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IFE: nº 1.614 - 13 de julho de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Rondeau: indicações para cargos de direção seguirão critérios técnicos
2 Rondeau ainda não avalia indicações para a Aneel
3 Rondeau: Usinas do Rio Madeira devem sair do papel antes da usina de Belo Monte
4 Viabilização de Belo Monte pode sair através de projeto de decreto legislativo
5 Audiência pública para hidrelétrica de Ipueiras será realizada em agosto
6 Ibama planeja consulta pública sobre o cálculo de compensação ambiental
7 S&P atribui rating preliminar 'brAAf' para Quality Energia FIDC

Empresas
1 Lafis Consultoria: Elétricas lucram com alta de tarifa e consumo
2 Eletrobrás deve ter novo presidente em agosto
3 Moody's coloca sob revisão ratings de Furnas
4 Cesp será responsável por preparar processo de privatização da Cteep
5 Fitch Ratings retira observação negativa para primeira emissão de debêntures da Energia Paulista
6 Cotações da Eletrobrás
7 Curtas

Leilões
1 Rondeau quer manter cronograma de leilões
2 NC Energia realiza leilão de compra de energia para os submercados Nordeste, Sudeste e Norte

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Rondeau descarta desabastecimento de energia até 2010
2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 81,1%
3 Nível dos reservatórios do Sul está em 90,7%

4 Nordeste opera com capacidade de 89% em seus reservatórios

5 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 90,9%

Gás e Termelétricas
1 Rondeau: regulamentação para o setor de gás natural chega ao Congresso em 90 dias
2 Rondeau: questão de Angra 3 é conduzida no âmbito do CNPE
3 Gas Natural SPS amplia atuação
4 Gas Natural SPS: novo ramal dá maior garantia de fornecimento
5 Gas Natural SPS: nova estação de compressão será construída até 2010
6 Aneel prorroga prazo para Furnas concluir ampliação da térmica Santa Cruz

Grandes Consumidores
1 Vale quer manter participação e fazer investimento na Usiminas
2 Agnelli: Vale está empenhada na ampliação da siderurgia brasileira

Economia Brasileira
1 Mercado aposta em queda dos juros só a partir de agosto
2 BIRD: Brasil é a 14a economia do mundo

3 FGV: Indústria desacelera ritmo no segundo trimestre
4 IBGE: Vendas no comércio crescem pelo 18º mês seguido
5 Inadimplência fica estável no comércio paulista
6 Dólar ontem e hoje

 

Regulação e Novo Modelo

1 Rondeau: indicações para cargos de direção seguirão critérios técnicos

Na próxima semana deverão ser anunciados pelo novo ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, nomes para cargos de direção em empresas estatais ligadas ao ministério, como a Petrobrás e a Eletronorte. Segundo ele, as indicações seguirão critérios técnicos, acompanhados de uma variante política. Não serão necessariamente nomes do PMDB, partido que o indicou, mas da base aliada do governo. (O Estado de São Paulo - 13.07.2005)

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2 Rondeau ainda não avalia indicações para a Aneel

Silas Rondeau, novo ministro de Minas e Energia, afirmou ainda não ter avaliado possíveis indicações para a Aneel, que funciona desde o fim de maio sem dois de seus cinco diretores, cujos mandatos expiraram. A oposição no Senado já avisou ao governo que não votará as nomeações para Aneel antes de uma definição sobre a indicação do engenheiro José Fantine para a ANP. (Valor - 13.07.2005)

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3 Rondeau: Usinas do Rio Madeira devem sair do papel antes da usina de Belo Monte

A julgar pelo andamento dos estudos sócio-ambientais, as usinas de Jirau e Santo Antonio, que formam o conjunto com potência instalada de 6.450 MW a ser implantado em Rondônia, no rio Madeira, devem sair do papel antes que a usina de Belo Monte, no Pará, com cerca de 5.500 MW. O ministro do MME, Silas Rondeau admite que, mesmo priorizando os dois projetos, o do rio Madeira pode sair na frente. "As duas construções são importantes, considerando o volume de geração em relação ao preço da energia. Mas a do rio Madeira está mais adiantada, na medida em que possui os estudos de viabilidade prontos", disse Rondeau. No caso das usinas do rio Madeira, os estudos necessários foram não só concluídos pelo consórcio formado por Furnas e pela construtora Norberto Odebrecht, como já estão em processo de licenciamento ambiental no Ibama. Os estudos de viabilidade e o relatório de impacto ao meio ambiente (EIA-Rima) já receberam anuência da Aneel. (Canal Energia - 12.07.2005)

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4 Viabilização de Belo Monte pode sair através de projeto de decreto legislativo

O caso de Belo Monte é mais complexo, em função principalmente das diversas contestações feitas por ONGs ligadas ao meio ambiente, representações da sociedade civil do Pará e pelo Ministério Público, que conseguiram embargar os estudos elaborados pela Eletronorte em 2001. A nova chance de viabilização da usina está centrada em um projeto de decreto legislativo de autoria do deputado federal Fernando Ferro (PT-PE), em tramitação no Congresso Nacional. O projeto autoriza o poder Executivo - neste caso o MME - a implantar a hidrelétrica. Com o decreto, todo o processo de concepção do novo EIA-Rima e da avaliação ambiental integrada da bacia do rio Xingu, estará sob o controle do ministério. A Eletronorte deverá liderar os novos trabalhos. (Canal Energia - 12.07.2005)

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5 Audiência pública para hidrelétrica de Ipueiras será realizada em agosto

O Ibama marcou as audiências públicas para discussão do relatório de impacto ambiental da hidrelétrica de Ipueiras, no rio Tocantins. No dia 02 de agosto, a audiência será no Centro de Convivência João de Sousa e Silva, em Ipueiras (TO); no dia seguinte, será no Centro de Capacitação Sara Negri, em Brejinho do Nazaré; no dia 04, as discussões serão realizadas no Centro Paroquial do município de Peixe; e no dia 05 será a vez da Universidade Regional de Gurupi. O Rima está a disposição da população na sede do instituto e nas regionais e nas prefeituras dos municípios a serem afetados pela hidrelétrica. (Canal Energia - 12.07.2005)

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6 Ibama planeja consulta pública sobre o cálculo de compensação ambiental

O Ibama planeja iniciar consulta pública sobre o cálculo de compensação ambiental para projetos terrestres no final do mês de julho. A nova metodologia pretende tornar a cobrança mais objetiva, retirando impactos que não afetam diretamente o meio ambiente natural, como reflexos sócio-econômicos. "O objetivo da compensação ambiental é permitir que os impactos produzidos no meio ambiente natural sejam revertidos em ações de conservação ambiental. Hoje, o cálculo da compensação inclui variáveis como impactos sócio-econômicos e outras que não são de ordem natural", explica Edmundo Pereira, diretor de Administração e Finanças do Ibama. (Canal Energia - 12.07.2005)

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7 S&P atribui rating preliminar 'brAAf' para Quality Energia FIDC

A Standard & Poor's atribuiu o rating preliminar 'brAAf' na escala nacional Brasil ao Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Quality Energia. O fundo financiará projetos selecionados pelo Proinfa. A agência classificadora declarou que atribuirá o rating final ao Quality Energia FIDC após a aprovação dos órgãos reguladores apropriados e o término do período de investimento, que será igual a 12 meses após a emissão inicial das cotas. Segundo a S&P, o rating 'brAAf' - nível mais elevado de proteção - expressa a qualidade geral de crédito do Fundo e indica que os títulos da carteira fornecem forte proteção contra inadimplência (Canal Energia - 12.07.2005)

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Empresas

1 Lafis Consultoria: Elétricas lucram com alta de tarifa e consumo

O aumento das tarifas e a retomada do consumo tiraram as empresas elétricas do sufoco provocado pelo racionamento de 2001. No ano passado, o faturamento total do setor cresceu 24% e atingiu R$ 70 bilhões, segundo levantamento da Lafis Consultoria. Neste ano, o resultado não deve ser diferente. A previsão é que as receitas das companhias avancem 15,2%, para R$ 81,6 bilhões. Esse valor é 114% superior ao faturamento apurado em 2001, de R$ 38 bilhões. Segundo o analista da Lafis Bruno Gomes Leite, os dois últimos anos foram bastante positivos para as elétricas. Além de o faturamento crescer, os custos caíram, especialmente por causa do recuo do dólar, que influencia o preço da energia de Itaipu e das termoelétricas movidas a óleo combustível e gás natural importados. O avanço das receitas também se deve ao fato de os reajustes de energia terem sido maiores que a inflação. (Elétrica - 12.07.2005)

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2 Eletrobrás deve ter novo presidente em agosto

A Eletrobrás deverá ter oficialmente um novo presidente a partir de agosto. O presidente interino da estatal, Aloísio Vasconcelos, deverá ser efetivado no cargo pela assembléia geral da empresa. A reunião deverá ser realizada em 15 dias. Vasconcelos, ex-deputado federal, é engenheiro eletricista formado pela UFMG e atua no setor elétrico há 30 anos. (Elétrica - 12.07.2005)

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3 Moody's coloca sob revisão ratings de Furnas

A Moody's América Latina colocou nesta terça-feira, 12 de julho, os ratings de Furnas I Fidc e Furnas II Fidc sob revisão para possível elevação. Os ratings que estão sob revisão são o Aa3.br, em escala nacional brasileira, e o Ba2, em escala global de moeda local, para Furnas I Fidc e Furnas II Fidc. Segundo a Moody's, a revisão do rating de Furnas reflete a implementação, pela própria classificadora de risco, de uma nova metodologia para emissores relacionados a entidades governamentais. (Canal Energia - 12.07.2005)

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4 Cesp será responsável por preparar processo de privatização da Cteep

A Cesp será responsável pela tarefa de preparar o processo de privatização da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, segundo decisão do governo do estado de São Paulo, por meio do conselho diretor do Programa Estadual de Desestatização. Segundo comunicado encaminhado à Bovespa, a Cesp deve publicar no Diário Oficial de São Paulo desta quarta-feira, 13 de julho, o anúncio referente ao edital de licitação visando à contratação de serviços voltados para avaliação econômico-financeira, modelagem e execução da venda de ações de emissão da Cteep de propriedade do controlador, o governo de SP. (Canal Energia - 12.07.2005)

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5 Fitch Ratings retira observação negativa para primeira emissão de debêntures da Energia Paulista

A Fitch Ratings retirou a observação negativa e atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo 'CC(bra)' à primeira emissão de debêntures da Energia Paulista. A perspectiva do rating passa a ser estável. Estas ações de rating baseiam-se em informações fornecidas pela concessionária, que está concluindo uma nova emissão de debêntures em montante suficiente para liquidar integralmente o saldo devedor das debêntures da primeira emissão. A manutenção do rating é decorrente do histórico de postergações do pagamento desta emissão, proveniente dos problemas enfrentados pelo Grupo AES no Brasil, segundo a Fitch. (Canal Energia - 12.07.2005)

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6 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 12-07-2005, o IBOVESPA fechou a 25.536,25 pontos, representando uma alta de 2,08% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,20 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,88%, fechando a 7.762,71 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 137,5 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 33,79 ON e R$ 30,86 PNB, alta de 6,90% e 6,86% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 14,1 milhões as ON e R$ 62,1milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 45% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 13-07-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 33,95 as ações ON, alta de 0,47% em relação ao dia anterior e R$ 31,00 as ações PNB, alta de 0,45% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 13.07.2005)

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7 Curtas

Com o tema "As perspectivas de desenvolvimento e potencialidades do Pará", o secretário de Produção, Vilmos Grunvald, proferiu palestra ontem aos diretores e corpo gerencial da Celpa. O secretário atendeu a um convite da Celpa, que está reunindo uma série de informações para traçar o seu Ciclo de Planejamento para o ano de 2006, com vistas a expandir o suprimento de energia elétrica para o Estado do Pará. (O Liberal - 13.07.2005)

O prefeito José Serra (PSDB) sancionou, com veto parcial, o projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal que obriga Eletropaulo a enterrar rede de luz. O veto incidiu sobre o parágrafo único, que dava prazo de apenas 5 anos para que as concessionárias enterrassem toda a rede. O prefeito tem um prazo de 180 dias para a regulamentação da lei, onde serão definidos os prazos, procedimentos e etapas de conversão das redes. (Elétrica - 12.07.2005)

A Coelba vai desenvolver um sistema de comunicação automatizada para agilizar o serviço das 600 turmas de prestadores de serviços externos. Este é o objetivo do projeto Solução Otimizada de Serviços na Rede, também chamado de SOSRede, que está entre os 19 projetos do ciclo 2004/2005 do programa de Pesquisa e Desenvolvimento. O projeto receberá neste ciclo R$ 744,9 mil de investimento, totalizando recursos da ordem de R$ 1,3 milhão para 24 meses de pesquisa. (Canal Energia - 12.07.2005)

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Leilões

1 Rondeau quer manter cronograma de leilões

O novo ministro do MME, Silas Rondeau, garantiu ontem que a dificuldade em obter licenciamento ambiental para novas usinas hidrelétricas não impedirá o sucesso do leilão de energia nova, previsto para dezembro. Segundo ele, o cronograma feito pela gestão anterior será mantido. "As licenças que obtivermos serão suficientes para atender a demanda", disse Rondeau. Até agora, apenas uma das 17 usinas que deveriam ser licitadas teve licenciamento prévio concedido pelos órgãos ambientais, atestando a sua viabilidade. As hidrelétricas totalizam 2,8 mil MW de geração nova. Do total, só três são de responsabilidade do Ibama - a autorização das demais está no âmbito de autarquias estaduais. A previsão do ministério é de que um novo lote de autorizações seja dado nos próximos dois a três meses. O edital do leilão será publicado em setembro, estimou o ministro - o que indica, na prática, o prazo máximo para obtenção das licenças. (Valor - 13.07.2005)

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2 NC Energia realiza leilão de compra de energia para os submercados Nordeste, Sudeste e Norte

A NC Energia realizará na quinta-feira, 14 de julho, leilão para compra de energia elétrica. A operação será dividida em cinco produtos: o primeiro e o segundo têm montante de 10 MW médios, cada, e poderão ser entregues nos submercados Nordeste, Sudeste ou Norte, a critério do vendedor. Para o primeiro produto, o período de fornecimento vai de 1° de julho de 2005 a 31 de dezembro de 2006, e de 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2006 para o segundo. O terceiro produto tem montante de 10 MW médios, com período de fornecimento entre 1° de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2007, e será entregue no submercado Nordeste. O quarto produto (5 MW médios), será fornecido no período de 1° de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2008, para o submercado Nordeste. As características do quinto produto serão definidas em até 30 minutos antes do início do leilão. Os interessados podem entregar os documentos para habilitação até às 9 horas do dia 14 de julho. O resultado será divulgado logo após o término do processo. Os contratos deverão ser assinados até o dia 21 de julho. (Canal Energia - 12.07.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Rondeau descarta desabastecimento de energia até 2010

O novo ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, descartou ontem qualquer possibilidade de desabastecimento de energia até 2010. "O mercado pode ficar tranqüilo, porque a situação está absolutamente sob controle", assegurou, ao ser questionado sobre uma crise de energia. "Não há motivo de preocupação de desabastecimento até 2010. Minha posição é de absoluta tranqüilidade". Para assegurar o fornecimento, o ministério vai realizar neste ano dois leilões de energia velha (de usinas que já estão em funcionamento) e o primeiro leilão de energia nova, para atender o mercado em 2008, 2009 e 2010. Ele não revelou a quantidade de energia a ser ofertada, mas garantiu que, até setembro, as licenças ambientais dessas usinas estarão liberadas. (O Estado de São Paulo - 13.07.2005)

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2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste registram capacidade de 81,1%

O submercado Sudeste/Centro-Oeste registra 81,1% de volume armazenado em seus reservatórios. As hidrelétricas Emborcação e Furnas operam com 86% e 97% de capacidade, respectivamente. (NUCA-IE-UFRJ - 13.07.2005)

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3 Nível dos reservatórios do Sul está em 90,7%

O submercado Sul opera com capacidade de 90,7% em seus reservatórios. A hidrelétrica G. B. Munhoz registra 90,2% de volume armazenado. (NUCA-IE-UFRJ - 13.07.2005)

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4 Nordeste opera com capacidade de 89% em seus reservatórios

O índice de armazenamento do submercado Nordeste está em 89%. A hidrelétrica de Sobradinho apresenta 88,4% de capacidade. (NUCA-IE-UFRJ - 13.07.2005)

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5 Reservatórios do Norte operam com capacidade de 90,9%

O nível dos reservatórios do submercado Norte está em 90,9%. A hidrelétrica de Tucuruí opera com capacidade de 94,1%. (NUCA-IE-UFRJ - 13.07.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Rondeau: regulamentação para o setor de gás natural chega ao Congresso em 90 dias

O recém-empossado ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, confirmou que em 90 dias uma regulamentação para o setor de gás natural será encaminhada ao Congresso e que o Campo de Mexilhão, na Bacia de Santos, começará a operar a partir do segundo semestre de 2008. Rondeau disse ainda que está mantido o cronograma de implantação do Gasoduto do Nordeste, que deve entrar em operação em 2007. (O Estado de São Paulo e Gazeta Mercantil - 13.07.2005)

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2 Rondeau: questão de Angra 3 é conduzida no âmbito do CNPE

Sobre a política de energia nuclear, sobre a retomada ou não das obras da usina de Angra 3, Rondeau disse que a questão é conduzida no âmbito do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), envolvendo vários ministérios. Minas e Energia e do Ambiente já apresentaram votos contra a retomada das obras de Angra, defendida pelo ministro demissionário de Ciência e Tecnologia, Eduardo C ampos (PSB). Faltam ainda os votos da Casa Civil, dos ministérios da Fazenda e do Planejamento e dos representantes dos secretários estaduais e das universidades. Ainda não está marcada a data da próxima reunião do CNPE. (O Estado de São Paulo - 13.07.2005)

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3 Gas Natural SPS amplia atuação

A Gas Natural São Paulo Sul, subsidiária da espanhola Gas Natural, iniciará em setembro a operação de um novo gasoduto. Desta vez, a distribuidora, que atende o sul do estado paulista, passará a fornecer o energético para a região de Porto Feliz, Boituva e Laranjal Paulista. Até o final de 2007, o ramal será estendido a Botucatu, totalizando 212 km de extensão. Em todo projeto, os investimentos passarão dos R$ 108 milhões. A estação de controle de pressão (ECP) de 75 mil m³/h de capacidade foi instalada na cidade de Porto Feliz - ao lado do citygate (estação de entrega e medição) da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) - e agora espera o comissionamento. Os primeiros 50 km do novo ramal, que ligará Porto Feliz a Boituva, estão em fase final de construção e a partir de outubro fornecerão o gás a indústrias e postos de combustível. Hoje a empresa possui quatro contratos, com duas unidades industriais e dois revendedores de gás natural veicular (GNV) da região. Outras 19 negociações estão em andamento. Entre novembro e dezembro, outros 52 quilômetros que passarão por Cerquilho, Tietê e Laranjal Paulista, devem começar a operar. Em 2007, a empresa planeja começar a construir o segundo trecho do gasoduto, de 110 quilômetros, ligando Laranjal a Botucatu. (Gazeta Mercantil - 13.07.2005)

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4 Gas Natural SPS: novo ramal dá maior garantia de fornecimento

Para o gerente técnico da Gas Natural São Paulo Sul, Marcelo Napolitano, além de levar gás natural a uma nova região da área de concessão da companhia (Porto Feliz, Boituva e Laranjal Paulista), o novo ramal é importante porque dá maior garantia de fornecimento aos clientes atendidos por outro gasoduto da distribuidora. "Por meio da linha de reforço Sorocaba Norte reforçaremos o abastecimento na nossa principal região consumidora, da linha e Itu-Sorocaba-Araçaiguama", afirmou. Segundo Napolitano, a nova estação de controle de pressão e o ramal Sorocaba Norte funcionarão como um ramal adicional e alternativo para o transporte do combustível em eventuais reparos do sistema de distribuição em outros trechos. "Caso seja necessário, a linha também será utilizada para complementar o fornecimento na região de Itu e Sorocaba", completou. A estação de controle de pressão e o novo ramal já estavam previstos no planejamento da companhia, aprovado pela Comissão de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (CSPE), agência reguladora e de fiscalização estadual. (Gazeta Mercantil - 13.07.2005)

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5 Gas Natural SPS: nova estação de compressão será construída até 2010

De acordo com o plano de metas, a Gas Natural SPS deve construir uma nova estação de compressão até 2010. Napolitano afirmou que distribuidora ainda está avaliando qual projeto será implementado, mas adiantou que a estação, de R$ 1 milhão, será construída em Itapetininga e terá capacidade para 40 mil m³/h. "Ainda vamos definir se será um projeto menor, de 19 quilômetros, a custo de R$ 7 milhões, ou um gasoduto mais extenso, de 54 quilômetros, que consumirá R$ 19,8 milhões", explicou. (Gazeta Mercantil - 13.07.2005)

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6 Aneel prorroga prazo para Furnas concluir ampliação da térmica Santa Cruz

A Aneel prorrogou para o dia 30 de junho de 2006 o prazo para Furnas concluir a ampliação da termelétrica Santa Cruz e iniciar a operação comercial das unidades geradoras 1 e 2 da usina. O empreendimento fica localizado no município do Rio de Janeiro. (Canal Energia - 12.07.2005)

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Grandes Consumidores

1 Vale quer manter participação e fazer investimento na Usiminas

A Cia. Vale do Rio Doce contrariando decisão anterior, manifestou interesse de permanecer com sua participação acionária na Usiminas. E foi além: está disposta a colocar mais dinheiro na siderúrgica mineira. A condição para que esse propósito seja concretizado, segundo afirmou o presidente da mineradora, Roger Agnelli, é a siderúrgica decidir pela construção do quarto alto-forno da usina de Ipatinga (MG), ampliando sua produção de aço bruto em até 2 milhões de toneladas ao ano. "Estamos conversando com todos os acionistas da Usiminas para que venham a investir mais", afirmou Agnelli, que acrescentou: "Se a Usiminas investir, estamos dispostos a ficar na empresa e também a pôr mais dinheiro na Usiminas para que ela faça um novo alto-forno, cresça e ganhe escala". A Vale tem participação de 23% no capital votante da Usiminas, sendo o maior acionistas individual da siderúrgica, mas não participa do bloco de controle, já tendo decidido, por essa razão, vender essa fatia. (Valor - 13.07.2005)

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2 Agnelli: Vale está empenhada na ampliação da siderurgia brasileira

Após comemorar a conquista do grau de investimento ("investment grade") concedido na sexta-feira pela classificadora de risco Moody's à Vale, seu presidente, Roger Agnelli, procurou mostrar que a mineradora está empenhada na ampliação da siderurgia brasileira, mas que tem recebido pouco retorno desse esforço. "A pior coisa que tem é ficar parado. Acho que a siderurgia corre o risco de perder o pé dos investimentos", afirmou. De acordo com ele, até agora só a Siderúrgica de Tubarão (CST) respondeu positivamente aos esforços que a Vale e o BNDES vêm fazendo para estimular a ampliação do setor de aço. "A gente conversou com todos os nossos clientes brasileiros e o único que tomou a decisão de investir foi a CST", disse. Na época a Vale estava no bloco de controle da empresa e teve peso importante na decisão dessa expansão. No fim de 2004, concluiu a venda de suas ações para o grupo Arcelor e saiu. (Valor - 13.07.2005)

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Economia Brasileira

1 Mercado aposta em queda dos juros só a partir de agosto

A maioria dos analistas financeiros aposta na queda da taxa Selic somente a partir de agosto, apesar da redução nas expectativas de inflação para este ano e da deflação registrada por alguns indicadores de preços, inclusive pelo IPCA. Para julho, há um consenso de que o Copom irá manter o juro da economia em 19,75%. O Comitê se reúne nos dias 19 e 20 deste mês. Na avaliação de Gustavo Alcântara, da Mercatto Gestões, o juro deve começar a cair somente em agosto. Ele afirma, porém, que "o mercado vai criar uma pequena expectativa de queda" para este mês, em razão dos últimos indicadores de preços. O IPCA, que serve de parâmetros para as metas de inflação do governo, registrou deflação de 0,02% em junho, maior queda de preços apontada pelo índice em dois anos. O IGP-M, da FGV, registrou deflação de 0,44% no mês passado e, na primeira prévia de julho, apresentou queda média de 0,09% nos preços. (Folha Online - 13.07.2005)

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2 BIRD: Brasil é a 14a economia do mundo

O Brasil subiu uma posição no ranking das maiores economias do mundo, de acordo com dados atualizados do Banco Mundial, passando para o 14º lugar. O ranking é feito a partir do valor do PIB de 2004 de cada país, em dólares. Segundo os dados do Banco Mundial, o PIB brasileiro foi de US$ 605 bilhões no ano passado. O Brasil e a Rússia passaram a Holanda, que caiu do 14º para o 16º lugar no ranking, com um PIB de US$ 577 bilhões. A Rússia subiu do 16º para o 15º lugar, com PIB de US$ 582 bilhões. Entre os países latino-americanos, o único com economia maior que a do Brasil é o México, com um PIB de US$ 676 bilhões. O México, porém, perdeu duas posições, de 2003 para 2004, ficando no último ranking em 12º lugar. O terceiro colocado no continente é a Argentina, que vem bem longe, em 35º lugar, com PIB de US$ 151 bilhões. O próximo país da América Latina é a Venezuela, no 38º lugar (PIB de US$ 109 bilhões). (Jornal do Commercio - 13.07.2005)

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3 FGV: Indústria desacelera ritmo no segundo trimestre

A indústria aprofundou os sinais de desaceleração em seu ritmo de atividade no segundo trimestre , segundo o relatório da 156ª Sondagem da Indústria de Transformação do IBRE/FGV. Os dados divulgados hoje, parciais, referem-se a pesquisa realizada no período entre 28 de junho e 11 de julho com 462 empresas do setor. De acordo com os dados do levantamento, a parcela de empresários que avaliam a situação atual dos negócios como boa é de 16% do total, enquanto a proporção dos que a consideram fraca é de 33%. A diferença entre as duas posições, de 17 pontos percentuais, é a maior desde os 36 pontos verificados em julho de 2003. Dentre os entrevistados, 8% consideram forte a demanda global (interna e externa) e outros 29% avaliaram como fraca. Novamente, a diferença - de 21 pontos - é a maior desde julho de 2003 (33 pontos). (Valor - 13.07.2005)

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4 IBGE: Vendas no comércio crescem pelo 18º mês seguido

As vendas no comércio varejista aumentaram 2,67% em maio na comparação com igual mês do ano passado, a menor taxa desde fevereiro. Na comparação com abril, o crescimento foi de 0,40%, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE. Essa é a 18ª taxa positiva na comparação com igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, as vendas crescem 4,51% e 7,52% nos últimos 12 meses. Apesar do desempenho ainda positivo, o IBGE identifica tendência de perda de fôlego das vendas na análise de longo prazo. Nos últimos meses, a taxa de crescimento passou de 7,72% em março para 3,42% em abril e em maio, para 2,67%. (Folha Online - 13.07.2005)

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5 Inadimplência fica estável no comércio paulista

A inadimplência do consumidor da Região Metropolitana de São Paulo caiu em julho para 49%, contra o recorde de 52% em junho. Em julho de 2004, era de 48%. Segundo nota da Fecomercio, a queda da inadimplência deve-se, em parte, ao recebimento das férias e ao início da liberação da primeira parcela do 13º salário. A expectativa para os próximos meses não é positiva. "Há o risco de o índice voltar a aumentar porque, provavelmente, o endividamento está concentrado entre aqueles com menor capacidade de pagamento", diz o documento. O federação diz que a fraca recuperação do emprego e da renda neste ano pode ter forçado os consumidores a assumirem dívidas além do poder de compra. (O Estado de São Paulo - 13.07.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar à vista inverteu a tendência de baixa com que vinha operando desde a abertura e passou a registrar leve valorização. Às 12h13m, a moeda americana subia 0,17%, cotada a R$ 2,344 na compra e R$ 2,346 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com avanço de 0,04%, a R$ 2,34 para compra e R$ 2,3420 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 13.07.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Diego Garbayo e Diogo Bravo

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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