l IFE:
nº 1.614 - 13 de julho de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira
Regulação e Novo Modelo 1 Rondeau: indicações para cargos de direção seguirão critérios técnicos Na próxima
semana deverão ser anunciados pelo novo ministro de Minas e Energia, Silas
Rondeau, nomes para cargos de direção em empresas estatais ligadas ao
ministério, como a Petrobrás e a Eletronorte. Segundo ele, as indicações
seguirão critérios técnicos, acompanhados de uma variante política. Não
serão necessariamente nomes do PMDB, partido que o indicou, mas da base
aliada do governo. (O Estado de São Paulo - 13.07.2005) 2 Rondeau ainda não avalia indicações para a Aneel Silas Rondeau,
novo ministro de Minas e Energia, afirmou ainda não ter avaliado possíveis
indicações para a Aneel, que funciona desde o fim de maio sem dois de
seus cinco diretores, cujos mandatos expiraram. A oposição no Senado já
avisou ao governo que não votará as nomeações para Aneel antes de uma
definição sobre a indicação do engenheiro José Fantine para a ANP. (Valor
- 13.07.2005) 3 Rondeau: Usinas do Rio Madeira devem sair do papel antes da usina de Belo Monte A julgar
pelo andamento dos estudos sócio-ambientais, as usinas de Jirau e Santo
Antonio, que formam o conjunto com potência instalada de 6.450 MW a ser
implantado em Rondônia, no rio Madeira, devem sair do papel antes que
a usina de Belo Monte, no Pará, com cerca de 5.500 MW. O ministro do MME,
Silas Rondeau admite que, mesmo priorizando os dois projetos, o do rio
Madeira pode sair na frente. "As duas construções são importantes, considerando
o volume de geração em relação ao preço da energia. Mas a do rio Madeira
está mais adiantada, na medida em que possui os estudos de viabilidade
prontos", disse Rondeau. No caso das usinas do rio Madeira, os estudos
necessários foram não só concluídos pelo consórcio formado por Furnas
e pela construtora Norberto Odebrecht, como já estão em processo de licenciamento
ambiental no Ibama. Os estudos de viabilidade e o relatório de impacto
ao meio ambiente (EIA-Rima) já receberam anuência da Aneel. (Canal Energia
- 12.07.2005) 4
Viabilização de Belo Monte pode sair através de projeto de decreto legislativo
5 Audiência pública para hidrelétrica de Ipueiras será realizada em agosto O Ibama
marcou as audiências públicas para discussão do relatório de impacto ambiental
da hidrelétrica de Ipueiras, no rio Tocantins. No dia 02 de agosto, a
audiência será no Centro de Convivência João de Sousa e Silva, em Ipueiras
(TO); no dia seguinte, será no Centro de Capacitação Sara Negri, em Brejinho
do Nazaré; no dia 04, as discussões serão realizadas no Centro Paroquial
do município de Peixe; e no dia 05 será a vez da Universidade Regional
de Gurupi. O Rima está a disposição da população na sede do instituto
e nas regionais e nas prefeituras dos municípios a serem afetados pela
hidrelétrica. (Canal Energia - 12.07.2005) 6 Ibama planeja consulta pública sobre o cálculo de compensação ambiental O Ibama
planeja iniciar consulta pública sobre o cálculo de compensação ambiental
para projetos terrestres no final do mês de julho. A nova metodologia
pretende tornar a cobrança mais objetiva, retirando impactos que não afetam
diretamente o meio ambiente natural, como reflexos sócio-econômicos. "O
objetivo da compensação ambiental é permitir que os impactos produzidos
no meio ambiente natural sejam revertidos em ações de conservação ambiental.
Hoje, o cálculo da compensação inclui variáveis como impactos sócio-econômicos
e outras que não são de ordem natural", explica Edmundo Pereira, diretor
de Administração e Finanças do Ibama. (Canal Energia - 12.07.2005) 7 S&P atribui rating preliminar 'brAAf' para Quality Energia FIDC A Standard & Poor's atribuiu o rating preliminar 'brAAf' na escala nacional Brasil ao Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Quality Energia. O fundo financiará projetos selecionados pelo Proinfa. A agência classificadora declarou que atribuirá o rating final ao Quality Energia FIDC após a aprovação dos órgãos reguladores apropriados e o término do período de investimento, que será igual a 12 meses após a emissão inicial das cotas. Segundo a S&P, o rating 'brAAf' - nível mais elevado de proteção - expressa a qualidade geral de crédito do Fundo e indica que os títulos da carteira fornecem forte proteção contra inadimplência (Canal Energia - 12.07.2005)
Empresas 1 Lafis Consultoria: Elétricas lucram com alta de tarifa e consumo O aumento
das tarifas e a retomada do consumo tiraram as empresas elétricas do sufoco
provocado pelo racionamento de 2001. No ano passado, o faturamento total
do setor cresceu 24% e atingiu R$ 70 bilhões, segundo levantamento da
Lafis Consultoria. Neste ano, o resultado não deve ser diferente. A previsão
é que as receitas das companhias avancem 15,2%, para R$ 81,6 bilhões.
Esse valor é 114% superior ao faturamento apurado em 2001, de R$ 38 bilhões.
Segundo o analista da Lafis Bruno Gomes Leite, os dois últimos anos foram
bastante positivos para as elétricas. Além de o faturamento crescer, os
custos caíram, especialmente por causa do recuo do dólar, que influencia
o preço da energia de Itaipu e das termoelétricas movidas a óleo combustível
e gás natural importados. O avanço das receitas também se deve ao fato
de os reajustes de energia terem sido maiores que a inflação. (Elétrica
- 12.07.2005) 2 Eletrobrás deve ter novo presidente em agosto A Eletrobrás deverá ter oficialmente um novo presidente a partir de agosto. O presidente interino da estatal, Aloísio Vasconcelos, deverá ser efetivado no cargo pela assembléia geral da empresa. A reunião deverá ser realizada em 15 dias. Vasconcelos, ex-deputado federal, é engenheiro eletricista formado pela UFMG e atua no setor elétrico há 30 anos. (Elétrica - 12.07.2005) 3 Moody's coloca sob revisão ratings de Furnas A Moody's
América Latina colocou nesta terça-feira, 12 de julho, os ratings de Furnas
I Fidc e Furnas II Fidc sob revisão para possível elevação. Os ratings
que estão sob revisão são o Aa3.br, em escala nacional brasileira, e o
Ba2, em escala global de moeda local, para Furnas I Fidc e Furnas II Fidc.
Segundo a Moody's, a revisão do rating de Furnas reflete a implementação,
pela própria classificadora de risco, de uma nova metodologia para emissores
relacionados a entidades governamentais. (Canal Energia - 12.07.2005)
4
Cesp será responsável por preparar processo de privatização da Cteep 5 Fitch Ratings retira observação negativa para primeira emissão de debêntures da Energia Paulista A Fitch
Ratings retirou a observação negativa e atribuiu o Rating Nacional de
Longo Prazo 'CC(bra)' à primeira emissão de debêntures da Energia Paulista.
A perspectiva do rating passa a ser estável. Estas ações de rating baseiam-se
em informações fornecidas pela concessionária, que está concluindo uma
nova emissão de debêntures em montante suficiente para liquidar integralmente
o saldo devedor das debêntures da primeira emissão. A manutenção do rating
é decorrente do histórico de postergações do pagamento desta emissão,
proveniente dos problemas enfrentados pelo Grupo AES no Brasil, segundo
a Fitch. (Canal Energia - 12.07.2005) No pregão
do dia 12-07-2005, o IBOVESPA fechou a 25.536,25 pontos, representando
uma alta de 2,08% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,20
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,88%,
fechando a 7.762,71 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 137,5
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 33,79 ON e R$ 30,86 PNB, alta de 6,90% e 6,86% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 14,1 milhões as ON e R$ 62,1milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 45% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 13-07-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,95 as ações ON, alta de 0,47%
em relação ao dia anterior e R$ 31,00 as ações PNB, alta de 0,45% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 13.07.2005) Com o tema "As perspectivas de desenvolvimento e potencialidades do Pará", o secretário de Produção, Vilmos Grunvald, proferiu palestra ontem aos diretores e corpo gerencial da Celpa. O secretário atendeu a um convite da Celpa, que está reunindo uma série de informações para traçar o seu Ciclo de Planejamento para o ano de 2006, com vistas a expandir o suprimento de energia elétrica para o Estado do Pará. (O Liberal - 13.07.2005) O prefeito José Serra (PSDB) sancionou, com veto parcial, o projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal que obriga Eletropaulo a enterrar rede de luz. O veto incidiu sobre o parágrafo único, que dava prazo de apenas 5 anos para que as concessionárias enterrassem toda a rede. O prefeito tem um prazo de 180 dias para a regulamentação da lei, onde serão definidos os prazos, procedimentos e etapas de conversão das redes. (Elétrica - 12.07.2005) A Coelba vai desenvolver um sistema de comunicação automatizada para agilizar o serviço das 600 turmas de prestadores de serviços externos. Este é o objetivo do projeto Solução Otimizada de Serviços na Rede, também chamado de SOSRede, que está entre os 19 projetos do ciclo 2004/2005 do programa de Pesquisa e Desenvolvimento. O projeto receberá neste ciclo R$ 744,9 mil de investimento, totalizando recursos da ordem de R$ 1,3 milhão para 24 meses de pesquisa. (Canal Energia - 12.07.2005)
Leilões 1 Rondeau quer manter cronograma de leilões O novo ministro
do MME, Silas Rondeau, garantiu ontem que a dificuldade em obter licenciamento
ambiental para novas usinas hidrelétricas não impedirá o sucesso do leilão
de energia nova, previsto para dezembro. Segundo ele, o cronograma feito
pela gestão anterior será mantido. "As licenças que obtivermos serão suficientes
para atender a demanda", disse Rondeau. Até agora, apenas uma das 17 usinas
que deveriam ser licitadas teve licenciamento prévio concedido pelos órgãos
ambientais, atestando a sua viabilidade. As hidrelétricas totalizam 2,8
mil MW de geração nova. Do total, só três são de responsabilidade do Ibama
- a autorização das demais está no âmbito de autarquias estaduais. A previsão
do ministério é de que um novo lote de autorizações seja dado nos próximos
dois a três meses. O edital do leilão será publicado em setembro, estimou
o ministro - o que indica, na prática, o prazo máximo para obtenção das
licenças. (Valor - 13.07.2005) 2 NC Energia realiza leilão de compra de energia para os submercados Nordeste, Sudeste e Norte A NC Energia realizará na quinta-feira, 14 de julho, leilão para compra de energia elétrica. A operação será dividida em cinco produtos: o primeiro e o segundo têm montante de 10 MW médios, cada, e poderão ser entregues nos submercados Nordeste, Sudeste ou Norte, a critério do vendedor. Para o primeiro produto, o período de fornecimento vai de 1° de julho de 2005 a 31 de dezembro de 2006, e de 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2006 para o segundo. O terceiro produto tem montante de 10 MW médios, com período de fornecimento entre 1° de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2007, e será entregue no submercado Nordeste. O quarto produto (5 MW médios), será fornecido no período de 1° de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2008, para o submercado Nordeste. As características do quinto produto serão definidas em até 30 minutos antes do início do leilão. Os interessados podem entregar os documentos para habilitação até às 9 horas do dia 14 de julho. O resultado será divulgado logo após o término do processo. Os contratos deverão ser assinados até o dia 21 de julho. (Canal Energia - 12.07.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Rondeau descarta desabastecimento de energia até 2010 O novo ministro
de Minas e Energia, Silas Rondeau, descartou ontem qualquer possibilidade
de desabastecimento de energia até 2010. "O mercado pode ficar tranqüilo,
porque a situação está absolutamente sob controle", assegurou, ao ser
questionado sobre uma crise de energia. "Não há motivo de preocupação
de desabastecimento até 2010. Minha posição é de absoluta tranqüilidade".
Para assegurar o fornecimento, o ministério vai realizar neste ano dois
leilões de energia velha (de usinas que já estão em funcionamento) e o
primeiro leilão de energia nova, para atender o mercado em 2008, 2009
e 2010. Ele não revelou a quantidade de energia a ser ofertada, mas garantiu
que, até setembro, as licenças ambientais dessas usinas estarão liberadas.
(O Estado de São Paulo - 13.07.2005) 2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 81,1% O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 81,1% de volume armazenado em seus reservatórios. As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 86% e 97% de capacidade, respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 13.07.2005) 3 Nível dos reservatórios do Sul está em 90,7% O submercado
Sul opera com capacidade de 90,7% em seus reservatórios. A hidrelétrica
G. B. Munhoz registra 90,2% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 13.07.2005)
4 Nordeste opera com capacidade de 89% em seus reservatórios O índice
de armazenamento do submercado Nordeste está em 89%. A hidrelétrica de
Sobradinho apresenta 88,4% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 13.07.2005)
5 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 90,9% O nível
dos reservatórios do submercado Norte está em 90,9%. A hidrelétrica de
Tucuruí opera com capacidade de 94,1%. (NUCA-IE-UFRJ - 13.07.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Rondeau: regulamentação para o setor de gás natural chega ao Congresso em 90 dias O recém-empossado ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, confirmou que em 90 dias uma regulamentação para o setor de gás natural será encaminhada ao Congresso e que o Campo de Mexilhão, na Bacia de Santos, começará a operar a partir do segundo semestre de 2008. Rondeau disse ainda que está mantido o cronograma de implantação do Gasoduto do Nordeste, que deve entrar em operação em 2007. (O Estado de São Paulo e Gazeta Mercantil - 13.07.2005) 2 Rondeau: questão de Angra 3 é conduzida no âmbito do CNPE Sobre a
política de energia nuclear, sobre a retomada ou não das obras da usina
de Angra 3, Rondeau disse que a questão é conduzida no âmbito do Conselho
Nacional de Política Energética (CNPE), envolvendo vários ministérios.
Minas e Energia e do Ambiente já apresentaram votos contra a retomada
das obras de Angra, defendida pelo ministro demissionário de Ciência e
Tecnologia, Eduardo C ampos (PSB). Faltam ainda os votos da Casa Civil,
dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e dos representantes dos
secretários estaduais e das universidades. Ainda não está marcada a data
da próxima reunião do CNPE. (O Estado de São Paulo - 13.07.2005) 3 Gas Natural SPS amplia atuação A Gas Natural
São Paulo Sul, subsidiária da espanhola Gas Natural, iniciará em setembro
a operação de um novo gasoduto. Desta vez, a distribuidora, que atende
o sul do estado paulista, passará a fornecer o energético para a região
de Porto Feliz, Boituva e Laranjal Paulista. Até o final de 2007, o ramal
será estendido a Botucatu, totalizando 212 km de extensão. Em todo projeto,
os investimentos passarão dos R$ 108 milhões. A estação de controle de
pressão (ECP) de 75 mil m³/h de capacidade foi instalada na cidade de
Porto Feliz - ao lado do citygate (estação de entrega e medição) da Transportadora
Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) - e agora espera o comissionamento.
Os primeiros 50 km do novo ramal, que ligará Porto Feliz a Boituva, estão
em fase final de construção e a partir de outubro fornecerão o gás a indústrias
e postos de combustível. Hoje a empresa possui quatro contratos, com duas
unidades industriais e dois revendedores de gás natural veicular (GNV)
da região. Outras 19 negociações estão em andamento. Entre novembro e
dezembro, outros 52 quilômetros que passarão por Cerquilho, Tietê e Laranjal
Paulista, devem começar a operar. Em 2007, a empresa planeja começar a
construir o segundo trecho do gasoduto, de 110 quilômetros, ligando Laranjal
a Botucatu. (Gazeta Mercantil - 13.07.2005) 4 Gas Natural SPS: novo ramal dá maior garantia de fornecimento Para o gerente
técnico da Gas Natural São Paulo Sul, Marcelo Napolitano, além de levar
gás natural a uma nova região da área de concessão da companhia (Porto
Feliz, Boituva e Laranjal Paulista), o novo ramal é importante porque
dá maior garantia de fornecimento aos clientes atendidos por outro gasoduto
da distribuidora. "Por meio da linha de reforço Sorocaba Norte reforçaremos
o abastecimento na nossa principal região consumidora, da linha e Itu-Sorocaba-Araçaiguama",
afirmou. Segundo Napolitano, a nova estação de controle de pressão e o
ramal Sorocaba Norte funcionarão como um ramal adicional e alternativo
para o transporte do combustível em eventuais reparos do sistema de distribuição
em outros trechos. "Caso seja necessário, a linha também será utilizada
para complementar o fornecimento na região de Itu e Sorocaba", completou.
A estação de controle de pressão e o novo ramal já estavam previstos no
planejamento da companhia, aprovado pela Comissão de Serviços Públicos
do Estado de São Paulo (CSPE), agência reguladora e de fiscalização estadual.
(Gazeta Mercantil - 13.07.2005) 5 Gas Natural SPS: nova estação de compressão será construída até 2010 De acordo com o plano de metas, a Gas Natural SPS deve construir uma nova estação de compressão até 2010. Napolitano afirmou que distribuidora ainda está avaliando qual projeto será implementado, mas adiantou que a estação, de R$ 1 milhão, será construída em Itapetininga e terá capacidade para 40 mil m³/h. "Ainda vamos definir se será um projeto menor, de 19 quilômetros, a custo de R$ 7 milhões, ou um gasoduto mais extenso, de 54 quilômetros, que consumirá R$ 19,8 milhões", explicou. (Gazeta Mercantil - 13.07.2005) 6 Aneel prorroga prazo para Furnas concluir ampliação da térmica Santa Cruz A Aneel prorrogou para o dia 30 de junho de 2006 o prazo para Furnas concluir a ampliação da termelétrica Santa Cruz e iniciar a operação comercial das unidades geradoras 1 e 2 da usina. O empreendimento fica localizado no município do Rio de Janeiro. (Canal Energia - 12.07.2005)
Grandes Consumidores 1 Vale quer manter participação e fazer investimento na Usiminas A Cia. Vale
do Rio Doce contrariando decisão anterior, manifestou interesse de permanecer
com sua participação acionária na Usiminas. E foi além: está disposta
a colocar mais dinheiro na siderúrgica mineira. A condição para que esse
propósito seja concretizado, segundo afirmou o presidente da mineradora,
Roger Agnelli, é a siderúrgica decidir pela construção do quarto alto-forno
da usina de Ipatinga (MG), ampliando sua produção de aço bruto em até
2 milhões de toneladas ao ano. "Estamos conversando com todos os acionistas
da Usiminas para que venham a investir mais", afirmou Agnelli, que acrescentou:
"Se a Usiminas investir, estamos dispostos a ficar na empresa e também
a pôr mais dinheiro na Usiminas para que ela faça um novo alto-forno,
cresça e ganhe escala". A Vale tem participação de 23% no capital votante
da Usiminas, sendo o maior acionistas individual da siderúrgica, mas não
participa do bloco de controle, já tendo decidido, por essa razão, vender
essa fatia. (Valor - 13.07.2005) 2 Agnelli: Vale está empenhada na ampliação da siderurgia brasileira Após comemorar
a conquista do grau de investimento ("investment grade") concedido na
sexta-feira pela classificadora de risco Moody's à Vale, seu presidente,
Roger Agnelli, procurou mostrar que a mineradora está empenhada na ampliação
da siderurgia brasileira, mas que tem recebido pouco retorno desse esforço.
"A pior coisa que tem é ficar parado. Acho que a siderurgia corre o risco
de perder o pé dos investimentos", afirmou. De acordo com ele, até agora
só a Siderúrgica de Tubarão (CST) respondeu positivamente aos esforços
que a Vale e o BNDES vêm fazendo para estimular a ampliação do setor de
aço. "A gente conversou com todos os nossos clientes brasileiros e o único
que tomou a decisão de investir foi a CST", disse. Na época a Vale estava
no bloco de controle da empresa e teve peso importante na decisão dessa
expansão. No fim de 2004, concluiu a venda de suas ações para o grupo
Arcelor e saiu. (Valor - 13.07.2005)
Economia Brasileira 1 Mercado aposta em queda dos juros só a partir de agosto A maioria dos analistas financeiros aposta na queda da taxa Selic somente a partir de agosto, apesar da redução nas expectativas de inflação para este ano e da deflação registrada por alguns indicadores de preços, inclusive pelo IPCA. Para julho, há um consenso de que o Copom irá manter o juro da economia em 19,75%. O Comitê se reúne nos dias 19 e 20 deste mês. Na avaliação de Gustavo Alcântara, da Mercatto Gestões, o juro deve começar a cair somente em agosto. Ele afirma, porém, que "o mercado vai criar uma pequena expectativa de queda" para este mês, em razão dos últimos indicadores de preços. O IPCA, que serve de parâmetros para as metas de inflação do governo, registrou deflação de 0,02% em junho, maior queda de preços apontada pelo índice em dois anos. O IGP-M, da FGV, registrou deflação de 0,44% no mês passado e, na primeira prévia de julho, apresentou queda média de 0,09% nos preços. (Folha Online - 13.07.2005) 2 BIRD: Brasil é a 14a economia do mundo O Brasil subiu uma posição no ranking das maiores economias do mundo, de acordo com dados atualizados do Banco Mundial, passando para o 14º lugar. O ranking é feito a partir do valor do PIB de 2004 de cada país, em dólares. Segundo os dados do Banco Mundial, o PIB brasileiro foi de US$ 605 bilhões no ano passado. O Brasil e a Rússia passaram a Holanda, que caiu do 14º para o 16º lugar no ranking, com um PIB de US$ 577 bilhões. A Rússia subiu do 16º para o 15º lugar, com PIB de US$ 582 bilhões. Entre os países latino-americanos, o único com economia maior que a do Brasil é o México, com um PIB de US$ 676 bilhões. O México, porém, perdeu duas posições, de 2003 para 2004, ficando no último ranking em 12º lugar. O terceiro colocado no continente é a Argentina, que vem bem longe, em 35º lugar, com PIB de US$ 151 bilhões. O próximo país da América Latina é a Venezuela, no 38º lugar (PIB de US$ 109 bilhões). (Jornal do Commercio - 13.07.2005) 3
FGV: Indústria desacelera ritmo no segundo trimestre 4 IBGE: Vendas no comércio crescem pelo 18º mês seguido As vendas
no comércio varejista aumentaram 2,67% em maio na comparação com igual
mês do ano passado, a menor taxa desde fevereiro. Na comparação com abril,
o crescimento foi de 0,40%, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio
do IBGE. Essa é a 18ª taxa positiva na comparação com igual mês do ano
anterior. No acumulado do ano, as vendas crescem 4,51% e 7,52% nos últimos
12 meses. Apesar do desempenho ainda positivo, o IBGE identifica tendência
de perda de fôlego das vendas na análise de longo prazo. Nos últimos meses,
a taxa de crescimento passou de 7,72% em março para 3,42% em abril e em
maio, para 2,67%. (Folha Online - 13.07.2005) 5 Inadimplência fica estável no comércio paulista A inadimplência
do consumidor da Região Metropolitana de São Paulo caiu em julho para
49%, contra o recorde de 52% em junho. Em julho de 2004, era de 48%. Segundo
nota da Fecomercio, a queda da inadimplência deve-se, em parte, ao recebimento
das férias e ao início da liberação da primeira parcela do 13º salário.
A expectativa para os próximos meses não é positiva. "Há o risco de o
índice voltar a aumentar porque, provavelmente, o endividamento está concentrado
entre aqueles com menor capacidade de pagamento", diz o documento. O federação
diz que a fraca recuperação do emprego e da renda neste ano pode ter forçado
os consumidores a assumirem dívidas além do poder de compra. (O Estado
de São Paulo - 13.07.2005) O dólar à vista inverteu a tendência de baixa com que vinha operando desde a abertura e passou a registrar leve valorização. Às 12h13m, a moeda americana subia 0,17%, cotada a R$ 2,344 na compra e R$ 2,346 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com avanço de 0,04%, a R$ 2,34 para compra e R$ 2,3420 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 13.07.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|