofrasto Barbeiro, diretor de Concessão de Energia da empresa, hoje, a Schahin não tem uma concessão de geração, mas já elaborou o projeto básico de uma hidrelétrica em Goiás. "Ainda não sabemos quais usinas serão licitadas, mas estamos pensando na possibilidade de participar do próximo leilão", diz. Em relação a aquisições no exterior, o executivo conta que existe o interesse no mercado internacional, mas, por enquanto, o foco é o Brasil. (Canal Energia - 13.07.2005) No pregão
do dia 13-07-2005, o IBOVESPA fechou a 25.855,91 pontos, representando
uma alta de 1,25% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,51
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,60%,
fechando a 7.809,32 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 127,7
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 32,90 ON e R$ 30,06 PNB, baixa de 2,63% e 2,59% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 8,5 milhões as ON e R$ 34,2 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 27% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 14-07-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,40 as ações ON, alta de 1,52%
em relação ao dia anterior e R$ 30,65 as ações PNB, alta de 1,96% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 14.07.2005) Além da oferta pública inicial de ações, a Energias do Brasil capitalizou 670 milhões de reais (235 milhões de euros) na conversão de dívida da distribuidora Escelsa. (Elétrica - 13.07.2005) A Eletrobrás, em parceria com a Agência Internacional dos Estados Unidos para o Desenvolvimento, da ICF Consultoria do Brasil e da Coelba, vai promover, nos dias 14 a 15 de julho, em Salvador (BA), um treinamento em aquecimento solar e gerenciamento de energia elétrica para o setor hoteleiro. (Canal Energia - 13.07.2005) O centro de pesquisa do Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec) está desenvolvendo um programa de realidade virtual tridimensional para simular as atividades cotidianas de uma subestação e saber as conseqüências antes de iniciá-las. Orçado em cerca de R$ 1 milhão, o projeto faz parte do ciclo 202/2003 de P&D de Furnas. O sistema deve ficar pronto em mais um ano e meio. (Canal Energia - 13.07.2005) O Procel (Programa Nacional de Conservação da Energia Elétrica), do MME e da Eletrobrás, está lançando uma série de livros com informações para fortalecer a área de eficiência energética em indústrias e universidades brasileiras. A iniciativa faz parte de um subprojeto do Procel, o "Disseminação de Informações sobre Eficiência Energética". (Elétrica - 13.07.2005) A RGE inaugura na próxima sexta-feira, 15 de julho, a nova subestação Erechim 2, em 138/13,8 kV, e a linha de transmissão, em 138 kV, Erechim 1/Erechim 2, que receberam um investimento de R$ 7 milhões. (Canal Energia - 13.07.2005) A Cesp divulga nesta quinta-feira, dia 14 de julho, o edital da concorrência para a contratação de serviços de consultoria ao processo de desestatização da Cteep. O documento ficará disponível no site da geradora (www.cesp.com.br/concorrencia) ou no endereço Av. Nossa Senhora do Sabará, 5.312, escritórios 26/27, no horário de 8:30 às 11:30 horas. (Canal Energia - 13.07.2005) A Celesc oferece uma redução de até 30% no preço da energia para os clientes do grupo A inscritos no programa Energia Especial, que teve o prazo de validade estendido até 31 de dezembro deste ano. Atualmente, 500 consumidores se beneficiam do desconto no horário de pico do consumo. A expectativa é que mais 50 clientes entrem no programa. (Canal Energia - 13.07.2005)
Leilões 1 Apine faz reunião para avaliar sistemática do leilão de energia existente A Associação
Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica fará uma reunião
na próxima sexta-feira, 15 de julho, para avaliar a sistemática do leilão
de energia existente que o MME colocou em audiência pública, na semana
passada. A metodologia praticamente atende às sugestões da Apine, apresentadas
ao então ministro interino, Maurício Tolmasquim, no dia 21 de junho, para
a colocação no mercado das sobras dos dois primeiros leilões. Ao fazer
uma avaliação preliminar da portaria n° 309, publicada na sexta-feira,
8 de julho, o presidente do Conselho de Administração da Apine, Luiz Fernando
Vianna, comentou que, para o documento ficar completo, será fundamental
a expansão do mercado livre - apesar de o assunto não ser objeto da portaria.
Pela proposta da Apine, será necessário eliminar o limite mínimo de tensão
e reduzir a carga mínima de 3 MW para 1 MW. (Canal Energia - 13.07.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 AIE prevê aumento de 2,1% na demanda por petróleo em 2006 A Agência
Internacional de Energia (AIE) prevê que a demanda por petróleo se acelerará
e crescerá 2,1% em 2006. De acordo com a Agência Internacional de Energia
o consumo registrará aumento de 1,75 milhões de barris/dia. Em sua primeira
projeção para 2006 a AIE corrigiu dados anteriores e reduziu sua projeção
para a demanda do corrente ano em 400.000 barris/dia, para uma média diária
total de 83,88 milhões de barris, diminuindo a taxa de crescimento do
consumo para 1,9%. A disparada das importações por parte da China e as
pressões sobre a capacidade de extração dos produtores, da Arábia Saudita
à Venezuela, fizeram com que os preços do petróleo bruto disparassem 40%
este ano. A AIE disse que a possibilidade do aumento da oferta de petróleo
e da alta dos estoques "não deverá acalmar imediatamente a febre dos mercados".
A AIE reduziu a estimativa de demanda para 2005 principalmente devido
a correções feitas nos dados de anos anteriores. O consumo mundial de
petróleo alcançará os 85,9 milhões de barris/dia no quarto trimestre deste
ano, disse a AIE, o que significa que a Opep precisará produzir 29 milhões
de barris de petróleo/dia no último trimestre do ano. (Gazeta Mercantil
- 14.07.2005) 2 Balanço energético da Bahia mostra avanço de energia não-renovável na matriz A Bahia sofreu mudanças qualitativas e quantitativas no seu perfil energético desde 1980. É o que mostra a nova edição do Balanço Enérgetico Estadual lançado na terça-feira, dia 12 de julho, pelo vice-governador do estado e secretário de Infra-Estrutura, Eraldo Tinoco. Uma das principais diferenças apontadas pelo estudo, que registra informações desde a década de 80 até 2003, é o aumento da participação da energia não-renovável na matriz energética baiana, que representa 73,8% de toda oferta interna em 2003. De acordo com o documento, o petróleo e seus derivados contribuem com 54,5% e o gás natural com 16% do total. Outra mudança registrada foi na oferta de energia interna, que apresentou um crescimento de 41,6%, ao se comparar o ano de 2003 com o de 1980. O bloco de energia renovável, que representou 45,4% da oferta interna em 1980, teve a sua participação reduzida para 26,2% em 2003, quando a energia elétrica teve um peso de 10,7%, enquanto a lenha e o carvão vegetal participam com 13,5%. (Canal Energia - 13.07.2005) 3 Sudeste/Centro-Oeste apresenta 80,9% de capacidade armazenada O índice
de armazenamento dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está
em 80,9%. As hidrelétricas Itumbiara e Marimbondo apresentam, respectivamente,
89,8% e 86,3% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 14.07.2005) 4 Nível dos reservatórios do Sul está em 90,3% Os reservatórios
da região Sul apresentam 90,3% de volume armazenado. A hidrelétrica S.
Santiago registra capacidade de 96,3%. (NUCA-IE-UFRJ - 14.07.2005) 5 Índice de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 88,7% O Nordeste
apresenta 88,7% de capacidade armazenada em seus reservatórios. A usina
de Sobradinho opera com 88,1% de volume. (NUCA-IE-UFRJ - 14.07.2005) 6 Região Norte apresenta 90,6% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do Norte está em 90,6%. A usina de Tucuruí opera com
93,8% de sua capacidade total. (NUCA-IE-UFRJ - 14.07.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Decisão sobre futuro da térmica Macaé sairá em novembro O diretor da área de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, considerou favorável a decisão de um tribunal arbitral em Nova York que determinou o pagamento de R$ 227, 24 milhões à El Paso a título de contribuição de contingência da térmica Macaé Merchant. Sauer disse que a americana terá que apresentar garantias bancárias de primeira linha, que sejam aceitas pela estatal, para poder sacar o dinheiro. A decisão sobre o mérito da causa deve ser divulgada apenas em novembro. (Valor - 14.07.2005) 2 Eletronuclear: troca de ministros na Casa Civil não deve minar planos para construção de Angra 3 O presidente
da Eletronuclear, Paulo Figueiredo, afirmou ontem (13/07) que a saída
de José de Dirceu da Casa Civil, e a ida de Dilma Rousseff para a pasta,
não deverá minar os planos de construção da usina Angra 3. Para Figueiredo,
"em uma previsão bastante pessimista", o projeto deverá estar nas mãos
do presidente para aprovação, no máximo, no início do ano que vem. "A
troca de ministros não deverá mudar muita coisa. A ministra Dilma Rousseff
não é contra o projeto, como se tem falado. Ela apenas não defende o momento
como oportuno para a construção da usina", afirma Figueiredo. De acordo
com o presidente da Eletronuclear, o Conselho Nacional de Política Energética
(CNPE) deveria ter encaminhado o projeto de Angra 3 ao presidente neste
mês de julho. Porém, os escândalos políticos e a reforma ministerial teriam
adiado esse encaminhamento. Ele acredita que, dentro de aproximadamente
um mês, o CNPE faça o encaminhamento. (Gazeta Mercantil - 14.07.2005)
3 Diretor da INB considera momento oportuno para retomada da construção de Angra 3 Segundo
o diretor de recursos minerais das Indústrias Nucleares do Brasil (INB),
Guilherme Camargo, o momento é mais do que oportuno. "Está faltando informação
para o presidente sobre a gravidade do cenário do nosso sistema elétrico.
A demanda está crescendo e as opções que temos são escassez a longo prazo.
É importante frisar que Angra 3 é ecologicamente sustentável - eu acho
até que o argumento do aquecimento global é dispensável diante de tantos
estudos que comprovam a supremacia da energia nuclear no quesito ambiental
- e economicamente viável - 30% dos investimentos já foram feitos, ou
seja, outra usina levaria muito mais tempo e sairia muito mais caro",
afirmou Camargo. (Gazeta Mercantil - 14.07.2005)
Grandes Consumidores 1 Cade condena empresas do setor de mineração e britas por formação de cartel O Cade condenou,
ontem, por formação de cartel, 18 empresas do setor de mineração e britas
para construção civil, que dividiram o mercado por pelo menos quatro anos,
com aumentos de preços aos consumidores e fraudes em licitações públicas.
As empresas terão de pagar multa entre 15% e 20% de seus faturamentos,
não poderão realizar parcelamentos tributários, nem receber benefícios
fiscais. O Sindipedras, que reúne as empresas do setor, terá de pagar
aproximadamente R$ 300 mil de multa por ter atuado na coordenação do cartel.
Os administradores das empresas também serão investigados, conforme determinação
do Cade. A decisão foi unânime. "Estamos diante de um caso paradigmático,
de livro-texto de economia, tal a profusão de mecanismos de controle do
cartel", afirmou a presidente do Cade, Elizabeth Farina. Ela ressaltou
que as empresas que descumprissem o firmado pelo "cartel das britas" eram
punidas internamente. As empresas poderão recorrer da decisão do Cade.
(Valor - 14.07.2005) 2 IBS concorda com pedido de indenização da Vale O vice-presidente
do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), Marco Polo de Mello Lopes,
concorda com o pagamento de indenização à Companhia Vale do Rio Doce,
caso a empresa seja forçada pelo Cade a vender parte de seu controle em
ferrovias, ou de seu direito de preferência para a aquisição de minério
de ferro junto à CSN. "Concordo com a possibilidade de indenização à Vale",
afirmou Marco Polo. Segundo ele, o valor do direito de preferência da
companhia poderia ser precificado e a CSN arcaria com o custo. "Não estamos
fazendo nenhuma defesa da CSN", reiterou o vice-presidente do IBS. "Mas,
achamos que o direito de preferência tem que acabar para tudo", completou.
O julgamento do Cade deverá ocorrer no próximo dia 27. (Valor - 14.07.2005)
3 Votorantim fecha venda da Votocel O grupo
Votorantim anunciou ontem que foram concluídas as negociações para a venda
da Votocel, empresa que produz filmes flexíveis, para a Vitopel. Os filmes
flexíveis são usados na fabricação de diversos tipos de embalagens. A
transação foi fechada por US$ 120 milhões. Em comunicado conjunto, as
duas empresas informaram que a transferência efetiva do controle ocorrerá
em 1º de agosto. A transação será analisada pelo Sistema Brasileiro da
Concorrência. (Valor - 14.07.2005)
Economia Brasileira 1 Lula fala em "consistente tendência de queda dos juros" O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que a queda da inflação e os esforços para o corte de gastos públicos devem levar à queda dos juros. "A reversão das expectativas de inflaçao e os controles fiscais estão sinalizando para uma consistente tendência de queda das taxas de juros", afirmou Lula. O Copom se reúne na próxima semana para decidir sobre a taxa básica de juros da economia brasileira. Após os nove aumentos seguidos dos juros entre setembro e maio, o mercado acredita que a taxa seja mantida pelo segundo mês seguido em 19,75% ao ano. Lula também afirmou que o crescimento economia brasileira será sustentável. (Folha Online -14.07.2005) 2 Secretário nega risco de redução das exportações As exportações brasileiras não deverão recuar por causa da queda da cotação do dólar em relação ao real. A afirmação foi feita ontem pelo ministro interino do Desenvolvimento, Márcio Fortes de Almeida. Na avaliação de Fortes, as vendas externas de produtos semi-manufaturados e básicos vão compensar a redução que tem sido apurada em itens manufaturados, principalmente têxteis e calçados. Fortes de Almeida estima que as importações de produtos chineses já tenham crescido 57% este ano. Conseqüentemente, ele calcula que os preços de têxteis e calçados vendidos no País já caíram até 70%. Apesar dos pedidos de salvaguardas feitos pela indústria brasileira desses dois setores, o Governo ainda não decidiu nada a respeito. (Jornal do Commercio -14.07.2005) 3
Brasil antecipa pagamento de US$ 5 bi ao FMI 4 Fiesp: Indústria paulista faz menor número de contratações do ano Em junho,
a indústria de transformação do Estado de São Paulo gerou 5.816 novos
postos de trabalho, o equivalente a um aumento de 0,28% no nível de emprego
em relação a maio, segundo a Fiesp. O resultado, apesar de positivo, representa
um desaquecimento no ritmo de criação de vagas. As 5.816 representam o
menor número de contratações do ano. Em maio, o crescimento do nível de
emprego em relação a abril havia sido de 0,34%. No ano, foram abertas
55.934 vagas na indústria, um incremento de 2,76%. Os dados da Fiesp não
levam em conta o ajuste sazonal, ou seja, não eliminam as características
específicas de cada período. Dos 47 sindicatos que fazem parte da pesquisa
da Fiesp, 15 apontaram desempenho positivo relativo ao emprego no mês,
seis apresentaram estabilidade e 26 mais demitiram do que contrataram.
(Folha Online -14.07.2005) 5 Títulos da dívida serão negociados no EuroMTS O Brasil
vai passar a ter seus títulos da dívida externa emitidos em euros negociados
no maior sistema eletrônico de venda de papéis da Europa, o EuroMTS. O
anúncio foi feito pelo secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy. O
ingresso do Brasil no sistema vai ajudar no aumento do número de investidores
e tornar mais barato o custo da dívida externa do País, segundo Levy.
O início das negociações está previsto para até o final desse mês. Na
negociação eletrônica, o investidor tem acesso na tela do computador à
cotação do papel, podendo comprá-lo a qualquer momento. Inicialmente,
apenas dois títulos brasileiros serão aceitos: o primeiro com prazo de
vencimento em 2012 (Euro 2012) e o segundo em 2011 (Euro 2011). (Jornal
do Commercio -14.07.2005) Às 11h13m, o dólar recuava 0,50% frente ao real e era negociado por R$ 2,341 na compra e R$ 2,343 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com valorização de 0,55%, negociado a R$ 2,3530 para compra e a R$ 2,3550 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 14.07.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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